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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos Mensais: fevereiro 2017

Aos 42 anos, catadora de lixo aprende a ler com filho de 11 anos

24 sexta-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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 Aos 42, Sandra aprendeu a ler e a escrever com o filho Damião, de 11

Aos 42, Sandra aprendeu a ler e a escrever com o filho Damião, de 11

Aos 42 anos, catadora de lixo aprende a ler com filho de 11 anos

“Mãe, mãe, quer ler comigo? É uma historinha. E tem figuras”. “Desmaiada” em uma rede após horas garimpando lixo na rua, para vender, foi assim – aos sussurros de Damião Sandriano de Andrade Regio, de 11 anos, o mais novo dos sete filhos – que Sandra Maria de Andrade, de 42 anos, começou a decifrar as letras do alfabeto e a despertar para o mundo da leitura.

Até um ano atrás, não sabia ler nem escrever. Em uma casa encravada numa rua de areia em Jardim Progresso, periferia de Natal, no Rio Grande do Norte, ela era o retrato dos 758 milhões de adultos no mundo apontados em um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na semana passada, como incapazes de ler ou escrever uma simples frase.

No Brasil, são 12,9 milhões de pessoas ou 8,3% da população com mais de 15 anos.

Sandra não sabia fazer nem o próprio nome. “Espiava” quem visse lendo um livro e pensava “ah, se eu soubesse também. Se tivesse uma coisa que eu pudesse roubar, queria que fosse um pouquinho daquela leitura”, disse à BBC Brasil. Ela tentou estudar, mas não pode.

Mãe e filho leram, juntos, 107 livros em 2016, se considerados apenas os contabilizados na escola. A lista, porém, fica maior se incluir outros títulos que Sandra encontrou no lixo. O preferido dela, faz questão de dizer, “é Ninguém nasce genial”. “Escrevi meu nome nele. Porque ninguém nasce gênio. Porque eu achava que não precisava mais saber, achava que era tarde pra saber.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38996039

Estudante detectou sozinha desvio milionário de bolsas que a UFPR não viu

24 sexta-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Experiências, Sociedade, Tecnologias

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 Débora Sögur Hous colou, nas paredes do apartamento em que mora os dados coletados que ajudaram a revelar uma rede envolvida no desvio de recursos públicos. Henry Milleo/Gazeta do Povo

Débora Sögur Hous colou, nas paredes do apartamento em que mora os dados coletados que ajudaram a revelar uma rede envolvida no desvio de recursos públicos. Henry Milleo/Gazeta do Povo

Estudante detectou sozinha desvio milionário de bolsas que a UFPR não viu

Débora Sögur Hous desconfiou quando a própria bolsa de estudo atrasou. Sem sair de casa, consultando dados públicos, descobriu que cabeleireira, taxista e artesã recebiam dinheiro de pesquisa

Esta história é sobre o poder de um olhar atento – e também sobre a importância dos portais de transparência, que forçam a publicação de informações que muitos gestores gostariam de manter escondidas. Um exemplo bem marcante foi a divulgação de um desvio de R$ 7,3 milhões – dinheiro que deveria servir para custear pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e que levou 29 pessoas para a prisão. As informações que revelavam a irregularidade estavam disponíveis na internet, ao alcance de quem tivesse o interesse e a curiosidade para seguir uma trilha de pistas. Ao ponto de o descuido levar a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) a criticar a falta de cuidado da universidade, considerando “ilegalidades grosseiras” o desvio das bolsas.

Débora Sögur Hous, estudante de Jornalismo da UFPR de 25 anos, começou a consultar o Portal da Transparência do governo federal por um motivo pessoal: bolsista, ela recorria ao site todos os meses para saber se os valores haviam sido depositados. Aos poucos, ela foi entendendo a lógica de publicação das informações e passou a perceber pontos fora da curva, ou seja, dados que escapavam do padrão. Eram depósitos de valores bem acima da média, feitos em ordens bancárias a um pequeno grupo de pessoas (enquanto os demais casos somavam centenas de destinatários na mesma autorização de pagamento).

