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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos de Categoria: Ambiente escolar

Estudo: Professor vê aluno negro como agressivo e trata branco com simpatia

24 sexta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Pesquisadora e jornalista, Mara Vidal foi professora universitária, mas nem mesmo fazer carreira no mundo da educação a preparou para que o seu filho João Yrapoan, na época com 12 anos, sofreu na escola por vir de família adepta do candomblé. “Ele foi chamado de macumbeiro e a reação da professora foi horrível. Com a justificativa de evitar o conflito, ela tirou o meu filho da sala”, conta.

Após nove anos do ocorrido, Vidal continua acreditando que a postura foi equivocada. “A professora ainda levou o menino para a casa dela. Ela precisava mediar o conflito, não tirar meu filho da escola. Vai fazer isso sempre que houver discussão entre um branco e um negro?”, questiona.

A reação da professora pode ser explicada pelas descobertas de um estudo da Universidade da Carolina do Norte (UNC). Pesquisadores detectaram que professores têm maior predisposição em identificar emoções negativas, como raiva e agressividade, em crianças negras do que brancas.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/07/23/estudo-professor-ve-aluno-negro-como-agressivo-e-trata-branco-com-simpatia.htm?fbclid=IwAR1gv5IvySaMULU6rz8O-nXAfeojuY1Ka28JnQX97TW-4ed2wRTNIN196oQ

Tatu escola construída para indígenas do Mato Grosso viraliza no twitter

20 segunda-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Educação, Povos indígenas

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aldeia indígena xavante Nossa Senhora das Graças, Iró’Órãpe, Mato Grosso, povos indígenas, resrva Xavante São Marcos, Tatu Escola, Zózimo Chaparral

No último dia 16 de julho, a usuária do Twitter @munihin_ compartilhou algumas fotos da linda Tatu Escola (Iró’Órãpe), uma obra arquitetônica construída de acordo com pedidos da aldeia indígena xavante Nossa Senhora das Graças, localizada no município de São Marcos, no interior do Mato Grosso. Superfofa, a construção viralizou e conquistou mais de 69 mil curtidas na rede social.

Inaugurada em 2007 durante o mandato do ex-prefeito da cidade Zózimo Chaparral, a escola de Ensino Fundamental foi a quinta unidade educacional entregue às aldeias da reserva xavante de São Marcos naquele ano. Segundo informações do site de notícias “Vermelho“, o ex-chefe do município pareceu se orgulhar do projeto.

Leia mais:
https://www.hypeness.com.br/2020/07/tatu-escola-construida-para-indigenas-do-mato-grosso-viraliza-no-twitter/?utm_source=facebook&utm_medium=hypeness_fb&fbclid=IwAR1tAorK9nReyPBme3oCud9QYIunlm39j7a96JtauMiILbTvi_ce5-4iYvQ

Governo Bolsonaro: Contra ‘ideologia’ na alfabetização, novo secretário quer guinada metodológica no ensino

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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Professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Magda Soares, vencedora de dois prêmios Jabutis por seus livros, virou alvo de ataques do novo secretário de Alfabetização

Governo Bolsonaro: Contra ‘ideologia’ na alfabetização, novo secretário quer guinada metodológica no ensino

“O trabalho do Carlos Nadalim é a única alternativa aos 80% de analfabetos funcionais das universidades brasileiras”, exalta postagem de 2017 em uma das páginas oficiais de Olavo de Carvalho no Facebook.

Essas elevadas expectativas poderão agora ser testadas na prática. Carlos Nadalim, coordenador pedagógico de uma pequena escola em Londrina (PR) e autor do blog “Como Educar seus Filhos”, estará à frente da nova Secretaria de Alfabetização, criada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez, outro nome elogiado por Olavo.

Para o novo secretário de alfabetização, uma das causas principais do alto analfabetismo funcional (quando a pessoa reconhece as letras, mas não consegue interpretar textos simples) no Brasil é a prevalência nas diretrizes do Ministério da Educação de métodos de ensino “construtivistas” – abordagem em que a criança é vista como construtora do conhecimento e o aprendizado do alfabeto ocorre de forma integrada com o uso social da leitura e escrita.

Nadalim defende como alternativa o “método fônico”, que apresenta as crianças às letras e aos sons da fala antes de iniciá-las em atividades com textos.

As crianças aprendem com mais interesse e entusiasmo quando se alfabetiza com base em palavras e frases de textos reais, lidos pela professora, e em tentativas de escrever, de modo que aprender as relações fonema-grafema ganham sentido.

Embora sejam diferentes os processos de aprendizagem e de ensino, a criança se alfabetiza para ler e escrever textos, portanto, é artificial levar a criança a aprender a tecnologia – as relações fonema-grafema – desligada de seu uso. Por isso, a importância de alfabetizar e letrar de forma integrada. Magda Soares.

 

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46863916

‘Baby shark’: a verdadeira história da música que arrasa entre os bebês (e nas listas dos EUA)

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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‘Baby shark’: a verdadeira história da música que arrasa entre os bebês (e nas listas dos EUA)

‘Baby Shark, doo doo doo doo doo doo doo doo’. Se você for pai ou mãe ou viver com uma criança, deve conhecer. Se não, não vai tirar da cabeça depois de escutar

Você se lembra do Gangnam Style? A música do PSY chegou da Coreia do Sul no verão de 2012 para dominar o planeta e ficou por anos. Ainda não sabemos se foi embora. Há um novo fenômeno que chega do mesmo lugar, mas sua particularidade é que você só terá escutado se tiver filhos pequenos ou conviver com algum bebê a partir de um ano de idade. Chama-se Baby Shark, mas todo mundo só se lembra do que vem depois dessas palavras: doo doo doo doo doo doo doo doo.

A música, nessa versão, tem três anos e traduções para vários idiomas. O idioma não é um grande problema quando, na melhor tradição do doo-wop e seguindo o rastro do sucesso viral Trololo (do falecido Eduard Khil) ou do gago que arrasou nos anos noventa chamado Scatman (piiii pa pa pa ro po), o que gruda como chiclete no cérebro de quem ouve é uma única sílaba repetida com uma melodia tão fácil que se pensa: mas por que não tive eu essa ideia?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/11/cultura/1547202020_400707.html

Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

Na psicologia e na propaganda da Gillette, atributos tradicionalmente valorizados nos homens, como resolver conflitos pela força e não demonstrar fragilidade, são colocados em xeque

A masculinidade tóxica é apontada como um dos fatores por trás de problemas contemporâneos que afetam os Estados Unidos, como o número crescente de tiroteios em massa e o assédio sexual sistêmico que resultou no movimento #MeToo.

Na esteira das denúncias de condutas sexualmente abusivas e violentas de homens poderosos, atributos do que se entende tradicionalmente por “ser homem’ passaram a ser abordados e questionados em artigos de opinião da imprensa e em discussões em redes sociais.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/16/Como-a-masculinidade-está-sendo-redefinida-no-contexto-americano

O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

Narrativas ficcionais feitas por fãs utilizando personagens já existentes começaram a aparecer nos anos 1960 com o surgimento de séries, como “Jornada nas Estrelas”

O termo fanfic está na Base Nacional Comum Curricular, documento homologado em 2007 durante o governo de Michel Temer que vai definir nos próximos anos quais habilidades e competências deverão ser exigidas dos estudantes do ensino médio do país. As escolas têm até 2020 para adaptar seus currículos.

O uso da fanfic é sugerido em sla de aula como um instrumento que pode ajudar a formar um “leitor-fruidor, ou seja, um sujeito que seja capaz de implicar na leitura de textos, de ‘desvendar’ suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/10/O-que-é-fanfic.-E-como-ela-é-abordada-na-Base-Nacional-Curricular

Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

Nova versão deixou de exigir referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros

O combate do governo de Jair Bolsonaro (PSL) à suposta doutrinação de esquerda na educação terá como um dos alvos os livros didáticos. O Ministério da Educação publicou uma nova versão de um edital que orienta a produção de livros escolares e, entre outros pontos, deixou de exigir das editoras referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros, o que, na prática, pode permitir a aprovação de livros sem qualidade, com erros e ainda visões de mundo particulares.

Além disso, o novo edital suprimiu trechos, como o compromisso com a agenda de não violência contra as mulheres e a promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo.

Após a publicação desta reportagem, o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse, em nota, que a versão do edital, publicada no segundo dia de governo Bolsonaro, é de responsabilidade da gestão Michel Temer e que as alterações serão anuladas.

Além disso, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, publicou no Twitter no último dia 5 que os professores não deveriam ensinar sobre feminismo.

O novo edital de compras de livros didáticos ainda excluiu orientação às editoras para que ilustrações retratassem “a diversidade étnica da população brasileira, a pluralidade social e cultural do país”. Um trecho que vetava publicidade em material didático é vetada pela resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente por ser considerada abusiva.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/gestao-bolsonaro-retira-violencia-contra-mulher-e-quilombo-de-edital-de-livros.shtml

MEC abre sindicância para investigar mudanças em livros didáticos

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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MEC abre sindicância para investigar mudanças em livros didáticos

Alterações foram assinadas pelo presidente substituto do Funco Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rogério Lot

O Ministério da Educação informou que o ministro Ricardo Vélez Rodríguez determinou a abertura de uma sindicância para apurar quem foi o responsável pelas mudanças no edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), publicadas no dia 2 de janeiro no Diário Oficial da União. As alterações passaram a admitir a presença de publicidade e de erros nas obras, além de suprimir o combate à violência contra a mulher e a promoção da cultura quilombola nos materiais.

