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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos Mensais: dezembro 2016

Aprender ao contrário é mais eficiente

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

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Aprender ao contrário, Benjamin Bloom, classe invertida, dúvidas, ensino tradicional, Eric Mazur, Flip your Classroom, Flipped Classroom, inovação educativa, instituto Woodland Park, Jon Bergmann, metodologia, pesquisar, professor de matemática e ciências dos Estados Unidos, tempo na aula, trabalhar em projetos

Jon Bergmann, criador da metodologia

Jon Bergmann, criador da metodologia

Aprender ao contrário é mais eficiente

Cresce uso da metodologia em que a teoria é aprendida em casa e projetos são feitos em aula

A sensação de novidade que produz qualquer estímulo tende a desaparecer depois de 10 minutos. Com essa ideia na cabeça, Jon Bergmann (Chicago, 1964), reconhecido em 2002 pela Casa Branca como o melhor professor de matemática e ciências dos Estados Unidos, rompeu com a metodologia de ensino tradicional. Deixou de basear suas aulas no discurso para não entediar os estudantes e começou a usar o chamado Flipped Classroom (em português, classe invertida). Desde 2007, os alunos de química do instituto Woodland Park do Colorado começaram a aprender a teoria em casa, com vídeos curtos feitos pelo próprio Bergmann e dedicar o tempo na aula para resolver dúvidas, pesquisar ou trabalhar em projetos.

A principal vantagem do Flipped Classroom, de acordo com Bergmann, é que termina sendo mais eficaz porque o professor se adapta aos diferentes ritmos de aprendizagem e nenhum estudante é deixado para trás. “Em uma classe tradicional, o professor mostra alguma informação que será muito fácil de processar para alguns e não para outros. Em seguida, eles vão para casa para fazer os deveres e aqueles que têm pais com conhecimento do assunto, sempre acabam ganhando. Este método permite que na sala de aula cada aluno receba o que precisa”, explica Bergmann ao EL PAÍS. A revolução deste método pedagógico é não assumir que todos os alunos vão avançar na mesma velocidade. “É uma aposta na personalização e uma cruzada contra a padronização”, diz Bergmann.

Desde que em 2012 Bergmann e seu colega Aaron Sams, também professor de escolas secundárias, publicaram o best-seller Flip your Classroom (Vire sua sala), a metodologia foi replicada em todo o mundo e, embora não existam dados oficiais, atualmente mais de 20 universidades estão investigando as vantagens de sua aplicação, de acordo com o site Flipped Global Initiative. As conclusões mais fortes de alguns desses estudos afirmam que os alunos são mais ativos em sala de aula, os professores estão mais motivados e, em alguns casos, os alunos conseguem melhores resultados nas provas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/28/economia/1477665688_677056.html

 

Os segredos de dois professores brasileiros eleitos entre os 50 mais inovadores do mundo

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

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amazonas, ciências, educação transformadora, ensino público, espírito santo, fossas, Fundação Varkey, Global Teacher Prize, inovação, prêmio nobel da educação, Projeto Água Limpa, projetos, rio doce, Samarco, saneamento, Valter Menezes, Wemerson Nogueira

Professor Valter Menezes, em Parintins (AM)  Divulgação

Professor Valter Menezes, em Parintins (AM) Divulgação

Os segredos de dois professores brasileiros eleitos entre os 50 mais inovadores do mundo

Valter Menezes e Wemerson Nogueira foram escolhidos para concorrer ao prêmio Nobel da Educação

Um é um veterano da educação, com 22 anos de sala de aula. O outro é novato, apenas cinco anos de experiência. Mas os dois brasileiros selecionados dentre os 50 melhores professores do mundo têm algumas coisas em comum. Ambos dão aula de Ciências e compartilham uma paixão: buscar formas de inovar o ensino público. Valter Menezes, do Amazonas, e Wemerson Nogueira, do Espírito Santo, foram escolhidos entre mais de 20 mil nomeações, para concorrer ao Global Teacher Prize, promovido pela Fundação Varkey e considerado o Nobel da educação. O vencedor leva um prêmio de US$ 1 milhão.

Os professores dividiram com o EL PAÍS o segredo para ser inovador, mesmo frente às adversidades da escola pública. Ouvir e valorizar os alunos, ser um aprendiz, compartilhar informações com outros professores, ser criativo, ampliar a educação para fora dos muros da escola e, principalmente, mostrar aos alunos que a educação pode ser transformadora são alguns dos ensinamentos que eles destacam para mudar a qualidade do ensino brasileiro.

Professor Wemerson Nogueira, com alunos em Boa Vista (ES)  Divulgação

Professor Wemerson Nogueira, com alunos em Boa Vista (ES) Divulgação

“A missão do professor é a mais linda, porque trabalha com gente. As escolas têm que trabalhar suas realidades com projetos inovadores que encontrem uma solução para uma problemática que está em volta da escola. Ao redor da escola temos um laboratório a céu aberto que nossas escolas não estão trabalhando”, diz Valter.

“O professor inovador é aquele que se permite ser um aprendiz juntamente com seu aluno, que compartilhe informações e que tenha preocupação em diversificar os métodos de ensino. E os alunos têm muito o que contribuir nesse quesito. Eles têm acesso às tecnologias, pesquisam mais, e por isso, têm como ser os principais protagonistas para transformar a educação. Pergunte aos alunos como eles querem aprender, vocês vão se surpreender”, diz Wemerson.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/21/economia/1482355806_094100.html

MEC divulga lista de escolas contempladas pelo Programa de Escola em Tempo Integral

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Profissão, Sociedade

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ampliação jornada, desigualdade educacional, direito à educação pública universal, ensino médio, escolas, inclusão social, MEC, MP 746/16, Programa de Escola em Tempo Integral, renda, trabalhador

MEC divulga lista de escolas contempladas pelo Programa de Escola em Tempo Integral

O Ministério da Educação divulgou na sexta-feira (23/12) a relação das unidades selecionadas pelo Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Foram aprovadas 528 instituições nos 26 estados e Distrito Federal.

De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, o programa atenderá 266 mil novas matrículas em tempo integral nesse primeiro edital, que deverá ser implementado entre 2017 e 2020. O Programa é parte da reforma do ensino médio, instituído por meio da Medida Provisória 746. O Congresso referendou a proposta do executivo no dia 7/12.

Em reportagem do Centro de Referências em Educação Integral, três especialistas apontaram suas preocupações em relação à ampliação da jornada contemplada pela reforma.

O Programa repassará a primeira parcela de R$ 230 milhões às secretarias estaduais já no início de 2017. O cálculo do valor repassado é de R$ 2 mil por aluno, anualmente. “O objetivo desta política pública é estabelecer uma iniciativa indutora de educação integral ao jovem, com apoio aos estados, para que convertam unidades regulares para escolas em tempo integral”, explicou o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE).

…O temor é que a jornada estendida seja cursada apenas por alunos que não precisam trabalhar, colocando os que necessitam garantir alguma renda em uma posição de desigualdade educacional em relação a colegas que terão mais tempo de estudo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/mec-divulga-lista-final-das-unidades-aprovadas-no-programa-de-escola-em-tempo-integral/

O golpe e os golpeados

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

O golpe e os golpeados

A barbárie de um país em que as palavras já não dizem

Sheila da Silva desceu o morro do Querosene para comprar três batatas, uma cenoura e pão. Ouviu tiros. Não parou. Apenas seguiu, porque tiros não lhe são estranhos. Sheila da Silva começava a escalar o morro quando os vizinhos a avisaram que uma bala perdida tinha encontrado a cabeça do seu filho e, assim, se tornado uma bala achada. Ela subiu a escadaria correndo, o peito arfando, o ar em falta. Na porta da casa, o corpo do filho coberto por um lençol. Ela ergueu o lençol. Viu o sangue. A mãe mergulhou os dedos e pintou o rosto com o sangue do filho.

A cena ocorreu em 10 de junho, no Rio de Janeiro. Com ela , a pietà negra do Brasil atravessou o esvaziamento das palavras. O rosto onde se misturam lágrimas e sangue, documentado pelo fotógrafo Pablo Jacob, da Agência O Globo, foi estampado nos jornais. Por um efêmero instante, que já começa a passar, a morte de um jovem negro e pobre em uma favela carioca virou notícia. Sua mãe fez dela um ato. Não fosse vida, seria arte.

Sheila ouviu os tiros e seguiu adiante. Ela tinha que seguir adiante torcendo para que as balas fossem para outros filhos, outras mães. E voltou com sua sacola com batata, cenoura e pão. Ela ainda não sabia que a bala desta vez era para ela. Ainda nem havia sangue, mas a imagem já era terrível, porque cotidiana, invisível. A mulher que segue apesar dos tiros e volta com batata, cenoura e pão, furiosamente humana, buscando um espaço de rotina, um fragmento de normalidade, em meio a uma guerra que ela nunca pôde ganhar. E guerras que não se pode ganhar não são guerras, mas massacres. E então ela corre, esbaforida. E desta vez a batata, a cenoura, o pão já não podem lhe salvar.

