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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: território

Indígenas em pé de guerra: a batalha pela Amazônia no Equador

08 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Amazônia equatoriana, Amazonia, atividades extrativas, água tóxica, batalha, Chevron, cobre, contaminação, Equador, indígenas, Morona Santiago, ouro, Pastaza, petróleo, povo kichwa, povos indígenas, povos nativos, raízes, sáparas, terras, território, território ancestral, Texaco

Uma lancha viaja pelo rio Bobonaza, bem próximo ao território da comunidade de Sarayaku, na mais profunda selva amazônica. O rio é o único acesso para chegar a essa região do Equador. Antes é preciso percorrer 50 quilômetros em um jipe por caminhos sem asfalto e depois é preciso navegar outras quatro horas em pequenas lanchas quando o rio permite. Os sarayakus sempre se opuseram à construção de uma estrada para evitar o desmatamento e manter o controle do território. Nicola Ókin Frioli

Indígenas em pé de guerra: a batalha pela Amazônia no Equador

Há anos, as comunidades indígenas lutam contra a exploração de petróleo, ouro e cobre na região

No interior inacessível da selva equatoriana, um punhado de comunidades indígenas luta com as armas e nos tribunais contra a exploração mineral e petroleira por parte de empresas chinesas, e contra a poluição dos rios que cruzam seu remoto território. Este é o retrato de um povo que se nega a perder suas terras, suas raízes e seu futuro.

Amazônia equatoriana está em perigo. Seus habitantes há anos lutam contra as ameaças que se abatem sobre os últimos povos indígenas da região. A causa é o petróleo, o ouro e o cobre guardados em suas profundezas. O conflito se originou quando o Governo do Equador começou a distribuir alvarás para atividades extrativas a companhias estrangeiras. Em 1964, a petroleira Texaco (atual Chevron) desembarcou no Equador para retirar petróleo de 1,5 milhão de hectares da selva. Entre 1972 e 1992, a empresa extraiu 1,5 milhão de barris e despejou, segundo o advogado Pablo Fajardo, ativista e representante da União de Afetados pela Texaco (UDAPT), 60 bilhões de litros de água tóxica nos rios da Amazônia. A Texaco, por sua vez, alegou que não havia povos nativos na área.

No final de 2016, os militares desalojaram algumas comunidades indígenas para dar lugar às atividades extrativas. Houve uma tentativa de recuperação por parte dos indígenas (três dos quais perderam a vida), terminando com a militarização de Morona Santiago, uma das províncias que abrangidas pela selva amazônica.

Na província de Pastaza, no norte da Amazônia equatoriana, os últimos 573 sáparas resistem em seus territórios contra as petroleiras e os militares. O povo kichwa conseguiu em 2012 impedir a extração em seu território ancestral, expulsando a empresa argentina CGC (uma subsidiária ad Chevron). Argumentaram que nunca foram consultados. Processaram o Estado equatoriano e obtiveram uma vitória histórica. Enquanto isso, os indígenas ainda esperam o cumprimento dessa sentença.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/27/eps/1519747398_014234.html

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A questão indígena no Brasil, no passado e no presente

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A questão indígena no Brasil, no passado e no presente

Uma seleção de textos, interativos e gráficos que tratam de cultura, direitos e lutas dos povos originários do país

O que é ser indígena no Brasil hoje, segundo 3 jovens e 2 antropólogos

Quanto você sabe sobre os indígenas brasileiros? Faça o teste

Quais áreas indígenas as mineradoras querem explorar?

Por que não temos sobrenomes africanos ou indígenas?

Por que (e por quem) o ‘dia do índio’ é contestado

E muito mais…

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/index/2018/04/18/A-quest%C3%A3o-ind%C3%ADgena-no-Brasil-no-passado-e-no-presente

A língua como forma de resistência: Conheça o rapper indígena Kunumi MC

20 sexta-feira abr 2018

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A língua como forma de resistência: Conheça o rapper indígena Kunumi MC

Werá Jeguaka Mirim tem a testa franzida sob os cabelos levemente oxigenados. Nas mãos está o livro 500 anos de Angústia, escrito por seu pai, Olívio Jekupé. Ele está concentrado, mas tira os olhos das páginas para avisar: “Se eu ler uma vez um texto, já decoro e consigo repetir em voz alta”. Quando começa a declamar, ele é o Kunumi MC: com a voz assobiada, muito mais solta quando fala em guarani, o rapper aponta para a câmera da repórter ao se referir ao homem branco e olha para as matas ciliares que cercam sua casa quando discorre sobre as terras usurpadas no processo de colonização. “Com a chegada dos portugueses, nosso povo entrou numa grande enrascada”.

Werá mora na Aldeia Krukutu, localizada na divisa esverdeada entre Parelheiros e São Bernardo do Campo. Os cerca de 300 habitantes da etnia guarani moram em casas de alvenaria simples, que destoam dos dois prédios públicos do local – o CECI (Centro de Educação e Cultura Indígena), escola bilíngue mantida pela subprefeitura, e também uma UBS (Unidade Básica de Saúde), onde cães abandonados bocejam na porta e mulheres morenas amamentam crianças.

