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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos Mensais: novembro 2017

“O racismo é uma problemática branca”, diz Grada Kilomba

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Feminismo Negro

“O racismo é uma problemática branca”, diz Grada Kilomba

A artista interdisciplinar portuguesa aborda questões como gênero, memória e racismo

A convite do Instituto Goethe, Grada Kilomba fez intervenções em São Paulo dentro do evento “Massa Revoltante”. A escritora, performer e professora da Universidade Humboldt de Berlim realizou a palestra performance “Descolonizando o conhecimento”

Com origens nas ilhas São Tomé e Príncipe e Angola, a artista interdisciplinar portuguesa Grada Kilomba trabalha com os temas de gênero, raça, trauma e memória. Autora de Plantations Memories – Episodes of everyday racism, acaba de lançar sua mais nova obra chamada Performing Knowledge.

…As pessoas brancas não se vêem como brancas, se vêem como pessoas. E é exatamente essa equação, “sou branca e por isso sou uma pessoa” e esse ser pessoa é a norma, que mantém a estrutura colonial e o racismo. E essa centralidade do homem branco não é marcada…

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/politica/201co-racismo-e-uma-problematica-branca201d-uma-conversa-com-grada-kilomba

O lugar do silêncio

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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Daniela Thomas, debate racial, desigualdades perpetradas pelas elites brancas, desinformação histórica do povo brasileiro, escravidão, escravocratas, fragilidade branca, genocídios históricos, isolamento dos brancos, Juliano Gomes, negros, povos escravizados, racismo, Robin DiAngelo, supremacia, Vazante

O lugar do silêncio

DANIELA THOMAS, diretora de Vazante, comenta os ataques feitos ao filme

Meu filme Vazante teve uma linda estreia na abertura da mostra Panorama na Berlinale desse ano, no gigante Zoo Palast, cinema histórico da cidade, que tantas vezes sediou a abertura da mostra, antes de ela ser transferida para a triste praça pós-moderna. Nas cinco vezes em que passou no festival, tivemos debates maravilhosos com o público que ficou em peso na sala depois dos créditos de quase oito minutos do filme.

A estreia no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro também teve uma linda acolhida. Aplausos, gritos de Bravo!, novos aplausos para a lista do elenco, e mais aplausos ao final dos longos créditos. Nada me preparou para o que ia acontecer no dia seguinte à sessão no também clássico e lindo Cine Brasília, que teve a sala cheia, madrugada a dentro, por conta do atraso de quase duas horas do início da sessão.

Na manhã seguinte, ao entrar no elevador do hotel para descer ao lobby, acompanhada da atriz Jai Baptista, que faz a personagem Feliciana no filme, ouvi a frase que outra atriz disse, a centímetros do meu rosto, apontando o dedo para o rosto de Jai, e em tom de ameaça: “Prepare-se, esse debate não vai ser nada fácil para vocês.”

Leia mais:
http://piaui.folha.uol.com.br/o-lugar-do-silencio/

Juliano Gomes responde ao texto da diretora de Vazante, Daniela Thomas

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Daniela Thomas, debate racial, desigualdades perpetradas pelas elites brancas, desinformação histórica do povo brasileiro, escravidão, escravocratas, fragilidade branca, genocídios históricos, isolamento dos brancos, Juliano Gomes, negros, povos escravizados, racismo, Robin DiAngelo, supremacia, Vazante

O MOVIMENTO BRANCO

Juliano Gomes responde ao texto da diretora de Vazante, Daniela Thomas

Fui citado duas vezes aqui neste espaço, no texto “O lugar do silêncio”, de Daniela Thomas.

No primeiro trecho em que fui citado, a minha fala que ela descreve foi dita ironicamente, diante de uma cineasta que resolvia se abster, numa ocasião de troca de ideias, de conversar sobre que tipo de decisões foram tomadas por quem é responsável por um filme de 6 milhões de reais. Minha fala está gravada em vídeo no site do festival – assim como o resto do debate. Daniela Thomas “capitulou”, mas seu suposto algoz não entendeu o gesto. Resumindo: Daniela tirou o corpo fora, eu reagi, ela diz que errou por ter tirado o corpo fora, mas desaprova a minha reação. No segundo trecho em que apareço, talvez esteja o ponto onde vejo maior possibilidade de desdobramento, sobre a ideia de “desresponsabilização”.

Para buscar descrever as estratégias retóricas do posicionamento da artista no debate e nesse texto, recorro a um artigo que li recentemente da pesquisadora americana Robin DiAngelo, chamado “White fragility”.

O argumento dela é que o isolamento dos brancos em relação ao debate racial, uma circulação por ambientes majoritariamente habitados por brancos, e uma ilusão de si mesmos como modelos de uma certa universalidade, produzem uma enorme inabilidade para lidar com as mínimas situações de estresse nas quais o tema racial venha à tona.

…
DiAngelo escreve que:
“A linguagem da violência que muitos brancos usam pra descrever intervenções antirracistas é algo muito significativo, porque se trata de mais um exemplo de como a fragilidade branca perverte e distorce a realidade. Empregando termos que sugerem ameaça física, ela evoca discursos históricos que descrevem negros como perigosos e violentos.”

Leia mais:
http://piaui.folha.uol.com.br/o-movimento-branco/

O que a polêmica sobre o filme “Vazante” nos ensina sobre fragilidade branca

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Sociedade

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O que a polêmica sobre o filme “Vazante” nos ensina sobre fragilidade branca

Ana Maria Gonçalves

PRIMEIRO TRABALHO SOLO de Daniela Thomas, “Vazante”, que entrou em cartaz há uma semana, no dia 9 de novembro, foi vendido pela imprensa como um retrato da escravidão no país — mas não é o que entrega. O filme tem o mérito de provocar a conversa sobre a representação histórica da escravidão e de povos escravizados no cinema, mas também é uma obra de brancos para brancos, que está longe de se inserir na cinematografia brasileira como algo que vá muito além disso ao tratar do assunto em questão.