…Se há um genocídio negro, se há um genocídio indígena, e conhecemos as palavras, e as pronunciamos, e nada acontece, criou-se algo novo no Brasil atual. Algo que não é censura, porque está além da censura. Não é que não se pode dizer as palavras, como no tempo da ditadura, é que as palavras que se diz já não dizem. O silenciamento de hoje, cheio de som e de fúria nas ruas de asfalto e também nas ruas de bytes, é abarrotado de palavras que nada dizem. Este é o golpe. E a carne golpeada é negra, é indígena. Este é o golpe fundador do Brasil que se repete. E se repete. E se repete. Mas sempre com um pouco mais de horror, porque o mundo muda, o pensamento avança, mas o golpe segue se repetindo. A ponto de hoje calar mesmo as palavras pronunciadas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/20/opinion/1466431465_758346.html

Desculpe, Luis! Nós não aprendemos nada com 2016

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, História, Preconceito, Sociedade, Violência

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agressão física, agressores, Alípio Rogério Belo dos Santos, brasil, espancado, estação Pedro II, gênero, Luís, metrô, omissão, preconceito, Rapissa, Ricardo Nascimento Martins, são paulo, seguranças metrô, travestis, vendedor ambulante, violência

original

Desculpe, Luis! Nós não aprendemos nada com 2016

Era noite de Natal. Provavelmente você estava em casa, depois de passar um dia feliz em família. São Paulo estava vazia, poucos perambulavam pelas ruas da metrópole. Na cidade que não para, só tinha o passo apressado o trabalhador que nem no aniversário de Jesus Cristo tem o direito de sossegar e se reunir com os seus. A escolha é sempre uma só: correr atrás do sustento da família e esperar um dia melhor chegar.

Luis Carlos Ruas, de 54 anos era o exemplo deste brasileiro. Trabalhava às 6h manhã e não parava antes das 23h. Era vendedor ambulante no centro da capital paulista. Na noite de Natal, lá estava ele: vendendo salgados e refrigerantes na porta da estação do metrô Dom Pedro II.

Leia mais:
http://www.brasilpost.com.br/edgar-maciel/luiz-assassinato-homossexual_b_13861046.html

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/agressores-que-espancaram-ambulante-no-metro-de-sp-diziam-vamos-matar-diz-travesti.ghtml

Filho de diarista e de vendedor é aprovado na Universidade Yale

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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acesso a educação de qualidade, André Garcia, aquecimento global, baixa renda, diarista, Embu das Artes, escola pública, Estados Unidos, inclusão social, Ismart, oportunidade, pesquisa, Programa Young Yale Global Scholars, Universidade Yale, vendedor de produtos limpeza, violino

 André apresentou pesquisa em Yale sobre aquecimento global. (Foto: Arquivo pessoal)

André apresentou pesquisa em Yale sobre aquecimento global. (Foto: Arquivo pessoal)

Filho de diarista e de vendedor é aprovado na Universidade Yale

André Garcia apresentou pesquisa sobre aquecimento global no exterior. Jovem ainda aguarda resultado de outras universidades.

André Garcia, de 18 anos, de Embu das Artes (SP), foi aprovado na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e ainda aguarda o resultado de outros processos seletivos em instituições no exterior. Filho de diarista e de vendedor de produtos de limpeza, o jovem estudou em escola pública até o nono ano. No ensino médio, conseguiu uma bolsa em um colégio particular – e precisou se esforçar para acompanhar o novo ritmo de aulas.

O menino foi beneficiado pelo Ismart, programa que possibilita a alunos de baixa renda e desempenho de destaque estudarem em colégios particulares. Depois de enfrentar o processo seletivo e ser aprovado para entrar no Colégio Lourenço Castanho, em São Paulo, passou a sonhar em conseguir também uma chance fora do país. “Sempre quis ter educação de excelência. Comecei a pesquisar mais sobre essas oportunidades e fiquei inspirado”, conta.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/filho-de-diarista-e-de-vendedor-e-aprovado-na-universidade-yale.ghtml

A cada 14 dias morre um idioma

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, História, Idiomas, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Tommy George, que morreu em julho, era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália. Mark Kolbe Getty Images

Tommy George, que morreu em julho, era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália. Mark Kolbe Getty Images

A cada 14 dias morre um idioma

Nos últimos 10 anos mais de 100 línguas desapareceram

No mês passado, foi assassinada na floresta do norte do Peru Rosa Andrade, de 67 anos, a última mulher falante de resígaro, uma das 43 línguas indígenas da Amazônia.

Tommy George, o último dos kuku-thaypan de Cape York (Austrália), morreu no dia 29 de julho, com 88 anos. Tommy George era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália. Com ele morreram 42.000 anos de história e conhecimentos transmitidos de forma oral.

Cristina Calderón (nascida em 24 de maio de 1928) é a última falante nativa da língua yagán, da Terra do Fogo. Hoje ela vive em Puerto Williams, um assentamento militar chileno na ilha Navarino.

Yang Huanyi, a última pessoa capaz de ler e escrever em nushu, um sistema de escrita codificada usada durante séculos por mulheres chinesas. Wikimedia

Yang Huanyi, a última pessoa capaz de ler e escrever em nushu, um sistema de escrita codificada usada durante séculos por mulheres chinesas. Wikimedia

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/26/cultura/1482746256_157587.html

Caverna na Espanha perde oxigênio e se torna letal

26 segunda-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Alhama de Murcia, Cañon del Río Lobos, Casarejos, caverna, CO2, desmaio, espanha, espeleólogos, falta de ar, geólogos, Gruta do Vapor, intoxicação, letal, oxigênio, perda de coordenação muscular, respiração acelerada, Sismosima, Soria, sufocamento, taquicardia, terremotos

O geólogo Raúl Pérez pendurado em uma passagem superior da gruta CJ-3. Antonio Marcos

O geólogo Raúl Pérez pendurado em uma passagem superior da gruta CJ-3. Antonio Marcos

Caverna na Espanha perde oxigênio e se torna letal

Expedição penetra em gruta para pesquisar por que ela virou um local onde não se consegue respirar

“O que eu mais quero é respirar”, pede o geólogo Raúl Pérez. Seus olhos parecem como o das lebres quando recebem a luz dos faróis de um carro. E a boca aberta como a de um peixe em águas turvas. O pesquisador acaba de aparecer pela estreita abertura da gruta CJ-3, um buraco asfixiante de 50 metros de profundidade escondido em um pinheiral do Cañon del Río Lobos, perto de Casarejos (Soria, Espanha). Da cavidade ainda saem os assobios de emergência dos medidores de oxigênio de seus colegas de expedição que continuam ali dentro: dois bombeiros de Madri especialistas em espeleologia radical, Antonio Marcos e Jesús Carballo.

Pérez, que é do Instituto Geológico e Mineiro da Espanha (IGME), lembra que em 2014 eles receberam por fax um pedido de ajuda dos gestores do Parque Natural do Cañon del Río. Sem que se conhecesse a causa, a CJ-3 —uma velha conhecida dos espeleólogos espanhóis por causa de suas formações impressionantes— estava ficando sem oxigênio. O IGME recebeu informações de que uma menina havia desmaiado dentro da gruta, tendo de ser resgatada por uma equipe de bombeiros espeleólogos que estava n área, onde há inúmeras cavernas. Outros visitantes também já tinham sido vítimas de sufocamento e de falta súbita de ar. Havia ali um assassino invisível.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/21/ciencia/1482336119_894383.html

A ciência tem uma nova teoria para explicar a beleza do Stradivarius

26 segunda-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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aditivos, código harmônico, connoisseurs, Hwan-Ching Tai, instrumento, luthiers, madeira do acero, música, química, som nítido, Stradivarius, Taiwan, timbres, violino

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A ciência tem uma nova teoria para explicar a beleza do Stradivarius

Cientistas de Taiwan atribuem o som nítido do violino a seus aditivos: reputação estética do instrumento é atribuída à química

As pessoas costumam associar a ciência com o futuro, mas a verdadeira paixão de muitos cientistas é reconstruir o passado: as três graças de Rubens tinham câncer de mama, como consequência (provável) de seu excesso de peso (evidente); El Greco era míope, daí seus retratos longilíneos; Kant desenvolveu um tumor no lóbulo temporal que dissociou suas emoções da razão, o que explica sua Crítica da Razão Pura, se é que haja algo que possa explicar isso. Mas o sonho de todo pesquisador sempre foi esclarecer o som estruturado e cristalino de um Stradivarius. Aí, sim, está o megaprêmio da loteria. Que ambição maior haveria para um cientista do que entender a beleza, dissipar a névoa, explicar o inexplicável?

