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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos de Categoria: Entrevista

“Se conhecêssemos nossa história, Bolsonaro não seria candidato”

20 quinta-feira set 2018

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Sociedade, Violência

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Justiça Brasileira foi considerada culpada por não apurar assassinato do jornalista Vladimir Herzog

Entrevista | Ivo Herzog

“Se conhecêssemos nossa história, Bolsonaro não seria candidato”

Para filho de Vladmir Herzog, retomada das investigações do assassinato de seu pai abre um novo capítulo para que erros do passado não se repitam

Apoiador da ditadura militar no Brasil, o presidenciável Jair Bolsonaro foi mais uma vez incitado a falar sobre o período de exceção na segunda-feira 30, durante entrevista ao programa Roda Vida. Para o candidato, os arquivos da ditadura devem ficar no passado.

Antes disso, na mesma entrevista, o deputado afirmou que a tese de que Vladimir Herzog se suicidou é factível, “mas ele não estava lá para saber”. O jornalista foi morto nos porões do DOI-Codi em outubro de 1975, 24 horas depois de prestar depoimento às autoridades da repressão.

Tem muita gente que acha que temos que deixar o passado para trás. Isso não é possível. Só podemos virar a página da nossa história quando terminarmos de escrevê-la”, afirma Ivo Herzog.

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/politica/se-conhecessemos-nossas-historia-bolsonaro-nao-seria-candidato

Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’: “A tecnologia permitirá ‘hackear’ seres humanos”

27 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Entrevista, Formação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’: “A tecnologia permitirá ‘hackear’ seres humanos”

O historiador israelense de 42 anos, que vendeu cerca de 15 milhões de livros em todo o mundo, tornou-se um dos pensadores do momento. É o autor do fenômeno Sapiens, ensaio provocativo sobre como os humanos conseguiram dominar o planeta. Agora retorna às livrarias com 21 lições para o século 21 e nos recebe em Tel Aviv para conversar sobre os perigos do avanço tecnológico descontrolado, do fascismo e das notícias falsas.

Há 10 anos, Yuval Noah Harari era um desconhecido professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Nada em sua carreira acadêmica —especializada em história mundial, medieval e militar— fazia pensar que se tornaria um dos pensadores da moda. Já vendeu 15 milhões de exemplares de seus ensaios em todo o mundo, passeia pelos fóruns de debate mais prestigiados, seus livros são recomendados por Bill Gates, Mark Zuckerberg e Barack Obama, e líderes políticos como Angela Merkel e Emmanuel Macron abrem espaço em suas agendas para trocar ideias com ele. A fama chegou de forma inesperada para esse israelense franzino, com um ensaio original e provocador sobre a história da humanidade. Sapiens: Uma breve história da humanidade (L&PM) foi um sucesso primeiro em Israel ao ser publicado em 2011 e depois em todo o mundo, com traduções para 45 idiomas. Em 30 de agosto, o historiador publica seu terceiro livro, 21 lições para o século 21 (Companhia das Letras), um guia para enfrentar as turbulências do presente.

…Por que o fascismo continua sendo atraente?
Não sei como se ensina na Espanha, mas em Israel se apresenta o fascismo como um monstro terrível. Creio que é um erro, porque como todo mal tem uma cara amável e sedutora. A arte tradicional cristã já representava Satanás como um homem atraente. Por isso é tão difícil resistir às tentações do mal e, sem dúvida, do fascismo. Como é possível que milhões de alemães tenham apoiado Hitler? Deixaram-se levar porque os fazia se sentir especiais, importantes, belos. Por isso é tão atraente. O que acontece quando as pessoas começam a adotar pontos de vista fascistas? Que como lhes disseram que o fascismo é um monstro, custa a eles reconhecer nos demais e neles mesmos. Quando se olham no espelho, não veem esse monstro terrível, mas algo bonito. Não sou um fascista, dizem a si mesmos.

…O que mais o preocupa na tecnologia?
Os partidos fascistas nos anos trinta e a KGB soviética controlavam as pessoas. Mas não conseguiam seguir todos os indivíduos pessoalmente nem manipulá-los individualmente porque não tinham a tecnologia. Nós começamos a tê-la. Graças ao big data, à inteligência artificial e ao aprendizado por máquinas, pela primeira vez na história começa a ser possível conhecer uma pessoa melhor do que ela mesma, hackear seres humanos, decidir por eles. Além disso, começamos a ter o conhecimento biológico necessário para entender o que está acontecendo em seu interior, em seu cérebro. Temos uma compreensão cada vez maior da biologia. O grande assunto são os dados biométricos. Não se trata apenas dos dados que você deixa quando clica na web, que dizem aonde você vai, mas dos dados que dizem o que acontece no interior de seu corpo. Como as pessoas que usam aplicativos que reúnem informações constantes sobre a pressão arterial e as pulsações. Agora um governo pode acompanhar esses dados e, com capacidade de processamento suficiente, é possível chegar ao ponto de me entender melhor do que eu mesmo. Com essa informação, pode facilmente começar a me manipular e controlar da forma mais efetiva que jamais vi.

…Isso soa um pouco como ficção científica, não?
Já estamos vendo como a propaganda é desenhada de forma individual, porque há informação suficiente sobre cada um de nós. Se você quer criar muita tensão dentro de um país em relação à imigração, coloque uns tantos hackers e trolls para difundir notícias falsas personalizadas. Para a pessoa partidária de endurecer as políticas de imigração você manda uma notícia sobre refugiados que estupram mulheres. E ela aceita porque tem tendência a acreditar nessas coisas. Para a vizinha dela, que acha que os grupos anti-imigrantes são fascistas, envia-se uma história sobre brancos espancando refugiados, e ela se inclinará a acreditar. Assim, quando se encontrarem na porta de casa, estarão tão irritados que não vão conseguir estabelecer uma conversa tranquila. Isso aconteceu nas eleições dos Estados Unidos de 2016 e na campanha do Brexit.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/20/eps/1534781175_639404.html

Jürgen Habermas: “Não pode haver intelectuais se não há leitores”

08 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Entrevista, Formação, História, Leitura, Mundo, Publicações, Sociedade

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Adorno, Bauhaus, capitalismo, Conhecimento e Interesse, construção europeia, crise da filosofia, Escola de Frankfurt, escrever, filósofo, formação de opinião, imigração, intelectuais, internet, Jürgen Habermas, leitores, ler, livro impresso, meios de comunicação, Mudança Estrutural da Esfera Pública, nacionalismos, nível educacional, novas mídias, O Discurso Filosófico da Modernidade, opinião pública, política, redes sociais, televisão privada, Teoria da Ação Comunicativa

Jürgen Habermas: “Não pode haver intelectuais se não há leitores”

Prestes a completar 89 anos, o filósofo vivo mais influente do mundo está em plena forma. O velho professor alemão, discípulo de Adorno e sobrevivente da Escola de Frankfurt, mantém mão de ferro em seus julgamentos sobre as questões essenciais de hoje e de sempre, que continua destilando em livros e artigos. Os nacionalismos, a imigração, a Internet, a construção europeia e a crise da filosofia são alguns dos temas tratados durante este encontro na sua casa em Starnberg.

Ao redor o lago de Starnberg, a 50 quilômetros de Munique, se amontoam sucessivas fileiras de chalés de estilo alpino. A única exceção às esmagadoras doses de melancolia, madeira escura e flores nas sacadas surge na forma de um bloco branco e compacto de cantos suaves, com janelas grandes e quadradas como única concessão à sobriedade. É o racionalismo feito arquitetura no país da Heidi. A Bauhaus e sua modernidade raivosa no meio da Baviera eterna e conservadora. Uma minúscula placa branca sobre uma porta azul confirma que ali vive Jürgen Habermas (Düsseldorf, 1929), sem dúvida o filósofo vivo mais influente do mundo por sua trajetória, sua obra publicada e sua atividade frenética até hoje, quando falta um mês e meio para que complete 89 anos. Sua esposa há mais de 60 anos, a historiadora Ute Wesselhoeft, nos recebe no pequeno vestíbulo e demora apenas alguns segundos para girar a cabeça e exclamar: “Jürgen, os senhores da Espanha chegaram!”. Ambos habitam esta casa desde 1971, quando Habermas passou a dirigir o Instituto Max Planck de Ciências Sociais.

