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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: denúncia

Estado de São Paulo fecha sete salas de aula por dia

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Profissão, Sociedade, Violência

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Estado de São Paulo fecha sete salas de aula por dia

Professores dizem que faltam materiais básicos e que eles precisam usar o próprio dinheiro para suprir as carências. Grande parte das unidades nem sequer conta com refeitório, laboratório de ciências e biblioteca. Ouça o terceiro capítulo da série ”Desafios do próximo governo – São Paulo’ sobre educação.

A maior crise na educação na história recente de São Paulo aconteceu quando estudantes do Ensino Médio ocuparam mais de 200 escolas.

O protesto era contra a chamada reorganização escolar. Em outras palavras, contra o fechamento de escolas, que obrigava muitos alunos a se deslocar por mais tempo para estudar.

A mobilização terminou com a queda do então secretário de Educação, Herman Voorwald. O governo parou de fechar escolas. Mas a reorganização continua, agora com o fechamento de salas de aula.

Segundo dados da Apeoesp, sindicato dos professores da rede estadual, 9.300 salas foram fechadas entre 2015 e 2018. São sete salas a menos a cada dia.

O professor de Artes Pedro Braga diz que isso acaba expondo o professor.

“Você fecha as salas, e aumenta o número de alunos por sala de aula. Isso é pra não contratar mais funcionários. Aí tem o número excessivo de alunos por sala de aula, que nos torna mais expostos ainda a situações de indisciplina e violência.”

Mas os problemas não param aí. Relatórios do Tribunal de Contas do Estado feitos em 2017 apontaram várias deficiências nas escolas. Só 8% das unidades visitadas tinham laboratório de ciências; dois terços não contavam com sala de vídeo; metade não tinha um simples refeitório; 15% não dispunham de biblioteca ou sala de leitura; e mais de 90% das escolas não têm auto de vistoria dos bombeiros.

Fábio Santos de Moraes, presidente em exercício da Apeoesp, afirma que as escolas estão completamente defasadas.

“Hoje nós temos na escola o professor, quando tem, a carteira e o aluno. É a escola de Dom João. Não avançamos nada. Infelizmente, educação é prioridade na hora do debate eleitoral. Passou a hora do debate eleitoral, como é uma secretaria grande é robusta, é onde eles buscam fazer economia.”

Por trás dos problemas, estão os cortes nas verbas da educação nos anos de crise econômica.

No segundo mandato de Geraldo Alckmin, o orçamento para educação aumentou 14%, menos da metade da inflação do período, que foi de 29%. Ou seja, uma redução de 15 pontos percentuais na verba destinado à educação no estado.

Leia mais:
http://m.cbn.globoradio.globo.com/media/audio/203649/estado-de-sao-paulo-fecha-sete-salas-de-aula-por-d.htm

PUC-Rio vai investigar racismo envolvendo estudantes de Direito

04 segunda-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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O caso foi denunciado por alunos nas redes sociais

PUC-Rio vai investigar racismo envolvendo estudantes de Direito

Relatos nas redes sociais denunciam que torcida da universidade teria jogado casca de banana e gritado “macaca” às faculdades adversárias

A Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de janeiro criou uma comissão nesta segunda-feira, 4, para apurar atos de racismo que teriam ocorrido no sábado e no domingo, dias 2 e 3, durante os jogos Jurídicos Estaduais, em Petrópolis (RJ).

Relatos de estudantes nas redes sociais denunciam que a torcida da PUC-Rio teria jogado cascas de banana e gritado “macaca” para atletas de universidades adversárias. os jogos jurídicos reúnem estudantes de Direito do estado do Rio de Janeiro. Um relatório será elaborado pela comissão em 15 dias.

Leia mais:
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticias/100000916661/puc-rio-vai-investigar-racismo-envolvendo-estudantes-de-direito.html

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Um fotograma do documentário ‘A filha da Índia’.

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

Leslee Udwin, autora de documentário sobre estupro censurado na Índia, vê na educação a chave contra os abusos sexuais

Ela entendeu tudo quando entrevistou os estupradores: “Não são monstros, estão programados”. A cineasta e educadora britânica Leslee Udwin lançou em 2015 o documentário sobre um estupro coletivo que provocou comoção mundial e levou às ruas milhares de pessoas na Índia. Uma estudante de fisioterapia de 23 anos, Jyoti Singh, foi estuprada por cinco homens num ônibus de transporte público que continuou seu percurso pelas ruas de Nova Déli enquanto ela era atacada. Um deles lhe arrancou as vísceras. Ela morreu no hospital dias depois.

