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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: discriminação

Estudo: Professor vê aluno negro como agressivo e trata branco com simpatia

24 sexta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Pesquisadora e jornalista, Mara Vidal foi professora universitária, mas nem mesmo fazer carreira no mundo da educação a preparou para que o seu filho João Yrapoan, na época com 12 anos, sofreu na escola por vir de família adepta do candomblé. “Ele foi chamado de macumbeiro e a reação da professora foi horrível. Com a justificativa de evitar o conflito, ela tirou o meu filho da sala”, conta.

Após nove anos do ocorrido, Vidal continua acreditando que a postura foi equivocada. “A professora ainda levou o menino para a casa dela. Ela precisava mediar o conflito, não tirar meu filho da escola. Vai fazer isso sempre que houver discussão entre um branco e um negro?”, questiona.

A reação da professora pode ser explicada pelas descobertas de um estudo da Universidade da Carolina do Norte (UNC). Pesquisadores detectaram que professores têm maior predisposição em identificar emoções negativas, como raiva e agressividade, em crianças negras do que brancas.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/07/23/estudo-professor-ve-aluno-negro-como-agressivo-e-trata-branco-com-simpatia.htm?fbclid=IwAR1gv5IvySaMULU6rz8O-nXAfeojuY1Ka28JnQX97TW-4ed2wRTNIN196oQ

Brasil criou 1ª lei antirracismo após hotel em SP negar hospedagem a dançarina negra americana

22 quarta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bullying, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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A dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham.PHYLLIS TWACHTMAN / LIBRARY OF CONGRESSNorma de 1951 que levou o nome do deputado Afonso Arinos enquadrou atos racistas como contravenção. Objetivo velado, porém, não era proteger as vítimas, mas desmontar o crescente movimento negro e impedir a explosão de conflitos raciais no Brasil

Involuntariamente, há 70 anos, a turnê que a célebre dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham fazia pelo Brasil acabou por interferir nos rumos da história do país. Na noite de 11 de julho de 1950, uma terça-feira, em sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo, ela aproveitou o intervalo entre o primeiro e o segundo ato para fazer uma denúncia aos repórteres que cobriam o espetáculo. Revoltada, a artista relatou que, dias antes, o gerente do Esplanada, o luxuoso hotel vizinho do teatro, se recusara a hospedá-la ao descobrir que era uma “mulher de cor”.

O cinco-estrelas paulistano mexeu com a pessoa errada. Além de especializada em danças de origem africana, Dunham era antropóloga e ativista social nos Estados Unidos —orgulhosa, portanto, de sua pele negra.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-21/brasil-criou-1-lei-antirracismo-apos-hotel-em-sp-negar-hospedagem-a-dancarina-negra-americana.html

UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

Em menos de 24 horas, banheiro da UnB amanhece com ameaça de massacre, frase na UFU diz que ‘pretaiada vai voltar pra senzala’ e USP tem portas marcadas com suástica; Polícia Federal foi acionada

Em menos de 24 horas, pelo menos quatro universidades públicas registraram mensagens de cunho racistas e homofóbicos no País. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a porta de um banheiro foi pichada na quarta-feira com a mensagem “Pretaiada vai voltar para a senzala”. No local ocorria o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Ataques foram registados ainda na Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na Universidade de São Paulo (USP), que teve portas pichadas com o gays, LGBT.

Os ataques na UFU ocorreram no último dia do congresso que reuniu em torno de 4 mil pesquisadores, incluindo convidados estrangeiros de países como Argentina, Angola e Portugal. A pichação foi feita em um dos banheiros do bloco 3Q, no campus Santa Mônica, em Uberlândia (MG). Em nota, a UFU diz repudiar o “fato criminoso de racismo contra os pesquisadores e pesquisadoras negros e negras”. Também instaurou sindicância interna para identificar e punir os responsáveis. Já o DCE (Diretório Central dos Estudantes) divulgou nota para afirmar que se solidariza e “soma forças a todas as pessoas atingidas por essa inscrição”.

Leia mais:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,universidades-de-brasilia-mg-e-sp-aparecem-pichadas-com-mensagens-machistas-homofobicas-e-racistas,70002552984?utm_source=facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais%3A102018%3Ae&utm_content=%3A%3A%3A&utm_term&fbclid=IwAR39NgBtGBNjeKKaE80P9tuJxPVm-_psigplUUVM93wfjTW1kYOMifkRHZo

Analfabetismo no Brasil: estratégias para superação e atual cenário político

03 quarta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Analfabetismo no Brasil: estratégias para superação e atual cenário político

Sérgio Haddad

Garantir o acesso à escola e uma educação básica de qualidade associada a demais políticas sociais são condições para enfrentar o analfabetismo

Como a história nos ensina, para que um país supere o analfabetismo de jovens e adultos são necessárias três estratégias: programas de escolarização, uma educação básica de qualidade e condições sociais adequadas.

A primeira estratégia é a mais fácil de ser compreendida. A oferta de escolarização voltada à população que não teve a oportunidade de frequentar a escola, seja por suas condições sociais ou por ausência da oferta, deve ser universal e gratuita. É fundamental, ainda, que esta escolarização respeite as características do educando: sua idade, condição de classe, gênero, raça, etnia, se vive em zona rural ou urbana.

No caso brasileiro, significa, majoritariamente, um público dos mais pobres, da raça negra, moradores das zonas rurais e ou das periferias das cidades. Além dessa oferta é importante uma política pública que faça um chamado universal para todas as pessoas, estimulando a participação daquelas que por inibição ou dificuldade não se proponham a frequentar escolas. E esse chamado deve ser acompanhado de uma política de apoio ao educando, como, por exemplo, atendimento em casa, ou em ruas e bairros, nos locais de trabalho etc.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/educacao-nas-eleicoes-2018/analfabetismo-no-brasil-estrategias-para-superacao-e-atual-cenario-politico/

Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, Mundo, Preconceito, Sociedade

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aprovação, candidatas, desigualdade social, discriminação, faculdade de medicina, filhos, fraudes, graduação, japão, machismo, manipulação, maternidade, mulheres, notas, propina, universidade

Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular

Esquema em faculdade japonesa limitava a aprovação de candidatas no exame

Uma investigação interna confirmou que a Universidade de Medicina de Tóquio manipulou, deliberadamente, as notas de candidatas nos exames de acesso, com o intuito de limitar o número de mulheres nas turmas de graduação. A prática durou ao menos uma década e foi classificada como um caso “muito sério” de discriminação. Diretores da instituição negaram conhecimento sobre o esquema, informa a agência Reuters.

As alterações nas notas das candidatas foram descobertas durante a investigação de um caso de propina. Masahiko Usui, ex-presidente do conselho de administração, e Mamoru Suzuki, ex-presidente da instituição, foram acusados de inflar as notas do filho de Futoshi Sano, um ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Educação, em troca de tratamento preferencial num programa de subsídios do governo.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/universidade-admite-ter-manipulado-notas-de-mulheres-em-vestibular-22955997

Você valoriza quem é diferente de você? Faça o teste

08 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Preconceito, Sociedade, Tecnologias

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condição sexual, critérios inconscientes, cultura, diferenças, diferentes, discriminação, generalizar, homem, mulher, obeso, pais, preconceito, Project Implicit, psicologia científica, raça, realidade, região, sensibilização, sexo, teste, valorizar as diferenças, vieses

Você valoriza quem é diferente de você? Faça o teste

Preconceitos nos levam a excluir quem não se encaixa em nosso esquema mental.
Empresas buscam combatê-los ensinando funcionários a eliminar vieses nas decisões

Os paulistanos lhe inspiram mais confiança que os cariocas, ou vice-versa? Você preferiria dar emprego a uma pessoa magra em vez de a um obeso? Tem certeza das respostas? Convenhamos: somos subjetivos. Podemos nos encher de mil e uma justificativas, mas, na verdade, na maior parte das vezes nos guiamos por critérios inconscientes. Esses vieses nos levam a tomar decisões sem fundamento – como considerar que os homens são mais qualificados que as mulheres para os cargos de direção, ou rejeitar alguém por sua condição sexual –, o que acaba sendo bastante perigoso para o indivíduo em particular, e para a sociedade em geral. Os preconceitos nos levam a excluir outras pessoas pelo simples fato de serem diferentes, de não se encaixarem em nossos esquemas. A psicologia científica ressalta a importância de entender as divergências entre o que a pessoa diz e o que ela realmente pensa, e nos últimos anos pesquisadores e empresas vêm promovendo projetos de sensibilização para valorizar as diferenças.