Após repercussão das alterações na imprensa, Vélez divulgou nota anunciando a suspensão das mudanças e atribuindo as novas à gestão passada. O ex-ministro da Educação Rossiele Soares, no entanto, negou que o governo Temer tenha encaminhado tais mudanças para publicação. Questionado, o MEC informou nesta quinta-feira que Vélez pediu abertura de sindicância e que somente após a apuração será possível responder quem efetuou as alterações.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/sociedade/mec-abre-sindicancia-para-investigar-mudancas-em-livros-didaticos-23360457

Damares Alves é fundadora de ONG acusada de tráfico de crianças

09 quarta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Povos indígenas, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Damares Alves, etnia sateré-mawé, exploração sexual, Família e Direitos Humanos, funai, incitação ao ódio contra indígenas, indígenas, Magno Malta, Márcia Suzuki, ministra, ONG Atini, pasta das Mulheres, tráfico de índios, tráfico de crianças

Damares Alves é fundadora de ONG acusada de tráfico de crianças

Damares Alves, ex-assessora do senador Magno Malta, foi anunciada há menos de duas semanas como futura ministra da nova pasta das Mulheres, Família e Direitos Humanos, e já coleciona falas polêmicas e acusações.

Agora, a ONG Atini, fundada por Damares, é alvo de acusações do Ministério Público e de indigenistas, que falam em tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígenas.

Em 2016, a Polícia Federal pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai) informações sobre supostos casos “de exploração sexual e tráfico de índios”. No despacho estaria a ONG de Damares e outras duas. A informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/damares-alves-e-fundadora-de-ong-acusada-de-trafico-de-criancas

Nomeações revelam novo rumo para as políticas educacionais

09 quarta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Profissão, Sociedade

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Nomeações revelam novo rumo para as políticas educacionais

Novos gestores do MEC e de órgãos como o Inep terão como desafio aliar propostas de Bolsonaro para a área com a legislação e as políticas existentes

Em uma semana do governo Bolsonaro, a nova configuração da área da educação já começou a ganhar corpo. Citada como uma das prioridades da nova gestão no discurso de posse do presidente, a educação foi destaque em declarações e medidas adotadas nos primeiros dias de 2019, sinalizando os rumos das políticas para a área e um alinhamento com propostas defendidas desde a campanha eleitoral, centradas no combate à “doutrinação ideológica”.

As notícias de educação concentraram-se na nomeação dos integrantes da equipe do MEC (Ministério da Educação), composta por nomes pouco conhecidos, e, em grande parte, sem experiência em gestão educacional. Dos dez anunciados pelo ministro Ricardo Vélez Rodríguez, apenas um integrava os quadros do MEC, o secretário de Educação Superior, Mauro Luiz Rabelo.

Leia mais:
http://jeduca.org.br/texto/nomeacoes-revelam-novo-rumo-para-as-politicas-educacionais

Por que evitar clichês de gênero na educação das crianças desde cedo

04 sexta-feira jan 2019

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Por que evitar clichês de gênero na educação das crianças desde cedo

Estudo mostra que em países ricos e nos pobres educar de forma desigual meninos e meninas é prejudicial

Os meninos gostam de carros. As meninas, de princesas. Os meninos podem estudar, as meninas fazem as tarefas domésticas. São estereótipos de gênero estabelecidos na infância pelos pais, professores, colegas e a sociedade em geral e podem ser prejudiciais quando o indivíduo começa a adolescência – ao redor dos 10 anos. Esta é a principal conclusão do estudo Global Early Adolescent Study, feito em 15 países pela Organização Mundial de Saúde e a Universidade John Hopkins (Baltimore, Estados Unidos). O debate sobre como os estereótipos têm consequências negativas nas crianças acontece há anos. Pais e educadores que defendem, cada vez mais, uma educação baseada na igualdade com muitos atores intervindo para alcançar este objetivo, tal como, por exemplo, as empresas de roupas; as associações para a igualdade, as intervenções educacionais igualitárias ou os muitos pais atuais cuja mentalidade é diferente dos das gerações anteriores. Os especialistas aconselham a trabalhar a igualdade de gênero na infância e não esperar a adolescência.

“Não importa se o seu filho está em Baltimore, Pequim ou Nairóbi”, explicam os autores da pesquisa que foi iniciada há seis anos, “o início da adolescência desencadeia um conjunto comum de expectativas de gênero rigorosamente impostas que estão ligadas a um maior risco ao longo da vida do indivíduo, de sofrer com HIV ou depressão, até recorrer à violência ou ao suicídio”.

“Descobrimos que os meninos e meninas desde pequenas – tanto nas sociedades mais liberais quanto nas conservadoras – interiorizam logo o mito de que as meninas são vulneráveis e os meninos são fortes e independentes”, assegura em um comunicado Robert Blum, diretor do estudo e professor na Universidade Johns Hopkins. “Esta é a mensagem que foi reforçada por cada pessoa, companheiro, professor, cuidador (…) que vive no ambiente do pequeno ou da pequena”. Os pesquisadores observaram que suas conclusões coincidiam com as de trabalhos anteriores, que afirmavam que “durante a adolescência, o mundo se expande para os meninos e se contrai para as meninas”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/ciencia/1506419592_704218.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR2ACpmGE1GS9ZLq7ZpCQJ4adZ0ccirB38inbcZk_mY1VH283LZc2k5psjU

Minha filha não é princesa, meu filho não é príncipe

04 sexta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Minha filha não é princesa, meu filho não é príncipe

E tem mais: meninos e meninas vestem as cores que quiserem

Rita Lisauskas

Que as palavras têm poder, todos sabemos. Então quando alguém diz que uma menina tem sim “que ser tratada como princesa” há várias coisas implícitas. A primeira é a que ela tem sempre que “se comportar”, o que é um conceito amplo, elástico e customizável, onde se encaixa uma série de coisas desde “sentar direito”, correr devagar, não subir no brinquedo mais alto do parquinho, ser obediente e não argumentar muito quando começa a pensar com a própria cabeça, as princesas são bem comportadas.

Leia mais:
https://emais.estadao.com.br/blogs/ser-mae/minha-filha-nao-e-princesa-meu-filho-nao-e-principe/

Vélez desmonta secretaria de diversidade e cria nova subpasta de alfabetização

04 sexta-feira jan 2019

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Vélez desmonta secretaria de diversidade e cria nova subpasta de alfabetização

Iniciativa é manobra para eliminar temáticas de direitos humanos, educação étnico-racial e palavra diversidade

O governo Bolsonaro vai extinguir uma secretaria do MEC (Ministério da Educação) responsável por ações de diversidade, como direitos humanos e relações étnico-raciais. Além disso, será criada uma nova secretaria só para alfabetização, que ficará a cargo do proprietário de uma pequena escola de Londrina indicado pelo escritor Olavo de Carvalho.

Essas são as primeiras alterações no organograma do MEC após a definição do professor de filosofia Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação.

A atual Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) será desmontada e em seu lugar surgirá a subpasta Modalidades Especializadas. Segundo a Folha apurou, a iniciativa foi uma manobra para eliminar as temáticas de direitos humanos, de educação étnico-racial e a própria palavra diversidade.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/velez-desmonta-secretaria-de-diversidade-e-cria-nova-subpasta-de-alfabetizacao.shtml

Charles Michel de l’Epée, o pai da educação pública para surdos

27 terça-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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O abade Charles Michel de l’Épée ensina linguagem de gestos a um surdo-mudo

LINGUAGEM DE SINAIS

Charles Michel de l’Epée, o pai da educação pública para surdos

O clérigo francês utilizou seu patrimônio para integrar à sociedade pessoas com deficiência auditiva.
Ele é reconhecido como “benfeitor da humanidade” pela Assembleia Nacional francesa

O clérigo francês Charles Michel de l’Épée é uma das figuras mais destacadas da história para as pessoas surdas. Embora ele não sofresse de deficiência auditiva, é considerado um membro ilustre dessa comunidade por ter contribuído decisivamente para o acesso dos surdos à educação pública e gratuita através do uso da língua de sinais.

