• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos Mensais: abril 2018

A questão indígena no Brasil, no passado e no presente

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

#AmazôniaResiste, aquecimento global, assassinatos, Brô Mcs, contaminação, cultura, demarcação de terras indígenas, desmatamento, diversidade, etnias, exploração, funai, garimpo, guaraní, HQ, idioma, líderes, luta, massacres, Meio ambiente, minérios, mineradoras, povos indígenas, questão indígena, ruralistas, sobrenomes indígenas, território, Xondaro

A questão indígena no Brasil, no passado e no presente

Uma seleção de textos, interativos e gráficos que tratam de cultura, direitos e lutas dos povos originários do país

O que é ser indígena no Brasil hoje, segundo 3 jovens e 2 antropólogos

Quanto você sabe sobre os indígenas brasileiros? Faça o teste

Quais áreas indígenas as mineradoras querem explorar?

Por que não temos sobrenomes africanos ou indígenas?

Por que (e por quem) o ‘dia do índio’ é contestado

E muito mais…

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/index/2018/04/18/A-quest%C3%A3o-ind%C3%ADgena-no-Brasil-no-passado-e-no-presente

Imagem

Sem fantasia

20 sexta-feira abr 2018

Tags

dia do índio, direitos, diversidade cultural, escola Noronha Santos, Lei 11645/2008, povos indígenas

Publicado por auaguarani | Filed under Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

A questão indígena

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#AmazôniaResiste, A questão indígena, Amazônia Legal, assassinatos, índios, barragens, Belo Monte, conflitos, constituição, cultura, defesas do território, desmatamento, direitos, direitos humanos, diversidade, empresas, etnias, exploração, funai, garimpeiros, línguas, madeireiro, mineração, mortes, povos indígenas, recursos naturais, territórios tradicionais

A língua como forma de resistência: Conheça o rapper indígena Kunumi MC

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

500 anos de Angústia, Aldeia Krukutu, colonização, Contos do Curumim Guarani, cultura, demarcação de terras indígenas, diversidade, etnias, guaraní, homem branco, idioma, Kunumi Guarani, Kunumi MC, língua, matas ciliares, Olívio Jekupe, povos indígenas, povos tradicionais, preservação, rapper indígena, resistência, terras usurpadas, território, Werá Jeguaka Mirim

A língua como forma de resistência: Conheça o rapper indígena Kunumi MC

Werá Jeguaka Mirim tem a testa franzida sob os cabelos levemente oxigenados. Nas mãos está o livro 500 anos de Angústia, escrito por seu pai, Olívio Jekupé. Ele está concentrado, mas tira os olhos das páginas para avisar: “Se eu ler uma vez um texto, já decoro e consigo repetir em voz alta”. Quando começa a declamar, ele é o Kunumi MC: com a voz assobiada, muito mais solta quando fala em guarani, o rapper aponta para a câmera da repórter ao se referir ao homem branco e olha para as matas ciliares que cercam sua casa quando discorre sobre as terras usurpadas no processo de colonização. “Com a chegada dos portugueses, nosso povo entrou numa grande enrascada”.

Werá mora na Aldeia Krukutu, localizada na divisa esverdeada entre Parelheiros e São Bernardo do Campo. Os cerca de 300 habitantes da etnia guarani moram em casas de alvenaria simples, que destoam dos dois prédios públicos do local – o CECI (Centro de Educação e Cultura Indígena), escola bilíngue mantida pela subprefeitura, e também uma UBS (Unidade Básica de Saúde), onde cães abandonados bocejam na porta e mulheres morenas amamentam crianças.

Leia mais:
http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/boas-praticas/jovens-atuantes/conheca-o-rapper-indigena-kunumi-mc/

No abril indígena, três líderes falam de resistência

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

#AmazôniaResiste, abril indígena, índio, barragem, David Kopenawa, demarcação de terra, demarcação de terras indígenas, desafios, direitos, garimpo, guerreiro, homem branco, idiomas, labret, líderes, liderança yanomami, luta, madeireiro, o líder Kaipó, povos indígenas, Raoni, resistência, ruralistas, Sônia Guajajara, território, violência

No abril indígena, três líderes falam de resistência

Sônia Guajajara, Raoni, o líder Kaipó e David Kopenawa falam sobre os desafios da questão indígena no Brasil

O mais famoso deles talvez seja Raoni, o líder Kaiapó com seu impressionante adorno no lábio inferior – o labret –, sinal de compromisso do guerreiro com a terra em que nasceu. Discursando em sua língua nativa, apesar do português aprendido com os irmãos Villas-Bôas, há 40 anos empreende uma cruzada pelos direitos, não apenas de seu povo, mas de todos os parentes – como os indígenas se referem aos que pertencem a outras etnias. Desde 1989, quando deixou o Brasil pela primeira vez para um tour em 17 países com o apoio de Sting, o vocalista do Police, não parou de correr o mundo em defesa da floresta amazônica, do Xingu, dos indígenas brasileiros.

“Eu quero deixar um recado para todos vocês que são brancos, e eu quero que vocês ouçam minha palavra. Eu não aceito barragem nos rios que moramos e não aceito extração de minérios em nossas terras”, diz o ancião (ele tem por volta de 85 anos) no depoimento gravado para a Pública e traduzido por seu neto e herdeiro, Beptuk, pouco antes de embarcar para última Convenção sobre a Mudança do Clima da ONU, na Alemanha.

Leia mais:
https://apublica.org/2018/04/no-abril-indigena-tres-lideres-falam-de-resistencia/

Sônia Guajajara, a primeira indígena a se candidatar à vice-Presidência do Brasil

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#AmazôniaResiste, índio, candidatar à vice-Presidência do Brasil, cultura, demarcação de terra, direito ao território, direitos humanos, diversidade, empresas, Estado Brasileiro, golpe, indígena, luta, mídias, política pública, povos indígenas, resistência, ruralistas, Sônia Guajajara, Temer, território

Sônia Guajajara, a primeira indígena a se candidatar à vice-Presidência do Brasil

“Não há outro meio de nós continuarmos existindo se não for por meio da luta.” Sônia Guajajara, a primeira indígena a se candidatar à vice-Presidência do Brasil, fala sobre machismo, religião e a resistência desses povos. #AmazôniaResiste

Agência Pública:
https://www.facebook.com/agenciapublica/?hc_ref=ARR7FKnTmStz5T9Otpr2VV8RAZyJYNVw436pW0klF2zxUNKYP6AcrSi_GWYW63VES7I&fref=nf

Agência Pública no youtube
https://www.youtube.com/user/apublica/

A plataforma de streaming com filmes feitos por ou sobre indígenas

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

acervo, índios, cineasta, filmes, internet, povos indígenas, streaming, Vincent Carelli

A plataforma de streaming com filmes feitos por ou sobre indígenas

Organização Vídeo nas Aldeias, do antropólogo Vincent Carelli, disponibiliza acervo on-line com produções feitas em parceria com indígenas

Desde que começou a documentar o cotidiano de diferentes povos indígenas no Brasil, o antropólogo e cineasta francês Vincent Carelli formou um arquivo com mais de oito mil horas de filme. Além de todo o material captado por ele, há dezenas de produções feitas pelos próprios indígenas, as quais, desde a segunda-feira (16), se tornaram acessíveis na internet por meio de uma plataforma de streaing.

