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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos de Categoria: Dica cultural

Mostra apresenta quatro filmes brasileiros da última década

24 sexta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Sociedade

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filme brasileiro, Itau Cultural, mostra, Mostra Cinema Agora

Vigoroso, livre, autêntico e profícuo. Com mais de cem filmes produzidos por ano ao longo da última década, o cinema nacional passou a refletir sua contemporaneidade e, de maneira excepcional, a tratar aspectos socioculturais fundamentais para compreender o Brasil de hoje.

De 18 de julho a 1º de agosto, a Mostra Brasil Cinema Agora! apresenta quatro filmes que simbolizam essa atualidade e a potência do audiovisual brasileiro. A seleção conta com a curadoria de Francesca Azzi, da Zeta Filmes.

Arábia
(Affonso Uchôa e João Dumans, 2017, 96 minutos)

Azougue Nazaré
(Tiago Melo, 2018, 82 minutos)

Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos
(João Salaviza e Renée Nader Messora, 2018, 114 minutos)

Inferninho
(Guto Parente e Pedro Diógenes, 2018, 82 minutos)

Leia mais:
https://www.itaucultural.org.br/secoes/agenda-cultural/mostra-apresenta-quatro-filmes-brasileiros?fbclid=IwAR0V0abZSsIbRFgsuX5b_707MuXyKUhnZJ8u_pT1BCxwli0MhP57Z99UPxc

‘Baby shark’: a verdadeira história da música que arrasa entre os bebês (e nas listas dos EUA)

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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acampamentos infantis, Alexandra Müller, Baby shark, bebês, canção infantil, creches, criança, doo-wop, Eduard Khil, Gangnam Style, mãe, música, mensagem heteropatriarcal, pai, piiii pa pa pa ro po, Pinkfong, psicomotricidade, PSY, Scatman, shark, Shawnee Lamb e Robin Davies, Trololo

‘Baby shark’: a verdadeira história da música que arrasa entre os bebês (e nas listas dos EUA)

‘Baby Shark, doo doo doo doo doo doo doo doo’. Se você for pai ou mãe ou viver com uma criança, deve conhecer. Se não, não vai tirar da cabeça depois de escutar

Você se lembra do Gangnam Style? A música do PSY chegou da Coreia do Sul no verão de 2012 para dominar o planeta e ficou por anos. Ainda não sabemos se foi embora. Há um novo fenômeno que chega do mesmo lugar, mas sua particularidade é que você só terá escutado se tiver filhos pequenos ou conviver com algum bebê a partir de um ano de idade. Chama-se Baby Shark, mas todo mundo só se lembra do que vem depois dessas palavras: doo doo doo doo doo doo doo doo.

A música, nessa versão, tem três anos e traduções para vários idiomas. O idioma não é um grande problema quando, na melhor tradição do doo-wop e seguindo o rastro do sucesso viral Trololo (do falecido Eduard Khil) ou do gago que arrasou nos anos noventa chamado Scatman (piiii pa pa pa ro po), o que gruda como chiclete no cérebro de quem ouve é uma única sílaba repetida com uma melodia tão fácil que se pensa: mas por que não tive eu essa ideia?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/11/cultura/1547202020_400707.html

Mafalda, 50 anos de feminismo em tirinhas

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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antologia, Argentina, combativa, desafiar o status quo, direitos das mulheres, direitos humanos, feminismo, guerra, história em quadrinhos, indignação, infância, liberdade, Lumen, machismo, Mafalda, Mafalda: Femenino Singular, maternidade, movimento feminista, papel da mulher, protestar, Quino, Susanita, tiras

Mafalda é uma menina que não se cala nunca, mas o que a torna uma feminista é que acima de tudo acredita na equidade. QUINO

Mafalda, 50 anos de feminismo em tirinhas

A personagem de Quino convida à reflexão sobre o machismo e o papel da mulher em suas aventuras com Susanita, Libertad e sua família

Mafalda é uma personagem que nasceu há mais de 50 anos, mas as suas reflexões não deixam de ser atuais. Desde sua concepção, Mafalda tem sido reflexiva e combativa em questões como maternidade, guerra e infância. Mafalda: Femenino Singular é a nova compilação das tirinhas de Quino da editora espanhola Lumen, que pretende mostrar o que faz da personagem um ícone da luta das mulheres.

Lola Albornoz, editora da Lumen e responsável pela antologia, explica a Verne que a ideia desta seleção surgiu com a imagem de Mafalda em faixas durante a manifestação feminista de 2018 na Espanha. “No trabalho de Quino há muita reflexão que pode contribuir para o movimento feminista”, comenta.

Quino declarou recentemente sua afinidade com a luta feminista: “Sempre acompanhei as causas de direitos humanos em geral e dos direitos das mulheres em particular, a quem desejo sorte em suas reivindicações”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/28/cultura/1546019502_949886.html

Feira do Livro da USP terá mais editoras em 2018 e descontos de 50% a 90%

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Sociedade

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Feira do Livro, USP

Feira do Livro da USP terá mais editoras em 2018 e descontos de 50% a 90%

Pela primeira vez, a Festa do Livro da USP será realizada também num sábado; evento que completa 20 anos em 2018 vai de 28 de novembro a 1º de dezembro e recebe editoras acadêmicas, independentes e grandes grupos editoriais

Mais de 180 editoras vão participar da 20ª Festa do Livro da USP – em 2017, a lista ficou em 171 expositores. E, pela primeira vez, o evento será realizada também no sábado.

A feira da USP será nos dias 28, 29 e 30 de novembro, das 9h às 21h, e no dia 1º, das 9h às 19h, na Av. Prof. Mello Moraes, Travessa C, Cidade Universitária.

Leia mais:
https://cultura.estadao.com.br/blogs/babel/feira-do-livro-da-usp-tera-mais-editoras-em-2018-e-descontos-de-50-a-90/

Contar com os dedos

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mundo, Sociedade

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12 signos zodiacais, austranésio, babilônios, base 10, base 12, base 60, chinês mandarim, Contar com os dedos, duro, espanha, falanges, forma octonária, germânico, grego clássico, idioma proto-indo-europeu, latim, lustro, matemática, níger-congolês, potências de 10, sânscrito, sino-tibetano, suahili, sumérios

Dos milhares de idiomas que existiram, nem todos se ajustam ao patrão geral de contar com os dedos. Por exemplo, há línguas com sistemas em base 2: neste caso, as palavras para os números recordam às palavras para olhos ou orelhas, indicando que essa parte do corpo foi a que mais chamou a atenção a seus falantes. Mas há outros casos: a língua salinan de certos nativos da Califórnia tem base 4, e a que se fala no sul da Nova Guiné é de base 6, embora pareça que utilizassem como padrão a forma de agrupar alimentos, mais que o corpo. E a língua oksapmin, da província de Sandaun, na Nova Guiné, tem base 27, porque utiliza todas as partes contáveis do corpo, incluindo dedos, olhos, braços e ombros.

Contar com os dedos

A maioria das culturas conta em base 10: têm 10 dígitos diferentes e os combinam para descrever qualquer quantidade. Por quê? Para saber a causa, basta olhar para as suas mãos.

