• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos da Tag: espanha

Contar com os dedos

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

12 signos zodiacais, austranésio, babilônios, base 10, base 12, base 60, chinês mandarim, Contar com os dedos, duro, espanha, falanges, forma octonária, germânico, grego clássico, idioma proto-indo-europeu, latim, lustro, matemática, níger-congolês, potências de 10, sânscrito, sino-tibetano, suahili, sumérios

Dos milhares de idiomas que existiram, nem todos se ajustam ao patrão geral de contar com os dedos. Por exemplo, há línguas com sistemas em base 2: neste caso, as palavras para os números recordam às palavras para olhos ou orelhas, indicando que essa parte do corpo foi a que mais chamou a atenção a seus falantes. Mas há outros casos: a língua salinan de certos nativos da Califórnia tem base 4, e a que se fala no sul da Nova Guiné é de base 6, embora pareça que utilizassem como padrão a forma de agrupar alimentos, mais que o corpo. E a língua oksapmin, da província de Sandaun, na Nova Guiné, tem base 27, porque utiliza todas as partes contáveis do corpo, incluindo dedos, olhos, braços e ombros.

Contar com os dedos

A maioria das culturas conta em base 10: têm 10 dígitos diferentes e os combinam para descrever qualquer quantidade. Por quê? Para saber a causa, basta olhar para as suas mãos.

A matemática que aprendemos no maternal tem uma base 10. Isso quer dizer que temos 10 algarismos diferentes, e com combinações deles descrevemos qualquer quantidade, agrupada sempre em dezenas ou em potências de 10. Contar em base 10 não é algo novo nem próprio da nossa cultura. O idioma proto-indo-europeu que se falava há cerca de 6.000 anos em algum lugar próximo ao mar Negro (possivelmente na Anatólia ou nas estepes da Ucrânia, neste ponto não há consenso) já utilizava a base 10, que daí passou para a maior parte das culturas através do grego clássico, do latim, do sânscrito e do germânico. Mas contar de 10 em 10 é algo que foi descoberto várias vezes em culturas que não tinham contato entre elas. Outras protolínguas, como o sino-tibetano, o níger-congolês e o austranésio, que são precursoras de línguas com milhões de falantes, como o chinês mandarim e o suahili, também utilizam uma base 10. Por que o 10? Em princípio, qualquer base poderia ter sido escolhida. Neste caso, a filologia nos dá uma ideia. Quando estamos no maternal e aprendemos a somar, o gesto instintivo é nos ajudarmos com os dedos. Como temos 10 dedos, parece lógico pensar que a maioria das culturas utilizou 10 dígitos por ter 10 dedos, e isso se reforça pelo fato de que etimologicamente dígito e dedo compartilham origem na maioria das línguas que contam em base 10. Entretanto, nem sempre se escolhia contar desta forma. Em algumas línguas da América Central, Cáucaso e África Central e Ocidental, os números se definem em base 20. De fato, em algumas línguas europeias ficam rastros de uma convivência entre a base 10 e a base 20, por isso em francês a palavra para “oitenta” é quatre-vingt, ou seja, quatro vezes 20, e em inglês antigo a palavra score define uma vintena. Uma base 5 é incomum em idiomas antigos; entretanto, não é alheia aos espanhóis, basta pensar na palavra lustro para definir períodos de cinco anos, e no uso dos duros para definir cinco pesetas. E da base 15 só resta uma referência: a contagem no tênis, que parece motivada por um antigo sistema de apostas francês, embora haja teorias alternativas que o relacionam com a forma como medimos um círculo. A origem da base 10, 5 e 15 se relaciona também com os dedos da mão, e faz referência a utilizar também os dedos dos pés, uma só mão, ou as duas mãos e um pé (por isso a base 15 é tão estranha).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/30/eps/1540920251_872063.html

Como vermelho escarlate descoberto por indígenas foi parar nas pinturas dos grandes mestres

13 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

cactus, caramujo Murex, Caravaggio, carmim, códices, colonização, corante, cores, cores intensas, espanha, Hernán Cortés, Império Asteca, Império otomano, indígenas, inseto cochonilha, mercados de Tenochtitlán, Modernismo, Oaxaca, pau-brasil, pigmento vermelho, pinturas, povos mesoamericanos, Puebla, Renascimento, Rubens, Tlaxcala, vermelho escarlate, vermelho-turco

Pintores barrocos usaram o vermelho proveniente da cochonilha em suas obras, como Caravaggio em ‘Os músicos’ (1595) | Foto: Alamy

Como vermelho escarlate descoberto por indígenas foi parar nas pinturas dos grandes mestres

Embora escarlate seja a cor do pecado no Velho Testamento, a antiga aristocracia era ávida pelo vermelho, símbolo de status e riqueza.