Leia mais:
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/estudante-detectou-sozinha-desvio-milionario-de-bolsas-que-a-ufpr-nao-viu-52c7c52x896li4rb2qkrjeona

Família de Ubatuba/SP usa bicicleta riquixá como meio de transporte

24 sexta-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade

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automóvel, bicicleta, bicicleta riquixá, bike, ciclovias, conscientização, meio ambiente, meio de transporte, Ubatuba

Bike “familiar” permite interação maior da família entre si e com a cidade. Foto: Luis Pavão Luba

Bike “familiar” permite interação maior da família entre si e com a cidade. Foto: Luis Pavão Luba

Família de Ubatuba/SP usa bicicleta riquixá como meio de transporte

Em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, uma família levou bastante a sério o conceito de que é possível viver sem automóvel. A bióloga Fabiana Carvalhal, mais conhecida como Biba, e o marido Matías Larco, educador ambiental, são pais de quatro meninas (uma de 2 anos, duas gêmeas de 4 e a mais velha de 7 anos). E essa família não tem carro.

Biba conta que enquanto as crianças eram pequenas, eles se viravam com duas bikes, cadeirinhas e sling. “Muitas vezes eu carreguei três crianças em uma bicicleta”, lembra. Mas as meninas estavam crescendo e já não dava mais para levá-las, especialmente se um dos dois adultos não estava. “A gente também não podia e não queria ter um carro.”

Em agosto de 2013, a família se mudou de Ilha Bela (SP) para Ubatuba (SP), uma cidade cheia de ciclovias, onde todos andam de bike. Na nova cidade, Biba e Matías começaram a pensar em uma bicicleta que comportasse um adulto e as crianças e que pudesse atender as necessidades da família.

Leia mais:
http://vadebike.org/2015/02/bicicleta-tuk-tuk-riquixa-rickshaw-casal-criancas-ubatuba/

13 animações que abordam questões humanas e que todo adulto deveria assistir

24 sexta-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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animações, direitos fundamentais, questões humanas

13 animações que abordam questões humanas e que todo adulto deveria assistir

Muitas pessoas imaginam que os filmes de animação foram feitos somente para as crianças. Mas, a verdade é que muitos deles retratam questões humanas cotidianas de maneira bastante criativa e reflexiva ou apresentam uma riqueza simbólica tão grande que apenas os adultos conseguem compreender. Separamos algumas animações que seguem esta direção e que valem o entretenimento. Degustem!

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12 – Mary & Max – Uma amizade diferente
Mary Daisy Dinkle (Toni Collette) é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália. Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.

Leia mais:
http://www.psicologiasdobrasil.com.br/13-animacoes-que-abordam-questoes-humanas-e-que-todo-adulto-deveria-assistir/

Se encontrássemos uma nova forma de vida, saberíamos reconhecê-la?

24 sexta-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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Lua de Júpiter é um dos locais onde se busca sinal de vida

NASA

Se encontrássemos uma nova forma de vida, saberíamos reconhecê-la?

NASA busca o segredo da vida na Terra nas profundezas de um lago do Canadá

“Por que a NASA se interessaria em estudar um lago do Canadá?” Três agentes de fronteira fazem a mesma pergunta, com pequenas variações, e, embora tenham nos deixado passar, era evidente que não compreendiam a resposta. Por que a NASA se interessa por um lago canadense? E por que isso tem a ver conosco?

No que se refere a ecossistemas exóticos, o lago Pavilion, na Columbia Britânica, é o mais comum possível. Fica em um lugar distante, isso sim: a cidade importante mais próxima é Vancouver, a quatro horas de carro dali, atravessando montanhas, e as localidades da redondeza são pequenos núcleos de casas nas encostas secas, separadas por dezenas de quilômetros por uma estrada que serpenteia a paisagem erma. O lago, propriamente, fica junto a uma estrada asfaltada, e, visto a partir dela, não parece ser diferente de qualquer outro lago de montanha com dimensões discretas no oeste da América do Norte.