Leia mais:
http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/boas-praticas/jovens-atuantes/conheca-o-rapper-indigena-kunumi-mc/

No abril indígena, três líderes falam de resistência

20 sexta-feira abr 2018

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#AmazôniaResiste, abril indígena, índio, barragem, David Kopenawa, demarcação de terra, demarcação de terras indígenas, desafios, direitos, garimpo, guerreiro, homem branco, idiomas, labret, líderes, liderança yanomami, luta, madeireiro, o líder Kaipó, povos indígenas, Raoni, resistência, ruralistas, Sônia Guajajara, território, violência

No abril indígena, três líderes falam de resistência

Sônia Guajajara, Raoni, o líder Kaipó e David Kopenawa falam sobre os desafios da questão indígena no Brasil

O mais famoso deles talvez seja Raoni, o líder Kaiapó com seu impressionante adorno no lábio inferior – o labret –, sinal de compromisso do guerreiro com a terra em que nasceu. Discursando em sua língua nativa, apesar do português aprendido com os irmãos Villas-Bôas, há 40 anos empreende uma cruzada pelos direitos, não apenas de seu povo, mas de todos os parentes – como os indígenas se referem aos que pertencem a outras etnias. Desde 1989, quando deixou o Brasil pela primeira vez para um tour em 17 países com o apoio de Sting, o vocalista do Police, não parou de correr o mundo em defesa da floresta amazônica, do Xingu, dos indígenas brasileiros.

“Eu quero deixar um recado para todos vocês que são brancos, e eu quero que vocês ouçam minha palavra. Eu não aceito barragem nos rios que moramos e não aceito extração de minérios em nossas terras”, diz o ancião (ele tem por volta de 85 anos) no depoimento gravado para a Pública e traduzido por seu neto e herdeiro, Beptuk, pouco antes de embarcar para última Convenção sobre a Mudança do Clima da ONU, na Alemanha.

Leia mais:
https://apublica.org/2018/04/no-abril-indigena-tres-lideres-falam-de-resistencia/

Sônia Guajajara, a primeira indígena a se candidatar à vice-Presidência do Brasil

20 sexta-feira abr 2018

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Sônia Guajajara, a primeira indígena a se candidatar à vice-Presidência do Brasil

“Não há outro meio de nós continuarmos existindo se não for por meio da luta.” Sônia Guajajara, a primeira indígena a se candidatar à vice-Presidência do Brasil, fala sobre machismo, religião e a resistência desses povos. #AmazôniaResiste

Agência Pública:
https://www.facebook.com/agenciapublica/?hc_ref=ARR7FKnTmStz5T9Otpr2VV8RAZyJYNVw436pW0klF2zxUNKYP6AcrSi_GWYW63VES7I&fref=nf

Agência Pública no youtube
https://www.youtube.com/user/apublica/

Tim Gill: Crianças no espaço público são grandes ativadoras de comunidades

03 domingo dez 2017

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Roberto Vinicius/Flickr/Creative Commons

Tim Gill: Crianças no espaço público são grandes ativadoras de comunidades

Quando criança, a filha do inglês Tim Gill – uma das maiores vozes do Reino Unido quando o assunto é infância – gostava de frequentar a parte dos fundos da creche, a céu aberto, onde alguns pares de árvores rapidamente se transformavam em uma “floresta” aos olhos da menina.

O exemplo serve para ilustrar uma ideia que Gill defende com firmeza: aproximar crianças à natureza traz benefícios tanto para o desenvolvimento infantil como para a manutenção do meio ambiente. “Uma das coisas que faz uma boa infância é que crianças gradualmente possam conhecer o mundo além de suas casas e escolas. Porque senão, elas não crescem adequadamente, não conseguem a confiança para trilhar seu caminho”, argumenta o britânico.

Autor do livro “Sem medo: crescer em uma sociedade de avesso ao risco”, Gill acredita em um processo de aprendizagem onde “testar fronteiras” seja um eixo central. “Nós dizemos risco quando não sabemos o que vai acontecer. Pode parecer uma palavra carregada, algo ruim, mas ele também pode ser o que faz coisas serem boas, serem emocionantes”, aponta.

Leia mais:
http://cidadeseducadoras.org.br/reportagens/tim-gill-criancas-no-espaco-publico-sao-grandes-ativadores-de-comunidades/

“O currículo da cidade é a capacidade de aprender a ler o que acontece nela”

15 sábado jul 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade

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cidadania, conhecimento, construção da democracia, espanha, ideais libertários, Jaume Martínez Bonafé, movimento de educadores, novas narrativas e literaturas, relação entre cidade e educação, Renovação Pedagógica, sociedade transformadora, território

Bonafé acredita que a escola, ao se entender como espaço de experimentação radical, irá influenciar movimentos sociais e o tecido social.