A matemática que aprendemos no maternal tem uma base 10. Isso quer dizer que temos 10 algarismos diferentes, e com combinações deles descrevemos qualquer quantidade, agrupada sempre em dezenas ou em potências de 10. Contar em base 10 não é algo novo nem próprio da nossa cultura. O idioma proto-indo-europeu que se falava há cerca de 6.000 anos em algum lugar próximo ao mar Negro (possivelmente na Anatólia ou nas estepes da Ucrânia, neste ponto não há consenso) já utilizava a base 10, que daí passou para a maior parte das culturas através do grego clássico, do latim, do sânscrito e do germânico. Mas contar de 10 em 10 é algo que foi descoberto várias vezes em culturas que não tinham contato entre elas. Outras protolínguas, como o sino-tibetano, o níger-congolês e o austranésio, que são precursoras de línguas com milhões de falantes, como o chinês mandarim e o suahili, também utilizam uma base 10. Por que o 10? Em princípio, qualquer base poderia ter sido escolhida. Neste caso, a filologia nos dá uma ideia. Quando estamos no maternal e aprendemos a somar, o gesto instintivo é nos ajudarmos com os dedos. Como temos 10 dedos, parece lógico pensar que a maioria das culturas utilizou 10 dígitos por ter 10 dedos, e isso se reforça pelo fato de que etimologicamente dígito e dedo compartilham origem na maioria das línguas que contam em base 10. Entretanto, nem sempre se escolhia contar desta forma. Em algumas línguas da América Central, Cáucaso e África Central e Ocidental, os números se definem em base 20. De fato, em algumas línguas europeias ficam rastros de uma convivência entre a base 10 e a base 20, por isso em francês a palavra para “oitenta” é quatre-vingt, ou seja, quatro vezes 20, e em inglês antigo a palavra score define uma vintena. Uma base 5 é incomum em idiomas antigos; entretanto, não é alheia aos espanhóis, basta pensar na palavra lustro para definir períodos de cinco anos, e no uso dos duros para definir cinco pesetas. E da base 15 só resta uma referência: a contagem no tênis, que parece motivada por um antigo sistema de apostas francês, embora haja teorias alternativas que o relacionam com a forma como medimos um círculo. A origem da base 10, 5 e 15 se relaciona também com os dedos da mão, e faz referência a utilizar também os dedos dos pés, uma só mão, ou as duas mãos e um pé (por isso a base 15 é tão estranha).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/30/eps/1540920251_872063.html

Min e as mãozinhas

30 domingo set 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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acesso a libras, comunicação, direitos iguais, inclusão, Libras, linguagem, surdos

Min e as mãozinhas
o primeiro desenho animado que ensina LIBRAS e em LIBRAS!
Agora surdos e ouvintes vão se divertir e aprender JUNTOS!

Resumo da trama
Cada um tem a sua língua, o gato fala gatês, o elefante fala elefantês, e por aí vai, mas com tantas línguas diferentes, é difícil um entender o outro!
Mas a Min está pronta para ensinar LIBRAS para todos, uma língua que vai incluir e aproximar todos esses mundos!

Após quatro séculos, pesquisadores descobrem causa da morte de Caravaggio

20 quinta-feira set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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bactéria, barroco, cadáveres, Caravaggio, infecção, italiano, micróbios, morte, paleomicrobiologia, pintor, séculos, Staphylococcus

Retrato de Caravaggio desenhado por Ottavio Leoni

Após quatro séculos, pesquisadores descobrem causa da morte de Caravaggio

Pintor italiano morreu de infecção, segundo estudo de um centro de pesquisas francês

Os historiadores precisarão reescrever as frases finais da biografia do grande pintor barroco Michelangelo Merisi, mais conhecido como Caravaggio (1571-1610). Um novo estudo realizado por um prestigioso centro hospitalar e universitário, o Instituto IHU Méditerranée Infection de Marselha, conduzido por sete cientistas franceses e italianos e publicado nesta semana pela revista Lancet Infectious, demonstra que o artista italiano não morreu de sífilis, como se acreditou durante quatro séculos, e sim por uma infecção que contraiu durante uma briga na qual foi ferido com uma espada. Conhecido por seu temperamento fogoso, que lhe custou vários exílios na vida, o pintor faleceria poucos dias depois numa pequena localidade da Toscana, aos 39 anos.

O segredo estava na sua arcada dentária. A equipe de pesquisadores examinou a polpa de seus molares, caninos e incisivos, onde abundam os vasos sanguíneos, para descobrir a causa real de sua morte. “Isso permitiu detectar os micróbios que o organismo do pintor continha no momento da sua morte”, disse na terça-feira um dos autores do estudo, Michel Drancourt, professor de microbiologia médica. A partir dessa amostra extraída de seus dentes, foi examinada, em primeiro lugar, a presença de sífilis, malária ou brucelose, que eram algumas das hipóteses mais habituais sobre a morte do pintor. “Mas todos os exames deram negativo. Foi ao utilizar métodos mais amplos de análise do DNA que começamos a obter as pistas que nos levaram a esta conclusão”, acrescenta Didier Raoult, diretor desse instituto marselhês especializado na chamada paleomicrobiologia. “Utilizamos técnicas próprias da polícia científica para resolver mistérios do passado”, resume. Neste caso, o assassino era o Staphylococcus aureus, uma bactéria.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/19/cultura/1537356575_463991.html

Sugestões para atravessar agosto

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Agosto, Caio Fernando Abreu, contos, literatura, Sugestões para atravessar agosto

SUGESTÕES PARA ATRAVESSAR AGOSTO

Caio Fernando Abreu

(crônica escrita em AGOSTO de 1995, O ESTADO DE SÃO PAULO)

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus,
fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos -ou precauções- úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade… Esquecê-lo tão
completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu, sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques -tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas- coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade, Tecnologias

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AIDS, Caio Fernando Abreu, colunista, contista, contos, cronista, ditadura cívico-militar brasileira, dramaturgo, escritor, fakes, Linda uma história horrível, literatura brasileira, Morangos Mofados, Onde andará Dulce Veiga, Os dragões não conhecem o paraíso, Primeira Carta Para Além do Muro, redes sociais, romancista

MARCOS SANTILI

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

Escritor foi tudo que não se podia ser em sua época, e é saudado por novas gerações por sua coragem de ser. Cia das Letras lança conjunto de contos do autor, que completaria 70 anos

Caio Fernando Abreu foi repetidamente o que não se podia ser. Gay e crítico da ditadura nos anos setenta e oitenta. Doente de Aids nos anos noventa. Teve outros traços, e esses mencionados não são nem equiparáveis entre si nem estão unidos por um fio condutor, mas compartilham uma ideia central. Uma ideia que só foi ganhando força desde 1996, quando Caio morreu aos 47 anos e começou a ser interpretado e reinterpretado por várias gerações de jovens – quase sempre jovens – que se debruçaram sobre seus textos uma e outra vez e que lhe foram buscando um lugar entre nomes cada vez maiores da literatura brasileira do século XX. A ideia de que Caio Fernando Abreu foi o que foi, publicamente, obstinadamente, ostentosamente, mesmo que a sociedade não o deixasse ser assim.

Abreu voltou à atualidade nos últimos dias. Completam-se 70 anos de seu nascimento, em Santiago (Rio Grande do Sul), a chamada “terra dos poetas”. E a Companhia das Letras publica um compêndio de todos os seus contos, o formato em que Abreu mais brilhou e com o qual mais contribuiu à literatura brasileira. E nesse tempo a cultura geral evoluiu. Os mundos LGBTQI, o pop e crítico em relação à autoridade que ele representou já não são tão underground nem contraculturais como antes; ao mesmo tempo, o mundo vive obcecado com a individualidade e a identidade – e sobre isso a obra de Caio também é um manancial. Por isso, este é um momento tão fascinante e perigoso para falar da relevância atual deste homem magro, de cabelo escuro e olhar de quem sempre está pensando em algo, às vezes com óculos, jovem – quase sempre jovem; o qual em tempos de punk foi terno, queer em mundos militares e doente em épocas de euforia; o colunista, cronista, dramaturgo, contista, romancista e, cada dia mais, tesouro nacional brasileiro Caio Fernando Abreu.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/10/politica/1536537646_398336.html

A grande escritora que apagou seu nome para que o marido levasse o crédito por suas obras

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Idiomas, Leitura, Mercosul, Mundo, Sociedade

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Argentina, Como Sueñan los Hombres a las Mujeres, crédito, Cuentos Breves, dramaturga, editora Renacimiento, escritora, exilada, feminista, Gregorio Martínez Sierra, Idade de Prata, María Lejárraga, obras, pobre, romancista, Tragedia de la Perra Vida y Otras Diversiones, Viajes de Una Gota de Água

Retrato de María Lejárraga na juventude em uma imagem do arquivo da família

A grande escritora que apagou seu nome para que o marido levasse o crédito por suas obras

A editora Renacimiento resgata a obra de María Lejárraga, a mulher que escreveu as obras com as quais o marido, Gregorio Martínez Sierra, conheceu o sucesso. Romancista e dramaturga, morreu pobre e exilada

Escreveu em silêncio, na solidão entre quatro paredes, longe dos aplausos para as peças que saíam de sua pluma. Seu nome é uma ausência, uma sombra, um vazio e uma história dolorosa. María de la O Lejárraga (San Millán de la Cogolla, 1874 – Buenos Aires, 1974) atravessou um século inteiro e foi uma dessas mulheres brilhantes e pioneiras da Idade de Prata da cultura espanhola. Romancista, dramaturga, ensaísta, tradutora, feminista e, no entanto, ausente das capas de seus livros. O nome que lemos é o de seu marido, Gregorio Martínez Sierra, que recebia elogios nas estreias de Canción de Cuna, El Amor Brujo e El Sombrero de Tres Picos, de Manuel de Falla, enquanto a autora e libretista esperava em casa.