No entanto, sob a superfície, o fundo do lago Pavilion está tomado por uma espécie de recife de coral: cúpulas, cones e outras formas esquisitas muito parecidas com a alcachofra. Mas os corais são colônias de animais minúsculos, e isso não: trata-se de formações rochosas chamadas microbialitos, compostas e cobertas de cianobactérias. Pode até ser que essas bactérias – às vezes chamadas, equivocadamente, de “algas verde-azuladas” – formassem até mesmo as rochas em que vivem, absorvendo os nutrientes da água e deixando a rocha. Tal como as plantas, elas se alimentam da luz do sol e se desenvolvem nas águas pouco profundas da encosta submarina, até o ponto em que a luz começa a se apagar.

A capacidade de transmitir informação para além da mera reprodução parece uma diferença significativa entre o que está vivo e o que não

‘O que é a vida?’ não é só uma pergunta e não tem uma só resposta. Talvez também não precise. Os sábios como Charles Darwin não se detiveram nessas diabruras filosóficas

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/10/ciencia/1455097361_234983.html

Telescópio da NASA descobre um sistema solar com sete planetas como a Terra

23 quinta-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Exoplaneta descoberto

Telescópio da NASA descobre um sistema solar com sete planetas como a Terra

Segundo pronunciamento da NASA, em todos os planetas há condições para abrigar vida

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um novo sistema solar com sete planetas do tamanho da Terra. Está a cerca de 40 anos luz de nós, orbitando em torno de uma estrela anã e fria, de um tipo de astro conhecido como “anões vermelhos”. Na Via Láctea, este tipo de astro é muito mais abundante que as estrelas como o Sol e, recentemente, se tornaram o lugar preferido pelos astrônomos para procurar planetas semelhantes à Terra onde possa ser encontrada vida, segundo explicaram os cientistas da NASA, durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. “A questão agora não é como se encontraremos um planeta como a Terra, mas quando”, disseram.

O novo sistema solar orbita em torno da estrela Trappist-1, um astro do tamanho de Júpiter encontrado na constelação de Aquário. No ano passado, uma equipe internacional de astrônomos achou três planetas orbitando este astro, com tão somente 8% da massa do Sol. Em um novo estudo publicado hoje na revista Nature, a mesma equipe confirma a existência desses três planetas e anuncia outros quatro. Todos os sete planetas tem o tamanho similar ao da Terra, mas estão muito mais próximos à sua estrela, o que permitiria que abrigassem água líquida, condição essencial para a vida, segundo um comunicado oficial do Observatório Europeu do Sul (ESO).

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/22/ciencia/1487783042_037999.html

Museu da imaginação é o novo espaço para crianças em São Paulo

19 domingo fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Profissão, Sociedade

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artes interativas, brincar, criança, Lapa, lazer, ludicidade, museu, museu da imaginação, são paulo, zupi

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Museu da imaginação é o novo espaço para crianças em São Paulo

Localizado no bairro da Lapa, em São Paulo, o Museu da Imaginação é destinado totalmente à crianças e conta com dois mil metros quadrados divididos em três ambientes. O objetivo é levar aos pequenos uma área cultural de lazer, lúdica e muito divertida.

Funcionando desde janeiro deste ano, a proposta é explorar a imaginação através de exposições de arte interativas e estações de atividades lúdicas, onde as crianças podem tocar, usar, pular, correr e brincar livremente.

A iniciativa é privada fruto do sonho e trabalho de três amigas e mães empreendedoras, conheça o site e visite o espaço.

Leia mais:
http://www.zupi.com.br/museu-da-imaginacao-e-o-novo-espaco-para-criancas-em-sao-paulo/

Museu da Imaginação
http://museudaimaginacao.com.br/

50 erros de português que você não pode mais cometer

13 segunda-feira fev 2017

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erros, grafia, gramática, língua portuguesa, português

50 erros de português que você não pode mais cometer

Guia prático para não queimar mais o filme em provas, e-mails, redes sociais e vida profissional

Como qualquer outra disciplina, o português pode ser fácil para uns e difícil para outros. Além disso, a língua é viva, se altera com o passar dos anos, recebe influências do meio e, claro, conta com um amplo conjunto de regras que inegavelmente podem confundir.