Filho de uma família rica e tão inteligente que se formou em Teologia aos 17 anos, De l’Épée desenvolveu, como pedagogo e logopedista, um método sistemático para ensinar pessoas com deficiência auditiva e um alfabeto manual, dando-lhe o nome de Língua de Sinais Francesa, que foi adaptado para a Língua de Sinais Americana décadas depois de sua morte. Seu trabalho, seu altruísmo e sua generosidade com a própria riqueza familiar o transformaram em uma figura tão determinante que a comunidade de surdos da França realiza sua celebração anual mais importante na data de seu nascimento.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/24/cultura/1543042279_562860.html

A excelência arquitetônica de uma escola na fronteira da Amazônia

27 terça-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Aleph Zero, Amazonia, Cerrado, escola rural, Fazenda Canuanã, Ilha do Bananal, impacto social, pantanal, prêmio de arquitetura Riba, Projeto Moradias Infantis, Rosenbaum, Royal Institute of British Architects, tocantins, vencedor, zona rural de Formoso do Araguaia

A excelência arquitetônica de uma escola na fronteira da Amazônia

Projeto Moradias Infantis, no Tocantins, dos escritórios brasileiros Aleph Zero e Rosenbaum, vence o prêmio de arquitetura Riba do ano de 2018

Uma escola rural próximo à Ilha do Bananal, no Tocantins, acaba de ser escolhida como o melhor edifício do mundo pelo Royal Institute of British Architects (Riba), que distribui uma premiação que leva o nome da instituição a cada dois anos. O prestigioso Riba, que leva em consideração a excelência arquitetônica e o impacto social do projeto, decidiu premiar em 2018 o projeto Moradias Infantis, dos escritórios Aleph Zero e Rosenbaum. LEONARDO FINOTTI

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/22/album/1542922902_194141.html#foto_gal_1

É possível governar sem ideologia, como promete Bolsonaro?

23 sexta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Bolsonaro, conservador, constituição, debate, democracia, direito à livre expressão, discussão, escola sem partido, ideologia, liberal, liberdade, movimentos evangélicos, opinião contrária, políticas públicas, posições ideológicas, ultradireita

É possível governar sem ideologia, como promete Bolsonaro?

“A questão ideológica é tão, ou mais grave, que a corrupção no Brasil. São dois males a ser combatido (sic). O desaparelhamento do Estado, e o fim das indicações políticas, é o remédio que temos para salvar o Brasil”, escreveu no Twitter o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no início de outubro, ainda durante a campanha presidencial.

De lá pra cá, a promessa de governar “sem ideologia” aparece constantemente em falas de Bolsonaro e de seus futuros ministros. Paulo Guedes, que comandará a área econômica, por exemplo, já disse que “não seremos prisioneiros de relações ideológicas”.

O futuro chanceler Ernesto Araújo, por sua vez, escreveu em seu blog o texto “Ideologia não, ideias sim”, em que critica o que vê como “marxismo escancarado” de governos anteriores e defende que um “saudável pragmatismo deve substituir a ideologia”.

Mas, afinal, é possível governar sem ideologia? Na visão de intelectuais estrangeiros ouvidos pela BBC News Brasil, todo governo possui alguma forma de linha ideológica que pauta escolhas na hora de implementar políticas públicas – e isso não é necessariamente negativo ou positivo.

“Algumas pessoas fantasiam que é possível governar fora ou acima de ideologia, mas isso não é realista. Governar é fazer escolhas sobre resultados políticos (a serem alcançados) e, portanto, deve ser guiado por alguma noção do que é desejável politicamente. Não há nada intrinsecamente errado com um governo guiado por ideologia”, afirmou o cientista político Anthony Pereira, diretor do Brazil Institute, da universidade King’s College (Reino Unido).

“Bolsonaro tem uma ideologia de direita rígida, socialmente conservadora e economicamente liberal”, avalia o professor.

O que é ideologia?

“Não há política não ideológica”, afirmou também à reportagem Michael Freeden, professor de ciência política na Universidade de Oxford (Reino Unido) e autor do livro Ideologia, Uma Breve Introdução (sem edição no Brasil).

Ele define ideologia como “modos (padrões) de pensar politicamente que todos temos” e que se agrupam “em famílias de ideias”. Segundo o professor, as diferentes ideologias “competem” na política com objetivo de apoiar ou criticar políticas públicas e formas de organização coletiva.

Uma outra definição para ideologia, que Stanley prefere e se aproxima da defendida por Michael Freeden, é “descritiva”. Ela entende ideologia como “um ponto de vista sobre o que se deve fazer” que “se associa a um conjunto de práticas” para implementar essas percepções.

‘Quanto menor o espaço para discordância, mais ideológico é o governo’

Para Barbara Weinstein, professora de história da América Latina e do Caribe na New York University (EUA) e especializada em Brasil, o discurso adotado por Bolsonaro de que governará “acima da ideologia” serve como “uma tentativa extrema de naturalizar suas posições ideológicas”.

“E nisso ele é auxiliado por movimentos evangélicos de direita que consideram suas posições como ‘dadas por Deus’ e, portanto, fora de questão, mesmo que violem a Constituição Brasileira de 1988”, acrescenta.

“Todo governo é ideológico e isso não é em si algo bom ou ruim. Precisamos perguntar quão rígidas ou extremas são as posições ideológicas do governo e, em uma democracia, até que ponto os cidadãos que não concordam com as posições ideológicas do governo têm o direito de discordar. Quanto menor o espaço para discordância, mais ideológico é o governo”, argumenta.

Para Weinstein, o movimento Escola sem Partido, que Bolsonaro apoia contra o que ele considera doutrinação nas escolas, é “extremamente ideológico”. Ela ressalta que todo professor parte, em algum grau, de sua própria visão de mundo, quando decide o que vai ensinar e como.

“É o Escola sem Partido e seu esforço para policiar as salas de aula que representam uma ameaça à liberdade acadêmica e à credibilidade das instituições educacionais brasileiras no país e no exterior”, critica.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46307711

“MP fará tudo para barrar Escola Sem Partido, se cumprir sua missão constitucional”

23 sexta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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ESCOLA SEM PARTIDO

“MP fará tudo para barrar Escola Sem Partido, se cumprir sua missão constitucional”

Gustavo Roberto Costa, do Ministério Público de São Paulo, fala sobre o grupo de promotores e procuradores Coletivo Transforma MP, que não aplaude a Lava Jato e promete resistir às pautas de Bolsonaro que considera violadoras da Carta

O Movimento Escola sem Partido ou as ideias que o movimento prega, como a de que a educação está contaminada por “doutrinação esquerdista”, não param de ganhar fôlego. O passo importante mais recente foi a decisão de Jair Bolsonaro de nomear para o Ministério da Educação o professor da elite do Exército Ricardo Vélez Rodríguez. Neste cenário, com uma bancada de promotores se alinhando às pautas do futuro Governo, um grupo de servidores dos Ministérios Públicos estaduais e Federal se organizou no Coletivo Transforma MP, focado na defesa e promoção “dos Direitos Humanos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, priorizando os explorados, oprimidos, vulneráveis, excluídos e minorias”. O grupo, com pouco mais de cem promotores e procuradores, publicou um manifesto contra Escola Sem Partido. Gustavo Roberto Costa, 37, promotor do MP-SP e um dos coordenadores do coletivo, descarta o rótulo de “outro polo”. “Nós não queremos esta posição. Estamos onde o ordenamento jurídico diz que deveríamos estar”, afirmou em entrevista ao EL PAÍS.

Pergunta. Como surgiu o Transforma MP?
Resposta. Surgiu formalmente em dezembro de 2016, mas começou a se organizar no início daquele ano. Somos uma associação civil que se organizou para lutar, defender e mostrar para a sociedade quais as verdadeiras funções do Ministério Público e quais as causas que deve abraçar. Dentre elas, estão a defesa da Constituição, dos Direitos Humanos, a redução da pobreza e das desigualdades e o combate à corrupção. Cabe ao MP estar atento às garantias fundamentais.

P. Qual será o papel do MP durante o Governo de Jair Bolsonaro?
R. Na minha visão o papel do MP é fundamental [no novo Governo]. Se o MP exercer seu papel, sua missão constitucional, fará de tudo para barrar estas propostas que ferem a Constituição, os direitos humanos e uma sociedade livre, solidária e justa. Pautas como mudança nas regras da Previdência, a criminalização de movimentos sociais, (se opor ao) Escola sem Partido, expansão do agronegócio em detrimento de terras tradicionais indígenas e degradação do meio ambiente são pautas que o MP terá que abraçar para impedir que estes retrocessos ocorram. O MP será posto à prova caso estas pautas sejam colocadas. O Transforma MP tem um papel de denunciar e até mesmo ajudar a instituição a lutar contra estes retrocessos.

P. Há uma ala do MP que parece estar se mobilizando em torno de uma série de pautas bolsonaristas. Fazem um encontro nos próximos dias. Como vocês avaliam isto?
R. Eu não conheço a fundo essa entidade que está se formando, mas eu penso que toda opinião deve ser respeitada. Apesar disso, eu vejo que algumas pautas deveriam a meu ver ser bandeiras do MP, como por exemplo, a redução do encarceramento em massa que nós temos. Estamos na contramão de vários países do mundo que vem reduzindo sua taxa de aprisionamento. E uma das mesas do Congresso organizado por esta ala do MP fala que o encarceramento em massa é um mito… Como pode? Nossa população carcerária cresceu mais de sete vezes em 30 anos. Como isso não é encarceramento em massa? As prisões estão lotadas de negros e pobres.

Além disso, eles fazem uma defesa da Escola sem Partido, que também é algo que foi denunciado pela ONU como sendo contrário aos Direitos Humanos. Somo signatários de tratados internacionais que vão no sentido contrário, e o próprio STF já deu pareceres nesse sentido… Então fico perplexo, embora respeite, ao ver que parte do MP, que deveria zelar pela ordem jurídica, vai na contramão.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/22/politica/1542900517_463501.html

Este é o futuro ministro da Educação. E estas são suas ideias

23 sexta-feira nov 2018

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Este é o futuro ministro da Educação. E estas são suas ideias

Professor de filosofia, Ricardo Vélez Rodríguez é alinhado ao pensamento de extrema direita de Bolsonoro, defensor da Escola sem Partido e admirador da ditadura militar brasileira

As ideias defendidas na campanha eleitoral se refletiram na definição do futuro ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro. Após o veto da bancada evangélica ao diretor do Instituto Ayrton Senna Mozart Neves Ramos, o presidente eleito anunciou Ricardo Vélez Rodríguez como titular do MEC, na noite de quinta-feira (22).