Nestes tempos em que a história da criação parece estar reparando esquecimentos e variando a bússola do cânone oficial, a figura de María Lejárraga retorna com sede de justiça poética. A recuperação de seu nome na capa de sua obra é o reconhecimento a uma das mais destacadas autoras de sua época.

Agora a editora Renacimiento publica Viajes de Una Gota de Água, uma coleção de histórias infantis que a autora publicou na Argentina em 1954, quando já vivia no exílio. Juan Aguilera Sastre e Isabel Lizarraga Vizcarra, especialistas na Idade de Prata, são os responsáveis pelo estudo introdutório e dois outros resgates editoriais: Como Sueñan los Hombres a las Mujeres e Tragedia de la Perra Vida y Otras Diversiones. Teatro del Exilio (1939-1974).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/16/cultura/1537121678_040945.html

‘Influencers’ mirins: a vida de uma geração presa ao celular

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Tecnologias

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Julia Pereira (juliajubz), 12 anos, tem um canal com dicas de maquiagem, brincadeiras e desafios. INSTAGRAM @JULIAJUBZ

‘Influencers’ mirins: a vida de uma geração presa ao celular

Com milhares de seguidores e a atenção de grandes marcas, crianças contam suas rotinas online. Mas especialistas alertam sobre os riscos da cultura de ´’likes’

“Meu primeiro celular foi bem tarde, com 9 ou 10 anos, mas nunca usei muito. Passo só de 5 a 6 horas por dia com ele”, diz Julia Pereira, uma catarinense de 12 anos. Ela é uma das mais de 24 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (o equivalente a 82% da população de jovens do país, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil) que vivem conectados. Mas Julia tem algo a mais: conhecida na Internet como Julia Jubz, ela faz parte do seleto, mas crescente grupo de influenciadores digitais mirins, que mantêm canais no YouTube e perfis no Facebook e no Instagram, atraindo a atenção de milhares de seguidores —e de empresas com “mimos” para merchandising—.

Apesar de garantir que não é “muito ligada” no mundo online e que poderia passar três dias sem bateria no smartphone, Julia, que tem 354.000 seguidores em seu canal no YouTube, grava os vídeos com o celular na mão. Ela também administra o perfil no Instagram, com quase 80.000 followers. “Antes de postar o primeiro vídeo, há um ano, meu canal já tinha 200 seguidores. Aí percebi que poderia ser uma influencer”, conta. “Eu que faço o conteúdo, mas sempre consulto meus pais e meus irmãos”, acrescenta. Nas suas redes, ela dá dicas de maquiagem, posta brincadeiras e desafios com os irmãos e mostra sua rotina.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/26/actualidad/1535295741_535641.html

Como Monteiro Lobato transformou crítica social usando ‘Jeca Tatu’ em sucesso literário

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Sociedade

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‘Jeca’ é hoje um termo pejorativo, mas o personagem criado por Monteiro Lobato tinha o objetivo de criticar políticas de governo

Como Monteiro Lobato transformou crítica social usando ‘Jeca Tatu’ em sucesso literário

Conhecido por sua fina ironia, o escritor Monteiro Lobato costumava brincar ao dizer que seus livros não passavam de “umas tantas lorotas que se vendem”. Agora, uma das principais “lorotas” de Lobato completa um século de vida: o livro de contos Urupês, editado em 1918, tornou famoso o personagem Jeca Tatu.

Símbolo de um país agrário, pobre, injusto e atrasado, o Jeca, que virou sinônimo do caipira ingênuo brasileiro, chega ao centenário tão atual como na época em que foi lançado, segundo os especialistas na obra de Lobato.

“Urupês pode ser um bom começo para entender o contexto histórico que levou ao Brasil de hoje. A perspectiva política em que Lobato representa o Brasil das primeiras décadas do século 20, mais criticando do que aplaudindo medidas governamentais, é extremamente atual”, afirma Marisa Lajolo, professora da Universidade Mackenzie e organizadora do livro Monteiro Lobato, Livro a Livro (Editora Unesp, 2014), que reúne artigos que analisam a obra adulta do criador do Sítio do Picapau Amarelo.

As raízes de Jeca Tatu estão em dois artigos escritos por Monteiro Lobato para o jornal O Estado de S.Paulo, em 1914. Neles, o autor condenava as queimadas praticadas por caboclos nativos no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, onde o escritor tocava a Fazenda Buquira, herdada do avô, o Visconde de Tremembé.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45254398

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade

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#ConceiçãoEvaristoNaABL, ABL, acadêmicos da ABL, Cacá Diegues, cânones da literatura, cineasta, Cinema Novo, classe, Conceição Evaristo, desigualdade social, entidade literária, escritora, feministas, gênero, língua portuguesa, literatura brasileira, movimento negro, mulher, negra, olhos d’água, Ponciá Vicêncio, Prêmio Jabuti, racismo, representatividade

A escritora Conceição Evaristo

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

Escritora de Belo Horizonte recebeu apenas um voto, apesar da campanha feita por movimentos negros e feministas. Cineasta vai ocupar a cadeira de número 7, vaga desde abril deste ano

A Academia Brasileira de Letras (ABL) escolheu na tarde desta quinta-feira o cineasta Cacá Diegues, de 78 anos, para ocupar a cadeira de número 7 da instituição, vaga desde abril deste ano com a morte do também cineasta Nelson Pereira dos Santos. A entidade literária, fundada em 1897 no Rio de Janeiro com o objetivo de cultivar a língua portuguesa e a literatura brasileira, frustrou a expectativa daqueles que esperavam que a escolhida fosse a escritora Conceição Evaristo. Negra e nascida em uma comunidade de Belo Horizonte há 71 anos, sua candidatura foi impulsionada por movimentos negros e feministas que buscam uma maior representatividade dentro da ABL, composta por 40 membros efetivos e perpétuos que são, em sua maioria, homens e brancos.

A mobilização em torno de Evaristo começou quando a jornalista Flávia Oliveira lançou a ideia na coluna de Anselmo Gois, no jornal O Globo. “Eu voto em Nei Lopes ou Martinho da Vila. Sem falar na Conceição Evaristo. ‘Tá’ faltando preto na Casa de Machado de Assis”, disse em abril. Uma petição na Internet chegou a reunir mais de 25.000 assinaturas e a hashtag #ConceiçãoEvaristoNaABL foi criada, fazendo com que a escritora finalmente formalizasse a sua candidatura, no dia 18 de junho. “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”, dizia um trecho do documento entregue. Apesar de toda essa campanha, ela recebeu apenas um dos 35 votos. Diegues recebeu 22, enquanto que o editor e colecionador carioca Pedro Aranha Corrêa do Lago, de 60 anos, ficou com 11. A eleição é secreta. Ao todo, havia 11 candidatos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/30/cultura/1535658767_015684.html

Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo

15 quarta-feira ago 2018

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animação, Evandro Salles, infância, Manoel de Barros, poeta

Manoel de Barros – poeta das miudezas

Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo – Manoel de Barros (animação com desenhos de Evandro Salles)

A Islândia sabe como acabar com as drogas entre adolescentes, mas o resto do mundo não escuta

13 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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Meninas numa academia de Reykjavik DAVE IMMS PARA MOSAIC.

