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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: literatura

O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

Narrativas ficcionais feitas por fãs utilizando personagens já existentes começaram a aparecer nos anos 1960 com o surgimento de séries, como “Jornada nas Estrelas”

O termo fanfic está na Base Nacional Comum Curricular, documento homologado em 2007 durante o governo de Michel Temer que vai definir nos próximos anos quais habilidades e competências deverão ser exigidas dos estudantes do ensino médio do país. As escolas têm até 2020 para adaptar seus currículos.

O uso da fanfic é sugerido em sla de aula como um instrumento que pode ajudar a formar um “leitor-fruidor, ou seja, um sujeito que seja capaz de implicar na leitura de textos, de ‘desvendar’ suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/10/O-que-é-fanfic.-E-como-ela-é-abordada-na-Base-Nacional-Curricular

Sugestões para atravessar agosto

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Agosto, Caio Fernando Abreu, contos, literatura, Sugestões para atravessar agosto

SUGESTÕES PARA ATRAVESSAR AGOSTO

Caio Fernando Abreu

(crônica escrita em AGOSTO de 1995, O ESTADO DE SÃO PAULO)

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus,
fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos -ou precauções- úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade… Esquecê-lo tão
completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu, sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques -tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas- coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.

Encontrado na Grécia o trecho mais antigo que se conhece da ‘Odisseia’

11 quarta-feira jul 2018

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Aristarco da Samotrácia, epopeia, Eumeu, Grécia, História, Homero, Ilíada, Jogos Olímpicos da Antiguidade, literatura, Odisseia, período romano, poema, rei de Ítaca, Troia, Ulisses

Versos da ‘Odisseia’ de Homero em placa de argila

Encontrado na Grécia o trecho mais antigo que se conhece da ‘Odisseia’

Placa de argila com o texto foi descoberta em Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos da Antiguidade

Uma equipe de pesquisadores descobriu na Grécia o que se acredita ser o fragmento mais antigo do poema épico de Homero, Odisseia. Os especialistas (de nacionalidades grega e alemã) encontraram o texto gravado em uma placa de barro no sítio arqueológico de Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos, situado na península do Peloponeso, segundo informa o Ministério da Cultura da Grécia.

No trecho, com 13 versos, o herói Odisseu dirige-se ao amigo Eumeu. Estimativas preliminares indicam que a peça pode datar do período romano, provavelmente antes do século III d.C. “Trata-se uma descoberta arqueológica, epigráfica, literária e histórica”, declarou o ministério grego. O texto homérico mais antigo que se conhece é a versão de Aristarco da Samotrácia (século II a.C.).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/11/cultura/1531301394_545353.html

Relegada em vida, Hilda Hilst chega ao auge de sua fama com homenagem na Flip

03 domingo jun 2018

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A Lacraia e o Sapo, Casa do Sol, Cristiano Diniz, flip, Fluxo-Foema, Fortuna Crítica de Hilda Hilst, gênero, Hilda Hilst, homenagem, leitura, literatura, livros, mulher, O caderno rosa de Lory Lamby, paulista, Unicamp

Relegada em vida, Hilda Hilst chega ao auge de sua fama com homenagem na Flip

levantamento mostra que escritora paulista, morta em 2004, nunca foi tão popular

Diziam que ela era uma velha bem sacana. Que era doida e obscena. Que sua obra era difícil de doer, comparável a uma tábua etrusca. Que, em seu isolamento numa chácara, podia passar horas a falar com mortos.

O folclore em torno de Hilda Hilst (1930-2004) -mas leitor para seus livros, que é bom, nada. A autora passou a vida desejando ser lida, mas não viveu para ver o momento chegar.

Agora chegou. ela nunca foi tão famosa -e não é modo de falar, porque há indicadores concretos de fama crescente.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/06/relegada-em-vida-hilda-hilst-chega-ao-auge-de-sua-fama-com-homenagem-na-flip.shtml

Fortuna Crítica de Hilda Hilst

Como trabalhar mitos indígenas em sala de aula?

20 sexta-feira abr 2018

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Como trabalhar mitos indígenas em sala de aula?

Apresentar outras culturas e realidades aos alunos sem sair da sala de aula pode ser um desafio. Quando essa cultura se refere à rica diversidade dos povos indígenas do Brasil, a complexidade é ainda maior.

Para Janice Thiel, doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Literatura Indígena, os mitos que povoam a tradição dos povos ancestrais podem ser grandes aliados na hora de cumprir essa tarefa.

“É interessante trabalhar a literatura indígena na escola porque ela promove o conhecimento da diversidade, da cidadania, ajudando a compreender o diferente, o outro”, afirma.

A professora explica que os mitos indígenas são narrativas de tradição oral, passadas de geração em geração, que funcionam como um arquivo de conhecimento, documentando como aquela comunidade entende o mundo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/metodologias/como-trabalhar-mitos-indigenas-em-sala-de-aula/

Desafio da BBC: você leu no máximo seis desses 100 livros

30 sexta-feira mar 2018

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clássicos da literatura, leitura, literatura, livros, romances

Desafio da BBC: você leu no máximo seis desses 100 livros

Um desafio literário se espalhou pela internet e deixou leitores ao redor do mundo com a pulga atrás da orelha. De acordo com a brincadeira, ninguém leu mais do que seis livros de uma lista que reúne 100 obras, composta em sua maioria por grandes clássicos da literatura, como “Orgulho e Preconceito” (1813), de Jane Austen; “O Sol é Para Todos” (1960), de Harper Lee, “Hamlet” (1609), de William Shakespeare; e até a Bíblia Sagrada.

Apesar de levar o nome da BBC, o desafio não tem nenhuma relação com a emissora britânica. Provavelmente, a lista de livros foi apenas baseada no resultado de uma pesquisa feita pelo veículo em 2003, que listou os 100 melhores romances de todos os tempos. Para não deixar os brasileiros de fora do desafio, a Bula criou uma versão em português da lista, mantendo as mesmas obras da lista original. Para participar do desafio, basta contabilizar os livros que você já leu, que de acordo com os criadores, dificilmente somarão mais do que seis títulos.

Leia mais:
https://www.revistabula.com/14544-desafio-da-bbc-voce-leu-no-maximo-seis-desses-100-livros/

Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

21 quarta-feira mar 2018

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Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

Sesi havia cedido a pressão de pais e censurado livro ‘Omo-Oba’, sobre princesas africanas. A denúncia de uma mãe e a apoio da comunidade negra fizeram a escola recuar

A mãe e professora de história Juliana Pereira viveu altos e baixos na última sexta-feira. Primeiro, sentiu esperanças quando participou, com centenas de pessoas, de um protesto que cobrava esclarecimentos para as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, realizado em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro. Momentos depois, a professora sentiu decepção ao voltar para casa e receber um comunicado das mãos de seu filho, aluno do Sesi de Volta Redonda. O texto da escola informava que, por conta do “questionamento de alguns pais em relação ao conteúdo”, o livro Omo-Oba: Histórias de Princesas (Mazza Edições, 2009), de Kiusam de Oliveira, havia sido abolido da grade de livros didáticos.

Incomodada com a decisão do Sesi de substituir um material que aborda temas da cultura afro-brasileira, a mãe publicou, no domingo (18), um texto no Facebook em que denunciou a censura ao livro e criticou a escola por ceder às pressões dos pais. “Não falo apenas pelos meus filhos negros, mas para além da necessidade imediata da visibilidade afro-descendente, precisamos formar pessoas que se sensibilizem e busquem uma sociedade mais justa”, escreveu. A postagem teve mais de 10 mil compartilhamentos.