Um dos pioneiros foi o Project Implicit, uma iniciativa desenvolvida por psicólogos de universidades prestigiosas, como a norte-americana Harvard, que conta com um dos mais curiosos testes sobre os vieses. Permite averiguar, em menos de 10 minutos, se temos certas preferências com relação a sexo, raça, origem nacional, peso e idade – aliás, o teste é grátis e está disponível em português. O Project Implicit nasceu com um objetivo ambicioso: “Reduzir qualquer discriminação”, diz o pesquisador Gabriel Dorantes, responsável pelo setor hispânico desse laboratório de ideias.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/20/eps/1519125191_039420.html

Teste:
https://implicit.harvard.edu/implicit/

Assim os algoritmos perpetuam a desigualdade social

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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algoritmos, Armas de Destruição Matemática, big data, Cathy O'Neil, códigos, comportamento, crimes, dados pessoais, desigualdade social, direitos humanos, discriminação, Eleições, empresas, facebook, fake news, google, gostos, hispânicos, injustiça social, internet, negros, notícias falsas, pobreza, PredPol, publicidade, redes sociais

Assim os algoritmos perpetuam a desigualdade social

Cathy O’Neil, autora de ‘Armas de Destruição Matemática’, afirma que já é tarde para nos preocuparmos com a disponibilidade de nossos dados, que agora é preciso perguntar o que as empresas fazem com eles

Cathy O’Neil é uma matemática de cabelo azul que dedica todos os seus esforços a abrir os olhos das pessoas sobre os algoritmos que dominam o mundo. Desde os que indicam ao banco se você é apto ou não a receber uma hipoteca, até os que decidem quem merece uma vaga de trabalho. Um sistema que pode perpetuar as desigualdades existentes no mundo se não começarmos a ser críticos, defende a cientista. “Estamos dando poder a mecanismos sem nos perguntar se realmente funcionam, isso é uma falha como sociedade”, explica de Nova York ao outro lado do telefone.

O’Neil, em seu livro Armas de Destruição Matemática, mostra alguns exemplos para colocar essa teoria em termos reais. Viaja em algumas de suas páginas a Reading, uma pequena cidade da Pensilvânia (Estados Unidos) que em 2011 tinha um nível de pobreza superior a 41%, o mais alto de todo o país. Com um efetivo reduzido pela crise, o chefe de polícia investiu em um programa de predição de crimes chamado PredPol que funciona com big data. O aplicativo divide a cidade em quadrantes e determina em qual deles é mais possível que se cometa um crime baseando-se no registro histórico da polícia. No leque de dados estão desde crimes mais leves como perturbação da ordem pública (beber na rua, por exemplo), até homicídios.

Quanto maior for o número de agentes enviados aos pontos indicados pelo programa, mais prisões ocorrem e assim se entra em um círculo vicioso que enche as prisões de gente, em sua maioria, acusada de crimes menos graves. A maioria dos detidos é de negros e hispânicos. “O mapa da delinquência gerado desse modo traça na realidade um rastro de pobreza”, diz a autora. “Continuamos prendendo negros por coisas pelas quais não prendemos brancos, mas agora já não o dizemos abertamente e disfarçamos de ciência porque o fazemos com o PredPol. Continuamos com o ciclo, porque continuamos prendendo gente de um bairro e os dados nos dizem que precisamos voltar a esse bairro, dessa forma a injustiça policial continua”, afirma na entrevista.

O que é preciso é diversidade nas equipes que escrevem os algoritmos para que incluam pessoas que pensam nas violações dos direitos humanos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/12/tecnologia/1523546166_758362.html

A chuva que matou Martin Luther King continua caindo sobre os EUA

05 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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50 anos, assassinato, ódio racial, consciência racial, desobediência civil, Deuteronômio, discriminação, divisão racial, Guerra do Vietnã, líder negro, Martin Luther King, prêmio nobel da paz

Ralph Abernathy, Martin Luther King, Jesse Jackson e Hosea Williams (da direita para a esquerda) no terraço do hotel Lorraine, em Memphis, na véspera do assassinato AP

A chuva que matou Martin Luther King continua caindo sobre os EUA

Nesta quarta-feira faz 50 anos que o líder negro foi assassinado em um hotel de Memphis. Ele se preparava para jantar quando saiu na sacada e foi atingido pelo disparo de um rifle Remington-Peters

Há quem pense que Martin Luther King morreu em 4 de abril de 1968 por causa de um tiro no pescoço. Mas é mais exato dizer que foi a chuva que o matou. Essa água tenaz que às vezes cai em Memphis (Tennessee) e que esteve na origem da greve de lixeiros negros que o reverendo havia decidido apoiar. O conflito era mais um caso da divisão racial que assolava os Estados Unidos. Nos dias de tempestade, a coleta de lixo era suspensa na cidade. Algo banal, não fosse o fato de que os trabalhadores brancos ganhavam pelas horas sem trabalho, mas os negros ficavam sem pagamento.

A flagrante discriminação havia desencadeado uma onda de protestos, e um jovem afro-americano já tinha sido assassinado. King, temendo um banho de sangue, foi defender os seus. Como tantas outras vezes, ficaria à frente da manifestação e desafiaria seus adversários com a desobediência civil. Preparando-se para essa jornada, hospedou-se no pequeno Motel Lorraine. Primeiro andar, quarto 306. Tranquilo, preparava-se para jantar com um grupo de amigos quando, ao sair na sacada do quarto, teve o pescoço atravessado pelo disparo de um rifle Remington-Peters. Eram 18h01 pela hora local, e a humanidade acabava de perder um homem justo.

“PRECISAMOS DE UM LÍDER, TANTO FAZ SE FOR BRANCO OU NEGRO”
Passados 50 anos, o tiro que matou Martin Luther King ainda ecoa nos ouvidos da América. Sucederam-se guerras e presidentes, epidemias e prodígios, mas a questão racial permanece aberta. Quem nasce negro tem o dobro de risco de cair na pobreza do que um branco. E sua vida será, na maioria dos casos, mais difícil. Os afro-americanos sofrem três vezes mais expulsões e suspensões escolares, sua renda familiar média é apenas metade, e, embora constituam 13% da população, respondem por 40% das detenções por porte ou tráfico de drogas. A discriminação é flagrante e, segundo um estudo do Pew Research Center, 61% da população (88% no caso dos negros, 55% no dos brancos) admite que a igualdade ainda não foi alcançada.

Nesse caminho imperfeito, nem sequer a eleição de um presidente negro foi suficiente. Barack Obama representou a culminação de um sonho, mas não o fim da história. Os crimes raciais continuam, a guerra de símbolos floresce, e Donald Trump, com sua terrível equidistância no crime de Charlottesville, mostrou-se incapaz de apagar o ódio. “O poder simbólico da presidência de Obama e a demonstração de que ser branco não bastava para evitar que os criados ocupassem o castelo abalou as noções mais enraizadas do supremacismo branco e instalou o medo entre seus defensores. E foi este medo o que deu a Donald Trump os símbolos que o tornaram presidente”, escreveu o pensador afro-americano Ta-nehisi Coates.