A disponibilização do acervo do Vídeo nas Aldeias, nome do projeto fundado por Carelli em 1986, surge como forma de geração de receita para a entidade que promove há mais de 10 anos a formação de cineastas indígenas. De acordo com o projeto, mais de 127 oficinas já foram feitas envolvendo maios de 40 povos.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/04/18/A-plataforma-de-streaming-com-filmes-feitos-por-ou-sobre-ind%C3%ADgenas

Vídeo nas Aldeias

Como trabalhar mitos indígenas em sala de aula?

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

≈ 1 comentário

Tags

índios, cidadania, contos, cultura, Daniel Munduruku, dia do índio, diversidade, ensino fundamental, ensino médio, escola, Janice Thiel, literatura, literatura indígena, Maria Kerexu, mitos indígenas, Olívio Jekupe, povos ancestrais, povos indígenas, sala de aula, tradição oral

Como trabalhar mitos indígenas em sala de aula?

Apresentar outras culturas e realidades aos alunos sem sair da sala de aula pode ser um desafio. Quando essa cultura se refere à rica diversidade dos povos indígenas do Brasil, a complexidade é ainda maior.

Para Janice Thiel, doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Literatura Indígena, os mitos que povoam a tradição dos povos ancestrais podem ser grandes aliados na hora de cumprir essa tarefa.

“É interessante trabalhar a literatura indígena na escola porque ela promove o conhecimento da diversidade, da cidadania, ajudando a compreender o diferente, o outro”, afirma.

A professora explica que os mitos indígenas são narrativas de tradição oral, passadas de geração em geração, que funcionam como um arquivo de conhecimento, documentando como aquela comunidade entende o mundo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/metodologias/como-trabalhar-mitos-indigenas-em-sala-de-aula/

8 obras da literatura indígena brasileira para crianças e jovens

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

aldeia, Awyató-pót, índio, cacique, Chefe Seattle, Coisas de índio, Daniel Munduruku, dia do índio, estereótipos, Iauaretê, identidades indígenas, Ikpeng, Irakisu, Janice Thiel, literatura indígena, Mauricio Negro, Olho d’água: o caminho dos sonhos, Pele Silenciosa Pele Sonora: A literatura indígena em destaque, povos indígenas, tribos, universo cultural

8 obras da literatura indígena brasileira para crianças e jovens

Apresentar, desde a primeira infância, o vasto e rico universo cultural dos povos indígenas do Brasil e as especificidades de sua produção literária é um caminho importante para despertar entre crianças e jovens reflexões sobre as identidades indígenas construídas por índios e não índios ao longo de séculos e, desta maneira, romper estereótipos.

A pedido do Centro de Referências em Educação Integral, a especialista em Literatura Indígena, Janice Thiél, autora de Pele Silenciosa, Pele Sonora: A literatura indígena em destaque (Ed. Autêntica, 2012), selecionou as seguintes obras da literatura indígena brasileira para leitura e discussão nas escolas:

1. Das crianças Ikpeng para o mundo. Marangmotxíngmo mirang: um dia na aldeia Ikpeng.
Nessa obra, as crianças Ikpeng guiam o leitor para que experimente 24 horas em sua aldeia, no Mato Grosso. O filme – feito pelas crianças Ikpeng -, bem como o livro (em edição bilíngue) são ideais para apresentar a cultura do povo Ikpeng para crianças de todas as culturas.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/8-obras-da-literatura-indigena-brasileira-para-criancas-e-jovens/

‘Fui professor por 17 anos sem saber ler’

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

aluno, analfabetismo, analfabetismo adulto, aprender a ler, aprendizagem, burros, crianças, escrita, habilidades sociais, John Corcoran, leitura, ler, livro didático, professor, sala de aula, sistema

John passou décadas guardando seu segredo, até decidir contá-lo para o mundo inteiro

‘Fui professor por 17 anos sem saber ler’

John Corcoran teve uma infância comum no Estado americano do Novo México, nas décadas de 1940 e 50. Frequentou a escola e a universidade e se tornou professor quando se formou – mas fez tudo isso guardando um segredo improvável: ele não conseguia ler uma frase sequer. Em depoimento à BBC, ele relata o sofrimento de ter tido que recorrer a estratégias frequentes para esconder seu analfabetismo, até decidir revelar a verdade ao mundo, aos 48 anos:

“Quando eu era criança, escutava dos meus pais que eu era um vencedor. E, nos meus primeiros seis anos, eu acreditei nisso.

Demorei a aprender a falar, mas frequentava a escola cheio de expectativas de aprender a ler como minhas irmãs – e tudo correu bem nos primeiros anos, porque o que mais se exigia das crianças era fazer fila, sentar, ficar caladas e ir ao banheiro no horário determinado.

Até que, na segunda série, a gente precisava aprende a ler. Mas para mim (o livro didático) era como um jornal em mandarim – não entendia o que estava naquelas linhas. E, aos seis, sete e oito anos de idade, eu não sabia como explicar esse problema.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43719469

Ciência se aproxima da criação de mentes sem lembranças

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

apagar, apagar memórias, disfunção intelectual, Dragões Azuis, eliminar, estresse pós-traumático, lembranças, lembranças armazenadas, máquina bioquímica do cérebro, memória, memorização, mente, moléculas, neurônio motor, neurônios, neurônios sensoriais, proteína, recordações

Ciência se aproxima da criação de mentes sem lembranças

Pesquisas apontam que é possível apagar memórias armazenadas em um neurônio sem afetar outras

A memória se parece bem pouco com um sistema de gravação que registra fielmente o que aconteceu conosco. Como vários estudos já demonstraram, ela é uma reconstituição daquilo que vivemos, mas adaptada para servir da melhor maneira possível à nossa sobrevivência. Isso ajuda a entender também por que algumas recordações se fixam em nosso cérebro enquanto outras desaparecem. Os acontecimentos menos frequentes costumam ficar mais bem guardados, assim como aqueles associados a emoções intensas. Juntamente com essas lembranças aparentemente mais relevantes, costumam ficar armazenadas outras a elas associadas.