Assisti a “Vazante” para participar do programa da TV Globo “Conversa com Pedro Bial” junto com a diretora do filme e o cineasta Joel Zito Araújo. Durante o programa, Daniela explica que o filme nasceu a partir de uma história que vem sendo contada há décadas em sua família: a de um parente de 50 anos que se casou com uma menina de doze. O episódio, bem retratado em “Vazante”, aconteceu no início do século XX, mas Daniela escolheu recuar 100 anos e contá-la como se tivesse se passado em 1821.

Leia mais:
https://theintercept.com/2017/11/16/o-que-a-polemica-sobre-o-filme-vazante-nos-ensina-sobre-fragilidade-branca/

“Desculpe invadir sua privacidade, mas preciso da sua ajuda para abortar”

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Protesto contra a PEC 181 em São Paulo nesta segunda. FUTURA PRESS/FOLHAPRESS

PEC 181

“Desculpe invadir sua privacidade, mas preciso da sua ajuda para abortar”

Por três anos recebo mensagens de mulheres à procura do contato de um médico que pratica abortos ilegais que ouvi para uma entrevista. Lei punitiva não desestimula a mulher a abortar

Nos últimos três anos e oito meses, todas as vezes que o Facebook me avisou que uma mulher desconhecida queria se conectar comigo eu já sabia do que se tratava. Não precisava sequer abrir a mensagem recebida. E quase todas as vezes estava certa: era um pedido de socorro, um suplício desesperado, muitas vezes acompanhado de um desabafo íntimo, com dados pessoais ou credenciais profissionais, de alguma mulher decidida a abortar e que precisava de ajuda. “Desculpe invadir sua privacidade”, “faz dois dias que entramos em desespero total”, “minha irmã com a idade mental de uma criança de 10 anos se envolveu com uma pessoa que se aproveitou dela”, “estou pensando em cometer suicídio.”

Mensagens do tipo se tornaram rotina desde que em 7 de março de 2014 publicamos uma entrevista com um ginecologista que praticava abortos clandestinos, em uma parceria com a colega espanhola Raquel Seco. Nela, o médico contava sobre sua rotina interrompendo gestações não desejadas em uma clínica privada de um bairro nobre de São Paulo a um custo de 3.000 reais por procedimento. O ginecologista, que pelas regras da legislação brasileira comete um crime cada vez que retira um embrião de dentro de um útero, não foi identificado no texto publicado. Foi sua condição para que aceitasse conversar sobre o tema. E no anonimato contou de quando realizou o aborto de uma menina de dez anos que havia engravidado do vizinho de 13. Ou de quando teve de fazer aborto na própria filha, de 19 anos. Ou da vez que foi procurado por uma fiel que havia engravidado de um padre.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/politica/1510337018_542122.html

Devemos sempre separar a pessoa do artista?

20 segunda-feira nov 2017

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Louis C. K. em seu último filme, ‘I Love You, Daddy’.

ASSÉDIO SEXUAL

Devemos sempre separar a pessoa do artista?

Este é o exercício mais pedido atualmente em Hollywood, porém se torna difícil em casos como o do comediante Louis C. K., que em seu trabalho falava de suas próprias experiências

“Devemos separar a pessoa do artista”. É uma das frases mais recorrentes nestes dias em que Hollywood não amanhece sem um novo caso de abuso sexual. E tem uma parte de razão. Ou muita, inclusive. Mas devemos ter cuidado, pois, de tanto usá-la, ela pode se tornar uma justificação fácil para que deixemos de falar desses homens poderosos que, apesar de se destacarem em sua arte, deixaram vítimas reais às quais pouco importa o resto.

Em alguns casos, ambas as facetas são, além disso, indivisíveis. Talvez possamos separar os camaleônicos personagens de Kevin Spacey dos adolescentes que o acusam de passar dos limites. Talvez. O exercício é mais difícil com Louis C. K., um comediante que chegou a ser considerado uma das mentes mais brilhantes do humor precisamente por falar de sua vida, da masturbação, de abusos sexuais e até mesmo do feminismo. Sua experiência de vida é sua arte.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/12/cultura/1510503406_847852.html

Criador de ‘Mad Men’ entra na lista dos acusados de abuso sexual em Hollywood
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/cultura/1510286626_371639.html

E se for um erro Hollywood tentar apagar Kevin Spacey do mapa?
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/cultura/1510310869_456826.html

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

20 segunda-feira nov 2017

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Um fotograma do documentário ‘A filha da Índia’.

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

Leslee Udwin, autora de documentário sobre estupro censurado na Índia, vê na educação a chave contra os abusos sexuais

Ela entendeu tudo quando entrevistou os estupradores: “Não são monstros, estão programados”. A cineasta e educadora britânica Leslee Udwin lançou em 2015 o documentário sobre um estupro coletivo que provocou comoção mundial e levou às ruas milhares de pessoas na Índia. Uma estudante de fisioterapia de 23 anos, Jyoti Singh, foi estuprada por cinco homens num ônibus de transporte público que continuou seu percurso pelas ruas de Nova Déli enquanto ela era atacada. Um deles lhe arrancou as vísceras. Ela morreu no hospital dias depois.

Pelo documentário, A Filha da Índia (título original India’s Daughter) —no qual falam os pais da vítima, familiares dos condenados, advogados, autoridades policiais e judiciárias e um dos condenados— Udwin ganhou diversos prêmios, como o Peabody Award, norte-americano, e o Anna Lindh de Direitos Humanos no Parlamento sueco. Foi escolhida pelos leitores do jornal The New York Times como a segunda mulher mais impactante de 2015, atrás de Hillary Clinton. E recebeu o apoio de estrelas de Hollywood como Meryl Streep e Sean Penn. Para ela foi uma epifania constatar que aqueles condenados à prisão perpétua não eram os selvagens que ela esperava encontrar. E parou de gravar filmes. Trocou a carreira cinematográfica por outra em que derrama toda a paixão que mostra ao falar: a educação.