A última teoria sobre o violino mais famoso da história se deve a Hwan-Ching Tai e seus colegas da Universidade Nacional de Taiwan, em Taipé, e acaba de ser exposta na PNAS. Os Stradivarius eram feitos de madeira do acero, como é bem conhecido no meio dos luthiers, mas as imitações posteriores feitas da mesma madeira não conseguiram, na avaliação da maioria dos connoisseurs, se aproximar dos sutis timbres de sua sonoridade, decifrar seu código harmônico inapreensível, ressuscitá-lo dentre os instrumentos mortos. Os cientistas de Taiwan compararam a madeira dos originais e as cópias e concluíram que a grande diferença não está no acero original, mas nos adulterantes químicos que os artesãos da época lhe acrescentavam.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/24/ciencia/1482586665_649461.html

Mulher morre na Argentina após ser estuprada e empalada

22 quinta-feira dez 2016

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agressão sexual, Argentina, assassinato, ataque sexual, feminicídio, Irma Ferreyra da Rocha, machismo, machista, manifestação, Misiones, mulher, mutilação, Ni una menos, ramo, repúdio, tortura, violência contra a mulher, violência de gênero

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Violência de gênero

Mulher morre na Argentina após ser estuprada e empalada

Feminicídio causa comoção na província de Misiones, no nordeste do país

A argentina Irma Ferreyra da Rocha não conseguiu resistir ao ataque sexual que sofreu na madrugada do último sábado na província de Misiones (nordeste da Argentina). Um morador da localidade de Villa Bonita alertou a polícia depois de encontrar a mulher moribunda, pedindo ajuda, em uma estrada vicinal. “Tinha as calças baixadas na altura dos joelhos e um ramo enfiado em uns trinta centímetros por via anal”, afirmou, por telefone, um porta-voz da polícia. “O sangramento que sofreu ali foi determinante para a sua morte”, acrescentou. Ferreyra da Rocha agonizava ao ser transportada emergencialmente para um hospital. Submetida a três cirurgias, não pôde ser salva, morrendo na tarde do domingo em decorrência de uma parada cárdio-respiratória.

Seu feminicídio causou comoção, mais uma vez, na Argentina, onde uma mulher é assassinada a cada 30 horas por violência machista. Nesta segunda-feira, a polícia prendeu A. E., de 27 anos, como suposto autor do crime. Segundo a investigação, o suspeito, apelidado de El Porteño, chegou há alguns meses de Buenos Aires e mantinha relacionamento com a vítima, de 47 anos, mãe de sete filhos. A polícia investiga se Ferreyra da Rocha deixou junto a festa onde foi vista pela última vez junto com ele, que a teria levado até o túnel onde ocorreu a agressão sexual.

Diante da pergunta várias vezes repetida se há mais feminicídios ou se eles agora têm visibilidade maior, repete-se aqui uma cena de um corpo torturado e mutilado: há crueldade. Não basta estuprar, não basta matar. É castigar, ir mais longe, aplicar às vítimas o terror do agressor com uma violência que não se destina apenas a matar, mas também a aterrorizar. Chama a atenção um ‘método’ da inquisição, uma prática colonial aplicada sobre o corpo das mulheres? O que fazemos diante da reiteração de um modo de matar?”, perguntam as integrantes do grupo, formado em sua maioria por jornalistas e escritoras.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/20/internacional/1482247577_020565.html

‘Arpocalipse’ na China: poluição coloca meio bilhão de pessoas em alerta vermelho

22 quinta-feira dez 2016

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‘Arpocalipse’ na China: poluição coloca meio bilhão de pessoas em alerta vermelho

Quase meio bilhão de pessoas estão vivendo sob uma densa poluição no norte da China desde o final de semana passada, o que levou autoridades a colocarem 21 cidades e a capital, Pequim, em alerta vermelho.

Com um nível de partículas no ar seis vezes acima do limite estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo chinês pediu que as pessoas não usem seus carros e permaneçam em casa. Muitas escolas estão fechadas, e, com uma visibilidade de cerca de 50 metros, centenas de voos foram cancelados.

A construção e manutenção de estradas foi suspensa, e veículos mais antigos e poluentes foram vetados temporariamente. Também foi pedido que indústrias com forte impacto ambiental, como o setor de aço, reduzam ou interrompam suas atividades.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38393259

Pesquisa indica que El Niño contribuiu para epidemia de zika na América do Sul

22 quinta-feira dez 2016

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 Cienstistas descobriram relação entre El Niño e epidemia de zika na América do Sul

Cienstistas descobriram relação entre El Niño e epidemia de zika na América do Sul

Pesquisa indica que El Niño contribuiu para epidemia de zika na América do Sul

A grande epidemia de zika que se espalhou pelo Brasil – principalmente na região Nordeste – no início deste ano pode ter sido impulsionada por um fenômeno climático que é velho conhecido do continente americano: o El Niño.

Trata-se do aquecimento das águas do Oceano Pacífico, o que gera um enorme impacto no clima ao redor do mundo. O fenômeno tende a aumentar a temperatura global, liberando calor do mar para a atmosfera.

Pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, descobriram uma aparente relação entre o El Niño registrado entre 2015 e 2016 – um dos mais fortes dos últimos anos – e a grande epidemia de zika que se espalhou pela América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia neste ano.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-38349031

Teoria gravitacional que questiona Einstein supera o primeiro teste experimental

22 quinta-feira dez 2016

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albert einstein, astrofísicos, conceitos de espaço e tempo, curvatura da luz pela gravidade, dinâmica newtoniana modificada, energia escura, Erik Verlinde, galáxias, Isaac Newton, Juan Maldacena, matéria escura, matéria visível, teórico das cordas, Teoria gravitacional, Teoria Quântica de Campos, universo

Duas pessoas observam a Via Láctea no monte Paranal (Chile). ESO

Duas pessoas observam a Via Láctea no monte Paranal (Chile). ESO

Teoria gravitacional que questiona Einstein supera o primeiro teste experimental

Vários especialistas colocam em dúvida a proposta do físico holandês Erik Verlinde

O holandês Erik Verlinde acaba de provocar um pequeno terremoto ao declarar que a matéria escura não existe e questionar Einstein e sua Teoria da Relatividade. A proposta desse físico teórico, da Universidade de Amsterdã, despertou suspeitas entre vários colegas seus, ao passo que outros admitem que sua ideia é interessante.

A imensa maioria dos especialistas considera que a relatividade einsteiniana e as leis formuladas por Isaac Newton há mais de três séculos contribuem para uma melhor explicação do universo, e quase todas as observações e experiências feitas até hoje, incluindo as ondas gravitacionais descobertas neste ano, lhes dão razão. Entretanto, essas teorias não servem no mundo do muito pequeno, onde as interações entre as partículas elementares estão governadas pela Teoria Quântica de Campos, incompatível com a relatividade. Também no universo em grande escala – nas galáxias, nos grupos de galáxias e nos aglomerados com dezenas ou centenas de galáxias – a gravidade é muito mais forte do que a exercida pela matéria visível. Para que as equações de Albert Einstein funcionem nesses ambientes, é necessário acrescentar o impulso gravitacional da invisível matéria escura e a força da energia escura, que acelera a expansão do universo. Juntos, esses dois ingredientes desconhecidos representam 95% do universo.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/21/ciencia/1482345722_637965.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Fotógrafo faz registro de tribo isolada em floresta no Acre

22 quinta-feira dez 2016

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acre, aldeia Caxinauá, Índios do Maitá, comunidade isolada, demarcação de terras indígenas, fotógrafo, fotografia, funai, Fundação Nacional do Índio, invasão, respeito, Rircardo Stucket, tribo indígena isolada, tribos

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Fotógrafo faz registro de tribo isolada em floresta no Acre

O céu escureceu e uma forte chuva obrigou o helicóptero que sobrevoava uma floresta no Acre a pousar. O temporal demorou para passar e a tripulação decidiu voltar ao ponto de partida antes de escurecer.

A chuva frustrou a viagem, mas proporcionou um registro raro e histórico de uma tribo indígena isolada, próximo à fronteira com o Peru. “É como achar uma agulha no palheiro. Pura sorte”, definiu o fotógrafo Rircardo Stucket.

A BBC Brasil teve acesso a parte dos registros feitos por Stuckert no último domingo. Ele viajava para a aldeia Caxinauá (também no Acre), onde faria uma sessão de fotos para o livro Índios Brasileiros. A obra vai documentar a rotina de 12 tribos brasileiras e será lançada no dia 19 de abril de 2017 – Dia do Índio.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1843681-fotografo-faz-registro-de-tribo-isolada-em-floresta-no-acre-veja-imagens.shtml?cmpid=compfb

Em São Paulo, CPI da Merenda aprova relatório e isenta políticos

14 quarta-feira dez 2016

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Em São Paulo, CPI da Merenda aprova relatório e isenta políticos

Sem responsabilizar políticos, a base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira, por seis votos a um, relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o pagamento de propina pela Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) em contratos da Secretaria Estadual de Educação destinados à merenda escolar.