Eles gastavam quantias fabulosas em busca de tons cada vez mais vivos, até que os conquistadores espanhóis liderados por Hernán Cortés descobriram um pigmento vermelho incrivelmente saturado nos mercados de Tenochtitlán (atual Cidade do México), então capital do Império Asteca.

Inseto é colhido de plantações de cactus

O corante, feito a partir do inseto cochonilha, que também dá nome à tintura, projetou a Espanha em direção ao eventual papel de superpotência econômica e se tornou uma das primeiras exportações do Novo Mundo em um tempo em que a moda do vermelho tomou conta da Europa.

Uma exposição que estava em cartaz no Palácio de Belas Artes, na Cidade do México, mostrou a influência do pigmento na história da arte – do Renascimento ao Modernismo.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-43311105

“O currículo da cidade é a capacidade de aprender a ler o que acontece nela”

15 sábado jul 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

cidadania, conhecimento, construção da democracia, espanha, ideais libertários, Jaume Martínez Bonafé, movimento de educadores, novas narrativas e literaturas, relação entre cidade e educação, Renovação Pedagógica, sociedade transformadora, território

Bonafé acredita que a escola, ao se entender como espaço de experimentação radical, irá influenciar movimentos sociais e o tecido social.

“O currículo da cidade é a capacidade de aprender a ler o que acontece nela”

Na década de 1970, na Espanha, conforme o regime de Francisco Franco começava a ruir após mais de trinta anos de ditadura, um movimento de educadores, inspirados por ideais libertários, começou a elaborar novas narrativas e literaturas para o que seria uma educação e uma escola preocupadas com a construção da democracia e de uma sociedade transformadora. Tratava-se da Renovação Pedagógica.

Jaume Martínez Bonafé, professor titular do Departamento de Didática e Organização Escolar na Faculdade de Filosofia da Universidade de Valencia, foi um dos fundadores e militantes deste movimento, que ainda hoje ecoa nas escolas e cidades espanholas. Autor de inúmeros artigos e livros sobre educação, formação docente, currículo escolar e inovação educativa, Jaume busca cada vez mais aprofundar a relação entre cidade e educação, propondo a noção da cidade como um texto que deve ser lido, interpretado e transformado pelos cidadãos.

“Quanto mais a escola se entenda como um laboratório de criação de conhecimento radicalmente democrático, mais essas estratégias de conhecimento vão se traduzir para o mundo de fora da escola. Um bairro e uma cidade não podem ignorar uma escola que se entenda como um espaço de aprendizagem permanente”, propôs Jaume em entrevista, por Skype, ao Cidades Educadoras. Confira.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/o-curriculo-da-cidade-e-capacidade-de-aprender-ler-o-que-acontece-nela/

O crânio esburacado por um martelo hidráulico 400.000 anos depois da morte

15 quarta-feira mar 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Publicações, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

Acheulense, Aroeira, Atapuerca, Centro de Evolução e Comportamento Humanos, crânio esburacado, Denominação de Origem Neandertal, DNA, escavações, espanha, evolução humana, fóssil, França, Homo antecessor, Homo erectus, Homo heidelbergensis, Homo sapiens, Madrid, neandertais, neandertais arcaicos, paleoantropóloga, Pleistoceno Médio, portugal, restauradora Maricruz Ortega, restos humanos, revolução tecnológica, rocha, sítio arqueológico, ser humano, Sima de los Huesos, Tautavel

Pedaço de um crânio encontrado na gruta de Aroeira (Portugal) PNAS

O crânio esburacado por um martelo hidráulico 400.000 anos depois da morte

Equipe luso-espanhola encontra em Portugal fóssil de um humano contemporâneo da Sima de los Huesos

Em 15 de julho de 2014, três cientistas escavavam em um sítio arqueológico de Portugal usando um martelo hidráulico. Essa ferramenta, usada normalmente para abrir o asfalto, por exemplo, é indispensável quando se precisa penetrar em uma rocha em busca de fósseis. De repente, em meio às pedras, saltou uma lasca de osso. E, após dois anos e meio de trabalho cuidadoso, esse achado casual tornou possível a descoberta de um crânio que lança luz a um período obscuro da evolução humana.

