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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos Mensais: janeiro 2017

Um enorme vazio faz com que nossa galáxia viaje a dois milhões de quilômetros por hora

31 terça-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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ALMA, Andrômeda, anos luz, Big Bang, Chile, Copérnico, cosmologia, efeito líquido, força gravitacional, galáxia, radiação cósmica, superaglomerado Perseu-Pisces, superaglomerado Sharpley, telescópio espacial Hubble, Terra, universo, vazio, velocidade, via Láctea

A Via Láctea vista do telescópio ALMA, no Chile. ESO

A Via Láctea vista do telescópio ALMA, no Chile. ESO

Um enorme vazio faz com que nossa galáxia viaje a dois milhões de quilômetros por hora

Duas grandes forças governam o movimento da Via Láctea pelo universo

Enquanto lê estas linhas, você atravessa o universo numa velocidade de dois milhões de quilômetros por hora. Não se trata de uma fantasia, mas de um fato confirmado que até agora os astrônomos não sabiam explicar direito.

A teoria mais aceita diz que o superaglomerado Sharpley, a maior concentração de galáxias no universo próximo da Terra, nos atrai com a sua força gravitacional, acelerando a Via Láctea a essa vertiginosa velocidade. Mas tal proposta não condiz com as observações do movimento e da trajetória do grupo local, o aglomerado de galáxias que engloba Andrômeda e a Via Láctea, nossa diminuta vizinhança na imensidão do universo.

Agora, um novo estudo publicado hoje aponta para um segundo culpado. Trata-se de uma enorme região do universo, situada a cerca 500 milhões de anos-luz e que, em termos cosmológicos, está vazia.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/30/ciencia/1485793214_100828.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Pesquisa faz reflexão sobre imagens captadas por crianças

31 terça-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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César Donizetti Pereira Leite, creche, crianças, Fapesp, fotografia, imagens, Instituto de Biociências de Rio Claro, O que pode a imagem, produções imagéticas, Unesp

Pesquisa faz reflexão sobre imagens captadas por crianças

Pesquisadores do Instituto de Biociências de Rio Claro da Universidade Estadual Paulista (Unesp) têm utilizado fotos e vídeos produzidos por crianças de uma escola de educação infantil pública para propor reflexões sobre o desenvolvimento infantil.

No curta O que pode a imagem?, os pesquisadores comentam o trabalho e mostram algumas das filmagens registradas pelos pequenos. Veja na íntegra abaixo:

As visitas à creche ocorreram uma vez por semana, com duração média de 2 horas, ao longo de sete meses do ano letivo de 2012. As 45 crianças envolvidas na experiência produziram mais de 3.500 fotos digitais e 10 horas de filmagens.

As atividades integram as pesquisas “Infância, pesquisa e experiência: reflexões e olhares para o desenvolvimento infantil a partir de produções imagéticas de professores e crianças” e “Do outro lado da cerca: experiências com imagens, Infância e Educação. reflexões e olhares para o desenvolvimento infantil a partir de produções imagéticas de professores e crianças” ambas coordenadas pelo professor César Donizetti Pereira Leite e realizadas com apoio da Fapesp e do CNPq.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/pesquisa-faz-reflexao-sobre-imagens-captadas-por-criancas/

“Talvez o próximo Einstein esteja morrendo de fome na Etiópia”

30 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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astrofísica, Astrofísico, Carl Sagan, ciência, civilização, cosmos, desigualdade, Einstein, escola, fanatismo, fanáticos, festival starmus, fome, humano, Isaac Newton, Neil deGrasse Tyson, pensar de forma científica, pesquisa, prêmio nobel, religião, sistema educacional, teocracia

Neil deGrasse Tyson / Astrofísico

“Talvez o próximo Einstein esteja morrendo de fome na Etiópia”

Neil deGrasse Tyson diz que a educação e a ciência são as melhores armas contra o fanatismo

Neil deGrasse Tyson (Bronx, EUA, 1958) é um dos divulgadores científicos mais reconhecidos do mundo. Este astrofísico assumiu o lugar de Carl Sagan à frente da nova versão da série Cosmos, programa de sucesso que despertou vocações científicas no mundo inteiro. Tyson estudou no Instituto de Ciência do Bronx (Nova York), um centro público de ensino médio muito seletivo e especializado em matemática e ciência. Ao final do curso, o próprio Carl Sagan o chamou para que fosse visitá-lo, com a intenção de contratá-lo para sua universidade, Cornell. Tyson preferiu Harvard, mas diz que descobriu em Sagan “o tipo de pessoa em que queria me transformar”.

O cientista comparece pela primeira vez ao festival Starmus, realizado até sábado em Tenerife (ilhas Canárias), na Espanha, onde concedeu esta entrevista ao EL PAÍS.

Pergunta. Acha que os humanos estão ficando cada vez mais irracionais, mais fanáticos?
Resposta. A primeira coisa que você pode pensar é em culpar as pessoas que se comportam dessa forma, mas eu sou um educador e tenho uma visão um pouco diferente. Acredito que haja comunidades inteiras que se sentem totalmente esquecidas. Há um grupo de pessoas perfeitamente formadas inventando coisas, ganhando mais riqueza por terem inovado. Se você não era bom nas suas aulas de matemática e ciências, se as rejeitava ou simplesmente foi formando outros valores, a primeira reação é rejeitar tudo isso, pensar: “Vocês estão todos equivocados, são meus inimigos”. Isso é muito humano. Isso nos leva a uma mudança no sistema educacional para ensinar às pessoas o que é a ciência e como e por que funciona. Não é só um conjunto de informações que você pode ignorar ou afastar porque assim decide. A ciência é a vida! Há ciência em toda parte, em tudo que nos rodeia, nos materiais, nos tecidos, nos telefones, nos automóveis… Seu celular se comunica com satélites GPS para que você saiba onde fica a casa de sua avó, e que precisa virar à esquerda para chegar. Isso nos lembra que precisamos envolver todo mundo nas novas descobertas tecnológicas, não criar um planeta onde alguns têm acesso a elas e outros não. Porque estes últimos as rejeitarão.

Há dois tipos de verdades neste mundo. As pessoais, coisas que você sabe que são reais porque as sente. E há as verdades objetivas, essas que existem independentemente do que você sentir a respeito delas. E=mc2, essa é uma verdade objetiva. Não importa se você está ou não de acordo com ela, é uma verdade. As religiões são verdades pessoais. Para conseguir que alguém esteja de acordo com sua verdade pessoal, é preciso doutrinar ou convencer pela força, pela ameaça de morte.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/30/ciencia/1467281442_280683.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

A educação que rouba dos jovens a consciência, o tempo e a vida – entrevista com Naranjo

30 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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claudio naranjo, educação, educadores, Eneagrama, Fritz Perls, Instituto Esalen, mídia, meios de comunicação, mercado, produção, psiquiatra, Rousseau, sufismo

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A educação que rouba dos jovens a consciência, o tempo e a vida – entrevista com Naranjo

Quando ouvimos este psiquiatra chileno de 75 anos, temos a sensação de estarmos diante de Jean-Jacques Rousseau do nosso tempo. Ele nos conta que esteve bastante adormecido até os anos 60, quando se mudou para os EUA, se tornou discípulo de Fritz Perls, um dos grandes terapeutas do século XX, e passou a integrar a equipe de terapeutas do Instituto Esalen da Califórnia. A partir deste momento passou a ter profundas experiências no mundo terapêutico e espiritual. Entrou em contato com o Sufismo e tornou-se um dos introdutores do Eneagrama no Ocidente. Ele também se aprofundou nos estudos do budismo tibetano e do zen.

Claudio Naranjo tem dedicado sua vida à pesquisa e ao ensino em universidades como Harvard e Berkeley. Fundou o programa SAT, uma integração de Gestalt-terapia, o Eneagrama e Meditação para enriquecer a formação de terapeutas professores. Neste momento, lança um alerta contundente: ou mudamos a educação ou o mundo vai afundar.

O problema da educação não é de forma alguma o que os educadores pensam que é. Acreditam que os alunos não querem mais o que eles tem a oferecer. Aos alunos vão querer forçar uma educação irrelevante e estes se defendem com distúrbios de atenção e com a desmotivação. Eu acho que a educação não está a serviço da evolução humana, mas sim da produção ou da socialização. Esta educação serve para adestrar as pessoas de geração em geração, a fim de continuarem sendo manipulados como cordeiros pela mídia. Este é um grande mal social, querer usar a educação como uma maneira de embutir na mente das pessoas um modo de ver as coisas que irá atender ao sistema e a burocracia. Nossa maior necessidade é evoluir na educação, para que as pessoas sejam o que elas poderiam ser.

