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Arquivos da Tag: tortura

Limongi: “Líderes responsáveis não têm o direito de se isentar diante da insanidade de Bolsonaro”

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Limongi: “Líderes responsáveis não têm o direito de se isentar diante da insanidade de Bolsonaro”

Doutor em Ciência Política se diz chocado com inércia de lideranças, como o ex-presidente Fernando Henrique, diante do risco que candidato representa. “Está em jogo a barbárie”

Fernando Limongi, doutor em ciência política, não esconde a angústia com o resultado do primeiro turno das eleições do último domingo. Para ele, a vitória de Jair Bolsonaro joga o país no escuro e aqueles que o apoiam estão minimizando riscos extremamente perigosos que o candidato do PSL trará caso vença o segundo turno. Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e do Núcleo de Instituições Políticas e Eleições (NIPE/ CEBRAP), Limongi se mostrou chocado com a neutralidade assumida por grandes lideranças como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso neste segundo turno da eleição. Cardoso é um dos fundadores do CEBRAP, criado em 1969 por um grupo de professores afastados das universidades pela ditadura militar. “Isso é uma covardia inadmissível”, diz. Leia os principais pontos da conversa, em tópicos.

Educação com Bolsonaro
Vamos pegar os economistas formados em Chicago, formados em Princeton, formados em Harvard que aceitam a ideia de que o grande problema do Brasil é a falta de investimento em capital humano, que o problema é a educação, que o brasileiro é pouco produtivo e que por isso estamos atrasados, por tanto toda e qualquer atenção no Brasil deve estar para a política pública. Essas pessoas têm medo do PT e da política macroeconômica do PT, mas não têm medo da política educacional que o senhor Bolsonaro vai aplicar. Porque ele quer colocar criança de volta pra casa, quer tirar criança de dentro da escola, porque isso faz parte do programa de governo dele [programa sugere a valorização da educação à distância]. Não pode dizer que não leu. O senhor Guedes não vai dar garantia para isso. Ele quer tirar criança da escola, porque ele não quer que as crianças sejam expostas a professores marxistas [programa de Bolsonaro destaca em vermelho ”um dos maiores males atuais é a doutrinação”]. E se as crianças voltam pra casa quem vai tomar conta de criança? Quem vai trabalhar? Olha o desarranjo econômico que esse cara pode gerar por uma insanidade ideológica. Todo mundo falou “ah, o PT é muito ideológico”. E o senhor Bolsonaro é um poço de razão e de ciência? Ele é um energúmeno ideológico. Ele vai acabar com a educação no Brasil. Ele vai mandar a gente de volta para a Idade Média. Esse cara é um obscurantista. Ele vê um comunista em cada agente estatal. Aí ele se junta com a direita mais radical, neoliberal, que acha que todo agente do Estado é um paternalista protegendo um looser.

Salto no escuro com Governo obscurantista
Eu quero começar fazendo uma declaração quase que política, pensando como uma pessoa que é financiada para pensar. Eu sou pago pelo Estado brasileiro pra pensar e eu acho que eu tenho que fazer um pronunciamento público. Eu acho que a direita brasileira, o conservadorismo brasileiro – ou o que quer que seja, quem votou e apoiou Bolsonaro – está minimizando o risco que está correndo e está fazendo uma opção muito perigosa. A elite brasileira está dando um salto no escuro. Quer dizer, na verdade não está dando um salto no escuro, porque sabe o que está fazendo e está fazendo bobagem. Estamos aceitando a direita brasileira, o centro brasileiro está aceitando ser liderado por um cara que é um obscurantista, um retrógrado, um apologista da violência, um cara que apoia o golpe de Estado e tem saudade do regime militar.

Covardia inadmissível de Fernando Henrique
Essa direita brasileira, o centro incluído, criou um fantasma e foi gerando um temor desproporcional e descabido ao PT, como se nós estivéssemos de volta à Guerra Fria e o PT fosse uma ameaça comunista, totalitária, o que não é. Não há nenhum elemento, nenhuma informação objetiva que permita chegar a essa conclusão. O PT cometeu erros, cometeu erros sérios, mas eles são fichinhas se comparados ao que o Bolsonaro ameaça fazer e diz que vai fazer e cresceu fazendo. Uma parte do centro está se dizendo diante de uma escolha de Sofia e não está. Só tem um lado que não pode ser escolhido em hipótese alguma e as pessoas estão minimizando isso. Me deu arrepio ver que o Fernando Henrique Cardoso se declarou neutro, isso é uma irresponsabilidade, isso é uma covardia inadmissível. Eu fui presidente do CEBRAP, eu sou herdeiro do Fernando Henrique, eu salvei o CEBRAP de fechar. Eu estou até emocionado [a voz de Limongi fica embargada]. Não é possível que ele não se lembre do que ele sofreu, do que ele passou e que ele minimize isso. E pior! Ele declarou, inicialmente, que seria contra o Bolsonaro e que votaria no PT, agora ele que resolveu usar o Twitter, ele, covardemente, cede à pressão popular. Um intelectual não pode fazer isso, um intelectual tem compromisso. O Fernando Henrique não pode fazer isso.

“Cria cuervos”
Eu salvei o CEBRAP que ele [FH] criou, ia fechar. E eu assumi a presidência para salvar. Sacrifiquei parte da minha carreira acadêmica, fiquei quatro anos lá sem fazer nada, a não ser administrar cozinha de um lugar pra agora ouvir que isso aí [Bolsonaro] não é nada?! Esse cara não envolve risco? Não é possível que não se tenha parâmetro de comparação entre um cara que é apologista de um regime militar, o regime que perseguiu o senhor Fernando Henrique Cardoso, certo? O Fernando Henrique foi parar no pau-de-arara. Um cara que declara ter ódio ao Rubens Paiva, tem uma verdadeira fixação em falar mal do Rubens Paiva, do Vladimir Herzog, acha que aquilo foi um acidente de trabalho, [assassinato de ambos na ditadura], acha que aquilo estava certo. Alguém pode em sã consciência dizer que existe comparação entre o risco que o PT representa e o risco que o senhor Bolsonaro representa? Quem acha que vai tourear esse cara está sendo de uma ingenuidade absurda. Nós já vimos esse filme várias vezes, esse é o famoso Cria Cuervos. Nós estamos aceitando como se não fosse um risco um cara que é apologista da violência da ditadura militar, um cara que votou o impeachment da Dilma elogiando o [Brilhante] Ustra.

Em jogo, a barbárie
Ninguém que critique o Bolsonaro está defendendo a Dilma ou necessariamente dizendo que PT é santo. É esse maniqueísmo que o centro e a direita brasileira aceitaram jogar e estão agora sendo vítimas dele sem perceber ou o que? Isso é uma insanidade que está acontecendo nesse país. Nós ainda temos chance de corrigir, mas só vai corrigir se gente como o Fernando Henrique Cardoso vier a público e falar como um intelectual e pensar na sua responsabilidade política. É um risco inacreditável que nós estamos correndo, uma irresponsabilidade que essas pessoas que começaram a nutrir um terror ao PT, um horror ao PT, vieram agora a público deixar escapar. Isso não tem cabimento! Isso não tem um termo de comparação. Uma tristeza ouvir a declaração do Xico Graziano dizendo que agora ia apoiar o Bolsonaro. Xico Graziano não tem memória? Não lembra o que aconteceu com ele quando ele se colocou contra, nas redes sociais, ao Bolsonaro dizendo que as eleições de 2014 estavam sendo fraudadas? Quando ele saiu a público, corajosamente, para dizer que aquilo era uma besteira ele foi trucidado nas redes sociais por esse grupo de trogloditas que está por trás do Bolsonaro. Não tem meia palavra com esse cara, ele é um troglodita. Isso tem que ser dito, não tem como minimizar isso. Em nome do quê? De um temor que o PT volte a fazer uma política macroeconômica e expansionista? Tudo bem, o PT cometeu erros e tem uma dificuldade de fazer autocrítica. Mas e o senhor Bolsonaro fez alguma autocrítica? Ou, por que que nós devemos acreditar no senhor Bolsonaro paz e amor? O que está em jogo é a barbárie.