COMPROMISSO
Homologada no dia 20 de dezembro do ano passado, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se alinha à lei 11.645/08 que estabelece a obrigatoriedade da temática de história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo das escolas.
A Base Nacional também determina que as instituições escolares devem “exigir um claro compromisso de reverter a situação histórica que marginaliza grupos”. Segundo o novo currículo do ensino, ainda é função das escolas “valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/20/politica/1521578738_886244.html

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

07 domingo jan 2018

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Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony, escritor, falecimento, jornalista, língua portuguesa, leitura, literatura, livros, morte

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

Escritor e jornalista morreu aos 91 anos no Rio. Carioca autor de 17 romances escreveu até o fim da vida

“Se eu morrer amanhã, não levarei saudade de Donald Trump. Também não levarei saudade da Operação Lava Jato nem do mensalão. Não levarei saudade dos programas do Ratinho, do Chaves, do Big Brother em geral. Não levarei nenhuma saudade do governador Pezão e do porteiro do meu prédio”, escreveu Carlos Heitor Cony em março deste ano na coluna que ocupava desde a década de 90 na página 2 da Folha de S. Paulo. O escritor e jornalista carioca fez seu epitáfio sob medida, irônico, não livre de controvérsia e em forma de crônica, para ser revisitado neste sábado, horas depois que a Academia Brasileira de Letras, do qual era membro desde 2000, anunciasse sua morte.

Cony tinha 91 anos e estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A causa foi falência múltipla de órgãos. Segundo a Folha, desde os anos 2000 ele lutava contra um câncer linfático.

O escritor e jornalista nasceu no Rio em 14 de março de 1926. Passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Começou a carreira em 1952 como redator do Jornal do Brasil e também passou pelo Correio da Manhã além da TV Manchete e da rádio CBN, função que também manteve até quase o fim da vida. “Meu privilégio foi dividir um quadro com ele na CNB discutindo temas do dia a dia. Durante 16 anos ele permitiu que tivéssemos a riqueza e a inteligência dele com um viés histórico”, disse à GloboNews o apresentador da CBN, Milton Young.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/06/politica/1515250819_855783.html

Cinco escritoras para você conhecer no dia da visibilidade lésbica

30 quarta-feira ago 2017

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Alice Walker, Atis, Cassandra Rios, dia da visibilidade lésbica, escritoras, homoafetivo, Leia Mulheres, literatura, livros, mulheres, orientação sexual, Patrícia Highsmith, Safo de Lesbos, sexualidade, valores, Virginia Woolf

Patrícia Highsmith, na década de 1980. Jesús Císcar

Dia da visibilidade lésbica

Cinco escritoras para você conhecer no dia da visibilidade lésbica

Muitas autoras tiveram sua sexualidade apagada ou distorcida pela história

A literatura é uma representação da sociedade e ao mesmo tempo, cumpre um papel importante de mudança de paradigmas. Muitas vezes, ela esteve, inclusive, à frente da própria sociedade que representava, traçando futuros possíveis. Esse ambiente também foi, por muito tempo, um terreno árduo para mulheres. Especialmente se elas não fossem heterossexuais. E por isso, para conseguir algum reconhecimento em suas obras, elas tiveram sua orientação sexual disfarçada ou apagada da história. “Ainda hoje há muito pudor em relação a mulheres lésbicas. Em muitas notícias há a informação de ‘amigas’, raramente de esposas ou companheiras”, afirma Michele Henriques, cofundadora do clube de leitura Leia Mulheres, que incentiva a discussão de obras de autoras femininas.

Isso aconteceu até mesmo com a origem do termo “lésbica”. Lesbos é uma ilha grega, terra natal da poetisa Safo, nascida séculos antes de Cristo. Nos trechos de suas obras que chegaram até a atualidade, Safo faz relatos do amor entre mulheres. Alguns historiadores, porém, levantaram a possibilidade de que ela não fosse lésbica, o que é interpretado como uma tentativa de “heterossexualizar” a escritora.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/25/cultura/1503684236_020478.html

10 livros para celebrar a paternidade amorosa e responsável

11 sexta-feira ago 2017

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crianças, educação infantil, escrita, filhas, filhos, juvenis, leitura, ler, literatura, livros, livros infantil, pais, paternidade, responsável, Taba

Olívia tem dois papais
Márcia Leite – Companhia das Letrinhas

10 livros para celebrar a paternidade amorosa e responsável

Procurando sugestões de presente para dar aos pais que exercem uma paternidade amorosa e responsável?

Que tal aproveitar a oportunidade para oferecer livros infantis e juvenis de qualidade, criando momentos únicos de aproximação entre pais e filhos?

O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados
Neil Gaiman – Rocco Editora

A Taba preparou uma lista com 10 títulos que abordam essa relação tão especial que, certamente, irão emocionar e divertir adultos e crianças.

Leia mais:
http://ataba.com.br/10-livros-para-celebrar-a-paternidade-amorosa-e-responsavel

A voz de Diva para esconjurar o racismo

30 domingo jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Religião, Sociedade

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Diva Guimarães e Conceição Evaristo Walter Craveiro

Flip 2017 | Festa Literária Internacional de Paraty

A voz de Diva para esconjurar o racismo

Até sexta-feira, diversidade da Flip era algo mais aferível por números, até que a professora falou

Ao levantar ofegante, já emocionada, tremendo pela coragem repentina que lhe fez erguer o dedo e pedir a fala na manhã desta sexta-feira durante uma mesa na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Diva Guimarães, 77, estava – como ela própria diz durante um almoço neste sábado – esconjurando, compartilhando e vingando-se de uma história que lhe perseguia há 72 anos. Em sua intervenção, acompanhada de aplausos e choro dos palestrantes Lázaro Ramos e Joana Gorjão Henriques, falou sobre o dia em que, aos seis anos, deixou de ser criança depois do sermão de uma freira do colégio interno em que estudava no interior do Paraná.

Deus, na fantasia da religiosa, havia criado um rio para que todos se abençoassem. Uns, laboriosos, teriam chegado primeiro e, ao se banharem, ficaram brancos. Outros, preguiçosos, demoraram-se e encontraram um rio já atolado em lama escura. Estes, puderam apenas lavar as palmas das mãos e as plantas dos pés, ficando com todo o resto do corpo preto. O que a freira dizia é que a cor da pele de Diva era um verdadeiro estigma, a denunciar lassidão, moleza, falta de moral. Tudo poderia ser resumido em uma palavra: racismo. Mas uma palavra não basta.