Leia mais:
http://www.revistapazes.com/educacao-que-rouba-dos-jovens/

O cotonete é inofensivo?

30 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Profissão, Saúde, Sociedade

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cera, cerume, consuto auditivo, cotonete, Drauzio Varella, higiene, mastigação, ouvido, saúde, tímpano

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O cotonete é inofensivo?

por Drauzio Varella

Muito cuidado. Ele pode ser uma perigosa arma contra o tímpano

A cera que se forma no ouvido é uma secreção normal produzida para limpar, proteger e lubrificar o conduto auditivo. Pequenas partículas que penetram com a poeira e a poluição ficam presas no cerume, que as impede de chegar à membrana do tímpano.

A mastigação, os movimentos das articulações temporomandibulares e a descamação da pele do conduto auditivo externo ajudam a empurrar o cerume velho na direção da abertura externa, de onde será eliminado durante o banho.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/revista/936/o-cotonete-e-inofensivo

Estudantes de Rio Grande criam farinha feita com baratas

30 segunda-feira jan 2017

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barata cinérea, baratas, benefícios, Betim, consumo de carne, estudantes, farinha, Furg, gado, insetos, meio ambiente, minas gerais, ONU, proteína, ração animal, Rio Grande, saúde, terras

Baratas utilizadas na produção de farinha são criadas em Betim

Baratas utilizadas na produção de farinha são criadas em Betim

Estudantes de Rio Grande criam farinha feita com baratas

Estudo mostra que a farinha pode trazer benefícios para a saúde humana.
Pães com apenas 10% da farinha de inseto tem quase 23% de proteína.

Na falta de recursos suficientes para o consumo de carne, especialistas ligados a Organização das Nações Unidas (ONU) dizem que, ao longo dos anos, os insetos vão se tornar uma opção de alimento. Pensando no futuro, estudantes da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, resolveram investir em uma pesquisa sobre o assunto. Os alunos encontraram a barata Cinérea, e produziram uma farinha com o inseto.

As baratas utilizadas na pesquisa são criadas na cidade de Betim, em Minas Gerais. “A gente compra eles de um criadouro de insetos, eles são criados de maneira asséptica, porque são vendidos na verdade para ração animal. Recebemos eles já desidratados, aí eles passam por uma série de etapas. Moemos eles em um moinho de bolas por um tempo predeterminado, depois peneiramos para conseguir diminuir a granulometria. Depois, então, com a farinha pronta, podemos adicionar em qualquer tipo de alimento, em pão, em bolo, em barrinhas de cereal”, detalha a engenheira química de alimentos Andressa Lucas sobre o processo.

Enquanto um pão comum possui 9,68% de proteína e um integral tem 13,85%, um pão com apenas 10% da farinha de inseto tem quase 23% de proteína, conforme o estudo.

Leia mais:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/noticia/2017/01/estudantes-de-rio-grande-criam-farinha-feita-com-baratas.html

Pilot, o fone de ouvido inteligente que traduz frases (quase) em tempo real

18 quarta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Idiomas, Língua Portuguesa, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Android, conversores de voz, equipamentos TomTom, fone de ouvido inteligente, frases, idiomas, inteligência artificial, Kit de Tradução Pilot, Pilot, Pilot Speech Translator, Siri, smartphone, tradução, tradutor automático, Waverly Labs

O Pilot é usado como um fone de ouvido discreto e contém um microfone que capta as palavras do interlocutor enquanto um software as traduz para outro idioma quase simultaneamente

O Pilot é usado como um fone de ouvido discreto e contém um microfone que capta as palavras do interlocutor enquanto um software as traduz para outro idioma quase simultaneamente

Pilot, o fone de ouvido inteligente que traduz frases (quase) em tempo real

Romper a barreira da língua para se comunicar com outras pessoas está ficando cada vez mais fácil

O Kit de Tradução Pilot da Waverly Labs é uma espécie de sonho de ficção científica que virou realidade: um tradutor automático que é simplesmente colocado na orelha dos interlocutores e que traduz em tempo real (ou quase) as conversas do dia a dia. No mundo de Star Trek, era o broche comunicador que fazia a tradução dos idiomas alienígenas; no Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, isso era feito pelo chamado Peixe Babel, uma criação artificial que tinha de ser inserida no ouvido (ai!); em outros filmes e séries, a coisa era atribuída à magia do cinema, na falta de explicação melhor. Agora, com o Pilot, tudo ficou muito mais fácil, bem ao estilo do século XXI.

O mais interessante desse projeto, que teve início em meados de 2016, é que quase todos os seus elementos já existiam antes, de uma forma ou de outra: conversores de voz para texto que entendem as palavras das pessoas (como o Siri), tradutores entre vários idiomas (como o do Google ou os vários aplicativos com essa finalidade) e sintetizadores de voz capazes de reproduzir as frases traduzidas de forma agradável, como a voz dos equipamentos TomTom.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/10/tecnologia/1484039818_858363.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

Undime divulga Agenda dos Cem Primeiros Dias

18 quarta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Profissão, Sociedade

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Agenda dos Cem Primeiros Dias, caderno Orientações ao Dirigente Municipal de Educação, desigualdades e exclusões sociais, ECA, educação pública com qualidade social, gestor público, LDB, undime

Undime divulga Agenda dos Cem Primeiros Dias

A Undime está na terceira edição da Agenda dos Cem Primeiros Dias e do caderno Orientações ao Dirigente Municipal de Educação – Fundamentos, políticas e práticas. As publicações buscam contribuir com o trabalho do Dirigente Municipal de Educação (DME) para, por meio da educação, reduzir as desigualdades e exclusões sociais e diminuir a dívida social existente. Os documentos entendem que compete ao gestor público assegurar o acesso à educação pública com qualidade social – direito respaldado na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases, no Estatuto da Criança e do Adolescente, assim como em documentos internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Um dos pontos principais da Agenda dos Cem Primeiros Dias é a ênfase dada à necessidade de o DME conhecer a legislação, as políticas, as diretrizes, os programas e os projetos implantados pela gestão anterior e/ ou em processo de implementação. Nela, trata-se também da verificação dos convênios e contratos vigentes, além da busca de informações sobre as prestações de contas. Para facilitar esse trabalho, a Undime, em 2016, orientou os DME de todo o país na construção do Memorial de Gestão, disponível na Plataforma Conviva Educação.

Leia mais:
https://undime.org.br/noticia/16-01-2017-17-21-undime-divulga-agenda-dos-cem-primeiros-dias

O sentimento de insignificância frente ao universo faz de você um ser humano melhor

18 quarta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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ajuda ao próximo, awe, bem-estar, céu, comportamento ético, deslumbramento, educação, ego, estrelas, galáxia, generosidade, insignificante, natureza, planeta, sentimento de insignificância, sol, temor, universo, via Láctea

 (Foto: Kris Williams | flickr | creative commons)

(Foto: Kris Williams | flickr | creative commons)

O sentimento de insignificância frente ao universo faz de você um ser humano melhor

Pesquisa revela que viver momentos de deslumbramento com frequência torna uma pessoa mais generosa e educada

Olhar para um céu repleto de estrelas definitivamente mexe com a gente. É quase inevitável sentir-se pequeno, às vezes até insignificante, quando pensamos nas dimensões do cosmos. Afinal, em comparação com a Terra, somos cada um de nós um mero ponto; frente ao Sol, é a Terra quem vira um ponto; na escala da Via Láctea, o Sol é só mais um entre bilhões de pontos. E isso não para nunca: nossa galáxia é um minúsculo ponto diante do tamanho do universo, e até o próprio cosmos, que para nós parece ser infinito, pode tranquilamente ser apenas mais um em meio a incontáveis universos. Mais uma vez, nada além de um ponto.

Às vezes você se pega pensando nessas questões e em como a realidade consegue, ao mesmo tempo, ser maravilhosa e um pouco atemorizante? Então você é um ser humano melhor do que aqueles que não sentem este misto de deslumbramento e temor, que em inglês recebe o nome de awe. Uma pessoa que é tomada pelo sentimento com frequência torna-se mais educada, generosa e disposta a ajudar os outros. É o que afirma uma pesquisa publicada recentemente em um periódico da  American Psychological Association. “Nossa investigação indica que o sentimento, embora muitas vezes efêmero e difícil de descrever, possui uma função social vital”, disse o líder do estudo, o professor de psicologia Paul Piff, em um comunicado.

Leia mais:
http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2015/08/o-sentimento-de-insignificancia-frente-ao-universo-faz-de-voce-um-ser-humano-melhor.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

Notas do Enem 2016 já estão disponíveis

18 quarta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Profissão, Sociedade

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2016, acesso ensino superior, certificação, Enem, ensino médio, FIES, notas, prouni, sisu, universidades

Notas do Enem 2016 já estão disponíveis

Notas podem ser usadas para seleção de universidades através do Sisu, Fies e ProUni

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (18), as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016.