O fóssil estava preso à rocha, razão pela qual os responsáveis pelo sítio de Aroeira, no sul de Portugal, decidiram retirá-la em bloco. O material foi enviado ao Centro de Evolução e Comportamento Humanos de Madri, onde foi retirado o excesso mineral que o envolvia. “Em toda a minha carreira, nunca havia enfrentado um desafio com essas características, tanto pela importância do fóssil quanto pela dificuldade para extraí-lo da pedra”, explicou a restauradora Maricruz Ortega, da instituição madrilenha. “Foi preciso trabalhar muito delicadamente, com uma broca de dentista, prestando muita atenção na anatomia para separar o osso da rocha sem tocar no crânio”, detalha ela, em nota divulgada à imprensa pelo centro. Depois disso, os vestígios passaram por escâneres médicos para se poder reconstituir o modelo do crânio em três dimensões.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/13/ciencia/1489430150_143433.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

DNA de placa nos dentes revela que Neanderthal usava ‘aspirina’

10 sexta-feira mar 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Publicações, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

abcesso dentário, antibiótico natural, ácido salicílico, álamo, bactérias, caverna de El Sidrón, cavernas de Spy, cogumelos, dentes, dieta, DNA, doença gastrointestinal, espanha, fungo Penicillium, homem de Neanderthal, Mandíbula, molares, Neanderthais da Bélgica, ovelhas selvagens, pinhões, placa bacteriana, plantas medicinais como antibióticos e analgésicos], princípio ativo da aspirina, rinocerontes, vegetarianos

Mandíbula superior de um homem de Neanderthal encontrada em caverna de El Sidrón, na Espanha; este indivíduo apresentava um abcesso dentário em um dos molares e a análise das bactérias ali depositadas revelou que ele também tinha uma doença gastrointestinal, cujos sintomas eram tratados com álamo – uma fonte natural do princípio ativo da aspirina – e vegetação com mofos que incluíam o fungo Penicillium, um antibiótico natural

DNA de placa nos dentes revela que Neanderthal usava ‘aspirina’

Abscesso dentário mostra que há 40 mil anos eles já usavam plantas medicinais como antibióticos e analgésicos; estudo também mostra que Neanderthais da Bélgica comiam rinocerontes, enquanto os da Espanha eram vegetarianos

Depois de estudar geneticamente a placa bacteriana encontrada nos dentes de homens de Neanderthal, um grupo de cientistas conseguiu desvendar novos aspectos sobre a dieta e o comportamento dos mais próximos parentes extintos dos humanos – incluindo um surpreendente conhecimento sobre plantas medicinais.

Além de diferenças regionais na dieta dos Neanderthais, com níveis distintos de consumo de carne, a pesquisa revelou que alguns deles se medicavam com álamo, uma planta que contém ácido salicílico – o princípio ativo da aspirina – e com Penicillium, um gênero de fungo antibiótico.

O uso de antibióticos seria muito surpreendente, levando em conta que eles viveram mais de 40 mil anos antes do desenvolvimento da penicilina. Com certeza nossas descobertas contrastam muito com a visão simplista que a imaginação popular tem dos nossos mais antigos parentes

Paleontólogas trabalham na caverna Túnel de Ossos, em El Sidrón, na Espanha, onde foram encontrados 12 espécimes de homens de Neanderthal que viveram há cerca de 49 mil anos

Leia mais:
http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,dna-de-placa-bacteriana-revela-que-homem-de-neanderthal-usava-aspirina,70001691836

Caverna na Espanha perde oxigênio e se torna letal

26 segunda-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Alhama de Murcia, Cañon del Río Lobos, Casarejos, caverna, CO2, desmaio, espanha, espeleólogos, falta de ar, geólogos, Gruta do Vapor, intoxicação, letal, oxigênio, perda de coordenação muscular, respiração acelerada, Sismosima, Soria, sufocamento, taquicardia, terremotos

O geólogo Raúl Pérez pendurado em uma passagem superior da gruta CJ-3. Antonio Marcos

O geólogo Raúl Pérez pendurado em uma passagem superior da gruta CJ-3. Antonio Marcos

Caverna na Espanha perde oxigênio e se torna letal

Expedição penetra em gruta para pesquisar por que ela virou um local onde não se consegue respirar

“O que eu mais quero é respirar”, pede o geólogo Raúl Pérez. Seus olhos parecem como o das lebres quando recebem a luz dos faróis de um carro. E a boca aberta como a de um peixe em águas turvas. O pesquisador acaba de aparecer pela estreita abertura da gruta CJ-3, um buraco asfixiante de 50 metros de profundidade escondido em um pinheiral do Cañon del Río Lobos, perto de Casarejos (Soria, Espanha). Da cavidade ainda saem os assobios de emergência dos medidores de oxigênio de seus colegas de expedição que continuam ali dentro: dois bombeiros de Madri especialistas em espeleologia radical, Antonio Marcos e Jesús Carballo.