A última sessão da CPI da Merenda, como ficou conhecida, foi marcada pela confusão entre estudantes e a Polícia Militar (PM). Sob protesto da oposição, dois jovens ligados a movimentos estudantis foram retirados à força do plenário a pedido do presidente da comissão, deputado Marcos Zerbini (PSDB), que os acusou de ofender os parlamentares ao justificar a medida. O documento aprovado responsabiliza 20 pessoas pelas fraudes na merenda, mas não propõe a investigação de nenhum parlamentar, o que foi motivo de críticas da oposição, liderada pelo deputado Alencar Santana (PT), que apresentou um relatório alternativo e foi o único a votar contra o relatório da base governista.

Leia mais:
http://www.valor.com.br/politica/4804377/em-sao-paulo-cpi-da-merenda-aprova-relatorio-e-isenta-politicos

A partir de d. Paulo mudou tudo, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

14 quarta-feira dez 2016

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A partir de d. Paulo mudou tudo’, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

por Ricardo Galhardo

No primeiro momento, a Igreja Católica e outras organizações religiosas apoiaram o golpe militar de 1964. Alguns religiosos, como o então cardeal de São Paulo d. Agnelo Rossi, chegaram a encobrir torturas e outras atrocidades. Foi só com o passar do tempo, o surgimento de denúncias rotineiras sobre desrespeitos aos direitos humanos e a caracterização cada vez mais clara do regime como uma ditadura, que a Igreja mudou de lado e passou a ser um dos pilares na defesa da democracia. A opinião é do escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, testemunha e personagem desta história.

Espionagem da ditadura: ‘É ingenuidade pensar que tudo acabou’, diz Frei Betto

Durante a conversa com o iG na sala de música do convento dos dominicanos, um oásis de árvores e passarinhos encravado no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, Frei Betto disse que a situação mudou a partir da intervenção direta do papa Paulo VI, que substituiu d. Rossi por d. Paulo Evaristo Arns. “A partir de d. Paulo mudou tudo”, afirmou.

iG – Em vários momentos a Igreja Católica e outras organizações religiosas ajudaram no combate à ditadura militar. Havia uma articulação entre elas?
Frei Betto – Na verdade, quando houve o golpe em 1964 a Igreja Católica, através da CNBB, apoiou agradecendo a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ocorre que setores da Igreja, em especial a JUC (Juventude Universitária Católica) da qual eu era dirigente e a JEC (Juventude Estudantil Católica), que faziam parte da Ação Católica, estavam muito identificados com a esquerda e contra a ditadura. Eles já haviam inclusive dado origem a um dos grupos de esquerda duramente reprimidos, a Ação Popular, da qual Betinho (o sociólogo Herbert Souza, morto em 1997) foi um dos fundadores. Então a repressão, que no início ficou muito confortável com o apoio da CNBB, passou a achar que a Igreja fazia jogo duplo. Porque ela fazia um discurso de apoio aos militares, mas na prática estava contra. Para vocês terem uma ideia, nós da JUC e JEC morávamos juntos no Rio de Janeiro e fomos presos no dia 6 de junho de 1964, isso tudo eu descrevo no livro “Batismo de Sangue”. E porque fomos presos? Havíamos feito algum movimento contra a ditadura? Não. Fomos presos na chamada noite do arrastão da Ação Popular. Para o Cenimar (órgão de inteligência da Marinha), Ação Católica e Ação Popular eram a mesma coisa. Ficamos 15 dias presos. Não houve processo nem nada.

Leia mais:
http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/a-partir-de-d-paulo-mudou-tudo-diz-frei-betto-sobre-apoio-da-igreja-ao-golpe.html

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

14 quarta-feira dez 2016

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Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

Maior líder da Igreja Católica brasileira, Arns enfrentou militares e defendeu a periferia
Um filme sobre sua vida, que foi muito além das crenças religiosas, será lançado em breve

Dom Paulo Evaristo Arns morreu nesta quarta-feira, vítima de uma broncopneumonia. O cardeal foi uma das pessoas mais influentes da Igreja Católica e da sociedade brasileiras, conhecido pela contenda de uma vida inteira em defesa dos direitos humanos no país. Dom Evaristo, aos 95 anos completados em setembro, estava internado no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, desde 28 de novembro, e hoje foi declarado pelos médicos que sofreu uma falência múltipla de órgãos.

Apesar de ter passado os últimos anos vivendo recluso em um convento em Taboão da Serra, sua morte impacta diferentes grupos sociais pelo seu papel decisivo na história da democracia brasileira. Dom Paulo, com 71 anos de sacerdócio, é uma figura que congrega pessoas muito além de crenças religiosas. Foi um dos principais nomes na luta contra a ditadura (1964-1985) e a favor do voto nas Diretas Já. Por conta disso – e por sua atuação incansável na defesa dos pobres – ficou conhecido como o “cardeal da esperança”.

Na mais recente homenagem à sua trajetória política, em seu 95 aniversário, foi descrito por Dom Angélico Sândalo Bernardino como “o rosto da periferia de São Paulo”. “Ele é ecumênico, coração aberto, anunciando a urgência de resistirmos contra toda mentira, contra toda impostura. Naquele tempo, contra a ditadura civil-militar. E essa resistência, a que ele nos convida, é permanente no Brasil atual”, disse o bispo da diocese de Blumenau.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/13/politica/1481637238_864951.html

Analfabetismo no século 21

13 terça-feira dez 2016

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Analfabetismo no século 21

Jovens contam como é viver sem ler nem escrever direito na cidade de São Paulo

“Um cara que não sabe ler é um cego da vida”, resume José Webson da Silva, 22, sobre sua própria condição.

Meio sem jeito, ele fala de sua vida em busca das letras e dos números que faltam no dia a dia. Como tantos conterrâneos, esse pernambucano de Palmares tinha 17 anos quando fez a travessia para o Sudeste para tentar a vida na quinta maior cidade do mundo: São Paulo, a terra das promessas. Mesmo sendo a mais rica do país, é uma metrópole cheia de histórias de gente que não sabe ler nem escrever um bilhete.

Webson já perdeu emprego porque não conseguiu preencher a ficha do processo seletivo, só enviava áudios pelo WhatsApp e chegou a ficar perdido na estação Sé do metrô porque não entendia as placas.

Até quatro meses atrás, quando voltou a estudar, ele só lia quatro palavras: vaca, tatu, macaco e uva –herança ainda da primeira cartilha. Agora, Webson quer sair da estatística que aponta que 17% dos jovens entre 15 e 24 anos são analfabetos ou analfabetos funcionais (que não compreendem textos simples). O número alarmante, colhido pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com o Ibope e divulgado neste ano, faz parte do Índice Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), criado para aferir o grau de alfabetização dos brasileiros.

Leia mais:
http://www.uol/educacao/especiais/escolaridade-zero.htm#video-1

http://tv.uol/15EH2

“PEC do teto dos gastos vai trazer danos graves à educação”

13 terça-feira dez 2016

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Claudia Costin, constituição, desigualdade social, diretora global de Educação do Banco Mundial, gastos públicos, gerações futuras, golpistas, governo ilegítimo, PEC 55, pobreza, políticas públicas, qualidade de ensino, retrocesso

“PEC do teto dos gastos vai trazer danos graves à educação”

Para a diretora global de Educação do Banco Mundial, o congelamento de investimentos no ensino será um “desastre” para as novas gerações e comprometerá a produtividade dos futuros trabalhadores no Brasil.

O Senado vota nesta terça-feira (13/12), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, conhecida como PEC do teto dos gastos públicos. Elaborada como uma tentativa de conter a crise econômica, a proposta fixa um limite para os gastos do governo pelos próximos 20 anos.

No primeiro turno, realizado no final de novembro, os senadores aprovaram a proposta por 61 votos favoráveis e 14 contrários. Se a PEC 55 for aprovada, a partir de 2018 os investimentos mínimos para educação e saúde deixam de crescer proporcionalmente à receita do país e passam a ficar congelados – corrigidos apenas pela inflação do ano anterior.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2016/12/12/pec-do-teto-dos-gastos-vai-trazer-danos-graves-a-educacao.htm?cmpid=fb-uolnot

“Toda uma geração está condenada”, diz relator da ONU sobre a PEC 55

13 terça-feira dez 2016

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constituição, gastos de gestões futuras, golpistas, governo ilegítimo, ONU, PEC 55, Philip Alston, Pobreza Extrema, verbas

“Toda uma geração está condenada”, diz relator da ONU sobre a PEC 55

Relator das Nações Unidas para Pobreza Extrema afirma que nenhum governo poderia restringir os gastos de gestões futuras

O Senado deve concluir nesta terça-feira 13 a votação da Proposta de Emenda à Constituição 55, que prevê o congelamento dos investimentos do governo em áreas como saúde, educação e assistência social por 20 anos. Para ser aprovada, a PEC precisa dos votos de pelo menos 49 senadores. Se passar, o crescimento das despesas estará restrito à variação da inflação.