Ódio cego ao PT
As pessoas estão sendo vítimas do monstro que criaram, da imagem que criaram. […] Depois de ser derrotado pela quarta vez pelo PT, ali o centro e a direita perderam a razão, saíram para o tudo ou nada. Mas se eu falo isso as pessoas vão minimizar dizendo “Ah, o cara é petista!” Eu quero falar: “Vamos pensar o que nós temos que fazer?”. Não é possível sequer ficar neutro diante deste cenário. Não é uma Escolha de Sofia, só tem um lado, o resto é defesa pra gente sobreviver. E isso eu tô falando digamos assim dos “velhos”: [José] Serra, Aloísio [Nunes], Fernando Henrique Cardoso, Xico Graziano [que saiu do PSDB para apoiar Bolsonaro]. Gente que não pode esquecer do que passou. Não pode se esquecer de Rubens Paiva, não pode se esquecer do [Vladimir] Herzog. Isso não pode ser minimizado. Não pode! Não tem como! Esse gênio que está saindo da garrafa, você não põe de volta. Vamos fazer um experimento mental e imaginar que o Haddad declarasse que o seu ministro da Economia será Marcos Lisboa. Cada um tem o [Paulo] Guedes que merece, certo? Então, por que o Fernando Haddad não poderia declarar que o seu ministro da Economia vai ser o Marcos Lisboa? O Marcos Lisboa hoje, por um acaso, é o patrão do Fernando Haddad porque o Fernando Haddad trabalha no Insper, então, ele tá lá dentro. O Marcos Lisboa já trabalhou para o PT, foi parte da equipe do PT. Por que a informação de que o Guedes trabalharia para o Bolsonaro dá mais garantia do que uma possibilidade do PT vir para o centro e ser pragmático.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/politica/1539187153_593055.html?fbclid=IwAR3TfjIMOzBigiHmlOTYfehxfGfybkozQQV4Shc9vz3wLUZfYTwIOz4bT2g

‘Eleger presidente autoritário é risco à democracia’, afirma professor de Harvard

19 sexta-feira out 2018

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‘Eleger presidente autoritário é risco à democracia’, afirma professor de Harvard

Autor do livro ‘Como as democracias morrem’ vê sinais preocupantes na democracia brasileira nas eleições de 2018

As democracias morrem hoje pelas mãos de presidentes autoritários eleitos pela população, avalia o cientista político de Harvard Steven Levitsky, que vê no Brasil sinais de vulnerabilidade. “Os Estados Unidos falharam em 2016 e espero que o Brasil consiga evitar isso”, afirmou ele em entrevista ao Estado por telefone. Crítico do pré-candidato à Presidência pelo PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, ele diz que alterar a composição de uma Suprema Corte está na “página um” de manuais autoritários.

Levistky é autor do livro Como as democracias morrem, que figura nas listas de mais vendidos nos Estados Unidos e terá sua versão traduzida para o português vendida no Brasil a partir de setembro, pela editora Zahar. Em 9 de agosto, ele vem ao País para debater a situação da democracia brasileira em evento no Insper.

Qual o sinal de que uma democracia está morrendo? Vê esses sinais no Brasil?

Há muitas formas de uma democracia morrer e não só um sinal único. A democracia no Brasil é considerada por muitos cientistas políticos como uma das mais sólidas da América Latina, então não acredito que há uma morte iminente. Dito isto, o Brasil tem passado por uma crise extraordinária durante os últimos três, quatro anos, a “tripla crise”. O País vive o que talvez seja o maior escândalo de corrupção da história de qualquer democracia: a Lava Jato, que se espalha no Brasil por todos os partidos políticos. A democracia está ameaçada sempre que todo o establishment político perde a confiança dos cidadãos. Quando os cidadãos estão convencidos de que todos os políticos de todos os partidos são corruptos, eles se tornam mais propensos a votar em um outsider que prometa tirá-los de lá. Pode ser um populista como Donald Trump (Estados Unidos) ou (Jair) Bolsonaro, ou como Hugo Chávez (Venezuela) ou (Rafael) Correa (Equador).

Leia mais:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,eleger-presidente-autoritario-e-risco-a-democracia-avalia-professor-de-harvard,70002411332?fbclid=IwAR04z556ffGK7vuPqe_5DY_-XMSr-hE_IaHymVKuxZr2thMKPlCjaFAlLFo

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

19 sexta-feira out 2018

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Eleitor de Bolsonaro

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

O ‘Nexo’ ouviu pesquisadores e escritores internacionais para explicar o lugar que o deputado e capitão da reserva ocupa no espectro ideológico mundial

Capitão da reserva e deputado federal por quase 30 anos, Jair Bolsonaro ganhou notoriedade com a defesa da ditadura militar, a exaltação de torturadores do regime, a apologia ao uso de armas pela população, o aumento do uso da força policial como solução para a violência e o não reconhecimento de direitos das minorias.

Mais recentemente, uniu ao discurso o liberalismo econômico e chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 2018 com 46% dos votos válidos. É favorito, segundo pesquisas, para vencer a disputa direta contra o petista Fernando Haddad. A votação final está marcada para 28 de outubro.

As declarações de Bolsonaro durante a campanha passaram a mesclar negativas de que é racista, homofóbico e misógino com novas investidas contra os direitos humanos, contra “qualquer tipo de ativismo” e também contra o sistema eleitoral brasileiro, colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro não apenas é um representante da extrema direita populista, como também usa elementos da propaganda fascista em seu discurso político, afirmou a italiana Nadia Urbinati, doutora em ciência política pelo Instituto Universitário Europeu, de Florença.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/10/17/O-que-%C3%A9-extrema-direita.-E-por-que-ela-se-aplica-a-Bolsonaro

“Se conhecêssemos nossa história, Bolsonaro não seria candidato”

20 quinta-feira set 2018

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Sociedade, Violência

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Justiça Brasileira foi considerada culpada por não apurar assassinato do jornalista Vladimir Herzog

Entrevista | Ivo Herzog

“Se conhecêssemos nossa história, Bolsonaro não seria candidato”

Para filho de Vladmir Herzog, retomada das investigações do assassinato de seu pai abre um novo capítulo para que erros do passado não se repitam

Apoiador da ditadura militar no Brasil, o presidenciável Jair Bolsonaro foi mais uma vez incitado a falar sobre o período de exceção na segunda-feira 30, durante entrevista ao programa Roda Vida. Para o candidato, os arquivos da ditadura devem ficar no passado.

Antes disso, na mesma entrevista, o deputado afirmou que a tese de que Vladimir Herzog se suicidou é factível, “mas ele não estava lá para saber”. O jornalista foi morto nos porões do DOI-Codi em outubro de 1975, 24 horas depois de prestar depoimento às autoridades da repressão.

Tem muita gente que acha que temos que deixar o passado para trás. Isso não é possível. Só podemos virar a página da nossa história quando terminarmos de escrevê-la”, afirma Ivo Herzog.

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/politica/se-conhecessemos-nossas-historia-bolsonaro-nao-seria-candidato

Na Itália, esqueleto enterrado há 2 mil anos apresenta sinais de crucificação

04 segunda-feira jun 2018

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Na Itália, esqueleto enterrado há 2 mil anos apresenta sinais de crucificação

Um homem teria sido crucificado assim como a Bíblia descreve a execução de Jesus Cristo. É a segunda descoberta do tipo em anos

Após estudos realizados em um esqueleto enterrado há 2 mil anos, arqueólogos das Universidades de Ferrara e Florença, na Itália, descobriram que o homem morreu após ter sido crucificado. O método é semelhante ao da execução de Jesus Cristo, descrito na Bíblia cristã.

As novas pesquisas revelaram uma fratura não curada presente em um dos ossos que compunham o calcanhar do pé direito do homem. Os arqueólogos acreditam que a lesão foi causada por um prego. “No caso específico, apesar das más condições de conservação, podemos demonstrar a presença de sinais no esqueleto que indicam uma violência semelhante à da crucificação”, diz Emanuela Gualdi, autora do estudo da Universidade de Ferrara, em entrevista ao portal Extense.

Leia mais:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/esqueleto-crucificacao-italia.phtml%3CURL%3E?utm_source=uol.com.br&utm_medium=home-uol&utm_campaign=uol

Ditadura

03 domingo jun 2018

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Ivo Herzog: “O Brasil insiste em virar a página da ditadura mas sem escrevê-la antes”

25 sexta-feira maio 2018

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DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Ivo Herzog: “O Brasil insiste em virar a página da ditadura mas sem escrevê-la antes”

O filho do jornalista Vladimir Herzog, morto por militares, diz que o relatório da CIA que revelou a anuência da cúpula com assassinatos mostra que não existiam “porões”, mas “palácios da ditadura”

A família do jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar em outubro de 1975, foi obrigada a conviver, por 38 anos, com uma mentira oficial humilhante que só viria a ser corrigida em 2013. Foi somente em março daquele ano que a viúva Clarice Herzog, e os filhos Ivo e André receberam a certidão de óbito corrigida com a verdadeira causa da morte do pai: lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório nas dependências do segundo Exército DOI-CODI, em São Paulo, onde ocorreram as principais execuções da ditadura. Na certidão anterior, a versão maquiada pelo Governo militar sugeria o suicídio, ou “enforcamento por asfixia mecânica”. Era apenas mais uma mentira diabólica que a ditadura militar (1964-1985) produziu e amarrou de modo a manter uma versão fantasiosa sobre esse período da história brasileira.