…Também considera que campanhas como a de #MeToo (Eu Também), pela qual milhares de mulheres denunciaram nas redes sociais ter sido vítimas de agressões sexuais, “aumentam o desgaste” e são “passageiras”. “Não estou dizendo que seja uma perde de tempo. Ajuda individualmente quem sofre por isso, mas é superestimado. É considerado uma solução, mas não é”, explica.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/18/internacional/1511017886_737757.html

Seis passos para conseguir educar nossos filhos na igualdade

20 segunda-feira nov 2017

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Ilustração da artista costa-riquenha Jessica Fernández. “Flight like a girl – Voo como uma menina”

FEMINISMO

Seis passos para conseguir educar nossos filhos na igualdade

Com base nos conselhos de três autoras, apresentamos os truques para educar crianças feministas

A cada dia mais se escuta falar sobre o feminismo, mas isso não quer dizer que as pessoas saibam mais sobre igualdade. É só passar os olhos por várias manchetes para nos darmos conta de que, nos dias de hoje, ainda não se tem claro o que a palavra significa, e, no caso Espanhol, basta consultar o dicionário da Real Academia Espanhola: “Ideologia que defende que as mulheres têm de ter os mesmos direitos que os homens”.

Neste tema, como em muitos outros, não se trata apenas de falta de informação, mas também de educação. Mas, como se educa no feminismo? Esse é o desafio que a premiada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie se impõe em seu novo romance Para Educar Crianças Feministas – Um Manifesto. Trata-se de uma emotiva e reflexiva carta a uma garota que acaba de ser mãe, na qual a autora recolhe quinze conselhos sobre como deve educar a criança na igualdade e respeito, para rejeitar estereótipos e lutar por uma sociedade mais justa.

Como mais vale tarde do que nunca, relacionamos alguns dos conselhos destas três autoras para educar no feminismo:

1. Os papéis de gênero são uma solene bobagem: “Nunca lhe diga que deve fazer algo ou deixar de fazer por que é uma menina”, escreve em seu livro Chimamanda Ngozi Adichie, embora seja evidente que a observação também se aplica no caso de um menino. Os estereótipos têm de ser rompidos desde a infância. “Saber cozinhar não é um conhecimento pré-instalado na vagina, cozinhar se aprende” e meninos e meninas podem aprender por igual, porque ambos terão de comer sozinhos em algum momento. Do mesmo modo ela analisa outros estereótipos, que vão desde a roupa azul ou rosa e a diferença na hora de escolher brinquedos até questionar a “ideia de matrimônio como um prêmio para as mulheres”.

2. Os valores também são inculcados: Talvez não se trate somente de educar no feminismo, mas de educar com valores sociais, como a justiça e a igualdade de direitos. Essa é a ideia transmitida por Nuria Varela, que insiste em que é importante ensinar que “o contrário da igualdade é a desigualdade, não a diferença; que todos e todas somos diferentes e isso é o maravilhoso dos seres humanos, mas que o problema está quando sobre essa diferença construímos desigualdades”. Desta forma a ideia passa por “ensinar-lhes que não sejam indiferentes à injustiça e à desigualdade, que sejam pessoas solidárias e comprometidas em fazer um mundo cada dia mais justo”.

3. Percorrer juntos o caminho: Educar passa por querer aprende também com o outro. Pois se todos nascemos no mesmo sistema, com os mesmos erros, é óbvio que sempre teremos coisas em que evoluir e melhorar, e que a aprendizagem, portanto, será um caminho a percorrer juntos. Carmem G. de la Cueva explica isso a partir de sua experiência com sua irmã de 11 anos: “À medida que fui aprendendo como ser feminista, entendi que significa algo assim como tirar de cima de mim complexos, coisas aprendidas e inseguranças, por isso também tentei fazer minha irmã ver que o melhor que pode ser nesta vida é ela mesma, sem medo, sem pudor. Considero fundamental em uma educação feminista ser honesta com ela”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/estilo/1506379706_551101.html?rel=mas

Igreja Anglicana diz que meninos devem ser livres para usar saias e saltos sem preconceitos

20 segunda-feira nov 2017

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Meninos e meninas com saias de balé em um festival escolar. GETTY IMAGES

EDUCAÇÃO

Igreja Anglicana diz que meninos devem ser livres para usar saias e saltos sem preconceitos

Num um guia contra o bullying, arcebispo de Canterbury recomenda que professores evitem rotular e fazer comentários de gênero

A Igreja Anglicana publicou um novo guia de aconselhamento contra o bullying por orientação sexual destinado aos professores de suas 4.700 escolas, intitulado Valuing All God’s Children (Valorizando Todos os Filhos de Deus). Entre suas recomendações para difundir a mensagem cristã “sem exceção ou exclusão”, há uma que diz que as crianças não devem se ver restringidas por seu gênero na hora de se vestir. Pelo contrário, os meninos devem se sentir livres para escolher usar roupas geralmente associadas ao sexo oposto, como uma saia de balé, uma tiara ou saltos, e as meninas, cintos de ferramentas e capas de super-heróis. Além disso, seus educadores não devem corrigir esses comportamentos nem fazer comentários ou avaliações sobre eles.

O documento, conforme relatado pelo jornal The Guardian na segunda-feira, defende “uma visão inclusiva da educação” e convida os professores a evitar usar rótulos que possam alienar o comportamento das crianças “apenas porque não está de acordo com os estereótipos de gênero”.