Conforme o edital, os estudantes menores de 18 anos que não tenham concluído o ensino médio terão acesso aos resultados daqui a 60 dias. A medida tem como propósito impedir que estudantes nestas condições se candidatem a vagas em universidades antes de completar os anos escolares.

A divulgação dos resultados estava prevista para amanhã (19), mas foi antecipada esta semana para coincidir com o lançamento da consulta pública do ministério sobre o exame.

No geral, foram 8.722 candidatos eliminados, dos quais 44,35% por não marcar o tipo de prova e não escrever a frase ou marcar mais de um tipo de prova e não escrever a frase. Na redação, apenas 77 alunos conseguiram a nota máxima, e 291.806 foram anuladas ou receberam nota zero.

Na primeira prova, foram 6.111.339 estudantes presentes, e 265.412 na segunda. Destes, 1.033.761 pediram certificação do ensino médio por meio do Enem. Outros 54.317 participantes eram privados de liberdade.

Calendário

As inscrições para o Sisu estarão abertas de 24 até 27 de janeiro. A partir desta quinta-feira (19) a consulta às bases de dados das instituições, com os cursos e vagas disponíveis, já poderá ser realizada. Estudantes poderão se inscrever para o ProUni entre 30 de janeiro a 2 de fevereiro e de 6 a 9 de fevereiro no Fies. Acesse aqui o calendário completo.

Leia mais:
http://guiadoestudante.abril.com.br/enem/notas-do-enem-2016-ja-estao-disponiveis/?utm_source=redesabril_nucleojovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_guiadoestudante

MEC abre consulta pública sobre aplicação do Enem em apenas um dia

18 quarta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Profissão, Sociedade

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computador, consulta pública, dias de aplicação, Enem, inep, on line, prova, um dia

MEC abre consulta pública sobre aplicação do Enem em apenas um dia

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ser aplicado em apenas um dia em 2017. A possibilidade foi levantada pelo Ministério da Educação (MEC) e colocada em consulta pública, aberta hoje (18).

Qualquer pessoa pode participar e tem até o dia 10 de fevereiro para opinar no site do Inep. O edital do Enem 2017 será divulgado, segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, após o encerramento da consulta, ainda no mês de fevereiro.

Atualmente, o Enem é aplicado em dois dias – um sábado e um domingo. A redução nos dias de aplicação, segundo Mendonça Filho, reduziria também os custos com as provas. A prova seria menor e teria, no máximo, 100 questões – hoje são 180 divididas em dois dias. A redação, aplicada no segundo dia de prova, seria mantida.

Leia mais:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2017-01/mec-abre-consulta-publica-sobre-aplicacao-do-enem-em-apenas-um-dia

Consulta pública:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd12tO0PkB85TtapYKRr8lix5JKi9Xg7qqN9_iAcyrhSVsfNw/viewform

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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ativista, conceito, cotas raciais, debate público, escravidão, falar pelos outros, feminismo, Gayatri Spivak, Hannah Arendt, internet, Joice Berth, legitimidade, LGBT, lgbtfobia, Linda Alcoff, lugar de fala, machismo, mediação, movimentos feministas, movimentos sociais, negros, Pablo Ortellado, preconceito, preconceito de classe, presídios brasileiros, protagonista da própria luta e movimento, racismo, relações de gênero, religião, Renan Quinalha, responsabilidade, restrição troca de ideias, Rosane Borges, silenciamento da voz de minorias sociais, teorias da enunciação, transfobia

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

Base Nacional Comum Curricular vai incluir habilidades emocionais

16 segunda-feira jan 2017

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atitude, Base Nacional Comum Curricular, BNCC, competências do século 21, competências socioemocionais, cooperação, formação de professores, líderança, pensamento autônomo, resiliência

Base Nacional Comum Curricular vai incluir habilidades emocionais

A preocupação em desenvolver na escola competências socioemocionais, como resiliência, liderança ou cooperação, vai ganhar força no texto final da Base Nacional Comum Curricular.

O documento, discutido desde 2015, define o que os alunos devem aprender em cada ano e etapa, da creche ao ensino médio. A base vai orientar redes e escolas na produção de seus currículos.

As duas versões apresentadas até agora pelo MEC (Ministério da Educação) tinham uma presença tímida desses conceitos, também chamados de “competências do século 21”. Isso foi apontado como uma fragilidade do texto.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/12/1844340-base-nacional-comum-curricular-vai-incluir-habilidades-emocionais.shtml

Entenda como é calculado o piso dos professores da educação básica

16 segunda-feira jan 2017

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Entenda como é calculado o piso dos professores da educação básica

O piso salarial dos professores em 2017 terá um reajuste de 7,64%. Com isso, o menor salário a ser pago a professores da educação básica da rede pública deve passar dos atuais R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80.

O anúncio feito pelo Ministério da Educação é válido em todo o país. O ajuste deste ano é menor que o do ano passado, que foi de 11,36%. O valor representa um aumento real, acima da inflação de 2016, que fechou em 6,29%. O novo valor começa a valer a partir deste mês.

A expectativa é de que até 2020, sexto ano da vigência da lei do Plano Nacional de Educação (PNE), os salários dos professores da educação básica pública estejam equiparados aos salários de outros profissionais com escolaridade equivalente.

De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Educação Básica de 2014, publicado pelo movimento Todos Pela Educação e pela Editora Moderna, um professor com graduação em nível superior no Brasil recebe, em média, 51,7% do salário de outro profissional com a mesma formação.

Leia mais:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2017-01/entenda-como-e-calculado-o-piso-dos-professores-da-educacao-basica

Si los docentes no leen, son incapaces de transmitir el placer de la lectura

16 segunda-feira jan 2017

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alfabetização, capacitação docente, diversidade de textos, educação, Emilia Ferreiro, era digital, fracasso escolar, gêneros literários, informação, Jean Piaget, leitura, livros, prazer

Si los docentes no leen, son incapaces de transmitir el placer de la lectura

La educadora argentina Emilia Ferreiro, quien revolucionó la lectoescritura, asegura que si los docentes no leen son incapaces de transmitir placer por la lectura. Dice que todos los chicos pueden aprender si los maestros se lo proponen. Para la investigadora, la escuela es muy resistente a los cambios porque siguen instaladas viejas ideas.

Emilia Ferreiro casi no necesita presentación. Para el mundo de la educación es un referente indiscutible, que revolucionó la enseñanza de la lectoescritura y que realizó numerosos aportes a la alfabetización en el mundo.

Es argentina, pero está radicada en México desde hace más de dos décadas. Su tesis de doctorado fue dirigida por Jean Piaget en la Universidad de Ginebra. Hace años que recorre América y Europa dando conferencias y capacitaciones a docentes; es autora de innumerables artículos científicos y libros y fue reconocida varias veces como doctora honoris causa por diversas universidades, entre ellas la Universidad Nacional de Córdoba (1999).

La investigadora del Centro de Investigación de Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional de México estuvo en Córdoba invitada por la Facultad de Psicología de la UNC. En diálogo con La Voz del Interior , aseguró que el docente no puede seguir haciendo tareas burocráticas, que debe profesionalizarse, que todos los chicos pueden aprender si tienen un maestro que crea que pueden lograrlo y que la escuela se resiste a los cambios que no genera ella misma. A continuación, un extracto de una larga charla.

…–¿El docente es consciente de que esta es una buena manera de enseñar a leer y escribir? Hay investigaciones que dicen que los maestros no leen.
–Ese es uno de los dramas del asunto porque se habla mucho del placer de la lectura, pero ¿cómo se transmite ese placer si el maestro nunca sintió ese placer porque leyó nada más que instrucciones oficiales, libros de “cómo hacer para”, leyó lo menos posible. Es muy difícil que ese maestro pueda transmitir un placer que nunca sintió y un interés por algo en lo que nunca se interesó. En toda América latina el reclutamiento de maestros viene de las capas menos favorecidas de la población. En muchos casos no hay aspiración a ser maestro. Y en ese sentido cambió, pasó de ser una profesión de alto prestigio social a una con relativo bajo prestigio social.

Leia mais:
http://www.educacionyculturaaz.com/educacion/si-los-docentes-no-leen-son-incapaces-de-transmitir-el-placer-de-la-lectura

Discalculia, o transtorno por trás da dificuldade de aprender matemática

16 segunda-feira jan 2017

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baixa motivação, Ben Orlin, conceitos numéricos, desordem neurológica, destrezas matemáticas, discalculia, Hannah Tomes, lacunas conhecimento, matemática, Tanya M. Evans, transtorno

Discalculia, o transtorno por trás da dificuldade de aprender matemática

“O fracasso na matemática ─ assim como o fracasso no amor ─ nos deixa machucados e vulneráveis”, afirma o americano Ben Orlin em seu blog “Math with Bad Drawings” (“Matemática com desenhos ruins”, em português).