Não pode haver intelectuais comprometidos se já não há mais leitores a quem continuar alcançando com argumentos

P. No cenário hipertecnologizado de hoje, onde triunfam os saberes úteis, por assim dizer, qual o papel e sobretudo qual o futuro da filosofia?
R. Veja, sou da antiquada opinião de que a filosofia deveria continuar tentando responder às perguntas de Kant: o que é possível saber?, o que devo fazer?, o que me cabe esperar? e o que é o ser humano? No entanto, não tenho certeza de que a filosofia, como a conhecemos, tenha futuro. Atualmente segue, como todas as disciplinas, a corrente no sentido de uma especialização cada vez maior. E isso é um beco sem saída, porque a filosofia deveria tentar explicar o todo, contribuir para a explicação racional de nossa forma de entender a nós mesmos e ao mundo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/25/eps/1524679056_056165.html

A educação que rouba dos jovens a consciência, o tempo e a vida – entrevista com Naranjo

30 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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claudio naranjo, educação, educadores, Eneagrama, Fritz Perls, Instituto Esalen, mídia, meios de comunicação, mercado, produção, psiquiatra, Rousseau, sufismo

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A educação que rouba dos jovens a consciência, o tempo e a vida – entrevista com Naranjo

Quando ouvimos este psiquiatra chileno de 75 anos, temos a sensação de estarmos diante de Jean-Jacques Rousseau do nosso tempo. Ele nos conta que esteve bastante adormecido até os anos 60, quando se mudou para os EUA, se tornou discípulo de Fritz Perls, um dos grandes terapeutas do século XX, e passou a integrar a equipe de terapeutas do Instituto Esalen da Califórnia. A partir deste momento passou a ter profundas experiências no mundo terapêutico e espiritual. Entrou em contato com o Sufismo e tornou-se um dos introdutores do Eneagrama no Ocidente. Ele também se aprofundou nos estudos do budismo tibetano e do zen.

Claudio Naranjo tem dedicado sua vida à pesquisa e ao ensino em universidades como Harvard e Berkeley. Fundou o programa SAT, uma integração de Gestalt-terapia, o Eneagrama e Meditação para enriquecer a formação de terapeutas professores. Neste momento, lança um alerta contundente: ou mudamos a educação ou o mundo vai afundar.

O problema da educação não é de forma alguma o que os educadores pensam que é. Acreditam que os alunos não querem mais o que eles tem a oferecer. Aos alunos vão querer forçar uma educação irrelevante e estes se defendem com distúrbios de atenção e com a desmotivação. Eu acho que a educação não está a serviço da evolução humana, mas sim da produção ou da socialização. Esta educação serve para adestrar as pessoas de geração em geração, a fim de continuarem sendo manipulados como cordeiros pela mídia. Este é um grande mal social, querer usar a educação como uma maneira de embutir na mente das pessoas um modo de ver as coisas que irá atender ao sistema e a burocracia. Nossa maior necessidade é evoluir na educação, para que as pessoas sejam o que elas poderiam ser.

Leia mais:
http://www.revistapazes.com/educacao-que-rouba-dos-jovens/

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

Si los docentes no leen, son incapaces de transmitir el placer de la lectura

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, História, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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alfabetização, capacitação docente, diversidade de textos, educação, Emilia Ferreiro, era digital, fracasso escolar, gêneros literários, informação, Jean Piaget, leitura, livros, prazer

Si los docentes no leen, son incapaces de transmitir el placer de la lectura

La educadora argentina Emilia Ferreiro, quien revolucionó la lectoescritura, asegura que si los docentes no leen son incapaces de transmitir placer por la lectura. Dice que todos los chicos pueden aprender si los maestros se lo proponen. Para la investigadora, la escuela es muy resistente a los cambios porque siguen instaladas viejas ideas.

Emilia Ferreiro casi no necesita presentación. Para el mundo de la educación es un referente indiscutible, que revolucionó la enseñanza de la lectoescritura y que realizó numerosos aportes a la alfabetización en el mundo.

Es argentina, pero está radicada en México desde hace más de dos décadas. Su tesis de doctorado fue dirigida por Jean Piaget en la Universidad de Ginebra. Hace años que recorre América y Europa dando conferencias y capacitaciones a docentes; es autora de innumerables artículos científicos y libros y fue reconocida varias veces como doctora honoris causa por diversas universidades, entre ellas la Universidad Nacional de Córdoba (1999).

La investigadora del Centro de Investigación de Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional de México estuvo en Córdoba invitada por la Facultad de Psicología de la UNC. En diálogo con La Voz del Interior , aseguró que el docente no puede seguir haciendo tareas burocráticas, que debe profesionalizarse, que todos los chicos pueden aprender si tienen un maestro que crea que pueden lograrlo y que la escuela se resiste a los cambios que no genera ella misma. A continuación, un extracto de una larga charla.

…–¿El docente es consciente de que esta es una buena manera de enseñar a leer y escribir? Hay investigaciones que dicen que los maestros no leen.
–Ese es uno de los dramas del asunto porque se habla mucho del placer de la lectura, pero ¿cómo se transmite ese placer si el maestro nunca sintió ese placer porque leyó nada más que instrucciones oficiales, libros de “cómo hacer para”, leyó lo menos posible. Es muy difícil que ese maestro pueda transmitir un placer que nunca sintió y un interés por algo en lo que nunca se interesó. En toda América latina el reclutamiento de maestros viene de las capas menos favorecidas de la población. En muchos casos no hay aspiración a ser maestro. Y en ese sentido cambió, pasó de ser una profesión de alto prestigio social a una con relativo bajo prestigio social.

Leia mais:
http://www.educacionyculturaaz.com/educacion/si-los-docentes-no-leen-son-incapaces-de-transmitir-el-placer-de-la-lectura

“A hiperpaternidade gera adolescentes com muitos medos”

15 domingo jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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acesso aos bens materiais, adolescentes, autoridade parental, chinelada, cultura de pouco esforço, frustração, hiperpaternidade, José Antonio Luengo, jovens, medos, paradigmas, personalidade, proteção, psicólogo, rebeldia, responsabilidades, revolução hormonal e fisiológica, takeover amigável, traumas

entrevista | José Antonio Luengo, psicólogo

“A hiperpaternidade gera adolescentes com muitos medos”

O psicólogo José Antonio Luengo adverte sobre o perigo de tentar evitar todas as frustrações dos filhos

Os adolescentes de hoje são como os de antes? Assistimos a uma nova maneira de abordar essa mudança na vida de todo ser humano? Muitas vozes alertam, há algum tempo, que o excesso de proteção não é nada benéfico para as crianças que crescerão sem saber assumir responsabilidades. José Antonio Luengo, psicólogo espanhol especializado em adolescência, reflete sobre como mudaram os paradigmas da educação dos filhos de três décadas para cá e quais são as consequências.

Pergunta. Para começar, o que é a adolescência e quais fases da vida ela engloba?

Resposta. A adolescência é uma fase da vida, uma etapa crucial do desenvolvimento, marcada por mudanças orgânicas, fisiológicas, cognitivas, psicológicas e emocionais notáveis e muito significativas na configuração definitiva da personalidade; que nos faz e fará alguém diferente de todos os que nos rodeiam. Falamos de um período que engloba, com flexibilidade, desde os 11-12 anos até os 16-18, dependendo sempre de fatores pessoais, individuais, sociais e culturais. O adolescente é um ser que, em termos precisos, cresce e aprende a crescer. A palavra, etimologicamente, remete a esse princípio: um ser que está crescendo. Com os conflitos, incertezas, dúvidas e surpresas que isso implica. Para o próprio adolescente e os que o rodeiam.

Crescer significa enfrentar, cair, saber se levantar, ajudar quem está em dificuldade. E também saber chorar e enxugar as lágrimas…

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/12/estilo/1484215479_924583.html

Zygmunt Bauman e a escola

09 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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Bauman vê na escola um reflexo de uma sociedade administrada

Bauman vê na escola um reflexo de uma sociedade administrada

Zygmunt Bauman e a escola

Ao problematizar a crise da modernidade na atualidade, o sociólogo polonês expõe como a escola cresceu de modo diferente do mundo para o qual deveria educar

Apesar da profícua produção intelectual e da atuação na vida pública desde os anos 1950, Zygmunt Bauman somente ganhou notoriedade no cenário sociológico mundial no fim dos anos 1980. No Brasil, seu reconhecimento é ainda mais tardio, fazendo-se aqui notar somente no final dos 1990.

Desde a repentina proliferação de seus escritos no País, o ecletismo característico de sua escrita sociológica tem despertado a atenção de muitos pesquisadores e do público “não profissional”. Apesar de ter se transformado numa espécie de best seller do mercado brasileiro, não houve, por outra via, um crescimento de investigações de maior fôlego de sua obra no País, ao contrário do que acontece no âmbito internacional.