“O currículo da cidade é a capacidade de aprender a ler o que acontece nela”

Na década de 1970, na Espanha, conforme o regime de Francisco Franco começava a ruir após mais de trinta anos de ditadura, um movimento de educadores, inspirados por ideais libertários, começou a elaborar novas narrativas e literaturas para o que seria uma educação e uma escola preocupadas com a construção da democracia e de uma sociedade transformadora. Tratava-se da Renovação Pedagógica.

Jaume Martínez Bonafé, professor titular do Departamento de Didática e Organização Escolar na Faculdade de Filosofia da Universidade de Valencia, foi um dos fundadores e militantes deste movimento, que ainda hoje ecoa nas escolas e cidades espanholas. Autor de inúmeros artigos e livros sobre educação, formação docente, currículo escolar e inovação educativa, Jaume busca cada vez mais aprofundar a relação entre cidade e educação, propondo a noção da cidade como um texto que deve ser lido, interpretado e transformado pelos cidadãos.

“Quanto mais a escola se entenda como um laboratório de criação de conhecimento radicalmente democrático, mais essas estratégias de conhecimento vão se traduzir para o mundo de fora da escola. Um bairro e uma cidade não podem ignorar uma escola que se entenda como um espaço de aprendizagem permanente”, propôs Jaume em entrevista, por Skype, ao Cidades Educadoras. Confira.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/o-curriculo-da-cidade-e-capacidade-de-aprender-ler-o-que-acontece-nela/

Casas de portas abertas: crianças descobrem o prazer de brincar na rua

01 quarta-feira mar 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educador, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Profissão, Saúde, Sociedade

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Casas de portas abertas: crianças descobrem o prazer de brincar na rua

Educadora paulista propõe ação que resgata brincadeiras de rua para que este espaço, visto por muitos como sinônimo de perigo, possa se tornar um lugar de boas lembranças da infância

Já faz tempo que as ruas dos grandes centros urbanos não são lugares para crianças brincarem. Com medo da violência e do trânsito, moradores estão subindo muros, investindo em playgrounds cercados, aumentando a vigilância e se fechando dentro de casa. As ruas são vistas como perigosas para adultos e crianças. Na contramão desta tendência, a educadora Paula Mendonça, de 37 anos, resolveu abrir portas e janelas de sua casa e chamar as pessoas para ocupar justamente o que elas mais temem: o meio da rua.

Moradora do bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo, a mãe de Nina, 8, e Luana, 5, começou a se incomodar com os rumores de uma onda de assaltos pela vizinhança. “A ideia dos vizinhos era a de aumentar a segurança e se trancar em casa. As crianças estavam assustadas, minhas filhas não queriam sair mais. Na hora, pensei: que lembrança é esta que elas vão guardar da infância?”. Paula chamou então a associação de moradores (AMAPAR – Associação dos Moradores Amigos do  Parque da Previdência) e propôs fechar, durante um domingo, a rua de sua casa para brincadeiras e piqueniques. Para sua surpresa, a adesão foi total e imediata. Os vizinhos mais idosos se lembraram de como, no passado, era divertida a vida das crianças brincando nas ruas. E assim nasceu o movimento “Já Para a Rua!” – um contraponto à célebre frase materna “já pra casa!” – que fecha a rua Francisco Perroti, no Butantã, um domingo a cada dois meses, das 10h às 13h.

Por que as crianças devem brincar na rua?
É preciso olhar para as crianças dos grandes centros urbanos e pensar qual o espaço que elas ocupam. Temos que aproveitar as áreas verdes, sim, parques, praças, mas também precisamos pensar se estas crianças ocupam e têm liberdade para estar nas ruas. Não é só o espaço que é maior. Uma coisa é a criança brincar no quintal sozinha. Outra é conhecer e explorar o território que ela habita. Existem pessoas que moram no mesmo lugar, que crescem juntas num mesmo território, e que podem passar a vida sem se conhecer. A cidade grande tem um pouco dessa cultura de se fechar e perder os laços das relações de vizinhança. Isso não é bom. Com medo de perder seu patrimônio, o que as pessoas acabam perdendo são as suas relações.

Leia mais:
http://criancaenatureza.org.br/noticias/casas-de-portas-abertas-criancas-descobrem-o-prazer-de-brincar-na-rua/

A escola ainda é um espaço “adultocêntrico” e fechado à participação juvenil

09 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A escola ainda é um espaço “adultocêntrico” e fechado à participação juvenil

A escola é um espaço criado para crianças e jovens, mas é também onde, na maioria das vezes, a voz do adulto é que fala mais alto e determina as dinâmicas e processos. Para comprovar isso faça um pequeno exercício, volte no tempo, relembre da sua experiência como estudante e tente responder: quantas vezes você foi consultado sobre como deveria ser organizada sua sala de aula? Quantas vezes perguntaram quais conteúdos você gostaria de aprender? Quantas vezes perguntaram o que você faz ou o que sabe?