Eu não sou vítima! Porque estão me perguntando do meu salário? O que isso tem a ver? Diva Guimarães

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/30/cultura/1501375308_019982.html

O jovem que tinha uma biblioteca de livros roubados em casa: “Eu lia todos, sobre tudo”

28 sexta-feira jul 2017

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adolescente, biblioteca, bibliotecas públicas, exemplares furtados, Flávio Fernando de Oliveira, Itápolis, leitor, leitura, literatura, livros roubados em casa

O jovem que tinha uma biblioteca de livros roubados em casa: “Eu lia todos, sobre tudo”

Menino detido com coleção de 384 exemplares de bibliotecas públicas atraiu romaria de doadores

Na biblioteca municipal de Itápolis, um modesto município no Estado de São Paulo, estavam desaparecendo livros. Tantos, e com tanta velocidade, que a direção resolveu instalar câmeras para encontrar os responsáveis pela sangria. Na sexta-feira, 17 de julho, a polícia municipal descobriu que na realidade era um só, um adolescente que vinha pegar dois livros emprestados enquanto levava outros quatro escondidos na mochila. Na delegacia, o jovem, Flávio Fernando de Oliveira, de 18 anos, confessou que tinha em sua casa os demais exemplares furtados. Mas quando os agentes foram confiscá-los na residência, uma moradia modesta nos arredores de Itápolis, encontraram muito mais. Havia montanhas de livros no quarto daquele garoto. Centenas de títulos, de dezenas de gêneros e temas, provenientes das cinco bibliotecas da cidade. No total, 384 exemplares furtados, organizados e cuidados com esmero, um acervo acumulado à base de incontáveis delitos, mas também um monumento à paixão pela leitura de um adolescente solitário que preferia as páginas à rua. Quando teve de responder o que fazia com semelhante coleção, que não tinha devolvido nem tampouco vendido, Flávio respondeu: “Eu lia todos, sobre tudo”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/26/politica/1501096914_801972.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Comissão aprova projeto que regulamenta a profissão de contador de histórias

18 terça-feira jul 2017

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diversidade cultural, formação, literatura, oralidade, patrimônio cultural imaterial brasileiro, Plano Nacional do Livro e da Leitura, preservação, profissão, Projeto de Lei 7232/2017, regulamenta a profissão de contador de histórias, técnicas de contação de histórias, transmissão do saber

Comissão aprova projeto que regulamenta a profissão de contador de histórias

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, aprovou, nessa quarta-feria (12) o Projeto de Lei n° 7.232/2017. De autoria da Deputada Erika Kokay (PT-DF), o projeto regulamenta a profissão de contador de histórias e dá outas providências. A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) foi a relatora e emitiu parecer favorável à matéria. O parecer foi aprovado por unanimidade na CTASP e segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

De acordo com a proposição, são considerados contadores de histórias os profissionais cuja construção do saber seja desenvolvida no cotidiano de suas comunidades, em que a oralidade exerça papel fundamental na preservação e transmissão do saber e das manifestações da cultura popular.

Como exigência para o exercício da profissão, a matéria destaca a necessidade de os profissionais possuírem curso de formação com fundamentação teórico-prática para o uso da literatura e das técnicas de contação de histórias como instrumentos didático-pedagógicos no processo de aprendizagem.

Leia mais:
http://erikakokay.com.br/artigo/ver/id/4141/titulo/comissao-aprova-projeto-que-regulamenta-a-profissao-de-contador-de-historias_4141

Estudantes federais têm desempenho coreano em ciências, mas MEC ignora

10 sábado dez 2016

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Estudantes federais têm desempenho coreano em ciências, mas MEC ignora

Alguém está precisando de aulas de matemática – e não estamos falando dos alunos da rede de ensino federal. Depois de “equivocadamente” deixar os institutos federais de fora da divulgação de resultados do Enem, agora, o Ministério da Educação minimiza o bom desempenho das escolas públicas federais em outra avaliação: o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que o Brasil ficou em 63º lugar entre 72 países.

O exame avalia jovens de 15 anos, independentemente do ano escolar em que se encontrem, e compara a qualidade de ensino em diferentes países em três áreas: Ciência, Leitura e Matemática. A nota reúne os resultados de escolas públicas e particulares. Assim como em outros anos, o Brasil ficou abaixo da média internacional. Em meio ao lamentável resultado, no entanto, escolas federais obtiveram ótimos índices.

Se a rede federal de ensino fosse um país, em ciências — a matéria escolhida como foco da análise desta edição — o “país das federais” ficaria em 11º lugar no ranking internacional, um ponto acima da tida como exemplar Coreia do Sul, que teve uma média de 516 pontos. Apesar disso, o ministro Mendonça Filho (Educação) só conseguiu discursar sobre o “fracasso retumbante” da educação brasileira, passando ao largo — pela segunda vez — dos bons índices apresentados pelas federais.

O mesmo não se pode falar da rede particular de ensino, que ficou abaixo da média da OCDE. Escolas particulares obtiveram 487 pontos em Ciências, enquanto a média da OCDE, índice usado como nota de corte da avaliação, foi de 493. Porém, para o INEP, “o desempenho da rede federal supera a média nacional, embora não seja estatisticamente diferente do desempenho médio dos estudantes da rede particular.”

Versões similares dessa mesma frase precisaram ser repetidas três vezes no relatório que o Ministério da Educação fez sobre as redes de ensino. É que, em todas as três matérias avaliadas, a rede federal ficou bem acima da média das particulares e, ou se manteve pareada, ou superou a média dos países desenvolvidos. No ranking, a diferença que o Inep considerou “estatisticamente irrelevante” significaria uma distância de dez posições entre particulares e federais.

…“Combatemos qualquer tipo de análise que culpabiliza ou marginaliza a educação pública. O Pisa serve para que façamos análises em busca de soluções, e não depreciação”, defende Maria Rehder, coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Ela reforça ainda que existem estudantes em realidades muito diferentes para serem comparados: “o fator socioeconômico interfere, por exemplo, na perda do desempenho em casos de alunos que sofrem com a violência no dia a dia, ou os que têm de trabalhar enquanto estudam”.

…Apesar do alto índice de repetência, há uma notícia positiva: dos jovens brasileiros que fizeram a prova, 71% cursam do oitavo ano em diante; um avanço em relação a 2013, quando eram 56%. O relatório aponta a melhora como “uma ampliação notável de escolarização”. Também é elogiado o fato de o Brasil “ter expandido o acesso escolar a novas parcelas da população de jovens sem declínios no desempenho médio dos alunos” como “um desenvolvimento bastante positivo”.

…No Brasil, o Plano Nacional de Educação (PNE) deveria ter sido colocado em prática no meio deste ano, mas seu desenrolar foi cortado pelo impeachment. O documento, que chegou a ser elogiado pela ONU, aponta diretrizes políticas organizadas em um calendário de dez anos para reestruturação da educação brasileira. Entre elas, está a definição do valor de investimento mínimo necessário por aluno como base de cálculo para o orçamento da educação — e não o contrário, como é hoje.

Porém, com a subida do presidente Michel Temer ao poder, estabeleceu-se uma agenda que estrangulou o processo, impedindo a reforma que estava se desenvolvendo por medidas como a PEC do teto de gastos.

Leia mais:
https://theintercept.com/2016/12/08/estudantes-federais-tem-desempenho-coreano-em-ciencias-mas-mec-ignora/

O meu Gullar

06 terça-feira dez 2016

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O meu Gullar

por  Eric Nepomuceno

Ferreira Gullar, meu amigo que foi o ser vivo mais triste que vi na vida quando éramos jovens, foi também o último grande poeta do idioma que falamos no Brasil

Foi numa noite de 1975. Não lembro o mês. Foi em Buenos Aires. Tempos de exílio, tempos sombrios. Lembro que Eduardo Galeano ligou dizendo que encontraríamos um desconhecido que, diziam, era um grande poeta. Lembro de ter dito a ele que era, sim, um grande poeta.

Lembro que estava meu amigo Augusto Boal, com sua Cecilia. Lembro que havia mais argentinos: afinal, estávamos em Buenos Aires.

Lembro que era um apartamento modesto, na distante rua Hipólito Pueyrredón, não na elegante avenida Pueyrredón, que ficava perto de minha casa. Lembro que por isso me enganei de endereço. Lembro que por esse engano, Eduardo e eu chegamos tarde.