Trump, segundo os especialistas, é parte do desafio que a comunidade negra enfrenta. O republicano só obteve 8% do voto afro-americano, e essa fratura emerge onde quer que se pergunte. “Mais do que racista, Trump é um ignorante, um sujeito de uma época anterior a Martin Luther King”, diz Christine, uma afro-americana de 38 anos. É uma sexta-feira gélida do final de março. E Christine, secretária e mãe de uma criança de 7 anos, veio visitar o monumento a King em Washington. Não está sozinha. O vento é cortante, mas o local está lotado. Brancos e negros. “Olhe, os abusos são constantes, e nos faltam líderes. Para mim tanto faz a raça que tenham, mas precisamos de alguém com estatura suficiente para pôr fim à discriminação”, afirma Lia, de 23 anos, enquanto tira fotos da estátua. Trata-se de um bloco de granito branco do qual emerge um Martin Luther King de olhar desafiador e braços cruzados. Como sempre, preparado para a luta.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/03/internacional/1522748570_422069.html

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Você é privilegiado?

29 quinta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Preconceito, Sociedade

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abuso policial, Beatriz Pedreira, contas, democracia, desigualdade social, direitos humanos, discriminação, distância percorrida para trabalhar, escola particular, estudos, faculdade, família, figura paterna, Instituto Update, oportunidade, periferia, plano de saúde, poder, polícia, privilégio, privilegiado, racismo, refeições, trabalho, universidade, vantagem, violência, voz

Leia mais:
https://www.facebook.com/quebrandootabu/?hc_ref=ARTm6dw0LcvH_gbJM159lhgkVcUvn18UgA-HHuvFmymK-wr4XaGhRX8Pwk8LUVf__p0&fref=nf

 

Pressão por “corpo perfeito” e sentimento de “não ser boa o suficiente” impactam meninas já aos 7 anos

29 quinta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Pressão por “corpo perfeito” e sentimento de “não ser boa o suficiente” impactam meninas já aos 7 anos

Dados alarmantes convidam a refletir sobre a precocidade com a qual as meninas são afetadas pelo machismo.
Não é novidade para ninguém que a educação que damos às crianças em casa e na escola pode transmitir preconceitos dos mais diversos, uma vez que não estamos isolados dos valores e crenças que permeiam as relações sociais. Do ponto de vista da desigualdade de gênero, já discutimos algumas vezes, inclusive aqui, aqui e aqui, sobre os reflexos da transmissão de estereótipos e seus impactos sobre meninos e meninas. Alguns dados de 2016, recolhidos por pela pesquisa “Girls’ Attitudes Survey” da instituição britânica Girlguiding, preocupam ainda mais! Eles reiteram que desde cedo as meninas são afetadas em sua autoimagem e em suas possibilidades de expressão pelas exigências da sociedade machista na qual vivemos.

O estudo anual foi realizado com mais de 1600 meninas e jovens do Reino Unido, com idades entre 7 e 21 anos. Abaixo, divulgamos alguns dos resultados referentes a garotas de 7 a 10 anos e que surgiram ao longo da investigação:

Leia mais:
http://labedu.org.br/pressao-por-corpo-perfeito-e-sentimento-de-nao-ser-boa-o-suficiente-impactam-meninas-ja-aos-7-anos/

A lição de uma professora Down

21 quarta-feira mar 2018

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Débora Seabra, desembargadora Marília Castro Neves, Dia Internacional da Síndrome de Down, discriminação, diversidade, eugenia, inclusão, Jairo Marques, natal, professora, redes sociais, RN, síndrome de down, solidariedade

A lição de uma professora Down

por JAIRO MARQUES

Qual seria a sua reação caso seu filho chegasse em casa e dissesse que uma de suas professoras tem uma diferença marcante, tem síndrome de Down?

Imagino que a maior parte das pessoas, e eu me incluiria nela, pensaria imediatamente na qualidade e no tipo de educação que seu pitchuco iria receber. Poucos, bem poucos, abririam de imediato um sorrisão e pensariam: maravilhoso para a inclusão, para a diversidade e para o moleque!

Pois essa situação já é real há mais de uma década. Crianças de uma escola de Natal, no Rio Grande do Norte, têm tido o privilégio humano de serem ensinadas por Débora Seabra, a primeira professora Down do Brasil.

Leia mais:
http://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/2018/03/21/a-licao-de-uma-professora-down/

Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?

20 terça-feira mar 2018

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TERMÔMETRO ECONÔMICO E SOCIAL DA AMÉRICA

Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?

Novo estudo ouve brasileiros fora da escola e do mercado de trabalho e conclui que eles estão presos em barreiras relacionadas à pobreza e ao gênero

Entrevistador: Se tu pudesse escolher, como seria a tua vida daqui a dez anos?

Entrevistada: Acho que a mesma. (Risos)

Entrevistador: Em relação a trabalho, o que que tu pensa? Tu queria tá trabalhando, não queria ou não importa?

Entrevistada: Não, tá bom mermo do jeito que eu tô.

Entrevistador: E tu pensa em voltar a estudar?

Entrevistada: Não.

No Brasil, 11 milhões de jovens, quase um quarto da população entre 15 e 29 anos, não estudam nem trabalham. Em um país cuja força de trabalho está ficando mais velha e começará a diminuir em 2035, um diálogo como esse soa preocupante.

Para jogar luz sobre os jovens que não estudam nem trabalham, pesquisadores do Banco Mundial fizeram 77 entrevistas qualitativas (como a acima) com jovens pernambucanos de 18 a 25 anos, moradores tanto de zonas urbanas quanto das rurais.

O resultado é o estudo Se já é difícil, imagina para mim…, lançado nesta semana, no Rio de Janeiro. Segundo a autora, Miriam Müller, é preciso desconstruir o termo “nem-nem”, que não reflete as muitas diferenças entre esses jovens e joga sobre eles um enorme estigma.

A culpa não é dos jovens. O estudo mostra que algumas condições relacionadas à pobreza e ao gênero produzem um conjunto de barreiras difíceis de superar. Essas limitações prejudicam sobretudo as mulheres, que se veem afetadas na capacidade de imaginar seus futuros, perseverar e ter resiliência. (Miriam Müller)

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/economia/1521229056_606414.html

O que é o ‘educacionismo’, preconceito muitas vezes ignorado contra pessoas menos escolarizadas

27 terça-feira fev 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

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O que é o ‘educacionismo’, preconceito muitas vezes ignorado contra pessoas menos escolarizadas

Na primeira vez que pisou em um campus universitário, Lance Fusarelli se sentiu cercado de pessoas que pareciam saber mais do que ele – sobre a sociedade, gracejos sociais e “tudo que era diferente”.

Ele atribui essas diferenças à sua bagagem cultural. Fusarelli não cresceu na pobreza, mas em uma cidade de operários em uma pequena área rural em Avella, na Pensilvânia (EUA). Foi o primeiro de sua família a chegar à universidade – sua mãe engravidou e teve que deixar a escola, enquanto seu pai foi trabalhar em uma mina de carvão ainda na adolescência. Viveu em um ambiente onde poucos continuaram estudando além do ensino médio.

Funcionou para ele, que agora é altamente escolarizado – atua como professor e diretor de programas de pós-graduação na Universidade Estadual da Carolina do Norte. Às vezes se lembra de como se sentia naqueles dias, quando um colega inocentemente corrigia sua gramática imperfeita.

“Ele não estava sendo cruel, éramos bons amigos, ele apenas cresceu em um ambiente diferente”, diz. “Às vezes eu não vou falar como um acadêmico. Eu tendo a usar uma linguagem mais popular.”