Muito provavelmente suas respostas encontram eco na fala de professores, estudantes e pesquisadores que afirmam que a escola tradicional brasileira é pensada de forma “adultocêntrica”, em que diretores, coordenadores pedagógicos e professores têm, no mínimo, um grande peso sobre as decisões que são tomadas, deixando as crianças e os jovens à margem dos processos de ensino e aprendizagem.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/escola-ainda-e-um-espaco-adultocentrico-fechado-participacao-juvenil/

O golpe e os golpeados

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

O golpe e os golpeados

A barbárie de um país em que as palavras já não dizem

Sheila da Silva desceu o morro do Querosene para comprar três batatas, uma cenoura e pão. Ouviu tiros. Não parou. Apenas seguiu, porque tiros não lhe são estranhos. Sheila da Silva começava a escalar o morro quando os vizinhos a avisaram que uma bala perdida tinha encontrado a cabeça do seu filho e, assim, se tornado uma bala achada. Ela subiu a escadaria correndo, o peito arfando, o ar em falta. Na porta da casa, o corpo do filho coberto por um lençol. Ela ergueu o lençol. Viu o sangue. A mãe mergulhou os dedos e pintou o rosto com o sangue do filho.

A cena ocorreu em 10 de junho, no Rio de Janeiro. Com ela , a pietà negra do Brasil atravessou o esvaziamento das palavras. O rosto onde se misturam lágrimas e sangue, documentado pelo fotógrafo Pablo Jacob, da Agência O Globo, foi estampado nos jornais. Por um efêmero instante, que já começa a passar, a morte de um jovem negro e pobre em uma favela carioca virou notícia. Sua mãe fez dela um ato. Não fosse vida, seria arte.

Sheila ouviu os tiros e seguiu adiante. Ela tinha que seguir adiante torcendo para que as balas fossem para outros filhos, outras mães. E voltou com sua sacola com batata, cenoura e pão. Ela ainda não sabia que a bala desta vez era para ela. Ainda nem havia sangue, mas a imagem já era terrível, porque cotidiana, invisível. A mulher que segue apesar dos tiros e volta com batata, cenoura e pão, furiosamente humana, buscando um espaço de rotina, um fragmento de normalidade, em meio a uma guerra que ela nunca pôde ganhar. E guerras que não se pode ganhar não são guerras, mas massacres. E então ela corre, esbaforida. E desta vez a batata, a cenoura, o pão já não podem lhe salvar.

…Se há um genocídio negro, se há um genocídio indígena, e conhecemos as palavras, e as pronunciamos, e nada acontece, criou-se algo novo no Brasil atual. Algo que não é censura, porque está além da censura. Não é que não se pode dizer as palavras, como no tempo da ditadura, é que as palavras que se diz já não dizem. O silenciamento de hoje, cheio de som e de fúria nas ruas de asfalto e também nas ruas de bytes, é abarrotado de palavras que nada dizem. Este é o golpe. E a carne golpeada é negra, é indígena. Este é o golpe fundador do Brasil que se repete. E se repete. E se repete. Mas sempre com um pouco mais de horror, porque o mundo muda, o pensamento avança, mas o golpe segue se repetindo. A ponto de hoje calar mesmo as palavras pronunciadas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/20/opinion/1466431465_758346.html

Aprender em comunidade | José Pacheco

24 segunda-feira out 2016

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Aprender em comunidade | José Pacheco

Aberta à comunidade, escola assume papel na transformação do território

24 segunda-feira out 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

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Aberta à comunidade, escola assume papel na transformação do território

Há uma velha frase, uma antiga crença, de que a educação pode mudar o mundo. Não há dúvida que o conhecimento é transformador, mas cada vez mais, experiências têm mostrado que a escola – sozinha – dificilmente conseguirá completar essa ampla e complexa tarefa. Ou como resume o educador português que vive e trabalha no Brasil, José Pacheco, em uma carta enviada a Agostinho da Silva:

“Sabias que escolas são pessoas, comunidades feitas de pessoas, que aprendem umas com as outras. E que o desenvolvimento dessas comunidades depende da diversidade de experiências das pessoas que as integram, bem como requer que todos os membros que as constituem se envolvam num esforço de participação, da produção conjunta de conhecimento, vizinho a vizinho, numa fraternidade aprendente.”

O trecho da carta foi extraído do livro Aprender em Comunidade, em que Pacheco, o fundador da Escola da Ponte, troca cartas com educadores – vivos ou não. Agostinho Silva foi um educador português que, escapando de seguidas ditaduras, teve uma destacada atuação intelectual no campo da educação e da cultura. Viveu no Brasil e sugeriu que nossa bandeira deveria levar os dizeres “Liberdade e Desenvolvimento” ao invés de “Ordem e Progresso”.

Quando uma aula, mesmo que seja uma aula tradicional, acontece numa praça, ela é necessariamente política, porque ela faz a pessoa em desenvolvimento perceber que ele não é só estudante: ela também é vizinho, é criança, é irmã. Ela se enxerga em sua pluralidade. E quando isso acontece, eu sinto que isso potencializa perspectivas, isso cria capacidade de intervenção não só onde elas vivem, mas também em suas vidas.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/aberta-a-comunidade-escola-assume-papel-na-transformacao-territorio/

Como são as práticas pedagógicas na perspectiva da educação integral?