Pérez, que é do Instituto Geológico e Mineiro da Espanha (IGME), lembra que em 2014 eles receberam por fax um pedido de ajuda dos gestores do Parque Natural do Cañon del Río. Sem que se conhecesse a causa, a CJ-3 —uma velha conhecida dos espeleólogos espanhóis por causa de suas formações impressionantes— estava ficando sem oxigênio. O IGME recebeu informações de que uma menina havia desmaiado dentro da gruta, tendo de ser resgatada por uma equipe de bombeiros espeleólogos que estava n área, onde há inúmeras cavernas. Outros visitantes também já tinham sido vítimas de sufocamento e de falta súbita de ar. Havia ali um assassino invisível.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/21/ciencia/1482336119_894383.html

Rede de mães na Espanha vira alternativa à creche tradicional

07 domingo ago 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

aprendizagem, Associação do Livre Ensino, creche, educação, espanha, liberdade, mães, Montessori, pedagogias construtivistas, portal Ludus, Rede Mães de Dia, Waldorf

Rede de mães na Espanha vira alternativa à creche tradicional

Profissionais cuidam em suas próprias casas de crianças em idade pré-escolar, valendo-se de métodos como Waldorf e Montessori

Por volta de oito e meia da manhã, começam a chegar em sua casa, no bairro de Ciudad Lineal, em Madri, crianças em idade pré-escolar, trazidas por seus pais. Durante cinco dias na semana, por cinco horas diárias, Maria Feros, educadora e pedagoga, com mais de 20 anos de experiência em escolas, cuida dos filhos de outras pessoas por meio de uma rede chamada “Mães de Dia”, comunidade que reúne mais de 75 profissionais na educação de crianças de até seis anos de idade.

A expansão da rede de mães se encaixa em um fenômeno mais amplo que envolve até 800 projetos de pedagogia alternativa voltados para diferentes níveis de formação. Almudena Garcia, fundadora do portal Ludus, que reúne todas essas iniciativas, explica que a maioria está voltada para crianças com menos de seis anos de idade e se inspira em diversas filosofias, acessíveis apenas a estudantes mais velhos, a partir do primeiro ano do ensino fundamental. As técnicas mais comuns encontradas na rede são a Waldorf e a Montessori, pedagogias construtivistas, pautadas no auto-aprendizado e na democracia.

Na casa de Maria, por exemplo, tudo fica ao alcance das crianças e são elas que escolhem as atividades que querem fazer no dia, sem direção de nenhum adulto. O que uma ‘mãe de dia’ faz, na verdade, é acompanhá-las, respeitando as suas curiosidades e os seus ritmos. “O vínculo que se forma com elas é sensacional”, conta.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/02/internacional/1470172823_217694.html

Quatro estupros em cinco dias de festas de São Firmino, na Espanha

11 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

agressão sexual, ataques sexistas, celular, cultura do estupro, espanha, estupro, estupro coletivo, festas de São Firmino, meninas, mulheres, Pamplona, San Fermín, touradas, violação

A ladeira de Santo Domingo, em Pamplona. FOTO: VILLAR LÓPEZ (EFE) / VÍDEO: ATLAS

A ladeira de Santo Domingo, em Pamplona. FOTO: VILLAR LÓPEZ (EFE)

Quatro estupros em cinco dias de festas de São Firmino, na Espanha

Na semana passada, cinco homens foram presos suspeitos de estuprar uma jovem de 19 anos

Já são quatro casos de estupro registrados em cinco dias da festa de San Fermín (São Firmino) em Pamplona, no norte da Espanha. O primeiro foi gravado pelos supostos autores com seus celulares em uma viela escura. Os cinco suspeitos, de cerca de 20 anos, sendo que um deles é agente da Guardia Civil (força de segurança espanhola), imobilizaram uma jovem de 19 anos segurando-a pelos pulsos. Aconteceu na primeira noite destas touradas de projeção internacional. Foi o mais amargo chupinazo (lançamento de foguete pirotécnico que marca o início do festival) de San Fermín, após o terrível estupro e assassinato de uma mulher de 20 anos, Nagore Lafagge, em 2008.