Pelo documentário, A Filha da Índia (título original India’s Daughter) —no qual falam os pais da vítima, familiares dos condenados, advogados, autoridades policiais e judiciárias e um dos condenados— Udwin ganhou diversos prêmios, como o Peabody Award, norte-americano, e o Anna Lindh de Direitos Humanos no Parlamento sueco. Foi escolhida pelos leitores do jornal The New York Times como a segunda mulher mais impactante de 2015, atrás de Hillary Clinton. E recebeu o apoio de estrelas de Hollywood como Meryl Streep e Sean Penn. Para ela foi uma epifania constatar que aqueles condenados à prisão perpétua não eram os selvagens que ela esperava encontrar. E parou de gravar filmes. Trocou a carreira cinematográfica por outra em que derrama toda a paixão que mostra ao falar: a educação.

…Também considera que campanhas como a de #MeToo (Eu Também), pela qual milhares de mulheres denunciaram nas redes sociais ter sido vítimas de agressões sexuais, “aumentam o desgaste” e são “passageiras”. “Não estou dizendo que seja uma perde de tempo. Ajuda individualmente quem sofre por isso, mas é superestimado. É considerado uma solução, mas não é”, explica.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/18/internacional/1511017886_737757.html

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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William Waack foi afastado de suas funções na Globo. REPRODUÇÃO

COMBATE AO RACISMO

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

Queda da estrela do jornalismo impõe à TV Globo desafio de lidar com questão além da ficção
“Há 15 anos, esse episódio teria tido essa repercussão e essa resposta?”, diz ex-secretário

“É preto, né? Sabe o que é isso? Coisa de preto.” A troça racista proferida por William Waack, que veio à tona nesta quarta-feira com o vazamento de um vídeo de 2016 em que o apresentador do Jornal da Globo se preparava para entrar ao vivo, obrigou a TV Globo a lidar na realidade com o tema que resolveu abraçar em suas novelas e produções dramatúrgicas, ao lado da homofobia e da intolerância religiosa. A repercussão nas redes sociais, também em reflexo da mobilização crescente do movimento negro e o rechaço ao desrespeito das minorias, parece ter deixado à maior emissora do Brasil apenas a opção de adotar com personagens da vida real a mesma conduta pregada na ficção. A Globo divulgou um comunicado anunciando o afastamento do apresentador “até que a situação esteja esclarecida” e disse ser “visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações”.

“Os tempos estão mudando”, afirma Giovanni Harvey, ex-secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial nos governos petistas. “Embora no privado o brasileiro conviva com a discriminação passivamente, a sociedade, uma vez confrontada com uma prática discriminatória inquestionável, vai condenar. Não dá mais para impedir que o assunto seja abafado, sobretudo com o impacto das redes sociais. [As empresas] são obrigadas a dar um retorno que não dariam tempos atrás. Há 15 anos, esse episódio [do William Waack] teria tido essa repercussão e essa resposta?”

O racismo no Brasil se manifesta em forma de brincadeira, um jeito peculiar e natural de preconceito. Ao mesmo tempo em que esse caso [do William Waack] reforça a existência do racismo velado, também ajuda a desnudar o cinismo e a hipocrisia em torno da questão racial. Mas é preciso reconhecer que, nos últimos anos, a Globo desempenha um papel pedagógico importante ao abordar o racismo em sua grade de programação. A decisão da emissora, que não foi condescendente com o apresentador, aponta a direção que ela pretende continuar seguindo”, Luiz Carlos Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/09/politica/1510258952_314771.html

São Paulo e Déli, as megalópoles mais perigosas para as mulheres, segundo especialistas

22 domingo out 2017

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Mulheres fazem ato no Rio, em junho. TOMAZ SILVA/ AGÊNCIA BRASIL

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

São Paulo e Déli, as megalópoles mais perigosas para as mulheres, segundo especialistas

Dado é de pesquisa da Thomson Reuters Foundation com 380 estudiosos no mundo
Na capital paulista, crime de estupro teve aumento de 10% em 2016 em relação a 2015