Se uma pessoa se vê prestes a morrer em uma floresta devorada por um urso, além da própria lembrança do encontro com o animal ela terá recordações aparentemente irrelevantes daquilo que aconteceu antes de chegar ali, pois nelas poderá haver sinais que a ajude no futuro a prever que está prestes a se colocar em perigo novamente. Essa forma de memorização já é utilizada em algumas técnicas de ensino, que procuram introduzir nas aulas elementos emotivos ou surpreendentes que sirvam como gancho em torno do qual podem se fixar na memória conteúdos que normalmente desaparecem em meio à rotina cotidiana.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/24/ciencia/1498324388_962431.html

Assim os algoritmos perpetuam a desigualdade social

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

algoritmos, Armas de Destruição Matemática, big data, Cathy O'Neil, códigos, comportamento, crimes, dados pessoais, desigualdade social, direitos humanos, discriminação, Eleições, empresas, facebook, fake news, google, gostos, hispânicos, injustiça social, internet, negros, notícias falsas, pobreza, PredPol, publicidade, redes sociais

Assim os algoritmos perpetuam a desigualdade social

Cathy O’Neil, autora de ‘Armas de Destruição Matemática’, afirma que já é tarde para nos preocuparmos com a disponibilidade de nossos dados, que agora é preciso perguntar o que as empresas fazem com eles

Cathy O’Neil é uma matemática de cabelo azul que dedica todos os seus esforços a abrir os olhos das pessoas sobre os algoritmos que dominam o mundo. Desde os que indicam ao banco se você é apto ou não a receber uma hipoteca, até os que decidem quem merece uma vaga de trabalho. Um sistema que pode perpetuar as desigualdades existentes no mundo se não começarmos a ser críticos, defende a cientista. “Estamos dando poder a mecanismos sem nos perguntar se realmente funcionam, isso é uma falha como sociedade”, explica de Nova York ao outro lado do telefone.

O’Neil, em seu livro Armas de Destruição Matemática, mostra alguns exemplos para colocar essa teoria em termos reais. Viaja em algumas de suas páginas a Reading, uma pequena cidade da Pensilvânia (Estados Unidos) que em 2011 tinha um nível de pobreza superior a 41%, o mais alto de todo o país. Com um efetivo reduzido pela crise, o chefe de polícia investiu em um programa de predição de crimes chamado PredPol que funciona com big data. O aplicativo divide a cidade em quadrantes e determina em qual deles é mais possível que se cometa um crime baseando-se no registro histórico da polícia. No leque de dados estão desde crimes mais leves como perturbação da ordem pública (beber na rua, por exemplo), até homicídios.

Quanto maior for o número de agentes enviados aos pontos indicados pelo programa, mais prisões ocorrem e assim se entra em um círculo vicioso que enche as prisões de gente, em sua maioria, acusada de crimes menos graves. A maioria dos detidos é de negros e hispânicos. “O mapa da delinquência gerado desse modo traça na realidade um rastro de pobreza”, diz a autora. “Continuamos prendendo negros por coisas pelas quais não prendemos brancos, mas agora já não o dizemos abertamente e disfarçamos de ciência porque o fazemos com o PredPol. Continuamos com o ciclo, porque continuamos prendendo gente de um bairro e os dados nos dizem que precisamos voltar a esse bairro, dessa forma a injustiça policial continua”, afirma na entrevista.

O que é preciso é diversidade nas equipes que escrevem os algoritmos para que incluam pessoas que pensam nas violações dos direitos humanos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/12/tecnologia/1523546166_758362.html

Canguru morre em zoo da China após ser apedrejado pelo público para que pulasse

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Educação, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

agressão, apedrejados, canguru, China, impunidade, marsupais, morte, pedras, pular, saltar, ser humano, tijolos, violência, zoológico

Canguru morre em zoo da China após ser apedrejado pelo público para que pulasse

Visitantes costumam atirar pedras e tijolos na tentativa de fazer os marsupiais reagirem

Um canguru morreu apedrejado em um zoológico no sudeste da China e outro ficou ferido depois que, em ocasiões separadas, vários visitantes atiraram pedras e tijolos nos animais na expectativa de vê-los pular. A situação escapou ao controle, e um dos animais sofreu uma hemorragia renal fatal. Depois dos incidentes, os donos do zoológico querem instalar câmeras de segurança para evitar agressões aos bichos.

É habitual que os visitantes dos zoológicos tentem provocar os marsupiais para que saltem, segundo informa a agência AFP. As vítimas, que habitavam o zoológico de Fuzhou, na província de Fuijian, foram uma canguru fêmea de 12 anos e um canguru macho de 5. Apenas uma cerca de madeira de um metro de altura separa os visitantes dos marsupiais.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/20/internacional/1524215499_545678.html

O algoritmo é mais embaixo

16 segunda-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

algoritmo, anúncios apelativos, aplicativos, apps, Brexit, Cambridge Analytica, campanhas, Chrome, coleta de dados, dados comportamentais, dados pessoais, Data Selfie, engajamento, facebook, fake news, Hang Do Thi Duc, internet, marketing político, microtargeting, monitoramento, opinião, perfil, privacidade, rastrear, redes sociais, teste de personalidade, Trump

O algoritmo é mais embaixo

Como a promessa de liberdade da internet resultou em invasão de privacidade e ameaças à democracia

Escândalo de privacidade do Facebook evidencia a lógica de capitalismo de dados da internet. E nós ainda não sabemos qual é o impacto total disso na sociedade contemporânea.

Foram 1406 horas de monitoramento no Facebook. O suficiente para saberem que eu não tenho religião, não frequento academias e prefiro roupas confortáveis a estilosas. Também fui classificada como extrovertida, aberta a mudanças, competitiva e levemente impulsiva. Encontraram desafetos e descobriram interesses. Nenhuma das informações foi cedida conscientemente. Elas foram resultado de uma coleta de dados invisível, incessante, dentro do Facebook, e depois organizadas numa extensão para navegador Chrome chamada Data Selfie.