24 segunda-feira out 2016

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A cidade o mapa e a lupa: cartografia no território como prática pedagógica, cenpec, cidade, educação integral, fotos, mapas, memórias, olhar, práticas pedagógicas, território, textos

Como são as práticas pedagógicas na perspectiva da educação integral?

“Você sabia que a Praça Roosevelt já foi um velódromo? Que a Rua Maria Antônia foi palco da repressão pela ditadura nos anos 60? E que no bairro há uma seringueira de raízes enormes e córregos por debaixo das ruas?” Passo a passo essas informações iam se materializando entre o grupo que topou percorrer o território do centro da cidade de São Paulo sob mediação da arquiteta e urbanista Rayssa Fleury.

Durante a caminhada, a profissional incentivou as pessoas a resgatarem as memórias locais – a partir do uso de fotos, textos e mapas -, a exercitarem o olhar e a atenção para os espaços e a interagirem com pessoas desconhecidas, além de perceberem as sensações visuais, táticas e olfativas que o local gerava nelas.

Ao pesquisar e descobrir, os alunos se engajam mais no processo de aprendizagem; e o professor, por sua vez, quando se entende mediador, também passa a empoderá-los na busca pelo conhecimento”, Maria Antônia Goulart.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/como-sao-as-praticas-pedagogicas-na-perspectiva-da-educacao-integral/

Organizações querem criar padrão para livro didático inclusivo

23 sexta-feira set 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Leitura, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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A sexta edição da Série de Diálogos O Futuro se Aprende reuniu especialistas para compartilhar práticas e visões sobre a Educação Integral, no dia 29 de agosto de 2013, em São Paulo-SP.

Organizações querem criar padrão para livro didático inclusivo

Mesmo com avanços, nos últimos anos, em relação à concretização de uma educação inclusiva, existem ainda diversas barreiras que precisam ser vencidas. Umas delas é a garantia de que os livros didáticos distribuídos nas escolas sejam acessados por qualquer criança, ou seja, é preciso pensar em um desenho universal para essas obras.

Em 2015, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) decidiu reunir especialistas de seis países para pensar parâmetros e um protocolo guia para servir como referência para os países desenvolverem livros didáticos inclusivos. No Brasil, um grupo de organizações foi convocado a fazer parte da iniciativa que em breve apresentará os primeiros resultados.

O primeiro passo desse grupo foi fazer um diagnóstico da situação atual. No Brasil, os professores de salas de recursos de escolas públicas do Rio de Janeiro participaram e aplicaram uma pesquisa com os estudantes para identificar as demandas e alguns conceitos chaves que serviram como base para o desenvolvimento do protocolo e do primeiro livro.

Uma das primeiras conclusões da pesquisa é que os recursos que foram pensados para crianças com algum tipo de deficiência se provaram muito úteis para os demais estudantes.

Descobrimos que diversos recursos que já são utilizados para garantir a inclusão são extremamente úteis para os estudantes que não tem deficiência”, afirmou a coordenadora-geral do Movimento de Ação e Inovação Social (MAIS) e do Movimento Down, Maria Antonia Goulart.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/organizacoes-querem-criar-padrao-para-livro-didatico-inclusivo/

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

19 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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 Juca Varella Fotos Públicas

Juca Varella Fotos Públicas

Especial | Violência sexual nas favelas

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

Ela sofreu abusos durante sua adolescência. Depois descobriu que sua filha de 12 anos sofria o mesmo

Sofia* sofreu um baque quando descobriu há dois anos que a sua filha Laís*, então com 12, vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os seis. Jamais desconfiou de seu então marido, mas imediatamente decidiu se separar e denunciar o caso para a polícia. Decisões difíceis, mas tomadas para dar à sua filha a proteção que ela nunca recebeu durante a sua infância. Quando também era criança, Sofia foi estuprada pela primeira vez. Também dentro de casa. “Perdi minha mãe com quatro anos, mas logo depois uma moça me pegou na rua para criar. Fui crescendo, até que aconteceu. Fui abusada na casa dessa moça pelo marido dela. Não tinha como ficar lá e voltei para a rua”, conta esta dona de casa, moradora de uma favela de Niterói, cidade vizinha da capital Rio de Janeiro.

Uma vez fora de casa, começou a usar drogas e a se prostituir para sustentar o vício. Para não morrer, sofreu calada vários estupros coletivos de traficantes que ocupam comunidades de Niterói. “As meninas caem muito fácil na conversa dos meninos. Querem se sentir mais importantes na favela, que as outras fiquem com inveja. Eu também era assim”, explica. “Mas eles eram muito violentos, forçavam a barra. A gente tinha que fazer. Se não fizesse, eles matavam”.