Por exemplo, um menino ou uma menina podem escolher uma saia de balé, uma tiara e saltos de princesa e/ou um capacete de bombeiro, um cinto de ferramentas e uma capa de super-herói sem expectativas ou comentários”, diz o manual, que acrescenta que as crianças estão em um período de “experimentar” em que nada é permanente, razão pela qual não é necessário corrigir qualquer rótulo. “A infância é um espaço sagrado para que cada um imagine a si mesmo criativamente”, diz o texto.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/13/actualidad/1510558441_641562.html

“Vocês entendem o que é matar uma pessoa só porque ela é diferente?”

20 segunda-feira nov 2017

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“Vocês entendem o que é matar uma pessoa só porque ela é diferente?”

Brasil convive com violência da transfobia, embora debate pela inclusão tenha avançado. Tema foi debatido no evento “Gênero e Diversidade”, que faz parte do ciclo FAAP – EL PAÍS

“Nós somos o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Vocês entendem o que é matar uma pessoa só porque ela é diferente de você?”. A afirmação é de Renata Peron, que sabe bem do que está falando: em um dia de 2007, por volta das 23h30, havia ido beber uma cerveja com um amigo nos arredores da praça da República, no centro de São Paulo, quando foi abordada por um grupo de jovens — formado por homens e mulheres. Após um deles gritar “vamos pegar o traveco!”, Renata recebeu um chute na altura da cintura. No dia seguinte, teve de fazer uma cirurgia porque “o chute foi tão violento que estourou o rim”. Perdeu três litros de sangue por causa de uma hemorragia interna.

“Mas há males que vem para o bem”, diz. A agressão acabou motivando esta assistente social e cantora a fundar o Centro de Apoio e Inclusão Social de Travestis e Transexuais (CAIS) e que ela intensificasse sua militância. Peron esteve nesta terça-feira ao lado de outros protagonistas da causa LGBTQIA+ no ciclo FAAP – EL PAÍS, para falar sobre gênero e identidade em um momento em que o tema “está no centro de um debate cheio de preconceito e violência” e em que pessoas “estão lutando pela própria vida”, segundo as palavras da professora da FAAP Edilamar Galvão.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/14/politica/1510677451_284328.html

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

20 segunda-feira nov 2017

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William Waack foi afastado de suas funções na Globo. REPRODUÇÃO

COMBATE AO RACISMO

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

Queda da estrela do jornalismo impõe à TV Globo desafio de lidar com questão além da ficção
“Há 15 anos, esse episódio teria tido essa repercussão e essa resposta?”, diz ex-secretário

“É preto, né? Sabe o que é isso? Coisa de preto.” A troça racista proferida por William Waack, que veio à tona nesta quarta-feira com o vazamento de um vídeo de 2016 em que o apresentador do Jornal da Globo se preparava para entrar ao vivo, obrigou a TV Globo a lidar na realidade com o tema que resolveu abraçar em suas novelas e produções dramatúrgicas, ao lado da homofobia e da intolerância religiosa. A repercussão nas redes sociais, também em reflexo da mobilização crescente do movimento negro e o rechaço ao desrespeito das minorias, parece ter deixado à maior emissora do Brasil apenas a opção de adotar com personagens da vida real a mesma conduta pregada na ficção. A Globo divulgou um comunicado anunciando o afastamento do apresentador “até que a situação esteja esclarecida” e disse ser “visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações”.

“Os tempos estão mudando”, afirma Giovanni Harvey, ex-secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial nos governos petistas. “Embora no privado o brasileiro conviva com a discriminação passivamente, a sociedade, uma vez confrontada com uma prática discriminatória inquestionável, vai condenar. Não dá mais para impedir que o assunto seja abafado, sobretudo com o impacto das redes sociais. [As empresas] são obrigadas a dar um retorno que não dariam tempos atrás. Há 15 anos, esse episódio [do William Waack] teria tido essa repercussão e essa resposta?”

O racismo no Brasil se manifesta em forma de brincadeira, um jeito peculiar e natural de preconceito. Ao mesmo tempo em que esse caso [do William Waack] reforça a existência do racismo velado, também ajuda a desnudar o cinismo e a hipocrisia em torno da questão racial. Mas é preciso reconhecer que, nos últimos anos, a Globo desempenha um papel pedagógico importante ao abordar o racismo em sua grade de programação. A decisão da emissora, que não foi condescendente com o apresentador, aponta a direção que ela pretende continuar seguindo”, Luiz Carlos Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/09/politica/1510258952_314771.html

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

20 segunda-feira nov 2017

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Cena do filme ‘Corra!’, que retrata aspectos do racismo. DIVULGAÇÃO

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

Racismo não admitido dá menos oportunidades e afeta ascensão profissional dos negros. Eles têm salários menores, ainda que com o mesmo tempo de estudos de não negros

“É coisa de preto”, teria dito o jornalista William Waack minutos antes de entrar no ar em uma transmissão ao vivo. A fala repercutiu como rastilho de pólvora acesa queimando o que houvesse pelo caminho. Foi afastado de sua função de apresentador no mesmo dia e incendiou a discussão sobre o racismo velado no Brasil. Enquanto jornalistas e até o ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Gilmar Mendes manifestaram apoio a Waack, nas redes sociais, os internautas resgatavam a memória e os feitos de grandes personalidades negras utilizando a hashtag #Écoisadepreto. Para a psicanalista Maria Lúcia da Silva, casos como esse são positivos pois descortinam o racismo e promovem o debate acerca do tema num país onde 54% da população se declara preta ou parda.

Frases como a de Waack são repetidas em diversos contextos cotidianamente e segundo pesquisas, o estresse de lidar com a discriminação terminar por afetar a saúde dos negros. Silva alerta que para lidar com situações de racismo e preconceito, as pessoas negras demandam mais energia. “Essa situação acontece desde o nascimento, o tempo todo. O racismo não dá descanso”, ressalta.

