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Arquivos da Tag: negros

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade, Violência

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Eleitor de Bolsonaro

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

O ‘Nexo’ ouviu pesquisadores e escritores internacionais para explicar o lugar que o deputado e capitão da reserva ocupa no espectro ideológico mundial

Capitão da reserva e deputado federal por quase 30 anos, Jair Bolsonaro ganhou notoriedade com a defesa da ditadura militar, a exaltação de torturadores do regime, a apologia ao uso de armas pela população, o aumento do uso da força policial como solução para a violência e o não reconhecimento de direitos das minorias.

Mais recentemente, uniu ao discurso o liberalismo econômico e chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 2018 com 46% dos votos válidos. É favorito, segundo pesquisas, para vencer a disputa direta contra o petista Fernando Haddad. A votação final está marcada para 28 de outubro.

As declarações de Bolsonaro durante a campanha passaram a mesclar negativas de que é racista, homofóbico e misógino com novas investidas contra os direitos humanos, contra “qualquer tipo de ativismo” e também contra o sistema eleitoral brasileiro, colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro não apenas é um representante da extrema direita populista, como também usa elementos da propaganda fascista em seu discurso político, afirmou a italiana Nadia Urbinati, doutora em ciência política pelo Instituto Universitário Europeu, de Florença.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/10/17/O-que-%C3%A9-extrema-direita.-E-por-que-ela-se-aplica-a-Bolsonaro

UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

Em menos de 24 horas, banheiro da UnB amanhece com ameaça de massacre, frase na UFU diz que ‘pretaiada vai voltar pra senzala’ e USP tem portas marcadas com suástica; Polícia Federal foi acionada

Em menos de 24 horas, pelo menos quatro universidades públicas registraram mensagens de cunho racistas e homofóbicos no País. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a porta de um banheiro foi pichada na quarta-feira com a mensagem “Pretaiada vai voltar para a senzala”. No local ocorria o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Ataques foram registados ainda na Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na Universidade de São Paulo (USP), que teve portas pichadas com o gays, LGBT.

Os ataques na UFU ocorreram no último dia do congresso que reuniu em torno de 4 mil pesquisadores, incluindo convidados estrangeiros de países como Argentina, Angola e Portugal. A pichação foi feita em um dos banheiros do bloco 3Q, no campus Santa Mônica, em Uberlândia (MG). Em nota, a UFU diz repudiar o “fato criminoso de racismo contra os pesquisadores e pesquisadoras negros e negras”. Também instaurou sindicância interna para identificar e punir os responsáveis. Já o DCE (Diretório Central dos Estudantes) divulgou nota para afirmar que se solidariza e “soma forças a todas as pessoas atingidas por essa inscrição”.

Leia mais:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,universidades-de-brasilia-mg-e-sp-aparecem-pichadas-com-mensagens-machistas-homofobicas-e-racistas,70002552984?utm_source=facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais%3A102018%3Ae&utm_content=%3A%3A%3A&utm_term&fbclid=IwAR39NgBtGBNjeKKaE80P9tuJxPVm-_psigplUUVM93wfjTW1kYOMifkRHZo

Mulheres lideram multidão contra Bolsonaro em São Paulo, Rio e Recife

30 domingo set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Sociedade, Violência

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#EleNao, antidemocrático, apologia a tortura, ato, Bolsonaro, candidato, desrespeito, eleitorado feminino, facista, insultos, luta, machismo, mulheres, negros, protestos, racista, repúdio

Manifestação em São Paulo faz percurso do Largo da Batata até Av. Paulista. CARLA JIMÉNEZ.

Mulheres lideram multidão contra Bolsonaro em São Paulo, Rio e Recife

Protestos foram organizados para este sábado em diferentes cidades do Brasil e do mundo

As mulheres se tornaram um empecilho ao crescimento das intenções de voto do candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. Além de uma mobilização massiva nas redes sociais, com milhões de seguidoras reproduzindo a hashtag #EleNão, atos públicos tomam as ruas de diversas cidades do Brasil – e de outras pelo mundo – neste sábado (29).

Líder nas pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, Bolsonaro se envolveu em discussões públicas com mulheres e fez declarações que tem dividido opiniões e alimentado movimento contrários e em apoio ao candidato por parte do eleitorado feminino.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/29/politica/1538226863_062834.html

Uso de produtos para clarear a pele cresce na África e especialistas alertam para riscos da prática

15 quarta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

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Uso de produtos para clarear a pele cresce na África e especialistas alertam para riscos da prática

Segundo relatório mais recente da OMS, 77% das mulheres nigerianas usam produtos para deixar a pele mais branca. Médicos chamam a atenção para produtos utilizados com frequência, mas que não passaram controle e testes de segurança.

Quando estava na faculdade de Medicina e ouviu falar de mães que descoloriam a pele de seus bebês, Isima Sobande pensou que se tratava de uma lenda urbana. Mas não demorou a vê-lo com seus próprios olhos.

Pouco tempo depois de ter sido enviada para um centro médico de Lagos, capital econômica da Nigéria, Sobande registrou a entrada de um bebê de dois meses que se contorcia de dor, “com furúnculos muito grandes por todo o corpo”.

A jovem médica descobriu que sua mãe estava lhe aplicando um creme de esteroides misturado com manteiga de karité, uma “receita básica” conhecida por muitos nigerianos.

Nossa sociedade está condicionada pelo fato de que ter a pele clara é uma forma de encontrar um bom trabalho, de ter uma relação amorosa… e, para muitos, isso é muito importante.

O branqueamento da pele é uma forma de acessar o poder e os privilégios associados aos brancos.

“Minha beleza é mais aceita no exterior do que em meu próprio país”, lamenta Ajuma Nasenyana, modelo queniana que representou marcas como Victoria’s Secret e Vivienne Westwood.

Leia mais:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/08/14/uso-de-produtos-para-clarear-a-pele-cresce-na-africa-e-especialistas-alertam-para-riscos-da-pratica.ghtml

6 em cada 10 crianças e adolescentes vivem na pobreza no Brasil, diz Unicef

15 quarta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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6 em cada 10 crianças e adolescentes vivem na pobreza no Brasil, diz Unicef

São 32 milhões de crianças sem renda suficiente para comprar uma cesta básica ou privados de direitos; negros sofrem mais que os brancos, mostra pesquisa.

Trinta e dois milhões de crianças e adolescentes brasileiros (ou 61%) são afetados de alguma forma pela pobreza. É o que aponta um estudo divulgado nesta terça-feira (14) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015.

A pesquisa abrange os efeitos monetários (renda insuficiente), mas também a privação de direitos como à educação, informação, moradia, saneamento e água, bem como o problema do trabalho infantil. Os dados mostram ainda que as crianças negras são mais as mais prejudicadas.

Segundo o relatório, a pobreza “apenas” monetária reduziu no Brasil na última década até 2015, mas as demais privações não diminuíram em igual proporção.

Entre os 32 milhões de afetados, 18 milhões (34,3%) são atingidos pela pobreza monetária, ou seja, não têm renda suficiente para comprar uma cesta básica de bens. Essa renda per capita deve ser de no mínimo R$ 346 para a zona urbana e de R$ 269 para a zona rural, segundo o Unicef. Outros 14 milhões de crianças e adolescentes, embora não sejam considerados monetariamente pobres, têm um ou mais direitos negados.

Segundo o levantamento, entre os 18 milhões atingidos pela pobreza monetária, cercade 6 milhões (11,2%) são afetados somente pela pobreza monetária e têm os seis direitos analisados garantidos. Outros aproximadamente 12 milhões (23,1%), além da falta de dinheiro, têm um ou dois direitos negados, o que caracteriza “privação múltipla”.