A demonstração generalizada de repulsa que se seguiu ao estupro coletivo, como foi classificado pelo juiz que ordenou a prisão dos cinco suspeitos, não parece ter amedrontado aqueles que estavam dispostos a se apropriar dos corpos das mulheres assim como das ruas de Pamplona. Houve um segundo estupro (“com penetração”, segundo relato da vítima) no sábado. Aconteceu de madrugada, perto da Plaza del Castilla, no centro da cidade. A jovem, uma francesa de 22 anos, teve de ser ajudada por transeuntes e afirmou não saber nada sobre o agressor, a quem a polícia ainda está procurando.

O terceiro estupro ocorreu contra uma menor de 15 anos, que teria sido violentada pelo parceiro da mãe, em 9 de julho. E o quarto ocorreu na mesma madrugada, segundo os últimos dados oficiais fornecidos. Pamplona, uma cidade particularmente sensibilizada e mobilizada há anos contra ataques sexistas, expressa consternação a cada nova agressão sexual relatada nestes dias de festa.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/11/internacional/1468249291_585348.html?id_externo_rsoc=FB_CM

A pedagogia solidária

14 terça-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Almodóvar, apropriação, Carne Trêmula, coletivo, ditadura, ditadura franquista, espaço comum, espaço público, espanha, Franco, geógrafo, gregos, identidade, Milton Santos, pedagogia solidária, pedagogias tradicionais, pertencimento, população, praça, ruas, saberes teóricos, teatro, território

palhaco-640x427

A pedagogia solidária

A apropriação dos espaços públicos altera a nossa vida. Algo que ainda precisamos aprender a fazer

A primeira cena de Carne Trêmula (1997), de Almodóvar, se passa no dia 31 de dezembro de 1970. Uma prostituta, a caminho da maternidade, dá à luz num ônibus. A sequência termina, num movimento vertical de câmera, desnudando uma Madri fria e deserta. Estamos na Espanha da ditadura franquista.

Na última cena do filme, 20 anos depois, também na noite de ano-novo, o garoto parido no ônibus, e agora já adulto, se encontra na mesma praça que o viu nascer. A câmera mais uma vez faz um movimento vertical e nos mostra uma Madri revigorada e democrática, com milhares de pessoas nas ruas celebrando a data.

No filme, o que mais chama a atenção é justamente como a questão da apropriação do espaço público pode alterar nossa vida. No Brasil, ainda vivemos a ideia de que os espaços públicos não nos pertencem. Aprendemos com a ditadura que o espaço público é o lugar de ninguém. As ruas não nos pertenceriam. Sendo de ninguém, o espaço público passou a ser depredado, abandonado. Um problema educacional, portanto.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/carta-professor/a-pedagogia-solidaria/

Os ‘picassos’ do Picasso no Tomie Ohtake

21 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

A morte de Casagemas, arte, cubismo, espanha, espanhol, exposição, fase azul, fase cubista, gênio, Georges Braque, Guernica, Guerra Civil Espanhola, Instituto Tomie Ohtake, Les demoiselles d’Avignon, Museu Nacional Centro de Reina Sofia, Picasso, pintura, telas

'Le Baiser', uma das telas que veio a SP. © RMN-Grand Palais (Musée national Picasso-Paris) / Berizzi Jean-Gilles ©

‘Le Baiser’, uma das telas que veio a SP. © RMN-Grand Palais (Musée national Picasso-Paris) / Berizzi Jean-Gilles ©

Os ‘picassos’ do Picasso no Tomie Ohtake

São Paulo recebe obras da coleção pessoal do artista espanhol, vinda do Museu Picasso de Paris

Os fãs do artista espanhol Pablo Picasso (1881-1973) poderão ver suas obras mais íntimas e marcantes de perto a partir deste domingo, em São Paulo. Uma coleção pessoal de picassos do próprio Picasso é a que acaba de chegar ao Instituto Tomie Ohtake para deleite dos brasileiros. São mais de 150 obras, entre quadros, esculturas, fotografias e desenhos, dos quais 90% inéditos no país. A exposição, batizada de Picasso: mão erudita, olho selvagem, recebe o público a partir deste domingo, 22 de maio, e fica aberta até 14 de agosto, antes de seguir para o Rio de Janeiro e depois para Santiago do Chile.