Orlin diz ter experimentado na pele o que escreveu.

Curiosamente, ele é professor de matemática, mas sua experiência lhe ensinou que a disciplina “faz com que muita gente se sinta estúpida”.

“E ficamos machucados quando nos sentimos estúpidos”, acrescenta.

Orlin teve sorte. Para ele, as razões que causavam suas dificuldades eram superáveis.

Além disso, “a combinação de grande ansiedade, baixa motivação, as lacunas do conhecimento” e os maus momentos pelos quais passou serviram para que ele entendesse o que enfrentam muitos de seus alunos.

Pistas

Há vários sinais de alerta para detectar essa condição, seja em crianças em idade pré-escolar seja naquelas que terminam a escola.

Em linhas gerais, os indicadores mais comuns de discalculia são:

* Fazer contas com a ajuda dos dedos em idade mais avançada do que o normal

* Ter dificuldades para fazer estimativas aproximadas

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-38631557?ocid=socialflow_facebook

As melhores pernas do Egito antigo

15 domingo jan 2017

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A rainha Nefertari, pintada na sua tumba em Luxor

A rainha Nefertari, pintada na sua tumba em Luxor

As melhores pernas do Egito antigo

Ciência parece confirmar: temos as extremidades da múmia de Nefertari, rainha favorita de Ramsés II

A notícia de que em junho haverá uma nova múmia, a da princesa Ahmanet, no filme A Múmia, dirigido por Alex Kurtzman e estrelado por Tom Cruise, coincidiu em excitante sincronia com a recente publicação dos resultados de um estudo sobre as supostas pernas da rainha Nefertari. Acho difícil dizer o que me entusiasma mais. É preciso reconhecer que as imagens que nos chegam do trailer do filme — aquele inquietante sarcófago antropomórfico, o rosto tatuado da princesa e seus olhos de pupila dupla — parecem a priori mais impactantes que as fotos das extremidades mumificadas da rainha favorita do grande Ramsés II, uma das mulheres mais lendárias do Egito antigo, ao lado de Hatshepsut, Nefertiti e Cleópatra. Mas seria preciso ter examinado essas pernas no seu auge (há dois milênios e tanto), quando o Nilo tinha boas enchentes e Nefertari enlouquecia o faraó.

Hoje as pernas da soberana podem ser meio decepcionantes para o observador profano. São três partes mumificadas: um fragmento longo de uma das pernas, que consiste em um fêmur e sua tíbia (incompletos), e dois pedaços curtos da outra, sendo uma parte de fêmur e outra de tíbia. Nem sequer usam meias. Ninguém jamais assobiaria ao vê-las passar, nem lhes dispararia galanteios faraônicos do tipo “Olha só aquela por quem o sol se levanta!”, ou “Que beleza essa Senhora das Duas Terras, amada de Mut!”. Porém, não é preciso ser muito imaginativo para devolver à vida esse par de extremidades (como fazem nos filmes os sacerdotes namoradeiros Imhotep ou Kharis): basta lembrar das imagens de Nefertari nas paredes de sua belíssima tumba, a QV 66, no Vale das Rainhas, que permitem admirar um par de pernas realmente sensacionais.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/10/cultura/1484050265_238895.html

20 viagens no tempo

15 domingo jan 2017

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20 viagens no tempo

Da cidade de Éfeso, na Turquia, às ruínas maias de Tikal e Caracol, um roteiro por enclaves históricos

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Éfeso é um dos sítios arqueológicos mais incríveis do mundo. Importante cidade grega na Antiguidade, foi convertida pelos romanos em capital da Ásia Menor. O templo de Ártemis foi o maior jamais construído e se tornou uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Quase toda a cidade continua debaixo da terra, mas, vendo o material impressionante que já foi escavado, é inevitável pensar nas surpresas que ainda estão por descobrir. Tudo é admirável, das altas colunas da Biblioteca de Celso (na foto) ao grande anfiteatro. Um museu fascinante mostra casas construídas umas sobre as outras como se fossem peças de Lego. A rua principal que atravessa Éfeso está cheia de edifícios fabulosos e arenas de gladiadores, mas também é possível explorar cantos mais tranquilos e igualmente evocadores, ou subir a colina e admirar a extensão das ruínas. Selçuk é o lugar mais conveniente para se hospedar ali perto e os melhores horários de visitação são o início da manhã e o fim da tarde, para evitar o calor e as hordas de turistas.

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Devido a sua localização em um país pouco visitado pelo turismo internacional, as ruínas de Timgad são menos conhecidas pelos viajantes, mesmo pelos que têm interesse especial pelo Mundo Antigo. Mas valem a pena. É a mais impressionante de todas as colônias romanas do Norte da África, um conjunto muito extenso que reúne quartéis, termas, santuários e colunatas. A colônia militar de Roma fundada pelo imperador Trajano teve seu apogeu nos séculos II e III, mas, depois, abrigou também um forte bizantino. É um claro exemplo do urbanismo romano, com seu plano ortogonal cruzado pelo ‘cardus’ e pelo ‘decumanus’, em que se destaca o arco de Trajano (na foto), ainda em pé no centro do conjunto. Timgad fica nos montes Aurés e a cidade de acesso é Batna.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/11/album/1484157450_586187.html#1484157450_586187_1484161745

“A hiperpaternidade gera adolescentes com muitos medos”

15 domingo jan 2017

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entrevista | José Antonio Luengo, psicólogo

“A hiperpaternidade gera adolescentes com muitos medos”

O psicólogo José Antonio Luengo adverte sobre o perigo de tentar evitar todas as frustrações dos filhos

Os adolescentes de hoje são como os de antes? Assistimos a uma nova maneira de abordar essa mudança na vida de todo ser humano? Muitas vozes alertam, há algum tempo, que o excesso de proteção não é nada benéfico para as crianças que crescerão sem saber assumir responsabilidades. José Antonio Luengo, psicólogo espanhol especializado em adolescência, reflete sobre como mudaram os paradigmas da educação dos filhos de três décadas para cá e quais são as consequências.

Pergunta. Para começar, o que é a adolescência e quais fases da vida ela engloba?

Resposta. A adolescência é uma fase da vida, uma etapa crucial do desenvolvimento, marcada por mudanças orgânicas, fisiológicas, cognitivas, psicológicas e emocionais notáveis e muito significativas na configuração definitiva da personalidade; que nos faz e fará alguém diferente de todos os que nos rodeiam. Falamos de um período que engloba, com flexibilidade, desde os 11-12 anos até os 16-18, dependendo sempre de fatores pessoais, individuais, sociais e culturais. O adolescente é um ser que, em termos precisos, cresce e aprende a crescer. A palavra, etimologicamente, remete a esse princípio: um ser que está crescendo. Com os conflitos, incertezas, dúvidas e surpresas que isso implica. Para o próprio adolescente e os que o rodeiam.

Crescer significa enfrentar, cair, saber se levantar, ajudar quem está em dificuldade. E também saber chorar e enxugar as lágrimas…

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/12/estilo/1484215479_924583.html

Já não basta escolher entre Ciências, Humanas ou Exatas

15 domingo jan 2017

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Já não basta escolher entre Ciências, Humanas ou Exatas

Especialistas incentivam os jovens a buscar mais de uma formação para atender às novas demandas

“Se perguntam o que você sabe sobre o genoma humano, já não vale responder que é da área de Humanas e isso não tem nada a ver com você”. Quem fala é Nieves Cubo, uma jovem de 25 anos que desenvolveu a primeira máquina de impressão 3D de tecidos humanos e que trabalha como pesquisadora do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC). Enquanto estudava Engenharia Eletrônica na Universidade Carlos III, na Espanha, ficou interessada em Química e combinou as duas carreiras. “Não tinham nada a ver e essa é a chave; os projetos interessantes nascem da fusão. O mundo não é mais como antes, não vale a pena escolher Ciências ou Humanas”.