Alguns estudiosos do sociólogo costumam dividir sua obra em três fases: a primeira, marxista, situa-se nos anos 1960 e 1970, quando as discussões sobre o capitalismo e o socialismo orientam suas análises. Nos anos 1980, dedica-se a uma crítica da modernidade e suas utopias/distopias (fase modernista), o que acabou o levando, por um lado, à aproximação com perspectivas que são interpretadas como pós-modernas e, por outro, desencadeou nele um interesse cada vez maior pela discussão sobre o tema da moral.

…Não é de se estranhar, portanto, que Bauman, naquele livro, tenha concebido a educação escolarizada como o conceito e a prática de uma sociedade amplamente administrada. Em um texto mais recente, publicado em A Sociedade Individualizada, o pensador retoma essa interpretação da educação escolarizada como fábrica da ordem, destinada à produção de corpos dóceis, disciplinados e eficientes, e a analisa levando em conta a “transição” da modernidade sólida à líquida (passagem outrora caracterizada pela oposição entre modernidade e pós-modernidade). A conclusão a que chega, pressuposta, porém não explicitada, em Legisladores, é que essa concepção da escola e da educação enfrenta uma grande crise desencadeada pela “falência” das instituições e da “filosofia” herdada da modernidade sólida.

A educação como um produto
Na segunda forma de o sociólogo abordar a educação em seus textos, o autor desenvolve a tese de que, concebida para um mundo ordenado, em que tudo o que estava sólido se desmanchava no ar sob a promessa de estruturas ainda mais duráveis do que as que caíam em ruínas, a forma escolar moderno-sólida tinha em seu horizonte perspectivas de longa duração, baseadas em um processo educativo que, indiferente à novidade, ao acaso e à desordem, visava alimentar os aprendizes com uma educação para toda a vida. Nesse contexto, o conhecimento adquiria valor proporcional à sua duração e a escola tinha qualidade na medida em que fornecia esse saber de valor duradouro, bem adaptado, portanto, ao mundo sólido.

A educação escolarizada foi, assim, visualizada como uma atividade voltada para a entrega de um produto que poderia ser consumido hoje e sempre. Bauman compreende que, com a passagem da modernidade sólida à líquida, tanto a ordem imutável do mundo como a da “natureza humana” se encontram em apuros. Eram esses pressupostos que garantiam os benefícios da transmissão do conhecimento aos alunos e forneciam ao professor autoconfiança para “gravar” na cabeça daqueles a forma que presumia ser, para todo sempre, justa, bela e boa – e, por isso, virtuosa e nobre. Aprendemos com seu diagnóstico que esse tipo de ordem social imutável é tudo o que não temos na sociedade que fez da liquidez seu paradigma. Para o sociólogo, o “mundo do lado de fora” das escolas cresceu de modo diferente daquele para o qual elas estavam preparadas a educar nossos alunos. Em tais circunstâncias, preparar para toda a vida vai adquirir um novo significado diante das atuais circunstâncias sociais. Ou, no mínimo, certa descrença em relação ao seu potencial aplicativo.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/zygmunt-bauman-e-a-escola/

“O problema não é o método de alfabetização, é alfabetizar sem método”

06 sexta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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alfabetização, ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, formação de professores, Lagoa Santa, letramento, Magda Becker Soares, MG

“O problema não é o método de alfabetização, é alfabetizar sem método” – Entrevista com Magda Soares

Magda Becker Soares é uma das maiores autoridades no Brasil na área de alfabetização e letramento. Professora titular emérita aposentada da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Magda tem diversos livros publicados, sendo referência obrigatória para docentes e pesquisadores que trabalham com o tema do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Em uma conversa descontraída, Magda aborda as motivações para a produção do livro, seu processo de escrita e pesquisa, suas experiências como consultora da rede municipal de educação do município de Lagoa Santa (MG), em que atua na formação de professores, sua visão sobre temas polêmicos relacionados à alfabetização e à história da alfabetização no Brasil, além de compartilhar um pouco de sua história de vida.

Leia mais:
http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/355/350

A partir de d. Paulo mudou tudo, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

14 quarta-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mercosul, Mundo, Profissão, Religião, Sociedade

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A partir de d. Paulo mudou tudo’, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

por Ricardo Galhardo

No primeiro momento, a Igreja Católica e outras organizações religiosas apoiaram o golpe militar de 1964. Alguns religiosos, como o então cardeal de São Paulo d. Agnelo Rossi, chegaram a encobrir torturas e outras atrocidades. Foi só com o passar do tempo, o surgimento de denúncias rotineiras sobre desrespeitos aos direitos humanos e a caracterização cada vez mais clara do regime como uma ditadura, que a Igreja mudou de lado e passou a ser um dos pilares na defesa da democracia. A opinião é do escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, testemunha e personagem desta história.

Espionagem da ditadura: ‘É ingenuidade pensar que tudo acabou’, diz Frei Betto

Durante a conversa com o iG na sala de música do convento dos dominicanos, um oásis de árvores e passarinhos encravado no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, Frei Betto disse que a situação mudou a partir da intervenção direta do papa Paulo VI, que substituiu d. Rossi por d. Paulo Evaristo Arns. “A partir de d. Paulo mudou tudo”, afirmou.

iG – Em vários momentos a Igreja Católica e outras organizações religiosas ajudaram no combate à ditadura militar. Havia uma articulação entre elas?
Frei Betto – Na verdade, quando houve o golpe em 1964 a Igreja Católica, através da CNBB, apoiou agradecendo a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ocorre que setores da Igreja, em especial a JUC (Juventude Universitária Católica) da qual eu era dirigente e a JEC (Juventude Estudantil Católica), que faziam parte da Ação Católica, estavam muito identificados com a esquerda e contra a ditadura. Eles já haviam inclusive dado origem a um dos grupos de esquerda duramente reprimidos, a Ação Popular, da qual Betinho (o sociólogo Herbert Souza, morto em 1997) foi um dos fundadores. Então a repressão, que no início ficou muito confortável com o apoio da CNBB, passou a achar que a Igreja fazia jogo duplo. Porque ela fazia um discurso de apoio aos militares, mas na prática estava contra. Para vocês terem uma ideia, nós da JUC e JEC morávamos juntos no Rio de Janeiro e fomos presos no dia 6 de junho de 1964, isso tudo eu descrevo no livro “Batismo de Sangue”. E porque fomos presos? Havíamos feito algum movimento contra a ditadura? Não. Fomos presos na chamada noite do arrastão da Ação Popular. Para o Cenimar (órgão de inteligência da Marinha), Ação Católica e Ação Popular eram a mesma coisa. Ficamos 15 dias presos. Não houve processo nem nada.

Leia mais:
http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/a-partir-de-d-paulo-mudou-tudo-diz-frei-betto-sobre-apoio-da-igreja-ao-golpe.html

Estudantes ‘não competem em condições igualitárias’ no Enem, diz pedagoga

06 domingo nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Experiências, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Estudantes ‘não competem em condições igualitárias’ no Enem, diz pedagoga

Pesquisadora sobre ingresso no ensino superior e professora da rede estadual da Paraíba questiona a neutralidade do exame

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que será realizado neste sábado (5) e domingo (6), se tornou o maior vestibular do país. Cerca de 8,6 milhões de estudantes brasileiros estão inscritos para realizar a prova. É também o segundo maior vestibular do mundo – só perde para o chinês em número de participantes.

A prova foi criada pelo então ministro da Educação Paulo Renato Souza em 1998, na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Seu objetivo era, inicialmente, ser uma ferramenta de avaliação do ensino médio. As notas dos estudantes podiam até colaborar para sua entrada nas universidades, somando pontos ao vestibular normal – mas o foco do Enem era promover insumos e métricas para análise.

Em 2009 isso mudou. A gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou o modelo da prova, que passou a ter quase o triplo de questões, e a transformou em uma ferramenta de ingresso nas universidades federais por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

Qual é a sua avaliação sobre a estratégia de avaliação proposta pelo Enem?
Aparecida Xavier Barros Não nos parece justo avaliar o desenvolvimento do estudante durante toda sua formação em apenas uma prova. Nesse ponto, o Enem segue a mesma lógica dos vestibulares: atribui mais importância ao desempenho dos alunos, já que este pode ser medido. Esse critério sempre foi muito criticado por educadores. Avaliar é diferente de medir, de selecionar. Desse modo, o desempenho dos estudantes no exame deveria ser apenas uma parte da avaliação. Portanto, o mais adequado seria levar em conta também o currículo, o desempenho no ensino médio, o nível socioeconômico dos estudantes etc.