Na sexta-feira, um homem foi detido após assediar uma mulher dentro de um ônibus na zona oeste da São Paulo. Com o pênis de fora, ele foi preso em flagrante, acusado de ato obsceno e deliberado. Somente em setembro, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo registrou 391 casos de abuso sexual no transporte público da região metropolitana da capital paulista. Quando o crime analisado é estupro, as estatísticas também mostram um quadro dramático e em franca piora: 2.299 notificações foram feitas em 2016 só na cidade, uma alta de 10% em relação aos casos de 2015. Neste ano, já são 1.574 reportados até agosto, num panorama que representa apenas uma parte da realidade, já que é bastante comum no Brasil não procurar a polícia após um ataque sexual.

Nesta segunda-feira, um levantamento realizado pela Thomson Reuters Foundation ilustrou o que o noticiário exibe diariamente: São Paulo é a megalópole mundial com o maior potencial de risco de violência sexual para as mulheres, na percepção dos especialistas na área que atuam na capital.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/16/politica/1508163996_771324.html

Escola no Recife expõe bandeiras com símbolos nazistas em aula

19 sábado ago 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade, Violência

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A Onda, apologia, assassinatos, colégio Santa Emília, crime, denúncia, estados totalitários, hitler, holocausto, judeus, Lei 7716/89, nazismo, Recife, símbolos nazistas, suástica, tortura

Escola no Recife expõe bandeiras com símbolos nazistas em aula

Alunos do 3º ano do ensino médio do colégio Santa Emília, no bairro do Cordeiro, no Recife (PE), participaram de uma aula sobre a origem dos estados totalitários com a sala de aula tematizada com símbolos do nazismo. A aula, ministrada na semana passada,usou bandeiras com a suástica -que tem divulgação proibida no Brasil.

A aula foi fotografada pela escola e publicada no Facebook. Na legenda das fotos, a escola diz que os alunos do 3º ano “tiveram uma super aula temática, quase uma superprodução” sobre origens dos Estados totalitários, suas características, conceitos e formas. “Será que eles curtiram? Com certeza!”, afirma a publicação. A postagem foi apagada depois que dezenas de pessoas questionaram a exaltação dos símbolos nazistas pela escola.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/04/12/escola-em-recife-expoe-bandeiras-com-simbolos-nazistas-em-aula.htm?cmpid=copiaecola

“Para uma criança denunciar abusos, ela deve sentir que não será julgada”

21 sexta-feira jul 2017

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Phil Saviano, vítima de abusos sexuais por parte de religiosos nos EUA. Edu Bayer EL PAÍS

Violência contra crianças

“Para uma criança denunciar abusos, ela deve sentir que não será julgada”

Phil Saviano foi retratado em ‘Spotlight’ que fala sobre escândalo de pedofilia na Igreja de Boston

Mais uma vez uma denúncia de agressões sexuais dentro da Igreja Católica; mais uma vez de casos que teriam supostamente ocorrido anos atrás e, de novo, com a suspeita de conivência institucionalizada manchando tudo. A notícia surgiu em 29 de junho: o responsável pelas finanças do Vaticano, o cardeal George Pell, foi acusado de vários abusos na Austrália, onde era sacerdote até que o Papa o chamou. É a primeira acusação com essas características que atinge a cúpula do Vaticano.

A história chegou à casa de Phil Saviano como uma bomba: Pell não está sendo investigado apenas pelos abusos, mas pelo encobrimento em massa de padres. Saviano é o homem que em Spotlight: Segredos Revelados, o filme sobre as agressões a crianças na Igreja de Boston, aparece na redação do The Boston Globe com uma caixa cheia de papéis e clama aos jornalistas que levem o caso a sério, que investiguem as múltiplas agressões contra crianças. É o homem que mostra a eles onde está, na verdade, a manchete da notícia: no silêncio sistemático dentro da Igreja.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/18/internacional/1500392135_732739.html

“Você é uma tentação”: adolescentes acusam professor de assédio

15 domingo jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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O professor demostrava interesse em saber a idade das jovens estudantes que ele assediava pela internet

O professor demonstrava interesse em saber a idade das jovens estudantes que ele assediava pela internet

“Você é uma tentação”: adolescentes acusam professor de assédio

Jovens e menores de idade recebiam mensagens inapropriadas de docente de escola da BA

Adolescentes que estudam na escola Djalma Pessoa, em Salvador (BA), se uniram para denunciar um professor de geografia por assédio.