Uma parte de mim

é todo mundo;

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

Outra parte de mim

é multidão:

outra parte, estranheza

e solidão. Ferreira Gullar

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/05/cultura/1480942738_664364.html

Menina de sete anos de idade está entre os melhores escritores infantis do mundo

05 segunda-feira dez 2016

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Menina de sete anos de idade está entre os melhores escritores infantis do mundo

Diante de uma folha de papel em branco, todo sonho pode se transformar em uma grande história. Grandes escritores guardam na memória e nos arquivos os primeiros manuscritos, as primeiras histórias criadas durante a infância.

Mais do que uma brincadeira ou uma distração, a literatura também tem espaço para as crianças. Não só para pequenos leitores, mas, principalmente, para jovens talentos. Exemplo disso, Michelle Nkamankeng, com apenas sete anos de idade, fez história ao tornar-se a autora mais nova do continente africano a integrar o ranking dos 10 melhores escritores infantis do mundo.

Com muita dedicação, ela acaba de publicar seu primeiro livro, Waiting for the waves (Esperando pelas ondas) e já chama atenção pelo talento e desenvoltura. Em entrevista à BBC, ela contou que a ideia para essa obra surgiu após a sua primeira visita à praia com a família.

Encantada com a imensidão do oceano, Michelle perguntou ao pai o que todos faziam parados, diante do mar, olhando a água ir e vir. “Estamos esperando a próxima onda”, disse o pai. A frase inspirou a menina, que sem pensar duas vezes afirmou que tinha a ideia para seu primeiro livro.

Leia mais:
http://adoropapel.com.br/2016/11/menina-de-sete-anos-de-idade-esta-entre-os-melhores-escritores-infantis-do-mundo/

Morre o poeta Manoel de Barros, aos 97 anos

13 domingo nov 2016

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Morre o poeta Manoel de Barros, aos 97 anos

Recluso, autor criou linguagem própria, transformando a natureza em matéria-prima para versos

O escritor cuiabano Manoel de Barros morreu nesta quinta-feira, aos 97 anos. Ele foi internado no dia 24 de outubro no Proncor, em Campo Grande (MS), para uma cirurgia de desobstrução do intestino. De acordo com o boletim médico assinado pela doutora Carmelita Vilela, o falecimento ocorreu às 8h05m, por falência múltipla dos órgãos. Ele foi sepultado por volta das 18h. O escritor completaria 98 anos em 19 de dezembro.

Em agosto de 2013, quando perdeu seu segundo filho, o primogênito Pedro, vítima de um AVC (cinco anos depois de João, que morreu num acidente de avião), Manoel de Barros desabou. A filha Martha afirmou, então, que depois da perda, e por causa da idade, “ele estava se apagando como uma velinha”. Uma imagem poética que faz jus a um personagem cuja dedicação aos versos teve o afinco e a simplicidade de quem vê o mundo pela lente da beleza.

Nos últimos anos, por conta da saúde debilitada, praticamente não saía de casa, em Campo Grande, sob os cuidados da filha e da mulher, Stella, com quem estava casado desde 1947. No ano passado, antes de completar 97 anos, ainda escreveu o poema “A turma”, e então se recolheu no silêncio. Não conseguia mais escrever e se alimentava com dificuldade.

Eu estou trabalhando com a palavra e aí me vem uma ideia. E por isso não acredito em inspiração, acredito em trabalho.Mas sei também que transformar palavra em verso, combinar o ritmo com a ressonância verbal, é um dom linguístico. Tenho frases poéticas que são versos. Sei fazer frases.

A gente nasce, cresce, amadurece, envelhece, morre. Pra não morrer, tem que amarrar o tempo no poste. Eis a ciência da poesia: amarrar o tempo no poste.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/cultura/morre-poeta-manoel-de-barros-aos-97-anos-14548514?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura

20 quinta-feira out 2016

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44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura

Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil anuncia resultados de sua 4.ª edição em seminário em São Paulo; livro com análise será publicado na Bienal do Livro de São Paulo

Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os dados foram revelados na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa passada. Isso representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira.

Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.

Leia mais:
http://cultura.estadao.com.br/blogs/babel/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/

Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de redescobrir os trovadores

14 sexta-feira out 2016

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Bob Dylan na casa do cantor Gordon Lightfoot em Toronto, com Roger McGuinn (direita) e Gordon Lightfoot (esquerda) em 1975. Ken Regan/Ormond Yard Press

Bob Dylan na casa do cantor Gordon Lightfoot em Toronto, com Roger McGuinn (direita) e Gordon Lightfoot (esquerda) em 1975. Ken Regan/Ormond Yard Press

Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de redescobrir os trovadores

José Ruy Lozano

Espanha, Portugal e Brasil não poderiam reagir com espanto diante do prêmio a Bob Dylan. Nossa literatura em comum nasceu com a música dos trovadores.

Por esta, as casas de aposta britânicas não esperavam: o cantor Bob Dylan ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Seria um sinal de que as já questionáveis fronteiras entre a cultura pop e a chamada alta literatura estão se desfazendo? Deixemos essa questão a quem interessa: os círculos acadêmicos obcecados por categorizar os gêneros do discurso.

Ao mundo hispanoamericano, no entanto, cabe uma lembrança oportuna: a importância dos trovadores para nossa formação cultural e sua atualidade nem sempre reconhecida.

Sim, houve um tempo em que poesia e música eram indissociáveis. A literatura na Península Ibérica nasceu com o canto dos trovadores da Idade Média, menestréis ambulantes ou abrigados nas cortes da Galícia e do norte de Portugal. Eles construíram um vigoroso retrato do amor medieval e deram lugar à voz feminina nas suas composições. Foram eles também os que denunciaram as mazelas daquela sociedade em suas cantigas de escárnio e maldizer.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/13/opinion/1476365698_008589.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Empatia: escola une avós e crianças e estimula olhar para o outro

24 sábado set 2016

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Empatia: escola une avós e crianças e estimula olhar para o outro

Apontada como uma das competências transformadoras, ou seja, aquelas fundamentais para que crianças e adultos criem senso de responsabilidade pelo mundo e assumam um papel protagonista nas mudanças, a “empatia” é, cada vez mais, trazida para as práticas pedagógicas das escolas brasileiras. A Escola Estadual Menino Jesus de Praga, em Caratinga, MG, por exemplo, criou um projeto para aproximar crianças e idosos chamado “Aprendendo com os Avós”, que propõe um um importante convite ao “olhar empático” em relação ao outro.

A iniciativa promove a literatura e o respeito das crianças em relação aos idosos e às gerações passadas de uma forma muito divertida. Todas as crianças são convidadas a trazerem à escola um avô ou avó para que ele ou ela se apresente, conte uma história e fale sobre como era sua infância.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/aprender/indicacao/empatia-escola-une-avos-e-criancas-e-estimula-olhar-para-o-outro/

‘Birigüi’ é um relato sobre a pureza da infância

27 quarta-feira jul 2016

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‘Birigüi’ é um relato sobre a pureza da infância

Em livro, Maurício Meirelles e Odilon Moraes contrapõem a inocência do coração pueril à dureza da paisagem agreste

Quando o pai e o irmão mais velho convocam o pequeno Birigüi para participar de sua primeira caçada, os sentimentos que tomam conta do menino são contraditórios.

Ao mesmo tempo que deseja provar ao pai que é capaz, quase um homem feito, e orgulhá-lo de seu desempenho, Birigüi sabe que precisará juntar muito coragem para vencer o medo dos lobos, onças e demais predadores que rondam a mata.