O caso de Herzog, no entanto, é apenas uma peça de um quebra-cabeça que parece, agora, ainda mais incompleto, diante do recente relatório da CIA que veio a público há poucos dias. O documento, revelado pelo Bureau of Public Affairs do Departamento de Estado dos Estados Unidos, revelou que o general Ernesto Geisel, o quarto presidente militar da ditadura, que assumiu em 1974, endossava a execução de “subversivos” pelo regime. Até então, a história brasileira retratava o general, que governou até 1979, como a figura decisiva para a abertura do país à democracia, e que integrava a ala ponderada do regime, um contraponto à ala radical dos militares que defendiam matar seus opositores. Os novos documentos, porém, revelam que Geisel não era tão moderado como se acreditava. Ao contrário, ele tomou a decisão, em abril de 1974, de manter essa política de execuções no seu Governo, ainda que com alguma ressalva.

Pergunta. Você, como filho de um personagem icônico dessa passagem da história do Brasil, como recebeu o relatório da CIA que veio à tona?
Resposta. Esses documentos derrubam a tese que a gente viveu, eu pelo menos vivi, durante muitos e muitos anos. A gente achava que o Ernesto Geisel não era a pessoa a quem tínhamos de focar nossos olhos, nossas raivas. E os documentos mostram que sim, ele fazia parte de um grupo, não sei se o mais ou menos radical. Mas isso agora é irrelevante. O fato é que ele era conivente com as torturas e com os assassinatos. Ele tinha conhecimento do que estava acontecendo, e dava o aval da presidência. Esse documento sepulta esse termo “porões da ditadura”, que surgiu há 30 ou 40 anos. Não existem porões, existem os palácios da ditadura. Os processos da ditadura começam nos palácios dos governos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/21/politica/1526935775_966311.html

Escola no Recife expõe bandeiras com símbolos nazistas em aula

19 sábado ago 2017

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A Onda, apologia, assassinatos, colégio Santa Emília, crime, denúncia, estados totalitários, hitler, holocausto, judeus, Lei 7716/89, nazismo, Recife, símbolos nazistas, suástica, tortura

Escola no Recife expõe bandeiras com símbolos nazistas em aula

Alunos do 3º ano do ensino médio do colégio Santa Emília, no bairro do Cordeiro, no Recife (PE), participaram de uma aula sobre a origem dos estados totalitários com a sala de aula tematizada com símbolos do nazismo. A aula, ministrada na semana passada,usou bandeiras com a suástica -que tem divulgação proibida no Brasil.

A aula foi fotografada pela escola e publicada no Facebook. Na legenda das fotos, a escola diz que os alunos do 3º ano “tiveram uma super aula temática, quase uma superprodução” sobre origens dos Estados totalitários, suas características, conceitos e formas. “Será que eles curtiram? Com certeza!”, afirma a publicação. A postagem foi apagada depois que dezenas de pessoas questionaram a exaltação dos símbolos nazistas pela escola.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/04/12/escola-em-recife-expoe-bandeiras-com-simbolos-nazistas-em-aula.htm?cmpid=copiaecola

O pesadelo de ser menina na Nicarágua

30 domingo jul 2017

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O pesadelo de ser menina na Nicarágua

Estatísticas oficiais do país mostram que 1.600 meninas engravidaram após sofrerem estupro na última década. As autoridades as obrigaram a dar à luz

Kathy de los Ángeles Méndez, de 15 anos, foi fartamente elogiada em maio por uma rádio alinhada com o Governo do presidente Daniel Ortega. Era Dia das Mães, e a adolescente posou ao lado de um colchão e de cestas básicas oferecidos pela emissora Nueva Radio Ya. Sua cara morena de menina mostrava um sorriso tímido para as câmeras, enquanto segurava um diploma que a certificava como a mamãe mais jovem da Nicarágua. Seu ventre inchado foi declarado “a mãe de todas as panças” e celebrado com música, numa grande exposição pública. Algo normal num país onde a vice-presidenta Rosario Murillo declarou que a gravidez de uma menina é “um milagre”, embora as leis estabeleçam que qualquer gestação de menor de 16 anos decorre de estupro, e que o Estado é obrigado a investigar o caso e punir o responsável.

As críticas à rádio governista foram duras, e, pelo Twitter, a emissora reagiu na defensiva. “Não sabemos as circunstâncias dessa menina, mas é mais fácil usar a guilhotina do que investigar, ou não?”, responderam os jornalistas, que violaram o Código da Infância ao expor uma menor.

Na Nicarágua não há opções para uma menina que sofra violência sexual e engravide por causa disso”, afirma Marta María Blandón, diretora do IPAS. “Há 10 anos, com a penalização do aborto na Nicarágua, não resta outro caminho à menina neste país senão parir, e, uma vez que a menina dá à luz, tampouco é bem visto que ofereça a criança em adoção, porque ainda existe o estigma de que a mãe que gera tem que criar, mesmo que se trate de uma menina de nove anos. Ninguém recomendou às meninas abusadas que interrompessem a gestação, o que deveriam, porque [manter a gravidez] põe em perigo a sua vida, porque é uma tortura, porque não é adequado que uma menina assuma responsabilidades físicas, emocionais e espirituais de uma mulher adulta”, acrescentou Blandón.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/30/internacional/1501368613_857543.html

As crianças e os adolescentes jurados de morte pela polícia e pelo tráfico de drogas

15 sábado jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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As crianças e os adolescentes jurados de morte pela polícia e pelo tráfico de drogas

Em São Paulo, burocracia e atrasos em repasses de verbas de programa especial deixam sem proteção jovens ameaçados de morte. Em 2017, 48% das ameaças vieram de policiais

Diante dos Defensores Públicos da Vara da Infância e Juventude de São Paulo, Gorete afirma se sentir mal com a possibilidade de “perder” o filho, ameaçado por policiais militares em fevereiro. Ela pede que D., que deixou a Fundação Casa recentemente, seja atendido pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), instituído em 2007 pelo governo federal. “Eles entraram na minha casa com o intuito de matar o meu filho. Não tinham nem a identificação na farda”, conta emocionada, ao relembrar o episódio.

Apesar de a Defensoria avaliar como concreto o risco de o adolescente morrer, mãe e filho saíram da conversa sem a garantia de ingresso no PPCAAM. O problema, explicou depois a defensora Claudia Abramo, é que o programa paulista não tem aceitado novos casos desde janeiro. “A gente manda para inclusão e recebe de volta”. “O que a gente faz é conversar com o adolescente e família para entender a extensão desta ameaça. Isso é frágil, mas é o que a gente tem hoje”, reclama.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/15/politica/1500069856_195899.html

O golpe e os golpeados

27 terça-feira dez 2016

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Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

O golpe e os golpeados

A barbárie de um país em que as palavras já não dizem

Sheila da Silva desceu o morro do Querosene para comprar três batatas, uma cenoura e pão. Ouviu tiros. Não parou. Apenas seguiu, porque tiros não lhe são estranhos. Sheila da Silva começava a escalar o morro quando os vizinhos a avisaram que uma bala perdida tinha encontrado a cabeça do seu filho e, assim, se tornado uma bala achada. Ela subiu a escadaria correndo, o peito arfando, o ar em falta. Na porta da casa, o corpo do filho coberto por um lençol. Ela ergueu o lençol. Viu o sangue. A mãe mergulhou os dedos e pintou o rosto com o sangue do filho.

A cena ocorreu em 10 de junho, no Rio de Janeiro. Com ela , a pietà negra do Brasil atravessou o esvaziamento das palavras. O rosto onde se misturam lágrimas e sangue, documentado pelo fotógrafo Pablo Jacob, da Agência O Globo, foi estampado nos jornais. Por um efêmero instante, que já começa a passar, a morte de um jovem negro e pobre em uma favela carioca virou notícia. Sua mãe fez dela um ato. Não fosse vida, seria arte.