Hoje, com 33 anos, vive em uma casa própria com seus quatro filhos — dois deles de seu ex-marido violador. Sua história até aqui é a história de outras milhões de brasileiras que, como ela, sofreram abusos repetidas vezes tanto dentro como fora de casa, tanto por familiares como por estranhos — independente de sua origem ou classe social. O que muda no caso de Sofia e de outras mulheres que vivem nas periferias brasileiras é a forma como podem reagir a esses abusos. Elas têm de lidar com a violência de traficantes e milicianos que fazem e aplicam a lei nas comunidades, com a indiferença de autoridades policiais que na maioria das vezes constrangem e culpabilizam a vítima, e com a falta de amparo e de conhecimento de suas respectivas famílias — principalmente quando o agressor é um parente ou o próprio companheiro. Em suma, essas mulheres têm de percorrer um cruel labirinto em que, a cada saída, se deparam com perigosas armadilhas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466201238_742370.html

A pedagogia solidária

14 terça-feira jun 2016

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Almodóvar, apropriação, Carne Trêmula, coletivo, ditadura, ditadura franquista, espaço comum, espaço público, espanha, Franco, geógrafo, gregos, identidade, Milton Santos, pedagogia solidária, pedagogias tradicionais, pertencimento, população, praça, ruas, saberes teóricos, teatro, território

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A pedagogia solidária

A apropriação dos espaços públicos altera a nossa vida. Algo que ainda precisamos aprender a fazer

A primeira cena de Carne Trêmula (1997), de Almodóvar, se passa no dia 31 de dezembro de 1970. Uma prostituta, a caminho da maternidade, dá à luz num ônibus. A sequência termina, num movimento vertical de câmera, desnudando uma Madri fria e deserta. Estamos na Espanha da ditadura franquista.

Na última cena do filme, 20 anos depois, também na noite de ano-novo, o garoto parido no ônibus, e agora já adulto, se encontra na mesma praça que o viu nascer. A câmera mais uma vez faz um movimento vertical e nos mostra uma Madri revigorada e democrática, com milhares de pessoas nas ruas celebrando a data.

No filme, o que mais chama a atenção é justamente como a questão da apropriação do espaço público pode alterar nossa vida. No Brasil, ainda vivemos a ideia de que os espaços públicos não nos pertencem. Aprendemos com a ditadura que o espaço público é o lugar de ninguém. As ruas não nos pertenceriam. Sendo de ninguém, o espaço público passou a ser depredado, abandonado. Um problema educacional, portanto.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/carta-professor/a-pedagogia-solidaria/

Juruna, o índio deputado

19 terça-feira abr 2016

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(Juruna e sua mulher Doralice no dia da posse. Foto: Orlando Brito)

(Juruna e sua mulher Doralice no dia da posse. Foto: Orlando Brito)

Juruna, o índio deputado

Parece incrível, mas em 125 anos de República o Brasil só teve um parlamentar indígena: Mario Juruna (1942-2002). E nunca mais foi Dia do Índio no parlamento desde que ele saiu de lá –em vez disso, multiplicaram-se no Congresso os inimigos da causa indígena. No final da década de 1970, Juruna se tornara conhecido por empunhar um gravador onde registrava as falsas promessas feitas por altos funcionários do governo de devolver as terras dos Xavante. Dizia: “homem branco mente muito”. Acabou eleito deputado federal pelo PDT de Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, com mais de 30 mil votos, na eleição de 1982.

Sua passagem pelo Congresso foi marcada pela tentativa de ridicularizá-lo e de transformá-lo num bufão. Jô Soares, em seu programa humorístico na Globo, logo criou um índio que mal sabia falar o português para que os telespectadores rissem dele. O general João Baptista de Figueiredo, último presidente militar, foi o primeiro a rosnar contra Juruna, dizendo que o Rio de Janeiro só tinha eleito “índios e cantores de rádio”. Seu ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Matos, verbalizou a definição inconfessável que estava em todas as cabeças da direita: “aculturado exótico”.

Leia mais:
http://www.socialistamorena.com.br/juruna-o-indio-deputado/

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Dia do Índio: vídeos revelam a infância e o brincar na comunidade indígena Panará

19 terça-feira abr 2016

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Dia do Índio: vídeos revelam a infância e o brincar na comunidade indígena Panará

Um povo que tem 85% da população formada por jovens e crianças é um povo de intensas infâncias. Os índios Panará, que por muito tempo fugiram do contato com os brancos, já perderam seu território e o retomaram. Hoje, as crianças recontam essa história a seu próprio modo.

Neste 19 de abril, Dia do Índio, o Catraquinha relembra o registro do Território do Brincar, projeto que registra as brincadeiras das crianças brasileiras,  da infância dos Panarás.

Os Panarás são um grupo indígena que habita o norte do estado brasileiro do Mato Grosso e o sul do Pará, mais precisamente na Área Indígena Panará e Parque Indígena do Xingu e falam Caiapó do Sul.

Piῖjãsêri  é a palavra usada pelo povo Panará para falar sobre brincar. Essa palavra pode se referir às brincadeiras do dia a dia das crianças, mas também a festas e cerimônias que envolvem também os jovens e adultos – e são ensinadas a todos pelos mais velhos.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/defender/indicacao/dia-do-indio-videos-revelam-a-infancia-e-o-brincar-na-comunidade-indigena-panara/

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Quem são os povos indígenas do Brasil?