Mais do que isso, terá que lidar ainda com o compadecimento da presa. Quando os cachorros dão o alarme de que avistaram um veado e os homens partem em sua perseguição, tudo que Birigüi pensa é na covardia daquele ato. “Todos contra um, unzinho só”.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/livros/birigui-e-um-relato-sobre-a-pureza-da-infancia/

O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

25 segunda-feira jul 2016

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O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

Dom Casmurro, de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério

José Ruy Lozano

Aconteceu em meados de 1990. O aluno, de família religiosa, dirige-se ao professor e afirma, em alto e bom som: “Não vou ler esse livro aí, é obra de Satanás”. A obra em questão era Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, o romântico brasileiro discípulo de Byron e Musset, que temperou os enredos de seus contos com cemitérios, crânios humanos e orgias à meia-noite.

À época, não havia sombra do debate sobre a “escola sem partido”, frequente no ambiente de extrema polarização política que hoje toma conta do Brasil. Mas o fato – verídico – revela a impossibilidade de trabalhar com a literatura numa escola pretensamente neutralizada de qualquer questionamento histórico, político, social ou comportamental.

Para os defensores da ideia de uma “escola sem partido”, que ameaça a educação nacional, Dom Casmurro, obra-prima de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério. E Capitu, a Madame Bovary dos trópicos, a Anna Kariênina que pudemos ter. A interpretação hoje consagrada do narrador ambíguo e não confiável, representante da elite patriarcal brasileira, que suprime sua insegurança impondo cruel desterro à esposa, seria considerada esquerdismo militante, influência feminazi talvez. Para eles Capitu é culpada, não há dúvida.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/20/opinion/1469018989_707134.html?id_externo_rsoc=TW_CM

Leitor por contágio

13 quarta-feira jul 2016

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Leitor por contágio

O fácil acesso aos livros e a oferta eclética de obras contribuíram para o desvendar do olho literário

Lá pelos anos 1980, eu estava em um colégio no Rio para um bate-papo com alunos sobre O Mágico Desinventor. Eu os aguardava em uma feirinha de livros, que naquele momento estava vazia. O primeiro garoto que entrou foi direto a um estande. Pegou um volume, folheou e cheirou-o profundamente. Aquela imagem curiosa me trouxe a recordação da primeira vez que ganhei um livro.

Eu tinha 8 ou 9 anos quando meus pais moravam em Formiga, interior de Minas, em uma casa de cômodos pequenos. Um deles era a biblioteca do meu pai, um leitor apaixonado que, apesar de ter apenas o ginásio, era dono de uma vasta cultura. Um dia, encontrei-o sentado à mesa com um vendedor.

Ele chamou-me para olhar os livros de uma caixa. Enquanto conversavam, fui abrindo cada um dos volumes, sentindo aquele estalar de páginas, o cheiro, a textura e o brilho das páginas ilustradas. Enfim, decidi por um deles. Mas, então, meu pai esclareceu que eu ganharia todos, seria dono de um reino de muitas histórias, a coleção O Mundo da Criança.

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http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/livros/leitor-por-contagio/

“Saramago dizia que o primeiro Nobel em português deveria ser para Jorge Amado”

10 domingo jul 2016

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Pilar del Río, presidenta da Fundação Saramago. Eduardo Zappia

Pilar del Río, presidenta da Fundação Saramago. Eduardo Zappia

ENTREVISTA | Pilar del Río, presidenta da Fundação Saramago

“Saramago dizia que o primeiro Nobel em português deveria ser para Jorge Amado”

Viúva de José Saramago veio ao Brasil defender sua causa mais recente: a Declaração dos Deveres Humanos

Pilar del Río não tem papas na língua. Fala com os olhos cravados no interlocutor e tem resposta para quase tudo, ainda mais se o assunto é machismo, religião ou política. A viúva de José Saramago, único Prêmio Nobel de Literatura em português, e presidenta da Fundação que leva o nome dele, participou da programação alternativa da última edição da Flip, em Paraty, e defendeu sua causa mais recente: a Declaração dos Deveres Humanos.

O projeto nasceu do discurso de Saramago, que ao receber o Nobel em 1998 denunciou a falta de cumprimento dos direitos humanos, já passado meio século de sua declaração. Del Río, com a Universidade Autônoma do México e um bom número de juristas e ativistas, está por trás da elaboração do documento que pretende levar à ONU, mas, “sobretudo, às pessoas”.

“Só os ignorantes me chamam presidente”, diz a presidenta

Em entrevista de 2008, Pilar del Rio explica (e trucida o repórter) porque devemos chamar a mulher de presidenta.


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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/09/cultura/1468080028_487610.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Elie Wiesel, o rosto da memória do Holocausto

04 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, História, Mundo, Sociedade, Violência

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Elie Wiesel, em 2015. GARY CAMERON (REUTERS)

Elie Wiesel, em 2015. GARY CAMERON (REUTERS)

Elie Wiesel, o rosto da memória do Holocausto

O escritor, sobrevivente dos campos de concentração e prêmio Nobel da Paz, faleceu aos 87 anos

Elie Wiesel, uma das vozes mais importantes da memória do Holocausto e da defesa dos direitos humanos, faleceu neste sábado em sua residência em Nova York aos 87 anos de idade. Sua morte foi anunciada pelo Museu do Holocausto de Jerusalém, Yad Vashem. Sobrevivente dos campos de extermínio de Auschwitz e Buchenwald, Wiesel recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1986.

Em trecho de seu discurso de recepção do Nobel, Wiesel afirma: “Eu me lembro: foi ontem, ou há uma eternidade. Um menino judeu descobriu o Reino da Noite. Lembro de seu desconcerto, lembro de sua angústia. Foi tudo tão rápido. O gueto. A deportação. O vagão de gado fechado. O altar em chamas onde a história do nosso povo e o futuro da humanidade seriam sacrificados. Lembro que ele perguntou ao seu pai: ‘Isso é mesmo verdade? Isto é o século XX, não a Idade Média. Quem consegue autorizar que crimes como estes sejam cometidos? Como pode o mundo permanecer em silêncio? ‘. E esse menino agora se volta para mim e pergunta: ‘O que você fez com o meu futuro? O que você fez com a sua vida?’. E eu respondo que tentei. Tentei manter a memória viva, tentei lutar contra aqueles que esquecem. Porque, se esquecemos, somos responsáveis, somos cúmplices”.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/02/internacional/1467489624_895536.html

George Steiner: “Estamos matando os sonhos de nossos filhos”

04 segunda-feira jul 2016

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George Steiner: “Estamos matando os sonhos de nossos filhos”

Aos 88 anos, o filósofo e ensaísta denuncia que a má educação ameaça o futuro dos jovens

Primeiro foi um fax. Ninguém respondeu à arqueológica tentativa. Depois, uma carta postal (sim, aquelas relíquias que consistem em um papel escrito colocado em um envelope). “Não responderá, está doente”, avisou alguém que lhe conhece bem. Poucos dias depois, chegou a resposta. Carta por avião com o selo do Royal Mail e o perfil da Rainha da Inglaterra. No cabeçalho, estava escrito: Churchill College. Cambridge.

O breve texto dizia assim:
“Prezado senhor,
O ano 88 e uma saúde incerta. Mas sua visita seria uma honra. Com meus melhores votos. George Steiner.”

Dois meses depois, o velho professor havia dito “sim”, colocando um término provisório à sua proverbial aversão às entrevistas.

O professor de literatura comparada, o leitor de latim e grego, a eminência de Princeton, Stanford, Genebra e Cambridge; o filho de judeus vienenses que fugiram dos nazistas, primeiro a Paris e, em seguida, a Nova York; o filósofo das coisas do ontem, do hoje e do amanhã; o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades em 2001; o polemista e mitólogo poliglota e autor de livros vitais do pensamento moderno, da história e da semiótica, como Errata — Revisões de Uma Vida, Nostalgia do Absoluto, A Ideia de Europa, Tolstoi ou Dostoievski ou A Poesia do Pensamento, abriu as portas de sua linda casinha de Barrow Road.