…É claro que preconceitos no sistema educacional não sumirão da noite para o dia. O pior é que a maioria de nós não perceberá que esses preconceitos existem. A atitude meritocrática de que os que trabalham duro vão sair bem-sucedidos ainda é generalizada, apesar das evidências mostrarem que há muitos outros fatores que estão fora do controle da pessoa que podem atrapalhar seu potencial.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-43089705

O professor americano que diz que só brancos podem ser racistas – e dá aulas sob escolta policial

14 quarta-feira fev 2018

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O professor Ted Thornhill recebe ameaças frequentes por dar este curso

O professor americano que diz que só brancos podem ser racistas – e dá aulas sob escolta policial

Ted Thornhill não é um professor universitário qualquer. Ele tem sido escoltado por seguranças armados em suas aulas deste semestre em uma universidade perto de Miami.

Tornhill ministra uma das disciplinas que mais têm causado controvérsias nos Estados Unidos sob Donald Trump, onde as tensões raciais se intensificaram.

O curso que o professor ministra é chamado “racismo branco”.

“O racismo dos negros, dos latinos e dos asiáticos não existe”, diz ele à BBC Mundo. “Somente os brancos podem ser racistas.”

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43010117

Inventor: um ofício de crianças ricas

07 domingo jan 2018

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Meninos de famílias abastadas têm acesso muito mais fácil à inovação. US ETV

Inventor: um ofício de crianças ricas

Vários estudos documentam o imenso talento que se perde devido à desigualdade social e de gênero

Se você pensa que existem carreiras elitistas, como a diplomacia e a magistratura, talvez deva considerar os inovadores. Estudos recentes revelam uma realidade bem diferente do estereótipo do gênio inventor que vive sem um tostão, encerrado numa garagem com seu talento e o suor de sua testa. A profissão de inventor é muito pouco igualitária, com injustos filtros que impedem o acesso de mulheres, minorias e, essencialmente, pessoas com famílias de poucos recursos. O principal talento necessário para ser um inovador de sucesso é ter pais com dinheiro.

Um menino criado numa das famílias que compõem o 1% mais rico da população tem 10 vezes mais chances de se transformar em inventor do que outro educado por pais com renda abaixo da média, sem importar as notas que tenham, segundo o estudo “Quem se torna um inventor nos EUA”, publicado recentemente. As crianças que mais se destacam na aula de matemática, por exemplo, têm muito mais probabilidade de se tornarem inventores – mas somente se vierem de famílias de alta renda. É pouco provável que as crianças com bom desempenho em matemática e de famílias de baixa renda ou minorias consigam seguir essa carreira.

Transformar-se em inventor depende de duas coisas nos Estados Unidos: se destacar em matemática e ciências e ter uma família rica”, concluem os autores do trabalho.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/26/ciencia/1514291186_766622.html

Como quantificar a economia da felicidade?

07 domingo jan 2018

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ILUSTRACIÓN DE SOL UNDURRAGA

Como quantificar a economia da felicidade?

Se anos atrás os analistas tivessem prestado mais atenção ao nível de bem-estar como complemento à tendência do PIB, talvez hoje não nos surpreenderia a irrupção de populismos e outras adversidades

DURANTE OS últimos anos afloraram numerosas tendências que obrigam a se questionar até que ponto a economia global está funcionando bem. O voto no Reino Unido em favor do Brexit representa um desafio enorme para o futuro da União Europeia, enquanto a eleição de um agitador instável para a Presidência dos Estados Unidos pôs em xeque a ordem internacional tal como a conhecemos. O apoio a populistas antissistema por toda a Europa sugere que essa tendência não terminou.

Os indicadores econômicos convencionais praticamente não nos alertaram para tudo isso. As taxas médias de crescimento escondiam o rebaixamento social de importantes setores da população enquanto que os baixos índices de desemprego mascaravam o número crescente de jovens com empregos precários ou totalmente excluídos da massa laboral. Como não nos demos conta de nada disso?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/29/eps/1514551682_135507.html

Como a omissão do termo ‘gênero’ na base curricular afeta os livros didáticos

11 segunda-feira dez 2017

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Como a omissão do termo ‘gênero’ na base curricular afeta os livros didáticos

Segundo consultora educacional, editoras têm se esforçado para se adequar às mudanças do governo e evitar críticas conservadoras

Desde 2013, o Brasil vem dando passos para elaborar a sua Base Nacional Comum Curricular, um documento que determina o conteúdo mínimo que deve ser lecionado em cada etapa da educação básica, tanto por escolas públicas quanto privadas. Ao contrário de países como Estados Unidos e Finlândia, o Brasil nunca teve um documento do tipo, o que contribui para que o conteúdo seja transmitido de maneira desigual.

Em abril de 2017, o Ministério da Educação entregou a terceira versão desse documento para análise do CNE (Conselho Nacional de Educação), que precisa aprová-lo para que passe a valer. Naquele momento, o governo realizou mudanças em relação às versões anteriores, elaboradas durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Sob o comando de Temer, foram retiradas referências aos termos “identidade de gênero” e “orientação sexual”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/12/10/Como-a-omiss%C3%A3o-do-termo-%E2%80%98g%C3%AAnero%E2%80%99-na-base-curricular-afeta-os-livros-did%C3%A1ticos

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

20 segunda-feira nov 2017

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Um fotograma do documentário ‘A filha da Índia’.

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

Leslee Udwin, autora de documentário sobre estupro censurado na Índia, vê na educação a chave contra os abusos sexuais

Ela entendeu tudo quando entrevistou os estupradores: “Não são monstros, estão programados”. A cineasta e educadora britânica Leslee Udwin lançou em 2015 o documentário sobre um estupro coletivo que provocou comoção mundial e levou às ruas milhares de pessoas na Índia. Uma estudante de fisioterapia de 23 anos, Jyoti Singh, foi estuprada por cinco homens num ônibus de transporte público que continuou seu percurso pelas ruas de Nova Déli enquanto ela era atacada. Um deles lhe arrancou as vísceras. Ela morreu no hospital dias depois.

Pelo documentário, A Filha da Índia (título original India’s Daughter) —no qual falam os pais da vítima, familiares dos condenados, advogados, autoridades policiais e judiciárias e um dos condenados— Udwin ganhou diversos prêmios, como o Peabody Award, norte-americano, e o Anna Lindh de Direitos Humanos no Parlamento sueco. Foi escolhida pelos leitores do jornal The New York Times como a segunda mulher mais impactante de 2015, atrás de Hillary Clinton. E recebeu o apoio de estrelas de Hollywood como Meryl Streep e Sean Penn. Para ela foi uma epifania constatar que aqueles condenados à prisão perpétua não eram os selvagens que ela esperava encontrar. E parou de gravar filmes. Trocou a carreira cinematográfica por outra em que derrama toda a paixão que mostra ao falar: a educação.

…Também considera que campanhas como a de #MeToo (Eu Também), pela qual milhares de mulheres denunciaram nas redes sociais ter sido vítimas de agressões sexuais, “aumentam o desgaste” e são “passageiras”. “Não estou dizendo que seja uma perde de tempo. Ajuda individualmente quem sofre por isso, mas é superestimado. É considerado uma solução, mas não é”, explica.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/18/internacional/1511017886_737757.html

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

20 segunda-feira nov 2017

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William Waack foi afastado de suas funções na Globo. REPRODUÇÃO

COMBATE AO RACISMO

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

Queda da estrela do jornalismo impõe à TV Globo desafio de lidar com questão além da ficção
“Há 15 anos, esse episódio teria tido essa repercussão e essa resposta?”, diz ex-secretário

“É preto, né? Sabe o que é isso? Coisa de preto.” A troça racista proferida por William Waack, que veio à tona nesta quarta-feira com o vazamento de um vídeo de 2016 em que o apresentador do Jornal da Globo se preparava para entrar ao vivo, obrigou a TV Globo a lidar na realidade com o tema que resolveu abraçar em suas novelas e produções dramatúrgicas, ao lado da homofobia e da intolerância religiosa. A repercussão nas redes sociais, também em reflexo da mobilização crescente do movimento negro e o rechaço ao desrespeito das minorias, parece ter deixado à maior emissora do Brasil apenas a opção de adotar com personagens da vida real a mesma conduta pregada na ficção. A Globo divulgou um comunicado anunciando o afastamento do apresentador “até que a situação esteja esclarecida” e disse ser “visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações”.