— É certo dizer que o tempo presente, o grau de escolaridade e a classe social impactam em como produzo meu texto. Mas também é fato que o domínio da língua é diretamente proporcional ao volume de leitura. A dica é ler jornais, livros de bons autores e não ter vergonha de procurar o significado de uma palavra que não conhece —, recomenda o professor Caco Penna, do CPV Educacional.

Leia mais:
http://www.revistapazes.com/6641-2/

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

06 segunda-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Bruna Sena, casa-grande e senzala, causas sociais, cotas raciais, cursinho, elite branca, escola estadual Santos Dumont, escola pública, feminismo, formação superior, fuvest, inclusão social, kumon, liberdade de gênero, médica, medicina, movimento negro, negros, oportunidade, periferia, pira, pobre, preconceito, preta, racismo, Ribeirão Preto, surta, USP, vestibular

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

É com uma frase provocativa estampada em uma rede social que Bruna Sena, 17, primeira colocada em medicina da USP de Ribeirão Preto, carreira mais concorrida da Fuvest-2017, comemora e passa um recado de sua conquista: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”.

Negra, pobre, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe, que ganha R$ 1.400 como operadora de caixa de supermercado, Bruna será a primeira da família a interromper o ciclo de ausência de formação superior em suas gerações. Fez em grande estilo, passando em uma das melhores faculdades médicas do país.

A mãe, Dinália Sena, 50, que sustenta a casa desde que Bruna tinha nove meses e o pai deixou o lar, está entre a alegria e o pavor. Tem medo que a filha seja hostilizada. “Por favor, coloque no jornal que tenho medo dos racistas. Ela vai ser o 1% negro e pobre no meio dos brancos e ricos da faculdade.”

Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas.
Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/02/1856050-negra-pobre-e-da-rede-publica-fica-em-1-em-curso-mais-concorrido-da-fuvest.shtml?cmpid=compfb

A prefeitura deve exercer controle sobre o grafite em São Paulo? NÃO

05 domingo fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A prefeitura deve exercer controle sobre o grafite em São Paulo? NÃO

por JOÃO WAINER

CONTRASSENSO E IGNORÂNCIA

Acredito que as medidas do prefeito João Doria em relação à arte de rua como a criação de “grafitódromos” e a pintura sobre grafites da av. 23 de Maio não foram tomadas por má-fé, mas por ignorância em relação a uma cultura de rua que é fortíssima na cidade de São Paulo e reconhecida no mundo todo.

O prefeito, como quase todo filho da aristocracia, cresceu em uma bolha, vendo a rua como mero espaço de deslocamento, sempre de carro, entre sua casa e os lugares de seu interesse, e não como espaço de convivência, descoberta e sociabilidade.

Esse lapso de formação típico dos filhos da elite paulistana fez com que ele desenvolvesse conceitos distorcidos que podem ser inofensivos para uma pessoa comum, mas desastrosos quando esse cidadão chega à prefeitura da cidade.

É consenso entre os urbanistas que uma cidade segura é aquela que tem as ruas ocupadas por pessoas, fortalecendo o senso de comunidade. Recomendo ao prefeito a leitura de “Morte e vida de grandes cidades”, de Jane Jacobs, para que entenda que cercadinhos como o “grafitódromo” e a Virada Cultural em Interlagos estimulam a “shoppingcenterização” da cidade e fazem com que as ruas fiquem cada vez mais vazias e inseguras, matando aos poucos a cidade.

O prefeito precisa entender que a essência do grafite e da pichação está na ilegalidade. Para que um desenho no muro possa ser chamado de grafite, o artista tem que escolher o muro que quiser e fazer o desenho que bem entender, correndo o risco de ser pego pela policia e submetido ao rigor da lei. Faz parte do jogo. Quando o grafite é aceito pela sociedade, transforma-se em um outro tipo de arte, não menos valioso, mas diferente.