Eu acho que se as pessoas soubessem como a web é feita, elas seriam radicalmente contra colocar dados pessoais na mão de plataformas como o Facebook.” Yasodara Córdova, programadora e pesquisadora em internet e democracia no Berkman Klein Center, da Universidade de Harvard

Leia mais:
https://tab.uol.com.br/crise-facebook/#tematico-1

Marcus du Sautoy: “Quem entende a matemática controla o mundo”

16 segunda-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Religião, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

apple, ciência, conceitos, criação, deísta, Deus, facebook, google, linguagem da natureza, Marcus du Sautoy, matemática, mundo, O que não podemos saber, religião, sociedade, teísta, universo

MARCUS DU SAUTOY | MATEMÁTICO E ESCRITOR

Marcus du Sautoy: “Quem entende a matemática controla o mundo”

Matemático e escritor fala sobre os limites do conhecimento científico na apresentação do seu novo livro

Um balão de HQ na camiseta de Marcus du Sautoy (Londres, 1965) diz: “Não sei nada”. Não é verdade: Du Sautoy é professor titular de matemática na Universidade de Oxford (Reino Unido) e ocupa a Cátedra Simonyi para o Entendimento Público da Ciência, um cargo no qual substituiu o etólogo Richard Dawkins em 2008. O matemático, escritor e divulgador científico foi a Madri para apresentar a edição em castelhano do seu novo livro, What We Cannot Know (O que não podemos saber, inédito no Brasil).

A camiseta não é um mero acaso. Embora o balão saia da boca do personagem fictício Jon Snow, de Game of Thrones, Du Sautoy a escolheu para chamar a atenção para a sua própria ignorância. Apesar dos seus imensos conhecimentos, este é um cientista que não tem medo de admitir o desconhecido, e muito menos de confrontá-lo. O paradoxal enunciado recorda uma frase do físico John Archibald Wheeler: “Vivemos numa ilha em um mar desconhecido. Conforme a ilha do conhecimento cresce, também cresce o litoral da ignorância”.

P. De todas as ciências, as pessoas sentem um especial fascínio por sua disciplina, a matemática, apesar de ser uma das matérias mais odiadas nas escolas. Por quê?
R. Acho que é porque reiteradamente percebemos que a matemática subjaz a todo o resto. Para entender qualquer ciência é necessária a matemática: ela é o melhor idioma, a linguagem da natureza. E acho que as pessoas entendem, quando leem sobre a matemática, que ela é um idioma muito poderoso, e que os que a entendem controlam o mundo. Se você perguntar “quais são as potências deste mundo atualmente?”, não são os chefes das nações, são os chefes de empresas como o Google, o Facebook e a Apple. São gente que sabe matemática. Os criadores do Google, Sergei Brin e Larry Page, são dois geeks que entenderam que a matemática nos permite navegar numa rede muito complexa. Acredito que as pessoas percebam que os numerati, os que detêm a matemática, têm poder.
A tragédia é que parece que a educação nos engana. E é um problema de todos os sistemas educativos. Quando chegamos ao ensino secundário, as disciplinas se tornam estanques. Há aula de matemática, depois de música, depois de história, mas não fazemos as conexões entre elas. Quando fazemos matemática não entendemos que ela é a base da música. As pessoas não notam que a matemática tem uma história. Houve um momento em que não tínhamos o zero, e alguém teve a ideia do conceito de zero. A forma de abordar o problema educativo é contextualizar a matemática.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/cultura/1523463125_415011.html

A vida no ponto mais alto do Brasil

12 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Amazonia, cientistas, funai, garimpo, novas espécies, parque nacional, Pico da Neblina, ponto mais alto Brasil, yanomami

A vida no ponto mais alto do Brasil

As novas espécies achadas na primeira grande expedição científica ao Pico da Neblina

Quase permanentemente coberto por nuvens, o Pico da Neblina (AM) é o ponto mais alto do Brasil, elevando-se a 2.995 metros acima do nível do mar.

No meio da floresta amazônica, o parque nacional que abriga o pico está fechado para visitantes desde 2003. A interdição ocorreu depois de tentativas fracassadas de turismo e do avanço do garimpo ilegal violarem direitos do povo Yanomami, cujo território se sobrepõe a boa parte do parque.

Em novembro de 2017, uma equipe de destacados cientistas brasileiros recebeu uma rara autorização da Funai e do Exército para realizar uma expedição à região.

Militares e guias do povo Yanomami auxiliaram os pesquisadores durante a viagem, que levou um mês.

Céu Noturno
O lagarto, com 6 cm, foi descoberto no Pico da Neblina e descrito por Prates como tendo “pontos pretos e brancos que fazem com que pareça estrelas à noite”. Ele acrescenta: “Ficamos eufóricos quando checamos nossa armadilha e o vimos.”

Esses lagartos são janelas para as paisagens da região no passado”

Ivan Prates
Seus parentes mais próximos no grupo Riolama vivem apenas em montanhas nessa parte da América do Sul. Prates diz que a descoberta ajuda a sustentar a teoria de que o lagarto, assim como outros répteis e anfíbios de montanhas encontrados na região, indica que houve ali um extenso platô há 10 milhões de anos.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/resources/idt-sh/amazon_discoveries_brasil

Brasil tem, sim, terremotos – e há registro até de tremor com ‘pequenos tsunamis’

12 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

africana, AM, Antártica, Arábica, bolívia, brasil, Caribe, Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo, Chile, Codajás, enxame de sismos, escala Richter, espírito santo, Eurasiática, fenômenos, Filipinas, imperador D Pedro 2, Indo-Australiana, João Câmara, largo de Vitória, magnitudes baixas, Mato Grosso, mito, Nazca, Norte-Americana, Pacífico, placas tectônicas, Rede Sismográfica Brasileira, Rio Grande do Norte, SC, Serra do Tombador, sismógrafos, sismos, Sulamericana, terremotos, tremores, tsunamis, Tubarão

Terra rachada por tremores, em foto de arquivo; Brasil tem pequenos terremotos semanalmente, mas muitos passam despercebidos

Brasil tem, sim, terremotos – e há registro até de tremor com ‘pequenos tsunamis’

Pouco antes das 11h da manhã de 2 de abril, funcionários de prédios altos da avenida Paulista, em São Paulo, levaram um susto. As edificações começaram a balançar, a ponto de algumas terem de ser evacuadas. Era o reflexo de um terremoto de 6,8 pontos na escala Richter no sul da Bolívia.