A Islândia sabe como acabar com as drogas entre adolescentes, mas o resto do mundo não escuta

Nos últimos anos, o país reduziu drasticamente o consumo de tabaco, drogas e álcool entre os jovens

Falta pouco para as 15h de uma ensolarada tarde de sexta-feira, e o parque de Laugardalur, perto do centro de Reykjavik, está praticamente deserto. De vez em quando, um adulto passa empurrando um carrinho de bebê. Mas, se os jardins estão rodeados de casas e edifícios residenciais, e os meninos já saíram do colégio, onde estão as crianças?

Sou acompanhada em meu passeio por Gudberg Jónsson, um psicólogo islandês, e Harvey Milkman, professor de psicologia norte-americano que leciona na Universidade de Reykjavik durante uma parte do curso. Há 20 anos, conta Gudberg, os adolescentes islandeses estavam entre os que mais bebiam na Europa. “Nas noites de sexta, você não podia andar pelas ruas do centro de Reykjavik porque não se sentia seguro”, diz Milkman. “Havia uma multidão de adolescentes se embebedando diante de todos.” Chegamos perto de um grande edifício. “E aqui temos a pista de patinagem coberta”, informa Gudberg.

Por que não organizar um movimento social baseado na embriaguez natural, em que as pessoas sintam barato com a química de seu cérebro – porque me parece evidente que as pessoas desejam mudar seu estado de consciência – sem os efeitos prejudiciais das drogas?

…As leis mudaram. Penalizou-se a compra de tabaco por menores de 18 anos e a de álcool por menores de 20. Proibiu-se a publicidade das duas substâncias. Reforçaram-se os vínculos entre os pais e os centros de ensino, mediante organizações de mães e pais, que deviam ser criadas por lei em todos os centros, juntamente com conselhos escolares com representação dos pais. A estes também foi pedido que comparecessem às palestras sobre a importância de passar muito tempo com os filhos, em vez de dedicar a eles “tempo de qualidade” esporadicamente, assim como falar com eles de suas vidas, conhecer suas amizades e ressaltar a importância de ficar em casa de noite. Além disso, foi aprovada uma lei que proibia que os adolescentes de 13 a 16 anos saíssem depois das 22h no inverno e da meia-noite no verão. A norma continua vigente.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/internacional/1506960239_668613.html?rel=mas

Migalhas de pão de 14.400 anos questionam a origem da agricultura

19 quinta-feira jul 2018

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agricultores do Neolítico, Agricultura, alimento, aveia, ázimo, cereais, cevada, chufa, civilizações, cultivo, cultura natufiana, deserto Negro, farinha, feixes de elétrons, Jordânia, levedura, microscópio eletrônico de varredura, migalhas de pão, pesquisadores, planalto de Konya, restos, restos orgânicos, sítio arqueológico natufiano de Shubayqa, trigo, trigo silvestre, Triticum monococcum, Turquia

Os pedaços de pão foram achados numa lareira (centro da imagem) no sítio arqueológico natufiano de Shubayqa 1 ALEXIS PANTOS

Migalhas de pão de 14.400 anos questionam a origem da agricultura

Pesquisadoras espanholas acham restos de alimento elaborado milênios antes do cultivo dos cereais

O pão foi inventado antes de o trigo ser cultivado. Pesquisadoras espanholas identificaram restos de pão produzido há 14.400 anos, vários milênios antes de os cereais serem domesticados. A descoberta derruba o relato dominante sobre a origem de um alimento tão básico para a história de muitas civilizações e da própria agricultura.

O descobrimento ocorreu no deserto Negro, no nordeste da Jordânia. Na lareira de uma pequena aldeia, os cientistas acharam milhares de restos orgânicos de origem vegetal. A maioria pertencia a um tubérculo aquático aparentado com a chufa. Em menor quantidade, também identificaram sementes de aveia, cevada e do Triticum monococcum, um trigo silvestre. Mas a mais chamativa eram 24 pequenas partes queimadas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/14/ciencia/1531557609_401411.html

Bituca Universidade de Música Popular

11 quarta-feira jul 2018

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Barbacena, Bituca Universidade de Música Popular, cultura popular, escola livre de música, Grupo Ponto de Partida, música, MG, Regina Bertola

Em Barbacena, MG, tem uma turma que parece ter saído de um livro, um filme, desses que inspiram e tocam o coração da gente, mas que não são reais, sabe como? Demorei a entender que essa turma de fato existe, que vive ali, numa cidade histórica, entre outras cidades mágicas e que contam tanto sobre o que é ser brasileiro. Pois, que essas pessoas lindas têm um grupo de teatro, o Grupo Ponto de Partida, que existe há 38 anos (sim, há 38, ali mesmo, em Barbacena) e que tem à frente uma mulher Gigante, a Regina Bertola, que desenvolve um trabalho profundo sobre a cultura popular brasileira para criar seus espetáculos. Incansável que é, que são, criaram em 2004 uma escola livre de música, a Bituca Universidade de Música Popular , que oferece um ensino 100% gratuito! Por falta de patrocínio, a Bituca passou os dois últimos anos fechada, mas graças a uma parceria com a CEMIG (alô marcas! nós consumidores apoiamos e divulgamos e consumimos marcas inteligentes, não aquelas preocupadas somente com números de seguidores!!) volta a abrir as portas de sua casa ( de 106 anos) para receber novos alunos. As inscrições estão terminando, até dia 9 de julho, e estamos todos correndo pra espalhar essa boa nova.
Tive a sorte de ter estado lá mesmo passado para a reabertura. E a cada instante você é surpreendido: o conjunto de casas de 106 anos, que abrigou uma das primeiras fábricas de seda do país e que tinha somente funcionárias mulheres, que viviam ali, e que passou por um longo processo de restauro, conduzido pelos duendes do Ponto de Partida; o céu, a natureza ao redor, o horizonte, o Clube da Esquina que seu coração ouve instintivamente, o jardim construído em parceria com o Instituto Inhotim (as rosas, ah aquelas rosas!!!), as pessoas. E é aí que quero chegar : nas pessoas. Nessas que arregaçam as mangas e fazem acontecer. Não só por elas, pelo outro, por um bairro, por uma cidade, por um país. Voltei de lá tão remexida, repensando tanta coisa… ideias, educação, amor, música, poesia, sobre estarmos presentes.

Leia mais:
https://www.facebook.com/am.hoffmann/posts/10209349939944402

Encontrado na Grécia o trecho mais antigo que se conhece da ‘Odisseia’

11 quarta-feira jul 2018

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Aristarco da Samotrácia, epopeia, Eumeu, Grécia, História, Homero, Ilíada, Jogos Olímpicos da Antiguidade, literatura, Odisseia, período romano, poema, rei de Ítaca, Troia, Ulisses

Versos da ‘Odisseia’ de Homero em placa de argila

Encontrado na Grécia o trecho mais antigo que se conhece da ‘Odisseia’

Placa de argila com o texto foi descoberta em Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos da Antiguidade

Uma equipe de pesquisadores descobriu na Grécia o que se acredita ser o fragmento mais antigo do poema épico de Homero, Odisseia. Os especialistas (de nacionalidades grega e alemã) encontraram o texto gravado em uma placa de barro no sítio arqueológico de Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos, situado na península do Peloponeso, segundo informa o Ministério da Cultura da Grécia.

