• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos de Categoria: Tecnologias

Após projeção de aumento de mortes por Covid-19 entre crianças, governo de SP pede para comitê reavaliar volta às aulas

23 quinta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

aulas presenciais, centro de contingência contra o coronavírus, coronavírus, covid-19, crianças, Dimas Covas, doença, Eduardo Massad, ensino remoto, genocídio, governo do estado de são paulo, mortes, pandemia, volta às aulas

Anúncio da reavaliação foi feito após pergunta sobre uma estimativa de que a volta às aulas pode causar a morte de 17 mil crianças em todo o Brasil, feita por um matemático da FGV. Governo planejava retomada parcial das aulas presenciais em setembro.

O centro de contingência contra o coronavírus, comitê do governo de São Paulo que delibera sobre a quarentena no estado, vai reavaliar a volta das aulas programada para o início de setembro. O anúncio foi feito nesta quinta (16) após o coordenador-executivo do grupo, o médico João Gabbardo, ser questionado sobre uma projeção matemática que estima até 17 mil mortes entre crianças com a retomada das escolas em todo o Brasil.

300 e poucas crianças abaixo de 5 anos morreram no Brasil. Se a gente reabrir as escolas, nós vamos chegar a 17 mil. São 17 mil crianças que vão morrer e não precisam morrer. Todo o resto dos problemas você consegue dar um jeito e resolver. Nóa estamos falando de vidas. Se a gente abrir sem um planejamento muito preciso e um controle muito grande, o que vai acontecer é que vai morrer 17 mil crianças contra 300 e poucas no curso natural da epidemia, com as escolas fechadas. Eduardo Massad”

“Nós vamos manter essa epidemia por um bom tempo ainda. A taxa de mortalidade, embora possa estar estabilizada, está em um patamar elevado. Temos algo em torno de 300 óbitos por dia no estado de São Paulo. O que corresponde a um Boeing 747. Estamos tendo a explosão de um Boeing 747 por dia e pode ser que isso se prolongue até o ano que vem. (Dimas Covas)

 

Leia mais:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/07/16/apos-projecao-de-aumento-de-mortes-por-covid-19-entre-criancas-governo-de-sp-pede-para-comite-reavaliar-volta-as-aulas.ghtml?fbclid=IwAR0XeBP5jPixO3GTIUJVrmDc-cUtQag-v2RbzNj8nXT4uUZ8TNaz610UI1k

Bolsonaro libera R$ 1 bi para compra de votos de parlamentares para o Fundeb e a Reforma Tributária

22 quarta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educador, Profissão, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

Bolsonaro, compra votos, Fundeb, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

Ministro Luiz Eduardo Ramos mandou recado ao congresso dizendo que o governo vai liberar mais R$ 1 bilhão em verbas de combate ao coronavírus a prefeituras indicadas por deputados e senadores que votarem a favor das pautas de interesse de Bolsonaro

Após a cooptação do centrão não obter o sucesso esperado para a formação de uma base no Congresso, Jair Bolsonaro decidiu abrir ainda mais os cofres da União para aprovar dois projetos de interesse do Planalto que enfrentam resistência: a versão governista do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a reforma tributária, que começa a ser enviada por Paulo Guedes, ministro da Economia, nesta terça-feira (21) ao legislativo.

Segundo reportagem de Natália Portinari, Gustavo Maia e Daniel Gullino no jornal O Globo, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, já mandou recado ao congresso dizendo que o governo vai liberar mais R$ 1 bilhão em verbas de combate ao coronavírus a prefeituras indicadas por deputados e senadores que votarem a favor das pautas de interesse de Bolsonaro.

Além da Fundeb e da reforma tributária, Bolsonaro quer evitar que parlamentares derrubem os vetos impostor por ele ao projeto de Lei que privatiza a água – entre eles o que derrubou a indenização ao Estado caso as empresas concessionárias queiram devolver os serviços ao poder público.