Por certo, muita gente lembrou da ideia muita difundida de que o Brasil é um país onde esses fenômenos não ocorrem. Essa certeza não passa de um mito, no entanto. Tremores são registrados praticamente todas as semanas no território nacional.

Segundo o sismólogo Bruno Collaço, do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), a grande maioria deles não é percebida pela população. “São tremores de magnitudes baixas, menores que 3,0, registrados pelos sensores espalhados pelo país e que somente são sentidos pelas pessoas quando ocorrem próximos aos centros urbanos”, explica.

Seu colega no Centro, Marcelo Assumpção, coordenador da Rede Sismográfica Brasileira, acrescenta que não existem de fato terremotos no Brasil com a mesma frequência e força dos registrados em outros países mais ativos. “No Chile, por exemplo, ocorrem tremores de magnitude 5,0 quase toda semana”, diz.

“Já no Brasil apenas uma vez a cada 5 anos. Nosso país também pode ter sismos de magnitude 6,0 (suficientes para provocarem danos muito sérios se ocorrerem próximo a alguma cidade grande) uma vez a cada 50 anos, em média.”

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-43671313

Robô Sophia: “Os humanos são as criaturas mais criativas do planeta, mas também as mais destrutivas”

12 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Inovação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

androide, conferência de tecnologia, David Hanson, destrutivos, Guadalajara, humanos, inteligência artificial, robótica, Robô Sophia, Talent Land

Robô Sophia: “Os humanos são as criaturas mais criativas do planeta, mas também as mais destrutivas”

EL PAÍS conversou com a androide de inteligência artificial mais avançada do mundo

A robô Sophia prefere entrevistar a ser entrevistada. Na primeira oportunidade que tem, aproveita para fazer perguntas ao interlocutor. E assim aprende com o mundo dos humanos. Ela é a primeira androide com inteligência artificial avançada já criada no planeta, e visitou o México na semana passada para falar ante centenas de pessoas no Talent Land, a grande conferência de tecnologia realizada em Guadalajara. Sua presença provocou tumulto, mas sobretudo uma profunda curiosidade sobre como será o futuro se esse tipo de máquina entrar em contato com o dia a dia dos humanos.

Sophia foi criada em 2016 pelo norte-americano David Hanson, um engenheiro de robótica que trabalhou para a Disney e decidiu fundar sua própria empresa em 2013: a Hanson Robotics. Foi quando começou a construção dessa androide que pode manter conversações, demonstrar com o rosto expressões similares às das pessoas e aumentar sua bagagem de conhecimentos cada vez que interage com um humano. Hanson criou desde então uma série de robôs que tentam cumprir funções úteis para a sociedade, mas Sophia foi a que melhor desenvolveu as três características que seu inventor buscava para um robô: criatividade, empatia e compaixão.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/06/tecnologia/1523047970_882290.html

Por que estes 7 tesouros estão desaparecidos e qual valor eles têm

12 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Alexander Calder, Bent Propeller, Caravaggio, Colosso de Rodes, Diego Rivera, escultura, Joan Miró, Leda e o cisne, Leonardo da Vinci, Natividade com São Francisco e São Lorenço, Nelson Rockefeller, O Camponês Catalão em Rebeldia, O Homem na Encruzilhada, Rockefeller Center, Templo de Salomão em Jerusalém, World Trade Center

Por que estes 7 tesouros estão desaparecidos e qual valor eles têm

Em algum rincão do mundo estão joias clássicas de enorme valor. Seguem algumas delas

‘O Homem na Encruzilhada’, mural de Diego Rivera
De que tesouro falamos. Em 1933, o pintor mexicano Diego Rivera foi contratado pelo magnata norte-americano Nelson Rockefeller para realizar um grande mural para o vestíbulo do Rockefeller Center, em Nova York. Rivera era um dos pintores favoritos de Abby Rockefeller, mãe de Nelson, mas também um comunista declarado. Por isso ninguém ficou surpreso com o fato de o resultado de seu trabalho estar carregado de crítica sociopolítica, e que ainda por cima nele figurasse claramente o rosto de Lenin.
Como desapareceu e por que ninguém o encontrou. A imprensa se mostrou escandalizada com a obra, e Rockefeller a encarou como um insulto pessoal, convencido de que o cachorro ao qual havia dado de comer acabara de lhe morder a mão (não estava muito enganado). Assim, em um ato de raiva e arrogância próprios de quem dispõe de meios financeiros ilimitados, fez destruir o mural pelo qual havia pago 21.000 dólares (cerca de 71.000 reais). Mas Rivera havia tirado fotografias da obra e se baseou nelas para reproduzi-la no Palácio de Belas Artes do México, onde ainda pode ser admirada.
Qual é seu valor. Diego Rivera é hoje um dos artistas latino-americanos que alcançam preços mais elevados no mercado da arte. Há dois anos, sua obra ‘Baile em Tehuantepec’, uma tela de dois metros de altura, foi vendida pelo preço recorde de 15,7 milhões de dólares (53,5 milhões de reais). Se o gigantesco mural do Rockefeller Center tivesse sobrevivido e fosse posto à venda, esse valor poderia ser triplicado.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/09/album/1520609572_663984.html#foto_gal_2

Vídeo

Não podemos acreditar nas notícias, nem nos vídeos

10 terça-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Educação, Educador, Formação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Leia mais:
https://www.facebook.com/quebrandootabu/?hc_ref=ARQtFkHf7Eafq_trQwJPVQaWrzEHCfvQlhrTRTS75QpNprJPnmq3_7W-Yk0dKxsol3w&fref=nf&__xts__%5B0%5D=68.AI%40a7ae36d75a1e0099b33b457994d733c8&__tn__=C-R

A chuva que matou Martin Luther King continua caindo sobre os EUA

05 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

50 anos, assassinato, ódio racial, consciência racial, desobediência civil, Deuteronômio, discriminação, divisão racial, Guerra do Vietnã, líder negro, Martin Luther King, prêmio nobel da paz

Ralph Abernathy, Martin Luther King, Jesse Jackson e Hosea Williams (da direita para a esquerda) no terraço do hotel Lorraine, em Memphis, na véspera do assassinato AP

A chuva que matou Martin Luther King continua caindo sobre os EUA

Nesta quarta-feira faz 50 anos que o líder negro foi assassinado em um hotel de Memphis. Ele se preparava para jantar quando saiu na sacada e foi atingido pelo disparo de um rifle Remington-Peters

Há quem pense que Martin Luther King morreu em 4 de abril de 1968 por causa de um tiro no pescoço. Mas é mais exato dizer que foi a chuva que o matou. Essa água tenaz que às vezes cai em Memphis (Tennessee) e que esteve na origem da greve de lixeiros negros que o reverendo havia decidido apoiar. O conflito era mais um caso da divisão racial que assolava os Estados Unidos. Nos dias de tempestade, a coleta de lixo era suspensa na cidade. Algo banal, não fosse o fato de que os trabalhadores brancos ganhavam pelas horas sem trabalho, mas os negros ficavam sem pagamento.