A velocidade com que a proposta tramitou no Congresso impressionou o australiano Philip Alston, relator especial da Organização das Nações Unidas para a Pobreza Extrema e os Direitos Humanos. Na sexta-feira 9, ele emitiu um comunicado no qual afirma que a aprovação da PEC 55 é um “erro histórico” que provocará “retrocesso social”.

O governo vai gastar com políticas sociais muito menos do que gasta hoje. Isso significa que toda uma futura geração está condenada, o que é inaceitável

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/politica/toda-uma-geracao-esta-condenada-diz-relator-da-onu-sobre-a-pec-55?utm_content=bufferc9bf8&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Educação brasileira tem jeito. Basta priorizá-la como política de Estado

13 terça-feira dez 2016

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Educação brasileira tem jeito. Basta priorizá-la como política de Estado

Avaliação internacional da OCDE mostra que até a elite dos alunos do Brasil amargaria a lanterna no Vietnã, mas é possível virar o jogo

A assistente social Viviane d’Almeida formou seus quatro filhos na escola pública. Marília, 23, é estudante da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp). Bia, 19, faz cursinho para entrar em biomedicina. Beto, 17, cursa técnico em ecologia, e Malu, 15, está no primeiro ano técnico em nutrição. Viviane é o que se pode chamar de entusiasta do ensino público. “Aqui em casa, todos estudam em escola pública do começo ao fim”, afirma. Mas sua família é exceção. Por isso ela não se surpreende quando são divulgados estudos que mostram que a qualidade do ensino no país vai mal. “Sinto que, com o passar dos anos, os professores estão mais desgastados, a estrutura das escolas se deteriorou e isto afetou a qualidade do ensino.”

Esta percepção desanimadora não é privilégio da escola pública. Mesmo os 10% dos mais privilegiados do Brasil, aqueles que estudam em escola particular, têm uma educação semelhante aos 10% mais pobres no Vietnã, um país que vem tendo destaque em qualidade de educação, mas que tem menos recursos que o Brasil. Este dado faz parte da avaliação divulgada esta semana pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes 2015 (PISA, em inglês), realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A enfermeira Paula Martins, que tem dois filhos – Bianca, 14, e Guilherme, 10 –, em escola particular, admite que a conclusão sobre a da baixa qualidade do ensino privado também não a surpreendeu. “Pensar em problemas da educação é pensar em educação pública. Minha filha vai bem na escola, neste ano, só tirou A. Mas meu marido e eu sempre nos perguntamos se ela foi bem porque estudou muito ou se é porque a escola não foi desafiadora o suficiente.”

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/09/economia/1481295605_922710.html

“A indústria do açúcar fez campanha dizendo que a gordura é ruim quando, na verdade, o açúcar é pior”

10 sábado dez 2016

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“A indústria do açúcar fez campanha dizendo que a gordura é ruim quando, na verdade, o açúcar é pior”

A pesquisadora Dana Small procura entender como podemos nos adaptar a um ambiente que está nos deixando obesos

Durante milhões de anos, os humanos e seus ancestrais evoluíram em um ambiente no qual a escassez era a norma. No Pleistoceno, qualquer homínideo que não comesse quando tivesse a oportunidade seria visto como doente. No entanto, o desenvolvimento do cérebro e o surgimento da tecnologia acabaram criando um novo ambiente em que muitos dos impulsos que nos ajudaram a sobreviver se transformaram em uma ameaça.

Dana Small (1971, Columbia Britânica, Canadá), subdiretora de pesquisa do Laboratório John B. Pierce da Universidade de Yale, procura entender como o ambiente moderno, da alimentação à poluição, favorece a obesidade. Na semana passada, participou do BrainyTongue, um encontro entre cientistas e chefs para falar de diversos aspectos da alimentação realizado no Basque Culinary Center em San Sebastián, Espanha. Na reunião, organizada pelo restaurante Mugaritz e pelo Centro de Regulamentação Genômica de Barcelona, falou de como será difícil sair da armadilha em que nosso sucesso como espécie nos colocou.

Pergunta. Somos educados a preferir determinados tipos de comida ou é algo que faz parte de nossa biologia?

Resposta. Ambas as coisas. O sentido do paladar nos permite perceber o doce, o salgado, o amargo, o ácido e o umami. Essas percepções estão ligadas muito estreitamente a um propósito biológico particular que é adaptativo. O doce indica que há uma fonte de energia em um alimento. Precisamos de energia para sobreviver e não queremos que seja necessário aprender a relação entre o doce e a energia porque, se você tiver que aprender isso, é provável que acabe não ingerindo energia suficiente.
Nascemos, e isto acontece com muitas espécies, com uma preferência inata pelo doce. Isso faz sentido porque um animal na natureza precisa comer o máximo de energia que puder. O amargo, pelo contrário, precisa parecer desagradável desde que você é um bebê. E é melhor que não precise aprender pela experiência, porque o amargo pode indicar a presença de um veneno. Se tiver de aprender assim, pode morrer. O paladar está especificamente ligado a um propósito biológico e tem um sentido adaptativo.
O sabor é completamente diferente. Acredito que é fruto de uma evolução mais recente. O sabor aparece a partir de várias sensações, paladar, olfato, tato… que são percebidas em lugares diferentes e unidas pela primeira vez no cérebro. Nesse ponto, quando você identifica o sabor, já está no córtex cerebral, que é uma parte mais evoluída do cérebro. Por exemplo, uma mosca não tem córtex, assim é provável que não tenha uma experiência integrada do sabor.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/03/ciencia/1478190576_159601.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

O lugar da Educação no Brasil, entrevista com Renato Janine Ribeiro

10 sábado dez 2016

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Parte 1

Parte 2

Professor-titular de filosofia e ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro fala sobre o impacto da formação escolar na vida dos indivíduos, a carreira de professor, o lugar da educação entre as políticas públicas, as limitações orçamentárias para o setor, entre outros assuntos. Clique aqui e veja a segunda parte da entrevista.

É difícil fazer com que os “bem intencionados” entendam o racismo

10 sábado dez 2016

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É difícil fazer com que os “bem intencionados” entendam o racismo

por Ana Maria Gonçalves

Há no início do livro “The Erotic Life of Racism”, de Sharon Patricia Holland, uma história que sempre me vem à cabeça quando ouço a expressão “gente de bem” e suas variáveis, como cidadão, homens, mulheres ou pessoas de bem. Holland conta que, alguns dias depois da morte do rapper Tupac Shakur, em 1996, ela parou o carro no estacionamento de um mercado, em Palo Alto, Califórnia. Estava acompanhada da filha de uma amiga, Danielle, uma adolescente de quinze anos, ouvindo algumas canções do rapper que tocavam no rádio, quando uma senhora se aproximou de sua janela e pediu que ela tirasse o carro dali para que pudesse descarregar as compras que tinha acabado de fazer.

Não havia, de acordo com Holland, nenhuma hesitação na voz da mulher, apenas a certeza de que seu pedido seria atendido. Olhando o posicionamento dos carros, Holland percebeu que a senhora poderia muito bem descarregar as compras pelo outro lado, onde não havia qualquer impedimento, apenas uma vaga vazia. Respondeu então que esperaria dentro do carro, sem abrir as portas para não atrapalhá-la, mesmo porque a conversa entre ela e Danielle estava interessante, com a garota falando do impacto da morte do rapper sobre os amigos da escola.

Quando a senhora terminou de guardar as compras, as duas desceram e, ao passarem por ela, ouviram, com o mais indignado dos tons, o comentário “E pensar que marchei por vocês!”. A senhora se referia às marchas que aconteceram durante a luta pelos direitos civis, e Holland, bastante estupefata a princípio, resolveu que deveria fazer algo, para que se calar em situações como aquela nunca se apresentasse como opção para a garota ao seu lado. “Você não marchou por mim; marchou por você mesma”, respondeu, “e se não entende isso não há nada que eu possa fazer.”

Leia mais:
https://theintercept.com/2016/12/02/e-dificil-fazer-com-que-os-bem-intencionados-entendam-o-racismo/

Estudantes federais têm desempenho coreano em ciências, mas MEC ignora

10 sábado dez 2016

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Estudantes federais têm desempenho coreano em ciências, mas MEC ignora

Alguém está precisando de aulas de matemática – e não estamos falando dos alunos da rede de ensino federal. Depois de “equivocadamente” deixar os institutos federais de fora da divulgação de resultados do Enem, agora, o Ministério da Educação minimiza o bom desempenho das escolas públicas federais em outra avaliação: o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que o Brasil ficou em 63º lugar entre 72 países.