Um dos destaques são estudos e uma reportagem fotográfica da criação de seu quadro mais conhecido, a Guernica, que só pode ser vista em Madri, no Museu Nacional Centro de Reina Sofia – um dos mais importantes da Espanha. Mas essa é uma seleção que chega da França, do Museu Picasso de Paris, onde se encontra a doação do espólio de sua família. Obras que o artista guardou para si ao longo da vida pensando, com isso, em deixar registrado o que melhor representava seu gênio criativo. E é do maior gênio do século XX que estamos falando.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/20/cultura/1463776850_947222.html

Esperança para crianças transexuais na Espanha: “Quando crescer, vou me chamar María”

03 terça-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Inovação, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

África Pastor, criança, discriminação, Escola Infantil Virgen de Cortes de Valencia, espanha, Fundação Daniela, gênero, genitalidade, identidade, infância, pênis, preconceito, rótulos, Registro Civil, retificação de gênero de menores, sexualismo, transexual, transexualidade, trânsito social, vagina

Esperança para crianças transexuais na Espanha: “Quando crescer, vou me chamar María”

Uma família espanhola utilizará precedente de juízes para retificar os dados de sua filha transexual

María tem seis anos e sabe que, quando crescer, não quer ser astronauta, inventor nem super-herói, como seaus irmãos. Apenas um menina. Sua mãe, Ana Navarro, recorda quando descobriu que Mario na verdade era María. “Se olhasse para trás e pensasse em que momento ela manifestou que era menina, eu diria que desde sempre: me lembro dela com apenas dois anos encenando papéis socialmente associados às mulheres. Quando começou a adquirir linguagem, sempre repetia que seria uma menina quando crescesse e que se chamaria María”, afirma.

Ana prossegue com a história de sua filha. “De noite, eu procurava informação na internet porque a educação que havia recebido era que os meninos são meninos porque têm pênis e as meninas, porque têm vagina. Não via meu filho feliz, não com o esplendor que devia ter um menino em sua infância. Era muito tímido, e eu via que não…” Mergulhando na realidade, essa psicóloga de 38 anos, mãe de cinco filhos, deparou com um artigo publicado na imprensa por África Pastor, vice-presidenta da Fundação Daniela, que lhe abriu as portas a um mundo que precisava conhecer. Fez contato com a fundação, que a ajudou primeiro a entender o que acontecia com María e, depois, a dar os primeiros passos.

“Um dia, no jantar, contamos que conhecíamos uma menina que tinha pênis, e houve um diálogo com minhas filhas mais velhas enquanto a pequena escutava. Propus aos cinco redecorar seus quartos e queria que desenhassem seu autorretrato para imprimi-lo e pendurá-lo na parede. E María se desenhou como é, uma menina, com vestido, cabelo longo e seu nome feminino. Quando me trouxe o caderno, lhe disse: ‘Ah, Mario, que lindo com cabelo longo’. Ela levantou a cara e me disse, com seriedade: ‘Vou ser menina’. Tinha 5 anos.”

O que é desconhecido nos dá medo, mas é fácil”, afirma Ana Navarro, mãe de María. “Se fugimos dos rótulos, resta a pessoa. Agora vejo que María está plenamente feliz.” María já não deseja ser menina porque já é. E quando lhe perguntam o que quer ser quando crescer, responde sem hesitar: professora de equitação. Adora os cavalos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/01/internacional/1462130324_454575.html

Por que todos os mosquitos me picam?

08 terça-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Aedes albopictu, ácido lático, calor, chikungunya, espanha, grávidas, inflamação da pele, mastocitoses, mosquito tigre, mosquitos, pessoas altas, picadas, picam, quem acaba de fazer exercício, reações alérgicas, sangue, sistema de mastócitos e eosinófilos, suór, transpiração

Por que todos os mosquitos me picam?

A explicação definitiva da atração desses insetos e o ‘ranking’ dos melhores métodos para evitar suas picadas

É julho, de noite, o calor o asfixia, e ele abre a janela buscando alguma brisa. É então, num momento do cochilo, que um desagradável zumbido espreita o seu ouvindo, perturbando a paz. Esse Davi pode com Golias, pois os mosquitos precisam alimentar-se de sangue para sobreviver. E embora a picada não represente nada mais do que um incômodo localizado, não parece nada atraente sucumbir ao destino.

“Este verão escutamos falar da febre de chikungunya, importada do Caribe [febre alta, fortes dores nas articulações, mal-estar geral e irrupções cutâneas], que é inoculada pelo mosquito tigre (Aedes albopictu) e que foi trazida à Espanha, com vários casos na Catalunha”, diz Sergio Vañó, dermatologista do hospital Ramón y Cajal, e professor de Dermatologia na Universidade de Alcalá de Henares, em Madri. Com exceção de casos como esse, extremamente raros, a reação a uma picada de mosquito é uma inflamação pele, “mais acentuada naquelas pessoas que têm hiperestimulado o sistema de mastócitos e eosinófilos (células encarregadas das reações alérgicas)”, explica Vañó; “E também nos pacientes atópicos –com tendência a ter reações alérgicas – e com mastocitoses.”