O homem, que lecionava na escola até 2016, adicionava as alunas — muitas delas menores de idade — em seu perfil no Facebook e conversava com elas por meio de uma caixa de mensagens privada. Depois de pouco papo, começavam os assédios.

Em algumas mensagens, ele chama as jovens de “delícia” e “tentação”. Sem saber o que responder, as meninas, muitas vezes encerravam a conversa. Porém, quando alguma delas respondia negativamente aos assédios, o homem as xingava e minimizava o acontecido.

O professor também demonstrava interesse em saber a idade das garotas. Em um dos casos, mesmo depois de uma das jovens dizer que tinha 16 anos, ele continuou a abordagem com conotação sexual.

O homem usava as atividades da aula para puxar assunto com as meninas e, assim, poder começar os assédios. Ele perguntava se a garota tinha feito a tarefa ou se tinha “gostado da média” que tinha recebido na matéria lecionada pelo homem.

Leia mais:
http://noticias.r7.com/educacao/voce-e-uma-tentacao-adolescentes-acusam-professor-de-assedio-05012017

A partir de d. Paulo mudou tudo, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

14 quarta-feira dez 2016

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A partir de d. Paulo mudou tudo’, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

por Ricardo Galhardo

No primeiro momento, a Igreja Católica e outras organizações religiosas apoiaram o golpe militar de 1964. Alguns religiosos, como o então cardeal de São Paulo d. Agnelo Rossi, chegaram a encobrir torturas e outras atrocidades. Foi só com o passar do tempo, o surgimento de denúncias rotineiras sobre desrespeitos aos direitos humanos e a caracterização cada vez mais clara do regime como uma ditadura, que a Igreja mudou de lado e passou a ser um dos pilares na defesa da democracia. A opinião é do escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, testemunha e personagem desta história.

Espionagem da ditadura: ‘É ingenuidade pensar que tudo acabou’, diz Frei Betto

Durante a conversa com o iG na sala de música do convento dos dominicanos, um oásis de árvores e passarinhos encravado no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, Frei Betto disse que a situação mudou a partir da intervenção direta do papa Paulo VI, que substituiu d. Rossi por d. Paulo Evaristo Arns. “A partir de d. Paulo mudou tudo”, afirmou.

iG – Em vários momentos a Igreja Católica e outras organizações religiosas ajudaram no combate à ditadura militar. Havia uma articulação entre elas?
Frei Betto – Na verdade, quando houve o golpe em 1964 a Igreja Católica, através da CNBB, apoiou agradecendo a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ocorre que setores da Igreja, em especial a JUC (Juventude Universitária Católica) da qual eu era dirigente e a JEC (Juventude Estudantil Católica), que faziam parte da Ação Católica, estavam muito identificados com a esquerda e contra a ditadura. Eles já haviam inclusive dado origem a um dos grupos de esquerda duramente reprimidos, a Ação Popular, da qual Betinho (o sociólogo Herbert Souza, morto em 1997) foi um dos fundadores. Então a repressão, que no início ficou muito confortável com o apoio da CNBB, passou a achar que a Igreja fazia jogo duplo. Porque ela fazia um discurso de apoio aos militares, mas na prática estava contra. Para vocês terem uma ideia, nós da JUC e JEC morávamos juntos no Rio de Janeiro e fomos presos no dia 6 de junho de 1964, isso tudo eu descrevo no livro “Batismo de Sangue”. E porque fomos presos? Havíamos feito algum movimento contra a ditadura? Não. Fomos presos na chamada noite do arrastão da Ação Popular. Para o Cenimar (órgão de inteligência da Marinha), Ação Católica e Ação Popular eram a mesma coisa. Ficamos 15 dias presos. Não houve processo nem nada.