Leia mais:
https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/bolsonaro-libera-r-1-bi-para-compra-de-votos-de-parlamentares-para-o-fundeb-e-a-reforma-tributaria/?fbclid=IwAR29ABk7D9ydf1DfPX5Bf4O0x5au9ArX4w__0rS_fTUEoB_m4tz70KgYs7I

“Não existe mecanismo de maior redistribuição de recursos do que o Fundeb”

22 quarta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

desigualdade, Dorinha, educação básica, escolas cívico-militares, evasão escolar, Fundeb, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, melhoria da qualidade de educação, PEC 15/2015, Vouchers

“Não existe mecanismo de maior redistribuição de recursos do que o Fundeb”, afirma Dorinha

O Ministério da Educação (MEC) posicionou-se contrariamente à proposta da PEC 15/2015 que prevê aumentar para 40% a complementação da União para o Novo Fundeb. Técnicos do Ministério da Economia avaliaram que a proposta, se aprovada, anularia a economia feita com a reforma da Previdência e geraria um “suicídio fiscal da República”.

Leia mais:
https://educacaointegral.org.br/reportagens/nao-existe-mecanismo-de-maior-redistribuicao-de-recursos-do-que-fundeb/?fbclid=IwAR3Z2dp68dwFLFBvgPIfs3HtJtyoMXqvXjBD1kIaFiSP-haBhHIpZj49jkU

Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais

20 segunda-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

autorização, consentimento, criança, danos, digital, filhos, fotos, futuro, informação, internet, mães, menor, pais, postagem, privacidade, redes sociais, risco

Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?

Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html?fbclid=IwAR1eMQp8Bq18B4YeiuLC-ON31gEboNjvXOmKY6RbaXnWGrZv_IKvyrTWOJo

Professora dirige 70 km por dia para dar aula a aluno surdo no interior do ES

20 segunda-feira jul 2020

Posted by auaguarani in coronavírus, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

acesso à internet, aulas, coronavírus, desigualdade social, escolas, Joyce Barcelos Barbosa, pandemia, professora, surdo

As escolas pararam desde o começo da pandemia, mas muitos alunos ainda não têm acesso à internet. Uma professora decidiu, por conta própria, continuar dando aula

Desde o começo da pandemia, o Fantástico tem contado histórias emocionantes de gente que se dispôs a ajudar o outro. Uma dessas pessoas é Joyce Barcelos Barbosa. Ela é professora intérprete de uma escola em Linhares, no interior do Espírito Santos.

Leia mais:
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/07/19/professora-dirige-70-km-por-dia-para-dar-aula-a-aluno-surdo-no-interior-do-es.ghtml?fbclid=IwAR0u4TmfGYEwNxQpSdY2qyE22UIPUWvpP3gfHvQmeLC1CmGiQnAmmVmeldI

‘Baby shark’: a verdadeira história da música que arrasa entre os bebês (e nas listas dos EUA)

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

acampamentos infantis, Alexandra Müller, Baby shark, bebês, canção infantil, creches, criança, doo-wop, Eduard Khil, Gangnam Style, mãe, música, mensagem heteropatriarcal, pai, piiii pa pa pa ro po, Pinkfong, psicomotricidade, PSY, Scatman, shark, Shawnee Lamb e Robin Davies, Trololo

‘Baby shark’: a verdadeira história da música que arrasa entre os bebês (e nas listas dos EUA)

‘Baby Shark, doo doo doo doo doo doo doo doo’. Se você for pai ou mãe ou viver com uma criança, deve conhecer. Se não, não vai tirar da cabeça depois de escutar

Você se lembra do Gangnam Style? A música do PSY chegou da Coreia do Sul no verão de 2012 para dominar o planeta e ficou por anos. Ainda não sabemos se foi embora. Há um novo fenômeno que chega do mesmo lugar, mas sua particularidade é que você só terá escutado se tiver filhos pequenos ou conviver com algum bebê a partir de um ano de idade. Chama-se Baby Shark, mas todo mundo só se lembra do que vem depois dessas palavras: doo doo doo doo doo doo doo doo.