A flagrante discriminação havia desencadeado uma onda de protestos, e um jovem afro-americano já tinha sido assassinado. King, temendo um banho de sangue, foi defender os seus. Como tantas outras vezes, ficaria à frente da manifestação e desafiaria seus adversários com a desobediência civil. Preparando-se para essa jornada, hospedou-se no pequeno Motel Lorraine. Primeiro andar, quarto 306. Tranquilo, preparava-se para jantar com um grupo de amigos quando, ao sair na sacada do quarto, teve o pescoço atravessado pelo disparo de um rifle Remington-Peters. Eram 18h01 pela hora local, e a humanidade acabava de perder um homem justo.

“PRECISAMOS DE UM LÍDER, TANTO FAZ SE FOR BRANCO OU NEGRO”
Passados 50 anos, o tiro que matou Martin Luther King ainda ecoa nos ouvidos da América. Sucederam-se guerras e presidentes, epidemias e prodígios, mas a questão racial permanece aberta. Quem nasce negro tem o dobro de risco de cair na pobreza do que um branco. E sua vida será, na maioria dos casos, mais difícil. Os afro-americanos sofrem três vezes mais expulsões e suspensões escolares, sua renda familiar média é apenas metade, e, embora constituam 13% da população, respondem por 40% das detenções por porte ou tráfico de drogas. A discriminação é flagrante e, segundo um estudo do Pew Research Center, 61% da população (88% no caso dos negros, 55% no dos brancos) admite que a igualdade ainda não foi alcançada.

Nesse caminho imperfeito, nem sequer a eleição de um presidente negro foi suficiente. Barack Obama representou a culminação de um sonho, mas não o fim da história. Os crimes raciais continuam, a guerra de símbolos floresce, e Donald Trump, com sua terrível equidistância no crime de Charlottesville, mostrou-se incapaz de apagar o ódio. “O poder simbólico da presidência de Obama e a demonstração de que ser branco não bastava para evitar que os criados ocupassem o castelo abalou as noções mais enraizadas do supremacismo branco e instalou o medo entre seus defensores. E foi este medo o que deu a Donald Trump os símbolos que o tornaram presidente”, escreveu o pensador afro-americano Ta-nehisi Coates.

Trump, segundo os especialistas, é parte do desafio que a comunidade negra enfrenta. O republicano só obteve 8% do voto afro-americano, e essa fratura emerge onde quer que se pergunte. “Mais do que racista, Trump é um ignorante, um sujeito de uma época anterior a Martin Luther King”, diz Christine, uma afro-americana de 38 anos. É uma sexta-feira gélida do final de março. E Christine, secretária e mãe de uma criança de 7 anos, veio visitar o monumento a King em Washington. Não está sozinha. O vento é cortante, mas o local está lotado. Brancos e negros. “Olhe, os abusos são constantes, e nos faltam líderes. Para mim tanto faz a raça que tenham, mas precisamos de alguém com estatura suficiente para pôr fim à discriminação”, afirma Lia, de 23 anos, enquanto tira fotos da estátua. Trata-se de um bloco de granito branco do qual emerge um Martin Luther King de olhar desafiador e braços cruzados. Como sempre, preparado para a luta.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/03/internacional/1522748570_422069.html

Maya Angelou, uma vida completa

05 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Anne Spencer, ativismo social, cultura afroamericana, cultura negra, direitos civis, doutora Angelou, Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola, Frances Harper, Grammy, identidade, igualdade, James Baldwin, Jessie Fauset, Marguerite Annie Johnson, Martin Luther King, Maya Angelou, movimento negro, mulheres, mutismo, Mya sister, Oprah Winfrey, poetisa norte-americana, raça negra, racismo, Vusumzi Make

Maya Angelou, em Washington, D.C

Maya Angelou, uma vida completa

Reconhecida como grande poetisa norte-americana e figura influente da cultura afroamericana, lutou pelos direitos civis e pela igualdade depois de superar um trauma na infância

Quando uma pessoa pode contar que, ao longo da vida, foi poetisa, atriz, cantora, bailarina, escritora, cozinheira, jornalista, condutora de bondes e até prostituta… só resta concluir que teve uma vida completa. Se a isso acrescentamos que escreveu sete autobiografias, teve uma indicação para o prêmio Pulitzer, três para o Grammy e mais de meia centena de títulos honoríficos, podemos fazer uma ideia de quem foi e o que representou Maya Angelou, mais conhecida como a doutora Angelou, apesar de nunca ter tido um título universitário, por sua influência na cultura afroamericana nas últimas décadas.

E tudo o que conseguiu, incluindo transformar-se em defensora dos direitos civis e da igualdade, foi a partir da superação pessoal: depois de um abuso sexual na infância, sofreu um mutismo patológico que durou quase cinco anos.

Maya, apelido derivado de “My” (meu) ou “Mya sister” (minha irmã), que ganhou do seu irmão mais velho, foi uma respeitada porta-voz das pessoas de raça negra e das mulheres e produziu obras consideradas uma defesa da cultura negra. Não era isenta de polêmica – sempre houve tentativas de censurar seus livros nas livrarias norte-americanas –, mas seus trabalhos são recorrentes nas escolas e universidades do mundo todo. As obras mais importantes de Angelou foram rotuladas como autobiografias de ficção, muitos críticos, no entanto, as qualificam como uma tentativa de desafiar a estrutura comum das autobiografias, criticando, mudando e expandindo o gênero, já que seus livros focam em assuntos como o racismo, a identidade, a família e as viagens.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/04/cultura/1522818455_771877.html

Rachadura quilométrica recorda que a África está se dividindo em duas

05 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

África, biodiversidade, Chifre da África, continente africano, divisão, erupções vulcânicas, etíope, falha, fenda, geodinâmica, Grande Vale do Rift, lagos, Natron, núbia, placas tectônicas, planeta, processos geológicos, Quénia, rahcadura, reserva Masai Mara, Rift Albertino, Tanganica, Terra, terremotos, Turkana, Vitória, voçoroca

A abertura se estende por vários quilômetros no sul de Quênia. THOMAS MUKOYA REUTERS

QUÊNIA

Rachadura quilométrica recorda que a África está se dividindo em duas

Fenda na terra se deve à existência de uma falha que atravessa o leste do continente

A terra se abriu há alguns dias no sudoeste do Quênia. Ao longo de vários quilômetros, atravessando campos, rachando estradas e furando a reserva Masai Mara, a abertura alarmou os aldeões e provocou certo rebuliço em alguns meios de comunicação. Há quem diga que o continente africano está se partindo em dois pedaços. É verdade, mas ainda faltam alguns milhões de anos para que isso ocorra.