Menos acesso à educação
Há um fosso, ainda, na comparação de acesso aos estudos. Há um evidente atraso escolar dos negros, que se perpetuou desde a abolição da escravidão, no século 19. Desde então, a falta de suporte que admitisse a diferença deixou um déficit na formação deste grupo. Na década passada, houve algum ajuste pelas políticas de cotas afirmativas. Em 2005, somente 5,5% dos jovens pretos e pardos em idade universitária frequentavam a faculdade. Esse número saltou para 12,8% em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à população branca, contudo, a distância ainda é enorme: 26,5% dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na univerdade em 2015.

O analfabetismo também revela a desigualdade de condições de negros e brancos. Um levantamento feito pelo movimento Todos Pela Educação em 2016, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE), mostra que a taxa de analfabetismo é 11,2% entre os pretos; 11,1% entre os pardos; e, 5% entre os brancos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/17/politica/1510954056_774052.html

Onde o racismo se esconde

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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atitudes racistas, ato racista, beleza exótica, cabelo ruim, consciência negra, desigualdade racial, desigualdade social, estereótipos, Juliana Gonçalves, morena cor de jambo, mulher negra, negros, preconceito, preta, preto, raça, racismo, racismo estrutural, sociedade racista, vítimas

Onde o racismo se esconde

Juliana Gonçalves

POR MUITO TEMPO não conseguia enxergar quando estava diante de um ato racista. Até porque uma neblina me impedia de ver que era de fato negra. Mesmo sabendo que branca não era – uma confusão bem comum no Brasil do colorismo. Mas aprendi que não é só quando alguém delimita o que é ou não coisa de preto que o racismo acontece.

Tomei alguns bons baldes de água fria no meio do meu processo de entendimento como mulher negra. Com eles, veio a percepção de que o racismo sempre esteve presente na minha vida: em casa, na escola, na aula de dança ou entre amigos. Ele sempre esteve lá.

Leia mais:
https://theintercept.com/2017/11/20/racismo-consciencia-negra/

Vídeo

Assim soariam alguns idiomas antigos

15 quarta-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Idiomas, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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antiguidade, astecas, aztecas, egípcios, grego, idiomas, idiomas antigos, som

O Louvre de Abu Dhabi

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade

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Abu Dhabi, arquitetura árabe, arquitetura moderna, ágora, calor, Emirados Árabes Unidos, esculturas, Golfo, ilha, Jean Nouvel, Louvre, museu, obras de arte, universal

Vista noturna do museu do Louvre de Abu Dhabi. O arquiteto Jean Nouvel declarou que para ele o melhor da arquitetura árabe é unir a geometria e a luz, por isso o “sol se filtra pela cúpula como uma chuva de luz delicada e protetora refletindo a interação constante de luzes e sombras no país”.

Vista exterior do museu do Louvre de Abu Dhabi, desenhado pelo arquiteto francês Jean Nouvel. O arquiteto inspirou-se na posição da ilha “entre a areia e o mar, a sombra e a luz”, segundo a página site do museu

Vista da cúpula do museu do Louvre de Abu Dhabi. Dois terços do museu está coberto por uma cúpula de 180 metros de diâmetro que proporciona uma agradável sombra para fugir do sol abrasador do Golfo. O efeito buscado é o “de uma ágora”, segundo explicou o arquiteto Jean Nouvel.

O Louvre de Abu Dhabi, em imagens

Primeiro a levar o nome para fora da França, espaço apresenta cerca de 600 peças em uma estrutura moderna e cheia de luz em harmonia com seus entornos de ilha deserta

Interior de uma das salas do museu Louvre de Abu Dhabi. Apelidado como “o primeiro museu universal do mundo árabe”, se situa na baixa Saadiyat Island, um centro de turismo e cultura em desenvolvimento a 500 metros da costa da capital dos Emirados Árabes Unidos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/07/album/1510049638_380353.html#1510049638_380353_1510051431

Ódio que mata

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Educação, Educador, Mundo, Profissão, Sociedade, Violência

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agressão, Alexânia, assassinato, ódio, Colégio Estadual 13 de Maio, desprezo, DF, feminicídio, Goiânia, Goyases, menina, Misael Pereira Olair, mulher, não, Núcleo de Estudos Sobre Criminalidade e Violência, Necrivi, Raphaella Noviski, rejeição, vingança, violência

Raphaella Noviski, assassinada em sala de aula

Ódio que mata

Família de Raphaella Noviski chora morte da adolescente que sonhava em se tornar professora

Na cadeia, assassino diz se arrepender de crime após aparecer com olho roxo. Polícia apura agressão

— Comprou a arma com que finalidade?
— Matar!
— Matar quem?
— A Raphaella.
— Por qual razão?
— Porque eu odeio ela!
— Por que você odeia a Raphaella?
— Não sei.

As respostas são de Misael Pereira Olair, de 19 anos, que admitiu ter matado com 11 tiros no rosto a estudante Raphaella Noviski, de 16. Na última segunda-feira, ele pulou o muro de uma escola em Alexânia, nos arredores do Distrito Federal, e foi em busca de sua vítima. No primeiro interrogatório com a delegada Rafaela Azzi, Misael disse não saber o motivo do ódio. Mas com novas declarações do assassino confesso e de outras testemunhas que contam as investidas amorosas do rapaz e a rejeição da moça, Azzi diz ter condições de concluir o inquérito até a próxima sexta-feira pedindo que ele responda por feminicídio.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/11/politica/1510416900_180253.html

As invenções que nos aguardam em 2050

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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bem da humanidad, cérebro, código cerebral, comportamento, computação, condição humana, costumes, CRISPR, direito humano, direitos cerebrais, doenças, edição genética, emoções, emprego, Envelhecimento da população, enzimas, espécie, genoma humano, identidade pessoal, imaginação, inteligência artificial, invenções, marte, memórias, neurônios, novas tecnologias, recombinases, regras éticas, revolução, revolução genética, robotização, sociedade

Área de recreação da nova sede que o Google planeja na Califórnia. GOOGLE

As invenções que nos aguardam em 2050

As novas tecnologias nos ajudarão a superar os maiores desafios que enfrentamos como espécie, mas também poderão criar um mundo mais desigual

“Estamos prestes a ver uma revolução que mudará a condição humana”, diz o neurobiólogo espanhol Rafael Yuste. O ideólogo do Brain – o maior projeto de pesquisa do cérebro lançado pelos EUA – acredita que, dentro de aproximadamente duas décadas, possa ser decifrado “o código cerebral”, algo semelhante ao genoma humano e que revelará, pela primeira vez, como 85 bilhões os neurônios disparam e se conectam entre si para gerar ideias, memórias, emoções, imaginação e comportamento, a essência do que somos.