Infelizmente, o fato é que os nossos mecanismos de admissão ao ensino superior têm funcionado como indicadores das nossas desigualdades sociais, aprofundadas pela má distribuição da informação e do saber.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2016/11/04/Estudantes-%E2%80%98n%C3%A3o-competem-em-condi%C3%A7%C3%B5es-igualit%C3%A1rias%E2%80%99-no-Enem-diz-pedagoga

Caco Barcellos: “Erros históricos nascem a partir da imprecisão jornalística”

02 quarta-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Experiências, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Caco Barcellos em Paraty durante a Flip 2016. Gabi Carrera Globo

Caco Barcellos em Paraty durante a Flip 2016. Gabi Carrera Globo

Caco Barcellos: “Erros históricos nascem a partir da imprecisão jornalística”

Há 10 anos no ‘Profissão Repórter’ e assediado na Flip, o jornalista defende ouvir as vozes que soam

Caco Barcellos (Porto Alegre, 1950) é um dos repórteres mais conhecidos do Brasil, ainda assim não é esperado que caminhar ao ar livre com um jornalista seja comparável a circular com uma celebridade. Porém, para ele, é quase impossível dar dois passos sem que alguém peça uma foto, um autógrafo ou uns minutos de atenção a um assunto que pode render a próxima “reportagem maravilhosa”. Foi assim em Paraty, onde esteve durante a última Festa Literária de Paraty, onde participou de um debate com o repórter britânico Misha Glenny.

Há 10 anos à frente do programa Profissão Repórter, na Globo, e lançando um livro sobre essa trajetória, Caco, estatura, semblante e voz ultra-amigáveis, dá atenção a todos, sem distinção. Sorri para as selfies, anota contatos e dá o seu. Afinal, para alguém que aos 12 anos saía do bairro pobre onde morava para escutar histórias de pessoas que encontrava aleatoriamente e depois escrevê-las em casa, a rua manda.

Preciso fazer uma grande ressalva aqui, porque quando uma frase começa a circular, às vezes deixa de traduzir exatamente o que se disse. Não quero parecer pedante e nem ser o dono de verdade. Tenho o maior encanto e admiração e respeito pelo jornalismo de opinião. O que critiquei lá é quando isso vai para a reportagem. Não acho legítimo. O repórter tem o dever de ser preciso. Pode ser até analítico, mas não emitir juízo. Na reportagem de rua, fico imbuído, inclusive, de melhor informar o meu colega de opinião. Se eu não fizer isso de modo preciso e correto, ele vai emitir um juízo errado sobre aquele universo que estou retratando. E não só ele, mas também o advogado, o sociólogo, o antropólogo e mais para frente o historiador… todo mundo, na esteira do seu erro, pode cometer outros erros. Por exemplo, essa matança que a polícia militar provoca no cotidiano das grandes cidades brasileiras – isso é muito mal reportado pela mídia no seu conjunto. Quem sabe, lá no futuro, o historiador não passe em branco por esse momento da história. Não vai poder dizer “olha, os negros pobres do estado mais rico da federação estão sendo eliminados com a frequência de três por dia, um a cada oito horas”. Se o repórter não fizer esse registro preciso e contundente, a cadeia toda pode falhar, a começar pelo jornalista de opinião.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/19/cultura/1468956578_924541.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Entrevista: É preciso que a criança seja nossa prioridade absoluta

18 terça-feira out 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, Profissão, Sociedade

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Entrevista: É preciso que a criança seja nossa prioridade absoluta

Isabella Henriques é advogada e diretora de advocacy do Instituto Alana, onde atua também como coordenadora geral do Projeto Prioridade Absoluta. Nesta entrevista, ela compartilha os desafios e urgências na defesa dos diretos das crianças e como atuar para que elas sejam prioridade de nossa sociedade, tema que irá debater no “VI Simpósio Internacional do Desenvolvimento da Primeira Infância”, dia 7 e 8 de novembro, em Recife, PE.

Fundação Maria Cecilia – O que significa a palavra advocacy?
Isabella Henriques – Essa palavra não possui uma tradução exata para o português, mas podemos dizer que representa uma ação, um advogar por uma causa, fazendo incidência política sobre determinado tema, o que envolve um conjunto de iniciativas. Dentre elas o lobby nos três poderes, inclusive no Judiciário, que é o trabalho que o Instituto Alana faz. A comunicação é outra área importante da advocacy, porque é preciso mobilizar as pessoas em torno de determinado assunto. Nesse sentido, os meios de comunicação de massa têm papel fundamental. Eles ajudam a fazer pressão nos órgãos responsáveis pela tomada de decisões para que mudanças aconteçam com mais rapidez e equidade.

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. artigo 227 da Constituição Federal de 1988

Leia mais:
http://desenvolvimento-infantil.blog.br/entrevista-e-preciso-que-a-crianca-seja-nossa-prioridade-absoluta/

Na Wikipédia o estudante insere-se na produção do conhecimento

24 sábado set 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, História, Inovação, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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anonimato da rede, Entrevista, estudante, inclusão digital, neutralidade, plataformas livres na educação, potencial colaborativo, produção do conhecimento, Sergio Amadeu, software livre, Wikipédia

Na Wikipédia, o estudante insere-se na produção do conhecimento: uma entrevista com Sergio Amadeu

Graduado em Ciências Sociais e doutor em Ciências Políticas pela USP, Sérgio é defensor e divulgador do software livre e da inclusão digital no Brasil

No dia 19 de agosto, o sociólogo Sergio Amadeu dispôs um pouco de seu tempo para nos conceder uma entrevista. Sergio Amadeu é graduado em Ciências Sociais e doutor em Ciências Políticas pela USP, defensor e divulgador do software livre e da inclusão digital no Brasil e nos contou sobre suas opiniões acerca do uso de plataformas livres na educação, incluindo a Wikipédia. Outros tópicos, como neutralidade e anonimato da rede, também foram mencionados. Disponibilizamos também o áudio da entrevista.

A Wikipédia é um exemplo do potencial colaborativo das redes digitais

Leia mais:
http://wikimedianobrasil.org/na-wikipedia-o-estudante-insere-se-na-producao-do-conhecimento-uma-entrevista-com-sergio-amadeu/

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

27 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Entrevista – Deborah Small

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

Em visita ao Brasil, ativista norte-americana formada em Harvard diz que a política proibicionista teve sucesso ao criminalizar negros e pobres

A guerra às drogas é uma ferramenta da qual a sociedade contemporânea depende para manter negros e pobres oprimidos e marginalizados. Esta é a opinião da ativista do movimento negro norte-americano Deborah Small, formada em Direito e Políticas Públicas pela Universidade de Harvard.

Em viagem pelo Brasil para uma série de palestras sobre política de drogas, racismo e encarceramento, Small desembarca nesta quarta-feira 27 em São Paulo, depois de passar por Rio de Janeiro, Salvador e Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

Em entrevista a CartaCapital, a ativista fez um paralelo entre as polícias do Brasil e dos EUA – onde tem crescido a tensão com a comunidade negra – e defendeu que o Brasil assuma uma posição de liderança no debate regional. “A única coisa capaz de ajudar a América do Sul é dar um fim à política proibicionista”, disse a ativista.

Deborah Small já foi diretora de assuntos legais da New York Civil Liberties Union, pela qual se dedicou à defesa dos direitos dos presos. Depois ocupou o cargo de diretora de políticas públicas e articulação comunitária da Drug Policy Alliance e há cerca de dez anos criou a organização Break the Chains, cujo objetivo é conscientizar a comunidade negra norte-americana sobre os efeitos perversos da guerra às drogas. Confira a entrevista:

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-guerra-as-drogas-e-um-mecanismo-de-manutencao-da-hierarquia-racial?utm_content=buffercf599&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

George Steiner: “Estamos matando os sonhos de nossos filhos”

04 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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Filosofia

George Steiner: “Estamos matando os sonhos de nossos filhos”

Aos 88 anos, o filósofo e ensaísta denuncia que a má educação ameaça o futuro dos jovens

Primeiro foi um fax. Ninguém respondeu à arqueológica tentativa. Depois, uma carta postal (sim, aquelas relíquias que consistem em um papel escrito colocado em um envelope). “Não responderá, está doente”, avisou alguém que lhe conhece bem. Poucos dias depois, chegou a resposta. Carta por avião com o selo do Royal Mail e o perfil da Rainha da Inglaterra. No cabeçalho, estava escrito: Churchill College. Cambridge.

O breve texto dizia assim:
“Prezado senhor,
O ano 88 e uma saúde incerta. Mas sua visita seria uma honra. Com meus melhores votos. George Steiner.”

Dois meses depois, o velho professor havia dito “sim”, colocando um término provisório à sua proverbial aversão às entrevistas.