Somando os dois grupos que sofrem privação de direitos, são quase 27 milhões em situação de privação no país, praticamente a metade (49,7%) da população de até 17 anos.

Negros sofrem mais
Os números revelam também que os negros têm menos acessos a direitos: entre os meninos e meninas negros, a taxa de privação é de 58,3%, enquanto entre os brancos o índice é de 38%. A relação é a mesma para o percentual de privação extrema: 23,6% contra 12,8%.

…Os negros também são mais penalizados quanto ao acesso à educação, segundo o estudo. Há 545 mil meninas e meninos negros analfabetos no país, enquanto os brancos são menos da metade: 207 mil. Dos brasileiros menores de 17 anos, 20,3% têm o direito à educação violado de alguma forma (estão atrasados ou são analfabetos), sendo que 6,5% estão fora da escola.

No quesito informação, 25,7% das crianças e adolescente não tiveram acesso à internet nos três meses anteriores à coleta da Pnad. Desses, 73% são negros.

Educação
– Privação intermediária: criança de 7 a 17 anos que frequenta a escola, mas com atraso, ou maior de 7 anos analfabeta que frequenta escola.
– Privação extrema: criança de 4 a 17 anos que não frequenta escola ou criança ou maior de 7 anos analfabeta que não frequenta escola.
Informação
– Privação intermediária: criança de 10 a 17 anos que não teve acesso à internet nos últimos 3 meses, mas tem TV em casa.
– Privação extrema: criança de 10 a 17 anos que não acessou a internet nos últimos 3 meses e não tem TV.

Leia mais:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/14/6-em-cada-10-criancas-e-adolescentes-vivem-na-pobreza-no-brasil-diz-unicef.ghtml

Afinal, como funciona a Lei de Cotas?

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Povos indígenas, Sociedade

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Afinal, como funciona a Lei de Cotas?

Brancos também podem concorrer, deficientes têm direito à vaga e outras características pouco conhecidas da lei que gera discussões Brasil afora

É difícil encontrar pessoas com uma opinião neutra sobre cotas em universidades. Geralmente, o que se vê são defensores ferrenhos do “pagamento de uma dívida histórica” ou grupos ensandecidos contra uma seleção que “ignora o mérito dos aprovados”. Pensando nisso, faça um experimento social: na próxima vez que você ver alguém criticando ou defendendo a medida, faça uma pergunta: “Como as cotas funcionam?”

Um questionamento simples, com uma resposta um pouco mais complexa. Mesmo sendo de 2012, a lei de cotas continua sendo mal compreendida nas mesas de bar e redes sociais Brasil afora. É até que compreensível: para poder entender, de fato, como ela age é necessário se apoiar em índices, tabelas e calculadoras. Para evitar todo esse trabalho, vamos responder algumas das principais dúvidas sobre o sistema – para que você possa falar sobre ele com propriedade.

As vagas são só para negros?
Não. As cotas são para alunos que fizeram o ensino médio em escola pública – independentemente da cor de pele. O que a lei determina é que 50% das vagas em determinadas universidades públicas sejam dedicadas a esses estudantes, que não passaram pelo ensino particular durante o colégio.

Então um estudante negro de colégio particular não é beneficiado?
Exatamente. A exigência inicial para concorrer às cotas é ter estudado, durante todo o ensino médio, em escolas públicas. Isso significa que um jovem negro que estudou em escola particular durante um ano do ensino médio, por exemplo, não tem direito à cota; já um garoto branco que passou o médio em instituições públicas, no entanto, pode concorrer à vaga.

…Todas as universidades utilizam essa mesma metodologia?
Não. Essa é o método utilizado pelas universidades que fazem uso do Sistema de Seleção Unificada (o famoso Sisu). Fora desse grupo, cada instituição pode aplicar a regra que quiser. A USP, por exemplo, dedicou apenas 37% de suas vagas à cotas em 2018 – a ideia é que haja um aumento gradativo até 2021, quando a proporção chegue em 50%.

Leia mais:
https://super.abril.com.br/sociedade/afinal-como-funciona-a-lei-de-cotas/

Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com escravos da África para o Brasil

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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África, Castelo de São Jorge da Mina, comércio de ouro, escravidão, escravização, Gana, mercadoria, navios portugueses, negros, portugal, tráfico de escravos

Castelo de São Jorge da Mina, construído pelos portugueses na Costa do Ouro (hoje Gana) em 1482, de onde saíram mais de 30 mil escravos rumo ao Brasil, em navios portugueses

Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com escravos da África para o Brasil

O Brasil ainda não estava no mapa do mundo quando, em 1482, uma dúzia de embarcações portuguesas aportou no oeste da África com uma missão dada pelo rei dom João 2º: construir uma fortaleza militar para defender os interesses econômicos de Portugal na região. Os porões dos navios estavam carregados de material de construção e havia na tripulação dezenas de pedreiros e carpinteiros. Era uma empreitada pioneira, já que nenhuma outra nação europeia havia feito nada semelhante.

Meses depois, surgia o Castelo de São Jorge da Mina, na então Costa do Ouro, hoje Gana. Primeiro, foi um local de comércio de ouro. Depois, de escravos – mais de 30 mil foram levados dali para o Brasil, em navios portugueses. O castelo existe até hoje e foi declarado Patrimônio da Humanidade, um monumento “aos horrores do tráfico de escravos”. É um dos resquícios mais antigos da presença dos portugueses na África e de sua participação na escravidão.

A construção do castelo foi só o começo da empreitada de Portugal na África. Em seguida, os portugueses se instalaram em diversos pontos do continente e fizeram do tráfico de escravos a sua principal e mais lucrativa atividade econômica na região. Ao longo de mais de três séculos, navios portugueses ou brasileiros embarcaram escravos em quase 90 portos africanos, fazendo mais de 11,4 mil viagens negreiras. Dessas, 9,2 mil tiveram como destino o Brasil.

…”A ideia de que os portugueses nunca estiveram na África é completamente falsa. Na verdade, foram os portugueses que abriram a África para o mundo Atlântico (Europa e América)”, afirma Christopher DeCorse, professor de antropologia da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, e autor de livros sobre o Castelo de São Jorge da Mina e o tráfico de escravos.

“Os portugueses são os primeiros a iniciar o comércio de escravos no Atlântico. Durante algumas décadas, são praticamente só eles que fazem esse tipo de comércio. Não é propriamente um pioneirismo honroso, mas é um fato”, completa o historiador Arlindo Manuel Caldeira, investigador da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e autor do livro Escravos e Traficantes no Império Português.

…Além disso, independentemente de quem foram os culpados pela escravidão, não há dúvidas de que os 4,9 milhões de africanos trazidos como escravos para o Brasil são as vítimas. Nenhum outro lugar do mundo recebeu tantos escravos. Em comparação, nos Estados Unidos, foram 389 mil.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45092235?platform=hootsuite

Martin Luther King

09 quinta-feira ago 2018

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Pastor Martin Luther King explicando por que imigrantes europeus tiveram sucesso e os negros, não.

Esse vídeo é o trecho de uma entrevista de Martin Luther King à NBC News em maio de 1967, onze meses antes de ser assassinado. Nela, é debatida a nova fase da luta pelos direitos civis, descrevendo os obstáculos históricos que diferenciam os negros de outros grupos étnicos.

King se refere à condição do negro nos Estados Unidos, mas a explicação serve quase que perfeitamente também para o Brasil, onde os cidadãos brancos também ignoram as condições de “largada” que a população negra teve no país.

Um dos principais pontos, portanto, além do estigma que se torna a cor da pele, é o fato de os negros terem sido libertados e largados sem nenhuma base econômica, enquanto os camponeses vindos da Europa recebiam terras para cultivar, algo que de certa forma também aconteceu no nosso país.