A música, nessa versão, tem três anos e traduções para vários idiomas. O idioma não é um grande problema quando, na melhor tradição do doo-wop e seguindo o rastro do sucesso viral Trololo (do falecido Eduard Khil) ou do gago que arrasou nos anos noventa chamado Scatman (piiii pa pa pa ro po), o que gruda como chiclete no cérebro de quem ouve é uma única sílaba repetida com uma melodia tão fácil que se pensa: mas por que não tive eu essa ideia?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/11/cultura/1547202020_400707.html

Quando Isaac Asimov brincou de prever 2019 e acertou

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

1983, A Sensação de Poder, ciberpunk, computador de bolso, computadores, divisão digital, educação, escritor, ficção científica, futuro, hábitos de trabalho, internet, Isaac Asimov, missões espaciais, objeto móvel computadorizado, poluição, previsão, robôs, rsíduos, smartphone, sociedade, tecnologia

Isaac Asimov em 1984 na livraria Mysterious Book Store de Nova York. AP / MARIO SURIANI

ISAAC ASIMOV

Quando Isaac Asimov brincou de prever 2019 e acertou

Em artigo publicado em 1983, o escritor descreveu este ano como uma sociedade com computadores

No fim de dezembro de 1983, quando faltavam poucos dias para começar o ano que George Orwell escolheu como título de sua asfixiante distopia, o jornal canadense Toronto Star propôs a Isaac Asimov, já um escritor de sucesso de ficção científica, prever o futuro. Escolheu 2019 não por acaso. Era um salto à frente de 35 anos. Um salto parecido ao que era preciso dar para trás para chegar a 1949, o ano de publicação de 1984.

Os 35 anos também eram um salto de geração. Uma margem suficiente para que prever o futuro não fosse uma tarefa fácil demais nem entrasse irremediavelmente no campo da ficção científica, que era o que Asimov já escrevia havia quatro décadas. Nas revistas baratas, em semanários, em forma de livros, o autor soltava sua imaginação para traçar histórias de civilizações galácticas e robotizadas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/04/tecnologia/1546598296_840105.html

O enigma dos sinais cósmicos que chegam a cada 131 segundos

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

131 segundos, albert einstein, astrônomos, Astrofísico, buracos negros, cosmos, eclosão raios-X, enigma, estrela anã branca, galáxia, gás, gravidade, gravidade quântica, luz, Nicer, poeira, rotação, sinais cósmicos, telescópios, teoria da relatividade, universo, via Láctea

Ilustração mostra um buraco negro devorando uma estrela. CHANDRA

O enigma dos sinais cósmicos que chegam a cada 131 segundos

Dois estudos esclarecem o comportamento dos buracos negros, os objetos mais violentos do universo

Durante 500 dias, potentes sinais de raios-X chegaram à Terra vindos de uma galáxia remota. O mais surpreendente é que eram periódicos. Repetiam-se exatamente a cada 131 segundos. Para alcançar essa galáxia e conhecer a origem desses sinais, seria preciso viajar durante quase 300 milhões de anos a 300.000 quilômetros por segundo – a velocidade da luz –, algo totalmente impossível com a tecnologia atual. Agora, graças a vários telescópios espaciais, uma equipe de astrônomos conseguiu explicar o fenômeno e, de passagem, esclarecer como os buracos negros se alimentam.

A teoria da relatividade de Einstein prediz a existência desses corpos, cadáveres de grandes estrelas cuja enorme massa se concentra em uma superfície esférica reduzida, de forma que nada que cruze seu limiar pode escapar à força de gravidade, nem mesmo a luz. São invisíveis aos telescópios, mas graças à observação de seu entorno é possível conhecer melhor as diferentes categorias de buracos negros e seu comportamento.