Leia mais:
http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/a-partir-de-d-paulo-mudou-tudo-diz-frei-betto-sobre-apoio-da-igreja-ao-golpe.html

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

14 quarta-feira dez 2016

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Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

Maior líder da Igreja Católica brasileira, Arns enfrentou militares e defendeu a periferia
Um filme sobre sua vida, que foi muito além das crenças religiosas, será lançado em breve

Dom Paulo Evaristo Arns morreu nesta quarta-feira, vítima de uma broncopneumonia. O cardeal foi uma das pessoas mais influentes da Igreja Católica e da sociedade brasileiras, conhecido pela contenda de uma vida inteira em defesa dos direitos humanos no país. Dom Evaristo, aos 95 anos completados em setembro, estava internado no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, desde 28 de novembro, e hoje foi declarado pelos médicos que sofreu uma falência múltipla de órgãos.

Apesar de ter passado os últimos anos vivendo recluso em um convento em Taboão da Serra, sua morte impacta diferentes grupos sociais pelo seu papel decisivo na história da democracia brasileira. Dom Paulo, com 71 anos de sacerdócio, é uma figura que congrega pessoas muito além de crenças religiosas. Foi um dos principais nomes na luta contra a ditadura (1964-1985) e a favor do voto nas Diretas Já. Por conta disso – e por sua atuação incansável na defesa dos pobres – ficou conhecido como o “cardeal da esperança”.

Na mais recente homenagem à sua trajetória política, em seu 95 aniversário, foi descrito por Dom Angélico Sândalo Bernardino como “o rosto da periferia de São Paulo”. “Ele é ecumênico, coração aberto, anunciando a urgência de resistirmos contra toda mentira, contra toda impostura. Naquele tempo, contra a ditadura civil-militar. E essa resistência, a que ele nos convida, é permanente no Brasil atual”, disse o bispo da diocese de Blumenau.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/13/politica/1481637238_864951.html

Luta de Dom Paulo Evaristo contra ditadura vai para as telas do cinema

19 segunda-feira set 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mercosul, Mundo, Religião, Sociedade

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Dom Paulo Evaristo Arns recebe prêmio de Direitos Humanos no Japão

Dom Paulo Evaristo Arns recebe prêmio de Direitos Humanos no Japão

Luta de Dom Paulo Evaristo contra ditadura vai para as telas do cinema

Religioso, que completa 95 anos nesta quarta, denunciou as torturas ocultadas pelos militares durante os anos de chumbo

A ditadura brasileira (1964-1985) é mais lembrada pela cara de seus algozes e menos pelos rostos daqueles que lutaram para livrar o país do autoritarismo e da violência dos militares. Entre eles, está o de dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, que foi o quinto arcebispo da cidade entre os anos 60 e 70 e mais tarde recebeu o título de cardeal. O religioso, que completa 95 anos nesta quarta-feira, 14 de setembro, é conhecido como “o inimigo número um da ditadura brasileira” depois de décadas de luta contra as torturas praticadas nos anos de chumbo e em prol das Diretas Já. Atualmente, vive recluso em um convento em Taboão da Serra, longe da imprensa com a qual contava para denunciar os abusos do regime.

Sua história, contada em dois livros lançados pelo jornalista Ricardo de Carvalho, O Cardeal e o Repórter e O Cardeal da Resistência, chegará em novembro às telas do cinema com a estreia de Coragem – As muitas vidas de dom Paulo Evaristo Arns. Dirigido por Carvalho, o documentário – coproduzido pela Globo Filmes e o primeiro a ser feito sobre o arcebispo – retrata sua resistência ao regime militar, denunciando os crimes praticados nos porões do Exército brasileiro. A estreia está prevista para meados de novembro.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/15/politica/1473893515_479451.html

Aluno foi pego colando na USP e a polícia foi chamada. Mas isso é crime?

08 sexta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Aluno foi pego colando na USP e a polícia foi chamada. Mas isso é crime?

O Código Penal define penas somente para casos específicos de cola. Nos outros, infrações são julgadas internamente pelas instituições

Um aluno de 19 anos do primeiro ano de engenharia da USP foi pego colando em uma prova de cálculo. Para isso, ele utilizava um grupo de Whatsapp com mais de 200 participantes chamado “Honestidade”. A polícia foi acionada, o que levantou a questão: colar em prova é crime?

Segundo informações do boletim de ocorrência obtidas pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o aluno foi flagrado por um professor usando o celular enquanto executava a prova. Ele pediu que o estudante entregasse o aparelho. Depois do exame, questionou o jovem junto a outros docentes.