Mandela

19 quinta-feira jul 2018

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Se estivesse vivo, Mandela completaria 100 anos nesta quarta-feira, 18 de julho 2018. Relembre a história desse ícone mundial da luta contra a intolerância.

Recorde de homicídios e estupros de crianças: 9 dados que você precisa saber sobre a violência no Brasil

06 quarta-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Gênero, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Recorde de homicídios e estupros de crianças: 9 dados que você precisa saber sobre a violência no Brasil

Nunca antes o Brasil teve tantos homicídios. Foram 62.517 mortes em 2016, último ano com dados disponíveis. O número equivale a um estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, lotado de vítimas da violência ao longo de apenas um ano.

Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados nesta terça-feira no Atlas da Violência 2018, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Proporcionalmente, são 30,3 homicídios para cada 100 mil pessoas, também a maior taxa já registrada no Brasil. Para comparação, é 30 vezes a taxa da Europa.

Veja abaixo 9 dados para entender a violência no Brasil.

A maior parte das pessoas assassinadas no Brasil é jovem. Das 62 mil vítimas de homicídio, 33,6 mil tinham entre 15 e 29 anos – na grande maioria, homens.
Enquanto a taxa de homicídio na população em geral é de 30,3 por 100 mil, entre os jovens é de 65,5 por 100 mil. Em outras palavras, entre os jovens, o risco de morrer assassinado é mais do que o dobro da média da população.
…Entre os negros, o risco de morrer assassinado é muito maior que entre os brancos. E essa diferença, em vez de diminuir, está aumentando.
“Os negros são também as principais vítimas da ação letal das polícias e o perfil predominante da população prisional do Brasil. Para que possamos reduzir a violência no país, é necessário que esses dados sejam levados em consideração e alvo de profunda reflexão”, afirma o Atlas da Violência 2018.

 

Um dos dados mais chocantes é que mais de metade das vítimas de estupro são crianças até 13 anos (51%). Foram abusadas, na sua maior parte, por amigos ou conhecidos (30%) e pai ou padrasto (24%). Apenas 9% são abusadores desconhecidos.
Adolescentes de 14 a 17 anos são 17% das vítimas. Nessa faixa etária, os desconhecidos passam a ser os principais abusadores (32%), seguidos de amigos e conhecidos (26%).

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44377151

PUC-Rio vai investigar racismo envolvendo estudantes de Direito

04 segunda-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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O caso foi denunciado por alunos nas redes sociais

PUC-Rio vai investigar racismo envolvendo estudantes de Direito

Relatos nas redes sociais denunciam que torcida da universidade teria jogado casca de banana e gritado “macaca” às faculdades adversárias

A Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de janeiro criou uma comissão nesta segunda-feira, 4, para apurar atos de racismo que teriam ocorrido no sábado e no domingo, dias 2 e 3, durante os jogos Jurídicos Estaduais, em Petrópolis (RJ).

Relatos de estudantes nas redes sociais denunciam que a torcida da PUC-Rio teria jogado cascas de banana e gritado “macaca” para atletas de universidades adversárias. os jogos jurídicos reúnem estudantes de Direito do estado do Rio de Janeiro. Um relatório será elaborado pela comissão em 15 dias.

Leia mais:
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticias/100000916661/puc-rio-vai-investigar-racismo-envolvendo-estudantes-de-direito.html

Assim os algoritmos perpetuam a desigualdade social

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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Assim os algoritmos perpetuam a desigualdade social

Cathy O’Neil, autora de ‘Armas de Destruição Matemática’, afirma que já é tarde para nos preocuparmos com a disponibilidade de nossos dados, que agora é preciso perguntar o que as empresas fazem com eles

Cathy O’Neil é uma matemática de cabelo azul que dedica todos os seus esforços a abrir os olhos das pessoas sobre os algoritmos que dominam o mundo. Desde os que indicam ao banco se você é apto ou não a receber uma hipoteca, até os que decidem quem merece uma vaga de trabalho. Um sistema que pode perpetuar as desigualdades existentes no mundo se não começarmos a ser críticos, defende a cientista. “Estamos dando poder a mecanismos sem nos perguntar se realmente funcionam, isso é uma falha como sociedade”, explica de Nova York ao outro lado do telefone.

O’Neil, em seu livro Armas de Destruição Matemática, mostra alguns exemplos para colocar essa teoria em termos reais. Viaja em algumas de suas páginas a Reading, uma pequena cidade da Pensilvânia (Estados Unidos) que em 2011 tinha um nível de pobreza superior a 41%, o mais alto de todo o país. Com um efetivo reduzido pela crise, o chefe de polícia investiu em um programa de predição de crimes chamado PredPol que funciona com big data. O aplicativo divide a cidade em quadrantes e determina em qual deles é mais possível que se cometa um crime baseando-se no registro histórico da polícia. No leque de dados estão desde crimes mais leves como perturbação da ordem pública (beber na rua, por exemplo), até homicídios.

Quanto maior for o número de agentes enviados aos pontos indicados pelo programa, mais prisões ocorrem e assim se entra em um círculo vicioso que enche as prisões de gente, em sua maioria, acusada de crimes menos graves. A maioria dos detidos é de negros e hispânicos. “O mapa da delinquência gerado desse modo traça na realidade um rastro de pobreza”, diz a autora. “Continuamos prendendo negros por coisas pelas quais não prendemos brancos, mas agora já não o dizemos abertamente e disfarçamos de ciência porque o fazemos com o PredPol. Continuamos com o ciclo, porque continuamos prendendo gente de um bairro e os dados nos dizem que precisamos voltar a esse bairro, dessa forma a injustiça policial continua”, afirma na entrevista.

O que é preciso é diversidade nas equipes que escrevem os algoritmos para que incluam pessoas que pensam nas violações dos direitos humanos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/12/tecnologia/1523546166_758362.html

Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

21 quarta-feira mar 2018

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Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

Sesi havia cedido a pressão de pais e censurado livro ‘Omo-Oba’, sobre princesas africanas. A denúncia de uma mãe e a apoio da comunidade negra fizeram a escola recuar

A mãe e professora de história Juliana Pereira viveu altos e baixos na última sexta-feira. Primeiro, sentiu esperanças quando participou, com centenas de pessoas, de um protesto que cobrava esclarecimentos para as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, realizado em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro. Momentos depois, a professora sentiu decepção ao voltar para casa e receber um comunicado das mãos de seu filho, aluno do Sesi de Volta Redonda. O texto da escola informava que, por conta do “questionamento de alguns pais em relação ao conteúdo”, o livro Omo-Oba: Histórias de Princesas (Mazza Edições, 2009), de Kiusam de Oliveira, havia sido abolido da grade de livros didáticos.

Incomodada com a decisão do Sesi de substituir um material que aborda temas da cultura afro-brasileira, a mãe publicou, no domingo (18), um texto no Facebook em que denunciou a censura ao livro e criticou a escola por ceder às pressões dos pais. “Não falo apenas pelos meus filhos negros, mas para além da necessidade imediata da visibilidade afro-descendente, precisamos formar pessoas que se sensibilizem e busquem uma sociedade mais justa”, escreveu. A postagem teve mais de 10 mil compartilhamentos.

COMPROMISSO
Homologada no dia 20 de dezembro do ano passado, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se alinha à lei 11.645/08 que estabelece a obrigatoriedade da temática de história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo das escolas.
A Base Nacional também determina que as instituições escolares devem “exigir um claro compromisso de reverter a situação histórica que marginaliza grupos”. Segundo o novo currículo do ensino, ainda é função das escolas “valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/20/politica/1521578738_886244.html

Mãe faz bilhete para escola não prender cabelo da filha: ‘é black power’

20 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Mãe faz bilhete para escola não prender cabelo da filha: ‘é black power’

A cantora Bia Morais publicou em seu perfil pessoal uma história que já bateu os 26 mil compartilhamentos no Facebook. O motivo? Bia notava que a filha Valentina, 4, sempre voltava com o cabelo preso para casa.