19 terça-feira abr 2016

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Albuquerque, arqueólogos, índios Guaná, Barão de Langsdorff, Baya, Charaye, Corumbá, demarcação de terras, direito a terra, diversidade cultural, etnias, família linguística Aruak, Guaramo, Guayarapo, Guaycuru, Guaycuruti, Hercules Florence, indígenas brasileiros, jesuítas, língua Chané-Guaná, Orejone, padre Diogo Ferrer, Payagua, povo nativo, povo Terena, povos indígenas, Rio Paraguai, território, tribos, Tunu

Hercules Florence, 1827 – Duas pirogas dos Guaná

Hercules Florence, 1827 – Duas pirogas dos Guaná

Quem são os povos indígenas do Brasil?

Conheça a história dos indígenas brasileiros, como os Terena, que habitam a região próxima aos afluentes do Rio Paraguai há séculos

Para estudar a história dos povos indígenas no Brasil é necessário estabelecer diálogos com diferentes áreas de pesquisa. Contribuem as descobertas feitas por arqueólogos, a partir da localização e análise de objetos de cultura material – fogueiras, cerâmicas, restos de alimentos, urnas funerárias; os estudos de registros feitos pelos europeus, que aqui estiveram ao longo de cinco séculos, e que escreveram, desenharam, pintaram e fotografaram aldeias, famílias e atividades cotidianas dos nativos; e as memórias preservadas pelos ancestrais indígenas, que contam suas histórias aos seus filhos, netos e bisnetos.

Observe o desenho acima. Ele foi feito por um francês chamado Hercules Florence (1804 – 1879), integrante de uma expedição científica durante os anos de 1824 a 1829, comandada pelo Barão de Langsdorff (1774 – 1852). Esse artista retratou, nesse desenho, os índios Guaná. Encontrou-os em Albuquerque, antiga vila portuguesa fundada em 1778, instalada na margem direita do Rio Paraguai. A história da vila remonta à disputa de território entre portugueses e espanhóis na região. Atualmente, Albuquerque é a cidade de Corumbá, no estado Mato Grosso do Sul.

O desenho é uma fonte de informação histórica. Registra, por exemplo, as embarcações dos Guaná naquela época. Outras fontes indicam, por exemplo, que um dos grupos Guaná foi ancestral do atual povo Terena, que atualmente fala a língua Chané-Guaná, da família linguística Aruak. Os Terena têm habitado a região próxima aos afluentes do Rio Paraguai (Aquidauana e Miranda) há centenas de anos.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/quem-sao-os-povos-indigenas-do-brasil/

Dia da Resistência Indígena

19 terça-feira abr 2016

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demarcação de terras, dia do índio, direitos constitucionais, diversidade cultural, etnias, povos, povos indígenas, território, tribos

Dia da Resistência Indígena

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Volta Redonda recebe exposição “A Cozinha dos Quilombos”

03 domingo abr 2016

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culinária, cultura, cultura negra, Davy Alexandrisky, diversidade cultural, Lidiane Camilo, negros, quilombolas, quilombos, território, Volta Redonda, Wallace Feitosa

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Volta Redonda recebe exposição “A cozinha dos quilombos”

Até o dia 7 de abril, o paço das Artes Zélia Arbex, em Volta Redonda, receberá a exposição “A Cozinha dos Quilombos”: sabores, territórios e memórias”. Resultado de pesquisa realizada para a produção do livro homônimo, a exposição traz fotos de Davy Alexandrisky, Lidiane Camilo e Wallace Feitosa que abordam a relação entre a cultura e a memória de 30 comunidades quilombolas do Rio de Janeiro e sua gastronomia.

Leia mais:
http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/23249

Pajerama

28 segunda-feira mar 2016

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caça, cidades, contaminação, cultura, desmatamento, direito a terra, diversidade cultural, floresta, inclusão, meio ambiente, poluição, povos indígenas, rios, território

Pajerama

Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, revelando mistérios de tempo e espaço.

Leia mais:
https://www.youtube.com/channel/UCzfLgTutIhm8jlsbPpxgvyg

Indisciplina: a culpa é dos estudantes?

28 segunda-feira mar 2016

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ambiente escolar, bagunça, cidades, cultura, desordem, fenômeno social, indisciplina, OCDE, professores, sala de aula, território

Indisciplina: a culpa é dos estudantes?

“Olha para frente!”, “senta!”, “olha a conversa paralela…”, “chega!”, “silêncio!”. Quem nunca escutou alguma dessas frases na sala de aula? A indisciplina certamente ocupa lugar de destaque no ambiente escolar, angustiando professores, preocupando familiares e frustrando estudantes.

Os números mostram que o Brasil é um dos países onde as “bagunças” mais tomam tempo em sala de aula. A Pesquisa Internacional de Ensino e Aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), conduzida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostrou que, nos anos de 2008 e 2013, os professores brasileiros foram os que mais mais se queixaram da quantidade de tempo que gastam tentando manter a sala em ordem: 18% em 2008 e 20% em 2013; a média internacional é de 13% nos dois anos abordados pela pesquisa.