Os professores encontraram uma foto da prova enviada pelo aluno no grupo de Whatsapp para que outras pessoas, que estavam fora da sala, enviassem a solução das questões.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/01/Aluno-foi-pego-colando-na-USP-e-a-pol%C3%ADcia-foi-chamada.-Mas-isso-%C3%A9-crime

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

19 domingo jun 2016

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 Juca Varella Fotos Públicas

Juca Varella Fotos Públicas

Especial | Violência sexual nas favelas

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

Ela sofreu abusos durante sua adolescência. Depois descobriu que sua filha de 12 anos sofria o mesmo

Sofia* sofreu um baque quando descobriu há dois anos que a sua filha Laís*, então com 12, vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os seis. Jamais desconfiou de seu então marido, mas imediatamente decidiu se separar e denunciar o caso para a polícia. Decisões difíceis, mas tomadas para dar à sua filha a proteção que ela nunca recebeu durante a sua infância. Quando também era criança, Sofia foi estuprada pela primeira vez. Também dentro de casa. “Perdi minha mãe com quatro anos, mas logo depois uma moça me pegou na rua para criar. Fui crescendo, até que aconteceu. Fui abusada na casa dessa moça pelo marido dela. Não tinha como ficar lá e voltei para a rua”, conta esta dona de casa, moradora de uma favela de Niterói, cidade vizinha da capital Rio de Janeiro.

Uma vez fora de casa, começou a usar drogas e a se prostituir para sustentar o vício. Para não morrer, sofreu calada vários estupros coletivos de traficantes que ocupam comunidades de Niterói. “As meninas caem muito fácil na conversa dos meninos. Querem se sentir mais importantes na favela, que as outras fiquem com inveja. Eu também era assim”, explica. “Mas eles eram muito violentos, forçavam a barra. A gente tinha que fazer. Se não fizesse, eles matavam”.

Hoje, com 33 anos, vive em uma casa própria com seus quatro filhos — dois deles de seu ex-marido violador. Sua história até aqui é a história de outras milhões de brasileiras que, como ela, sofreram abusos repetidas vezes tanto dentro como fora de casa, tanto por familiares como por estranhos — independente de sua origem ou classe social. O que muda no caso de Sofia e de outras mulheres que vivem nas periferias brasileiras é a forma como podem reagir a esses abusos. Elas têm de lidar com a violência de traficantes e milicianos que fazem e aplicam a lei nas comunidades, com a indiferença de autoridades policiais que na maioria das vezes constrangem e culpabilizam a vítima, e com a falta de amparo e de conhecimento de suas respectivas famílias — principalmente quando o agressor é um parente ou o próprio companheiro. Em suma, essas mulheres têm de percorrer um cruel labirinto em que, a cada saída, se deparam com perigosas armadilhas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466201238_742370.html

Fotos e calcinhas contra os seis estupros por hora no Brasil

10 sexta-feira jun 2016

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abuso sexual, cultura do estupro, denúncia, estupro, fotos, impunidade, instalação, machismo, mulher, violação, violência sexual

Instalação no Masp (São Paulo)

Instalação no Masp (São Paulo)

Fotos e calcinhas contra os seis estupros por hora no Brasil

420 casos de violência sexual são denunciados a cada 72 horas

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/10/album/1465573482_844987.html#1465573482_844987_1465573730

Os trinta algozes não são loucos. São homens em uma sociedade machista

27 sexta-feira maio 2016

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Os trinta algozes não são loucos. São homens em uma sociedade machista

Eles agiram segundo as próprias regras sob as quais funcionamos. Essas que estruturam a sociedade de uma maneira hierárquica e colocam as mulheres em posição de inferioridade

Por Maíra Kubík Mano,
especial para a Ponte Jornalismo

Eu estou com ódio.

Mais de 24 horas depois de ler a primeira notícia sobre o estupro da adolescente carioca cometido por cerca de 30 homens, e que foi compartilhado por eles via redes sociais, eu só consigo sentir ódio e revolta. Escrevo agora, depois de quase um dia de silêncio, com os olhos cheios d’água. Escrevo como uma mulher, alguém que, por ser socialmente identificada de uma determinada maneira, poderia ter passado pela mesma situação que essa garota.

Nós, mulheres, todos os dias experimentamos a vulnerabilidade da violência – assim como ocorre com boa parte da população brasileira, por diferentes razões que não apenas o patriarcado, mas também o racismo e a desigualdade social, em um grau maior ou menor, geralmente imbricados.