Cansada, ela decidiu escrever uma cartinha aos professores da garota, que tem cabelo black power.

Leia mais:
https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2018/03/18/mae-faz-bilhete-para-escola-nao-prender-cabelo-da-filha-e-black-power.htm

Empresária celebra escravidão em aniversário “top” para a filha

20 terça-feira mar 2018

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Empresária celebra escravidão em aniversário “top” para a filha

Debutante se vestiu de sinhá e jovens negros foram fantasiados de escravos.
Cenas causaram revolta nas redes e OAB do Pará pedirá providências

Na mesma semana do assassinato da vereadora Marielle Franco, negra e militantes dos direitos humanos, uma empresária do Pará postou nas redes fotos do ensaio para a festa de aniversário da sua filha de 15 anos, com o tema “Imperial Garden”, que faziam referência à escravidão.

Nas fotos, a garota branca, vestida de sinhá, é servida por três atores negros, que estão caracterizados como escravos. Uma das atrizes aparece ajeitando o vestido da garota. Nas imagens, aparece escrito “15zola top” e “top”. O ensaio fotográfico foi produzido por uma empresa que organiza festas, a Cerimonial Lorena Machado.

Além disso, a atitude liga a história do negro no Brasil apenas à sua participação na escravidão, o que é leviano, já que a história dos negros e negras no Brasil é feita de muito protagonismo e luta, fato que não pode ser invisibilizado dessa forma”, explica a historiadora.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/politica/1521234891_106346.html

Como falar com quem acha que Marielle merecia morrer por ‘defender bandido’

16 sexta-feira mar 2018

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Como falar com quem acha que Marielle merecia morrer por ‘defender bandido’

O ‘Nexo’ conversou com três especialistas em segurança pública sobre como lidar com quem acredita que defensores dos direitos humanos são responsáveis pela violência

A vereadora Marielle Franco foi assassinada na noite de quarta-feira (14), no centro do Rio. Ao menos nove tiros foram disparados contra o carro em que a parlamentar do PSOL estava enquanto voltava de um debate com jovens negras.

Os tiros partiram de um outro veículo, e atingiram principalmente o banco de trás, onde Marielle estava. O motorista, Anderson Pedro Gomes, que estava na linha dos tiros, também morreu. Fernanda Chaves, a assessora de imprensa de Marielle, foi ferida, mas sobreviveu…

‘Esse discurso prejudica o Estado de direito’

Pedro Abramovay

Não tem outra opção, é preciso convencer essas pessoas. É importante marcar que as políticas de enfrentamento, da polícia que mata, são políticas que têm aumentado a violência, sempre. Quando se constrói uma polícia que para de matar, que tem uma presença mais ativa no cotidiano das pessoas, articulada com um Estado mais presente, a violência cai.

Isso não é um achismo, é o que provam todas as pesquisas já realizadas no mundo, muitas delas na América Latina. Mas estamos propondo a militarização, o enfrentamento, algo que nunca funcionou.

Esse pensamento é muito cruel. As pessoas não entendem que a Marielle sempre defendeu o Estado de direito, a democracia. Ela não defendia bandido, mas que as pessoas tenham um julgamento justo dentro do Estado de direito. Ela sempre defendeu as pessoas da favela, que estão morrendo…

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/03/15/Como-falar-com-quem-acha-que-Marielle-merecia-morrer-por-%E2%80%98defender-bandido%E2%80%99?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Facebook

 

 

O professor americano que diz que só brancos podem ser racistas – e dá aulas sob escolta policial

14 quarta-feira fev 2018

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O professor Ted Thornhill recebe ameaças frequentes por dar este curso

O professor americano que diz que só brancos podem ser racistas – e dá aulas sob escolta policial

Ted Thornhill não é um professor universitário qualquer. Ele tem sido escoltado por seguranças armados em suas aulas deste semestre em uma universidade perto de Miami.

Tornhill ministra uma das disciplinas que mais têm causado controvérsias nos Estados Unidos sob Donald Trump, onde as tensões raciais se intensificaram.

O curso que o professor ministra é chamado “racismo branco”.

“O racismo dos negros, dos latinos e dos asiáticos não existe”, diz ele à BBC Mundo. “Somente os brancos podem ser racistas.”

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43010117

Como quantificar a economia da felicidade?

07 domingo jan 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Preconceito, Saúde, Sociedade

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ILUSTRACIÓN DE SOL UNDURRAGA

Como quantificar a economia da felicidade?

Se anos atrás os analistas tivessem prestado mais atenção ao nível de bem-estar como complemento à tendência do PIB, talvez hoje não nos surpreenderia a irrupção de populismos e outras adversidades

DURANTE OS últimos anos afloraram numerosas tendências que obrigam a se questionar até que ponto a economia global está funcionando bem. O voto no Reino Unido em favor do Brexit representa um desafio enorme para o futuro da União Europeia, enquanto a eleição de um agitador instável para a Presidência dos Estados Unidos pôs em xeque a ordem internacional tal como a conhecemos. O apoio a populistas antissistema por toda a Europa sugere que essa tendência não terminou.

Os indicadores econômicos convencionais praticamente não nos alertaram para tudo isso. As taxas médias de crescimento escondiam o rebaixamento social de importantes setores da população enquanto que os baixos índices de desemprego mascaravam o número crescente de jovens com empregos precários ou totalmente excluídos da massa laboral. Como não nos demos conta de nada disso?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/29/eps/1514551682_135507.html

O lugar do silêncio

20 segunda-feira nov 2017

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O lugar do silêncio

DANIELA THOMAS, diretora de Vazante, comenta os ataques feitos ao filme

Meu filme Vazante teve uma linda estreia na abertura da mostra Panorama na Berlinale desse ano, no gigante Zoo Palast, cinema histórico da cidade, que tantas vezes sediou a abertura da mostra, antes de ela ser transferida para a triste praça pós-moderna. Nas cinco vezes em que passou no festival, tivemos debates maravilhosos com o público que ficou em peso na sala depois dos créditos de quase oito minutos do filme.

A estreia no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro também teve uma linda acolhida. Aplausos, gritos de Bravo!, novos aplausos para a lista do elenco, e mais aplausos ao final dos longos créditos. Nada me preparou para o que ia acontecer no dia seguinte à sessão no também clássico e lindo Cine Brasília, que teve a sala cheia, madrugada a dentro, por conta do atraso de quase duas horas do início da sessão.

Na manhã seguinte, ao entrar no elevador do hotel para descer ao lobby, acompanhada da atriz Jai Baptista, que faz a personagem Feliciana no filme, ouvi a frase que outra atriz disse, a centímetros do meu rosto, apontando o dedo para o rosto de Jai, e em tom de ameaça: “Prepare-se, esse debate não vai ser nada fácil para vocês.”

Leia mais:
http://piaui.folha.uol.com.br/o-lugar-do-silencio/

Juliano Gomes responde ao texto da diretora de Vazante, Daniela Thomas

20 segunda-feira nov 2017

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O MOVIMENTO BRANCO

Juliano Gomes responde ao texto da diretora de Vazante, Daniela Thomas

Fui citado duas vezes aqui neste espaço, no texto “O lugar do silêncio”, de Daniela Thomas.

No primeiro trecho em que fui citado, a minha fala que ela descreve foi dita ironicamente, diante de uma cineasta que resolvia se abster, numa ocasião de troca de ideias, de conversar sobre que tipo de decisões foram tomadas por quem é responsável por um filme de 6 milhões de reais. Minha fala está gravada em vídeo no site do festival – assim como o resto do debate. Daniela Thomas “capitulou”, mas seu suposto algoz não entendeu o gesto. Resumindo: Daniela tirou o corpo fora, eu reagi, ela diz que errou por ter tirado o corpo fora, mas desaprova a minha reação. No segundo trecho em que apareço, talvez esteja o ponto onde vejo maior possibilidade de desdobramento, sobre a ideia de “desresponsabilização”.