No trecho, com 13 versos, o herói Odisseu dirige-se ao amigo Eumeu. Estimativas preliminares indicam que a peça pode datar do período romano, provavelmente antes do século III d.C. “Trata-se uma descoberta arqueológica, epigráfica, literária e histórica”, declarou o ministério grego. O texto homérico mais antigo que se conhece é a versão de Aristarco da Samotrácia (século II a.C.).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/11/cultura/1531301394_545353.html

O inconsciente

03 domingo jun 2018

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Bergson, inconsciente, Jean-Claude Brisseau, memórias, neuroses do destino, psicanálise, Racine, Sigmund Freud

“O inconsciente” por : Vanessa Paradis e Bruno Cremer. In : Noce Blanche – Jean-Claude Brisseau (1989)

Relegada em vida, Hilda Hilst chega ao auge de sua fama com homenagem na Flip

03 domingo jun 2018

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A Lacraia e o Sapo, Casa do Sol, Cristiano Diniz, flip, Fluxo-Foema, Fortuna Crítica de Hilda Hilst, gênero, Hilda Hilst, homenagem, leitura, literatura, livros, mulher, O caderno rosa de Lory Lamby, paulista, Unicamp

Relegada em vida, Hilda Hilst chega ao auge de sua fama com homenagem na Flip

levantamento mostra que escritora paulista, morta em 2004, nunca foi tão popular

Diziam que ela era uma velha bem sacana. Que era doida e obscena. Que sua obra era difícil de doer, comparável a uma tábua etrusca. Que, em seu isolamento numa chácara, podia passar horas a falar com mortos.

O folclore em torno de Hilda Hilst (1930-2004) -mas leitor para seus livros, que é bom, nada. A autora passou a vida desejando ser lida, mas não viveu para ver o momento chegar.

Agora chegou. ela nunca foi tão famosa -e não é modo de falar, porque há indicadores concretos de fama crescente.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/06/relegada-em-vida-hilda-hilst-chega-ao-auge-de-sua-fama-com-homenagem-na-flip.shtml

Fortuna Crítica de Hilda Hilst

Onde está o meu cachorro?

03 domingo jun 2018

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aprendizado, conhecimento, criança, desenvolvimento linguagem, labedu, Laboratório de Educação, leitura

Um cachorro perdido e um grupo de crianças tentando encontrá-lo, contando com a ajuda de alguns exploradores, pistas e orientações espaciais. Conheça mais dessa história do Espaço de Leitura e seu potencial para fazer com que as crianças ampliem suas competências de uso da linguagem.
A leitura de histórias para as crianças cumpre papeis importantes, inclusive para o desenvolvimento da linguagem – seja a oral ou a escrita. Na plataforma Espaço de Leitura, do Laboratório de Educação, diversas histórias são disponibilizadas gratuitamente para que as crianças se divirtam com enredos e aventuras. Além disso, há também jogos e atividades que possibilitam que os pequenos aprendam mais sobre usos e construções feitas por meio da linguagem.

Aqui no Toda Criança Pode Aprender já comentamos sobre o potencial e os focos que cada uma dessas histórias apresenta. Confira aqui: “As sete cabritinhas e o lobo”, “A lenda de Sigurd”, “Irina e seu álbum de memórias” e “Mandrágora”.

Leia mais:
http://labedu.org.br/espaco-de-leitura-6-onde-esta-o-meu-cachorro/

Os números explicam o mundo

25 sexta-feira maio 2018

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Andrejs Dunkels, Charles Darwin, ciência, dados, DNA, estatísticas, genética, História, La Historia Infográfica del Mundo, matemática, números, pré-história, técnicas, teoria da evolução das espécies

Reprodução de uma ilustração de ‘La historia infográfica del mundo’, de Valentina D’Efilipo e James Ball.

Os números explicam o mundo

O matemático Andrejs Dunkels é famoso por duas frases que pronunciou em sequência. “É fácil mentir com estatísticas”, disse primeiro. E logo acrescentou: “É difícil dizer a verdade sem elas”

Não é possível contar a história sem dados. Não há conhecimento sem contabilidade. Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies sabendo que os continentes se moviam, mas também teve que ir a uma ilha remota e registrar que ali os animais eram diferentes. Todas as ciências são quantitativas, incluindo a história. Ninguém questiona isso se voltarmos muito no tempo – porque sabemos que a teoria do Big Bang foi feita por físicos e se fundamenta em equações –, mas é verdade em geral: conhecer o passado requer números.

Podemos pensar na pré-história, por exemplo, que hoje vive uma revolução graças à genética. Foram desenvolvidas técnicas que nos permitem reconstruir com precisão os movimentos das populações humanas há milhares de anos. E isso está sacudindo os pilares da disciplina. Foram encerrados debates abertos há décadas, como a discussão que dividia especialistas sobre como a agricultura chegou à Europa. Em uma entrevista à revista Letras Libres, Karin Bojs, autora de Min Europeiska Familj (“minha família europeia”), explicou que o dogma do último meio século foi de que houve uma reeducação dos caçadores-coletores. Acreditava-se que eles descobriram a agricultura. Agora, a análise de DNA desmantelou essa hipótese: a agricultura foi trazida por outras pessoas. Na Espanha, foi introduzida por um grupo que chegou há 7.000 anos.

A ciência avança assim, tecendo teorias e evidências. Quando as provas materiais se esgotam, surgem discussões e as hipóteses se multiplicam (porque não há provas para falseá-las). Então aparecem novas pistas – os estudos genéticos neste caso – que reforçam algumas explicações e enfraquecem outras, fazendo nosso conhecimento dar um salto adiante… até surgir a próxima incógnita.

O livro é cheio de curiosidades. Explica, por exemplo, que o diafragma foi fundamental em nossa evolução. Alterou nosso tórax e, graças a isso, conseguimos nos separar do chão e ficar mais parecidos com um cachorro do que com um lagarto. E as bactérias? Estão aqui desde o princípio e dominam a Terra: para cada quilo de seres humanos existem 4.000 quilos de bactérias.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/ciencia/1527088298_574101.html

A hora da metamorfose africana

25 sexta-feira maio 2018

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DAUD

A hora da metamorfose africana

Em plena ebulição social, o continente avança para a integração em busca de novos modelos de desenvolvimento, mas sem perder a identidade

“Sou a hora vermelha, a hora vermelha desatada.” A escolha desta frase como lema da Bienal de Arte Contemporânea que acontece neste mês em Dacar não tem nada de casual. Extraída da peça teatral Et les Chiens se Taisaient (1958) do ideólogo da negritude, o poeta martiniquenho Aimé Cesaire, faz referência à emancipação, à liberdade conquistada, à metamorfose. A África, assim entendeu o curador do Dak’art 2018, Simon Njami, passar por este momento de mudança, de nascimento de algo novo. Na arte, mas também na filosofia, na sociedade, na gestão pública, na economia, na maneira como os africanos se relacionam entre si e com o mundo.

Nesta sexta-feira se comemora o 55º. aniversário da criação da Organização para a Unidade Africana (OUA), o organismo continental que foi o embrião da atual União Africana (UA). Aquele sonho de unidade – frustrado desde o princípio por disputas fronteiriças, ambições de poder de certas elites africanas e o permanente bafo no cangote das ex-potências convertidas ao neocolonialismo – parece começar a tomar corpo agora, meio século depois. Em 21 de março deste ano, 44 dos 55 países africanos aprovaram a criação de uma Zona de Livre Comércio Continental, o primeiro passo para um mercado comum de 1,2 bilhão de pessoas.

…Esse avanço político está intimamente ligado à emergência de uma classe média que precisa de paz e estabilidade e ao avanço da educação, com passo firme, apesar de alguns tropeços, em todos os países do continente. Embora os desafios sejam enormes e haja 33 milhões de crianças sem acesso à educação primária na África Subsaariana, a reunião da Aliança Mundial pela Educação realizada em fevereiro deste ano em Dacar serviu como estímulo aos Governos para incrementar os orçamentos nessa rubrica (chegando a 20% de seus PIBs). A escola, reconhecem todos os líderes africanos, é a pedra angular para combater o radicalismo que se enquistou em lugares como o norte do Mali, a Somália e o nordeste da Nigéria. Mas a educação também engendra uma população crítica e informada.