…A proposta, defendida por parlamentares conservadores e da bancada evangélica, fala em combater o que chamam de “doutrinação de esquerda” e fala em promover valores familiares, religiosos e patrióticos nas escolas. O discuso religioso, o combate ao inexistente “kit-gay”, entrecortado pelos ataques recorrentes ao PT, foram marcas fortes da campanha bolsonarista.

Escola sem Partido

…Rodríguez se opõe àquilo que chama de “politicamente correto” e diz que as abordagens sobre temas como gênero e sexo são “maluquice” e um “crime” contra as famílias. Em texto de 7 de novembro de 2018, ele afirma que a tarefa essencial para o MEC é recolocar o sistema de ensino a “serviço das pessoas” e não como instrumento de “hegemonia política” de grupos políticos.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/11/23/Este-é-o-futuro-ministro-da-Educação.-E-estas-são-suas-ideias

Brasil cai para último lugar no ranking de status do professor

08 quinta-feira nov 2018

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Brasil cai para último lugar no ranking de status do professor

Menos de 1 em cada dez brasileiros acha que professor é respeitado em sala de aula

Muito trabalho, salários menores do que se imagina, falta de respeito dos alunos e um dos piores sistemas educacionais do mundo. É assim que o brasileiro vê a profissão de professor, o que fez o Brasil cair para a última posição do ranking de prestígio de docentes. A pesquisa, realizada em 35 países, foi divulgada na noite desta quarta-feira (7) pela Varkey Foundation, entidade dedicada à melhoria da educação mundial.

O resultado do Brasil se torna ainda mais alarmante se comparado ao do cenário global, que registrou uma melhora na percepção do status dos professores. Vale lembrar que, na última edição da pesquisa, em 2013, o país ocupava a penúltima posição dentre os 21 pesquisados. A avaliação de 2018, por sua vez, foi realizada em 35 países – acompanhando as avaliações do PISA –, e foram entrevistadas mil pessoas entre 16 e 64 anos.

Quando a gente compara dados iniciais do salário da carreira de professor com outras áreas, a diferença é de 11%. Na medida em que isso evolui, a diferença atinge 40%, no nível intermediário. Já no fim da carreira, atinge até 70%. São estudos da PNAD, que mostram o crescimento da defasagem salário ao longo da carreira. No último PISA, dos adolescentes que participaram, nenhum respondeu que queria ser professor. Isso é um retrato da baixa atratividade e do baixo prestígio que tem a carreira de professor no Brasil.

Leia mais:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/11/08/brasil-cai-para-ultimo-lugar-no-ranking-de-status-do-professor.ghtml

#EscolaSemCensura

07 quarta-feira nov 2018

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A deputada reeleita Erika Kokay fala sobre o projeto que quer censurar o pensamento crítico nas instituições de ensino, perseguir estudantes e professores. #EscolaSemCensura

Escola particular terá só a via judicial para escapar da Escola sem Partido

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Profissão, Sociedade

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Escola particular terá só a via judicial para escapar da Escola sem Partido

Projeto tramita no Congresso e quer limitar o que o professor pode falar nas escolas

Caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a lei que limita o que o professor pode falar nas escolas e veta abordagens de identidade de gênero na educação, obrigando ainda a colocação de um cartaz nas salas de sulas, também impactará a rede privada.

Conhecido como Escola sem Partido, o projeto tramita no Congresso e deve ser debatido novamente nesta quarta (7) em comissão especial que o analisa.

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat disse à Folha que, se aprovado e sancionado, todas as escolas deverão seguir o que prevê o texto. “Não há diferença substancial entre escolas neste aspecto”, diz.

Duprat é autora de nota técnica encaminhada ao Congresso em 2016 em que afirma ser inconstitucional o teor do projeto de Escola Sem Partido. A iniciativa subverteria a ordem constitucional ao impedir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, negar a liberdade de cátedra e a possibilidade ampla de aprendizagem, além de contrariar a laicidade do Estado ao permitir no espaço público da escola visões morais e religiosas particulares.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/escola-particular-tera-so-a-via-judicial-para-escapar-da-escola-sem-partido.shtml

Empresas que permitem disseminação de fake news devem ser multadas

07 quarta-feira nov 2018

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Empresas que permitem disseminação de fake news devem ser multadas, diz um dos principais teóricos sobre a relação entre política e tecnologia

Nas eleições 2018, o termo “fake news” entrou definitivamente no vocabulário brasileiro. Não é difícil de entender o porquê. As informações falsas, fabricadas intencionalmente para atingir um fim político, foram divulgadas à exaustão no período eleitoral, fosse em mensagens de WhatsApp, postagens no Facebook ou em comentários no Twitter. Quem tem um celular ou um perfil em redes sociais dificilmente passou imune.

As instituições não sabem muito bem o que fazer para combater o fenômeno. Por isso, vale a pena ouvir Evgeny Morozov, um dos principais especialistas sobre a relação entre política e tecnologia, que tem sua própria fórmula.

Primeiro, diz Morozov, é preciso multar as empresas de tecnologia que permitem a difusão de fake news – e que, em última instância, lucram com isso, já que sua lógica de negócios é manter o usuário ativo para vender anúncios e coletar seus dados pessoais.

BBC News Brasil – Sete anos depois da publicação do livro Net Delusion, qual sua avaliação: a democracia foi fortalecida ou enfraquecida pelo acesso à Internet e às redes sociais?
Evgeny Morozov – Se a democracia está em perigo – e eu acredito que esteja – é porque suas infraestruturas mais importantes, incluindo as que são usadas no debate público, estão completamente sincronizadas com a lógica de negócios das empresas de tecnologia. Ocasionalmente, isso pode criar oportunidades. Por exemplo, movimentos sociais de todos os tipos podem espalhar suas mensagens a custos muito baixos. Mas também há um custo invisível. E nós estamos começando a pagar por ele agora, já que sofremos com as consequências, como a manipulação eleitoral.

BBC News Brasil – O que você quer dizer com “manipulação eleitoral”?
Morozov – Não quero dizer que o processo eleitoral seja manipulado. Não é isso. O que eu sugiro é que há cada vez mais atores de fora – como a Cambridge Analytica – cujo trabalho é explorar as redes digitais para promover os candidatos que os contratam. É mais uma manipulação da mente do eleitor, usando os diversos dados pessoais que são recolhidos sobre nós para nos oferecer uma informação que será mais convincente para obter um objetivo político particular – seja pelo conteúdo, pela ordem ou pelo formato em que a informação é apresentada.

Minha proposta (para lidar com a questão das fake news) é, no curto prazo, começar a multar as plataformas que permitem que as informações falsas se disseminem – e que ganham dinheiro com essa circulação. Já no longo prazo, a melhor solução é reduzir a dependência da vida pública em relação a essas plataformas. E isso só pode ser feito através de regulação e também de financiamento e criação de infraestruturas de comunicação alternativas, em que o objetivo não seja extrair os dados dos usuários ou vender anúncios, mas sim melhorar a comunicação entre as pessoas.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46067403

Escola com mordaça

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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“Escola sem partido é uma asneira sem tamanho, é uma bobagem conservadora, é coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia.(…) Toda opinião é política, inclusive a escola sem partido.” Leandro Karnal

Frente gaúcha cria rede de acolhimento e defensoria jurídica para professores e alunos

07 quarta-feira nov 2018

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Escola Sem Partido

Frente gaúcha cria rede de acolhimento e defensoria jurídica para professores e alunos

Espaço será referência contra assédio, perseguição ou censura

Logo após a eleição para presidente ser definida no Brasil, a deputada eleita em Santa Catarina pelo PSL, Ana Carolina Campagnolo, anunciou em sua página do facebook um canal de denúncias contra professores. A deputada pedia a estudantes que utilizassem gravadores ou câmeras para registrar o comportamento dos professores e denunciassem “todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência”.

A Justiça já determinou a retirada do conteúdo da internet e aplicou multa à deputada, mas a polêmica, longe de ser um fato isolado, abriu espaço para todo tipo de intimidação aos professores, o que fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Constituição Federal. “Todos os dias recebemos um novo relato”, conta Russel Dutra da Rosa, uma das organizadoras da Frente Gaúcha Educação Democrática, criada em agosto de 2016, como Escola Sem Mordaça no contexto do impeachment, para defender a democracia e resistir à proposição de projetos de censura à educação, e que agora se articula para defender os direitos de professores e alunos.