Para buscar descrever as estratégias retóricas do posicionamento da artista no debate e nesse texto, recorro a um artigo que li recentemente da pesquisadora americana Robin DiAngelo, chamado “White fragility”.

O argumento dela é que o isolamento dos brancos em relação ao debate racial, uma circulação por ambientes majoritariamente habitados por brancos, e uma ilusão de si mesmos como modelos de uma certa universalidade, produzem uma enorme inabilidade para lidar com as mínimas situações de estresse nas quais o tema racial venha à tona.

…
DiAngelo escreve que:
“A linguagem da violência que muitos brancos usam pra descrever intervenções antirracistas é algo muito significativo, porque se trata de mais um exemplo de como a fragilidade branca perverte e distorce a realidade. Empregando termos que sugerem ameaça física, ela evoca discursos históricos que descrevem negros como perigosos e violentos.”

Leia mais:
http://piaui.folha.uol.com.br/o-movimento-branco/

O que a polêmica sobre o filme “Vazante” nos ensina sobre fragilidade branca

20 segunda-feira nov 2017

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O que a polêmica sobre o filme “Vazante” nos ensina sobre fragilidade branca

Ana Maria Gonçalves

PRIMEIRO TRABALHO SOLO de Daniela Thomas, “Vazante”, que entrou em cartaz há uma semana, no dia 9 de novembro, foi vendido pela imprensa como um retrato da escravidão no país — mas não é o que entrega. O filme tem o mérito de provocar a conversa sobre a representação histórica da escravidão e de povos escravizados no cinema, mas também é uma obra de brancos para brancos, que está longe de se inserir na cinematografia brasileira como algo que vá muito além disso ao tratar do assunto em questão.

Assisti a “Vazante” para participar do programa da TV Globo “Conversa com Pedro Bial” junto com a diretora do filme e o cineasta Joel Zito Araújo. Durante o programa, Daniela explica que o filme nasceu a partir de uma história que vem sendo contada há décadas em sua família: a de um parente de 50 anos que se casou com uma menina de doze. O episódio, bem retratado em “Vazante”, aconteceu no início do século XX, mas Daniela escolheu recuar 100 anos e contá-la como se tivesse se passado em 1821.

Leia mais:
https://theintercept.com/2017/11/16/o-que-a-polemica-sobre-o-filme-vazante-nos-ensina-sobre-fragilidade-branca/

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

20 segunda-feira nov 2017

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Cena do filme ‘Corra!’, que retrata aspectos do racismo. DIVULGAÇÃO

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

Racismo não admitido dá menos oportunidades e afeta ascensão profissional dos negros. Eles têm salários menores, ainda que com o mesmo tempo de estudos de não negros

“É coisa de preto”, teria dito o jornalista William Waack minutos antes de entrar no ar em uma transmissão ao vivo. A fala repercutiu como rastilho de pólvora acesa queimando o que houvesse pelo caminho. Foi afastado de sua função de apresentador no mesmo dia e incendiou a discussão sobre o racismo velado no Brasil. Enquanto jornalistas e até o ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Gilmar Mendes manifestaram apoio a Waack, nas redes sociais, os internautas resgatavam a memória e os feitos de grandes personalidades negras utilizando a hashtag #Écoisadepreto. Para a psicanalista Maria Lúcia da Silva, casos como esse são positivos pois descortinam o racismo e promovem o debate acerca do tema num país onde 54% da população se declara preta ou parda.

Frases como a de Waack são repetidas em diversos contextos cotidianamente e segundo pesquisas, o estresse de lidar com a discriminação terminar por afetar a saúde dos negros. Silva alerta que para lidar com situações de racismo e preconceito, as pessoas negras demandam mais energia. “Essa situação acontece desde o nascimento, o tempo todo. O racismo não dá descanso”, ressalta.

Menos acesso à educação
Há um fosso, ainda, na comparação de acesso aos estudos. Há um evidente atraso escolar dos negros, que se perpetuou desde a abolição da escravidão, no século 19. Desde então, a falta de suporte que admitisse a diferença deixou um déficit na formação deste grupo. Na década passada, houve algum ajuste pelas políticas de cotas afirmativas. Em 2005, somente 5,5% dos jovens pretos e pardos em idade universitária frequentavam a faculdade. Esse número saltou para 12,8% em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à população branca, contudo, a distância ainda é enorme: 26,5% dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na univerdade em 2015.

O analfabetismo também revela a desigualdade de condições de negros e brancos. Um levantamento feito pelo movimento Todos Pela Educação em 2016, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE), mostra que a taxa de analfabetismo é 11,2% entre os pretos; 11,1% entre os pardos; e, 5% entre os brancos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/17/politica/1510954056_774052.html

Onde o racismo se esconde

20 segunda-feira nov 2017

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Onde o racismo se esconde

Juliana Gonçalves

POR MUITO TEMPO não conseguia enxergar quando estava diante de um ato racista. Até porque uma neblina me impedia de ver que era de fato negra. Mesmo sabendo que branca não era – uma confusão bem comum no Brasil do colorismo. Mas aprendi que não é só quando alguém delimita o que é ou não coisa de preto que o racismo acontece.

Tomei alguns bons baldes de água fria no meio do meu processo de entendimento como mulher negra. Com eles, veio a percepção de que o racismo sempre esteve presente na minha vida: em casa, na escola, na aula de dança ou entre amigos. Ele sempre esteve lá.

Leia mais:
https://theintercept.com/2017/11/20/racismo-consciencia-negra/

A neta negra de um líder nazista: “Luto contra um segredo tóxico”

27 quarta-feira set 2017

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ennifer Teege, no Instituto Goethe de Madri. ÁLVARO GARCÍA

A neta negra de um líder nazista: “Luto contra um segredo tóxico”

Jennifer Teege relata como descobriu sua relação com o comandante de ‘A Lista de Schindler’

Qualquer árvore genealógica pode proporcionar surpresas desagradáveis. No caso de Jennifer Teege (Munique, 1970) a surpresa, descoberta por acaso em 2008 numa biblioteca pública de Hamburgo, se transformou em um duro trauma. Seu avô, aquele que não teria tolerado sua pele negra, era Amon Göth, o comandante nazista do campo de concentração de Plaszow, em Cracóvia, conhecido graças ao filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, em que esse personagem era vivido por Ralph Fiennes. Göth é lembrado também por costumes sádicos, como atirar de sua sacada nos prisioneiros do campo e chicotear suas faxineiras judias.

A história é contada no livro “Amon: Meu Avô Teria Me Executado”, lançado no Brasil em 2013 pela editora Agir. “É uma crônica familiar”, diz Teege, que pretende amplificar o que parece um mantra na sua vida: “A culpa da genética não existe. Minha única responsabilidade como alemã é não me calar. Luto contra um segredo tóxico”. Escrito em parceria com a jornalista Nikola Sellmair, o livro transcorre em paralelo entre a voz da neta, na primeira pessoa, e a da repórter, na terceira. “Eu precisava da distância dela [Sellmair] e também precisava incluir outras vozes, por sua mão. Era a maneira de me centrar em minha própria viagem sem deixar o resto da história de fora”, diz.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/25/internacional/1506366484_381467.html

Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre

26 terça-feira set 2017

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Desigualdade social

Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre

Estudo da Oxfam revela que os 5% mais ricos detêm mesma fatia de renda que outros 95%
Mulheres ganharão como homens só em 2047, e os negros como os brancos em 2089

Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) são as seis pessoas mais ricas do Brasil. Eles concentram, juntos, a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país, ou seja, a metade da população brasileira (207,7 milhões). Estes seis bilionários, se gastassem um milhão de reais por dia, juntos, levariam 36 anos para esgotar o equivalente ao seu patrimônio. Foi o que revelou um estudo sobre desigualdade social realizado pela Oxfam.