A pesquisadora participou do evento “EL PAÍS com seu futuro”, realizado em Madri para orientar mais de 3.800 alunos do segundo ano do Ensino Médio e de Formação Profissional em seu caminho para a Universidade. Segundo Cubo, as profissões do futuro estão mudando e exigem pessoas curiosas que não estejam presas a uma especialidade, perfis com capacidade de aprender de forma permanente.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/20/economia/1482252591_287277.html

A periferia de São Paulo vai à telona

15 domingo jan 2017

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Crianças assistem ao filme 'O escaravelho do diabo' na abertura do CEU Jaçanã, em abril. Fernando Pereira SECOM

Crianças assistem ao filme ‘O escaravelho do diabo’ na abertura do CEU Jaçanã, em abril. Fernando Pereira SECOM

A periferia de São Paulo vai à telona

Circuito de salas de São Paulo chega às franjas da cidade, onde paulistanos nunca haviam ido ao cinema

Com as luzes acesas, o cinema instalado em um bairro periférico da zona norte de São Paulo mais parece uma sala de aula, repleta de crianças enérgicas, rindo e falando alto. A diferença seriam os pacotes de pipoca dos 200 espectadores mirins ali presentes, cortesia da secretaria de Cultura da cidade para a inauguração da sala localizada dentro do Centro Educacional Unificado (CEU) Jaçanã, e sem dúvida a enorme tela branca que começa a descer ao anúncio de que a exibição vai começar.

Apagam-se as luzes, e o silêncio se instala no espaço junto com o breu. Marcos, de onze anos, confessa para Renata, com quem estuda ali mesmo, no CEU, que aquela é a primeira vez dele no cinema. “Que tela enorme! Nem importa se o filme não for bom”, sussurra o menino na fila à frente da reportagem do EL PAÍS. Nenhum dos dois sabe o nome do filme que está a ponto de assistir. “Eu só assisto TV e às vezes vejo vídeo no celular da minha mãe”, conta a menina de 10 anos.

O filme é O escaravelho do diabo, adaptação para a tela grande do clássico da literatura infanto-juvenil escrito por Lúcia Machado de Almeida, dirigido por Carlo Milani, e que estreou em abril de 2016 não só no CEU Jaçanã, mas em todo o circuito comercial paulistano. Ele foi programado pela Spcine, a empresa de cinema e audiovisual de São Paulo, fundada no começo de 2015, para a abertura desta que é uma das 20 salas digitais de um circuito que pretende levar o cinema a todas as regiões da capital paulista, aproximando-o de quem ainda não o conhece ou conhece pouco. Um estudo da consultoria J.Leiva aponta que 10% dos paulistanos nunca foram ao cinema. Boa parte desse grupo está exatamente na periferia. O número é alto para a cidade que detém o maior parque exibidor do país, com quase 1.000 salas (segundo o informe de 2015 do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual).

As salas têm duas grandes vantagens: foram feitas para abrigar novidades – dos filmes que passam nos shoppings aos que só entram nas salas alternativas – e têm entrada gratuita. Apesar de ter sido uma iniciativa da gestão de Fernando Haddad, ela tem apoio do novo prefeito, João Doria, e deverá ter continuidade na Secretaria de Cultura – conforme já declarou o novo encarregado da área, André Sturm.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/28/cultura/1482945384_483990.html

O navegador do futuro já está aqui e se chama Neon

15 domingo jan 2017

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O navegador do futuro já está aqui e se chama Neon

Revolucionário protótipo apresenta um ‘browser’ com aspecto de sistema operacional

Até há pouco tempo, a potência de um computador se media pela capacidade de seu hardware e a memória. Eram épocas em que a conexão à Internet não era tão difundida como é agora e a maioria dos trabalhos se realizava nele. Mas agora tudo mudou e a nuvem se impôs com autoridade, até o ponto em que o Google optou por apresentar uma plataforma, a Chrome OS, “um sistema operacional feito para a rede” como eles mesmos definem. Agora, a Opera acaba de dar um importante passo nessa mesma direção apresentando um protótipo de navegador totalmente diferente de tudo o visto até hoje: o Neon.

O que é o Neon exatamente? A definição mais lógica seria a de navegador, e não resta dúvida de que o é, mas na realidade a Opera vai muito mais longe. Essa aposta oferece ao usuário, na verdade, uma interface no modelo de plataforma sobre a qual os elementos (todos eles objetos na rede), são tratados visualmente como se fossem aplicativos. Esse enfoque é exatamente o mesmo que o proposto — com notável sucesso, diga-se de passagem — pelo Google e seus Chromebooks (os notebooks que equipam o sistema operacional na nuvem). E não restam dúvidas de que tem suas vantagens.

A primeira coisa que chama a atenção ao se instalar o Neon é a simplicidade e a limpeza visual: na tela praticamente não há mais elementos além de um enorme campo de buscas de onde se inicia a aventura. A Opera, de qualquer forma, teve a lembrança de deixar ao usuário bolhas flutuando na parte central da tela com diferentes redes e serviços muito populares (Facebook, Mashable, etc.) para nos dar uma dica de como funciona exatamente o Neon. Do ponto de vista do usuário, o mais importante é mudar os hábitos e esquemas mentais dos navegadores anteriores: isso é outra coisa.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/13/tecnologia/1484297080_130803.html

Produção de copo de plástico gasta mais água do que lavar copo de vidro

15 domingo jan 2017

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abastecimento, água, consumo responsável, copo de plástico, copo de vidro, crise hídrica, IFSP, lavagem na máquina, produção

Produção de copo de plástico gasta mais água do que lavar copo de vidro

Parte da água é reutilizada, mas 500 ml são perdidos.
Para lavar copo na torneira se utiliza 400 ml; na máquina, 100 ml.

A atitude de optar por copos de plástico no lugar dos de vidro, que tem se tornado comum em bares e restaurantes de São Paulo, não constitui uma contribuição verdadeira para se contornar a crise hídrica, como mostrou o SPTV nesta quarta-feira (11).  Devido aos cortes no abastecimento, moradores também aderiram à prática.

Mas para se se fazer um copinho o plástico precisa ser derretido, colocado em uma forma e resfriado. Esse processo exige bastante água. A maior parte dela é reutilizada. Mas, pelo menos, meio litro vai embora.

A produção de copo descartável chega a consumir 500 ml de água, enquanto a lavagem feita na pia utiliza 400 ml, como estimou a Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFSP) Itapetininga. A lavagem na máquina é ainda mais econômica e gasta apenas 100 ml por copo, isto é, apenas 20% do que é gasto para se produzir um copinho plástico.

Leia mais:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/02/producao-de-copo-de-plastico-gasta-mais-agua-do-que-lavar-copo-de-vidro.html

“Você é uma tentação”: adolescentes acusam professor de assédio

15 domingo jan 2017

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O professor demostrava interesse em saber a idade das jovens estudantes que ele assediava pela internet

O professor demonstrava interesse em saber a idade das jovens estudantes que ele assediava pela internet

“Você é uma tentação”: adolescentes acusam professor de assédio

Jovens e menores de idade recebiam mensagens inapropriadas de docente de escola da BA

Adolescentes que estudam na escola Djalma Pessoa, em Salvador (BA), se uniram para denunciar um professor de geografia por assédio.

O homem, que lecionava na escola até 2016, adicionava as alunas — muitas delas menores de idade — em seu perfil no Facebook e conversava com elas por meio de uma caixa de mensagens privada. Depois de pouco papo, começavam os assédios.

Em algumas mensagens, ele chama as jovens de “delícia” e “tentação”. Sem saber o que responder, as meninas, muitas vezes encerravam a conversa. Porém, quando alguma delas respondia negativamente aos assédios, o homem as xingava e minimizava o acontecido.

O professor também demonstrava interesse em saber a idade das garotas. Em um dos casos, mesmo depois de uma das jovens dizer que tinha 16 anos, ele continuou a abordagem com conotação sexual.

O homem usava as atividades da aula para puxar assunto com as meninas e, assim, poder começar os assédios. Ele perguntava se a garota tinha feito a tarefa ou se tinha “gostado da média” que tinha recebido na matéria lecionada pelo homem.

Leia mais:
http://noticias.r7.com/educacao/voce-e-uma-tentacao-adolescentes-acusam-professor-de-assedio-05012017

Quanto maior o reconhecimento de EJA como um direito, menor sua oferta, avalia pesquisador

15 domingo jan 2017

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Quanto maior o reconhecimento de EJA como um direito, menor sua oferta, avalia pesquisador

Para Sérgio Haddad, pesquisador, assessor da ONG Ação Educativa, diretor-presidente da Fundação Fundo Brasil de Direitos Humanos e Membro do Conselho Internacional de Educação de Adultos, há uma contradição na forma como o Brasil trata a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“A educação de jovens e adultos vem perdendo espaço o que não significa que há menor número de pessoas a demandando. Então há uma contradição: quanto maior o conhecimento e a legislação que reconhece esse direito, menor tem sido sua oferta e a realização”, diz.

O país tem 13 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística.