Com o tipo de escâneres cerebrais que já existem em qualquer hospital, estamos começando a “adivinhar o que as pessoas estão vendo, quase o que estão imaginando”, explica o cientista. Em 2050 será possível analisar a atividade cerebral de uma pessoa para saber o que ela está pensando e até mesmo manipulá-la para controlar seus atos. Provavelmente essas tecnologias se juntarão ao desenvolvimento da computação e da inteligência artificial. “O lado bom é que os seres humanos poderão aumentar as habilidades mentais” e “ajudar pacientes com doenças cerebrais, neurológicas ou mentais”, explica Yuste. Essas tecnologias também poderão alterar o cérebro de pessoas saudáveis, violar sua privacidade até limites insuspeitados, dinamitar conceitos como a identidade pessoal e questionar quem é responsável por um ato, o humano ou a máquina à qual ele está conectado. E se também houver um grupo de pessoas privilegiadas com cérebros conectados a computadores e acesso a informações que o resto das pessoas não possui?

“Antes de tudo isso começar, temos a obrigação de pensar cuidadosamente sobre o futuro e conceber regras éticas para que essas tecnologias sejam usadas para o bem da humanidade”, enfatiza o cientista, que trabalha na Universidade de Columbia, em Nova York. “Precisaremos proteger nossos direitos cerebrais como se fossem um direito humano”, ressalta.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/08/ciencia/1510164222_095237.html

Professores da Escola da Ponte dão formação online

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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capacitação, concepções, curso, ensino fundamental, ensino médio, escola da ponte, Fazer a Ponte, formação, formação online, José Pacheco, metodologia, portugal, práticas, professores

Professores da Escola da Ponte dão formação online

Uma escola sem séries, ciclos ou professores encarregados de determinadas disciplinas ou turmas. Assim é a Escola da Ponte, localizada em Portugal e referência internacional em Educação Básica.

A metodologia “fora da caixa” da instituição será tema de uma formação online ministrada pelos próprios professores da escola, sob supervisão da atual coordenadora, Ana Moreira.

O curso Fazer a Ponte acontece entre 20 de novembro e 15 de dezembro e tem como objetivo motivar os participantes a propor uma nova forma de pensar e fazer educação, inspirada nas práticas e concepções da escola.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/agenda/professores-da-escola-da-ponte-dao-formacao-online/

Jovem da periferia cria negócio para levar comida saudável a favelas

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educador, Experiências, Formação, Meio ambiente, Profissão, Saúde, Sociedade

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alimentação saudável, classe baixa, classe social, comida, comida processada, conscientização, diabetes, elite, empreendedor, ensino superior, faculdade, industrializada, negócio social, obesidade, oportunidades, periferia, pobre, saúde, saúde pública, salada, subúrbio

Jovem da periferia cria negócio para levar comida saudável a favelas

Aos oito anos, Hamilton da Silva, hoje com 29, viu a família de quatro irmãos se expandir. Sua mãe, Eliete da Silva, 54, alugou uma casa em uma favela em Nilópolis (RJ). Junto com uma colega da Igreja Batista, a dona de casa adotou 18 meninos que moravam na rua, aos quais costumava dar comida.

Hamilton se recorda da mãe indo para a praça do Cemitério, também na região metropolitana do Rio, levar sanduíches e suco para as crianças que depois acolheria e ancaminharia na vida. “A gente dividia as roupas e tivemos a mesma educação.”

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2017/11/1930843-jovem-da-periferia-cria-negocio-para-vender-comida-saudavel-em-favelas.shtml

William Waack representa o que a sociedade não tolera mais

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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afrodescendentes, apologia ao crime organizado, apresentador, ódio, CELSO ATHAYDE, desprezo, elitista, favelas, humano, intolerância, Isso é coisa de preto, MV Bill, negro, periferia, preconceito, racismo, sociedade, Soldado do Morro, TV Globo, William Waack

William Waack na apresentação do programa Painel. 

COMBATE AO RACISMO

William Waack representa o que a sociedade não tolera mais

CELSO ATHAYDE

O ativista Celso Athayde é do Partido Frente Favela Brasil, que acionará o apresentador na Justiça por declarações racistas

Nessa última quarta feira, mais precisamente às 16h45, minha timeline foi invadida com a expressão: “Isso é coisa de preto”. Conheço bem essa expressão, ela é a forma mais objetiva de apontar quem você acha ser uma pessoa menor, menos educada, menos capaz e menos humana. Para quem possui a pretensa superioridade étnica essa expressão é clássica, inconfundível e recheada de ódio, desprezo pelo outro, seja lá quem for. É preto e pronto. Para mim, era mais uma onda de racismo, como essas que vemos nas redes sociais toda hora. Só que não. Essa onda tinha um surfista famoso, essa onda era protagonizada por ninguém menos que um mestre da comunicação, era ele: William Waack. Na mesma hora um filme passou pela minha cabeça, minha experiência “Waack” foi em 2000 .