O levantamento também revelou que os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os demais 95% da população. Além disso, mostra que os super ricos (0,1% da população brasileira hoje) ganham em um mês o mesmo que uma pessoa que recebe um salário mínimo (937 reais) – cerca de 23% da população brasileira – ganharia trabalhando por 19 anos seguidos. Os dados também apontaram para a desigualdade de gênero e raça: mantida a tendência dos últimos 20 anos, mulheres ganharão o mesmo salário que homens em 2047, enquanto negros terão equiparação de renda com brancos somente em 2089.

…
América Latina
Neste ano, o Brasil despencou 19 posições no ranking de desigualdade social da ONU, figurando entre os 10 mais desiguais do mundo. Na América Latina, só fica atrás da Colômbia e de Honduras. Para alcançar o nível de desigualdade da Argentina, por exemplo, o Brasil levaria 31 anos. Onze anos para alcançar o México, 35 o Uruguai e três o Chile.

Katia Maia propõe mudanças como uma reforma tributária. “França e Espanha, por exemplo, têm mais impostos do que o Brasil. Mas a nossa tributação está focada nos mais pobres e na classe média.

Além das questões econômicas, o cenário político também é importante neste contexto. “Estamos atravessando um momento de riscos e retrocessos”, diz. “Os níveis de desigualdade no Brasil são inaceitáveis, mas, mais do que isso, é possível de ser mudado.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/22/politica/1506096531_079176.html

“Não suporto ver a polícia, fiquei traumatizada”, diz mãe de jovem morto na chacina de Osasco

11 sexta-feira ago 2017

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Chacina de Osasco

“Não suporto ver a polícia, fiquei traumatizada”, diz mãe de jovem morto na chacina de Osasco

Dois anos após o massacre na Grande SP, mães dos que foram assassinados falam em videorreportagem

Na noite do dia 13 de agosto de 2015, ao menos 19 pessoas pessoas morreram e sete ficaram feridas durante uma série de ataques a bala feitos por pessoas encapuzadas em Osasco, Barueri e Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. O massacre, conhecido como Chacina de Osasco, foi causado por policiais militares e agentes da Guarda Civil Metropolitana, que agiram por vingança em razão da morte de dois agentes, segundo a denúncia da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual. Dos 22 agentes de polícia investigados pelos crimes, apenas quatro irão a julgamento no dia 18 de setembro: Sérgio Manhanhã (da Guarda Civil Metropolitana), Fabrício Eleutério, Thiago Barbosa Henklain e Victor Cristilder (os últimos três da Polícia Militar). Dois anos depois da chacina, as mães dos que foram assassinados pelos agentes encapuzados, além de um sobrevivente, falam em videorreportagem.

Ver videorreportagem:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/09/politica/1502304481_142645.html

AS MÃOS DOS PRETOS

30 domingo jul 2017

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AS MÃOS DOS PRETOS

por Luís Bernardo Honwana

Uma história sobre a igualdade dos homens, para além das suas cores.

Já não sei a que propósito é que isto vinha, mas o senhor Professor disse um dia que as palmas das mãos dos pretos são mais claras do que o resto do corpo porque ainda há poucos séculos os avós deles andavam com elas apoiadas ao chão, como os bichos do mato, sem as exporem ao sol, que lhes ia escurecendo o resto do corpo. Lembrei-me disso quando o Senhor padre, depois de dizer na catequese que nós não prestávamos mesmo para nada e que até os pretos eram melhores que nós, voltou a falar nisso de as mãos serem mais claras, dizendo que isso era assim porque eles andavam com elas às escondidas, andavam sempre de mãos postas, a rezar.

Eu achei um piadão tal a essa coisa de as mãos dos pretos serem mais claras que agora é ver-me não largar seja quem for enquanto não me disser porque é que eles têm as mãos assim tão claras. A Dona Dores, por exemplo, disse-me que Deus fez-lhes as mãos assim mais claras para não sujarem a comida que fazem para os seus patrões ou qualquer outra coisa que lhes mandem fazer e que não deve ficar senão limpa.

O Antunes da Coca-Cola, que só aparece na vila de vez em quando, quando as Coca-Colas das cantinas já tenham sido vendidas, disse que o que me tinham contado era aldrabice. Claro que não sei se realmente era, mas ele garantiu-me que era. Depois de lhe dizer que sim, que era aldrabice, ele contou então o que sabia desta coisa das mãos dos pretos. Assim:

– Antigamente, há muitos anos, Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, Virgem Maria, São Pedro, muitos outros santos, todos os anjos que nessa altura estavam no céu e algumas pessoas que tinham morrido e ido para o céu fizeram uma reunião e resolveram fazer pretos. Sabes como? Pegaram em barro, enfiaram em moldes usados de cozer o barro das criaturas, levaram-nas para os fornos celestes; como tinham pressa e não houvesse lugar nenhum ao pé do brasido, penduraram-nas nas chaminés. Fumo, fumo, fumo e aí os tens escurinhos como carvões. E tu agora queres saber porque é que as mãos deles ficaram brancas? Pois então se eles tiveram de se agarrar enquanto o barro deles cozia?!

Depois de contar isto o Senhor Antunes e os outros Senhores que estavam à minha volta desataram a rir, todos satisfeitos.

Nesse mesmo dia, o Senhor Frias chamou-me, depois de o Senhor Antunes se ter ido embora, e disse-me que tudo o que eu tinha estado para ali a ouvir de boca aberta era uma grandessíssima pêta. Coisa certa e certinha sobre isso das mãos dos pretos era o que ele sabia: que Deus acabava de fazer os homens e mandava-os tomar banhai num lago do céu. Depois do banho as pessoas estavam branquinhas. Os pretos, como foram feitos de madrugada e a essa hora a água do lago estivesse muito fria, só tinham molhado as palmas das mãos e dos pés, antes de se vestirem e virem para o mundo.

Mas eu li num livro que por acaso falava nisso, que os pretos têm as mãos assim mais claras por viverem encurvados, sempre a apanhar o algodão branco da Virgínia e de mais não sei onde. Já se vê que Dona Estefânia não concordou quando eu lhe disse isso. Para ela é só por as mãos deles desbotarem à força de tão lavadas.

Bem, eu não sei o que vá pensar disso tudo, mas a verdade é que, ainda que calosas e gretadas, as mãos dum preto são mais claras que todo o resto dele. Essa é que é essa!

A minha mãe é a única que deve ter razão sobre essa questão das mãos dos pretos serem mais claras do que o resto do corpo. No outro dia em que falámos nisso, eu e ela, estava-lhe eu ainda a contar o que já sabia dessa questão e ela já estava farta de rir. O que achei esquisito foi que ela não me dissesse logo o que pensava disso tudo, quando eu quis saber, e só tivesse respondido depois de se fartar de ver que eu não me cansava de insistir sobre a coisa, e esmo até chorar, agarrada à barriga como quem não pode mais de tanto rir. O que ela disse foi mais sou menos isto:

– Deus fez os pretos porque tinha de os haver. Tinha de os haver, meu filho, Ele pensou que realmente tinha de os haver…. Depois arrependeu-se de os ter feito porque os outros homens se riam deles e levavam-nos para casa deles para os pôr a servir de escravos ou pouco mais. Mas como Ele já não os pudesse fazer ficar todos brancos, porque os que já se tinham habituados a vê-los pretos reclamariam, fez com que as palmas das mãos deles ficassem exactamente como as palmas das mãos dos outros homens. E sabes porque é que foi? Claro que não sabes e não admira porque muitos e muitos não sabem. Pois olha: foi para mostrar que o que os homens fazem é apenas obra dos homens…Que o que os homens fazem é feito por mãos iguais, mãos de pessoas que se tivessem juízo sabem que antes de serem qualquer outra coisa são homens. Deve ter sido a pensar assim que Ele fez com que as mãos dos pretos fossem iguais às mãos dos homens que dão graças a Deus por não serem pretos.