“Os tempos estão mudando”, afirma Giovanni Harvey, ex-secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial nos governos petistas. “Embora no privado o brasileiro conviva com a discriminação passivamente, a sociedade, uma vez confrontada com uma prática discriminatória inquestionável, vai condenar. Não dá mais para impedir que o assunto seja abafado, sobretudo com o impacto das redes sociais. [As empresas] são obrigadas a dar um retorno que não dariam tempos atrás. Há 15 anos, esse episódio [do William Waack] teria tido essa repercussão e essa resposta?”

O racismo no Brasil se manifesta em forma de brincadeira, um jeito peculiar e natural de preconceito. Ao mesmo tempo em que esse caso [do William Waack] reforça a existência do racismo velado, também ajuda a desnudar o cinismo e a hipocrisia em torno da questão racial. Mas é preciso reconhecer que, nos últimos anos, a Globo desempenha um papel pedagógico importante ao abordar o racismo em sua grade de programação. A decisão da emissora, que não foi condescendente com o apresentador, aponta a direção que ela pretende continuar seguindo”, Luiz Carlos Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná

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https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/09/politica/1510258952_314771.html

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

20 segunda-feira nov 2017

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Cena do filme ‘Corra!’, que retrata aspectos do racismo. DIVULGAÇÃO

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

Racismo não admitido dá menos oportunidades e afeta ascensão profissional dos negros. Eles têm salários menores, ainda que com o mesmo tempo de estudos de não negros

“É coisa de preto”, teria dito o jornalista William Waack minutos antes de entrar no ar em uma transmissão ao vivo. A fala repercutiu como rastilho de pólvora acesa queimando o que houvesse pelo caminho. Foi afastado de sua função de apresentador no mesmo dia e incendiou a discussão sobre o racismo velado no Brasil. Enquanto jornalistas e até o ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Gilmar Mendes manifestaram apoio a Waack, nas redes sociais, os internautas resgatavam a memória e os feitos de grandes personalidades negras utilizando a hashtag #Écoisadepreto. Para a psicanalista Maria Lúcia da Silva, casos como esse são positivos pois descortinam o racismo e promovem o debate acerca do tema num país onde 54% da população se declara preta ou parda.

Frases como a de Waack são repetidas em diversos contextos cotidianamente e segundo pesquisas, o estresse de lidar com a discriminação terminar por afetar a saúde dos negros. Silva alerta que para lidar com situações de racismo e preconceito, as pessoas negras demandam mais energia. “Essa situação acontece desde o nascimento, o tempo todo. O racismo não dá descanso”, ressalta.

Menos acesso à educação
Há um fosso, ainda, na comparação de acesso aos estudos. Há um evidente atraso escolar dos negros, que se perpetuou desde a abolição da escravidão, no século 19. Desde então, a falta de suporte que admitisse a diferença deixou um déficit na formação deste grupo. Na década passada, houve algum ajuste pelas políticas de cotas afirmativas. Em 2005, somente 5,5% dos jovens pretos e pardos em idade universitária frequentavam a faculdade. Esse número saltou para 12,8% em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à população branca, contudo, a distância ainda é enorme: 26,5% dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na univerdade em 2015.

O analfabetismo também revela a desigualdade de condições de negros e brancos. Um levantamento feito pelo movimento Todos Pela Educação em 2016, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE), mostra que a taxa de analfabetismo é 11,2% entre os pretos; 11,1% entre os pardos; e, 5% entre os brancos.

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https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/17/politica/1510954056_774052.html

Criança não entra: movimento que restringe acesso delas a hotéis e restaurantes gera polêmica

19 sábado ago 2017

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Preconceito, Sociedade

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Criança não entra: movimento que restringe acesso delas a hotéis e restaurantes gera polêmica

O chamado de ‘Child Free’ tem alcançado cada vez mais adeptos e revolta pais

Miguel Figueiredo, de 6 anos, já foi pajem de cinco casamentos, mas, no ano passado, foi proibido de ir a uma festa dessas: a restrição a crianças foi uma exigência da noiva, que não queria que nada atrapalhasse o divertimento dos adultos convidados para a comemoração.

— Quando ela entregou o convite, disse: “não quero criança no meu casamento”. Achei surreal. Se eu fosse com meu filho, quem deixaria de curtir a festa seria eu, não ela — conta Roberta Figueiredo, que acabou deixando o menino em casa. — As pessoas que não têm tanta afinidade com criança tendem a enxergá-las como uma forma de incômodo. Mas as crianças são parte da sociedade, isso é um pouco de intolerância.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/sociedade/crianca-nao-entra-movimento-que-restringe-acesso-delas-hoteis-restaurantes-gera-polemica-21714746

Criança autista tem matrícula recusada em escolas e mãe cria campanha…

05 sexta-feira maio 2017

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Criança autista tem matrícula recusada em escolas e mãe cria campanha…

A publicitária Fernanda Poli descobriu no ano passado que o filho Miguel, de 3 anos, tem autismo. Ao receber o diagnóstico, a mãe passou a procurar uma escola com salas menores e com um olhar mais focado na inclusão, onde o menino pudesse se desenvolver melhor. Ela só não esperava que essa busca seria tão difícil. Miguel já teve matrícula recusada em dois colégios.

Segundo a publicitária, o grau de autismo do garoto é leve. “Ele é comunicativo, então, só dá para perceber que ele é autista com a convivência. Procuramos ajuda médica por algumas questões, como por exemplo, o fato de ele não atender quando é chamado pelo nome. Todos os exames que fazíamos não acusavam problema, até que o meu pediatra de infância, que é especialista em autismo, chegou ao diagnóstico”, afirma.

Leia mais:
https://estilo.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2017/05/02/crianca-autista-tem-matricula-recusada-em-escolas-e-mae-cria-campanha.htm

Ri Happy, Estrela e Fundo Baobá lançam coleção de bonecas negras

10 sábado dez 2016

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adunni-2-boneca

Ri Happy, Estrela e Fundo Baobá lançam coleção de bonecas negras

Coleção Adunni traz três bonecas negras em projeto que procura educar crianças sobre respeito e diversidade

A marca Estrela, em parceria com as lojas Ri Happy e o Fundo Baobá (Fundo para Equidade Racial), acaba de lançar no Brasil uma coleção exclusiva com três bonecas negras.

A coleção foi batizada de Adunni. A palavra, em nígero-congolês Yorubá, quer dizer “a doçura chegou ao lar”.

Os brinquedos contam com uma boneca de bebê e também dois modelos de mulheres adultas (“fashion doll”), cada um com uma roupa diferente.

Segundo a Estrela, as cores vibrantes das roupas e das embalagens trazem influência de elementos de origem afro-brasileira

As bonecas podem ser encontradas nas lojas Ri Happy espalhadas pelo Brasil. Os valores são R$ 79,99 (boneca Bebê) e R$ 89,99 (Fashion Doll).

Leia mais:
http://exame.abril.com.br/marketing/ri-happy-estrela-baoba-colecao-bonecas-negras/

Campanha Minas sem Racismo no mês da Consciência Negra

11 sexta-feira nov 2016

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Campanha Minas sem Racismo no mês da Consciência Negra

Intolerância religiosa

08 terça-feira nov 2016

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Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

08 terça-feira nov 2016

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Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

Estudo revela que pessoas negras esperam mais por carros no Uber. No Airbnb, pedidos de reserva são negados

Um estudo feito pelo National Bureau of Economic Research, órgão americano de pesquisas relacionadas à economia, constatou que pessoas negras esperam 35% mais tempo por um carro no Uber. Mais: as taxas de cancelamento das corridas são duas vezes maiores se o usuário têm um nome de origem afro-americana.