O exame avalia jovens de 15 anos, independentemente do ano escolar em que se encontrem, e compara a qualidade de ensino em diferentes países em três áreas: Ciência, Leitura e Matemática. A nota reúne os resultados de escolas públicas e particulares. Assim como em outros anos, o Brasil ficou abaixo da média internacional. Em meio ao lamentável resultado, no entanto, escolas federais obtiveram ótimos índices.

Se a rede federal de ensino fosse um país, em ciências — a matéria escolhida como foco da análise desta edição — o “país das federais” ficaria em 11º lugar no ranking internacional, um ponto acima da tida como exemplar Coreia do Sul, que teve uma média de 516 pontos. Apesar disso, o ministro Mendonça Filho (Educação) só conseguiu discursar sobre o “fracasso retumbante” da educação brasileira, passando ao largo — pela segunda vez — dos bons índices apresentados pelas federais.

O mesmo não se pode falar da rede particular de ensino, que ficou abaixo da média da OCDE. Escolas particulares obtiveram 487 pontos em Ciências, enquanto a média da OCDE, índice usado como nota de corte da avaliação, foi de 493. Porém, para o INEP, “o desempenho da rede federal supera a média nacional, embora não seja estatisticamente diferente do desempenho médio dos estudantes da rede particular.”

Versões similares dessa mesma frase precisaram ser repetidas três vezes no relatório que o Ministério da Educação fez sobre as redes de ensino. É que, em todas as três matérias avaliadas, a rede federal ficou bem acima da média das particulares e, ou se manteve pareada, ou superou a média dos países desenvolvidos. No ranking, a diferença que o Inep considerou “estatisticamente irrelevante” significaria uma distância de dez posições entre particulares e federais.

…“Combatemos qualquer tipo de análise que culpabiliza ou marginaliza a educação pública. O Pisa serve para que façamos análises em busca de soluções, e não depreciação”, defende Maria Rehder, coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Ela reforça ainda que existem estudantes em realidades muito diferentes para serem comparados: “o fator socioeconômico interfere, por exemplo, na perda do desempenho em casos de alunos que sofrem com a violência no dia a dia, ou os que têm de trabalhar enquanto estudam”.

…Apesar do alto índice de repetência, há uma notícia positiva: dos jovens brasileiros que fizeram a prova, 71% cursam do oitavo ano em diante; um avanço em relação a 2013, quando eram 56%. O relatório aponta a melhora como “uma ampliação notável de escolarização”. Também é elogiado o fato de o Brasil “ter expandido o acesso escolar a novas parcelas da população de jovens sem declínios no desempenho médio dos alunos” como “um desenvolvimento bastante positivo”.

…No Brasil, o Plano Nacional de Educação (PNE) deveria ter sido colocado em prática no meio deste ano, mas seu desenrolar foi cortado pelo impeachment. O documento, que chegou a ser elogiado pela ONU, aponta diretrizes políticas organizadas em um calendário de dez anos para reestruturação da educação brasileira. Entre elas, está a definição do valor de investimento mínimo necessário por aluno como base de cálculo para o orçamento da educação — e não o contrário, como é hoje.

Porém, com a subida do presidente Michel Temer ao poder, estabeleceu-se uma agenda que estrangulou o processo, impedindo a reforma que estava se desenvolvendo por medidas como a PEC do teto de gastos.

Leia mais:
https://theintercept.com/2016/12/08/estudantes-federais-tem-desempenho-coreano-em-ciencias-mas-mec-ignora/

Ri Happy, Estrela e Fundo Baobá lançam coleção de bonecas negras

10 sábado dez 2016

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Ri Happy, Estrela e Fundo Baobá lançam coleção de bonecas negras

Coleção Adunni traz três bonecas negras em projeto que procura educar crianças sobre respeito e diversidade

A marca Estrela, em parceria com as lojas Ri Happy e o Fundo Baobá (Fundo para Equidade Racial), acaba de lançar no Brasil uma coleção exclusiva com três bonecas negras.

A coleção foi batizada de Adunni. A palavra, em nígero-congolês Yorubá, quer dizer “a doçura chegou ao lar”.

Os brinquedos contam com uma boneca de bebê e também dois modelos de mulheres adultas (“fashion doll”), cada um com uma roupa diferente.

Segundo a Estrela, as cores vibrantes das roupas e das embalagens trazem influência de elementos de origem afro-brasileira

As bonecas podem ser encontradas nas lojas Ri Happy espalhadas pelo Brasil. Os valores são R$ 79,99 (boneca Bebê) e R$ 89,99 (Fashion Doll).

Leia mais:
http://exame.abril.com.br/marketing/ri-happy-estrela-baoba-colecao-bonecas-negras/

Os museus mais visitados do mundo

10 sábado dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade

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Os museus mais visitados do mundo

Do Museumquartier, em Viena, ao Guggenheim de Bilbao, as 20 grandes referências da arte

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Museu do Ouro (Bogotá): O Museu do Ouro, em Bogotá, deixa todos seus visitantes surpresos. Os conquistadores espanhóis ouviram pela primeira vez os rumores de El Dorado, uma lendária cidade de ouro perdida que inspirou durante séculos exploradores e caçadores de tesouro em Quito (Equador), onde foram organizadas expedições até a savana de Bogotá. Não é de surpreender, portanto, que a capital colombiana seja um dos poucos lugares no mundo onde é possível sentir o que seria encontrar um tesouro de tais proporções. Embora a cidade perdida nunca tenha sido encontrada, outros tesouros foram achados, e o Museu do Ouro de Bogotá (www.banrepcultural.org) conta atualmente com mais de 55.000 objetos de ouro e outros materiais, originais das culturas pré-hispânicas. Depois de visitá-lo, a vontade de ir à selva em busca de tesouros é irresistível.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/23/album/1479923555_950451.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM#1479923555_950451_1479926380

Ex-desnutrida que chocou o país há 25 anos ainda vive na miséria

10 sábado dez 2016

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Saúde, Sociedade

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alfabetização, desigualdade social, desnutrição, diagnóstico, inclusão social, Iprede, Meirinha, oportunidade, pescador, renda, Rosimere Amorim da Costa

Meirinha se curou da desnutrição, mas hoje ainda vive na miséria no Ceará

Meirinha se curou da desnutrição, mas hoje ainda vive na miséria no Ceará

Ex-desnutrida que chocou o país há 25 anos ainda vive na miséria

RESUMO A figura esquálida de Rosimere Amorim da Costa, a Meirinha, então com 10 anos, chocou o Brasil em 1991 em reportagem da TV Jangadeiro, àquela época afiliada da Band, em Fortaleza. Levada pela emissora ao Iprede, uma ONG, Meirinha se curou da desnutrição, mas hoje ainda vive na miséria no Ceará. Mãe de cinco filhos, divide uma casa de um cômodo com o marido e três das crianças, de 4, 7 e 8 anos.

Eu penso em duas coisas quando vejo a imagem de quando estava doente. Primeiro é que isso pode ajudar outras crianças a serem tratadas e terem ajuda, como tive na época. As pessoas veem o que aconteceu comigo e podem ir atrás de ajuda.

A segunda é que a imagem é usada, eu apareço, mas hoje não recebo ajuda. Não tenho raiva. Só que muitas pessoas veem o vídeo, vêm aqui, dizem que vão ajudar e depois vão embora. Precisamos de muita coisa aqui, de comida, mas o que queria mesmo era um cantinho meu.

Vivo eu, meu marido José Roberto, o Zezinho, e três dos meus cinco filhos em um cômodo [os mais velhos, Anderson, 15, e Janderson, 12, vivem com os pais de Meirinha].

… Muitas pessoas que se assustam com a imagem acham que eu passava fome, que meus pais não me davam comida. Não era isso. Eu estava doente, eu comia e meu corpo não guardava a comida.

Só descobriram quando estava no Iprede e passei pelo tratamento [nem ela nem a atual administração do Iprede sabem dizer qual o diagnóstico na infância, quando foi achada desnutrida]. Eu lembro de comer na minha casa sempre nos horários certos, tinha caldo de galinha, macarrão.