Sheila ouviu os tiros e seguiu adiante. Ela tinha que seguir adiante torcendo para que as balas fossem para outros filhos, outras mães. E voltou com sua sacola com batata, cenoura e pão. Ela ainda não sabia que a bala desta vez era para ela. Ainda nem havia sangue, mas a imagem já era terrível, porque cotidiana, invisível. A mulher que segue apesar dos tiros e volta com batata, cenoura e pão, furiosamente humana, buscando um espaço de rotina, um fragmento de normalidade, em meio a uma guerra que ela nunca pôde ganhar. E guerras que não se pode ganhar não são guerras, mas massacres. E então ela corre, esbaforida. E desta vez a batata, a cenoura, o pão já não podem lhe salvar.

…Se há um genocídio negro, se há um genocídio indígena, e conhecemos as palavras, e as pronunciamos, e nada acontece, criou-se algo novo no Brasil atual. Algo que não é censura, porque está além da censura. Não é que não se pode dizer as palavras, como no tempo da ditadura, é que as palavras que se diz já não dizem. O silenciamento de hoje, cheio de som e de fúria nas ruas de asfalto e também nas ruas de bytes, é abarrotado de palavras que nada dizem. Este é o golpe. E a carne golpeada é negra, é indígena. Este é o golpe fundador do Brasil que se repete. E se repete. E se repete. Mas sempre com um pouco mais de horror, porque o mundo muda, o pensamento avança, mas o golpe segue se repetindo. A ponto de hoje calar mesmo as palavras pronunciadas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/20/opinion/1466431465_758346.html

Mulher morre na Argentina após ser estuprada e empalada

22 quinta-feira dez 2016

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Violência de gênero

Mulher morre na Argentina após ser estuprada e empalada

Feminicídio causa comoção na província de Misiones, no nordeste do país

A argentina Irma Ferreyra da Rocha não conseguiu resistir ao ataque sexual que sofreu na madrugada do último sábado na província de Misiones (nordeste da Argentina). Um morador da localidade de Villa Bonita alertou a polícia depois de encontrar a mulher moribunda, pedindo ajuda, em uma estrada vicinal. “Tinha as calças baixadas na altura dos joelhos e um ramo enfiado em uns trinta centímetros por via anal”, afirmou, por telefone, um porta-voz da polícia. “O sangramento que sofreu ali foi determinante para a sua morte”, acrescentou. Ferreyra da Rocha agonizava ao ser transportada emergencialmente para um hospital. Submetida a três cirurgias, não pôde ser salva, morrendo na tarde do domingo em decorrência de uma parada cárdio-respiratória.

Seu feminicídio causou comoção, mais uma vez, na Argentina, onde uma mulher é assassinada a cada 30 horas por violência machista. Nesta segunda-feira, a polícia prendeu A. E., de 27 anos, como suposto autor do crime. Segundo a investigação, o suspeito, apelidado de El Porteño, chegou há alguns meses de Buenos Aires e mantinha relacionamento com a vítima, de 47 anos, mãe de sete filhos. A polícia investiga se Ferreyra da Rocha deixou junto a festa onde foi vista pela última vez junto com ele, que a teria levado até o túnel onde ocorreu a agressão sexual.

Diante da pergunta várias vezes repetida se há mais feminicídios ou se eles agora têm visibilidade maior, repete-se aqui uma cena de um corpo torturado e mutilado: há crueldade. Não basta estuprar, não basta matar. É castigar, ir mais longe, aplicar às vítimas o terror do agressor com uma violência que não se destina apenas a matar, mas também a aterrorizar. Chama a atenção um ‘método’ da inquisição, uma prática colonial aplicada sobre o corpo das mulheres? O que fazemos diante da reiteração de um modo de matar?”, perguntam as integrantes do grupo, formado em sua maioria por jornalistas e escritoras.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/20/internacional/1482247577_020565.html

A partir de d. Paulo mudou tudo, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

14 quarta-feira dez 2016

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A partir de d. Paulo mudou tudo’, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

por Ricardo Galhardo

No primeiro momento, a Igreja Católica e outras organizações religiosas apoiaram o golpe militar de 1964. Alguns religiosos, como o então cardeal de São Paulo d. Agnelo Rossi, chegaram a encobrir torturas e outras atrocidades. Foi só com o passar do tempo, o surgimento de denúncias rotineiras sobre desrespeitos aos direitos humanos e a caracterização cada vez mais clara do regime como uma ditadura, que a Igreja mudou de lado e passou a ser um dos pilares na defesa da democracia. A opinião é do escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, testemunha e personagem desta história.

Espionagem da ditadura: ‘É ingenuidade pensar que tudo acabou’, diz Frei Betto

Durante a conversa com o iG na sala de música do convento dos dominicanos, um oásis de árvores e passarinhos encravado no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, Frei Betto disse que a situação mudou a partir da intervenção direta do papa Paulo VI, que substituiu d. Rossi por d. Paulo Evaristo Arns. “A partir de d. Paulo mudou tudo”, afirmou.

iG – Em vários momentos a Igreja Católica e outras organizações religiosas ajudaram no combate à ditadura militar. Havia uma articulação entre elas?
Frei Betto – Na verdade, quando houve o golpe em 1964 a Igreja Católica, através da CNBB, apoiou agradecendo a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ocorre que setores da Igreja, em especial a JUC (Juventude Universitária Católica) da qual eu era dirigente e a JEC (Juventude Estudantil Católica), que faziam parte da Ação Católica, estavam muito identificados com a esquerda e contra a ditadura. Eles já haviam inclusive dado origem a um dos grupos de esquerda duramente reprimidos, a Ação Popular, da qual Betinho (o sociólogo Herbert Souza, morto em 1997) foi um dos fundadores. Então a repressão, que no início ficou muito confortável com o apoio da CNBB, passou a achar que a Igreja fazia jogo duplo. Porque ela fazia um discurso de apoio aos militares, mas na prática estava contra. Para vocês terem uma ideia, nós da JUC e JEC morávamos juntos no Rio de Janeiro e fomos presos no dia 6 de junho de 1964, isso tudo eu descrevo no livro “Batismo de Sangue”. E porque fomos presos? Havíamos feito algum movimento contra a ditadura? Não. Fomos presos na chamada noite do arrastão da Ação Popular. Para o Cenimar (órgão de inteligência da Marinha), Ação Católica e Ação Popular eram a mesma coisa. Ficamos 15 dias presos. Não houve processo nem nada.

Leia mais:
http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/a-partir-de-d-paulo-mudou-tudo-diz-frei-betto-sobre-apoio-da-igreja-ao-golpe.html

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

14 quarta-feira dez 2016

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Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

Maior líder da Igreja Católica brasileira, Arns enfrentou militares e defendeu a periferia
Um filme sobre sua vida, que foi muito além das crenças religiosas, será lançado em breve

Dom Paulo Evaristo Arns morreu nesta quarta-feira, vítima de uma broncopneumonia. O cardeal foi uma das pessoas mais influentes da Igreja Católica e da sociedade brasileiras, conhecido pela contenda de uma vida inteira em defesa dos direitos humanos no país. Dom Evaristo, aos 95 anos completados em setembro, estava internado no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, desde 28 de novembro, e hoje foi declarado pelos médicos que sofreu uma falência múltipla de órgãos.

Apesar de ter passado os últimos anos vivendo recluso em um convento em Taboão da Serra, sua morte impacta diferentes grupos sociais pelo seu papel decisivo na história da democracia brasileira. Dom Paulo, com 71 anos de sacerdócio, é uma figura que congrega pessoas muito além de crenças religiosas. Foi um dos principais nomes na luta contra a ditadura (1964-1985) e a favor do voto nas Diretas Já. Por conta disso – e por sua atuação incansável na defesa dos pobres – ficou conhecido como o “cardeal da esperança”.

Na mais recente homenagem à sua trajetória política, em seu 95 aniversário, foi descrito por Dom Angélico Sândalo Bernardino como “o rosto da periferia de São Paulo”. “Ele é ecumênico, coração aberto, anunciando a urgência de resistirmos contra toda mentira, contra toda impostura. Naquele tempo, contra a ditadura civil-militar. E essa resistência, a que ele nos convida, é permanente no Brasil atual”, disse o bispo da diocese de Blumenau.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/13/politica/1481637238_864951.html

Os acendedores de manhãs

06 domingo nov 2016

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Quem são os jovens que ocupam as escolas?

Os acendedores de manhãs

artigo de Joan Edesson de Oliveira

Ah! Esses meninos. Ah! Essas meninas.