Longe de serem exclusivos da realidade brasileira, dados como esses, segundo especialistas, requerem uma leitura analítica, capaz de situar a indisciplina como fenômeno social, para que, no âmbito escolar, o tema não se reduza à desordem e, consequentemente, ao pressuposto de que o problema são os estudantes.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/indisciplina-a-culpa-e-dos-estudantes/

É Disso que eu Tô Falando

26 sexta-feira fev 2016

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É Disso que eu Tô Falando

A redução da maioridade penal não é nem de longe a melhor alternativa para lidar com o problema da criminalidade na adolescência. Em lugar de encarcerar, o melhor é trabalhar o potencial de cada jovem por meio de arte, cultura e educação.

 

“No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é”

14 segunda-feira dez 2015

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“No   Brasil,   todo   mundo   é   índio, exceto quem não é”

Entrevista à equipe de edição, originalmente publicada no livro Povos Indígenas no Brasil
2001/2005

Em 26 de Abril de 2006, Eduardo Viveiros de Castro – professor de Antropologia no Museu Nacional (RJ)  e especialista em Etnologia Brasileira – esteve no ISA-SP para falar à equipe de edição do Povos Indígenas no Brasil sobre duas questões polêmicas: quem é índio? E o que define o pertencimento a uma comunidade indígena?

Começo por dizer que suspeito que nossa entrevista vai ter de abundar em aspas; não apenas ou principalmente aspas de citação, mas sobretudo aspas de distanciamento. Isso porque essa discussão – quem é índio?, o que define o pertencimento? etc. – possui uma dimensão meio delirante ou alucinatória, como de resto toda discussão onde o ontológico e o jurídico entram em processo   público   de   acasalamento.   Costumam   nascer   monstros   desse processo. Eles são pitorescos e relativamente inofensivos, desde que a gente não acredite demais neles. Em caso contrário, eles nos devoram. Donde as aspas agnósticas.

Link reportagem:
http://pib.socioambiental.org/files/file/PIB_institucional/No_Brasil_todo_mundo_%C3%A9_%C3%ADndio.pdf

Quadro Geral dos Povos Indígenas

Os números desta listagem são aproximados, devido aos inúmeros problemas e dificuldades enfrentadas  ao se produzir um censo das populações indígenas no país, principalmente nos casos de etnias que estão distribuídas em várias Terras Indígenas, cujos censos foram feitos em épocas e instituições diferentes.

Veja o quadro:
http://pib.socioambiental.org/pt/c/quadro-geral

Para defenderem seus territórios, indígenas recebem treinamento do Google

07 segunda-feira dez 2015

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aplicativos celular, caquique Almir Suruí, comunidades tradicionais da Amazônia, etnia Paiter-Suruí, google, imagens de satélite, invasões, invasores, madeireiros, monitoramento, povos indígenas, proteção, território

Para defenderem seus territórios, indígenas recebem treinamento do Google

A partir desta segunda (07), 30 grupos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia brasileira serão treinadas pelo Google Earth para usarem imagens de satélite e aplicativos de celular para o mapeamento cultural e o monitoramento de seus territórios na busca de maior proteção contra o avanço de madeireiros e invasores.

A gigante de tecnologia com sede nos Estados Unidos já havia treinado centenas de índios da etnia Paiter-Suruí e agora se dispôs a ampliar o número de tribos e territórios envolvidos no programa.  O caquique Almir Suruí se tornou conhecido por ter liderado a iniciativa de buscar ajuda do Google e, inspirados pelo exemplo, outros líderes indígenas resolveram unir-se à iniciativa.  O documentário abaixo, feito pela própria Google, relata a história da parceria entre os Suruí e a empresa.

Leia mais:
http://infoamazonia.blogosfera.uol.com.br/2015/12/07/para-defenderem-seus-territorios-indigenas-recebem-treinamento-do-google/

Parceria entre UNESCO e Museu do Índio produz gramáticas e documenta 13 línguas indígenas

22 sexta-feira maio 2015

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As ações fazem parte do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas (Progdoc), que envolveu 40 povos e uma população total de cerca de 35 mil indígenas. Foto: TV ONU

As ações fazem parte do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas (Progdoc), que envolveu 40 povos e uma população total de cerca de 35 mil indígenas. Foto: TV ONU

Parceria entre UNESCO e Museu do Índio produz gramáticas e documenta 13 línguas indígenas

Embora a língua oficial e predominante no Brasil seja o português, o país possui entre 150 e 170 idiomas nativos, a maioria na região amazônica.

Treze línguas indígenas faladas no Brasil e sob ameaça de extinção foram documentadas em áudio e vídeo por um projeto do Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio (Funai), em parceria com a Organização da ONU sobre a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Dez delas ganharam gramáticas descritivas básicas e um banco de dados que poderá resultar em dicionários.

O projeto também deu início à produção de cinco gramáticas pedagógicas para uso em escolas indígenas do país. As ações fazem parte do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas (Progdoc), que envolveu 40 povos e uma população total de cerca de 35 mil indígenas.

Leia mais:
http://nacoesunidas.org/parceria-entre-unesco-e-museu-do-indio-produz-gramaticas-e-documenta-13-linguas-indigenas/

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