Leia mais:
http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php/sugestoes-de-pautas/48-sugestoes-de-pautas/1553-2016-04-26-20-50-18

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará

15 domingo jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade

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Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará

por Leandro Karnal

Hoje, quase todos ficam felizes na infância mental. Crescer é arriscado

O título do texto é minha passagem preferida no evangelho de João (8,32). Parece ser um programa de vida útil a almas piedosas e a ateus empedernidos. É princípio científico, mas também é místico e programa pessoal. Amanheço com a dúvida de Pilatos para Jesus: o que é a verdade? O Mestre não respondeu.

Minha formação básica ocorreu no colégio São José, em São Leopoldo. Lá os karnais estudam/ensinam há três gerações. Há uma história que atravessa as décadas da escola fundada em 1872: o corredor do diabo. Como num velho filme de terror de Zé do Caixão, advirto aos leitores de sensibilidade aguçada: a narrativa é assustadora. Cardíacos ou pessoas impressionáveis: interrompam a leitura aqui! Foram avisados!

A era da pós-verdade não é apenas uma era de mentiras. Todas as eras foram de mentiras. A diferença é que, antes, nós poderíamos crescer e descobrir que o corredor do diabo era um mito. Hoje, quase todos ficam felizes na infância mental. Crescer é arriscado. Corro o risco de descobrir que não sou o centro do universo. Pensar dói. Lúcifer se foi, envergonhado pela concorrência desleal. Quem precisa do príncipe da mentira quando se tem rede social?

Leia mais:
http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,conhecereis-a-verdade-e-a-verdade-vos-libertara,10000099997

Os melhores motores de busca para mergulhar na ‘internet oculta’

11 quarta-feira jan 2017

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Gráfico da 'deep web'. Rezonansowy/Wikipedia

Gráfico da ‘deep web’. Rezonansowy/Wikipedia

Deep web

Os melhores motores de busca para mergulhar na ‘internet oculta’

Estes sites permitem acessar o ‘lado B’ da internet

Embora a internet já nos pareça insondável, talvez você não saiba que há uma gaveta oculta, uma área não descoberta, que alguns dizem é até 500 vezes superior à rede das redes. Estamos falando da deep web ou internet profunda, essa zona fora de controle à qual APENAS uma pequena parte dos usuários tem acesso, porque fica fora do uso habitual da rede. Trata-se de uma parte da internet cuja característica principal é que não existe um rastreamento pelos motores de busca (o Google e outras ferramentas de pesquisa mal cobrem uma mínima dela) e, claro, o anonimato é rei: o usuário é um número a mais, a não ser que queira se identificar voluntariamente.

A deep web tem sido vinculada com atividades criminosas e conteúdo proibido, embora, na verdade, não tenha de ser assim: as páginas existentes nesta web simplesmente desviam os bots rastreadores dos principais motores de busca e ficam em uma espécie de limbo que só é acessível usando outros motores de busca. Mas é verdade que este anonimato e falta de controle têm alimentado a internet profunda de todos os tipos de conteúdo ilegal e criminoso, que são os que lhe deram verdadeira fama. É um lugar oculto e imenso, mas como é possível acessá-lo?

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/03/tecnologia/1483438810_913917.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

20 filmes que exploram o olhar das crianças sobre o mundo

11 quarta-feira jan 2017

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20 filmes que exploram o olhar das crianças sobre o mundo

Como as crianças vivem momentos de efervescência política? Como vivem o acirramento da luta de classes? Como elaboram o luto, as perdas e o abandono? Ou a separação de seus pais? Como elas experimentam a pobreza e as mazelas do mundo?

Quando pensamos em filmes com crianças, não vem à nossa cabeça realidades adversas e complexas, mas o cinema tem se dedicado bastante em construir um olhar infantil sobre situações permeadas pelo sofrimento.

E se a realidade vivida é difícil de suportar, maior a necessidade de substituí-la por outra mais lúdica e poética, o que as crianças fazem melhor do que ninguém.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/20-filmes-que-exploram-o-olhar-das-criancas-sobre-o-mundo/

As fotos que mostram o açúcar oculto em sua comida

11 quarta-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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Você acha que é 'light', mas tem 16 gramas de açúcar: o equivalente a 4 cubos. SinAzucar.org

Você acha que é ‘light’, mas tem 16 gramas de açúcar: o equivalente a 4 cubos. SinAzucar.org

s fotos que mostram o açúcar oculto em sua comida

Projeto denuncia a quantidade de açúcar presente em produtos industrializados
Aviso: um iogurte “de frutas” pode conter até quatro cubos de açúcar

Um iogurte de frutas da marca Danone “0%” tem quatro cubos de açúcar. Uma caixa de 200 mililitros de molho de tomate, a mesma quantidade. Um copo de suco “veggie”, sete cubos. E um café Mocha Branco Venti do Starbucks, com chantili e calda de chocolate, a prodigiosa quantidade de 20 cubos de açúcar.

Quando consumimos qualquer um desses alimentos, raramente temos ideia da grande quantidade de açúcar que estamos ingerindo, açúcar que pode criar dependência e cujo abuso leva ao excesso de peso, diabetes, cárie dentária ou risco cardiovascular. Ou não lemos os rótulos onde a quantidade é indicada, ou não entendemos exatamente as quantidades indicadas. Essa cegueira é o que levou Antonio Rodríguez Estrada a criar o SinAzúcar.org, uma iniciativa para divulgar imagens nas quais os produtos são acompanhados pela quantidade de açúcar que contêm, medida em uma unidade familiar e compreensível para todos: o cubo de açúcar.

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“Uma das causas da atual epidemia de obesidade é o abuso de produtos industrializados na alimentação diária”, afirma este fotógrafo, entusiasta da alimentação saudável. “O SinAzúcar.org pretende visualizar o açúcar oculto nesses alimentos processados de uma forma simples e gráfica para que possam ser facilmente compartilhados por meio das redes sociais. É meu grãozinho de areia para melhorar os hábitos de consumo.”

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/11/ciencia/1484156098_330045.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

Zygmunt Bauman e a escola

09 segunda-feira jan 2017

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Bauman vê na escola um reflexo de uma sociedade administrada

Bauman vê na escola um reflexo de uma sociedade administrada

Zygmunt Bauman e a escola

Ao problematizar a crise da modernidade na atualidade, o sociólogo polonês expõe como a escola cresceu de modo diferente do mundo para o qual deveria educar

Apesar da profícua produção intelectual e da atuação na vida pública desde os anos 1950, Zygmunt Bauman somente ganhou notoriedade no cenário sociológico mundial no fim dos anos 1980. No Brasil, seu reconhecimento é ainda mais tardio, fazendo-se aqui notar somente no final dos 1990.

Desde a repentina proliferação de seus escritos no País, o ecletismo característico de sua escrita sociológica tem despertado a atenção de muitos pesquisadores e do público “não profissional”. Apesar de ter se transformado numa espécie de best seller do mercado brasileiro, não houve, por outra via, um crescimento de investigações de maior fôlego de sua obra no País, ao contrário do que acontece no âmbito internacional.

Alguns estudiosos do sociólogo costumam dividir sua obra em três fases: a primeira, marxista, situa-se nos anos 1960 e 1970, quando as discussões sobre o capitalismo e o socialismo orientam suas análises. Nos anos 1980, dedica-se a uma crítica da modernidade e suas utopias/distopias (fase modernista), o que acabou o levando, por um lado, à aproximação com perspectivas que são interpretadas como pós-modernas e, por outro, desencadeou nele um interesse cada vez maior pela discussão sobre o tema da moral.

…Não é de se estranhar, portanto, que Bauman, naquele livro, tenha concebido a educação escolarizada como o conceito e a prática de uma sociedade amplamente administrada. Em um texto mais recente, publicado em A Sociedade Individualizada, o pensador retoma essa interpretação da educação escolarizada como fábrica da ordem, destinada à produção de corpos dóceis, disciplinados e eficientes, e a analisa levando em conta a “transição” da modernidade sólida à líquida (passagem outrora caracterizada pela oposição entre modernidade e pós-modernidade). A conclusão a que chega, pressuposta, porém não explicitada, em Legisladores, é que essa concepção da escola e da educação enfrenta uma grande crise desencadeada pela “falência” das instituições e da “filosofia” herdada da modernidade sólida.

A educação como um produto
Na segunda forma de o sociólogo abordar a educação em seus textos, o autor desenvolve a tese de que, concebida para um mundo ordenado, em que tudo o que estava sólido se desmanchava no ar sob a promessa de estruturas ainda mais duráveis do que as que caíam em ruínas, a forma escolar moderno-sólida tinha em seu horizonte perspectivas de longa duração, baseadas em um processo educativo que, indiferente à novidade, ao acaso e à desordem, visava alimentar os aprendizes com uma educação para toda a vida. Nesse contexto, o conhecimento adquiria valor proporcional à sua duração e a escola tinha qualidade na medida em que fornecia esse saber de valor duradouro, bem adaptado, portanto, ao mundo sólido.