Espalham-se pelas ruas, pelas escolas, pelas universidades. Não se contentam mais em esperar pelo amanhã, não querem apenas, como deles dizia Máximo Górki, ter a face do amanhã. Têm sede de hoje, estão famintos pelo agora.

Quem são esses meninos, que ocupam o Brasil, que transbordam em sua juventude e em sua rebeldia, que não podem mais ser escondidos, por mais que tentem? São herdeiros de outros meninos, em lugares e em tempos tantos da nossa história. São herdeiros daquele menino baiano Antônio de Castro Alves, abolicionista e republicano, voz tão poderosa a pregar aos séculos que “toda noite tem auroras” e a dizer aos moços como ele que “não tarda a aurora da redenção”. Descendem eles do menino alagoano Zumbi, que imberbe ainda comandou homens e sonhou a liberdade.

Quem são essas meninas, buliçosas e de olhar tão vivo, que transpiram beleza e coragem, que erguem a voz doce e firme em tribunas hostis, obrigando velhos conservadores a desviar o olhar, envergonhados e derrotados, por mais que se vistam de vencedores? São descendentes diretas daquela menina Anita Garibaldi, que aos dezoito anos fazia guerra e amor, incendiando o sul do Brasil com a chama da liberdade. Elas vêm da baiana Maria Quitéria, pondo em fuga o opressor português. Vêm de outra baiana, Maria Bonita, que aos vinte anos armou a ternura e alou-se em lenda na caatinga sertaneja.

Por que despertam tanto ódio nas elites, por que são tão atacados? Não são um exército com tanques, mísseis, fuzis. Não são uma força estrangeira a nos invadir. Qual o perigo que representam, então? Por que jornais e emissoras de TV se empenham tanto em atacá-los? Por que representantes de um governo ilegítimo, velho, machista e misógino, atacam com tal força essas meninas que discursam? Por que recrutam milícias que parecem integralistas saídos de um mofado livro de história para atacar esses jovens?

É que esses meninos, essas meninas, riso solto e gargalhada livre, são uma grande ameaça. Os alicerces desse edifício secular das classes dominantes tremem ante o riso deles, temem a sua gargalhada. Mas acima de tudo, o que causa temor mesmo são os sonhos desses meninos e meninas. Sim, eles sonham. Sonham com educação de qualidade, sonham com justiça, sonham com uma polícia que não seja executora da juventude, sonham com um Brasil novo e têm a mais pura e justa certeza de que o novo sempre vem.

É por isso que eles são tão perigosos. É por isso que há jornalistas vendidos que os atacam. É por isso que há promotores de justiça que ordenam que eles sejam algemados. É por isso que há juízes que autorizam e recomendam o uso de técnicas de tortura contra eles. É por isso que há policiais prontos a bater, a socar, a prender. Porque esses meninos e essas meninas são perigosos, porque eles agarraram o futuro com as mãos e querem que o futuro seja aqui e agora, e não num tempo que nunca chega. Esses meninos são perigosos porque eles podem colocar o mundo de ponta cabeça, e de virá-lo em festa, trabalho e pão, como sonhou o poeta.

E esses meninos e essas meninas estão armados. Suas armas são as ideias que carregam, são o verbo que corta, a voz que inflama. Estão armados, eles. Trazem consigo a arma mais poderosa que há. Como em Pessoa, trazem em si todos os sonhos do mundo.

Parece que saíram de algum poema, esses meninos, essas meninas. Parecem que saíram de algum poema, para em tempos de tanta escuridão, de noite tão comprida, correrem pelas esquinas do Brasil, chamando pela aurora, acendendo as manhãs.

Leia mais:
http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=8126&id_coluna=155

As cinzas do ‘caso Iguala’

27 terça-feira set 2016

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade, Violência

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ANIVERSÁRIO DA MATANÇA DE IGUALA

As cinzas do ‘caso Iguala’

Massacre completa dois anos com o Governo mexicano incapaz de resolver o caso

Dois anos se passaram, e o caso Iguala deixou em seu rastro a renúncia de dois altos oficiais da segurança nacional do México, o desgaste da imagem do presidente Enrique Peña Nieto; foi investigado por dois grupos internacionais de especialistas em crimes contra os direitos humanos; tem sido manchete dos meios de comunicação no mundo inteiro; recebeu orações do Papa; foi tema de reuniões das Nações Unidas; e soma, segundo o relatório mais recente divulgado, 130 prisões, 422 resoluções judiciais, 850 depoimentos, 1.651 atuações de peritos e um registro babilônico de 240 volumes e 250.000 páginas. Mas tudo isso equivale, diante do olhar sem vida dos pais das vítimas, a duas frases: “Continuamos no ponto de partida. O Governo quer esconder a verdade”, diz o porta-voz Felipe Cruz.

O sequestro e assassinato de 43 alunos da escola de magistério rural de Ayotzinapa continuam sem solução, caindo como duas gotas paralelas: uma sobre a cabeça dos familiares, que ainda não sabem o que aconteceu com eles, e outra sobre a do Estado, incapaz de completar uma investigação definitiva, embolorado pela desconfiança da sociedade e soltando lastro para tentar respirar: o último, a renúncia de Tomás Zerón, o diretor da Agência de Investigação Criminal, o número um do caso, submetido a uma investigação interna sobre uma possível manipulação de provas, mas que não foi afastado do parnaso da burocracia, e sim nomeado — “premiado”, na opinião dos pais — como secretário técnico do Conselho Nacional de Segurança “em reconhecimento por suas ações”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/23/internacional/1474645962_821901.html

Luta de Dom Paulo Evaristo contra ditadura vai para as telas do cinema

19 segunda-feira set 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mercosul, Mundo, Religião, Sociedade

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Dom Paulo Evaristo Arns recebe prêmio de Direitos Humanos no Japão

Dom Paulo Evaristo Arns recebe prêmio de Direitos Humanos no Japão

Luta de Dom Paulo Evaristo contra ditadura vai para as telas do cinema

Religioso, que completa 95 anos nesta quarta, denunciou as torturas ocultadas pelos militares durante os anos de chumbo

A ditadura brasileira (1964-1985) é mais lembrada pela cara de seus algozes e menos pelos rostos daqueles que lutaram para livrar o país do autoritarismo e da violência dos militares. Entre eles, está o de dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, que foi o quinto arcebispo da cidade entre os anos 60 e 70 e mais tarde recebeu o título de cardeal. O religioso, que completa 95 anos nesta quarta-feira, 14 de setembro, é conhecido como “o inimigo número um da ditadura brasileira” depois de décadas de luta contra as torturas praticadas nos anos de chumbo e em prol das Diretas Já. Atualmente, vive recluso em um convento em Taboão da Serra, longe da imprensa com a qual contava para denunciar os abusos do regime.

Sua história, contada em dois livros lançados pelo jornalista Ricardo de Carvalho, O Cardeal e o Repórter e O Cardeal da Resistência, chegará em novembro às telas do cinema com a estreia de Coragem – As muitas vidas de dom Paulo Evaristo Arns. Dirigido por Carvalho, o documentário – coproduzido pela Globo Filmes e o primeiro a ser feito sobre o arcebispo – retrata sua resistência ao regime militar, denunciando os crimes praticados nos porões do Exército brasileiro. A estreia está prevista para meados de novembro.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/15/politica/1473893515_479451.html

A ‘árvore da morte’, a mais perigosa do mundo segundo o livro dos recordes

21 terça-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

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 O fruto parece uma maçã, mas é muito perigoso

O fruto parece uma maçã, mas é muito perigoso

 Sombra da árvore pode te convidar para um descanso, mas ficar embaixo dela é perigoso

Sombra da árvore pode te convidar para um descanso, mas ficar embaixo dela é perigoso

A ‘árvore da morte’, a mais perigosa do mundo segundo o livro dos recordes

Dizem que, quando os conquistadores chegaram, vários deles se intoxicaram ao comer seus frutos.

Falam que os indígenas usavam a árvore para tortura, amarrando pessoas a seu tronco e deixando-as ali para que sofressem quando chegasse a chuva.

Contam que, além disso, os nativos envenenavam suas flechas com sua seiva.

E que até que foi o motivo da morte do espanhol Juan Ponce de León, o primeiro governador de Porto Rico, que recebeu uma flechada em uma batalha quando tentou conquistar a costa da Florida, em 1521.

É difícil comprovar que esses fatos realmente tenham acontecido, mas o que se diz das propriedades científicas da “árvore da morte” já foi provado.

…Sua seiva leitosa contém forbol, um componente químico perigoso. Só de encostar na árvore, sua pele pode ficar horrivelmente queimada.