A pesquisa analisou 1.500 corridas em três aplicativos de transporte que operam nos EUA – Uber, Lyft e Flywheel. As rotas, nas cidades de Seattle e Boston, eram controladas. Os números mostraram, segundo os pesquisadores, um “padrão de discriminação”. Além de questões de racismo, há também um viés de gênero: se a cliente for mulher, a tendência era que os motoristas fizessem corridas mais longas e mais caras.

A diferença na espera foi percebida entre motoristas do UberX, a versão mais barata e popular do Uber, e do Lyft, aplicativo que tem o mesmo funcionamento, em uma escala menor. Os dados do Flywheel, outro aplicativo de caronas compartilhadas, não mostraram diferenciação entre os usuários.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/07/Como-o-racismo-se-apresenta-em-tempos-de-Uber-e-Airbnb

Escola Sem Partido, uma escola a favor da cultura da indiferença

24 sábado set 2016

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Escola Sem Partido, uma escola a favor da cultura da indiferença

Educadores advertem: a falta de espírito crítico e de reflexão, que permeia escola e sociedade, gera preconceito e discriminação

Em 1917, o filósofo italiano Antonio Gramsci publicou na revista La Città Futura um artigo de título “Os indiferentes”. Ele o abre com uma declaração contundente: “Viver significa tomar partido. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida”. Suas palavras são muito atuais se considerarmos essa cultura da indiferença que está sendo pregada por movimentos como o Escola Sem Partido.

Nos manuscritos da Pedagogia do oprimido, Paulo Freire apresenta um quadro explicativo de duas culturas quando fala de uma “teoria da ação dialógica” e uma “teoria da ação anti-dialógica” que fundamentam, respectivamente, a “educação problematizadora” e a “educação bancária”.

A primeira leva à humanização e caracteriza-se pela “colaboração, pela união, pela organização e pela síntese cultural”. A segunda à “manutenção objetiva da opressão” e caracteriza-se pela “conquista, pela divisão do povo, pela manipulação e pela invasão cultural”.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/escola-sem-partido-uma-escola-a-favor-da-cultura-da-indiferenca/

Educação: a revolução das filhas de prostitutas na Índia

27 quarta-feira jul 2016

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Asmita Katti e Shaddra K, de 18 e 16 anos, participam das oficinas da Kranti. Ángel L. Martínez

Asmita Katti e Shaddra K, de 18 e 16 anos, participam das oficinas da Kranti. Ángel L. Martínez

Educação: a revolução das filhas de prostitutas na Índia

Adolescentes de Kamathipura criam projeto para educar jovens marginalizadas por meio das artes

São mulheres e poderosas. São jovens e espertas. Foram maltratadas e são corajosas. Foram escravas e são independentes. Foram abusadas e são fortes. São artistas, professoras, jornalistas, oradoras, assistentes sociais, estudantes… São filhas das prostitutas de uma das maiores zonas de prostituição do mundo, mas não renegam o seu passado. Foram vítimas, e são agentes da mudança. Um grupo de adolescentes decididas a revolucionar ideias antagônicas na sociedade indiana.

“Fui abusada por muitos homens quando ainda era uma criança. Ainda me lembro vivamente de como, quando eu tinha nove anos, um dos clientes da zona me colocou sentada no seu colo e introduziu seus dedos na minha vagina…”, conta Shweta Katti, de 21 anos. Em um inglês perfeito, sem hesitações, ela relata a perda da inocência, a humilhação, a dor e a culpa. Mas se trata de um discurso articulado, sereno, seguro. “Eu não odeio todos os homens. Não são todos iguais”. Sua firmeza se apoia em uma explanação desprovida de dúvidas que somente o insondável exercício da memória foi capaz de transformar em construtiva. Palavras que serviram mais como um bálsamo alheio do que como um martírio próprio. Passado o suplício e a compaixão, Shweta estuda psicologia para ajudar outras meninas que foram estupradas. “As mulheres de Kamathipura [o bairro de prostituição de Mumbai] acham que não podem sonhar grande, e isso as impede de atingir os seus objetivos”. Mastigada e saboreada por ela mesma, sua história é um exemplo de superação para muitos públicos diferentes e tem lhe valido o reconhecimento internacional de 25 menores de 25, mulheres jovens exemplares, ao lado de outras mulheres, como a militante e Prêmio Nobel da Paz paquistanesa Malala Yousafzai.

…Minha avó vivia em Karnataka [estado indiano ao sul de Mumbai] e era dançarina. Levaram-na para trabalhar em Kamathipura quando era menor. Ela não sabia que se tratava de um bordel. Depois vieram os vícios e tudo o mais”, conta Sheetal. Três gerações de mulheres de sua família sobreviveram na favela da prostituição. Sob uma promessa de trabalho e tiradas em idade prematura de outros estados ou de países vizinhos como o Nepal e Bangladesh, as escravas sexuais são presas e transformadas em prostitutas pelos dalals — cafetões — até atingirem idades acima de 25 anos. Então, o sistema adhiva — receitas compartilhadas — as obriga a ceder uma parte de seus ganhos em itens como aluguel e segurança; reduzindo a 40% a sua já minguada renda.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/internacional/1466769362_575564.html?id_externo_rsoc=FB_CM

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

27 quarta-feira jul 2016

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Entrevista – Deborah Small

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

Em visita ao Brasil, ativista norte-americana formada em Harvard diz que a política proibicionista teve sucesso ao criminalizar negros e pobres

A guerra às drogas é uma ferramenta da qual a sociedade contemporânea depende para manter negros e pobres oprimidos e marginalizados. Esta é a opinião da ativista do movimento negro norte-americano Deborah Small, formada em Direito e Políticas Públicas pela Universidade de Harvard.

Em viagem pelo Brasil para uma série de palestras sobre política de drogas, racismo e encarceramento, Small desembarca nesta quarta-feira 27 em São Paulo, depois de passar por Rio de Janeiro, Salvador e Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

Em entrevista a CartaCapital, a ativista fez um paralelo entre as polícias do Brasil e dos EUA – onde tem crescido a tensão com a comunidade negra – e defendeu que o Brasil assuma uma posição de liderança no debate regional. “A única coisa capaz de ajudar a América do Sul é dar um fim à política proibicionista”, disse a ativista.

Deborah Small já foi diretora de assuntos legais da New York Civil Liberties Union, pela qual se dedicou à defesa dos direitos dos presos. Depois ocupou o cargo de diretora de políticas públicas e articulação comunitária da Drug Policy Alliance e há cerca de dez anos criou a organização Break the Chains, cujo objetivo é conscientizar a comunidade negra norte-americana sobre os efeitos perversos da guerra às drogas. Confira a entrevista:

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-guerra-as-drogas-e-um-mecanismo-de-manutencao-da-hierarquia-racial?utm_content=buffercf599&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Consulta Pública – PLS 193/2016

18 segunda-feira jul 2016

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Consulta Pública – PLS 193/2016

PROJETO DE LEI DO SENADO nº 193 de 2016

Ementa
Inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional, de que trata a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o “Programa Escola sem Partido”.

Explicação da Ementa
Inclui entre as diretrizes e bases da educação o “Programa Escola sem Partido”.