A rachadura na terra é um aviso de que a Terra é um planeta em movimento. A superfície terrestre está trincada como um velho quadro, dividida em placas tectônicas que, ao se atritarem, provocam fenômenos como terremotos e erupções vulcânicas, levantam montanhas e abrem vales. Esse mesmo movimento faz com que cada placa também seja instável. No caso da região oriental da placa africana, os constantes choques com as placas árabe e indiana, que a empurram pelo norte, estão arrancando a porção leste do continente africano. Sua manifestação mais visível é o Grande Vale do Rift, uma ampla faixa que vai de Moçambique, ao sul, até o chamado Chifre da África e além.

“Por baixo há uma falha no terreno que está separando a África em duas”, diz Juan Ignacio Soto, catedrático do departamento de geodinâmica da Universidade de Granada. Mas o tempo da separação é geológico, levará milhões de anos. “Sabemos que acontecerá, mas não quando”, acrescenta. Em certa medida, é o processo inverso ao que gera cordilheiras como o Himalaia e os Andes. Enquanto estas se elevam pelo choque de duas placas que convergem, neste vale elas estão se separando.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/04/ciencia/1522854864_966199.html

Silêncio, por favor

04 quarta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

alarmes, ansiedade, atentos, ausência de som, Biografia do Silêncio, buzinas, cacofonia, celular, David Le Breton, dispersão, distrações, Erling Kagge, jovens, Kagge, Marcela Labraña, melodias de baixa frequência, Michael Harris, O Silêncio na Era do Barulho, Pablo D’Ors, Pascal, pausa, quietude, saúde mental, silêncio, tecnologia, vazio, vida hiperconectada

Imagem do livro ‘O Silêncio na Era do Barulho’

Silêncio, por favor

Quase todos nós evitamos os instantes de pausa. Os mais jovens, vítimas da ansiedade, fogem deles apavorados. O barulho, seja mental, visual ou acústico, só aumenta

Enfrentar o silêncio não é fácil. Que dirá encontrá-lo. E ainda menos em meio a essa cacofonia em que a vida hiperconectada se transformou. Por isso a história de Erling Kagge, um homem em permanente procura pelo silêncio, nos deixa sem palavras.

O editor, escritor, advogado e explorador norueguês, de 55 anos, decidiu em 1992 radicalizar suavazio exploração da quietude. Ele se mudou à Antártida, supostamente o local mais silencioso do planeta, para enfrentar o vazio. E rumou em direção ao sul.

Durante 50 dias conviveu somente com o ruído de suas pisadas sobre o gelo. Abandonou no avião que o levou ao Polo Sul as pilhas do rádio que o recomendaram levar, queria ficar completamente só. Caminhou, um dia após o outro, em meio a uma paisagem branca e vazia, aparentemente plana. Ele se envolveu no (suposto) nada, enfrentou o (grande) silêncio.

Tudo o que acontece de ruim aos homens vem de uma só coisa, a saber, não serem capazes de ficar quietos em um quarto. Pascal

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/29/cultura/1522316192_460447.html

A escola tem um aluno que demonstra ser neonazista. O que fazer?

04 quarta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

aluno, ataque, bandeira confederada, cidadãos, constituição, debate, desigualdade social, direção, direitos humanos, escola, Escola Estadual Professora Zuleika de Barros, escola pública, golpes de estilete, grêmio estudantil, ideologias de ódio, inspetores, jovens negros, Ku Klux Klan, Museu do Holocausto, neonazista, polarização ideológica, privatização, racismo, racista, sala de aula, são paulo, suástica, violência

A escola tem um aluno que demonstra ser neonazista. O que fazer?

Um estudante supostamente fã de ideais neonazistas ataca jovens negros numa escola de SP. Como educadores devem lidar com isso? A Ponte ouviu especialistas e traz possibilidades

Na semana passada, dois alunos negros foram feridos com golpes de estilete no corredor da Escola Estadual Professora Zuleika de Barros, na Pompeia, zona oeste da cidade de São Paulo. O autor é um estudante apontado por colegas como adepto de ideais neonazistas. O que a comunidade escolar pode fazer diante de um caso assim? Expulsar? Tentar lidar?

Na manhã de terça-feira, 27 de março, um jovem de 19 anos, aluno do 3º ano no ensino médio, atacou dois alunos negros com um estilete após ser confrontado. Segundo relato de um pai de aluno ouvido pela Ponte, o agressor verbalizava ideais neonazistas há mais de um ano. Usava camisetas com símbolos do grupo racista branco norte-americano Ku Klux Klan, ou da bandeira confederada, também adotada por racistas dos EUA, e já teria pichado uma suástica na escola.

O fato não foi levado a sério por inspetores e pela direção da escola. Quando a dupla confrontou o jovem após as provocações, houve o ataque.

“No dia seguinte ao ataque, o conselho da escola se reuniu. Uma mãe disse que, na quinta-feira (22/3), ficou sabendo pela filha da ameaça, tentou ligar pra escola várias vezes e não foi atendida. Temos a sensação de que a escola lidou muito mal com a questão e tentou, depois, transformar em uma questão entre indivíduos, não uma briga além disso. Querem tratar como se fosse um episódio superado e, na verdade, nenhum dos pais tem essa sensação. A sensação é de que o futuro preocupa”, explica o jornalista Haroldo Ceravolo, 43, pai de uma aluna e conselheiro da escola.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/03/politica/1522756071_977555.html

Descoberto um novo órgão gigante que não se vê ao microscópio

04 quarta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Mundo, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

órgão, cavidades, células-tronco mesenquimais, David Carr-Locke e Petros Benias, endomicroscopia por laser confocal, espaço intersticial, interstício, medicina, Neil Theise, revestimento órgãos, saúde, sistema linfático

O interstício se encontra no revestimento de muitos órgãos

INTERSTÍCIO

Descoberto um novo órgão gigante que não se vê ao microscópio

O interstício humano passou despercebido até agora porque é formado por cavidades que não podem ser observadas em laboratório

Pesquisadores da Escola Universitária de Medicina de Nova York (EUA) identificaram um elemento previamente desconhecido do corpo humano, que classificam como sendo um novo órgão. O interstício, como é chamado, é uma rede de cavidades cheias de líquido que fica sob a pele e recobre muitos outros órgãos. Até agora se falava de um “espaço intersticial” entre as células, mas não de um órgão. Passou despercebido porque os dutos se esvaziam e se achatam completamente quando as amostras são fixadas em lâminas de microscópio, dando a impressão de um tecido denso e maciço.