Quando o rapper MV Bill e eu apresentamos para os moradores da Cidade de Deus um videoclipe de 10 minutos chamado Soldado do Morro, fizemos um grande evento para cerca de 30.000 pessoas na favela. Era dia 25 de dezembro, noite de Natal. Levamos shows de Caetano, Djavan, Dudu Nobre, Cidade Negra, além do próprio Bill que começava sua carreira. No clipe apareciam algumas imagens de jovens armados, e como a TV Globo estava presente filmou o telão e o evento.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/opinion/1510327446_322611.html

É estranho que desejos democráticos sejam considerados perigosos, diz Judith Butler em SP

12 domingo nov 2017

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Além Das Sombras, ética, coletivos, conceito de gênero, democracia, Democracia Corintiana, desejos democráticos, filosofia política, gênero, governo, heterogêneo, instituições, Judith Butler, leis, Ocupe a Democracia, Os fins da democracia, plural, Pompeia Sem Medo, queer, seminário internacional, Sesc Pompeia, teoria crítica neomarxista

Judith Butler no seminário internacional ‘Os fins da democracia’, no Sesc Pompeia (Foto Erika Mayumi/Divulgação)

É estranho que desejos democráticos sejam considerados perigosos, diz Judith Butler em SP

Alvo de protestos mesmo antes de chegar ao país, a filósofa norte-americana Judith Butler participou na manhã desta terça (7) do seminário internacional “Os fins da democracia”, em São Paulo, organizado pelo Convênio Internacional de Programas de Teoria Crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley e pelo Departamento de Filosofia da USP em parceria com o Sesc.

Ainda que do lado de fora do Sesc Pompeia cerca de 70 pessoas carregassem cartazes e faixas com dizeres como “não à ideologia de gênero” e “meu filho, minhas regras”, do lado de dentro a discussão tinha como foco os rumos das democracias liberais na atualidade. Uma das principais teóricas dos estudos queer e de gênero, Butler exerce grande influência em outros campos teóricos e disciplinares como a Ética e a Filosofia Política.

Se pensarmos a democracia como uma forma de governo que cujas leis e instituições refletem o desejo das pessoas, então elas devem ser livres para pensar e debater o conteúdo dessas leis e das instituições”.
“E quando as pessoas são plurais e heterogêneas, isso significa que o pensamento deve se dedicar a conhecer e encurtar as distâncias entre elas. É estranho que esses desejos, que podemos chamar de democráticos, sejam considerados perigosos.”
“Talvez a democracia seja uma aspiração, talvez seja uma forma de governo, além de servir a ideais como igualdade, liberdade e justiça. A democracia é uma luta diária que requer um agrupamento do pensamento crítico dedicado a responder as forças que censuram as palavras, restringem a nossa liberdade, condenam nossos amores e reproduzem legados de violência e dominação.

Leia mais:
https://revistacult.uol.com.br/home/judith-butler-os-fins-da-democracia-sesc-pompeia/

Parte do Brasil vive na idade média e tem orgulho disso

12 domingo nov 2017

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ética, bruxa, conservadores, curandeiras, escolas, família, filósofa, fundamentalistas, gênero, heterossexualidade, homossexualidade, idade média, ignorância, intolerância, Judith Butler, MBL, mulheres, mulheres com deficiências mentais, pais, palestra, parteiras, preconceito, queer, Sesc Pompeia, vítimas de estupro

Judith Butler. Foto: Wikicommons

Parte do Brasil vive na idade média e tem orgulho disso

A vinda da filósofa Judith Butler ao Brasil começou a gerar polêmica desde o anúncio de sua palestra no Sesc Pompeia. Doutora em Filosofia por Yale, teórica do movimento Queer e um dos maiores nomes em filosofia, política e ética no mundo, Judith despertou a ira de setores conservadores e de fundamentalistas cristãos brasileiros simplesmente por tratar de um assunto: gênero. Grupos, supostamente ligados ao MBL, chegaram a promover uma petição para tentar impedir a vinda da filósofa, mas sem sucesso. Judith falou para alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e para participantes do I Seminário Queer – Cultura e Subversões da Identidade, no Sesc Pompeia, mas não sem algum barulho.

Um pequeno grupo de manifestantes se reuniu na frente do Sesc, com uma boneca de pano com o rosto de Judith, usando um chapéu de bruxa, que foi incendiada aos gritos de “queimem a bruxa”.O incidente causou o estranho fenômeno de termos a palavra “bruxa” estampada em manchetes de jornal em pleno ano de 2017. Mas por mais excêntrica que soe, a referência não tem a menor graça. A famosa caça às bruxas foi uma perseguição religiosa e social contra mulheres, que aconteceu entre os séculos XV e XVIII em partes da Europa e nos Estados Unidos.

Leia mais:
https://storia.me/pt/@micheli.nunes/parte-do-brasil-vive-dyojj

Como ensinar para um grupo de alunos com habilidades distintas?

12 domingo nov 2017

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aluno, autonomia, avaliação, conferência, crianças, critério, decidir, decisão, ensinar, habilidades distintas, indivíduo, interesses, linha do tempo, métodos de ensino, metodologia, portfólio, professor, provas

Como ensinar para um grupo de alunos com habilidades distintas?

Circula pela internet um quadrinho que simula uma sala de aula em que o professor diz “para uma seleção mais justa, todo mundo tem que passar pelo mesmo teste: por favor, subam naquela árvore”. No lugar dos alunos, estão diferentes animais como um elefante, um peixe, um macaco, um pássaro e um pinguim.

“para uma seleção mais justa, todo mundo tem que passar pelo mesmo teste: por favor, subam naquela árvore”

Dentre as possíveis interpretações, pode-se inferir que a imagem ironiza a tentativa de alguns métodos de ensino de avaliar a todos a partir de um mesmo critério, desconsiderando suas habilidades e interesses individuais. Mas como contemplar todos os alunos dentro de uma mesma sala de aula? Há uma proposta: a diferenciação.