A palavra “grafitódromo” é por si um contrassenso, pois quando um artista recebe autorização e cachê para pintar, ele passa a ter um cliente e não pode fazer o que lhe der na telha. O grafite em sua essência não pode ser regulado pelo poder público.

Outro erro do prefeito está na confusão entre o combate ao que ele considera grafite e a pichação. Quando o grafite foi aceito e domesticado pela sociedade, a pichação herdou seu espaço contestador. Pichadores buscam sempre o enfrentamento com o poder público. Declarar guerra à a pichação de forma midiática pode trazer votos, mas é tudo o que os pichadores mais querem e terá um efeito devastador para a cidade, pois a reação será fortíssima.

A pichação é um crime e deve ser combatida, mas é também uma forma de comunicação sofisticada, criada para que seus autores se comuniquem com seus pares e, ao mesmo tempo, agridam a sociedade que os oprime. Vejo nas pichações a mais perfeita tradução estética de São Paulo, um reflexo de seu caos arquitetônico, dos emaranhados de fios, do egoísmo e da vaidade que imperam na cidade.

Ao pichar, jovens periféricos que são invisíveis à sociedade provocam o ódio e passam a ser notados. É melhor ser odiado do que ignorado, e quando o prefeito da cidade te odeia, ele reconhece que você existe, e não há prazer maior do que esse para os pichadores.

Em Nova York, no final dos anos 1970, quando o grafite surgiu como um braço do movimento hip hop, os índices de criminalidade eram altíssimos e a policia tinha assuntos mais sérios a resolver. Só após a gestão Rudolph Giuliani (1994-2001), quando a criminalidade caiu, a policia pôde combater de forma efetiva crimes menores como o grafite.

São Paulo está hoje no mesmo estágio de Nova York nos anos 1980 e só vai ser capaz de enfrentar a pichação de verdade quando resolver uma série de problemas gravíssimos que devem ser prioritários. Pichação se resolve com escola de qualidade e não com tinta cinza e bravatas na televisão.

JOÃO WAINER, jornalista e cineasta, foi diretor da “TV Folha” e repórter especial do jornal. Dirigiu o documentário “Pixo” (2010)

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/01/1853819-a-prefeitura-deve-exercer-controle-sobre-o-grafite-em-sao-paulo-nao.shtml

 

Livros que toda criança e adolescente devem ler

05 domingo fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Livros que toda criança e adolescente devem ler

Na semana em que tem início a 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Centro de Referências em Educação Integral abre espaço para a literatura. Crianças, especialistas, educadores e escritores indicaram os livros que toda criança e adolescente devem ler para contribuir com seu desenvolvimento integral. Afinal, o direito à leitura e à literatura envolve não apenas a língua, mas o significado simbólico, histórico e cultural de cada cultura. Confira a seguir!

#1. O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry, Editora Agir)O-pequeno-príncipe
“É um livro para todas as idades. Para lembrar que não se deve matar a criança grande que habita em cada um de nós.
No nosso tempo, um dos maiores poetas vivos, o Manoel de Barros diz que continua a ser criança, quase chegando aos cem anos. Já o apóstolo Saulo de Tarso, na sua primeira carta aos Coríntios, escreveu: ‘quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, como criança me comportava. Hoje, depois de homem feito, deixei de lado as coisas de criança…’”.
José Pacheco, educador, um dos fundadores da Escola da Ponte em Portugal e autor do Dicionário de Valores (Edições SM).

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/livros-toda-crianca-adolescente-devem-ler/

Três docs para entender a diferença entre grafite e pichação (e respeitar ambos)

05 domingo fev 2017

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apagar, arte, Bienal Internacional de Grafite, cidade cinza, cultura urbana, Doria, graffiti, Graffiti Fine Art, grafite, grafiterios, Jared Levy, João Wainer e Roberto T Oliveira, Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo, MUBE, os gemeos, pichação, pintar de cinza, pixar, projeção internacional, PSDB, são paulo

Três docs para entender a diferença entre grafite e pichação (e respeitar ambos)

Por Socialista Morena

Vi muita gente expondo ignorância nas redes para defender o vandalismo do prefeito João Doria Jr. contra a arte de rua em São Paulo, ao transformar muros grafitados em cinza. Para poder opinar, estas pessoas pelo menos deveriam saber a diferença entre pichação e grafite, não? Pensando em ajudá-las a entender melhor o mundo que as cerca resolvi postar no blog três documentários, um sobre pichação, e outros dois sobre grafite.