O professor de literatura comparada, o leitor de latim e grego, a eminência de Princeton, Stanford, Genebra e Cambridge; o filho de judeus vienenses que fugiram dos nazistas, primeiro a Paris e, em seguida, a Nova York; o filósofo das coisas do ontem, do hoje e do amanhã; o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades em 2001; o polemista e mitólogo poliglota e autor de livros vitais do pensamento moderno, da história e da semiótica, como Errata — Revisões de Uma Vida, Nostalgia do Absoluto, A Ideia de Europa, Tolstoi ou Dostoievski ou A Poesia do Pensamento, abriu as portas de sua linda casinha de Barrow Road.

O pretexto: os dois livros que a editora Siruela publicou recentemente em espanhol. De um lado, Fragmentos, um minúsculo, ainda que denso compêndio de algumas das questões que obcecam o autor, como a morte e a eutanásia, a amizade e o amor, a religião e seus perigos, o poder do dinheiro ou as difusas fronteiras entre o bem e o mal. De outro, Un Largo Sábado, um inebriante livro de conversas entre Steiner e a jornalista e filóloga francesa Laure Adler.

É Aristóteles quem diz: “Se você não quer entrar na política, na ágora pública, e prefere ficar em sua vida privada, então não venha se queixar depois de que são os bandidos que governam.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/cultura/1467214901_163889.html

“Durante crises políticas é muito fácil se fazer concessões a forças conservadoras”

29 sexta-feira abr 2016

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“Durante crises políticas é muito fácil se fazer concessões a forças conservadoras”

Para antropóloga, vivemos período de retrocessos no direito das mulheres no Brasil
Ela encabeça movimento pró-aborto em caso de infecção por zika vírus

A antropóloga Débora Diniz entrou no centro de uma discussão delicada nos últimos dias: o pedido de que mulheres que contraíram o zika vírus, que pode levar à ocorrência de microcefalia em fetos, possam abortar. Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética, uma instituição feminista, ela encabeça o grupo que pedirá a avaliação do Supremo Tribunal Federal sobre o tema e, neste Dia Internacional das Mulheres, fala ao EL PAÍS sobre o conservadorismo que permeia a discussão dos direitos reprodutivos femininos.

Temos o que comemorar no Brasil neste 8 de março?
O dia 8 de março nos obriga a sempre lembrar que é preciso reconhecer que os padrões de desigualdade e de opressão às mulheres definem a ordem social do país em que vivemos. É um dia que, todos os anos, não importa o que estejamos vivendo, tem que ser celebrado no sentido de nos provocar a memória. No entanto, o deste ano, no Brasil, será mais ambíguo do que todos os outros momentos anteriores. Estamos vivendo uma epidemia. E, em meio a crise política que o Brasil enfrenta, ela passou a ser secundária nas exigências de proteções e garantias das mulheres e das futuras crianças. O zika vírus traz uma intensa fragilização e precarização da vida das mulheres pelas consequências da epidemia, a sua localização, a lentidão do tempo da ciência e a urgência de proteção às necessidades de vida dessas mulheres.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/08/politica/1457400683_667783.html

O Irã além dos estereótipos | Arleen Clemesha

27 quarta-feira abr 2016

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Arleen Clemesha, Centro de Estudos Árabes da USP, costumes, crise política, globalização, herança cultural, invasão ocidental, Irã, juventude iraniana, mundo árabe, Onda Verde, religião, ruptura cultural, sufi, Teerã, véu

O Irã além dos estereótipos | Arleen Clemesha

Casa do Saber
Arleen Clemesha, diretora do Centro de Estudos Árabes da USP, nos surpreende com uma visão do Irã que em nada combina com os estereótipos que costumamos associar ao país.

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Paulo Freire: “Nós podemos reinventar o mundo”

26 terça-feira abr 2016

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Paulo Freire: “Nós podemos reinventar o mundo”

Em entrevista exclusiva, realizada em 1993, o maior educador brasileiro fala sobre a importância da esperança para as transformações e conta o que faria se estivesse em sala de aula

O educador Paulo Freire não gosta de dar entrevistas. Ele reclama que a imprensa deturpa suas declarações. Ao anunciar o projeto pedagógico que pretendia implantar quando assumiu a secretaria Municipal da Educação de São Paulo, em 1989, um grande jornal paulista anunciou em manchete no dia seguinte: “A partir de agora, escrever errada será certo”.

Para superar essa resistência, Nova Escola teve uma ideia: que tal convidar o também educador Moacir Gadotti, amigo pessoal e chefe de gabinete do secretário Paulo Freire, para um bate-papo com ele? Isso traria a vantagem adicional de propiciar uma conversa mais aberta e mais rica, um diálogo entre dois educadores profundamente comprometidos com a transformação da escola brasileira.

Deu certo. E o resultado foi uma aula de vida, em que Paulo Freire coloca sua aguda inteligência para refletir sobre sua experiência como secretário da Educação, sobre os rumos do ensino público, sobre liberdade, sobre democracia, e sobretudo falar de sua esperança, que ele retrata no livro Pedagogia da Esperança – Um Reencontro cem a Pedagogia do Oprimido (Paz e Terra). A esperança de que é possível acabar com a opressão, com a miséria, com a intolerância e transformar o mundo num lugar mais gostoso e mais justo para se viver. “A esperança faz parte de mim como o ar que respiro”. define.

Leia mais:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/paulo-freire-podemos-reinventar-mundo-entrevista-640706.shtml

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Para não repetir o passado

06 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mercosul, Sociedade

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Para não repetir o passado

Para historiadora Heloísa Starling, golpe de 1964 deixa lições para os dias de hoje, quando instituições republicanas podem estar ameaçadas

Um Brasil polarizado entre aqueles que defendem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e aqueles que apoiam a continuação de seu mandato. O atual momento político no qual o País se vê imerso, tão permeado pela intolerância, revela-se ainda mais preocupante quando olhamos para nossa recente história.

Há exatos 52 anos, o golpe de 64 mergulhava o Brasil em um dos momentos mais obscuros de sua trajetória como nação: a ditadura civil militar, que se estendeu por 21 anos.

“Me parece que o perigo que estamos vivendo, do ponto de vista da política, não é a possibilidade de um novo golpe, mas de um atentado contra as instituições republicanas. O que há de semelhante entre os dois momentos é o clima de intolerância. Se nós evoluirmos da intolerância para o ódio, a violência irá substituir a política”, analisa Heloísa Starling, historiadora, coordenadora do Projeto República da UFMG e autora do livro Brasil:uma biografia.

Em entrevista a Carta Educação, a professora ponderou sobre a atual conjuntura política brasileira e as consequências deixadas pela ditadura militar em nossa sociedade e economia.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/para-nao-repetir-o-passado/

O futuro da humanidade em suas mãos

28 segunda-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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O futuro da humanidade em suas mãos

Equipe de especialistas investiga, na Universidade de Oxford, os riscos de extinção humana

Precisamos de sabedoria para enfrentar o futuro. Para saber se os avanços tecnológicos caminham na direção certa ou não; se favorecem os seres humanos ou o oposto. Para se ter uma ideia do que fazer caso se apresentem cenários que ameaçam a sobrevivência da espécie, tais como os resultantes da ameaça nuclear, modificação de micróbios letais ou a criação de mentes digitais mais inteligentes do que o homem. Questões como essas são estudadas por um punhado de cérebros localizados na Universidade de Oxford, no chamado Instituto para o Futuro da Humanidade.

Liderando um grupo heterodoxo de filósofos, tecnólogos, físicos, economistas e matemáticos está um filósofo formado em física, neurociência computacional e matemática; um sujeito que, desde sua adolescência, buscava interlocutores para compartilhar suas inquietudes a respeito do filósofo alemão Arthur Schopenhauer; um sueco de 42 anos que passeia pelas instalações do instituto com uma bebida à base de vegetais, proteínas e gorduras que chama de elixir; e que escuta audiolivros com o dobro da velocidade para não perder um segundo do seu precioso tempo. Estamos falando de Nick Bostrom, autor de Superinteligência: Caminhos, Perigos, Estratégias (ainda não publicado no Brasil), um livro que causou impacto, uma reflexão sobre como lidar com um futuro no qual a Inteligência Artificial pode superar a humana, um ensaio que foi endossado explicitamente por cérebros do Vale do Silício como Bill Gates e Elon Musk; filósofos como Derek Parfit e Peter Singer; e físicos como Max Tegmark, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Um trabalho que, além disso, entrou para a lista de best-sellers elaborada pelo The New York Times Book Review. A ONU o convida para dar palestras, assim como institutos de pesquisa como a The Royal Society; uma de suas palestras para a organização TED já conta com mais de 1,7 milhão de visualizações. E Stephen Hawking já alertou o mundo: é preciso ter cuidado com a Inteligência Artificial.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/12/ciencia/1455304552_817289.html

Consulesa francesa sugere coragem para procurar pessoas inspiradoras em busca de mentorias

21 segunda-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Alexandra Loras, desigualdade social, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, empoderamento, empoderamento feminino, empoderar, mentoras, mentorias, movimento negro, mulher, negra, síndrome do impostor, sexismo

Consulesa francesa sugere coragem para procurar pessoas inspiradoras em busca de mentorias

Há quase quatro anos no Brasil, Alexandra Loras tornou-se um ícone no País quando se fala em empoderamento feminino, sobretudo para a representatividade da mulher negra

“Escolha dez pessoas que você mais admira – pode ser mesmo a Madonna ou alguém próximo – e mande um e-mail para cada uma delas. Diga que você as admira e por que. Pergunte se esta pessoa quer ser sua mentora, se pode tomar um café uma vez por mês para contar a trajetória dela e te ajudar com a sua história”. Este é o conselho de Alexandra Baldeh Loras, consulesa da França em São Paulo.