Refugiar-se debaixo dos seus galhos durante uma chuva tropical também pode ser desastroso, porque até a seiva diluída pode causar uma erupção cutânea grave.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-36570684?ocid=socialflow_facebook

Nova sessão de tortura da polícia da Bahia acaba na morte de jovem de 16 anos

21 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Inácio de Jesus, morto dias depois de abordagem policial, na Bahia.

Inácio de Jesus, morto dias depois de abordagem policial, na Bahia.

Violência Policial

Nova sessão de tortura da polícia da Bahia acaba na morte de jovem de 16 anos

Corregedoria investiga ação policial contra adolescente que morreu dias depois com lesão na traqueia

No último 27 de abril, Inácio de Jesus, um adolescente baiano de 16 anos ainda com rosto de menino, voltava do almoço em direção ao lava jato do tio, onde trabalhava por 100 reais por semana. No caminho, na garupa da moto de um amigo, foi parado por uma viatura com três policiais militares, mas não foi conduzido à delegacia. Os agentes levaram os garotos para um matagal, no entorno do presídio Lauro de Freitas, no bairro de Itinga, a 40 minutos de carro da turística Salvador. Foi ali, no meio do nada, onde o GPS da viatura parou de funcionar e onde, segundo a denúncia que está sendo investigada, Inácio foi torturado durante horas.

Os detalhes das agressões vieram do próprio adolescente que descreveu a sessão de tortura ao chegar em casa. Ele, segundo esse relato, hoje contado entre lágrimas pela mãe, sofreu várias tentativas de asfixia com uma sacola plástica, recebeu golpes no corpo todo sem deixar marcas externas e foi desafiado a escolher entre um pau fino e outro mais grosso para ser abusado pelos policiais.

Após o violento interrogatório, Inácio e seu amigo tampouco foram levados à delegacia. Mais uma viatura somou-se à ação policial e acompanhou os jovens até suas casas. Procuravam, sem mandado judicial, armas e drogas que, segundo seus familiares, não tinham. Os agentes, porém, disseram ter achado uma pistola e com ela pegaram Inácio para levá-lo, quatro horas depois da abordagem, até a delegacia. Algemado a uma barra de ferro e obrigado a ficar de pé, Inácio, menor de idade, passou a noite preso.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/19/politica/1463669134_226800.html

‘Enquanto me dava choques, Ustra me batia com cipó e gritava’, diz torturado aos 19 anos

20 quarta-feira abr 2016

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‘Enquanto me dava choques, Ustra me batia com cipó e gritava’, diz torturado aos 19 anos

A tortura consistia em choques elétricos diários, que causaram problemas auditivos irreversíveis ao vereador Gilberto Natalini (PV-SP)

“Nesse dia de glória para o povo tem um homem que entrará para a história. Parabéns, presidente Eduardo Cunha. Perderam em 1964 e agora em 2016. Pela família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim”.

Foi assim que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) justificou o voto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados no último domingo. As declarações geraram polêmica, especialmente pela referência ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão da ditadura. Ustra morreu aos 83 anos em setembro do ano passado.

A homenagem a um dos personagens mais controversos do regime militar foi alvo de críticas de milhares de brasileiros, que foram às redes sociais expressar choque e reprovação. Para um deles, no entanto, o elogio de Bolsonaro evocou memórias ruins.

Em 1972, Gilberto Natalini, hoje médico e vereador pelo PV-SP, tinha então 19 anos e foi torturado por Ustra. À época estudante de medicina, ele havia sido preso por agentes da ditadura que queriam informações sobre o paradeiro de uma amiga dele, envolvida na luta armada. Natalini negou-se a colaborar. A tortura consistia em choques elétricos diários, que, segundo ele, lhe causaram problemas auditivos irreversíveis.

“Bolsonaro não tem o direito de reverenciar a memória de Ustra. Ustra era um assassino, um monstro, que torturou a mim e a muitos outros”, afirmou Natalini à BBC Brasil.

Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/impeachment/enquanto-me-dava-choques-ustra-me-batia-com-cipo-e-gritava-diz-torturado-aos-19-anos,aaf0cc0207e6b69f954a3316f8898a6en2g0uhpb.html

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OAB do Rio, partidos e milhares nas redes cobram punição de Bolsonaro

20 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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OAB do Rio, partidos e milhares nas redes cobram punição de Bolsonaro

Conselho de Ética receberá representação e 9.000 fazem representação que deve chegar a Janot

Um grupo de partidos, dentre eles o PT, PCdoB e PSOL, entrará com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedindo que a Casa tome providências em relação à fala do deputado Jair Bolsonaro (PSC) no último domingo. Antes de proferir seu voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff no plenário, Bolsonaro fez uma dedicatória ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), ex-comandante do DOI-Codi, o primeiro militar brasileiro a ser reconhecido pela Justiça, em 2008, como torturador no regime militar.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro também anunciou que pedirá a cassação de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e na Câmara. O deputado de ultra-direita também recebeu o repúdio de milhares em abaixo-assinados nas redes e na forma de representação contra ele no Ministério Público Federal.

“Eles perderam em 64 e perderam agora em 2016”, disse Bolsonaro no domingo. “Pela memória de Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff (…), meu voto é sim”. A presidenta foi presa e torturada durante a ditadura no DOI-Codi.

Segundo afirmou a deputada Maria do Rosário (PT), os partidos entrarão com uma representação na semana que vem no Conselho. “Embora o Conselho de Ética da Câmara esteja sendo tristemente manipulado por Eduardo Cunha (PMDB), ainda assim um conjunto de partidos entrará com uma representação contra Bolsonaro”, disse. Bolsonaro já disse que a deputada merecia ser estuprada  mais de uma vez e é ela é autora de um processo que corre no Supremo Tribunal Federal que o acusa de apologia ao crime.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/19/politica/1461098742_961327.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Bolsonaro ameaça a democracia e defende crime hediondo

19 terça-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, História, Sociedade

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AI5, apologia de crimes, Carlos Alberto Brilhante Ustra, cassação do mandato, cláusulas pétreas, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, constituição, crime hediondo, democracia, deputado Jair Bolsonaro, ditadura cívico-militar brasileira, DOI CODI, estado de direito, golpe de estado, homofobia, impunidade, Míriam Leitão, preconceito, racismo, repressão, tortura, torturadores do regime militar

Bolsonaro ameaça a democracia e defende crime hediondo

por Míriam Leitão

“A democracia tem mesmo que conviver com quem a ameaça, como o deputado Jair Bolsonaro? O que ele defende e proclama fere cláusulas pétreas. Um dos seus ideais ameaça o pilar básico da Constituição, que é a democracia. Ele usa a democracia para conspirar contra ela abertamente e sob a cobertura de um mandato. Ele exaltou em seu voto a tortura, que é um crime hediondo, e fez, inclusive, o elogio à figura do mais emblemático dos torturadores do regime militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Há quem considere que a democracia é um regime tão tolerante que convive até com quem queira acabar com ela. Será? A democracia brasileira precisa ser defendida pelos pares do deputado Jair Bolsonaro. O voto dele é apologia de dois crimes, fere duplamente a Constituição. Por que não sofre um processo de cassação pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados? O Supremo Tribunal Federal, em cujo foro ele está, deveria ser consultado sobre como agir nestes casos em que um político com prerrogativa de foro usa a sua imunidade para ameaçar explicitamente o país com a defesa do fim da democracia e fazer a apologia de um crime hediondo.”

Míriam Leitão fala sobre tortura que sofreu nua e grávida de 1 mês durante ditadura

Ex-militante do PCdoB, jornalista concedeu entrevista sobre o caso após relatórios divulgados pelas Forças Armadas

Dois dias depois de ser presa e levada para o quartel do Exército em Vila Velha, cidade próxima a capital Vitória, no Espírito Santo, a jornalista Míriam Leitão, na época militante do PCdoB, foi retirada da cela e escoltada para o pátio. Seu suplício, iniciado no dia 4 de dezembro de 1972, até ali já incluía tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça, o constrangimento de ficar nua na frente de 10 soldados e três agentes da repressão e horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia. A caminho do pátio escuro, os torturadores avisaram que seria último passeio, como se a presa estivesse seguindo para o fuzilamento.

— Vi minha sombra refletida na parede branca do forte, a sombra de um corpo mirrado, uma menina de apenas 19 anos. Vi minha sombra projetada cercada de cães e fuzis, e pensei: “Eu sou muito nova para morrer. Quero viver”.