Em novembro de 2014, vários telescópios captaram uma eclosão de raios-X vinda de um buraco negro com uma massa um milhão de vezes maior que a do Sol, e que fica no centro da galáxia em questão. É um corpo similar ao que existe no centro da nossa própria galáxia, a Via Láctea. O brilho ocorreu quando o buraco engoliu uma estrela que cruzou o chamado horizonte de acontecimentos, o limite além do qual nada pode escapar à sua atração.

O QUE HÁ DENTRO DE UM BURACO NEGRO?
No universo há duas grandes classes de buracos negros. “Os de massa estelar são do tamanho de uma cidade e massas de até 10 sóis. Nascem de explosões de estrelas enormes”, escreve Daryl Haggard, do Instituto Espacial da Universidade McGill, no Canadá, em um comentário publicado pela Nature. Os buracos supermaciços são do tamanho do sistema solar, concentram milhões ou bilhões de vezes a massa do Sol e residem no centro das galáxias.” O que ainda é impossível saber é o que acontece com o que cai em um buraco. “De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, nenhuma informação pode escapar de dentro de um buraco negro, porque para isso teria que viajar mais rápido que a luz [e a relatividade deixa claro que nada pode ser mais rápido que a luz]”, explica Teo Muñoz Darias, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias. Somente graças a novas teorias ainda por demonstrar, como a gravidade quântica, seria possível começar a responder a essa pergunta.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/09/ciencia/1547057823_477197.html

O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

acesso à internet, ataque a direitos, autoinserção, autoria, áudios, Base Comum Curricular, Base Nacional Comum Curricular, BNCC, canon, crítica multimidiática, crossover, ensino médio, escrita, escritores, estrutura, fanfic, fanzine, fatos, fãs, fotos, gênero literário, interação, internet, jovens, Knobel, Lankshear, leitor-fruidor, leitura, letramento, letramento digital, limites de liberdade de expressão, literatura, multiplicidade cultural, narrativa, personagens, plataformas, Prêmio Professores do Brasil, produção textual, qualidade de texto, Raquel Zandonadi, shipper, sites, textos, universo, vídeos, web 2.0

O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

Narrativas ficcionais feitas por fãs utilizando personagens já existentes começaram a aparecer nos anos 1960 com o surgimento de séries, como “Jornada nas Estrelas”

O termo fanfic está na Base Nacional Comum Curricular, documento homologado em 2007 durante o governo de Michel Temer que vai definir nos próximos anos quais habilidades e competências deverão ser exigidas dos estudantes do ensino médio do país. As escolas têm até 2020 para adaptar seus currículos.

O uso da fanfic é sugerido em sla de aula como um instrumento que pode ajudar a formar um “leitor-fruidor, ou seja, um sujeito que seja capaz de implicar na leitura de textos, de ‘desvendar’ suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/10/O-que-é-fanfic.-E-como-ela-é-abordada-na-Base-Nacional-Curricular

Descoberta sugere que rosto de Luzia era diferente do que se pensava

08 quinta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

africanos, código genético, cientistas, DNA, fósseis, harvard, indígenas, Instituto Max Planck, Lagoa Santa, Luzia, Minhas Gerais, Museu Nacional, ossadas humanas, teoria do povoamento da América, USP

Reconstrução do rosto de Luzia

Descoberta sugere que rosto de Luzia era diferente do que se pensava

Estudo contradiz teoria de povoamento da América. Pesquisadores da USP e de Harvard extraíram DNA de ossos humanos enterrados por mais de dez mil anos.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo e de Harvard divulgaram nesta quinta-feira (8) uma descoberta que contradiz a principal teoria do povoamento da América. Com ajuda da extração de DNA de fósseis enterrados por mais de dez mil anos, ele puderam avaliar o código genético dos fósseis para descobrir quem são nossos antepassados.