No coração de todas estas mudanças está o incremento da consciência popular e a emergência de movimentos sociais que articulam o descontentamento de amplos setores marginalizados de um crescimento econômico importante, mas não inclusivo. Se a África se encontrar em algo semelhante à “hora vermelha” de Cesaire, isso não é tanto porque seus dirigentes tenham tido uma epifania, e sim porque estão sendo pressionados de baixo para cima. Plataformas como Y’en a Marre no Senegal, Le Balai Citoyen em Burkina Faso, Trop C’Est Trop no Mali, Filimbi e Luta na República Democrática do Congo e Ça Suffit no Chade representaram, acima de tudo, um exercício de reapropiação da política e recuperação do espaço público por parte dos cidadãos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/actualidad/1527080406_444155.html

Jürgen Habermas: “Não pode haver intelectuais se não há leitores”

08 terça-feira maio 2018

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Jürgen Habermas: “Não pode haver intelectuais se não há leitores”

Prestes a completar 89 anos, o filósofo vivo mais influente do mundo está em plena forma. O velho professor alemão, discípulo de Adorno e sobrevivente da Escola de Frankfurt, mantém mão de ferro em seus julgamentos sobre as questões essenciais de hoje e de sempre, que continua destilando em livros e artigos. Os nacionalismos, a imigração, a Internet, a construção europeia e a crise da filosofia são alguns dos temas tratados durante este encontro na sua casa em Starnberg.

Ao redor o lago de Starnberg, a 50 quilômetros de Munique, se amontoam sucessivas fileiras de chalés de estilo alpino. A única exceção às esmagadoras doses de melancolia, madeira escura e flores nas sacadas surge na forma de um bloco branco e compacto de cantos suaves, com janelas grandes e quadradas como única concessão à sobriedade. É o racionalismo feito arquitetura no país da Heidi. A Bauhaus e sua modernidade raivosa no meio da Baviera eterna e conservadora. Uma minúscula placa branca sobre uma porta azul confirma que ali vive Jürgen Habermas (Düsseldorf, 1929), sem dúvida o filósofo vivo mais influente do mundo por sua trajetória, sua obra publicada e sua atividade frenética até hoje, quando falta um mês e meio para que complete 89 anos. Sua esposa há mais de 60 anos, a historiadora Ute Wesselhoeft, nos recebe no pequeno vestíbulo e demora apenas alguns segundos para girar a cabeça e exclamar: “Jürgen, os senhores da Espanha chegaram!”. Ambos habitam esta casa desde 1971, quando Habermas passou a dirigir o Instituto Max Planck de Ciências Sociais.

Não pode haver intelectuais comprometidos se já não há mais leitores a quem continuar alcançando com argumentos

P. No cenário hipertecnologizado de hoje, onde triunfam os saberes úteis, por assim dizer, qual o papel e sobretudo qual o futuro da filosofia?
R. Veja, sou da antiquada opinião de que a filosofia deveria continuar tentando responder às perguntas de Kant: o que é possível saber?, o que devo fazer?, o que me cabe esperar? e o que é o ser humano? No entanto, não tenho certeza de que a filosofia, como a conhecemos, tenha futuro. Atualmente segue, como todas as disciplinas, a corrente no sentido de uma especialização cada vez maior. E isso é um beco sem saída, porque a filosofia deveria tentar explicar o todo, contribuir para a explicação racional de nossa forma de entender a nós mesmos e ao mundo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/25/eps/1524679056_056165.html

A questão indígena no Brasil, no passado e no presente

20 sexta-feira abr 2018

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A questão indígena no Brasil, no passado e no presente

Uma seleção de textos, interativos e gráficos que tratam de cultura, direitos e lutas dos povos originários do país

O que é ser indígena no Brasil hoje, segundo 3 jovens e 2 antropólogos

Quanto você sabe sobre os indígenas brasileiros? Faça o teste

Quais áreas indígenas as mineradoras querem explorar?

Por que não temos sobrenomes africanos ou indígenas?

Por que (e por quem) o ‘dia do índio’ é contestado

E muito mais…

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/index/2018/04/18/A-quest%C3%A3o-ind%C3%ADgena-no-Brasil-no-passado-e-no-presente

A língua como forma de resistência: Conheça o rapper indígena Kunumi MC

20 sexta-feira abr 2018

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A língua como forma de resistência: Conheça o rapper indígena Kunumi MC

Werá Jeguaka Mirim tem a testa franzida sob os cabelos levemente oxigenados. Nas mãos está o livro 500 anos de Angústia, escrito por seu pai, Olívio Jekupé. Ele está concentrado, mas tira os olhos das páginas para avisar: “Se eu ler uma vez um texto, já decoro e consigo repetir em voz alta”. Quando começa a declamar, ele é o Kunumi MC: com a voz assobiada, muito mais solta quando fala em guarani, o rapper aponta para a câmera da repórter ao se referir ao homem branco e olha para as matas ciliares que cercam sua casa quando discorre sobre as terras usurpadas no processo de colonização. “Com a chegada dos portugueses, nosso povo entrou numa grande enrascada”.

Werá mora na Aldeia Krukutu, localizada na divisa esverdeada entre Parelheiros e São Bernardo do Campo. Os cerca de 300 habitantes da etnia guarani moram em casas de alvenaria simples, que destoam dos dois prédios públicos do local – o CECI (Centro de Educação e Cultura Indígena), escola bilíngue mantida pela subprefeitura, e também uma UBS (Unidade Básica de Saúde), onde cães abandonados bocejam na porta e mulheres morenas amamentam crianças.

Leia mais:
http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/boas-praticas/jovens-atuantes/conheca-o-rapper-indigena-kunumi-mc/

A plataforma de streaming com filmes feitos por ou sobre indígenas

20 sexta-feira abr 2018

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acervo, índios, cineasta, filmes, internet, povos indígenas, streaming, Vincent Carelli

A plataforma de streaming com filmes feitos por ou sobre indígenas

Organização Vídeo nas Aldeias, do antropólogo Vincent Carelli, disponibiliza acervo on-line com produções feitas em parceria com indígenas

Desde que começou a documentar o cotidiano de diferentes povos indígenas no Brasil, o antropólogo e cineasta francês Vincent Carelli formou um arquivo com mais de oito mil horas de filme. Além de todo o material captado por ele, há dezenas de produções feitas pelos próprios indígenas, as quais, desde a segunda-feira (16), se tornaram acessíveis na internet por meio de uma plataforma de streaing.

A disponibilização do acervo do Vídeo nas Aldeias, nome do projeto fundado por Carelli em 1986, surge como forma de geração de receita para a entidade que promove há mais de 10 anos a formação de cineastas indígenas. De acordo com o projeto, mais de 127 oficinas já foram feitas envolvendo maios de 40 povos.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/04/18/A-plataforma-de-streaming-com-filmes-feitos-por-ou-sobre-ind%C3%ADgenas

Vídeo nas Aldeias

Por que estes 7 tesouros estão desaparecidos e qual valor eles têm

12 quinta-feira abr 2018

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Por que estes 7 tesouros estão desaparecidos e qual valor eles têm

Em algum rincão do mundo estão joias clássicas de enorme valor. Seguem algumas delas

‘O Homem na Encruzilhada’, mural de Diego Rivera
De que tesouro falamos. Em 1933, o pintor mexicano Diego Rivera foi contratado pelo magnata norte-americano Nelson Rockefeller para realizar um grande mural para o vestíbulo do Rockefeller Center, em Nova York. Rivera era um dos pintores favoritos de Abby Rockefeller, mãe de Nelson, mas também um comunista declarado. Por isso ninguém ficou surpreso com o fato de o resultado de seu trabalho estar carregado de crítica sociopolítica, e que ainda por cima nele figurasse claramente o rosto de Lenin.
Como desapareceu e por que ninguém o encontrou. A imprensa se mostrou escandalizada com a obra, e Rockefeller a encarou como um insulto pessoal, convencido de que o cachorro ao qual havia dado de comer acabara de lhe morder a mão (não estava muito enganado). Assim, em um ato de raiva e arrogância próprios de quem dispõe de meios financeiros ilimitados, fez destruir o mural pelo qual havia pago 21.000 dólares (cerca de 71.000 reais). Mas Rivera havia tirado fotografias da obra e se baseou nelas para reproduzi-la no Palácio de Belas Artes do México, onde ainda pode ser admirada.
Qual é seu valor. Diego Rivera é hoje um dos artistas latino-americanos que alcançam preços mais elevados no mercado da arte. Há dois anos, sua obra ‘Baile em Tehuantepec’, uma tela de dois metros de altura, foi vendida pelo preço recorde de 15,7 milhões de dólares (53,5 milhões de reais). Se o gigantesco mural do Rockefeller Center tivesse sobrevivido e fosse posto à venda, esse valor poderia ser triplicado.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/09/album/1520609572_663984.html#foto_gal_2