Míriam Leitão, 42 anos depois de viver a traumatizante experiência da tortura nos porões do regime, cedeu aos apelos do jornalista gaúcho Luiz Cláudio Cunha. Em longo depoimento divulgado nesta terça-feira pelo portal “Observatório da Imprensa”, ela deu detalhes sobre o que sofreu no quartel de Vitória, e revelou o nome do chefe da equipe de torturadores: Pablo. O mesmo codinome usado pelo tenente-coronel Paulo Malhães, na época agente do Centro de Informações do Exército (CIE), que contou ao GLOBO, há dois anos, que usava em seus interrogatórios uma cobra apelidada de “Míriam”.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/brasil/miriam-leitao-fala-sobre-tortura-que-sofreu-nua-gravida-de-1-mes-durante-ditadura-13663114

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Preconceito está associado a ignorância, diz Kobra sobre grafiteiros torturados no Rio

29 segunda-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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arte, cultura, grafite, ignorância, Kobra, pichação, preconceito, rio de janeiro, rua, Saara, street art, tortura, violência

kobra

Preconceito está associado a ignorância, diz Kobra sobre grafiteiros torturados no Rio

Nesta semana, a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público contra dois homens acusados de torturarem três grafiteiros no centro da capital fluminense no começo do ano. Os grafiteiros foram espancados com barras de ferro e cobertos de tinta por seguranças da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), um centro de comércio popular no centro da cidade.

Para o grafiteiro Eduardo Kobra, 40, que chegou a ser pintado e preso quando fazia trabalhos no passado, “nada justifica violência”. Kobra, que tem trabalhos expostos pelas ruas de mais de 15 países, acredita que o preconceito contra o grafite está muito relacionado à ignorância e que é preciso mudar essa cultura no Brasil. “Há tantos artistas que de forma voluntária saem das suas casas com as suas tintas e vão doar os seus trabalhos para a cidade”, diz. “Precisamos perceber a oportunidade que nós temos como vanguarda na street art e incentivar.”

Confira abaixo os principais trechos da entrevista com o artista:

UOL – Há pouco tempo, no Rio de Janeiro, três grafiteiros foram agredidos e torturados por seguranças da Saara, um centro de compras popular no centro da cidade. Como você vê esses casos de violência? O grafite ainda é visto como algo marginal no Brasil?
Eduardo Kobra – Sou contra qualquer tipo de agressão. Nada justifica violência. Ainda mais por parte de pessoas que estão ali com a função de proteger e cuidar. Quando se trata de artistas, caímos em outro detalhe que é a falta de conhecimento. Esse preconceito está muito associado à ignorância. Há tantos artistas que de forma voluntária saem das suas casas com as suas tintas e vão doar os seus trabalhos para a cidade, muitas vezes com muita dificuldade, tanto para comprar as tintas quanto para executar o trabalho… No passado, as pessoas passavam e me chamavam de vagabundo. Falavam, “vai procurar um trabalho, procurar o que fazer”. Até hoje, ainda observamos esse tipo de atitude.

Aqui em São Paulo conseguimos uma melhora nesse quadro. Áreas importantes da cidade, como a avenida 23 de Maio, foram cedidas aos artistas, mas a maioria dos que estão pintando nas ruas já sofreram com violência. Eu já passei por uma situação similar a essa, fui pintado e cheguei a ser detido três vezes por pichação. É constrangedor. O melhor caminho nessas horas é aplicar a lei. E tenho certeza de que a lei não permite nenhum tipo de violência.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2016/02/29/nada-justifica-violencia-diz-kobra-sobre-grafiteiros-torturados.htm

Relatório Figueiredo revela que famílias tradicionais se apossaram de terras indígenas no MS

07 quinta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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ditadura cívico-militar brasileira, elite branca, extermínio de tribos, Mato Grosso do Sul, museu do índio, Serviço de Proteção ao Índio, terras indígenas, território indígena, tortura, Tortura Nunca Mais

Relatório Figueiredo revela que famílias tradicionais se apossaram de terras indígenas no MS

Depoimentos feitos em CPIs que funcionaram em 1955 e em 1962 indicavam que terras indígenas foram arrendas ou vendidas com o aval do Estado.

O Relatório Figueiredo, produzido em 1967 e redescoberto recentemente, já descrevia detalhadamente os conflitos agrários em terras indígenas que atualmente são base da violência no campo registrada no Mato Grosso do Sul. O documento aponta que nas duas comissões parlamentares de inquérito, que funcionaram em 1955 e em 1963, terras indígenas eram arrendadas ou vendidas, com aval do Estado, responsável por emitir os títulos.

A primeira CPMI, em 1955, funcionou com o objetivo de anular a doação de terras feitas pelo governo do antigo Mato Grosso. A segunda, em 1962, tinha o objetivo de apurar irregularidades no extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Esse foi o contexto que motivou a expedição realizada pelo procurador Jader Figueiredo, que produziu o relato de 7 mil páginas que inclui o roubo de terras indígenas, tortura e extermínio de tribos inteiras no Brasil durante o período da ditadura militar.

Leia mais:
http://www.fatonews.com.br/2013/12/09/relatorio-figueiredo-revela-que-familias-tradicionais-se-apossaram-de-terras-indigenas-no-ms/

Mario Bravo: “É um milagre ter encontrado a minha mãe com vida”

04 sexta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mercosul, Sociedade

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abuelas de la plaza de maio, Avós da Praça de Maio, ditadura cívico-militar, ditadura militar, netos, operação Condor, repressão, sequestros, tortura, Tucumán

Mario Bravo: “É um milagre ter encontrado a minha mãe com vida”

O 119º neto resgatado pelas Avós da Praça de Maio agradece à mãe por tê-lo procurado
Recuperado na Argentina um neto da ditadura cuja mãe sobreviveu

Mario Bravo, que foi há 38 anos um dos bebês dentre as centenas deles roubados pela última ditadura militar da Argentina (1976-1983), reencontrou-se nesta terça-feira com sua mãe, Sara, de 56 anos. Ele não havia sido visto desde que os militares arrancaram Mario do ventre dessa mulher, presa de forma ilegal em uma cadeia da província de Tucumán, ao norte do país.

“Ter encontrado minha mãe com vida é um milagre”, afirmou Mario em uma entrevista na sede das Avós da Praça de Maio, organização não-governamental que já localizou 119 netos roubados pelo regime. “Preciso desfrutar disso, e meus filhos também. Desfrutar a vida que a vida nos apresenta de agora em diante. Agradecer a Deus. Tudo isso não é por acaso”, acrescentou o jovem.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/01/internacional/1449006043_175931.html

“Quem pede redução não terá seu filho torturado”

06 segunda-feira jul 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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abuso de autoridade, acesso a justiça, classe social, degase, justiça, maioridade penal, polícia militar, tortura

“Quem pede redução não terá seu filho torturado”

Moradora do Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro, aguarda julgamento dos seis agentes acusados de matar seu filho em 2008

Deize Carvalho, de 44 anos, é mãe de um rapaz apreendido sob acusação de furto aos 17 e assassinado nas dependências do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) em 2008. Seis agentes foram acusados, mas ainda não houve julgamento. Nova audiência deve ocorrer em 17 de agosto. Veja o depoimento de Deize.

Leia mais:
http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,quem-pede-reducao-nao-tera-seu-filho-torturado,1719329

Ditadura: Morre única sobrevivente da Casa da Morte

29 quarta-feira abr 2015

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade

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Anistia, casa da morte, Centro de Informações do Exército, Delegado Sérgio Fleury, ditadura cívico-militar brasileira, Inês Etienne Romeu, Movimento Vanguarda popular Palmares, sobrevivente, tortura, VPR

Inês Etienne Romeu faleceu na manhã desta segunda-feira (27)

Inês Etienne Romeu faleceu na manhã desta segunda-feira (27)

Ditadura: Morre única sobrevivente da Casa da Morte

Morreu na manhã desta segunda-feira (27), aos 72 anos, a ex-líder do movimento Vanguarda Popular Palmares (VPR), Inês Etienne Romeu, em sua casa em Niterói. Inês foi a única sobrevivente de um centro de tortura da ditadura militar em Petrópolis (RJ), conhecida como Casa da Morte. Ao que tudo indica, a militante morreu enquanto dormia e a causa ainda não foi divulgada.