Leia mais:
http://www.socialistamorena.com.br/tres-docs-para-entender-diferenca-entre-grafite-e-pichacao/

 

 

Municípios têm até 20 de fevereiro para aderir ao Programa Brasil Alfabetizado

05 domingo fev 2017

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alfabetização de jovens e adultos, EJA, formação dos alfabetizadores, idosos, municípios, programa, Programa Brasil Alfabetizado, Secadi, undime

Municípios têm até 20 de fevereiro para aderir ao Programa Brasil Alfabetizado

Estados, municípios e o Distrito Federal podem aderir ao ciclo 2016 do Programa Brasil Alfabetizado até o dia 20 de fevereiro. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nesta fase, serão ofertadas 250 mil novas oportunidades para alfabetização de jovens e adultos com 15 anos ou mais. R$ 132 milhões serão repassados para custos com material didático e pedagógico, formação dos alfabetizadores, alimentação e transporte dos alfabetizandos.

Segundo a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/ MEC), Ivana de Siqueira, no processo de adesão, os entes executores – estados e municípios – devem apresentar os projetos, a quantidade de alfabetizandos e de alfabetizadores, e explicar como vai ser a formação dos alfabetizadores e como serão organizadas as turmas. Ivana explica ainda que é preciso indicar como os recursos serão utilizados. Também serão considerados os saldos de recursos financeiros de ciclos anteriores existentes na conta dos entes executores (EEx).

Leia mais:
https://undime.org.br/noticia/30-01-2017-17-46-municipios-tem-ate-20-de-fevereiro-para-aderir-ao-programa-brasil-alfabetizado

“Eu vou superar”

05 domingo fev 2017

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desigualdade social, empoderamento, negros, Nelson Mandela, poder, preconceito, Rosa Parks, superação

“Eu vejo os desafios que meus alunos enfrentam para acreditarem neles mesmos. Eles tem poucos exemplos, e veem o sucesso como algo distante. E eu acho que posso ajudar a mudar isso”, disse a professora Jasmyn.

Por que a promiscuidade masculina ‘natural’ é um mito, segundo esta bióloga

05 domingo fev 2017

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Por que a promiscuidade masculina ‘natural’ é um mito, segundo esta bióloga

Pesquisadora de universidade americana reuniu evidências que refutam a tese de que fêmeas têm comportamento sexual monogâmico e ‘recatado’

…A tese de que as diferenças no comportamento sexual de machos e fêmeas têm causas “naturais” se baseia, em parte, na quantidade e no custo energético da produção de óvulos e espermatozoides. A associação entre a diferença das células reprodutivas masculinas e femininas e o comportamento sexual de machos e fêmeas foi feita pela primeira vez por Charles Darwin…

Por que a tese está sendo desmontada
O custo de produção

Em um estudo publicado na revista científica da Universidade de Chicago “The American Naturalist”, o especialista em psicologia comparativa Don Dewsbury argumenta que um macho precisa produzir milhões de espermatozoides para que a fertilização de um único óvulo ocorra. Por isso, a comparação do custo energético deve ser feita entre a produção de um óvulo e a enorme quantidade de espermatozoides necessária para que um deles consiga realizar a fecundação — e não entre um óvulo e um espermatozoide. Há ainda componentes do sêmen cuja produção tem alto custo energético. Além disso, o esperma não é ilimitado e pode se esgotar.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/31/Por-que-a-promiscuidade-masculina-%E2%80%98natural%E2%80%99-%C3%A9-um-mito-segundo-esta-bi%C3%B3loga

A diferença entre Cristão, Judeu e Muçulmano

05 domingo fev 2017

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Maioria dos árabes é muçulmana. Mas maioria dos muçulmanos não é árabe

05 domingo fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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