Este método de ensino é um modo de pensar o aprender e o ensinar, elaborado para englobar todos os estudantes, transformando como eles aprendem, processam e guardam informações, como demonstram seus conhecimentos e habilidades e com quem e onde o aprendizado acontece.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/metodologias/como-lecionar-para-alunos-com-habilidades-distintas/

Biblioteca é projetada com inspiração nos mares para representar oceano de conhecimento

12 domingo nov 2017

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China, conhecimento, cultura, língua, leitura, livro, mares, oceano, olho esférico, Tianjin

Biblioteca é projetada com inspiração nos mares para representar oceano de conhecimento

Os moradores e visitantes da cidade chinesa de Tianjin já podem mergulhar em um oceano de conhecimento. A oportunidade é uma visita à Biblioteca de Tianjin Binhai, que faz parte do projeto de um centro cultural no distrito ao lado de outros quatro edifícios desenhados por renomados arquitetos internacionais.

A construção chama a atenção por sua inspiração nos mares, com ondas de livros que emergem do piso ao topo do edifício. No coração da biblioteca, um auditório em formato de um olho esférico serve como centro e parece guiar a maneira como as estantes são dispostas dentro do espaço. Além de abrigar 1,2 milhão de livros, as estantes também servem como cadeiras e degraus para acessar os cinco níveis da construção.

Leia mais:
http://www.hypeness.com.br/2017/11/biblioteca-e-projetada-com-inspiracao-nos-mares-para-representar-oceano-de-conhecimento/

Em ‘reality show acadêmico’, brasileiro ganha 1 milhão de libras para pesquisa sobre depressão

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

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Christian Kieling, Ciência e Tecnologia, cientistas, cortes, depressão, golpe, investimentos, Michel Temer, pesquisa, psiquiatra brasileiro, psiquiatra Valeria Mondelli, reality show acadêmico, saúde mental, UFRGS, workshop de inovação

Pesquisador brasileiro quer descobrir se um indivíduo pode ter predisposição a desenvolver depressão na adolescência | Foto: Henrique Kanitz

Em ‘reality show acadêmico’, brasileiro ganha 1 milhão de libras para pesquisa sobre depressão

Trinta pessoas foram confinadas por 72 horas em um hotel na região metropolitana de Londres com o objetivo de ganhar 1 milhão de libras (cerca de R$ 4,3 milhões). A descrição pode lembrar um reality show, mas foi a maratona pela qual passaram cientistas do mundo inteiro em busca de financiamento para as suas pesquisas. E quem venceu a disputa foi um time liderado por um psiquiatra brasileiro.

Christian Kieling, professor de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ganhou a verba milionária depois de vencer o desafio de elaborar um projeto de saúde mental proposto pela organização britânica MQ.

Os 30 pesquisadores se reuniram durante três dias em um hotel em Hawthorne com a meta de formar grupos de acordo com as afinidades e elaborar uma proposta de estudo – uma espécie de “workshop de inovação” da área médica. Ao final, os times defenderam suas ideias para uma banca que definiu o destino do financiamento.

Quando arriscamos, às vezes, corremos o risco de ganhar. Ao nosso lado havia uma mesa com pesquisadores de Harvard, de Yale, e eles ficaram em segundo lugar. Foi como ganhar um ouro olímpico em um esporte no qual o Brasil não tem tradição”, Kieling

O dinheiro chega em um momento de cortes profundos nos investimentos para a pesquisa científica no Brasil. Em 2013, último ano antes de as reduções começarem, o orçamento para Ciência e Tecnologia havia chegado a R$ 10,2 bilhões. Em 2017, o valor previsto é de R$ 3,2 bilhões, uma diminuição de 44% em relação ao ano passado.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-41935911

Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de ‘inúteis’, diz autor de best-seller

12 domingo nov 2017

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bioengenharia, biotecnologia, cultura humana, desigualdade biológica, desigualdade econômica, DNA, elite, fábricas, genética, governos, hierarquias, Homo Deus: Uma breve história do amanhã, ideologias, inteligência artificial, massa de inúteis, mão-de-obra, poder, propriedade, Sapiens: Uma breve história da humanidade, sociedade, super-humanos, tecnologia, tomada de decisões, trabalhadores, utilidade econômica, Yuval Noah Harari

Inteligência artificial está sendo vista como uma ameaça a levas de empregos humanos

Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de ‘inúteis’, diz autor de best-seller

Os avanços em tecnologia, genética e inteligência artificial podem transformar a desigualdade econômica em desigualdade biológica? O autor e historiador Yuval Noah Harari se fez essa pergunta.

Professor de História na Universidade Hebraica de Jerusalém, ele estuda o passado para olhar para o futuro. Autor de dois best-sellers, Sapiens: Uma breve história da humanidade (editora L&PM)e Homo Deus: Uma breve história do amanhã (editora Companhia das Letras), Harari foi entrevistado pelo programa The Inquiry, da BBC, sobre a possibilidade de a tecnologia alterar o mundo e a espécie humana.

Leia o depoimento do professor à BBC:
“A desigualdade existe há no mínimo 30 mil anos. Os caçadores-coletores eram mais igualitários do que as sociedades subsequentes. Eles tinham poucas propriedades, e propriedade é um pré-requisito para desigualdade de longo prazo. Mas até eles tinham hierarquias.
Nos séculos 19 e 20, porém, algo mudou. Igualdade tornou-se um valor dominante na cultura humana em quase todo o mundo. Por quê?
Foi em parte devido à ascensão de novas ideologias como o humanismo, o liberalismo e o socialismo.
Mas também se tratava de mudanças tecnológicas e econômicas – que estavam ligadas a essas novas ideologias, claro.
De repente, a elite começou a precisar de um grande número de pessoas saudáveis e educadas para servir como soldados nos exércitos e como trabalhadores nas fábricas.
Os governos não forneciam educação e vacinação porque eram bondosos. Eles precisavam que as massas fossem úteis. Mas agora isso está mudando novamente.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-39752430

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