Leia mais:
http://www.portaladverso.com.br/noticia/585/Frente?fbclid=IwAR03ghe-tvCPEhJrId3U29Fpk95nzZuzWy2eXSu3XBuMTe36j7PRZL8jndI

‘Vouchers’, ensino à distância e universidade paga, os planos na mesa de Bolsonaro

07 quarta-feira nov 2018

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‘Vouchers’, ensino à distância e universidade paga, os planos na mesa de Bolsonaro

Inspirado em modelo de Pinochet, governo Bolsonaro avalia plano de incentivo a escolas privadas e diminuição de investimentos em universidades

“Eu vou mudar tudo isso daí, tá ok?”. Se Jair Bolsonaro, eleito presidente com quase 58 milhões de votos, levar ao pé da letra o bordão de campanha, seu mandato pode marcar um ponto de inflexão na educação brasileira com uma guinada conservadora, baseada em sua cruzada contra “doutrinação de esquerda” e veto ao debate de gênero, e pautada por diretrizes de mercado. O plano de governo é pouco detalhado, mas pressupõe a inversão da pirâmide de investimentos, transferindo recursos da educação superior para a básica (infantil, fundamental e médio). Segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil gasta três vezes mais com estudantes universitários do com alunos dos ensinos fundamental e médio.

Para Anna Helena Altenfelder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), trata-se de uma “preocupação pertinente” a do investimento maior em educação superior, ainda mais num contexto de grave crise fiscal. Entretanto, a pedagoga observa que a conta mais alta do ensino superior é influenciada por gastos com pesquisa e extensão, como hospitais universitários. “A questão principal não é transferir recursos de um para o outro, mas sim priorizar o ensino básico.”

Bolsonaro diz se inspirar em modelos de países asiáticos, a exemplo de Japão e Coreia do Sul, onde professores recebem quase quatro vezes mais que os brasileiros – cujos salários equivalem à metade da média dos países avaliados pela OCDE. Em seu plano, ele prevê investir em qualificação e melhorar a remuneração dos professores, mas não explica como nem de onde proverá verbas para valorizá-los. Apenas ressalta que “é possível fazer muito mais com os atuais recursos” – o Brasil investe aproximadamente 5% do PIB em educação.

…Um dos motivos para a estagnação da receita chilena foi o apartheid gerado pela lógica de mercado dos vouchers, já que alunos mais pobres e com mais carências de aprendizagem acabaram relegados às piores escolas, seja pelo filtro dos processos seletivos, seja pela incapacidade de muitas famílias bancarem mensalidades superiores ao valor do voucher. Nos anos 2000, o sistema passou por reformas para corrigir distorções, como o aumento do vale para estudantes de classes menos favorecidas. Os experimentos no exterior preocupam especialistas em educação sobre uma eventual adaptação do modelo à realidade brasileira. “O voucher não garante que o aluno seja aceito em uma instituição de ensino subsidiada pelo Estado. Isso pode agravar a desigualdade e a segregação social nas escolas”, avalia Luiz Carlos de Freitas, pesquisador e professor aposentado da Unicamp.

Parte-se do princípio que a escola particular oferta a melhor educação, mas isso não é verdade. Com os vouchers vai prevalecer o modelo da escola privada de baixo custo e baixa qualidade, que apresenta desempenho pior que as públicas.”, diz Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

…Especialistas questionam a tese de redução de custos com o ensino à distância e veem riscos em sua difusão, sobretudo para alunos do ensino fundamental, já que o modelo limita a socialização e ainda pode representar uma dor de cabeça aos pais, que deixariam de contar com a estrutura física das escolas para abrigar crianças. “Não há paralelos em outros países de EaD aplicado no ensino infantil e fundamental. No ensino médio, experiências em alguns estados americanos carecem de um controle de qualidade e, na maioria dos casos, as escolas não têm boa avaliação”, diz Freitas, da Unicamp.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/01/politica/1541111385_565042.html

Conselho se articula para liberar até 20% do ensino médio a distância

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, EAD, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Conselho se articula para liberar até 20% do ensino médio a distância

Órgão quer aprovar ainda esta semana autorização para atividades online, o que não é permitido hoje. Conselheiros dizem que medida permite ofertar mais disciplinas optativas; críticos veem risco ao aprendizado presencial e à convivência escolar

O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer aprovar nesta semana que 20% das aulas de ensino médio diurno possam ser feitas a distância – e 30%, nas turmas do noturno. Conselheiros ouvidos pelo jornal dizem que a discussão está amadurecida e que há consenso para aprovar essa possibilidade, hoje não prevista na legislação.

O ensino a distância na educação básica é um das ideias defendidas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para atender locais mais remotos, por exemplo. Críticos argumentam que a convivência em ambiente escolar é importante para crianças e adolescentes, tanto quanto o conteúdo ensinado.

Leia mais:
https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,conselho-se-articula-para-liberar-ate-20-do-ensino-medio-a-distancia,70002590919

Educação, o primeiro ‘front’ da guerra cultural do Governo Bolsonaro

07 quarta-feira nov 2018

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Alunos formam fila em colégio da Polícia Militar em Porto Velho. DAIANE MENDONÇA SECOM/RONDÔNIA

Educação, o primeiro ‘front’ da guerra cultural do Governo Bolsonaro

Adepta do Escola sem Partido, futura gestão cogita revisionismo sobre a ditadura, além de incentivar vigilância a professores para “expurgar Paulo Freire” das escolas

Antes mesmo de ganhar a eleição, Jair Bolsonaro já aparecia em vídeos convocando pais e alunos a delatar professores que promovam, segundo suas palavras, “doutrinação ideológica”. Agora, políticos do PSL incentivam o patrulhamento contra “o comunismo e a ideologia de gênero”. Eleita deputada estadual por Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo criou um canal para denúncias contra professores. Nesta quinta-feira, a Vara da Infância e da Juventude acatou representação do Ministério Público Estadual e considerou ilegal o canal mantido por Campagnolo, determinando também a retirada do ar de vídeos em que ela aparece conclamando pais e alunos a denunciarem.

Não se trata de iniciativas isoladas, pelo contrário. A pregação contra a suposta sexualização de crianças nas escolas e a “doutrinação” de esquerda na educação são facetas centrais da campanha vitoriosa de Bolsonaro, que também estão presentes na estratégia de mobilização de forças conservadoras e de extrema direita pelo mundo, parte das chamadas “guerras culturais”. Uma semana após a votação, já há sinais de que a Educação será um dos primeiros fronts do bolsonarismo que chega ao poder.

…Paulo Freire e os grandes males
O plano de governo em educação é considerado vago em vários pontos como valorização do professor ou reforma do ensino médio, mas a equipe de Bolsonaro explicita bem suas prioridades. Aponta que “um dos maiores males atuais é a forte doutrinação” e promete “expurgar a ideologia de Paulo Freire”, o patrono da educação brasileira, embora atualmente as bases curriculares tanto do ensino fundamental quanto do médio não façam referência aos métodos do educador. “A rejeição a Paulo Freire é uma estratégia narrativa”, afirma Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e ex-candidato ao Senado pelo PSOL. “Porque ele simboliza o estímulo ao senso crítico e a própria pedagogia, que, na visão de Bolsonaro, significam doutrinação.”

…Outro desejo do futuro Governo é, também, a reinserção no currículo escolar das disciplinas de educação moral e cívica, algo abolido após o fim da ditadura militar. Durante a campanha, o general Aléssio Ribeiro Souto, um dos designados por Bolsonaro para elaborar o plano de educação, chegou a questionar a teoria da evolução e defender o criacionismo no ensino de ciências. “Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa”, afirmou Souto.

…Souto também prega uma revisão do período ditatorial nas aulas de história, exigindo que se conte “a verdade” sobre o regime. “É uma concepção autoritária da educação”, diz Luiz Carlos de Freitas, pesquisador e professor aposentado da Unicamp. “Enxergam qualquer pensamento diferente do deles como um risco, que deve ser combatido com disciplina e repressão. E, ao combaterem uma possível ideologia com a imposição de suas crenças, acabam caindo na contradição de promover doutrinação às avessas. É um retrocesso.” Atualmente, ao contrário do material didático adotado em colégios militares, que se referem ao golpe militar como “revolução de 1964”, os livros do MEC definem o regime como uma ditadura. O criacionismo consta na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Já a educação sexual, que tanto mobiliza Bolsonaro, já vem sendo atacada há anos e é tratada apenas de maneira transversal com foco em sexualidade no último ano do ensino fundamental.

PAGAR POR UNIVERSIDADE PÚBLICA DEPENDE DE MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO
No plano já ventilado por apoiadores de Bolsonaro, há propostas como a cobrança de mensalidade nas universidades que dependem de alterações na Constituição – a gratuidade está prevista em todos os níveis do ensino público. Para revogar as cotas raciais, desejo antigo do presidente de extrema direita, que pretende manter apenas as cotas sociais, ele teria de mexer na lei de 2012 que reserva vagas para estudantes negros e indígenas nas instituições federais. As emendas dependeriam de aprovação em dois turnos na Câmara e no Senado. Pelos acenos favoráveis a seu partido, que elegeu a segunda maior bancada de deputados, o governo não teria grandes entraves para aglutinar maioria em torno dos projetos, mas corre o risco de desperdiçar capital político previsto para reformas que lhe exigirão mais esforços, como a tributária e a da Previdência.