O pretexto: os dois livros que a editora Siruela publicou recentemente em espanhol. De um lado, Fragmentos, um minúsculo, ainda que denso compêndio de algumas das questões que obcecam o autor, como a morte e a eutanásia, a amizade e o amor, a religião e seus perigos, o poder do dinheiro ou as difusas fronteiras entre o bem e o mal. De outro, Un Largo Sábado, um inebriante livro de conversas entre Steiner e a jornalista e filóloga francesa Laure Adler.

É Aristóteles quem diz: “Se você não quer entrar na política, na ágora pública, e prefere ficar em sua vida privada, então não venha se queixar depois de que são os bandidos que governam.

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A intensa poesia de Ana Cristina César em destaque na Flip

30 quinta-feira jun 2016

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Ana Cristina César em 1982. Acervo do IMS

Ana Cristina César em 1982. Acervo do IMS

A intensa poesia de Ana Cristina César em destaque na Flip

Poetisa é homenageada em Paraty e protagoniza uma série de lançamentos e novidades

Prepare-se para dias intensos de Ana Cristina César (1952-1983), a poetisa carioca que foi ícone da poesia marginal que marcou a geração de 70, no Brasil, mas da qual você não escutou falar o suficiente. Ana C., que de 29 de junho a 3 de julho será homenageada na Flip – Festa Literária de Paraty, foi uma autora ativa e intensa – escreveu não só poesia –, mas que permanece ainda na sombra de outras escritoras (e escritores, principalmente) que alcançaram força maior, como Clarice Lispector, que ela lia criticamente.

Estamos falando de um dos maiores nomes da poesia brasileira do século XX, que na carona da ode da Flip experimenta – postumamente – uma onda de lançamentos. O mais aguardado deles é uma fotografia que cobre seus 31 anos de vida e que inclui textos que ela escreveu (alguns deles aos seis anos). O livro se chama Inconfissões – Fotobiografia de Ana Cristina Cesar, foi organizada por Eucanaã Ferraz, poeta e consultor de literatura do IMS e será lançado em Paraty pelo Instituto Moreira Salles – que pesquisa a autora e detém o acervo de sua obra. Fotos de Ana C., cuidadosamente selecionadas para a obra, são uma experiência à parte, já que ela – linda – deixa transparecer a vontade de ser fotografada e de construir através das imagens um alter ego.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/cultura/1467208276_625449.html

A professora que pediu a suas alunas ‘memes’ de ‘Cem Anos de Solidão’

19 domingo jun 2016

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A professora que pediu a suas alunas ‘memes’ de ‘Cem Anos de Solidão’

“As crianças e os adolescentes não querem mais só ficar sentados na frente da lousa”

A cada ano a professora chilena de língua e comunicação Jacqueline Bustamante (53 anos) pensa numa forma diferente de avaliar suas alunas adolescentes. “Para não repetir a prova típica, que desmotiva as estudantes”, explica a Verne. Seus colegas e ela já pediram às alunas histórias em quadrinhos de Dom Quixote, intervenções com batucada da obra de Miguel de Cervantes e fotonovelas baseadas em O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar. Para a leitura de Cem Anos de Solidão, Bustamante este ano pediu a elas memes da história de Gabriel García Márquez. As jovens de 17 anos, surpresas e divertidas, fizeram.

“Assim que me entregaram, expus nos muros do Liceu [Carmela Carvajal de Prat] e tirei fotos. Depois subi no Facebook e compartilhei com um grupo de professores de língua. Uma delas, que eu não conhecia, compartilhou no grupo Memes Literarios, e aí viralizou”, explica Bustamante. Tinha sido exatamente esse grupo sua inspiração. (Atualização: As publicações originais não podem ser exibidas no Facebook porque Bustamante mudou a sua privacidade ou eliminou a conta).

“Ao fazer essa atividade elas precisavam captar a essência de determinados momentos da narração. Sem dúvida, o lúdico foi muito bom para conseguir que a leitura fosse significativa”, diz a professora. O trabalho representará para as alunas um terço de sua avaliação.

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Livros barrados na escola

03 sexta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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acervos, acesso aos livros, alfabetização, alfabetizadores, Aparecida Paiva, apropriação do livro, bem cultural, bibliotecas, compra de livro, descobertas, distribuição de livros, editora unesp, educação cultural, escola pública, formação, formação de leitores, investimento, leitura, literatura, livro, livros, livros encaixotados, mediadores de leitura, PNBE, política de divulgação, prazer na leitura, professores, Programa Nacional Biblioteca da Escola, projeto político pedagógico, Retratos da leitura

Livros barrados na escola

Sem uma política de informar os professores e formar mediadores de leitura, obras literárias não saem da caixa, diz Aparecida Paiva

O Brasil é um dos países que mais investem na compra e na distribuição de livros para as escolas. Só em 2013, o governo federal entregou 6,7 milhões de obras literárias, um investimento de 66 milhões de reais.

No entanto, a política de distribuição de livros, protagonizada principalmente pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), não se traduziu na apropriação do livro, tampouco na formação de leitores. Na maioria das vezes, as obras literárias não saem das caixas.

Foi o que constatou a pesquisadora Aparecida Paiva, organizadora e uma das autoras do livro Literatura Fora da Caixa – O PNBE na escola, publicado pela Editora Unesp. Segundo a professora de pós-graduação da Universidade Federal de Minas Gerais, a formação incipiente de mediadores de leitura e a falta de entendimento do livro como um bem cultural ajudam a explicar por que as obras literárias não chegam aos estudantes.

Leia Mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/livros-barrados-na-escola/

Política Nacional de Leitura e Escrita tem futuro incerto

16 segunda-feira maio 2016

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acesso a leitura, cultura, diversidade, educação integral, Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro da Leitura e da Biblioteca, leitura, letramento, literatura, livros, Ministério da Cultura, Plano Nacional do Livro e Leitura, PNLL, Política Nacional de Leitura e Escrita, política pública

Política Nacional de Leitura e Escrita tem futuro incerto

Extinção do Ministério da Cultura ameaça prosseguimento de projeto desenvolvido por dez anos

Como um último suspiro dos defensores de um política pública para o livro dentro do extinto Ministério da Cultura (MinC), foi entregue à senadora Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca, o projeto de lei que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. O documento estava na Casa Civil e seria enviado ao Congresso.

Com o projeto, foi entregue uma carta explicando que a lei “reflete o resultado de uma série de discussões por todo o país, no âmbito da educação e da cultura, ao longo de dez anos do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), e representa a aspiração de uma ampla gama de atores sociais que reconhecem na promoção e no acesso à leitura a condição necessária para qualificar uma sociedade responsável e gestora de seus próprios caminhos”.

Leia mais:
http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/pol%C3%ADtica-nacional-de-leitura-e-escrita-tem-futuro-incerto-1.1299521

2ª versão da Base Curricular revisa polêmicas de história e de português

04 quarta-feira maio 2016

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Base Nacional Comum Curricular, BNCC, CNE, Conselho Nacional 
de Educação, conteúdos mínimos, educação básica, história, lacunas, literatura, MEC, Plano Nacional de Educação, PNE, português, reduzir desigualdades na educação, revisada

2ª versão da Base Curricular revisa polêmicas de história e de português

Versão preliminar foi questionada, sobretudo por lacunas em história. Base passará por seminários e terá novo texto antes de votação.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta terça-feira (3) a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento tem a meta de determinar conteúdos mínimos que os alunos das 190 mil escolas do país terão que aprender a cada etapa da educação básica.