Os cientistas sugerem que o interstício poderia servir como um amortecedor, para evitar que os tecidos se rasguem com o movimento dos músculos, das vísceras e dos vasos sanguíneos. Conforme descrevem os cientistas na revista Scientific Reports, as cavidades são formadas por uma estrutura externa de colágeno e elastina, duas proteínas que lhe conferem resistência e elasticidade, respectivamente. Além disso, o líquido que as células do interstício produzem alimenta o sistema linfático, encarregado de gerar a reação inflamatória e de manter os glóbulos brancos do sistema imunológico.

O interstício fica sob a pele, entre os músculos e no revestimento dos pulmões, dos vasos sanguíneos, do sistema digestivo e do sistema excretor. Como conecta quase todo o corpo por espaços ocos com líquido em movimento, os cientistas acreditam que pode ter um papel importante na proliferação do câncer. Além disso, os autores do estudo explicam que, com a idade, a deterioração das proteínas que formam a estrutura externa das cavidades pode contribuir para a formação de rugas na pele, rigidez das extremidades e a progressão da fibrose, de escleroses e doenças inflamatórias.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/02/ciencia/1522666053_017471.html

Dia Mundial da Conscientização do Autismo

03 terça-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

acompanhante escolar, aluno, autonomia, conscientização, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, diagnóstico, distúrbio, escola, inclusão, lei, meninas, meninos, sintomas, SUS

Hoje é Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data estipulada pela ONU. São 8 anos desde que descobri que meu filho é autista e percebo que uma realidade praticamente não mudou: a daqueles que precisam mais de ajuda. Autistas de todas as idades, que dependem do Estado, e não tiveram diagnóstico precoce, terapias e escolas adequadas. O quanto estamos conscientes dessa realidade e o que temos feito para mudá-la? Claro que conscientização é importante, mas quando acompanhada de mobilização e ação, ela é muito mais poderosa. Vamos nessa?

Como incluir os alunos autistas na escola

03 terça-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

aluno, autismo, escola, Eugen Bleuler, Inclusão na Prática: Estratégias Eficazes para a Educação Inclusiva, ONG Autismo e Realidade, Rossana Ramos, TEA, Transtorno do Espectro Autista

Como incluir os alunos autistas na escola

“Nenhuma criança é igual à outra. Por que os autistas seriam?”, resume a professora Rossana Ramos, da Universidade de Pernambuco (UPE), sobre os desafios que ainda permeiam a educação inclusiva no Brasil e que, tantas vezes, se colocam como empecilhos para que alunos com autismo ingressem e permaneçam no sistema regular de ensino.

Se a inclusão começa na matrícula, direito garantido por lei, esta não se encerra aí. A escola deve oferecer um ambiente onde os alunos autistas se sintam acolhidos, respeitados e recebam as mesmas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento integral que os demais estudantes.

É somente a partir desta integração participativa que gestores, docentes e colegas podem então apoiar estas crianças e jovens em suas especificidades. “Temos que compreender esse sujeito como alguém único, com suas próprias iniciativas, observando com cuidado seu comportamento, além de valorizar quaisquer avanços, que possam nos parecer pequenos, mas na verdade são imensos”, diz Rossana, que é também autora do livro Inclusão na Prática: Estratégias Eficazes para a Educação Inclusiva.

O termo autismo deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para si mesmo”. O psiquiatra austríaco Eugen Bleuler foi o primeiro a utilizá-lo, em 1911.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/como-incluir-os-alunos-autistas-na-escola/

Mãe de duas crianças com autismo fala sobre diagnóstico: ‘Passei a ver a vida de outra maneira’

03 terça-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ambiente escolar, APAE, apoio, autismo, Centro de Apoio a Inclusão Escolar, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, diagnóstico, distúrbio, escola, Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, mães, moderado, severo, TEA, Transtorno do Espectro Autista

Marina é mãe de Enzo (esquerda) e do Bruno (direita), ambos são diagnosticados com autismo

Mãe de duas crianças com autismo fala sobre diagnóstico: ‘Passei a ver a vida de outra maneira’

Bruno e Enzo Lorenzetti Gil, de 11 e 9 anos, convivem com o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) há 6 anos. Dia Mundial de Conscientização do Autismo é comemorado nesta segunda-feira (2).

“É só uma forma diferente de ser.” É assim que Bruno Lorenzetti Gil, de 11 anos, define como é conviver com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O diagnóstico veio pouco tempo depois do irmão Enzo, de 9 anos, que possui nível severo do transtorno.

Os irmãos fazem parte dos 70 milhões de pessoas que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), vivem com essa condição no mundo e o dia 2 de abril, esta segunda-feira, foi a data escolhida para ações de conscientização sobre o autismo. De acordo com o último Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM-5, a classificação do autismo sofreu mudanças nos últimos anos.

Atualmente, o Transtorno do Espectro Autista, ou TAE, engloba uma série de níveis, leves, moderados ou severos. “Tudo depende do grau de comprometimento do distúrbio. Quanto maior for o distúrbio, maior será a dependência da criança”, afirma Mayara Matsunaka, psicóloga do Centro de Apoio a Inclusão Escolar da Apae de Bauru (SP).

Eu estava em estado de luto, praticamente. E foi então que uma pessoa me passou o número de uma outra mãe e disse: liga pra ela. Foi o que eu fiz. No final, conversei com o filho dela, que tem autismo. Naquele momento eu percebi: não era uma setença de morte, e sim uma sentença de vida

Leia mais:
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/mae-de-duas-criancas-com-autismo-fala-sobre-diagnostico-passei-a-ver-a-vida-de-outra-maneira.ghtml

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • auá guaraní
    • Junte-se a 66 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • auá guaraní
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...