A educação escolarizada foi, assim, visualizada como uma atividade voltada para a entrega de um produto que poderia ser consumido hoje e sempre. Bauman compreende que, com a passagem da modernidade sólida à líquida, tanto a ordem imutável do mundo como a da “natureza humana” se encontram em apuros. Eram esses pressupostos que garantiam os benefícios da transmissão do conhecimento aos alunos e forneciam ao professor autoconfiança para “gravar” na cabeça daqueles a forma que presumia ser, para todo sempre, justa, bela e boa – e, por isso, virtuosa e nobre. Aprendemos com seu diagnóstico que esse tipo de ordem social imutável é tudo o que não temos na sociedade que fez da liquidez seu paradigma. Para o sociólogo, o “mundo do lado de fora” das escolas cresceu de modo diferente daquele para o qual elas estavam preparadas a educar nossos alunos. Em tais circunstâncias, preparar para toda a vida vai adquirir um novo significado diante das atuais circunstâncias sociais. Ou, no mínimo, certa descrença em relação ao seu potencial aplicativo.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/zygmunt-bauman-e-a-escola/

Bauman examina crise da internet e da política

09 segunda-feira jan 2017

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Zygmunt Bauman, citando Gramsci: “se o velho morre e o novo não nasce, neste interregno ocorrem os fenômenos mórbidos mais diversos”

Zygmunt Bauman, citando Gramsci: “se o velho morre e o novo não nasce, neste interregno ocorrem os fenômenos mórbidos mais diversos”

Bauman examina crise da internet e da política

Por Zygmunt Bauman

Redes sociais criaram redomas de pensamento único. Democracia é devastada por poderes globais. Há saídas, mas vivemos a “hora mórbida”

Zigmunt Bauman, entrevistado por Alessandro Gilioli, no L’espresso | Tradução: Antonio Martins

Zygmunt Bauman, o grande sociólogo teórico da “sociedade líquida” tem dedicado parte de suas reflexões recentes à internet – em particular, às redes sociais, acusadas de criar redes afetivas na verdade inexistentes. Nesta entrevista, feita durante o Fórum do Futuro, organizado pela Câmera de Comércio da cidade de Udine, na Itália, ele parte deste tema – porém, estende-se para a atualidade política, os chamados “partidos anti-sistema” (de esquerda e de direita) e as eleições primárias norte-americanas.

Professor Bauman, a sua crítica à internet é existencialista?
A internet torna possíveis coisas que antes eram impossíveis. Potencialmente, dá a todos acesso cômodo a uma quantidade indeterminada de informações: hoje, temos o mundo na ponta de um dedo. Além disso, a rede permite a qualquer um publicar seu pensamento sem pedir permissão a ninguém: cada um é editor de si mesmo, algo impensável há poucos anos.
Mas tudo isso – facilidade, rapidez, desintermedição – traz também problemas consigo. Por exemplo, quando você sai de casa e se encontra na rua, num bar ou num ônibus, interage – queira ou não – com as pessoas mais diversas, as que lhe agradam e as que lhe desagradam, as que pensam como você e as que pensam de modo distinto. Não pode evitar o contato e a contaminação, está exposto à necessidade de confrontar a complexidade do mundo. Esta própria complexidade não é uma experiência prazerosa e obriga a um esforço.
A internet é o contrário: permite não ver e não encontrar todos os que são diversos de você. Eis porque a rede é, ao mesmo tempo, um remédio contra a solidão – você se sente em contato com o mundo – e um lugar de “confortável solidão”, onde cada um está fechado na sua network, da qual pode excluir quem é diverso e eliminar tudo o que seja menos prazeroso.

Leia mais:
http://outraspalavras.net/posts/bauman-examina-crise-da-internet-e-da-politica/

Adeus, Bauman…

09 segunda-feira jan 2017

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Adeus, Bauman…

Zygmunt Bauman, um dos maiores intelectuais do século XXI, faleceu nesta segunda-feira aos 91 anos segundo o jornal polonês Gazeta Wyborcza. A notícia já está sendo veiculada por todos os jornais de grande circulação do mundo, mas as causas da morte ainda não foram divulgadas.

Bauman nasceu na Polônia em 1925, numa família judia, e escapou para a União Soviética no início da Segunda Guerra Mundial, alistando-se no Exército Vermelho para enfrentar o nazismo. Retornando a Varsóvia iniciou seus estudos em sociologia, estudos que mais tarde lhe confeririam renome internacional.

Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar

Leia mais:
http://www.revistapazes.com/adeus-bauman/

Nove frases memoráveis para lembrar Zygmunt Bauman

09 segunda-feira jan 2017

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Nove frases memoráveis para lembrar Zygmunt Bauman

Filósofo polonês, morto na segunda-feira, é considerado um dos principais intelectuais do século XX

O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman morreu na segunda-feira aos 91 anos, na cidade inglesa de Leeds. Criador do conceito de “modernidade líquida”, foi um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida. Nos últimos anos, concedeu várias entrevistas a este jornal. Aqui está uma lista de algumas de suas melhores frases:

1. “As redes sociais são uma armadilha”.

2. “O velho limite sagrado entre o horário de trabalho e o tempo pessoal desapareceu. Estamos permanentemente disponíveis, sempre no posto de trabalho”.

3. “Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade”.

4. “Esquecemos o amor, a amizade, os sentimentos, o trabalho bem feito. O que se consome, o que se compra, são apenas sedativos morais que tranquilizam seus escrúpulos éticos”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/09/cultura/1483983882_874557.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Kant, a redação da FUVEST e o elitismo do vestibular

09 segunda-feira jan 2017

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Descates, empirismo, fuvest, Hume, iluminismo, Kant, menoridade, racionalismo, redação, USP

Kant, a redação da FUVEST e o elitismo do vestibular

O tema da redação da FUVEST mais uma vez causou rebuliço nas redes sociais. Dessa vez cobrando que os candidatos falassem sobre um conceito de Kant, a redação reacendeu uma discussão sobre o elitismo da prova. Mas é preciso avançar: pra que serve o vestibular?

Todos os anos, o tema da redação da FUVEST gera diversas discussões a respeito da prova, que parece aumentar de dificuldade a cada edição. Dessa vez, os estudantes tinham que elaborar um texto argumentativo respondendo se o homem atual saiu da menoridade e alcançou a maioridade a partir de um conceito do filósofo Immanuel Kant.

Muitos ficaram indignados com a proposta de tema. Sabendo da precarização do ensino público, muito se comentou sobre o fato de esse tema dificultar ainda mais o acesso ao ensino superior para aqueles que provavelmente nunca estudaram o autor em sala de aula. Houve também elogios ao tema, entendendo que a discussão seria propícia para o momento em que vivemos e que seria possível realizar a proposta sem conhecimento prévio do assunto. O debate, no entanto, precisa ser mais profundo do que apenas uma discussão sobre o tema da redação.

A redação é parte obrigatória para todos os candidatos da FUVEST. Para desenvolver o texto, os estudantes recebem uma coletânea que apresenta o tema – nada é cobrado de conteúdo além do que foi efetivamente apresentado pela comissão que prepara ao prova. Pensando unicamente por esse viés, não seria um problema desconhecer por completo o autor para realizar o texto, uma vez que não entra nos critérios de avaliação qualquer conhecimento prévio do assunto. Qual é, então, o grande problema desse tema?

Leia mais:
http://esquerdadiario.com.br/Kant-a-redacao-da-FUVEST-e-o-elitismo-do-vestibular

Ensino municipal e estadual serão unificados em São Paulo

09 segunda-feira jan 2017

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alckmin, ano letivo, aulas, cidade de são paulo, debate, Doria, educação, estado de são paulo, material didático, material escolar, Nalini, parceria, reformulação, Schneider

Ensino municipal e estadual serão unificados em São Paulo

Redes terão calendário único, mesmo material didático e ciclos de ensino. Alckmin e Doria não detalharam parceria e delegaram aos secretários que não estavam presentes.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito João Doria anunciaram parceria na manhã desta segunda-feira (9) para unificar o sistema de educação estadual e municipal com um único calendário letivo, o uso do mesmo material didático e os mesmos ciclos de ensino ou anos letivos.

“Na educação, a integração das redes, um calendário único, começar as aulas e terminarmos juntos, o mesmo número de ciclos e material pedagógico. O aluno que sai de uma escola e vai para a outra para ele não ter problema”, afirmou o governador.

Apesar disso, Alckmin e Doria não passaram detalhes de como a parceria irá funcionar e delegaram aos respectivos secretários a função de esclarecer as dúvidas da imprensa. No entanto, os secretários não participaram da coletiva.