Importante figura na luta contra a ditadura, Inês foi presa pelo então delegado Sérgio Fleury, em 1971, e levada para a Casa da Morte, centro de tortura e execução montado pelo Centro de Informações do Exército (CIE) durante a ditadura militar. Após 96 dias de tortura, estupros e diversas tentativas de suicídio, a militante foi solta em Belo Horizonte (MG), pesando 32 quilos. Sua soltura se deu graças a uma campanha internacional de denúncia contra sua prisão clandestina. Temendo por sua vida, Inês se entregou ás autoridades oficiais, para que sua prisão fosse registrada segundo os procedimentos legais formais. A militante foi a última presa política a ser libertada pela Anistia, em 1979.

Leia mais:
http://www.carosamigos.com.br/index.php/politica-2/5003-ditadura-morre-unica-sobrevivente-da-casa-da-morte

Minidocumentário revela que ditadura criou campos de concentração indígenas

14 sábado mar 2015

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campos de concentração, ditadura cívico-militar brasileira, elite brasileira, funai, povos indígenas, território indígena, tortura, trabalho escravo

Minidocumentário revela que ditadura criou campos de concentração indígenas

Reportagem de André Campos mostra que índios foram submetidos a trabalhos forçados e torturas

De 1969 até meados da década de 1970, a Fundação Nacional do Índio (Funai) manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados “infratores”. Para lá foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor (MG), e a Fazenda Guarani, em Carmésia (MG), eram geridos e vigiados por policiais militares sobre os quais recaem diversas denúncias de torturas, trabalho escravo, desaparecimentos e intensa repressão cultural. Os presos incluíam até mesmo indivíduos que lutavam contra a invasão de áreas hoje oficialmente reconhecidas como território indígena.

Leia mais:
http://vladimirherzog.org/minidocumentario-revela-que-ditadura-criou-campos-de-concentracao-indigenas/

Brasil, viagem literária à origem do horror da Operação Condor

14 domingo dez 2014

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DITADURA CÍVICO-MILITAR BRASILEIRA
Brasil, viagem literária à origem do horror da Operação Condor

O romance ‘O Punho e a Renda’, do escritor brasileiro Edgard Telles Ribeiro, reconstrói a gestação das autocracias criadas na América do Sul nos anos de 1960 e 1970

Repressão além das fronteiras: a aliança repressiva no Cone Sul

As lembranças carregadas de indignação e dor chegaram a galope para Edgard Telles Ribeiro naquele dia de 2008, quando sua filha Adriana, de 21 anos, lhe perguntou: “Por que você nunca falou sobre os anos de repressão no Brasil aqui em casa?”.

Silêncio. Desconforto.

Telles Ribeiro nunca tinha falado desse passado trágico que conhecia tão bem, não só em seu país mas também em toda a América do Sul. Ele começou sua vida profissional como diplomata, em 1966, dois anos depois do golpe militar brasileiro que instalaria uma ditadura até 1985 e que inauguraria um dos capítulos mais dramáticos da história latino-americana recente: as seis ditaduras do Cone Sul que viriam a entrar para a história como Operação Condor (Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia e Argentina).

Uma manobra orquestrada pela CIA para controlar a região, em aliança com a direita e com os militares desses países, que coordenavam ações para reprimir os opositores. O resultado: milhares de pessoas mortas, desaparecidas, torturadas, presas e reprimidas de todas as maneiras, além de uma desestabilização social e a implantação de um sistema de corrupção e impunidade que ainda sobrevive.

Depois do Brasil, caíram sob o controle militar como um castelo de cartas o Uruguai, o Chile e a Argentina. Edgard Telles Ribeiro

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/12/politica/1418404400_250998.html

O relatório sobre a ditadura em três histórias

14 domingo dez 2014

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Ditadura cívico-militar no Brasil
Comissão da Verdade

O relatório sobre a ditadura em três histórias
Uma mulher que passou décadas sem saber se o marido estava morto; dois sobrinhos que reconstruíram os últimos dias do tio e uma jornalista que ainda enfrenta pesadelos pela tortura. Três relatos resumem o horror retratado pela CNV nesta semana

“Por 34 anos eu não soube se meu marido estava vivo ou morto”
Apenas em 2004 Ilda Martins da Silva teve certeza de que seu marido havia sucumbido após ser torturado por militares em 1969

“A pesquisa sobre o meu tio morto me reconectou com a família”
Os sobrinhos de Raul Amaro conseguiram provar após 40 anos a causa real da morte do tio: assassinato causado pelas torturas praticadas pelos militares

“Os militares diziam que a tortura não passa nunca. Tinham razão.”
Rose Nogueira, presa 33 dias após dar à luz seu filho, foi torturada psicologicamente e abusada. Ela ainda guarda as marcas do período

Leia mais em El País Brasil

CNV chancela versão de que a Folha emprestou carros para a ditadura

10 quarta-feira dez 2014

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AI-5, ditadura cívico-militar, elite brasileira, Folha S.Paulo, tortura

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CNV chancela versão de que a Folha emprestou carros para a ditadura

Em relatório, Comissão da Verdade referenda estudo segundo a qual o apoio do jornal ao golpe não foi apenas financeiro e ideológico, mas também material

O relatório final da Comissão Nacional da Verdade chancela a versão de que o Grupo Folha, dono do jornal Folha de S.Paulo, deu não apenas apoio financeiro e ideológico ao golpe de 1964, mas apoio material à repressão contra os opositores da ditadura, com o fornecimento de veículos para a Operação Bandeirante, a Oban, um centro de investigações do Exército que combatia as organizações de esquerda.

Em texto a respeito da colaboração de civis com o regime, elaborado por 11 pesquisadores do grupo de trabalho sobre o Estado Ditatorial-Militar, a CNV cita o livro Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988, resultado da tese de doutorado da pesquisadora Beatriz Kushnir. Na página 320, o texto cita diversos grupos empresariais que colaboraram com a Oban, entre eles o Folha, e também a pesquisa de Kushnir, que “constatou a presença ativa do Grupo Folha no apoio à Oban, seja no apoio editorial explícito no noticiário do jornal Folha da Tarde, seja no uso de caminhonetes da Folha para o cerco e a captura de opositores do regime”.

http://www.cartacapital.com.br/blogs/midiatico/cnv-chancela-versao-de-que-a-folha-emprestou-carros-para-a-ditadura-3323.html?utm_content=buffer30900&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Crianças. Torturadas. De várias maneiras.

10 quarta-feira dez 2014

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade, Violência

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Aos que defendem a volta da ditadura

Eles eram 400 nas ruas de São Paulo, no primeiro sábado de dezembro, pedindo intervenção militar. Quatrocentos não é pouco. Um é muito

Quando escuto brasileiros fazendo manifestação pela volta da ditadura, penso que eles não podem saber o que estão dizendo. Quem sabe, não diz. Mas esse primeiro pensamento é uma mistura de arrogância e de ingenuidade. O mais provável é que uma parte significativa desses homens e mulheres que têm se manifestado nas ruas desde o final das eleições, orgulhosos de sua falta de pudor, peçam a volta dos militares ao poder exatamente porque sabem o que dizem. Mas talvez seja preciso manter não a arrogância, mas a ingenuidade de acreditar que não sabem, porque quem sabe não diria, não poderia dizer. Não seria capaz, não ousaria. É para estes, os que desconhecem o seu dizer, estes, que talvez nem existam, que amplio aqui a voz das crianças torturadas, de várias maneiras, pela ditadura.

Crianças. Torturadas. De várias maneiras.

Como Ernesto Carlos Dias do Nascimento. Ele tinha dois anos e três meses. Foi considerado terrorista, “Elemento Menor Subversivo”, banido do país por decreto presidencial. Foi preso em 18 de maio de 1970, em São Paulo, com sua mãe, Jovelina Tonello do Nascimento. O pai, Manoel Dias do Nascimento, militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização comandada por Carlos Lamarca, havia sido preso horas antes. Ernesto é quem conta:

“Me levaram diversas vezes às sessões de tortura para ver meu pai preso no pau de arara. Para o fazerem falar, simulavam me torturar, com uma corda, na sala ao lado, separados apenas por um biombo”.

O menino de dois anos dizia: “Não pode bater no papai. Não pode”.

E batiam.

Leia na íntegra:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/08/opinion/1418042130_286849.html

Perto do parto, o líquido amniótico descia pelas minhas pernas e as baratas me atacavam em bandos. Eu gritava na cela”

“Torturado por agentes da repressão ainda bebê, ele nunca se libertou do pavor. Suicidou-se aos 40 anos”

“Testemunhei o assassinato do meu pai. Não posso nem quero esquecer, porque a única lembrança que tenho dele é a da sua morte”

“E houve as crianças que não nasceram, porque suas mães abortaram durante a tortura

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