Há quase quatro anos no Brasil, Alexandra tornou-se um ícone no País quando se fala em empoderamento feminino, sobretudo para a representatividade da mulher negra.

Mas Alexandra acha isso curioso, uma vez que enxerga que o buraco é mais embaixo. “Eu acho muito interessante como o Brasil me deu um palco para falar deste assunto, como se eu fosse mais válida a falar sobre isso porque sou estrangeira e mulher negra da elite. É interessante ver isso porque vejo muito mais mulheres brasileiras militantes, ativistas, que são muito mais experts na causa negra do que eu, mas elas não estão presentes na mídia. Estão basicamente ausentes”, ressalta. No entanto, “se querem me dar a palavra, eu pego”, diz.

Leia mais:
http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/03/ge/noticias/488330-consulesa-francesa-sugere-coragem-para-procurar-pessoas-inspiradoras-em-busca-de-mentorias.html

Assembleias escolares, a chave para fortalecer a democracia

21 segunda-feira mar 2016

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Assembleias escolares, a chave para fortalecer a democracia

A gestão democrática dentro das escolas está amplamente amparada na legislação brasileira. A Constituição Federal a considera como um princípio básico e tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), como o Plano Nacional da Educação, em seu artigo 22, regulamentam a implementação de políticas de democratização da gestão.

Apesar disso, colocar em prática tais políticas não tem sido uma tarefa fácil. Um dos eixos estruturantes de uma política de gestão democrática é a participação de todos os atores envolvidos na comunidade escolar por meio de mecanismos de participação. Ulisses Araújo, professor da Escola de Artes e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, há mais de 15 anos se dedica à temática, fortalecendo a implementação de assembleias em espaços educativos como ferramentas fundamentais no processo de construção de valores democráticos e cidadãos, que primam pela cultura da tolerância e do diálogo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/assembleias-escolares-chave-para-fortalecer-democracia/

“A escola de tempo integral é uma conquista: ela mostra que a escola brasileira pode ser uma escola de excelência”

16 quarta-feira mar 2016

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Antônio Augusto Gomes Batista, Base Nacional Comum Curricular, cenpec, desigualdade social, educação de qualidade, educação integral, ensino fundamental, ensino médio, escola em tempo integral, oportunidade, plataforma Educação&Participação, processos pedagógicos, reforma curricular

“A escola de tempo integral é uma conquista: ela mostra que a escola brasileira pode ser uma escola de excelência”

O pesquisador Antônio Augusto Gomes Batista comenta estudo do Cenpec e a necessidade da ampliação do acesso à educação integral para o Ensino Médio

No momento em que se discute a Base Nacional Comum Curricular (BNC), cujo prazo para consulta pública encerra-se nesta terça-feira, 15 de março, a Coordenação de Pesquisas do Centro de Pesquisas e Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) divulgou os resultados preliminares do estudo Ensino Médio, qualidade e equidade: avanços e desafios em quatro estados: (CE, PE, SP, GO).

“Até o momento, os principais resultados que nós encontramos são os de que as políticas que vêm sendo desenvolvidas podem aumentar a desigualdade entre os alunos, especialmente entre os mais favorecidos e aqueles menos favorecidos, [mas] não é um problema da matrícula em tempo integral. A escola de tempo integral é uma conquista: ela apresenta resultados muito positivos e mostra que a escola brasileira pode ser uma escola de excelência, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio – mas, ao ser parcialmente implantada, e implantada muitas vezes em lugares que são aqueles que menos precisam, ela pode gerar mais desigualdade”, comenta Antônio Augusto Gomes Batista, coordenador de Pesquisa do Cenpec, na entrevista em vídeo à plataforma Educação&Participação.

Além de tratar da ampliação das matrículas em tempo integral, a pesquisa também analisa o monitoramento dos processos pedagógicos e o investimento em reformas curriculares nos estados do Ceará, Pernambuco, São Paulo e Goiás.

Leia mais:
https://educacaoeparticipacao.org.br/acontece/a-escola-de-tempo-integral-e-uma-conquista-ela-mostra-que-a-escola-brasileira-pode-ser-uma-escola-de-excelencia/

“Gastamos muito para encher nossos filhos de brinquedos, convertendo-os de brincadores para possuidores”

05 sábado mar 2016

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“Gastamos muito para encher nossos filhos de brinquedos, convertendo-os de brincadores para possuidores”

“As crianças precisam de mais liberdade e alguns brinquedos, devem ser autônomos, brincar com os amigos, e, na medida do possível, ir para a escola, caminhando, sozinhos e a pé.” É assim que Francesco Tonucci, pedagogo e pensador italiano resume sua filosofia e agenda política. Ele, que é autor e promotor do conceito “Cidade das Crianças”, um projeto que aposta na transformação das cidades por meio das crianças que nela habitam, defende que todas as políticas urbanas deveriam se estabelecer para garantir o direito da criança de brincar.

Célebre por ser “radical na defesa da infância”, o autor também publica sob o pseudônimo Frato uma série de quadrinhos em que discute, de forma irônica, o cenário escolar e a estrutura familiar contemporânea, que muitas vezes, impede a criatividade e a possibilidade de criação e reinvenção das crianças.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/gastamos-muito-dinheiro-para-encher-nossos-filhos-de-brinquedos-convertendo-os-de-brincadores-para-possuidores/

Bernardete Gatti: “O que se percebe é que a questão da docência é sempre relegada como se fosse algo menor”

01 segunda-feira fev 2016

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Bernardete Gatti: “O que se percebe é que a questão da docência é sempre relegada como se fosse algo menor”

Confira a entrevista que Bernardete Angelina Gatti concedeu à revista Cadernos Cenpec sobre formação de professores. Veja a íntegra.

Bernardete, paulista de Matão (SP), é uma das principais referências na temática de formação de professores no país. Sua formação acadêmica inclui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1962), formação parcial na licenciatura em Matemática na mesma universidade, doutorado em Psicologia pela Université de Paris VII (1972) e dois pós-doutorados, um na Université de Montreal (Canadá) e outro na Pennsylvania State University (EUA).

Leia mais (PDF):
http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/download/297/283

‘Há muita resistência em apoiar a educação básica’, diz Renato Janine

21 quinta-feira jan 2016

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‘Há muita resistência em apoiar a educação básica’, diz Renato Janine

Ex-ministro afirma que grupos ‘que se dizem de esquerda’ tentam concentrar os gastos do governo no ensino superior

Renato Janine Ribeiro, de 66 anos, foi ministro da Educação por seis meses em 2015. Ao ser anunciado em março daquele ano pela presidente Dilma Rousseff, especialistas da área celebraram o fato de o governo ter escolhido alguém de perfil técnico e próximo das questões do ensino.

A passagem de Janine pelo cargo durou pouco a fim de que Dilma, em meio a uma crise política, reacomodasse os aliados na Esplanada dos Ministérios. Dessa forma, Aloizio Mercadante voltou à cadeira da Educação, que já havia ocupado anteriormente.

Nesse curto espaço de tempo, Janine colocou como sua pauta central o fortalecimento da educação básica (que inclui os ensinos infantil, fundamental e médio), algo que vem sendo apontado como prioritário no Brasil desde os anos 1990, apesar de demorar a avançar.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2016/01/20/%E2%80%98H%C3%A1-muita-resist%C3%AAncia-em-apoiar-a-educa%C3%A7%C3%A3o-b%C3%A1sica%E2%80%99-diz-Renato-Janine

“É preciso considerar o adolescente antes do aluno”

17 domingo jan 2016

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“É preciso considerar o adolescente antes do aluno”

“A chamada crise atual do ensino médio não é mais do que a explicitação da ausência histórica dessa etapa educativa como possibilidade de todos, agravada por uma profunda perda de sentido identitário e pedagógico da instituição escolar. A chegada de sujeitos sociais não esperados (os pobres e os muito pobres), e muitas vezes não desejados pelas escolas, e o reiterado foco do ensino médio na preparação para a entrada na universidade ou na oferta de uma profissionalização esvaziada também de uma formação humana integral agravam essa situação.”