A BNCC é considerada fundamental para reduzir desigualdades na educação no Brasil e países desenvolvidos já organizam o ensino por meio de bases nacionais. A proposta preliminar foi feita por uma comissão de 116 especialistas de 37 universidades de todas as partes do Brasil e gerou polêmica por causa das lacunas deixadas em áreas como história e literatura. O documento inicial tinha pouco mais de 300 páginas.

As revoluções Industrial e Francesa, por exemplo, e a história das civilizações grega e egípcia não constavam no texto. O mesmo acontecia com a literatura portuguesa, que não aparecia no conteúdo programático. Segundo o MEC, as falhas foram preenchidas na nova versão. O segundo documento tem 676 páginas.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/mec-apresenta-segunda-versao-da-base-nacional-comum-curricular.ghtml

A poesia, infância da língua

25 segunda-feira abr 2016

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cultura, escrita, eu-lírico, Exercício de Ser Criança, infância, José Paulo Paes, leitores, leitura, ler, literatura, livros, Manoel de Barros, poético, poesia, recursos linguísticos, Tolstoi

A poesia, infância da língua

Na obra de Manoel de Barros para crianças, 
o despertar para as inquietações poéticas

Por ter nascido em 1916, Manoel de Barros pertence à geração de 45. No entanto, para além da cronologia, ele é também “mutilador da realidade e pesquisador de expressões e significados verbais”.  Presente no site da Fundação Manoel de Barros, essa característica explica boa parte da obra do poeta que, em seus versos, busca ampliar os instantes e os espaços da vida.

O tema principal de sua obra parece materializar o conselho de Tolstoi: “Se queres ser universal, começa por pintar a sua aldeia”. Nequinho, como era chamado na infância, trata de gente, de bicho, de árvores, de pedra e de palavras.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/a-poesia-infancia-da-lingua/

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Gêmeas de 7 anos criam canal para divulgar dicas de livros infantis

25 segunda-feira abr 2016

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Beatriz e Juliana Mello, canal no YouTube, crianças, curiosidade, ensino da leitura, escrita, leitura, literatura, livros, novas tecnologias, prazer em ler

Gêmeas de 7 anos criam canal para divulgar dicas de livros infantis

As irmãs Beatriz e Juliana Mello, 7 anos, criaram um canal no YouTube para mostrar às outras crianças como ler pode ser divertido e fazer da leitura um hábito que elas vão levar para o resto da vida.

A ideia do canal surgiu quando a escola onde as gêmeas estudam pediu para elas lerem os livros em voz alta como um exercício para melhorar a escrita – as duas estão na segunda série. E gravar tudo o que era dito para que elas mesmas se avaliassem!

“Na hora de gravar, sugeri que contassem um pouco o que acharam do livro para ficar mais divertido”, conta a mãe, Ana Carolina Trotta. “Ao terminar, elas viram e pediram para mostrar ‘para todos os amigos e todas as crianças’.”

Leia mais:
http://razoesparaacreditar.com/educacao/gemeas-de-7-anos-criam-canal-para-divulgar-dicas-de-livros-infantis/#sthash.BhiOOiL5.dpuf

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Brasil é o país do mundo onde a venda de livros mais cresceu nos últimos anos

16 sábado abr 2016

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45 edição da Feira do Livro de Londres, acadêmicos, comunicação, edição, educação, GfK, leitura, literatura, livros, mercado brasileiro, Nielsen, OpenBook, tecnología, tradução, venda de livros

Brasil é o país do mundo onde a venda de livros mais cresceu nos últimos anos

O Brasil é o país onde mais cresceram as vendas de livros em todo o mundo, de acordo com estatísticas divulgadas na abertura da Feira do Livro de Londres, que decorre até quinta-feira.

O Brasil é o país onde mais cresceram as vendas de livros em todo o mundo, de acordo com estatísticas divulgadas na abertura da Feira do Livro de Londres, que decorre até quinta-feira.

Depois de as vendas terem crescido 14,4% em 2014 relativamente ao ano anterior, em 2015 voltaram a subir mais 10,7%, segundo dados recolhidos pelas empresas de estudos de mercado Nielsen, OpenBook e GfK.

Não foram revelados dados sobre Portugal, mas a diretora da Feira, Jacks Thomas, mostrou-se otimista sobre o mercado britânico, “um dos poucos países europeus a registrar crescimento” nas vendas de livros em 2015.

Os livros infantis são o principal motor deste bom desempenho, que viu os livros em todas as suas formas – papel, versão digital e áudio – vender mais cinco por cento em 2015 do que em 2014, somando receitas de 2,2 mil milhões de libras (2,8 mil milhões de euros).

A 45.ª edição da Feira do Livro de Londres, que recebe em média mais de 25 mil visitantes de 124 países diferentes, decorre até quinta-feira, contando na lista de escritores convidados, entre outros, Julian Fellowes, Judith Kerr e Jeffrey Archer.

Leia mais:
http://observador.pt/2016/04/12/brasil-pais-do-mundo-venda-livros-cresceu-nos-ultimos-anos/

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Dez obras para conhecer a Literatura Indígena

16 sábado abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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A Terra sem Males: Mito guarani, índios, Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang, dia do índio, diversidade cultural, diversidade indígena, etnias, Glossário Nheengatú, guaraní, Janice Thiel, literatura, literatura indígena, livros, povo ikpeng, símbolos maraguá, temática indígena, tribos, warazu, xavante

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Dez obras para conhecer a Literatura Indígena

Confira uma seleção de obras escritas 
por autores índios e não índios

Especialista em Literatura Indígena, Janice Thiel selecionou, a pedido de Carta Educação, 10 obras escritas por índios e não-índios. Pode ser um bom ponto de partida para trabalhar a temática indígena em sala de aula:

A Terra sem Males: Mito guarani
O mito guarani de A Terra sem Males é o foco desta obra direcionada para o público infantojuvenil. 
À simplicidade da narrativa somam-se a complexidade 
do mito e sua relevância 
na cultura guarani. O leitor 
não índio, possivelmente, construirá um diálogo de parte do mito com a narrativa bíblica do Dilúvio, mas a narrativa abre as portas para uma discussão sobre as especificidades 
da cultura desse povo. Informações que seguem 
a narrativa são acompanhadas por grafismos geométricos, 
que dialogam com formas de expressões indígenas. Questões diversas, como 
a história dos guarani, 
a resistência e diversidade indígena no Brasil, as migrações e a demarcação das terras podem ser aprofundadas, servindo como propostas 
para pesquisa.
A Terra sem Males: Mito guarani. São Paulo, Jakson de Alencar, Paulus, 2009 (Coleção Mistura Brasileira)

Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang
Os pequenos ikpeng são os guias de uma narrativa que descreve 24 horas em sua aldeia. O texto, acompanhado do filme que o inspirou, em um enredo circular e edição bilíngue, é ideal para apresentar a cultura do povo ikpeng, do Mato Grosso. A linguagem é concisa, mas densa de informações e possibilidades de discussão sobre o que aproxima e o que diferencia o povo ikpeng de outras culturas. Tarefas, brincadeiras, costumes passados e presentes, festas e rituais, objetos ancestrais e cotidianos, papéis sociais, medos e perigos da floresta, além de mudanças incorporadas pelo contato com culturas europeias, fazem parte da obra. O texto promove 
a abertura cultural ao outro 
e constrói pontes para a compreensão das diferenças sem preconceitos. Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang, de Rita Carelli (Adaptação e ilustrações). 
São Paulo: CosacNaify, 2014 (Coleção Um Dia na Aldeia)

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/dez-obras-com-a-tematica-indigena/

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Feira do Livro 2016 – Lista de Livros por Editora

06 quarta-feira abr 2016

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CCJ, centro cultural da juventude, cultura, editoras, Feira do Livro 2016, lista de livros, literatura, livrarias, livros, vale cultura

Feira do Livro 2016 – Lista de Livros por Editora

Confira a lista de livros disponibilizada pelas editoras na IV Feira do Livro do CCJ

A IV Feira do Livro do CCJ acontece nos dias 8, 9 e 10 de abril. Mais de 50 editoras estarão reunidas, todas oferecendo, no mínimo, 50% de desconto nas suas publicações para diversas áreas de interesse e voltadas para todos os públicos.