Maya Angelou, uma vida completa

05 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Anne Spencer, ativismo social, cultura afroamericana, cultura negra, direitos civis, doutora Angelou, Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola, Frances Harper, Grammy, identidade, igualdade, James Baldwin, Jessie Fauset, Marguerite Annie Johnson, Martin Luther King, Maya Angelou, movimento negro, mulheres, mutismo, Mya sister, Oprah Winfrey, poetisa norte-americana, raça negra, racismo, Vusumzi Make

Maya Angelou, em Washington, D.C

Maya Angelou, uma vida completa

Reconhecida como grande poetisa norte-americana e figura influente da cultura afroamericana, lutou pelos direitos civis e pela igualdade depois de superar um trauma na infância

Quando uma pessoa pode contar que, ao longo da vida, foi poetisa, atriz, cantora, bailarina, escritora, cozinheira, jornalista, condutora de bondes e até prostituta… só resta concluir que teve uma vida completa. Se a isso acrescentamos que escreveu sete autobiografias, teve uma indicação para o prêmio Pulitzer, três para o Grammy e mais de meia centena de títulos honoríficos, podemos fazer uma ideia de quem foi e o que representou Maya Angelou, mais conhecida como a doutora Angelou, apesar de nunca ter tido um título universitário, por sua influência na cultura afroamericana nas últimas décadas.

E tudo o que conseguiu, incluindo transformar-se em defensora dos direitos civis e da igualdade, foi a partir da superação pessoal: depois de um abuso sexual na infância, sofreu um mutismo patológico que durou quase cinco anos.

Maya, apelido derivado de “My” (meu) ou “Mya sister” (minha irmã), que ganhou do seu irmão mais velho, foi uma respeitada porta-voz das pessoas de raça negra e das mulheres e produziu obras consideradas uma defesa da cultura negra. Não era isenta de polêmica – sempre houve tentativas de censurar seus livros nas livrarias norte-americanas –, mas seus trabalhos são recorrentes nas escolas e universidades do mundo todo. As obras mais importantes de Angelou foram rotuladas como autobiografias de ficção, muitos críticos, no entanto, as qualificam como uma tentativa de desafiar a estrutura comum das autobiografias, criticando, mudando e expandindo o gênero, já que seus livros focam em assuntos como o racismo, a identidade, a família e as viagens.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/04/cultura/1522818455_771877.html

Desafio da BBC: você leu no máximo seis desses 100 livros

30 sexta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Sociedade

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clássicos da literatura, leitura, literatura, livros, romances

Desafio da BBC: você leu no máximo seis desses 100 livros

Um desafio literário se espalhou pela internet e deixou leitores ao redor do mundo com a pulga atrás da orelha. De acordo com a brincadeira, ninguém leu mais do que seis livros de uma lista que reúne 100 obras, composta em sua maioria por grandes clássicos da literatura, como “Orgulho e Preconceito” (1813), de Jane Austen; “O Sol é Para Todos” (1960), de Harper Lee, “Hamlet” (1609), de William Shakespeare; e até a Bíblia Sagrada.

Apesar de levar o nome da BBC, o desafio não tem nenhuma relação com a emissora britânica. Provavelmente, a lista de livros foi apenas baseada no resultado de uma pesquisa feita pelo veículo em 2003, que listou os 100 melhores romances de todos os tempos. Para não deixar os brasileiros de fora do desafio, a Bula criou uma versão em português da lista, mantendo as mesmas obras da lista original. Para participar do desafio, basta contabilizar os livros que você já leu, que de acordo com os criadores, dificilmente somarão mais do que seis títulos.

Leia mais:
https://www.revistabula.com/14544-desafio-da-bbc-voce-leu-no-maximo-seis-desses-100-livros/

Os impressionantes jogos de tabuleiros do século XIX

29 quinta-feira mar 2018

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1800, Arthur e Ellen Liman, astronomia, britânicos, desenhos, entretenimento, esquemas, Geografia, História, jogos de tabuleiros, matemática, preconceitos, século XIX, sociedade, valores

Os impressionantes jogos de tabuleiros do século XIX

Os jogos servem como registros curiosos das crenças e preconceitos britânicos do século XIX, refletindo as atitudes de um Império em crescimento em relação à sua própria sociedade e também àqueles além de suas fronteiras

Por volta do início de 1800, os jovens britânicos foram gradualmente introduzidos a uma nova forma de recreação: o jogo de tabuleiro. Essas atividades, muitas vezes coloridas à mão e impressas em linho ou papelão, foram publicadas por fabricantes de livros que competiam para produzir esquemas intrigantes e obras de arte visualmente impressionantes.

Leia mais:
https://www.ideafixa.com/post/os-impressionantes-jogos-de-tabuleiro-do-seculo-xix

BBC resgata vozes e sambas esquecidos dos soldados brasileiros na 2ª Guerra

20 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade

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2ª guerra, A Guerra Que Não Acabou, discos de alumínio, Francisco César Ferraz, Hallawell, hitler, Mussolini, O Ébrio, O Brasil e a Segunda Guerra Mundial, pracinhas, rádio, sambas, Seção Brasileira da BBC, segunda guerra mundial, Serviço Brasileiro da BBC na Itália, soldado brasileiro, soldados brasileiros, Vicente Celentino, Vinicius Mariano de Carvalho

‘As pessoas queriam que a guerra acabasse, e o Chico trazia as informações lá do front, onde estavam os filhos, os maridos e os noivos’

BBC resgata vozes e sambas esquecidos dos soldados brasileiros na 2ª Guerra

“Aí cheguei, me aproximei do Hitler e falei assim: Seu Hitler, o senhor completamente embriagado! Um homem de cartaz na Alemanha. Por que o senhor bebe tanto assim? Aí, ele disse, ‘por que eu bebo, meu amigo? Escuta só: Tornei-me um ébrio, na bebida posso esquecer/ o Mussolini, que eu amava, e que me abandonou/bombardeado pela RAF vivo a sofrer/ e não encontro um lugar pra me esconder…'”

Esse “diálogo com Adolf Hitler” é narrado por um soldado brasileiro no estilo stand-up musical, fazendo uma versão bem-humorada de O Ébrio, grande sucesso de Vicente Celentino na época, em um show de calouros gravado pelo Serviço Brasileiro da BBC na Itália em junho de 1945 com os pracinhas que aguardavam o retorno ao Brasil.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-43385807

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Contato com a natureza

13 terça-feira mar 2018

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autonomia, brincadeira, brincar, brincar livre, crianças, escola, fauna, flora, liberdade, modelo pedagógico, natureza, preservação, recreação, Rita Mendonça, Thereza Pagani, Therezita

É na escola que as crianças aprendem diversos valores. Contudo, muitos educadores se esqueceram de ensinar lições básicas, mas valiosas: a importância do contato com a natureza e da liberdade. A reportagem mostra uma casa de recreação e educação que preserva esses princípios e vai ao encontro de estudos que mostram que a criança que brinca e se suja é mais saudável.

Como vermelho escarlate descoberto por indígenas foi parar nas pinturas dos grandes mestres

13 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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cactus, caramujo Murex, Caravaggio, carmim, códices, colonização, corante, cores, cores intensas, espanha, Hernán Cortés, Império Asteca, Império otomano, indígenas, inseto cochonilha, mercados de Tenochtitlán, Modernismo, Oaxaca, pau-brasil, pigmento vermelho, pinturas, povos mesoamericanos, Puebla, Renascimento, Rubens, Tlaxcala, vermelho escarlate, vermelho-turco

Pintores barrocos usaram o vermelho proveniente da cochonilha em suas obras, como Caravaggio em ‘Os músicos’ (1595) | Foto: Alamy

Como vermelho escarlate descoberto por indígenas foi parar nas pinturas dos grandes mestres

Embora escarlate seja a cor do pecado no Velho Testamento, a antiga aristocracia era ávida pelo vermelho, símbolo de status e riqueza.