Dentro da intenção de levar ordem e disciplina ao ambiente escolar, se destaca a proposta de construir um colégio militar em cada capital brasileira. Hoje existem 13 instituições de ensino fundamental e médio vinculadas ao Exército no país, sendo 11 delas localizados em capitais. O custo por aluno nesse modelo é três vezes maior que o da escola pública. Além do investimento, o desempenho dos colégios militares costuma ser inflado pelo fato de adotarem processos seletivos na admissão de estudantes. A promessa de campanha, entretanto, teria pouco impacto no contexto de problemas complexos da educação nacional. “O Brasil tem mais de 40 milhões de alunos. Somos um país que carece de políticas públicas para resolver a dificuldade de acesso e permanência nas escolas, especialmente entre a população mais vulnerável. Os colégios militares são um recurso de baixo alcance, que, no fim das contas, acabam beneficiando os estudantes de melhor condição”, afirma Anna Helena Altenfelder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/01/politica/1541112164_074588.html

Bolsonaro diz que ECA deve ser ‘rasgado e jogado na latrina’

19 sexta-feira out 2018

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Bolsonaro diz que ECA deve ser ‘rasgado e jogado na latrina’

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, atacou duramente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Disse que o documento deveria ser rasgado porque, na sua opinião, estimula a ‘vagabundagem e a malandragem infantil’.

– O ECA tem que ser rasgado e jogado na latrina. É um estímulo à vagabundagem e à malandragem infantil – disse ele.

A declaração do candidato aconteceu no mesmo dia em que ele pegou uma criança no colo e perguntou a ela se sabia atirar.

– Você sabe atirar? Atira! – afirmou ele, enquanto tentava fazer com que o garoto apontasse o dedo imitando uma arma em direção ao público.

Criticado por Bolsonaro, o ECA considera crime “vender, fornecer, ainda que gratuitamente, ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, arma, munição ou explosivo”. A pena prevista é de três a seis anos. Sobre a cena, o candidato afirmou:

– Encorajo, sim (o uso de arma de fogo para crianças). Não podemos mais ter uma geração de covardes, de ovelhas, morrendo nas mãos de bandidos sem reagir. A realidade é muito diferente da teoria que está aí.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/brasil/bolsonaro-diz-que-eca-deve-ser-rasgado-jogado-na-latrina-23006248?fbclid=IwAR2UAFibUle7pBRcNwnBpfj6Mpz-u4ih5b3_PyaPAkguRt2nAowLLXwSp5g

Limongi: “Líderes responsáveis não têm o direito de se isentar diante da insanidade de Bolsonaro”

19 sexta-feira out 2018

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Limongi: “Líderes responsáveis não têm o direito de se isentar diante da insanidade de Bolsonaro”

Doutor em Ciência Política se diz chocado com inércia de lideranças, como o ex-presidente Fernando Henrique, diante do risco que candidato representa. “Está em jogo a barbárie”

Fernando Limongi, doutor em ciência política, não esconde a angústia com o resultado do primeiro turno das eleições do último domingo. Para ele, a vitória de Jair Bolsonaro joga o país no escuro e aqueles que o apoiam estão minimizando riscos extremamente perigosos que o candidato do PSL trará caso vença o segundo turno. Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e do Núcleo de Instituições Políticas e Eleições (NIPE/ CEBRAP), Limongi se mostrou chocado com a neutralidade assumida por grandes lideranças como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso neste segundo turno da eleição. Cardoso é um dos fundadores do CEBRAP, criado em 1969 por um grupo de professores afastados das universidades pela ditadura militar. “Isso é uma covardia inadmissível”, diz. Leia os principais pontos da conversa, em tópicos.

Educação com Bolsonaro
Vamos pegar os economistas formados em Chicago, formados em Princeton, formados em Harvard que aceitam a ideia de que o grande problema do Brasil é a falta de investimento em capital humano, que o problema é a educação, que o brasileiro é pouco produtivo e que por isso estamos atrasados, por tanto toda e qualquer atenção no Brasil deve estar para a política pública. Essas pessoas têm medo do PT e da política macroeconômica do PT, mas não têm medo da política educacional que o senhor Bolsonaro vai aplicar. Porque ele quer colocar criança de volta pra casa, quer tirar criança de dentro da escola, porque isso faz parte do programa de governo dele [programa sugere a valorização da educação à distância]. Não pode dizer que não leu. O senhor Guedes não vai dar garantia para isso. Ele quer tirar criança da escola, porque ele não quer que as crianças sejam expostas a professores marxistas [programa de Bolsonaro destaca em vermelho ”um dos maiores males atuais é a doutrinação”]. E se as crianças voltam pra casa quem vai tomar conta de criança? Quem vai trabalhar? Olha o desarranjo econômico que esse cara pode gerar por uma insanidade ideológica. Todo mundo falou “ah, o PT é muito ideológico”. E o senhor Bolsonaro é um poço de razão e de ciência? Ele é um energúmeno ideológico. Ele vai acabar com a educação no Brasil. Ele vai mandar a gente de volta para a Idade Média. Esse cara é um obscurantista. Ele vê um comunista em cada agente estatal. Aí ele se junta com a direita mais radical, neoliberal, que acha que todo agente do Estado é um paternalista protegendo um looser.

Salto no escuro com Governo obscurantista
Eu quero começar fazendo uma declaração quase que política, pensando como uma pessoa que é financiada para pensar. Eu sou pago pelo Estado brasileiro pra pensar e eu acho que eu tenho que fazer um pronunciamento público. Eu acho que a direita brasileira, o conservadorismo brasileiro – ou o que quer que seja, quem votou e apoiou Bolsonaro – está minimizando o risco que está correndo e está fazendo uma opção muito perigosa. A elite brasileira está dando um salto no escuro. Quer dizer, na verdade não está dando um salto no escuro, porque sabe o que está fazendo e está fazendo bobagem. Estamos aceitando a direita brasileira, o centro brasileiro está aceitando ser liderado por um cara que é um obscurantista, um retrógrado, um apologista da violência, um cara que apoia o golpe de Estado e tem saudade do regime militar.

Covardia inadmissível de Fernando Henrique
Essa direita brasileira, o centro incluído, criou um fantasma e foi gerando um temor desproporcional e descabido ao PT, como se nós estivéssemos de volta à Guerra Fria e o PT fosse uma ameaça comunista, totalitária, o que não é. Não há nenhum elemento, nenhuma informação objetiva que permita chegar a essa conclusão. O PT cometeu erros, cometeu erros sérios, mas eles são fichinhas se comparados ao que o Bolsonaro ameaça fazer e diz que vai fazer e cresceu fazendo. Uma parte do centro está se dizendo diante de uma escolha de Sofia e não está. Só tem um lado que não pode ser escolhido em hipótese alguma e as pessoas estão minimizando isso. Me deu arrepio ver que o Fernando Henrique Cardoso se declarou neutro, isso é uma irresponsabilidade, isso é uma covardia inadmissível. Eu fui presidente do CEBRAP, eu sou herdeiro do Fernando Henrique, eu salvei o CEBRAP de fechar. Eu estou até emocionado [a voz de Limongi fica embargada]. Não é possível que ele não se lembre do que ele sofreu, do que ele passou e que ele minimize isso. E pior! Ele declarou, inicialmente, que seria contra o Bolsonaro e que votaria no PT, agora ele que resolveu usar o Twitter, ele, covardemente, cede à pressão popular. Um intelectual não pode fazer isso, um intelectual tem compromisso. O Fernando Henrique não pode fazer isso.

“Cria cuervos”
Eu salvei o CEBRAP que ele [FH] criou, ia fechar. E eu assumi a presidência para salvar. Sacrifiquei parte da minha carreira acadêmica, fiquei quatro anos lá sem fazer nada, a não ser administrar cozinha de um lugar pra agora ouvir que isso aí [Bolsonaro] não é nada?! Esse cara não envolve risco? Não é possível que não se tenha parâmetro de comparação entre um cara que é apologista de um regime militar, o regime que perseguiu o senhor Fernando Henrique Cardoso, certo? O Fernando Henrique foi parar no pau-de-arara. Um cara que declara ter ódio ao Rubens Paiva, tem uma verdadeira fixação em falar mal do Rubens Paiva, do Vladimir Herzog, acha que aquilo foi um acidente de trabalho, [assassinato de ambos na ditadura], acha que aquilo estava certo. Alguém pode em sã consciência dizer que existe comparação entre o risco que o PT representa e o risco que o senhor Bolsonaro representa? Quem acha que vai tourear esse cara está sendo de uma ingenuidade absurda. Nós já vimos esse filme várias vezes, esse é o famoso Cria Cuervos. Nós estamos aceitando como se não fosse um risco um cara que é apologista da violência da ditadura militar, um cara que votou o impeachment da Dilma elogiando o [Brilhante] Ustra.