Experimentamos, cotidianamente, a possibilidade, ou a realidade, de sermos estupradas, de apanharmos, de morrermos, em geral pelas mãos de nossos familiares e/ou companheiros, antigos ou atuais. Nossas existência está sempre em risco justamente porque não podemos vivê-la em sua plenitude. Somos coisas, objetos que pertencem a outras pessoas, seja por laços matrimoniais, seja por laços consanguíneos. E por esse estatuto social menor, nossos corpos são públicos, podendo ser apropriados no meio da rua.

A violência é justamente o mecanismo que, longe de ser um desejo incontrolável dos homens, é uma maneira dos dominantes exprimirem, mas também produzirem, a inferioridade das mulheres

Leia mais:
http://ponte.org/os-trinta-e-poucos-algozes-nao-sao-loucos-sao-homens-criados-em-uma-sociedade-machista/

Vídeo

Seu silêncio é amigo do estuprador

27 sexta-feira maio 2016

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Compartilhar estupro coletivo nas redes, a nova versão da barbárie brasileira

26 quinta-feira maio 2016

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abuso sexual, Alexandre Frota, amordaçada, barbárie, Blog da Maria Frô, Bom Jesus, Castelo do Piauí, código penal brasileiro, celular, compartilhamento, crime, Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, denúncia, divulgar imagens, DRCI, ECA, escola sem partido, estupro coletivo, facebook, filmar, hemorragia, homens, machismo, penhasco, Praça Seca, preconceito, protestos, redes sociais, ruptura da bexiga, túnel na mina, Teresina, twitter, vídeo, violação, violência, Zona Oeste do Rio de Janeiro

Compartilhar estupro coletivo nas redes, a nova versão da barbárie brasileira

Violação no Rio saiu na imprensa após homem postar que crime teria sido cometido por “mais de 30”
No mesmo dia, novo caso de estupro grupal de uma adolescente foi registrado em Bom Jesus, Piauí

Um vídeo em que uma adolescente aparece nua, dopada e com marcas de violência se tornou viral na Internet nesta quarta-feira, 25 de maio, acompanhado de comentários que relatavam que ela foi vítima de um estupro coletivo – muitos deles de verve machista. Um grupo de homens a teriam violentado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e depois alguns deles teriam filmado o crime com seus celulares para compartilhá-lo nas redes sociais. Uma das imagens compartilhadas mostra um homem com a língua para fora posando diante da pelve ensanguentada da menina.

O caso chegou às mãos da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que recebeu uma série de denúncias anônimas (mais de 800 foram enviadas ao Ministério Público do Rio), munidas em parte do material virtual que comprova a barbárie. A 23ª Promotoria de Investigação Penal trabalha agora nele junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS). As autoridades já encontraram a vítima, que está estável e teve sua identidade preservada pelo delegado encarregado, Alessandro Thiers. A polícia identificou dois dos autores das postagens, mas não informou detalhes sobre a investigação.

Ela tem 17 anos, foi estuprada na sexta-feira, 20 de maio, e encontrada cinco dias depois, quando o vídeo viralizou. Permanece agora com a família, que pede o anonimato para preservar sua segurança e sua saúde física e mental, e terá de se recuperar após uma forte hemorragia e uma ruptura da bexiga. Seus parentes relataram à imprensa que a garota – resgatada na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, por um homem que afirmou que já a havia visto no local – passou alguns dias fora de casa, sem dar notícias, e só souberam de seu paradeiro através do noticiário e das redes sociais. Estão em choque, como boa parte da sociedade brasileira.

Quem contou essa história primeiro, porém em tom jocoso, foi o usuário do Twitter @michelbrazil7. Michel postou inicialmente o vídeo, acrescentando entre risos os comentários de que “amassaram a mina” e “fizeram um túnel na mina, mais de 30”, em referência à violação. Mesmo após a forte onda de protestos pelo seu post – superior à de compartilhamentos do vídeo, que também foi intensa, apesar de configurar crime de acordo com o Código Penal Brasileiro – ele manteve sua decisão de não apagar as imagens, até ter de eliminar seu perfil da rede. Agora é buscado pela polícia como criminoso, tendo ou não participado do estupro (essa, se comprovada, será uma acusação adicional).