Vote:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=125666

Colégios particulares se opõem a projeto do movimento Escola Sem Partido

18 segunda-feira jul 2016

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Abepar, acesso a educação de qualidade, Associação Brasileira das Escolas Particulares, autoritarismo, bancadas evangélica e católica, censura, cidadania, colégios tradicionais, criminalizar a atuação dos professores, debate, democracia, diálogo, discriminação, doutrinação ideológica, educadores, escola sem partido, Frente Parlamentar Católica, liberdade, polarização, professores

Colégios particulares se opõem a projeto do movimento Escola Sem Partido

Recém-criada, a Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar), que reúne colégios tradicionais e reconhecidos por sua qualidade de ensino, decidiu que sua primeira manifestação pública seria contra o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados patrocinado pelo movimento Escola Sem Partido, que prevê punição a professores que façam “doutrinação ideológica” nas escolas.

A associação reúne 20 colégios, entre eles Santa Cruz, Móbile, Pentágono, Mackenzie, Bandeirantes e Vera Cruz, e argumenta que o legislador pode “terminar por validar regras que poderiam cercear e até inviabilizar o trabalho pedagógico”. A Abepar defende o “diálogo em vez da proibição”.

“É preciso levar em conta que a ação pedagógica se dá por meio de um delicado equilíbrio de forças, de pesos e contrapesos, envolvendo professores, alunos, famílias, escolas e sociedade.” Para a associação, “o diálogo franco e aberto é sempre o melhor recurso para a correção de eventuais desvios”.

…Renato Janine Ribeiro, professor de Ética da Universidade de São Paulo (USP), disse que esses projetos são um “passo” para a censura e o autoritarismo. “Se desloca uma discussão educacional para o âmbito criminal, é uma tentativa de criminalizar a atuação dos professores, que já têm um esforço muito grande para educar em situação adversa. Agora há mais essa ameaça à atuação deles.”

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/07/08/associacao-de-colegios-e-contra-lei-para-punir-doutrinacao.htm

UNESCO defende educação sexual e de gênero nas escolas para prevenir violência contra mulheres

13 quarta-feira jul 2016

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a Ciência e a Cultura, Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, cidadania, democracia, desigualdade social, discriminação, educação em sexualidade e gênero, educação sexual, escolas, garantia de ambientes de aprendizagem seguros e não violentos, gênero, Marco de Ação Educação 2030, meninas, metas dos planos de educação, Organização das Nações Unidas para a Educação, população LGBT, sala de aula, unesco, violação de direitos humanos, violência contra a mulher, violência sexual

UNESCO defende educação sexual e de gênero nas escolas para prevenir violência contra mulheres

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, aprofundar o debate sobre sexualidade e gênero contribui para uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade, não restando dúvida sobre a necessidade de a legislação brasileira e os planos de educação incorporarem perspectivas de educação em sexualidade e gênero.

Segundo a organização, declarações foram divulgadas diante de fatos recentes ocorridos no país no que se refere à violência sexual.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil reafirmou nesta terça-feira (7) seu compromisso com a garantia dos direitos das mulheres e da população LGBT, posicionando-se de forma contrária a toda forma de discriminação e violação dos diretos humanos em qualquer circunstância e, em especial, em espaços educativos.

“As desigualdades de gênero, muitas vezes evidenciadas pela violência sexual de meninas, expõem a necessidade de salvaguardar marcos legais e políticos nacionais, assim como tratados internacionais, no que se refere à educação em sexualidade e de gênero no sistema de ensino do país”, disse a agência das Nações Unidas em comunicado.

Esta agenda (Agenda 2030) dedica especial atenção à discriminação baseada em gênero, bem como a grupos vulneráveis, e para assegurar que ninguém seja deixado para trás. Nenhum objetivo de educação deve ser considerado cumprido a menos que seja alcançado por todos.

Leia mais:
https://nacoesunidas.org/unesco-defende-educacao-sexual-e-de-genero-nas-escolas-para-prevenir-violencia-contra-mulheres/

Leia mais:
UNESCO no Brasil se posiciona sobre questões de violência de gênero

A icônica foto contra a violência racial nos Estados Unidos

12 terça-feira jul 2016

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abuso de autoridade, abuso policial, Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, afro-americano, Alton Sterling, assassinato, Baton Rouge, Black Lives Matter, direitos civis, discriminação, foto contra a violência racial, Jonathan Bachman, Louisiana, manifestação, manifestantes, morte, movimento negro, Philando Castile, polícia, prisão, protestos, redes sociais, tropa de choque

 JONATHAN BACHMAN REUTERS

JONATHAN BACHMAN REUTERS

A icônica foto contra a violência racial nos Estados Unidos

A cena aconteceu no sábado em Baton Rouge, onde um afro-americano foi morto a tiros pela polícia
A manifestante da imagem foi detida no sábado e liberada no dia seguinte

Alton Sterling, um cidadão afro-americano, foi morto pela polícia na terça-feira passada em Baton Rouge, uma cidade do estado de Louisiana, nos Estados Unidos. No dia seguinte, outro afro-americano, Philando Castile, foi abatido por policiais em Falcon Heights, Minnesota.

Esses acontecimentos, gravados em vídeos, foram seguidos de protestos em algumas cidades norte-americanas contra o tratamento dispensado pela polícia à população afro-americana.

É o caso de Baton Rouge, cenário da morte de Alton Sterling, onde foi realizada, no sábado, uma manifestação com o lema “Black Lives Matter” (“as vidas dos negros importam”), a mesma frase que aglutinou os protestos nas redes sociais.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/11/internacional/1468226558_417321.html

Mendonça Filho nomeia defensor do Escola sem Partido como assessor especial do MEC

11 segunda-feira jul 2016

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Mendonça Filho nomeia defensor do Escola sem Partido como assessor especial do MEC

O ministro da educação, Mendonça Filho, nomeou o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Adolfo Sachsida, como assessor especial do MEC. Em seu blog, o pesquisador defende claramente propostas do Escola sem Partido, além de sustentar outras posições conservadoras, como o apoio ao ajuste fiscal e à saída da Grã-Bretanha da União Europeia, por exemplo.

Em seu canal no Youtube, Sachsida gravou um vídeo junto com Miguel Nagib, idealizador do Escola Sem Partido, Orley José da Silva, outro dos principais defensores do movimento, e Marisa Lobo, defensora da cura gay.

A nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. O pesquisador também já manifestou seu apoio ao movimento em sua conta no twitter. Em outro tweet, ele convoca um encontro da direita brasileira para outubro, em Brasília.

Essa não é a primeira vez que o novo ministro da Educação dá espaço para defensores do Escola sem Partido. Pouco depois de assumir o posto, em maio de 2016, Mendonça Filho recebeu em seu gabinete o ator Alexandre Frota e o líder do Revoltados OnLine, Marcelo Reis. Em vídeo gravado depois do encontro, eles afirmam que entre as propostas que levaram ao ministro estavam as do Escola sem Partido.

Especialistas em educação acreditam que as propostas do grupo visam censurar os professores, além de não terem nenhuma sustentação pedagógica. Figuras como Renato Janine Ribeiro, José Arthur Gianotti, Leandro Karnal e diversos educadores rebateram as propostas do Escola sem Partido.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/mendonca-filho-nomeia-defensor-escola-sem-partido-como-assessor-especial-mec/

Uma pergunta

11 segunda-feira jul 2016

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Uma pergunta

Beyoncé: “Parem de nos matar”

09 sábado jul 2016

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Tiroteio em Dallas

Beyoncé: “Parem de nos matar”

Cantora protesta contra a violência racista em uma carta depois do assassinato de dois negros em mãos da polícia

Beyoncé utilizou na quinta-feira sua página na Internet para pedir ao Governo dos Estados Unidos que intervenha no caso de Philando Castile e Alton Sterling, dois homens negros assassinados pela polícia norte-americana esta semana. Na mensagem, publicada antes do assassinato de cinco policiais, a cantora assumiu um dos lemas dos movimentos de cidadãos dos EUA contra a violência racial: “Stop killing us” (“Parem de nos matar”).