Em jogo, a barbárie
Ninguém que critique o Bolsonaro está defendendo a Dilma ou necessariamente dizendo que PT é santo. É esse maniqueísmo que o centro e a direita brasileira aceitaram jogar e estão agora sendo vítimas dele sem perceber ou o que? Isso é uma insanidade que está acontecendo nesse país. Nós ainda temos chance de corrigir, mas só vai corrigir se gente como o Fernando Henrique Cardoso vier a público e falar como um intelectual e pensar na sua responsabilidade política. É um risco inacreditável que nós estamos correndo, uma irresponsabilidade que essas pessoas que começaram a nutrir um terror ao PT, um horror ao PT, vieram agora a público deixar escapar. Isso não tem cabimento! Isso não tem um termo de comparação. Uma tristeza ouvir a declaração do Xico Graziano dizendo que agora ia apoiar o Bolsonaro. Xico Graziano não tem memória? Não lembra o que aconteceu com ele quando ele se colocou contra, nas redes sociais, ao Bolsonaro dizendo que as eleições de 2014 estavam sendo fraudadas? Quando ele saiu a público, corajosamente, para dizer que aquilo era uma besteira ele foi trucidado nas redes sociais por esse grupo de trogloditas que está por trás do Bolsonaro. Não tem meia palavra com esse cara, ele é um troglodita. Isso tem que ser dito, não tem como minimizar isso. Em nome do quê? De um temor que o PT volte a fazer uma política macroeconômica e expansionista? Tudo bem, o PT cometeu erros e tem uma dificuldade de fazer autocrítica. Mas e o senhor Bolsonaro fez alguma autocrítica? Ou, por que que nós devemos acreditar no senhor Bolsonaro paz e amor? O que está em jogo é a barbárie.

Ódio cego ao PT
As pessoas estão sendo vítimas do monstro que criaram, da imagem que criaram. […] Depois de ser derrotado pela quarta vez pelo PT, ali o centro e a direita perderam a razão, saíram para o tudo ou nada. Mas se eu falo isso as pessoas vão minimizar dizendo “Ah, o cara é petista!” Eu quero falar: “Vamos pensar o que nós temos que fazer?”. Não é possível sequer ficar neutro diante deste cenário. Não é uma Escolha de Sofia, só tem um lado, o resto é defesa pra gente sobreviver. E isso eu tô falando digamos assim dos “velhos”: [José] Serra, Aloísio [Nunes], Fernando Henrique Cardoso, Xico Graziano [que saiu do PSDB para apoiar Bolsonaro]. Gente que não pode esquecer do que passou. Não pode se esquecer de Rubens Paiva, não pode se esquecer do [Vladimir] Herzog. Isso não pode ser minimizado. Não pode! Não tem como! Esse gênio que está saindo da garrafa, você não põe de volta. Vamos fazer um experimento mental e imaginar que o Haddad declarasse que o seu ministro da Economia será Marcos Lisboa. Cada um tem o [Paulo] Guedes que merece, certo? Então, por que o Fernando Haddad não poderia declarar que o seu ministro da Economia vai ser o Marcos Lisboa? O Marcos Lisboa hoje, por um acaso, é o patrão do Fernando Haddad porque o Fernando Haddad trabalha no Insper, então, ele tá lá dentro. O Marcos Lisboa já trabalhou para o PT, foi parte da equipe do PT. Por que a informação de que o Guedes trabalharia para o Bolsonaro dá mais garantia do que uma possibilidade do PT vir para o centro e ser pragmático.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/politica/1539187153_593055.html?fbclid=IwAR3TfjIMOzBigiHmlOTYfehxfGfybkozQQV4Shc9vz3wLUZfYTwIOz4bT2g

Estudantes de SP chamam professora de ‘preta galinha’ e desenham suástica em escola

19 sexta-feira out 2018

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Estudantes de SP chamam professora de ‘preta galinha’ e desenham suástica em escola

Direção de escola fez reunião com pais de alunos adolescentes e aconselhou professora de sociologia a registrar boletim de ocorrência. ‘Sentimento de incapacidade’, diz educadora.

Estudantes do ensino médio da escola estadual Rui Barbosa Conselheiro, no Tremembé, Zona Norte de São Paulo, cometeram ofensas raciais e de cunho sexista contra uma professora de sociologia negra ao escrever na porta da sala de aula dela “preta galinha do c***”.

Os alunos também desenharam a suástica, símbolo associado ao nazismo de Adolf Hitler, que entre outros aspectos pregava a supremacia branca e perseguia minorias.

As ofensas foram vistas e registradas em vídeo pela professora no último dia 2, mas o boletim de ocorrência por injúria racial foi registrado nesta quarta-feira (5) na Delegacia de Crimes Raciais.

…”O respeito e a inclusão são princípios básicos trabalhados constantemente na rede estadual. Nas escolas são desenvolvidos trabalhos exemplares, como o da professora Odara Dèlé, responsável pela criação de um aplicativo para abordar a cultura afro-brasileira em sala de aula”, diz a nota.

Leia mais:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/10/10/estudantes-de-sp-chamam-professora-de-preta-galinha-e-desenham-suastica-em-escola.ghtml?fbclid=IwAR0uHr5irVMjE7AGltUDq4S29_s1gVLaOgEChfev9ukURWCw-qwEZoiw-xs

“Crianças precisam de ensino presencial, precisam de merenda”, diz Haddad

19 sexta-feira out 2018

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ensino presencial, Haddad, merenda, ministro da educação

“Crianças precisam de ensino presencial, precisam de merenda”, diz Haddad

O candidato do PT à Presidência criticou a proposta de ensino à distância de Jair Bolsonaro

São Paulo – O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, criticou nesta terça-feira, 16, a proposta de ensino à distância para crianças no ensino fundamental feita por seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL).

“Crianças precisam de ensino presencial, precisam de merenda. Se ficarem em casa, vão ficar sozinhas, porque a mãe não vai ter dinheiro para contratar cuidador”, disse Haddad, que foi ministro da Educação dos governos Lula.

Para o petista, a proposta de Bolsonaro é “esdrúxula”. “O Bolsonaro falou que não conhece de economia, mas de educação ele mostra que conhece menos ainda”, disparou.

Leia mais:
https://exame.abril.com.br/brasil/criancas-precisam-de-ensino-presencial-precisam-de-merenda-diz-haddad/

Eleições 2018: Quais são as propostas para a Educação de Bolsonaro e Haddad

19 sexta-feira out 2018

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Eleições 2018: Quais são as propostas para a Educação de Bolsonaro e Haddad

O Brasil está entre os países com pior desempenho em Educação no mundo. Na mais recente edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), em 2015, ficou nas últimas posições em Ciências (63º), Matemática (65º) e em Leitura (59ª) entre os 70 países analisados.

No Dia do Professor, a BBC News Brasil apresenta as propostas dos dois candidatos à Presidência que chegaram ao segundo turno, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para essa área.

O levantamento foi feito com base nos planos de governo apresentados ao TSE, entrevistas e publicações feitas pelas candidaturas na internet.

Para ver as propostas de ambos em todas as áreas, clique aqui.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/45859396?fbclid=IwAR1BU_nDy9yz6lQeWOzTcxu5FcKxCSBIuBnPPNDZocos-8qRs2VyNYtt7Fw

UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

19 sexta-feira out 2018

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UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

Em menos de 24 horas, banheiro da UnB amanhece com ameaça de massacre, frase na UFU diz que ‘pretaiada vai voltar pra senzala’ e USP tem portas marcadas com suástica; Polícia Federal foi acionada

Em menos de 24 horas, pelo menos quatro universidades públicas registraram mensagens de cunho racistas e homofóbicos no País. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a porta de um banheiro foi pichada na quarta-feira com a mensagem “Pretaiada vai voltar para a senzala”. No local ocorria o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Ataques foram registados ainda na Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na Universidade de São Paulo (USP), que teve portas pichadas com o gays, LGBT.

Os ataques na UFU ocorreram no último dia do congresso que reuniu em torno de 4 mil pesquisadores, incluindo convidados estrangeiros de países como Argentina, Angola e Portugal. A pichação foi feita em um dos banheiros do bloco 3Q, no campus Santa Mônica, em Uberlândia (MG). Em nota, a UFU diz repudiar o “fato criminoso de racismo contra os pesquisadores e pesquisadoras negros e negras”. Também instaurou sindicância interna para identificar e punir os responsáveis. Já o DCE (Diretório Central dos Estudantes) divulgou nota para afirmar que se solidariza e “soma forças a todas as pessoas atingidas por essa inscrição”.

Leia mais:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,universidades-de-brasilia-mg-e-sp-aparecem-pichadas-com-mensagens-machistas-homofobicas-e-racistas,70002552984?utm_source=facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais%3A102018%3Ae&utm_content=%3A%3A%3A&utm_term&fbclid=IwAR39NgBtGBNjeKKaE80P9tuJxPVm-_psigplUUVM93wfjTW1kYOMifkRHZo

20 metas de educação que seu candidato (a) precisa se comprometer

03 quarta-feira out 2018

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20 metas de educação que seu candidato (a) precisa se comprometer

Conheça as 20 metas educacionais previstas no Plano Nacional de Educação, política que prevê melhorias na educação brasileira

No dia 25 de junho de 2014, foi sancionado, sem vetos, o Plano Nacional de Educação. Ele estabelece diretrizes, metas e estratégias para orientar a política educacional até 2024. Passados quatro anos de vigência, apenas um dispositivo foi integralmente cumprido.

O plano tem sido sido colocado de escanteio, enfrentando atrasos, subfinanciamento e enfraquecimento das instâncias de participação. Seja qual for o resultado das eleições, a(o) próxima(o) presidente terá que fazer um esforço para cumprir os dispositivos atrasados e cuidar para que o plano siga sendo implementado.

Conheça, abaixo, as 20 metas definidas pelo PNE:

Educação Infantil
Universalizar a Educação Infantil na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos até 2016* e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches para atender no mínimo 50% das crianças de até 3 anos até 2024.