…Um estupro acontece a cada 11 minutos no Brasil, de acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cujos dados  mais recentes são de 2014. Naquele ano, 47,6 mil pessoas foram vítimas do crime no país.

As redes dividiram atenção na quarta-feira com a visita do ator Alexandre Frota ao ministro interino da Educação, Mendonça Filho. Frota – que confessou na TV aberta, em 2015, ter abusado sexualmente de uma mulher – teve audiência com o ministro na companhia de membros do Revoltados Online. Eles queriam dar sua contribuição ao MEC e à Educação do Brasil, o que gerou reações negativas, não apenas pelo conteúdo de propostas como a criação de uma “escola sem partido”. Escreveu a autora do Blog da Maria Frô: “Espero que vocês estejam felizes com a cultura dos Frotas estabelecida no país”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/26/politica/1464275134_153470.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Em universidade nos EUA, alunas que denunciam estupros acabam punidas por código de honra

01 domingo maio 2016

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Em universidade nos EUA, alunas que denunciam estupros acabam punidas por código de honra

Antes que pudesse se mudar para um dormitório na Brigham Young University ou se inscrever nos cursos do primeiro ano, Brooke teve de assinar o Código de Honra da faculdade, no Estado de Utah (oeste dos EUA).

Uma espécie de bússola moral e também um contrato, o código é um elemento essencial na vida de quase 30 mil estudantes dessa universidade dirigida por mórmons. Ele orienta os alunos, os professores e os funcionários para “virtudes morais incluídas no evangelho de Jesus Cristo”, valorizando a castidade, a honestidade e a virtude.

Ele exige trajes discretos no campus, desestimula o sexo consentido fora do casamento e, entre outras coisas, proíbe o consumo de bebidas e drogas, intimidades homossexuais e indecências, assim como má conduta sexual.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/04/30/em-universidade-nos-eua-alunas-que-denunciam-estupros-acabam-punidas-por-codigo-de-honra.htm

Secundas lutam por direitos humanos em Washington

21 segunda-feira mar 2016

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Secundas lutam por direitos humanos em Washington

secundaristas vão à audiência na CIDH denunciar violência policial cometida nas ocupações escolares

O projeto

Os secundaristas irão até a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para denunciar a violência policial e a criminalização dos estudantes durante as ocupações das escolas e protestos contra a reorganização escolar em São Paulo.

– ameaças e intimidação verbal e física da polícia dentro das escolas;
– agressões físicas e psicológicas, que deixaram sequelas à crianças e adolescentes;
– prisões arbitrárias e abuso de poder contra secundaristas que se manifestavam;
– encaminhamento de adolescentes à delegacia sem respeitar o ECA;
– perseguição na rua e em mediações da escola e na casa dos estudantes;
– uso de armas letais para intimidar nas escolas e nos protestos;
– uso de bombas de gás, balas de borracha, spray de pimenta e cassetete de forma violenta e sem necessidade;
– omissão de socorro a estudantes atingidos pelo gás lacrimogêneo;
– relatos de abusos sexuais e morais pelos agentes policiais em protestos;
– vigilância e constrangimento por meio de câmeras da polícia nas escolas e protestos;
– impedimento de registro dos abusos policiais e quebra de celulares.

Leia mais:
https://www.catarse.me/secundasnaluta

MPF denuncia internauta por discriminação contra nordestinos no Facebook

02 quarta-feira mar 2016

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MPF denuncia internauta por discriminação contra nordestinos no Facebook

O Ministério Público Federal em Taubaté, no interior de São Paulo, denunciou Edson Bueno de Toledo por incitar a discriminação contra habitantes das regiões Norte e Nordeste do Brasil e da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Procuradoria, em outubro de 2014, após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, o internauta publicou em seu perfil do Facebook duas manifestações ‘carregadas de preconceito racial e quanto à procedência nacional’.

“Parabéns especial para o povo nordestino, nortistas e para os cariocas também!!!! Na hora de pedir comida, teto, saúde e o caramba a quatro, veem para SP pedir nossa ajuda. Meus parabéns povinho de merda!!!!” (sic), afirmou Edson de Toledo em uma das postagens.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/01/procuradoria-denuncia-internauta-por-discriminacao-contra-nordestinos-no-facebook.htm

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