Depois de dizer isso tudo, a minha mãe beijou-me as mãos.

Quando fui para o quintal, para jogar à bola, ia a pensar que nunca tinha visto uma pessoa a chorar tanto sem que ninguém lhe tivesse batido

Leia mais:
http://estrolabio.blogs.sapo.pt/1028732.html

Harvard veta aprovação de alunos que fizeram postagens obscenas e racistas no Facebook

08 quinta-feira jun 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Experiências, Mundo, Preconceito, Sociedade, Tecnologias

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Harvard veta aprovação de alunos que fizeram postagens obscenas e racistas no Facebook

Uma das mais prestigiadas universidades do mundo, Harvard cancelou a aprovação de pelo menos 10 alunos após tomar conhecimento de postagens obscenas e racistas em um grupo interno de futuros estudantes de lá. O caso foi revelado pelo jornal The HArvard Crimson, especializado em assuntos da universidade localizada em Massachusetts, nos Estados Unidos.

De acordo com o jornal, os estudantes fariam parte de um grupo do Facebook com cerca de 100 membros criado depois que a universidade começou a comunicar os concorrentes sobre as aprovações. Esses alunos teriam se reunido a partir de um outro grupo do Facebook, oficial, administrado pela própria, onde interagem os alunos da “classe 2021” – ou seja: os que entrarão em Harvard no próximo verão.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2017/06/05/harvard-veta-aprovacao-de-alunos-que-fizeram-postagens-obscenas-e-racistas-no-facebook.htm?cmpid=copiaecola

La niña que ve más allá del color de la muñeca: “Sí nos parecemos. Es doctora y yo también”

04 terça-feira abr 2017

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COSAS BONITAS

La niña que ve más allá del color de la muñeca: “Sí nos parecemos. Es doctora y yo también”

La niña respondía a una cajera que le ofrecía otras muñecas que se le parecían más

Brandi Benner llevó a Sophia, su hija de dos años, a unos grandes almacenes para regalarle una muñeca. Sophia escogió la que más le gustaba, tal y como explica Benner en una publicación de Facebook del pasado viernes. Lo que no se esperaba esta madre era que su decisión llamara tanto la atención de una trabajadora de este establecimiento.

Y es que al ir a pagar, la cajera le preguntó a la niña si la muñeca era un regalo para una amiga. La madre le contestó que no, que era para ella: se trataba de una recompensa por haber aprendido a ir al baño sola. A lo que la cajera le preguntó: “¿Estás segura de que quieres esta muñeca, cariño?”. La niña contestó que sí, a lo que la cajera dijo: “Pero no se te parece. Tenemos muchas muñecas que se te parecen más”.

Leia mais:
http://verne.elpais.com/verne/2017/04/04/articulo/1491294834_068971.html

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

06 segunda-feira fev 2017

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Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

É com uma frase provocativa estampada em uma rede social que Bruna Sena, 17, primeira colocada em medicina da USP de Ribeirão Preto, carreira mais concorrida da Fuvest-2017, comemora e passa um recado de sua conquista: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”.

Negra, pobre, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe, que ganha R$ 1.400 como operadora de caixa de supermercado, Bruna será a primeira da família a interromper o ciclo de ausência de formação superior em suas gerações. Fez em grande estilo, passando em uma das melhores faculdades médicas do país.

A mãe, Dinália Sena, 50, que sustenta a casa desde que Bruna tinha nove meses e o pai deixou o lar, está entre a alegria e o pavor. Tem medo que a filha seja hostilizada. “Por favor, coloque no jornal que tenho medo dos racistas. Ela vai ser o 1% negro e pobre no meio dos brancos e ricos da faculdade.”

Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas.
Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/02/1856050-negra-pobre-e-da-rede-publica-fica-em-1-em-curso-mais-concorrido-da-fuvest.shtml?cmpid=compfb

“Eu vou superar”

05 domingo fev 2017

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“Eu vejo os desafios que meus alunos enfrentam para acreditarem neles mesmos. Eles tem poucos exemplos, e veem o sucesso como algo distante. E eu acho que posso ajudar a mudar isso”, disse a professora Jasmyn.

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

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O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

O golpe e os golpeados

27 terça-feira dez 2016

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Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

O golpe e os golpeados

A barbárie de um país em que as palavras já não dizem

Sheila da Silva desceu o morro do Querosene para comprar três batatas, uma cenoura e pão. Ouviu tiros. Não parou. Apenas seguiu, porque tiros não lhe são estranhos. Sheila da Silva começava a escalar o morro quando os vizinhos a avisaram que uma bala perdida tinha encontrado a cabeça do seu filho e, assim, se tornado uma bala achada. Ela subiu a escadaria correndo, o peito arfando, o ar em falta. Na porta da casa, o corpo do filho coberto por um lençol. Ela ergueu o lençol. Viu o sangue. A mãe mergulhou os dedos e pintou o rosto com o sangue do filho.

A cena ocorreu em 10 de junho, no Rio de Janeiro. Com ela , a pietà negra do Brasil atravessou o esvaziamento das palavras. O rosto onde se misturam lágrimas e sangue, documentado pelo fotógrafo Pablo Jacob, da Agência O Globo, foi estampado nos jornais. Por um efêmero instante, que já começa a passar, a morte de um jovem negro e pobre em uma favela carioca virou notícia. Sua mãe fez dela um ato. Não fosse vida, seria arte.

Sheila ouviu os tiros e seguiu adiante. Ela tinha que seguir adiante torcendo para que as balas fossem para outros filhos, outras mães. E voltou com sua sacola com batata, cenoura e pão. Ela ainda não sabia que a bala desta vez era para ela. Ainda nem havia sangue, mas a imagem já era terrível, porque cotidiana, invisível. A mulher que segue apesar dos tiros e volta com batata, cenoura e pão, furiosamente humana, buscando um espaço de rotina, um fragmento de normalidade, em meio a uma guerra que ela nunca pôde ganhar. E guerras que não se pode ganhar não são guerras, mas massacres. E então ela corre, esbaforida. E desta vez a batata, a cenoura, o pão já não podem lhe salvar.

…Se há um genocídio negro, se há um genocídio indígena, e conhecemos as palavras, e as pronunciamos, e nada acontece, criou-se algo novo no Brasil atual. Algo que não é censura, porque está além da censura. Não é que não se pode dizer as palavras, como no tempo da ditadura, é que as palavras que se diz já não dizem. O silenciamento de hoje, cheio de som e de fúria nas ruas de asfalto e também nas ruas de bytes, é abarrotado de palavras que nada dizem. Este é o golpe. E a carne golpeada é negra, é indígena. Este é o golpe fundador do Brasil que se repete. E se repete. E se repete. Mas sempre com um pouco mais de horror, porque o mundo muda, o pensamento avança, mas o golpe segue se repetindo. A ponto de hoje calar mesmo as palavras pronunciadas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/20/opinion/1466431465_758346.html

Ri Happy, Estrela e Fundo Baobá lançam coleção de bonecas negras

10 sábado dez 2016

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Adunni, afro-brasileira, brinquedos, coleção de bonecas negras, crianças, cultura, discriminação, diversidade, Equidade racial, estrela, Fundo Baobá, identidade, Mattel, nígero-congolês Yorubá, negros, preconceito, Ri Happy

adunni-2-boneca

Ri Happy, Estrela e Fundo Baobá lançam coleção de bonecas negras

Coleção Adunni traz três bonecas negras em projeto que procura educar crianças sobre respeito e diversidade

A marca Estrela, em parceria com as lojas Ri Happy e o Fundo Baobá (Fundo para Equidade Racial), acaba de lançar no Brasil uma coleção exclusiva com três bonecas negras.