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/29/sociedad/1406654072_871698.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Livros explicam classes sociais e gênero para as crianças

29 segunda-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ 4 Comentários

Tags

Boitempo Editorial, Catalunya, cidadania, classes sociais, cultura, dinâmicas sociais, dinheiro, ditadura, espanha, força, Franco, gênero, La Gaya Ciencia, mulher homem, padrões, poder, preconceito, redemocratização, selo infantil, sexismo

capas-640x377

Livros explicam classes sociais e gênero para as crianças

Parte de coleção lançada pelo Boitatá, selo infantil da Boitempo Editorial, obras questionam estrutura, padrões e preconceitos sociais

“Todas as pessoas são iguais. Mas existem coisas que as tornam desiguais: a força, o poder, o dinheiro e a cultura”. A frase que abre o livro infantil O que são classes sociais? é um vislumbre da abordagem simples, porém competente, com que os títulos da coleção Livros para o Amanhã, lançada pelo Boitatá (selo infantil da Boitempo Editorial), apresentam aos pequenos questões essenciais de cidadania e dinâmicas sociais.

O que são classes sociais? e As mulheres e os homens são os mais recentes lançamentos da coleção e deverão chegar às livrarias a partir de 11 de março. Em dezembro do ano passado, o selo lançou em sua estreia os volumes A democracia pode ser assim e A ditadura é assim.

Os livros integram uma série de quatro volumes que foi publicada originalmente entre 1977 e 1978 pela editora catalã La Gaya Ciencia, logo após a morte do ditador Francisco Franco (1892-1975) e, portanto, no início da redemocratização da Espanha.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/livros-explicam-classes-sociais-e-genero-para-as-criancas/

Caráter experimental de Picasso guia exposição no Tomie Ohtake em maio

28 quinta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

arte, espanha, exposição, Guernica, Instituto Tomie Ohtake, Pablo Picasso, pintura

"O Beijo" (1969), óleo sobre tela de Pablo Picasso que retorna ao Brasil após exposição em 2004

“O Beijo” (1969), óleo sobre tela de Pablo Picasso que retorna ao Brasil após exposição em 2004

Caráter experimental de Picasso guia exposição no Tomie Ohtake em maio

Pablo Picasso (1881-1973), bem se sabe, foi mestre no drama: da dor lancinante de “Guernica” ao arrebatamento amoroso de “O Beijo”, as obras que o celebrizaram transpiram “páthos”, o sentimento de piedade ou tristeza.

A exposição que o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, prepara para o mês de maio busca justamente ampliar os predicados associados ao artista espanhol.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/01/1734114-carater-experimental-de-picasso-guia-exposicao-no-tomie-ohtake-em-maio.shtml

Cristianismo negociado

28 segunda-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Publicações, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

cristianismo, espanha, europeus, evangelização, jesuítas, missões da Amazônia, missões de Maynas e Mojos, povos indígenas, revista Varia Historia, UFMG

Cristianismo negociado

Entre os séculos XVII e XVIII, jesuítas de missões da Amazônia espanhola tiveram que lidar com versões indígenas do catolicismo

A evangelização dos índios da Amazônia pelos europeus não se reduziu a uma absorção passiva do pensamento ocidental. As noções cristãs tiveram de ser traduzidas para as línguas ameríndias e adquiriram significados que os missionários não podiam controlar – mesmo porque muitas funções religiosas eram na verdade exercidas pelos nativos, dada a escassez de padres. A conversão não foi propriamente uma imposição unilateral e sim um “diálogo intercultural”, no qual os indígenas adaptaram o cristianismo a suas matrizes de pensamento. A amplitude desse intercâmbio intelectual vem sendo estudada pelo historiador Francismar Alex Lopes de Carvalho em seu estágio de pós-doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) desde 2013. A pesquisa abrange as missões de Maynas e Mojos, criadas nos atuais Equador e Bolívia por jesuítas a serviço da Espanha. O material analisado pelo pesquisador, em grande parte inédito, foi localizado em arquivos e bibliotecas na Espanha, na Itália, em Portugal e nos Estados Unidos.