Orientações para a Feira de Livros:

  • Para calcular os 50% de desconto, basear-se no preço cheio dos sites das editoras. As grandes redes de livrarias conseguem um bom desconto das editoras, e por isso podem oferecer preço abaixo do catálogo das editoras. Em outras palavras: para calcular os 50% de desconto, ver o preço dos sites das editoras e não do site das livrarias.
  • Algumas editoras realizam a entrega com os 50% de desconto em casa para o visitante da Feira depois do evento, caso ela não esteja com o exemplar que o comprador queria adquirir.
  • Há caixas eletrônicos no Terminal da Cachoeirinha e no Supermercado Dia próximo ao Largo do Japonês.
  • As editoras aceitam cartão de crédito e débito. Algumas aceitarão o VALE CULTURA.
  • A entrada no evento é gratuita.

Leia mais:
http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/2016/04/feira-do-livro-2016-lista-de-livros-por-editora/

‘Heroínas sem Estátua’: alunos do DF contam histórias de mulheres notáveis

01 sexta-feira abr 2016

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Angela Davis, empoderamento, escritoras, frida kahlo, Harriet Tubman, Heroínas Sem Estátua, literatura, mulheres, mulheres defensoras de minorias, Prêmio Professores do Brasil, valorização feminina

Vanessa Lisboa contou a história de Angela Davis, defensora dos direitos dos negros

Vanessa Lisboa contou a história de Angela Davis, defensora dos direitos dos negros

‘Heroínas sem Estátua’: alunos do DF contam histórias de mulheres notáveis

Homenagear mulheres que não tiveram os seus feitos reconhecidos nos livros de história e ensinar aos estudantes um pouco mais sobre valorização feminina. Com esses objetivos, a professora Pilar Acosta criou o “Heroínas Sem Estátua”. O projeto, que contou com a participação de 350 alunos, se iniciou no 1º semestre do ano passado e ganhou o Prêmio Professores do Brasil (categoria ensino médio) em 2015.

A ideia surgiu de um diagnóstico que Pilar teve do ambiente escolar e do material didático distribuídos aos alunos do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião (cidade-satélite do Distrito Federal):

Apesar de existirem mais professoras e alunas mulheres, o ambiente escolar é extremamente violento com elas. Parte disso se deve ao currículo escolar, que mostra apenas contribuições masculinas na maioria das vezes. Isso cria um senso comum de que a mulher não é capaz.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/03/31/heroinas-sem-estatua-alunos-do-df-contam-historias-de-mulheres-notaveis.htm

7 razões para navegar pelos Percursos Formativos

24 quinta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Inovação, Profissão, Sociedade

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alfabetizar, áudio, capacitação, escrever, fundamentação teórica, intervalo cultural, língua portuguesa, leitura, ler, letramento digital, literatura, livros, música, Percursos Formativos, Portal Escrevendo o Futuro, recursos didáticos, repertório cultural, teoria e prática, vídeo

7 razões para navegar pelos Percursos Formativos

O Portal Escrevendo o Futuro acabou de disponibilizar o mais novo e dinâmico recurso para formação de educadores que trabalham com língua portuguesa: os Percursos Formativos. Em um diagrama interativo, são distribuídos conteúdos do Portal e de sites afins, didaticamente organizados. Veja alguns motivos para iniciar sua jornada:

1. Educador é curador do seu próprio processo formativo
O usuário caminha de maneira autônoma pelos conteúdos, de acordo com suas necessidades e interesses, e pode escolher os temas e questões nos quais deseja aprofundar-se.

2. Relação entre teoria e prática
Os Percursos Formativos foram desenvolvidos de modo a favorecer o entendimento da relação entre a teoria e a prática. Com o uso, é possível perceber e estreitar o diálogo entre a fundamentação teórica e as situações pertinentes à sala de aula.

Leia mais:
https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/noticias/sobre-o-programa/artigo/2202/7-razoes-para-navegar-pelos-percursos-formativos?utm_source=Post_7+motivos&utm_medium=Twitter&utm_campaign=Tweet+-+23%2F03%2F16

Meus primeiros leitores

23 quarta-feira mar 2016

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conto, escritor, família, leitores, leitura, literatura, Marcelino Freire, meio

Ilustração: Laura Beatriz

Ilustração: Laura Beatriz

Meus primeiros leitores

Dessa geografia nasceu 
a minha poética construção. Desse povo, a linha dos meus contos

Marcelino Freire

Minha vó lia a fumaça do cachimbo dando voltas no ar. Para cá e para lá. No balanço da cadeira. Minha mãe lia as folhas da bananeira. Entendia o ponto do doce. A hora de parar de mexer o caldo da panela. 
Meu pai lia em silêncio a passagem do tempo. Na reza do pensamento. Era o seu trabalho. Adivinhar de onde tirar dinheiro para sustentar a família. Dizia olhando para o alto: hoje vai chover. Pelo som do trovão dava para ler o futuro da plantação.

Minha tia acertava se era, de fato, doença a nossa dor de cabeça. Para qualquer coceira, enfado, ela medicinava, encontrava a cura. Era doutora honoris causa. A linda criatura.

Meu padrinho e minha madrinha, sertanejos, ensinavam a mim e a meus oito irmãos qual era cada canto de passarinho. Pio de silêncio. As folhas que ainda folhavam na terra seca. Escutem os segredos verdes, escondidos, lá no fundo do chão.

E os velhos da praça. Carcaças ao sol. Lendo, lentos, o correr do tempo. E os feirantes e as frutas. E os cereais e as carnes brutas. Cruas. Tudo se aproveitava.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/carta-professor/meus-primeiros-leitores/

Plataforma mapeia obras literárias pelo Brasil

03 quinta-feira mar 2016

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Plataforma mapeia obras literárias pelo Brasil

Interativa, página permite filtrar livros, escritores e movimentos por região, temas e outros critérios

Um olhar sobre o Brasil por meio de sua Literatura. É isso que propõe o colaborativo Mapa da Literatura Brasileira, que reúne contos, poemas, crônicas, romances de autores atuais e do passado, originários de diversas regiões do país.

O mapa permite filtrar obras por público-alvo (adulto ou infanto-juvenil), nível de escolaridade (Educação Infantil, Fundamental I, Fundamental II, Ensino Médio, EJA), linguagem (prosa, poesia e teatro), regiões, além do critério por temática como literatura indígena, periférica, homoafetiva, entre outras.

Para isso, a plataforma traz um mapa interativo do Brasil que mostra por meio de marcadores a distribuição dessas categorias. Ao clicar sobre o marcador, uma resenha sobre o escritor e as características da obra escolhida aparecem para o internauta. Há também informações adicionais disponíveis na rede como vídeos e entrevistas.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/plataforma-mapeia-obras-literarias-pelo-brasil/

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