A coleção foi batizada de Adunni. A palavra, em nígero-congolês Yorubá, quer dizer “a doçura chegou ao lar”.

Os brinquedos contam com uma boneca de bebê e também dois modelos de mulheres adultas (“fashion doll”), cada um com uma roupa diferente.

Segundo a Estrela, as cores vibrantes das roupas e das embalagens trazem influência de elementos de origem afro-brasileira

As bonecas podem ser encontradas nas lojas Ri Happy espalhadas pelo Brasil. Os valores são R$ 79,99 (boneca Bebê) e R$ 89,99 (Fashion Doll).

Leia mais:
http://exame.abril.com.br/marketing/ri-happy-estrela-baoba-colecao-bonecas-negras/

Intolerância religiosa

08 terça-feira nov 2016

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Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

08 terça-feira nov 2016

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#AirbnbWhileBlack, afro-americana, Airbnb, aplicativos, cancelamento, caronas compartilhadas, carro, corridas, corridas caras e longas, discriminação, discriminação racial, Flywheel, Lyft, motoristas da empresa, mulher, negros, raqcismo, reservas, serviços a terceiros, Uber, Uber nos EUA, UberX, usuários

Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

Estudo revela que pessoas negras esperam mais por carros no Uber. No Airbnb, pedidos de reserva são negados

Um estudo feito pelo National Bureau of Economic Research, órgão americano de pesquisas relacionadas à economia, constatou que pessoas negras esperam 35% mais tempo por um carro no Uber. Mais: as taxas de cancelamento das corridas são duas vezes maiores se o usuário têm um nome de origem afro-americana.

A pesquisa analisou 1.500 corridas em três aplicativos de transporte que operam nos EUA – Uber, Lyft e Flywheel. As rotas, nas cidades de Seattle e Boston, eram controladas. Os números mostraram, segundo os pesquisadores, um “padrão de discriminação”. Além de questões de racismo, há também um viés de gênero: se a cliente for mulher, a tendência era que os motoristas fizessem corridas mais longas e mais caras.

A diferença na espera foi percebida entre motoristas do UberX, a versão mais barata e popular do Uber, e do Lyft, aplicativo que tem o mesmo funcionamento, em uma escala menor. Os dados do Flywheel, outro aplicativo de caronas compartilhadas, não mostraram diferenciação entre os usuários.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/07/Como-o-racismo-se-apresenta-em-tempos-de-Uber-e-Airbnb

9 expressões populares com origens ligadas à escravidão; e você nem imaginava

18 terça-feira out 2016

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A única foto que se tem notícia de um navio negreiro brasileiro, tirada por Marc Ferrez - Leia a matéria completa em: undefined

A única foto que se tem notícia de um navio negreiro brasileiro, tirada por Marc Ferrez

9 expressões populares com origens ligadas à escravidão; e você nem imaginava

Certas expressões populares se tornam de tal forma parte de nosso vocabulário e repertório que é como se sempre tivessem existido. Dor de cotovelo, chorar as pitangas, dar com os burros n’água, engolir um sapo ou salvo pelo gongo, tudo é dito como se fosse a coisa mais natural e normal do mundo.

Mas se mesmo as palavras mais corriqueiras possuem uma história e sua própria árvore etimológica, naturalmente que toda e qualquer expressão popular, das mais sábias e profundas às mais bestas e sem sentido, possuem uma origem, ora curiosa e interessante, ora sombria e simbólica de um passado sinistro.

Pois muitas das expressões que usamos no dia a dia, e que hoje comunicam somente seu sentido funcional – aquilo que atualmente a frase “quer dizer” – são originarias de um vergonhoso e longo período da história do Brasil: a escravidão.

6. Para inglês ver
Essa expressão tem sua origem na escravidão, e também no mal hábito ainda atual brasileiro de aprovar leis que não “pegam” (que ninguém cumpre e nem é punido por isso). Em 1830, a Inglaterra exigiu que o Brasil criasse um esforço para acabar com o tráfico de escravos, e impusesse enfim leis que coibissem tal prática. O Brasil acatou a exigência inglesa, mas as autoridades daqui sabiam que tal lei simplesmente não seria cumprida – eram leis existentes somente em um papel, “para inglês ver”.

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/9-expressoes-populares-com-origens-ligadas-escravidao-e-voce-nem-imaginava/

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

27 quarta-feira jul 2016

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Entrevista – Deborah Small

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

Em visita ao Brasil, ativista norte-americana formada em Harvard diz que a política proibicionista teve sucesso ao criminalizar negros e pobres

A guerra às drogas é uma ferramenta da qual a sociedade contemporânea depende para manter negros e pobres oprimidos e marginalizados. Esta é a opinião da ativista do movimento negro norte-americano Deborah Small, formada em Direito e Políticas Públicas pela Universidade de Harvard.

Em viagem pelo Brasil para uma série de palestras sobre política de drogas, racismo e encarceramento, Small desembarca nesta quarta-feira 27 em São Paulo, depois de passar por Rio de Janeiro, Salvador e Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

Em entrevista a CartaCapital, a ativista fez um paralelo entre as polícias do Brasil e dos EUA – onde tem crescido a tensão com a comunidade negra – e defendeu que o Brasil assuma uma posição de liderança no debate regional. “A única coisa capaz de ajudar a América do Sul é dar um fim à política proibicionista”, disse a ativista.

Deborah Small já foi diretora de assuntos legais da New York Civil Liberties Union, pela qual se dedicou à defesa dos direitos dos presos. Depois ocupou o cargo de diretora de políticas públicas e articulação comunitária da Drug Policy Alliance e há cerca de dez anos criou a organização Break the Chains, cujo objetivo é conscientizar a comunidade negra norte-americana sobre os efeitos perversos da guerra às drogas. Confira a entrevista:

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-guerra-as-drogas-e-um-mecanismo-de-manutencao-da-hierarquia-racial?utm_content=buffercf599&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

25 segunda-feira jul 2016

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O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

Dom Casmurro, de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério

José Ruy Lozano

Aconteceu em meados de 1990. O aluno, de família religiosa, dirige-se ao professor e afirma, em alto e bom som: “Não vou ler esse livro aí, é obra de Satanás”. A obra em questão era Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, o romântico brasileiro discípulo de Byron e Musset, que temperou os enredos de seus contos com cemitérios, crânios humanos e orgias à meia-noite.

À época, não havia sombra do debate sobre a “escola sem partido”, frequente no ambiente de extrema polarização política que hoje toma conta do Brasil. Mas o fato – verídico – revela a impossibilidade de trabalhar com a literatura numa escola pretensamente neutralizada de qualquer questionamento histórico, político, social ou comportamental.

Para os defensores da ideia de uma “escola sem partido”, que ameaça a educação nacional, Dom Casmurro, obra-prima de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério. E Capitu, a Madame Bovary dos trópicos, a Anna Kariênina que pudemos ter. A interpretação hoje consagrada do narrador ambíguo e não confiável, representante da elite patriarcal brasileira, que suprime sua insegurança impondo cruel desterro à esposa, seria considerada esquerdismo militante, influência feminazi talvez. Para eles Capitu é culpada, não há dúvida.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/20/opinion/1469018989_707134.html?id_externo_rsoc=TW_CM

Uma pergunta

11 segunda-feira jul 2016

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