Mas denunciaram, achando que eu não comia em casa, e tive medo de meu pai ir preso. Meus pais me levaram ao posto de saúde algumas vezes, e diziam que não podiam fazer nada. Não identificavam o problema.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/12/1840147-menina-desnutrida-que-chocou-o-pais-vive-hoje-em-favela-no-ceara.shtml

Ser professora

10 sábado dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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Psicologia para Educadores

Peppa Pig entra na mira de ONG que protege direitos das crianças

06 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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brinquedos, canal Discovery Kids, comunicação mercadológica, ECA, efeitos nocivos da publicidade abusiva, empresa farmacêutica, exposição, imagens, Instituto Alana, Laboratório Nesh, legislação, médicos, Nunesfarma, ong, Peppa Pig, pirataria, proibição, proibido, projeto criança e consumo, proteção a infância, publicidade dirigida ao público infantil, receita, remédios, suplemento vitamínico NeshVit Peppa Pig, vitamina

pepa

Peppa Pig entra na mira de ONG que protege direitos das crianças

Sucesso na TV paga no canal Discovery Kids, a animação “Peppa Pig” também tornou-se uma mina de ouro em licenciamentos.

A personagem possuí uma linha imensa de produtos com sua marca, que vai de brinquedos de todos os tipos a alimentos e creme dental. É também a rainha da pirataria, com artigos falsificados dos mais variados tipos.

Mas um desses produtos chamou a atenção do Instituto Alana, que atua protegendo os direitos da criança e do consumidor.

O projeto Criança e Consumo, por meio do Instituto Alana, enviou uma carta à empresa farmacêutica Nunesfarma, detentora da marca ‘Laboratório Nesh’, que em 2016 lançou o ‘suplemento vitamínico NeshVit Peppa Pig’.

O medicamento, que a empresa afirma conter as necessidades diárias de 10 vitaminas essenciais para as crianças, é anunciado no site da marca e nas redes sociais da personagem infantil Peppa Pig como sendo o “mais divertido do mercado”.

A carta enviada pelo projeto Criança e Consumo alertou a Nunesfarma sobre a existência de legislação no Brasil que proíbe a publicidade dirigida ao público infantil e sobre as graves consequências da exposição de crianças à comunicação mercadológica a elas dirigida, inclusive pela utilização de personagens infantis que se comunicam de forma eficiente e direta com as crianças.

Leia mais:
http://entretenimento.r7.com/blogs/keila-jimenez/2016/12/06/peppa-pig-entra-na-mira-de-ong/

Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática

06 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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Base Nacional Comum, ciências, conectividade, conhecimentos, docentes, estudantes, formação de professores, formação inicial e continuada, habilidades, inep, leitura, matemática, OCDE, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Pisa, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, ranking mundial, sistema de ensino

Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática

Dados do Pisa, prova feita em 70 países, foram divulgados nesta terça; Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

Os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), divulgados na manhã desta terça-feira (6), mostram uma queda de pontuação nas três áreas avaliadas: ciências, leitura e matemática. A queda de pontuação também refletiu uma queda do Brasil no ranking mundial: o país ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

A prova é coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi aplicada no ano de 2015 em 70 países e economias, entre 35 membros da OCDE e 35 parceiros, incluindo o Brasil. Ela acontece a cada três anos e oferece um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, reúne informações sobre variáveis demográficas e sociais de cada país e oferece indicadores de monitoramento dos sistemas de ensino ao longo dos anos.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml

Ortografia incomoda portugueses e brasileiros

06 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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Academia das Ciências de Lisboa, acordo ortográfico, adultos, Angola, Anproport, Associação de Professores de Português, Associação Nacional de Professores de Português, Associação Nacional de Professores de Português (Anproport, brasil, escolas públicas, grafia, gramática, língua portuguesa, Malaca Casteleiro, Moçambique, ortografia, países lusófonos, portugal, Supremo Tribunal, tribunais, unificação ortográfica entre Portugal e Brasil

Ortografia incomoda portugueses e brasileiros

Academia portuguesa retificará polêmicas mudanças adotadas oficialmente no ano passado em vários países lusófonos

Por que cor-de-rosa se escreve com hífen e cor de laranja, não? Por que quem nasce no Egito é egípcio e não egito? Portugueses, brasileiros, moçambicanos e angolanos têm uma confusão em sua ortografia, sobretudo a nova.

Os portugueses não param de brigar nos tribunais de justiça para que a nova ortografia seja revogada. O termo nova é modo de dizer, pois já cumpriu 26 anos, mas a persistência portuguesa não conhece data de validade.

A Associação Nacional de Professores de Português (Anproport) contestou no Supremo Tribunal o Acordo Ortográfico (AO/90) ensinado nas escolas públicas. Os professores não se apressaram a adotar tal medida, pois são contra um acordo feito em 2011 pelo Governo, que também não teve pressa, já que ordenava colocar em prática um Acordo Ortográfico assinado no século passado, exatamente em 1990, e que punha fim à gramática vigente desde 1945.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/05/cultura/1480941189_211756.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

Ferreira Gullar, do poema sujo ao poeta límpido

06 terça-feira dez 2016

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Academia Brasileira de Letras, conceito de livro-poema, concretista Augusto de Campos, ditadura cívico-militar brasileira, exílio, fazer poema, Ferreira Gullar, maranhão, neoconcretismo, Poema Sujo, poeta

Ferreira Gullar em 2007

Ferreira Gullar em 2007

Ferreira Gullar, do poema sujo ao poeta límpido

Maior poeta de sua geração, maranhense morre aos 86 anos, no Rio de Janeiro, vítima de pneumonia

“O que se foi se foi”, escreve Ferreira Gullar, falecido neste domingo de pneumonia, ao 86 anos, no Rio de Janeiro, em seu Em alguma parte alguma (Editora Olympio, 2010). E obviamente o poema O que se foi, deste que foi o seu último livro de inéditos, não acaba por aí, muito menos o maranhense José Ribamar Ferreira: “O que se foi se foi. Se algo ainda perdura é só a amarga marca na paisagem escura. Se o que se foi regressa, traz um erro fatal: falta-lhe simplesmente ser real. Portanto, o que se foi, se volta, é feito morte. Então por que me faz o coração bater tão forte?”.

Um obituário de Ferreira Gullar poderia ser composto apenas de trechos de sua obra, como comprova esta passagem de seu célebre Poema Sujo (José Olympio, 1976): “Corpo que se para de funcionar provoca um grave acontecimento na família: sem ele não há José Ribamar Ferreira, não há Ferreira Gullar e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta estarão esquecidas para sempre”. Mas é preciso informar que o corpo do poeta, ensaísta, dramaturgo e crítico de arte será velado às 17h deste domingo na Biblioteca Nacional, e às 9h de segunda-feira na sede Academia Brasileira de Letras (ABL), onde Gullar assumiu uma cadeira no final de 2014, após passar anos dizendo que nunca o faria.

Ao tomar posse na ABL, em dezembro daquele ano, o poeta não se esquivou da polêmica. “Como minha vida tem se caracterizado não pelo previsível, mas pelo inesperado, ao decidir-me pela candidatura à que nunca aspirei, agi como sempre agi, ou seja, optar pelo imprevisível. Estou feliz da vida, uma vez que, aos 84 anos de idade, começo uma nova aventura pelo inesperado que a algum lugar desconhecido há de levar-me. Pode alguém se espantar ao me ouvir dizer que posso encontrar o novo nesta casa que é o reduto próprio da tradição. E pode ser que esteja certo. Não obstante, como na vida, em qualquer lugar, em qualquer momento, o inesperado pode acontecer”.

Morre o poeta celebrizado por um Poema Sujo, e que se expôs límpido ao mundo inteiro nas páginas de sua obra. Fica seu Aprendizado: “Do mesmo modo que te abriste à alegria, abre-te agora ao sofrimento que é fruto dela e seu avesso ardente. Do mesmo modo que da alegria foste ao fundo e te perdeste nela e te achaste nessa perda, deixa que a dor se exerça agora sem mentiras nem desculpas e em tua carne vaporize toda ilusão, que a vida só consome o que a alimenta”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/04/cultura/1480867074_004887.html?rel=mas

O meu Gullar

06 terça-feira dez 2016

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Academia Brasileira de Letras, Augusto Boal, ditadura cívico-militar brasileira, eduardo galeano, Eric Nepomuceno, exílio, Ferreira Gullar, Juan Gelman, língua portuguesa, literatura, Poema Sujo, poeta

O meu Gullar

por  Eric Nepomuceno

Ferreira Gullar, meu amigo que foi o ser vivo mais triste que vi na vida quando éramos jovens, foi também o último grande poeta do idioma que falamos no Brasil

Foi numa noite de 1975. Não lembro o mês. Foi em Buenos Aires. Tempos de exílio, tempos sombrios. Lembro que Eduardo Galeano ligou dizendo que encontraríamos um desconhecido que, diziam, era um grande poeta. Lembro de ter dito a ele que era, sim, um grande poeta.

Lembro que estava meu amigo Augusto Boal, com sua Cecilia. Lembro que havia mais argentinos: afinal, estávamos em Buenos Aires.