A primeira etapa do trabalho de Carvalho foi concluída e resultou na publicação, este ano, de um artigo na revista Varia Historia, editada pela Universidade Federal de Minas Gerais, e de um segundo aceito na revista Anuario de Estudios Americanos, da Escuela de Estudios Hispano-Americanos de Sevilha (Espanha). De acordo com o pesquisador, as missões de Mojos foram estabelecidas em 1682 e prosperaram devido à produção de cacau, sebo, cera, açúcar e tecidos. Reuniam 24.914 índios batizados em 1713. Já as de Maynas, criadas em 1638, não tiveram a mesma sorte. Atingidas por sucessivas epidemias, não conseguiam sobreviver sem subvenções da administração colonial. Produziam grãos, cacau e salsaparrilha, mas sempre em pequenas quantidades. Em 1719 somavam apenas 7.966 almas.

Leia mais:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/11/17/cristianismo-negociado/

“Os videogames já são cultura: se você não gosta, aguenta”

30 segunda-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educador, Experiências, História, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

Bilbao, cultura, espanha, festival Fun & Serious, indústria cultural, interação, lazer eletrônico, Pajitnov, pentominós, tetris, videogames

“Os videogames já são cultura: se você não gosta, aguenta”

Criador do ‘Tetris’ diz que interatividade faz que o lazer eletrônico seja único entre as artes
Criador de Mario Bros: “Não criei minhas obras para serem consideradas arte”

Nas estantes de sua casa, ainda conserva o quebra-cabeças favorito da infância. Chama-se pentominós e é composto por 12 figuras formadas por cinco quadrados. Aos 11 anos, quando brincou pela primeira vez com esse jogo de encaixe geométrico, o fez com peças de plástico “laranjas ou vermelhas.” Embora agora existam peças de madeiras mais finas ou até cortadas a laser, essa versão ainda é sua favorita. “É a que conheci quando era menino.” Aos 59 anos, Alexey Pajitnov (Moscou, 1956), estrela convidada do festival Fun & Serious de Bilbao, na Espanha, tem uma expressão alegre. O sorriso de ser o criador do jogo mais popular de todos os tempos, o Tetris. Centenas de milhões de jogos vendidos em 30 anos de história.

Pajitnov viu o mundo dos videogames transformar-se na indústria cultural mais poderosa do planeta. Que movimentará mais de 80 bilhões de euros (cerca de 326 bilhões de reais) este ano, segundo a consultoria Newzoo, mais do que o dobro do que o cinema fatura nas bilheterias. Seu status cultural ainda é questionado. Mas não por esse designer russo: “Os videogames já são parte integrante da cultura, se você não gosta… aguenta [risos]”. Além disso, atreve-se a afirmar que têm algo que nenhuma arte tem. “Não quero falar em termos de melhor ou pior, comparando a literatura ou o cinema com os videogames. Todas as artes são esplêndidas. Mas os videogames têm uma vantagem imbatível: a interação.”
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/15/tecnologia/1434354796_205397.html

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/cultura/1448792429_906604.html

Universidade espanhola oferece cursos com tudo pago para brasileiros

18 quarta-feira mar 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Experiências, Idiomas, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

bolsa de estudo, espanha, espanhol, idiomas, língua estrangeira, Universidade de La Rioja

Universidade espanhola oferece cursos com tudo pago para brasileiros

Universidade espanhola oferece bolsas de estudos para estudantes brasileiros ou recém-formados. Para concorrer, interessados podem se inscrever até o dia 20 de março

A Universidade de La Rioja está oferecendo bolsas de estudos para estudantes universitários brasileiros ou recém-formados (ter se formado nos últimos 4 anos) que queiram fazer um curso de espanhol totalmente sem custos no país. Os candidatos podem ser estudantes de universidades brasileiras públicas ou privadas.

A formação vale tanto para cursos de bacharelado, licenciatura, pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Não há limite de idade para concorrer e a seleção não exige conhecimentos prévios na língua espanhola.

As bolsas valem para um trimestre e incluem, além do valor do curso de idiomas, alojamento em residência universitária, seguro saúde e 2.000 euros para despesas pessoais e com passagens aéreas. Para participar do processo de seleção, os candidatos devem se inscrever no site da universidade [confira aqui] até 20 de março. Para enviar o formulário, clique em ‘formulário de solicitação’.

Leia mais:
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/03/universidade-da-espanha-oferece-cursos-com-tudo-pago-para-brasileiros.html

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • auá guaraní
    • Junte-se a 66 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • auá guaraní
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...