O trecho do prefácio da obra Juventude e Ensino Médio: sujeitos e currículos em diálogo, lançado em 2014, pela Editora UFMG, dá o tom da entrevista realizada com um de seus autores, o coordenador do Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juarez Dayrell. A convite do Centro de Referências em Educação Integral, o especialista aborda as problemáticas e desafios da etapa final da educação básica e aponta caminhos para enfrentá-los. Confira:

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/e-preciso-considerar-adolescente-antes-aluno/

‘As crianças negras são mais punidas do que as brancas’, diz pedagoga

12 terça-feira jan 2016

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‘As crianças negras são mais punidas do que as brancas’, diz pedagoga

Existe racismo na sala de aula, e ele começa na educação infantil. Isso é o que afirma Ellen de Lima Souza, mestre e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e diretora do Itesa (Instituto de Tecnologia, Especialização e Aprimoramento Profissional).

Segundo a pedagoga, a escola normalmente é um ambiente inóspito para as crianças negras. Ellen estudou como elas são vistas por professoras de educação infantil e constatou duas visões distintas: o negro que gera nas docentes piedade (uma postura paternalista) ou expectativa (que deve necessariamente assumir uma postura ativista). Para mudar essa realidade, ela propõe que os professores assumam uma postura de protagonismo em sala de aula, de geradores de conhecimento, para trabalhar a autonomia e a independência nas crianças.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/01/12/as-criancas-negras-sao-mais-punidas-do-que-as-brancas-diz-pedagoga.htm

Zygmunt Bauman: “As redes sociais são uma armadilha”

11 segunda-feira jan 2016

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Zygmunt Bauman: “As redes sociais são uma armadilha”

Ele é a voz dos menos favorecidos. O sociólogo denuncia a desigualdade e a queda da classe média. E avisa aos indignados que seu experimento pode ter vida curta

Zygmunt Bauman acaba de completar 90 anos de idade e de tomar dois voos para ir da Inglaterra ao debate do qual participa em Burgos (Espanha). Está cansado, e admite logo ao começar a entrevista, mas se expressa com tanta calma quanto clareza. Sempre se estende, em cada explicação, porque detesta dar respostas simples a questões complexas. Desde que colocou, em 1999, sua ideia da “modernidade líquida” – uma etapa na qual tudo que era sólido se liquidificou, e em que “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso” –, Bauman se tornou uma figura de referência da sociologia. Suas denúncias sobre a crescente desigualdade, sua análise do descrédito da política e sua visão nada idealista do que trouxe a revolução digital o transformaram também em um farol para o movimento global dos indignados, apesar de que não hesita em pontuar suas debilidades.

O polonês (Poznan, 1925) era criança quando sua família, judia, fugiu para a União Soviética para escapar do nazismo, e, em 1968, teve que abandonar seu próprio país, desempossado de seu posto de professor e expulso do Partido Comunista em um expurgo marcado pelo antissemitismo após a guerra árabe-israelense. Renunciou à sua nacionalidade, emigrou a Tel Aviv e se instalou, depois, na Universidade de Leeds (Inglaterra), onde desenvolveu a maior parte de sua carreira. Sua obra, que arranca nos anos 1960, foi reconhecida com prêmios como o Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades de 2010, que recebeu junto com Alain Touraine.

Bauman é considerado um pessimista. Seu diagnóstico da realidade em seus últimos livros é sumamente crítico. Em A riqueza de poucos beneficia todos nós?, explica o alto preço que se paga hoje em dia pelo neoliberalismo triunfal dos anos 80 e a “trintena opulenta” que veio em seguida. Sua conclusão: a promessa de que a riqueza acumulada pelos que estão no topo chegaria aos que se encontram mais abaixo é uma grande mentira. Em Cegueira moral, escrito junto com Leonidas Donskis, Bauman alerta sobre a perda do sentido de comunidade em um mundo individualista. Em seu novo ensaio, Estado de crise, um diálogo com o sociólogo italiano Carlo Bordoni, volta a se destacar. O livro da editora Zahar, que já está disponível para pré-venda no Brasil, trata de um momento histórico de grande incerteza.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451504427_675885.html

Não é autismo, é Ipad

30 quarta-feira dez 2015

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Não é autismo, é Ipad

A fonoaudióloga Maria Lúcia Novaes Menezes está preocupada com um fenômeno que tem percebido nos últimos tempos: o aumento do número de crianças muito novas – de dois ou três anos – usando tablets.

Profissional com mais de 30 anos de experiência, a doutora tem atendido, em seu consultório no Rio de Janeiro, inúmeros casos em que os pais chegam a suspeitar que os filhos são autistas, sem perceber que o uso prolongado de tablets, joguinhos eletrônicos e celulares é que está dificultando o desenvolvimento da comunicação das crianças.

Leia mais:
http://entretenimento.r7.com/blogs/andre-barcinski/nao-e-autismo-e-ipad-20150107/

Reorganização escolar: “Nossa única resposta é ocupar e resistir”

10 quinta-feira dez 2015

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Reorganização escolar: “Nossa única resposta é ocupar e resistir”

Presente na repressão no Paraná e em São Paulo, a presidente da Ubes, Camila Lanes, fala sobre as ocupações das escolas paulistas e a violência policial

Eleita presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) há duas semanas, Camila Lanes, 19 anos, presenciou a violência policial em dois estados diferentes, ambos governados pelo PSDB, em 2015.

No primeiro, no Paraná, sentiu a repressão contra a greve dos professores da rede estadual. No dia em questão, 29 de abril, ao menos 200 docentes ficaram feridos durante ação da polícia no episódio conhecido como “Batalha do Centro Cívico”. Camila também foi ferida na perna por um estilhaço.

Em São Paulo, acompanhou protestos contra a reorganização escolar e foi detida na terça-feira (01), justamente durante uma manifestação contra a violência policial na Escola Estadual Maria José, na região central da capital. Ao menos 200 escolas continuam ocupadas em todo o estado. Camila já concluiu o Ensino Médio, mas é aluna do Ensino Técnico e pretende transferir o curso para São Paulo no próximo ano.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/reorganizacao-escolar-nossa-unica-resposta-e-ocupar-e-resistir/

“O desastre em Mariana se soma a uma tragédia de três séculos”

03 quinta-feira dez 2015

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“O desastre em Mariana se soma a uma tragédia de três séculos”

Para ambientalista Apolo Lisboa, rompimento de barragem é mais um episódio que evidencia o descaso com região mineira que sofre prejuízos ambientais e sociais desde o Ciclo do Ouro

A catástrofe ambiental causada pelo mar de lama que tomou Mariana (MG) após o rompimento da barragem da mineradora Samarco é o estopim de um descaso histórico dos governantes e empresas com a região.

É o que alerta o médico e ambientalista Apolo Heringer Lisboa, idealizador do Projeto Manuelzão, que mobiliza a sociedade para a recuperação hidro-ambiental do Rio das Velhas (MG). Para o especialista, professor da UFMG e doutor em Educação, os prejuízos da mineração em Minas Gerais são perceptíveis e se acumulam desde o final do século XVII quando iniciou-se o chamado Ciclo do Ouro.

A região do vale do rio Doce, por exemplo, vem sendo desde então palco de inúmeras tragédias: exterminação de tribos indígenas inteiras, desmatamento desenfreado, erosão do solo, contaminação da água por metais pesados, entre outras violações humanas e ambientais. Em entrevista a Carta Educação, o ambientalista falou sobre os principais danos e os possíveis caminhos para a recuperação da região.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/o-desastre-em-mariana-se-soma-a-uma-tragedia-de-tres-seculos/

Noam Chomsky fala sobre o Estado Islâmico

18 quarta-feira nov 2015

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Noam Chomsky fala sobre o Estado Islâmico

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/mariafro/2015/11/18/chomsky-invasao-iraque-pelos-eua-e-raiz-terrorismo-e-o-pior-crime-milenio/

“Os espaços educativos precisam ter intencionalidade sustentável”

16 segunda-feira nov 2015

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Centro de Referências em Educação Integral, Coordenação Geral de Educação Ambiental, desastres ambientais, escolas, MEC, práticas escolares, Rachel Trajber, sustentabilidade

“Os espaços educativos precisam ter intencionalidade sustentável”

Pensar os impactos das ações individuais e coletivas num plano local e global prevendo um melhor manejo das relações sociais, culturais, ambientais, políticas e econômicas integra a agenda sustentável. Essa perspectiva convida os indivíduos e, portanto, a sociedade a olhar para si e a repensar suas práticas e papel em meio ao contexto. E é nesse aspecto que diretrizes da educação integral e da sustentabilidade se encontram e permeiam as relações das escolas e dos territórios.