Lembro que era um apartamento modesto, na distante rua Hipólito Pueyrredón, não na elegante avenida Pueyrredón, que ficava perto de minha casa. Lembro que por isso me enganei de endereço. Lembro que por esse engano, Eduardo e eu chegamos tarde.

Uma parte de mim

é todo mundo;

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

Outra parte de mim

é multidão:

outra parte, estranheza

e solidão. Ferreira Gullar

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/05/cultura/1480942738_664364.html

Pesquisa aponta os benefícios da educação inclusiva

05 segunda-feira dez 2016

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Alana, alfabetização, benefícios acadêmicos e sociais, convívio, deficiência, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, diversidade, educação inclusiva, linguagem, Os benefícios da educação inclusiva para estudantes com e sem deficiência, preconceito, salas de aula inclusivas, síndrome de down, Universidade de Harvard

Pesquisa aponta os benefícios da educação inclusiva

Novo estudo, coordenado por professor da Universidade de Harvard, apresenta panorama das principais pesquisas sobre educação inclusiva publicadas no mundo

O Instituto Alana e a ABT Associates, sob coordenação do Dr. Thomas Hehir, professor da Harvard Graduate School of Education, lançaram a pesquisa “Os benefícios da educação inclusiva para estudantes com e sem deficiência”, no dia 3 de dezembro, data instituída pela ONU para promover o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A grande novidade é que o estudo sugere, na maioria dos casos, que estudar em ambientes que valorizam a diversidade promove efeitos benéficos em pessoas sem deficiência.

Essa análise inédita reúne mais de 89 estudos, de um levantamento de 280 artigos publicados em 25 países, e mostra que pessoas sem deficiência que estudam em salas de aula inclusivas têm opiniões menos preconceituosas e são mais receptivas às diferenças. Entre as crianças com síndrome de Down, há evidências de que a quantidade de tempo passado com os colegas sem deficiência está associada a uma variedade de benefícios acadêmicos e sociais, como uma melhor memória e melhores habilidades de linguagem e alfabetização.

Leia mais:
http://alana.org.br/pesquisa-aponta-os-beneficios-da-educacao-inclusiva-para-todos/

Clique para acessar o Os_Beneficios_da_Ed_Inclusiva_final.pdf

Cinco coisas que professores da educação infantil não vão te dizer

05 segunda-feira dez 2016

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Cinco coisas que professores da educação infantil não vão te dizer

Nem tudo eles podem compartilhar, mas alguns contaram (em segredo!) o que eles gostariam que os pais soubessem

Você já imaginou o que as professoras do seu filho não te falam? Não significa que ela está escondendo grandes segredos, mas talvez algumas questões elas não se sintam confortáveis em dizer. Seja por causa das políticas da escola ou porque não querem ofender você. Conversamos com vários professores da pré-escola sobre o que eles gostariam de dizer aos pais, e aqui está o disseram.

“Ensine seu filho a se limpar.”

As crianças podem começar a se limpar desde cedo, e isso ajuda com que desenvolvam bons hábitos de organização e encoraja a independência. Todas as professoras pré-escolares esperam que você ensine aos seus filhos esta importante habilidade.

“Se limpar é uma habilidade e um hábito, e estas coisas precisam ser ensinadas”, diz Jarrod Green, uma professora e consultora de desenvolvimento da criança na Philadelphia. “Pense nas lições individuais envolvendo limpeza e veja se o seu filho já sabe. Por exemplo, seu filho sabe onde os brinquedos ficam? Ele sabe o porquê é importante colocar no lugar? Ele sabe como carregar os brinquedos grandes? Ele sabe como colocar os bonecos pequenos numa caixa? Ele sabe classificar bem os brinquedos?”, explica Green.

Leia mais:
http://www.paisefilhos.com.br/crianca/cinco-coisas-que-professores-da-pre-escola-nao-vao-te-dizer/?h=912

Ministério da Educação quer lançar consulta pública sobre mudanças no Enem

05 segunda-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Profissão, Sociedade

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Ministério da Educação quer lançar consulta pública sobre mudanças no Enem

O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que estuda lançar uma consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, o objetivo é receber sugestões para melhorar a aplicação do exame, cuja segunda aplicação ocorreu neste fim de semana. O governo pretende elaborar as questões ainda este mês e publicar as linhas gerais do debate em janeiro de 2017.

De acordo com o ministro, ainda não é possível prever que mudanças serão efetivamente discutidas. Ele, no entanto, não descartou que a sociedade seja consultada sobre, por exemplo, a possibilidade de o Enem ocorrer apenas em um dia.

“Não temos ainda quadro de perguntas que podem ser feitas, que podem nortear o caminho a ser discutido.A temática não pode ser tão abrangente que termine virando algo difícil de coletar por aqueles que participam do Enem”, ponderou.

Leia mais:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-12/ministerio-da-educacao-quer-lancar-consulta-publica-sobre-mudancas-no-enem

Menina de sete anos de idade está entre os melhores escritores infantis do mundo

05 segunda-feira dez 2016

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continente africano, crianças, escritores infantis, Esperando pelas ondas, histórias, infância, leitura, literatura, livro, livros, Michelle Nkamankeng, Waiting for the waves

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Menina de sete anos de idade está entre os melhores escritores infantis do mundo

Diante de uma folha de papel em branco, todo sonho pode se transformar em uma grande história. Grandes escritores guardam na memória e nos arquivos os primeiros manuscritos, as primeiras histórias criadas durante a infância.

Mais do que uma brincadeira ou uma distração, a literatura também tem espaço para as crianças. Não só para pequenos leitores, mas, principalmente, para jovens talentos. Exemplo disso, Michelle Nkamankeng, com apenas sete anos de idade, fez história ao tornar-se a autora mais nova do continente africano a integrar o ranking dos 10 melhores escritores infantis do mundo.

Com muita dedicação, ela acaba de publicar seu primeiro livro, Waiting for the waves (Esperando pelas ondas) e já chama atenção pelo talento e desenvoltura. Em entrevista à BBC, ela contou que a ideia para essa obra surgiu após a sua primeira visita à praia com a família.

Encantada com a imensidão do oceano, Michelle perguntou ao pai o que todos faziam parados, diante do mar, olhando a água ir e vir. “Estamos esperando a próxima onda”, disse o pai. A frase inspirou a menina, que sem pensar duas vezes afirmou que tinha a ideia para seu primeiro livro.

Leia mais:
http://adoropapel.com.br/2016/11/menina-de-sete-anos-de-idade-esta-entre-os-melhores-escritores-infantis-do-mundo/

Atividades ao ar livre ajudam a reduzir alergia e infecções infantis

01 quinta-feira dez 2016

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andar a pé, ar livre, brincar, criança, doenças, educação infantil, infância, natureza, parques, piquenique, sedentarismo

Atividades ao ar livre ajudam a reduzir alergia e infecções infantis

De acordo com médicos, exercício e natureza são remédios para a vida inteira. Crianças que se exercitam apresentam menos alergias e infecções.

Sempre existe um lugar para espantar a preguiça. Na capital do arranha céu, surge o exemplo das famílias. Que tal sair de casa e brincar lá fora?

E, em uma escola de Goiânia, o conselho dos professores para os adolescentes: andar a pé faz bem. Eles estão mais sedentários do que os adultos.

Nas cidades de concreto e asfalto, os redutos verdes são cada vez mais raros.  Mas isso não pode servir de desculpa para a falta de conexão com a natureza.

Leia mais:
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2016/11/atividades-ao-ar-livre-ajudam-reduzir-alergia-e-infeccoes-infantis.html

Professora dá orientações para uma prática educativa inclusiva

01 quinta-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

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alfabetização, avaliações, deficiência visual, direito a educação, educação básica, Educação compartilhada, educação inclusiva, empatia, escolas regulares, planejamento, planejamento aulas, prática educativa inclusiva, processo de ensino-aprendizagem, respeito, sala de aula, Sara Mendonça Ramos

Professora dá orientações para uma prática educativa inclusiva

A luta pelo direito à educação sempre fez parte da vida de Sara Mendonça Ramos. Ainda estudante, a garota protagonizou ao lado da família alguns embates para garantir a sua inclusão efetiva – Sara possui deficiência visual com acuidade entre 5% e 2%.

Embora sempre tenha estudado em escolas regulares, a estudante teve que driblar a negativa de seu acesso por algumas unidades e ainda enfrentar a dificuldades que os professores tinham de lidar com ela em sala de aula.

“O primeiro sentimento que eles tinham era medo e a partir disso não se colocavam no meu lugar na hora de planejar as aulas e executar as avaliações, fazendo com que eu me sentisse excluída do processo de educação”, conta Sara que foi alfabetizada em casa. “Cheguei a ouvir de alguns professores que não seria necessário me alfabetizar já que eu não iria pra frente”, relembra.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/professora-da-orientacoes-para-uma-pratica-educativa-inclusiva/

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