Questionado se a Prefeitura irá usar o mesmo material didático que já é adotado pelo estado, Doria não soube informar. “Nós vamos ouvir o secretário da Educação, nós estamos integrando. O secretário Nalini e o secretário Alexandre Schneider tem reuniões conjuntas a partir de amanhã [terça]. As aulas começam no dia 6, ainda temos um tempo, eles estão definindo isso”.

Indagado pelo G1 se faltando poucas semanas para o início do ano letivo haverá tempo hábil para a reformulação do material didático e entrega aos alunos, Doria se esquivou da resposta. “Eu prefiro que essas respostas sejam dadas pelos secretários de Educação do estado e do município, até como princípio seguindo o que foi definido nessa reunião, os temas setoriais respondem os secretários respectivos de cada área”, disse.

Leia mais:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/ensino-municipal-e-estadual-serao-unificados-em-sao-paulo.ghtml

Redação da Fuvest 2017 aborda o Iluminismo e a filosofia de Kant

09 segunda-feira jan 2017

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Descates, empirismo, fuvest, Hume, Kant, menoridade, racionalismo, redação, USP

Redação da Fuvest 2017 aborda o Iluminismo e a filosofia de Kant

Segundo a Fuvest, índice de abstenção no primeiro dia da segunda fase foi de 8,5%. Os livros exigidos foram ‘Mayombe’, ‘Vidas Secas’, ‘Sagarana’ e ‘O cortiço’.

A prova de redação da Fuvest 2017 abordou conceitos do Iluminismo elaborados na obra de Immanuel Kant. Segundo candidatos que saíram da prova a partir das 15h deste domingo (8), trechos de um texto do filósofo escrito em 1784 serviram como base para que os candidatos escrevessem uma redação sobre como o homem pode atingir o esclarecimento e sair da “menoridade”, ou seja, se tornar maior, valendo-se do seu próprio entendimento.

Considerado um clássico da época, o texto, traduzido para o português como “O que é Iluminismo?”, faz uma exaltação da razão, um dos conceitos que regeram o movimento do século XVIII de recusa dos dogmas, e que deu à ciência e à racionalidade papel central no desenvolvimento político, econômico e educacional, entre outros.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/redacao-da-fuvest-2017-aborda-o-iluminismo-e-a-filosofia-de-kant.ghtml

Immanuel Kant

http://www.infoescola.com/biografias/immanuel-kant/

http://educacao.uol.com.br/biografias/immanuel-kant.htm

A escola ainda é um espaço “adultocêntrico” e fechado à participação juvenil

09 segunda-feira jan 2017

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adulto, autonomia, crianças, decisões, desigualdade, educação democrática, ensino médio, escola, escola tradicional, espaço escolar, estudante, Faetc, Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro, gênero, gestão, homofobia, ideologia, jovens, machismo, Mayara Donaria Araújo, participação, racismo, Raquel Souza, Seminário Internacional Equidade e Educação Integral no Ensino Médio, território

A escola ainda é um espaço “adultocêntrico” e fechado à participação juvenil

A escola é um espaço criado para crianças e jovens, mas é também onde, na maioria das vezes, a voz do adulto é que fala mais alto e determina as dinâmicas e processos. Para comprovar isso faça um pequeno exercício, volte no tempo, relembre da sua experiência como estudante e tente responder: quantas vezes você foi consultado sobre como deveria ser organizada sua sala de aula? Quantas vezes perguntaram quais conteúdos você gostaria de aprender? Quantas vezes perguntaram o que você faz ou o que sabe?

Muito provavelmente suas respostas encontram eco na fala de professores, estudantes e pesquisadores que afirmam que a escola tradicional brasileira é pensada de forma “adultocêntrica”, em que diretores, coordenadores pedagógicos e professores têm, no mínimo, um grande peso sobre as decisões que são tomadas, deixando as crianças e os jovens à margem dos processos de ensino e aprendizagem.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/escola-ainda-e-um-espaco-adultocentrico-fechado-participacao-juvenil/

Moana, a princesa feminista da Disney

06 sexta-feira jan 2017

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Vaiana encontra a Maui e obriga-lhe a subir a seu barco

Vaiana encontra a Maui e obriga-lhe a subir a seu barco

Moana, a princesa feminista da Disney

O filme mergulha na cultura polinésia e alerta para a catástrofe ecológica provocada pelo esgotamento dos recursos marítimos

Branca de Neve morde uma maçã e cai em um sono do qual só o beijo de um príncipe pode acordá-la. Assim como a Bela Adormecida, a quem a fada, como primeiro dom, havia presenteado com a beleza. No caso da Pequena Sereia, outra das princesas da Disney, quando segue seu próprio critério e vai contra o estabelecido, é castigada e perde a voz. Cinderela cala e limpa, até que um príncipe lhe traz um sapato de cristal de seu tamanho.

Moana não é dessa estirpe. Moana sobe sozinha num barco, salva um recife de corais e enfrenta uma tormenta aprendendo a navegar e encara, de remo na mão, um semideus, meio testosterona, meio vaidade, a quem exige que desfaça a injustiça que está trazendo desgraça para seu povo. Na boca de seus diretores John Musker e Ron Clements (autores de Aladdin e A pequena sereia), ela é “a heroína mais feminista da Disney” ou, como diz Osnat Shurer, a produtora, “uma protagonista com quem ela pode, finalmente, como mulher, se identificar”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/30/cultura/1480525950_824658.html?id_externo_rsoc=fb_BR_CM

“O problema não é o método de alfabetização, é alfabetizar sem método”

06 sexta-feira jan 2017

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alfabetização, ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, formação de professores, Lagoa Santa, letramento, Magda Becker Soares, MG

“O problema não é o método de alfabetização, é alfabetizar sem método” – Entrevista com Magda Soares

Magda Becker Soares é uma das maiores autoridades no Brasil na área de alfabetização e letramento. Professora titular emérita aposentada da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Magda tem diversos livros publicados, sendo referência obrigatória para docentes e pesquisadores que trabalham com o tema do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Em uma conversa descontraída, Magda aborda as motivações para a produção do livro, seu processo de escrita e pesquisa, suas experiências como consultora da rede municipal de educação do município de Lagoa Santa (MG), em que atua na formação de professores, sua visão sobre temas polêmicos relacionados à alfabetização e à história da alfabetização no Brasil, além de compartilhar um pouco de sua história de vida.

Leia mais:
http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/355/350

Localizada a origem dos misteriosos sinais de rádio de fora da galáxia

05 quinta-feira jan 2017

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3 bilhões de anos-luz, astrônomos, campo magnético, colapso de estrelas de nêutrons, David Narkevic, energia, estrela de nêutrons jovem, evaporação de buracos negros, FRB, galáxia, Lazio, magnetar, ondas de rádio, radiotelescópio Parkes, Rajadas Rápidas de Rádio, Shami Chatterjee, sinais de rádio, telescópios europeia VLBI, telescópios Gemini, telescópios VLA, universo, via Láctea

As antenas do Very Large Array (VLA), nos EUA. Cordon Press

As antenas do Very Large Array (VLA), nos EUA. Cordon Press

Localizada a origem dos misteriosos sinais de rádio de fora da galáxia

As Rajadas Rápidas de Rádio poderiam vir de uma estrela de nêutrons a 3 bilhões de anos-luz

Uma equipe de astrônomos conseguiu localizar a origem de poderosos sinais de rádio que há anos intrigam muitos especialistas. Trata-se de um fenômeno conhecido como Rajada Rápida de Rádio (FRB, na sigla em inglês), que em frações de segundo libera tanta energia quanto o Sol em vários dias.

Em 2007, David Narkevic, um estudante de física e ciência política da Universidade de West Virginia (EUA), foi o primeiro a descobrir um desses sinais entre os dados recolhidos seis anos antes pelo radiotelescópio Parkes, na Austrália. Desde então, outras rajadas semelhantes foram detectadas. Todas duram apenas milissegundos, razão pela qual foi muito difícil esclarecer de onde vêm e o que as produz. Essa incerteza deu lugar a todo tipo de teorias sobre sua origem, de algumas com fundamento que seriam cataclismos como o colapso de estrelas de nêutrons ou a evaporação de buracos negros, a outras menos prováveis, que seriam mensagens de civilizações alienígenas, pois algumas parecem seguir uma lógica matemática.

Graças ao espectro medido com os telescópios Gemini [instrumentos ópticos], descobrimos que essa galáxia” está “a cerca de 3 bilhões de anos-luz de nós”, ressalta Shami Chatterjee. “Isso significa que tais rajadas são excepcionalmente poderosas e que atravessaram o meio intergaláctico durante 3 bilhões de anos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/04/ciencia/1483544269_219489.html

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