Eles gastavam quantias fabulosas em busca de tons cada vez mais vivos, até que os conquistadores espanhóis liderados por Hernán Cortés descobriram um pigmento vermelho incrivelmente saturado nos mercados de Tenochtitlán (atual Cidade do México), então capital do Império Asteca.

Inseto é colhido de plantações de cactus

O corante, feito a partir do inseto cochonilha, que também dá nome à tintura, projetou a Espanha em direção ao eventual papel de superpotência econômica e se tornou uma das primeiras exportações do Novo Mundo em um tempo em que a moda do vermelho tomou conta da Europa.

Uma exposição que estava em cartaz no Palácio de Belas Artes, na Cidade do México, mostrou a influência do pigmento na história da arte – do Renascimento ao Modernismo.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-43311105

Leila Slimani: “Não se deve ignorar que a miséria provoca violência e loucura”

12 segunda-feira mar 2018

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canção de ninar, Festa Literária Internacional de Paraty, flip, iluminismo, islamismo, Leila Slimani, loucura, magrebina, miséria, prêmio Goncour, violência

FLIP 2018

Leila Slimani: “Não se deve ignorar que a miséria provoca violência e loucura”

Um dos principais nomes da literatura em francês, marroquina é convidada da Flip deste ano

Seu avô não via contradição nenhuma entre observar o jejum do Ramadã e depois se fantasiar de Papai Noel para os netos. À mesa familiar se sentavam uma avó alsaciana que falava alemão e um tio judeu a quem a Resistência francesa protegeu durante a Segunda Guerra Mundial. Um avô argelino que havia sido coronel do Exército colonial convivia, ombro a ombro, com outra avó de religião católica, mas que havia peregrinado a Meca. Às vezes brigavam, mas quase sempre conseguiam conviver em paz, inclusive entre risos. Leila Slimani (Rabat, 1981) sonha com uma sociedade que se pareça com essa família.

Jornalista e autora de vários artigos onde se opõe com virulência ao fundamentalismo islâmico, também assinou dois romances. O último, Canção de Ninar, que será lançado no Brasil pelo selo Tusquets nesta semana, é inspirado no caso real de uma babá que matou as crianças de quem cuidava, ganhou de forma surpreendente o prêmio Goncourt de 2016, fazendo com que Slimani se tornasse da noite para o dia um dos nomes mais promissores das letras francesas. Não à toa, Slimani é uma das convidadas da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontecerá entre os dias 25 e 29 de julho. A entrevista a seguir aconteceu em Paris, onde a autora, de educação muçulmana, porém francófona – admite falar mal o idioma árabe –, chegou aos 17 anos para prosseguir seus estudos. Amável, porém reservada, cansada da atenção constante que desperta desde que recebeu o importante prêmio literário francês, afirma que preferiria terminar seu novo ensaio, sobre a vida sexual dos magrebinos, a passar os dias concedendo entrevistas. Diz ter um lema que norteia sua vida: “Minha pena é minha arma”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/11/eps/1489187158_148918.html

Vídeo

Tropicalia ou Panis et Circencis

06 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Sociedade

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Caetano Veloso, cinema, cultura, ditadura cívico-militar brasileira, Gal Costa, Gilberto Gil, teatro, Torquato Neto, Tropicalia ou Panis et Circencis, tropicalismo

Em 2018 comemora-se 50 anos do lançamento do álbum “Tropicalia ou Panis et Circencis”, um testamento do Tropicalismo. Em Torquato Neto – Todas as horas do fim redescobrimos uma figura muito importante na realização do álbum e do movimento como um todo.

13 lugares para ir em São Paulo se você está cansado de ser adulto

06 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educador, Sociedade

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adulto, brincadeira, brincar, criança, diversão, recreação

13 lugares para ir em São Paulo se você está cansado de ser adulto

Vamos brincar de voltar a ser criança?

Vida de adulto cansa, né? Horários, responsabilidades, cobranças, estresse, contas a pagar… Mas e se houvesse um lugar onde você pudesse esquecer de tudo isso e voltar a ser criança – seria nosso sonho?!

Por sorte, existe toda uma recreação infantil voltada para adultos na cidade de SP – lugares em que você pode esquecer, pelo menos por algumas horas, que não é mais criança! Conheça esses 13 lugares para ir em São Paulo se você está cansado de ser adulto e divirta-se:

12. Salas de escape
A febre das salas de escape invadiu São Paulo! Trata-se de um jogo que propõe ao jogador escapar de ambientes temáticos. Para fazer isso, o participante tem que solucionar diversos enigmas e charadas, que devem ser todos resolvidos dentro de uma hora para sair da sala. A ideia é participar da brincadeira acompanhado de um grupo de amigos. Quer encarar o desafio? A boa notícia é que existem várias opções de estabelecimentos especializados em jogos de fuga com as mais diferentes salas e temas. Dá uma olhada:

Leia mais:
https://www.obaoba.com.br/na-cidade/noticia/lugares-para-ir-em-sao-paulo-se-voce-esta-cansado-de-ser-adulto

Centenário do Jacob do Bandolim

14 quarta-feira fev 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Sociedade

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Ataulfo Alves, Época de Ouro, centenário, choro tradicional, Donga, Dorival Caymmi, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim, música brasileira, Paulinho da Viola, Pixinguinha, Radamés

Nexo Jornal

O intérprete e compositor carioca Jacob do Bandolim é um dos nomes mais influentes da música brasileira. Esta quarta-feira (14) marca o centenário de seu nascimento. Conheça sua história.

Leia mais:
https://www.facebook.com/nexojornal/?hc_ref=ARRTK8Hhr6mBbd5EGG2B6HTTviFsLNCjtkET7cM6iSlvshqwMVWlRIXkeoMM7BCrYpk&fref=nf

Guia gratuito ensina adultos a contar histórias para crianças

14 quarta-feira fev 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Idiomas, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Guia gratuito ensina adultos a contar histórias para crianças

Pais, educadores e cuidadores já podem contar com uma ajuda especial na hora de contar histórias para as crianças e tornar este momento cada vez mais interessante. A Fundação Abrinq acaba de lançar o ebook “Viaje sem sair de casa – Guia para contação de histórias”, que fala sobre os muitos benefícios dessa atividade para uma infância saudável, que vão desde o desenvolvimento da linguagem, da criatividade e da escuta, até o reforço do vínculo afetivo entre os participantes.

Ouvindo histórias, as crianças desenvolvem melhoras na fala, na audição e na escrita. Conhecem assuntos novos, ficam mais atentos, curiosos e aprendem por meio das aventuras de cada personagem.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/economizar/indicacao/guia-gratuito-ensina-adultos-contar-historias-para-criancas/

Guia:
http://conteudo.fadc.org.br/ebook-contacao-de-historias

Megalópole maia é revelada sob floresta da Guatemala por varredura de laser

05 segunda-feira fev 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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arqueologia, arquitetura, cidades, civilização pré-colombiana, civilizações complexas, Fundação PACUNAM, Guatemala, invasores, laser, Lidar, Maias, México, pesquisadores, pesquisas arqueológicas, Petén, Reserva da Biosfera Maia, sistemas complexos de irrigação, tecnologia digital, trópicos

Varreduras de laser revelam mais de 60 mil estruturas maias desconhecidas que eram parte de um vasto sistema de cidades conectadas, fortificações, fazendas e estradas. COURTESY WILD BLUE MEDIA/NATIONAL GEOGRAPHIC

Megalópole maia é revelada sob floresta da Guatemala por varredura de laser

Pesquisadores identificaram ruínas de mais de 60 mil casas, palácios, rodovias elevadas e outros recursos arquitetônicos que estavam escondidas há anos embaixo de selvas do norte da Guatemala. A descoberta é considerada um grande avanço na arqueologia maia.

Uma vasta e interconectada rede de cidades antigas foi lar de milhões de pessoas a mais do que se pensava.

Leia mais:
http://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2018/02/exclusivo-megalopole-maia-e-revelada-sob-floresta-da-guatemala-por-varredura-de

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