“Cabe a nós nos levantarmos e exigir que deixem de nos matar. Não necessitamos de simpatia, o que necessitamos é que todo o mundo respeite nossas vidas”, escreveu a diva do pop, que em seu último disco faz uma homenagem aos Panteras Negras. Mas também quis ir mais além: “O problema não é somente das mulheres e dos homens negros. Afeta qualquer um que se sinta marginalizado, qualquer um que lute por sua liberdade e os direitos humanos”.

“O medo não é uma desculpa. O ódio não ganhará”, disse a autora de Halo, e prossegue: “Todos temos o poder de canalizar nossa ira e frustração através das ações. Precisamos usar nossas vozes para contatar os políticos e os legisladores de nossos distritos e demandar mudanças sociais e judiciais”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/08/internacional/1467968122_743809.html?id_externo_rsoc=FB_CM

“A questão dos banheiros transgêneros vai além dos direitos civis, porque afeta a saúde”, diz médico Drauzio Varella

08 sexta-feira jul 2016

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“A questão dos banheiros transgêneros vai além dos direitos civis, porque afeta a saúde”, diz médico Drauzio Varella

Em sua coluna deste sábado (25), no jornal “Folha de S. Paulo”, o médio Drauzio Varella defende que as pessoas trans usem os banheiros públicos de acordo com sua identidade sexual real e não a que consta no registro de nascimento. E usa  para isso, além dos argumentos em favor dos direitos civis, motivos que afetam a saúde dessa população ao interferirem em funções fisiológicas, somadas às  psicológicas. Leia o artigo na íntegra:

Banheiros transgêneros

Volta e meia surgem notícias de que uma travesti criou caso para ter acesso ao banheiro feminino, contra a revolta dos circunstantes.

Isso não acontece apenas aqui. Países em que o nível educacional da população é mais elevado convivem com o mesmo problema.

Nos Estados Unidos, estados como a Carolina do Norte aprovaram leis para exigir que os usuários de banheiros públicos se dirijam às áreas femininas ou masculinas, em obediência ao sexo que lhes foi atribuído ao nascer.

Com o argumento de que essas leis contrariam a legislação federal que rege os direitos civis, a administração Obama abriu processo contra a Carolina do Norte. O presidente foi mais longe: assinou um documento no qual ressalta a obrigação legal das escolas públicas em garantir a estudantes transgênero o direito de usar o banheiro que corresponda às identidades de gênero individuais. Onze estados entraram na Justiça contra essa medida.

Em pleno século 21, é ignorância inaceitável considerar distúrbios mentais, transtornos de personalidade ou falta de vergonha as expressões de gênero que não se enquadram no comportamento da maioria. Quem escolheria a transexualidade se encontrasse alternativa?
Quando formos mais civilizados, ser transgênero será considerado simples manifestação da diversidade humana, como ser destro ou canhoto. Até lá, a estupidez agressiva da sociedade causará muito sofrimento aos que não se enquadram nos modelos culturais previstos no binário masculino-feminino.

Leia mais:
http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/25036

Em vídeo, Rede Globo erra ao falar de racismo explorando a dor de crianças negras

06 quarta-feira jul 2016

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Globo1

Em vídeo, Rede Globo erra ao falar de racismo explorando a dor de crianças negras

A violência do racismo é tão profunda em nossa sociedade, e de efeito tão extremo sobre os que a sofrem, que sim, exige cuidado, conhecimento e empatia para qualquer trato sobre o tema. Em vídeo produzido para o projeto Criança Esperança, a Rede Globo mostrou precisamente o que não fazer.

No vídeo, um ator branco convida uma série de crianças negras para lerem frases de cunho racista para uma atriz adulta e também negra. Diversos projetos de natureza semelhante já foram realizados pelo mundo, mas raramente de forma tão indutiva, apelativa e até mesmo cruel quanto esse.

No afã de transformar tudo em novela, a emissora utilizou um formato potencialmente interessante, e transformou não só em um mero produto, mas um produto que peca pelo excesso de demagogia e por expor aquelas crianças, não em uma experiência reflexiva, mas sim a vivenciarem o racismo de fato e simplesmente.

Leia mais:
http://www.hypeness.com.br/2016/07/em-video-rede-globo-erra-ao-falar-de-racismo-expondo-a-dor-real-de-criancas-negras/

Vídeo:
https://auaguarani.wordpress.com/2016/07/04/ninguem-nasce-racista-continue-crianca/

Comissão de Educação debate liberdade de expressão na sala de aula

06 quarta-feira jul 2016

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Comissão de Educação debate liberdade de expressão na sala de aula

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) tem audiência pública marcada para a quinta-feira (7), às 10h30, quando estará em debate sobre o tema liberdade de expressão na sala de aula.

A iniciativa partiu do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que se diz preocupado com o crescimento de movimentos que pregam escolas livres de correntes políticas e ideológicas.

— Estão surgindo em todo o Brasil grupos chamados de escola sem política, que tem um lado positivo de evitar o doutrinamento nas instituições de ensino; mas tem um lado muito perigoso, que é proibir o exercício da liberdade dentro das escolas — afirmou Cristovam no dia em que propôs o requerimento para a audiência.

Leia mais:
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/07/04/comissao-de-educacao-debate-liberdade-de-expressao-na-sala-de-aula

Assassinato de estudante negro e gay no Rio escancara intolerância na universidade

06 quarta-feira jul 2016

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ameaças, assassinato, Baia de Guanabara, bolsista, campo de rugby, comunidade negra, conservadorismo, crime de homofobia, direita, direitos civis, discriminação, espancamento, estudante, estupro, facebook, falta de segurança, gay, gênero, homossexual, intolerância, Juventude Revolucionaria Liberal Brasileira, LGBT, maconha, minorias, negro, opção sexual, preconceito, racistas, reacionários, redes sociais, Rio Sem Homofobia, UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, violação, violência

Diego Vieira Machado, de 29 anos, morto no campus da UFRJ. Reprodução/Facebook

Diego Vieira Machado, de 29 anos, morto no campus da UFRJ. Reprodução/Facebook

Assassinato de estudante negro e gay no Rio escancara intolerância na universidade

Diego Vieira foi encontrado morto com sinais de espancamento e seminu no campus da UFRJ

Diego Vieira Machado, de 29 anos, morreu assassinado no último sábado, dia 2, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Seu corpo apareceu às margens da Baía de Guanabara, nu da cintura para baixo, sem documentos e com sinais de espancamento e um golpe na cabeça. A morte de um negro, gay e bolsista não só chocou o campus, que reclama há tempos da falta de segurança e iluminação, mas revelou a existência de ameaças à comunidade negra e gay da universidade. “Se confirmar que se trata de um crime de homofobia será a confirmação de que vivemos um período de retrocesso na garantia dos direitos civis da população LGBT”, alertou o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo.

Em um e-mail veiculado em maio através da rede interna da UFRJ, um grupo autodenominado “Juventude Revolucionaria Liberal Brasileira” lançou uma série de ameaças dirigida aos bolsistas: “Tomem cuidado. […] Vamos começar por um certo aluno que se diz minoria e oprimido por ser homossexual, que gosta de fumar maconha e outras cositas a mais (cocaína, chá de amanita…), às vezes com o dinheiro da bolsa ou da família opressora, que briga com os familiares por ter opiniões divergentes da sua grande intelectualidade marxista, que odeia [Jair] Bolsonaro, que prega a liberdade e o amor, mas apoia o aborto […]”. Por enquanto não há indícios de que o texto, denunciado pelos próprios estudantes ao programa estadual Rio Sem Homofobia, aponte Diego como o alvo do grupo, mas é parte da investigação e escancara um clima de intolerância que já podia se intuir nas pichações homofóbicas nos banheiros e muros de várias faculdades. Diego, segundo o depoimento dos amigos à polícia, sofria ameaças.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/05/politica/1467723193_955040.html

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