O Centro de Referências em Educação Integral convidou a educadora e pesquisadora, que ficou sete anos à frente na Coordenação Geral de Educação Ambiental no MEC, Rachel Trajber para discutir esse arranjo e apontar caminhos possíveis para que as escolas se pensem e se estruturem sustentáveis.

Centro de Referências em Educação Integral: De que maneira a agenda da educação ambiental se aproxima da educação integral?

Rachel Trajber: A relação é total, especialmente por conta dos desafios da contemporaneidade. Um deles é trabalhar com essa utopia da sustentabilidade, que deveria estar na base de tomada de decisões da escola. A nossa sociedade é totalmente insustentável. E a educação integral que abarca esse espaço educativo em sua integralidade, e daí a ideia de se reinventar as práticas escolares, lida com o enfrentamento da insustentabilidade planetária, que reúne, entre outras características, as mudanças climáticas, os desastres naturais etc.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/para-alem-de-se-moldarem-sustentaveis-os-espacos-educativos-precisam-ter-intencionalidade-sustentavel/

Observatório da Imprensa entrevista o sociólogo Zygmunt Bauman

21 quarta-feira out 2015

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O Brasil é ‘um milagre inacabado’, diz sociólogo polonês Zygmunt Bauman

Aos 89 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman elogiou o chamado ‘milagre brasileiro’ no combate à desigualdade social nos últimos anos. Em entrevista ao jornalista Alberto Dines, no programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, o intelectual disse acreditar que o País está no caminho certo, mas os desafios ainda são enormes neste “milagre inacabado”.

Leia mais:
http://www.brasilpost.com.br/2015/10/16/zygmunt-bauman-brasil_n_8314576.html

A maioria das pessoas que usam computadores tentar criar para si uma zona de conforto, como uma câmara de eco, ou um corredor de espelhos, no qual a única coisa que você vê é a si mesmo. É algo que você não pode criar na rua. É simples, é só você parar de visitar sites que você não gosta. Na rua você não pode escapar do que não gosta”.

“A habilidade de focar está muito difícil, está desaparecendo, e requer paciência e atenção. Nosso obstáculo é o excesso de informação.

‘A educação não pode ignorar a curiosidade das crianças’, diz Edgar Morin

04 sexta-feira set 2015

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‘A educação não pode ignorar a curiosidade das crianças’, diz Edgar Morin

Pensador francês é um dos convidados do encontro ‘Educação 360’, que acontece dias 5 e 6 de setembro, no Rio

RIO – O antropólogo, sociólogo e filósofo Edgar Morin fará uma das quatro conferências magnas do encontro internacional Educação 360, promovido por O GLOBO e “Extra” em parceria com Sesc e da Prefeitura do Rio, com apoio do Canal Futura. O evento acontece dias 5 e 6 de setembro, na Escola Sesc do Ensino Médio, em Jacarepaguá. Nesta entrevista, Morin critica o modelo ocidental de ensino e diz que o professor tem uma missão social, por isso, segundo ele, “é preciso educar os educadores”.

Na sua opinião, como seria o modelo ideal de educação?
A figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal” de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor. Então eu pergunto, o que faz necessária a presença de um professor? Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um aluno, que vai buscar uma resposta na Internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado. É preciso desenvolver o senso crítico dos alunos. O papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com os amigos, a família, a escola. Outro ponto importante: é necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos. O modelo de educação, sobretudo, não pode ignorar a curiosidade das crianças.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/educacao-360/a-educacao-nao-pode-ignorar-curiosidade-das-criancas-diz-edgar-morin-13631748#ixzz3kmhgY6n1

Educar: “passar” conhecimento ou ensinar a refletir?

16 quinta-feira jul 2015

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claudio naranjo, conhecimento, formação, gestalt, gestores educacionais, modelo educacional

Educar: “passar” conhecimento ou ensinar a refletir?

Por Udo Simons, na Revista Educação

Apesar da postura serena, olhar amistoso e voz tranquila, o médico psiquiatra de origem chilena Cláudio Naranjo, 83, é veemente ao falar. “A educação não educa. É uma fraude. Não se deve confundir instrução com educação”, diz, apontando na política pública parte da origem de suas constatações. “É como se o objetivo dos governos fosse manter as pessoas amortecidas.”

Indicado ao Prêmio Nobel da Paz deste ano, Naranjo dedica parte de seu trabalho, há 15 anos, à transformação dos processos de ensino e aprendizagem a partir do reconhecimento de si e do outro. Acredita ser esse um dos principais desafios do milênio. No universo da psicoterapia, é reconhecido como um dos mais significativos profissionais em atuação da atualidade. Há mais de 40 anos em atividade e com diversos livros publicados, Naranjo fundamentou linhas psicológicas, integrou a sabedoria oriental aos processos científicos ocidentais de estudo do comportamento humano, e fundou uma abordagem de desenvolvimento denominada SAT (sigla em inglês para Seekers After Truth), um programa holístico constituído por práticas da psicoterapia moderna, concepções espirituais, meditação, terapias corporais e de gestalt. Com a SAT, tem rodado o mundo todo fazendo palestras para gestores educacionais. No Brasil, em maio, para lançar seu mais recente livro, A revolução que esperávamos (Verbena Editora), também palestrou para pais e professores. Em sua mais nova obra, o psiquiatra afirma que a crise atual só pode ser superada por uma mudança profunda no modelo educacional – evoluindo da transmissão de conhecimento para a formação de competências existenciais. De São Paulo, de onde concedeu a entrevista a seguir para Educação, Naranjo seguiu para a Câmara dos Deputados, em Brasília, para proferir a palestra “A cura pela educação – uma proposta para uma sociedade enferma”.

Leia mais:
http://outras-palavras.net/outrasmidias/?p=177968

Negar a crianças devido acesso à educação é uma morte simbólica

23 terça-feira jun 2015

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Negar a crianças devido acesso à educação é uma morte simbólica

Renato Janine Ribeiro

Visualize a seguinte cena: centenas de países reunidos num imenso auditório de um encontro internacional, e as primeiras imagens na abertura do encontro são de crianças do Nordeste brasileiro trilhando quilômetros no lombo de um jumento, para poder chegar à escola.

É bastante simbólico que a Unesco tenha escolhido tais fotografias para abrir o Fórum Mundial de Educação. São imagens fortes, que mostram o firme propósito de, a despeito das adversidades, irmos na direção do direito humano ao saber. Uma observação nas fotos: as crianças estão alegres, a escola é limpa e bem cuidada.

Por ocasião do Fórum Mundial de Educação na cidade de Incheon, na Coreia do Sul, o Brasil teve a oportunidade de enviar uma delegação de representantes do MEC e da sociedade civil, para se reunirem com mais de uma centena de países em prol do comprometimento internacional pelo direito à educação. Tivemos um papel de destaque, sendo convidados a participar de diversas mesas e plenárias.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2015/06/19/negar-a-criancas-devido-acesso-a-educacao-e-uma-morte-simbolica.htm

‘Lição de cidadania é lutar pela educação’, diz Apeoesp

23 terça-feira jun 2015

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apeoesp, cidadania, classe social, direito a greve, educação, educadores, elite, ensino, escola pública, professores, remuneração

Entrevista – Maria Izabel Azevedo Noronha

‘Lição de cidadania é lutar pela educação’, diz Apeoesp

por Rede Brasil Atual — publicado 22/06/2015

Para presidenta do sindicato dos professores da rede pública estadual paulista, docentes se ressentem da intransigência dos governos do PSDB

Por Cida de Oliveira

Intransigência, autoritarismo, humilhação, diz a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, ao afirmar que não tem sido fácil negociar com os governos do PSDB que se revezam no comando do estado desde a década de 1990. “Para eles, o professor ir às ruas é mau exemplo aos alunos, quando na verdade ir às ruas lutar por seus direitos é exemplo de cidadania, de democracia.” Nesta entrevista, concedida uma semana antes de greve terminar, Bebel dialoga sobre o ensino público paulista, e o fato de governo e imprensa omitirem o movimento dos professores fazer parte de um mesmo raciocínio. Mais que uma greve, há uma discussão estrutural a ser feita, de profissionais que trabalham na escola pública, para filhos e filhas da classe trabalhadora. “Como a elite não estuda ali, por que debater a greve?”

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/educacao/licao-de-cidadania-e-lutar-pela-educacao-diz-apeoesp-5466.html

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