Ensino Fundamental
Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até 2024.

Educação Inclusiva
Universalizar para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Alfabetização
Alfabetizar todas as crianças no máximo até o final do 3º ano do Ensino Fundamental.
Educação em tempo integral
Oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas, de forma a atender pelo menos 25% das(os) estudantes da Educação Básica…

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/educacao-nas-eleicoes-2018/20-metas-de-educacao-que-seu-candidato-a-precisa-se-comprometer/

“Reforma do Ensino Médio vai acirrar desigualdades educacionais e sociais”, diz Callegari

03 quarta-feira out 2018

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Base Nacional Comum Curricular, BNCC, César Callegari, CNE, Comissão Bicameral do Conselho Nacional de Educação, desigualdades educacionais e sociais, Eduardo Deschamps, educação básica, equidade, fragmentação, reforma do ensino médio

“Reforma do Ensino Médio vai acirrar desigualdades educacionais e sociais”, diz Callegari

4 de julho de 2018

Especialista renunciou ao cargo de presidente da comissão da BNCC, por não concordar com o documento e sua ligação com a Reforma do Ensino Médio

O presidente da Comissão Bicameral do Conselho Nacional de Educação, órgão responsável por encaminhar as etapas de audiência pública e consolidação das alterações no texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), César Callegari, renunciou ao cargo na segunda-feira 2. Quem assume o cargo é Eduardo Deschamps, presidente do CNE e membro do conselho consultivo do Inep, indicado pelos conselheiros e eleito com maioria dos votos.

A saída de Callegari é motivada por divergências políticas em relação à condução da BNCC do Ensino Médio e à reforma da etapa via Lei 13.415/2017, que ele fez questão de explicar em uma carta dirigida aos conselheiros do CNE.

Uma de suas críticas se deposita sobre a fragmentação entre a Base do Ensino Médio e aquela já aprovada para a Educação Infantil e Ensino Fundamental. “A proposta do MEC para o Ensino Médio não só destoa, mas contradiz em grande medida o que foi definido na BNCC das etapas anteriores”, destaca em sua carta. “Tinham, afinal, razão os que temiam rupturas e fragmentação da educação básica”, grafa em outro momento.

A BNCC foi imaginada para ser uma base para a equidade que ajudasse a elevar a qualidade da educação brasileira. Contudo, na contramão de tudo o que se pensou, a nova Lei do Ensino Médio estabelece que esses direitos serão reduzidos e limitados ao que puder ser desenvolvido em, no máximo, 1800 horas. Pergunta-se, então: o que vai ficar de fora? Quanto de Língua Portuguesa, Biologia, Filosofia, Matemática, Química, História, Geografia, Física, Arte, Sociologia, Língua Estrangeira, Educação Física? Quantos conhecimentos serão excluídos do campo dos direitos e obrigações e abandonado no terreno das incertezas, dependendo de condições, em geral precárias, e das vontades por vezes poucas?

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/reforma-do-ensino-medio-vai-acirrar-desigualdades-educacionais-e-sociais-diz-callegari/

Analfabetismo no Brasil: estratégias para superação e atual cenário político

03 quarta-feira out 2018

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Analfabetismo no Brasil: estratégias para superação e atual cenário político

Sérgio Haddad

Garantir o acesso à escola e uma educação básica de qualidade associada a demais políticas sociais são condições para enfrentar o analfabetismo

Como a história nos ensina, para que um país supere o analfabetismo de jovens e adultos são necessárias três estratégias: programas de escolarização, uma educação básica de qualidade e condições sociais adequadas.

A primeira estratégia é a mais fácil de ser compreendida. A oferta de escolarização voltada à população que não teve a oportunidade de frequentar a escola, seja por suas condições sociais ou por ausência da oferta, deve ser universal e gratuita. É fundamental, ainda, que esta escolarização respeite as características do educando: sua idade, condição de classe, gênero, raça, etnia, se vive em zona rural ou urbana.

No caso brasileiro, significa, majoritariamente, um público dos mais pobres, da raça negra, moradores das zonas rurais e ou das periferias das cidades. Além dessa oferta é importante uma política pública que faça um chamado universal para todas as pessoas, estimulando a participação daquelas que por inibição ou dificuldade não se proponham a frequentar escolas. E esse chamado deve ser acompanhado de uma política de apoio ao educando, como, por exemplo, atendimento em casa, ou em ruas e bairros, nos locais de trabalho etc.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/educacao-nas-eleicoes-2018/analfabetismo-no-brasil-estrategias-para-superacao-e-atual-cenario-politico/

Debater política em sala de aula é imprescindível

03 quarta-feira out 2018

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“Quem ensina não tem ódio, quem é professor mesmo não tem ódio nenhum.” Milton Santos

Debater política em sala de aula é imprescindível

LUANA TOLENTINO

Como aplicar metodologias de ensino para discutir o cenário político atual, sem ferir a autonomia e o direito à livre expressão dos estudantes

No ônibus, no metrô, no táxi, na universidade, na padaria, no supermercado, na farmácia, no samba. Por onde ando o assunto é um só: as eleições de 2018. Na sala de aula, não é diferente. Os candidatos à presidência da República estão sempre nas conversas dos meus alunos e alunas.

Carmen disse que a mãe vai votar no mesmo candidato que eu. Segundo o Arthur, seu pai votará no inominável. Indignada, Camille afirmou ser uma injustiça o que estão fazendo com o político que provavelmente venceria as eleições ainda no primeiro turno.

Ao contrário dos defensores da Escola sem Partido, não acredito em neutralidade. Tenho lado. Caminho de braços dados com aqueles e aquelas que são a favor da democracia, da justiça e da igualdade. Por meio das minhas ações e da minha escrita, luto pelo fim das opressões que afligem, sobretudo, os negros, as mulheres e os pobres.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/educacao-nas-eleicoes-2018/debater-politica-em-sala-de-aula-e-imprescindivel/

Qual é a cor do “cor de pele”?

03 quarta-feira out 2018

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Qual é a cor do “cor de pele”?

Com pressão dos consumidores, mercados que vão de roupa íntima a material escolar investem em itens com variedade de tons muito além do bege claro

Papel, desenho, cor e diversidade. Essa foi a aposta da Faber-Castell para lançar a nova linha de lápis de cor “Caras & Cores”, disponível nas caixas de 12 e 24 lápis. Com curadoria do coletivo de artistas negros, o MOOC, a linha conta com seis tons de lápis, que ainda podem ser misturados para aumentar a variedade de tonalidades de pele. Ou seja, um passo necessário para desmistificar a associação do rosa claro ou bege ao chamado “cor de pele”.

Antes do lançamento da Faber-Castell, a marca Koralle, em conjunto com a Uniafro (Programa de Ações Afirmativas para a População Negra), inovou em 2016 ao lançar uma cartela de giz de cera com 12 opções de cores para representar a pele. A caixa chegou a ser usada em escolas públicas do Rio Grande do Sul e é vendida no site da marca para todo o País.

Segundo a psicóloga e militante do movimento negro, Marlene Oliveira, a falta de representação étnica, especialmente na fase infantil, impacta na formação do indivíduo. “O outro não se sente inserido socialmente quando tudo o que está oferecido no mercado não é feito para ele. Há um sentimento de exclusão e não existência dentro dessa sociedade, sendo que a nossa pele negra, por exemplo, é maioria no Brasil”, explica.

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/diversidade/qual-e-a-cor-do-201ccor-de-pele201d

Salários altos, prestígio, apoio ao estudo: as lições dos países que tratam bem seus professores

03 quarta-feira out 2018

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Salários altos, prestígio, apoio ao estudo: as lições dos países que tratam bem seus professores

No Vietnã, um professor é perguntado nos primeiros dias de trabalho sobre as metas que deseja alcançar na carreira. Quer trabalhar na linha de frente com as crianças e adolescentes? Almeja um cargo de gestão? Ou gosta mesmo de pesquisar e desenvolver técnicas e metodologias de ensino? A partir disso, professor e diretor da escola atuam em conjunto para estruturar a carreira de acordo essas preferências.

No Japão, bônus salariais, a possibilidade de acelerar promoções e a ideia de desafio tornam atrativo dar aulas nas escolas mais pobres do país. Na Estônia, a forte evolução salarial nos últimos anos e a autonomia para aplicar métodos criativos de ensino fazem da carreira de professor uma das mais cobiçadas.

Na Coreia do Sul, o alto status social dos professores combina estabilidade, bons salários e rigorosos requisitos de admissibilidade na carreira. Já na Finlândia, o salário não é dos mais altos quando comparado à média das demais profissões; mas o prestígio, sim.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-45680063

Min e as mãozinhas

30 domingo set 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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acesso a libras, comunicação, direitos iguais, inclusão, Libras, linguagem, surdos

Min e as mãozinhas
o primeiro desenho animado que ensina LIBRAS e em LIBRAS!
Agora surdos e ouvintes vão se divertir e aprender JUNTOS!

Resumo da trama
Cada um tem a sua língua, o gato fala gatês, o elefante fala elefantês, e por aí vai, mas com tantas línguas diferentes, é difícil um entender o outro!
Mas a Min está pronta para ensinar LIBRAS para todos, uma língua que vai incluir e aproximar todos esses mundos!

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