…O trabalho foi feito em conjunto pela USP, pela Universidade de Harvard e pelo Instituto Max Planck, da Alemanha. Os cientistas estudaram nove ossadas humanas da região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Dos mesmos sítios arqueológicos de Luzia, a ossada de uma mulher que teria vivido há mais de 11 mil anos e é considerada a primeira brasileira.

Os dados genéticos apontam para a existência de uma principal leva migratória com possíveis eventos secundários envolvidos. Mas, a grosso modo, o cenário que a gente tem hoje é que 98% da ancestralidade ameríndia pode ser traçado a uma única chega na América. Em outras palavras, o povo de Luzia chegou à América junto com todas as demais populações que vieram do continente asiático.

Leia mais:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/11/08/estudo-contradiz-principal-teoria-de-povoamento-da-america.ghtml

Brasil cai para último lugar no ranking de status do professor

08 quinta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Inovação, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

casos de violência contra professores, delegar, desempenho alunos, desigualdade econômica, docentes, educação familiar, educadores, formação, inclusão digital, miséria, Nobel da Educação, pais, Pisa, prestígio, professor, profissão, ranking, sistema de ensino, status, Varkey Foundation, violência urbana

Brasil cai para último lugar no ranking de status do professor

Menos de 1 em cada dez brasileiros acha que professor é respeitado em sala de aula

Muito trabalho, salários menores do que se imagina, falta de respeito dos alunos e um dos piores sistemas educacionais do mundo. É assim que o brasileiro vê a profissão de professor, o que fez o Brasil cair para a última posição do ranking de prestígio de docentes. A pesquisa, realizada em 35 países, foi divulgada na noite desta quarta-feira (7) pela Varkey Foundation, entidade dedicada à melhoria da educação mundial.

O resultado do Brasil se torna ainda mais alarmante se comparado ao do cenário global, que registrou uma melhora na percepção do status dos professores. Vale lembrar que, na última edição da pesquisa, em 2013, o país ocupava a penúltima posição dentre os 21 pesquisados. A avaliação de 2018, por sua vez, foi realizada em 35 países – acompanhando as avaliações do PISA –, e foram entrevistadas mil pessoas entre 16 e 64 anos.

Quando a gente compara dados iniciais do salário da carreira de professor com outras áreas, a diferença é de 11%. Na medida em que isso evolui, a diferença atinge 40%, no nível intermediário. Já no fim da carreira, atinge até 70%. São estudos da PNAD, que mostram o crescimento da defasagem salário ao longo da carreira. No último PISA, dos adolescentes que participaram, nenhum respondeu que queria ser professor. Isso é um retrato da baixa atratividade e do baixo prestígio que tem a carreira de professor no Brasil.

Leia mais:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/11/08/brasil-cai-para-ultimo-lugar-no-ranking-de-status-do-professor.ghtml

Sítio geológico com registro do meteorito que matou dinos é aberto ao público

08 quinta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

bólido, Cretáceo, deposição de sedimentos, dinossauros, Geossítio K-Pg Mina Poty, história geológica, impacto, irídio, lavras de mineração, meteorito, microesférulas, mosassauros, Paleógeno, paulista, PE, rocha, sítio geológico, tsunamito, Yucatán

Dois tipos de rochas são visíveis; a de baixo é do Cretáceo e a de cima do Terciário

Sítio geológico com registro do meteorito que matou dinos é aberto ao público

Local fica em Paulista (PE) e fazia parte das lavras de mineração exploradas pela Votorantim Cimentos

O único lugar do Brasil onde cientistas conseguiram identificar com clareza as marcas da catástrofe que vitimou os dinossauros há 66 milhões de anos agora está aberto à visitação para estudantes e professores universitários.

Chamado oficialmente de Geossítio K-Pg Mina Poty, o local fica em Paulista (PE), perto de Olinda. A área fazia parte das lavras de mineração exploradas pela empresa Votorantim Cimentos quando a assinatura da confusão geológica causada pelo impacto de um meteorito foi identificada ali no início dos anos 1990 pelo geólogo Gilberto Albertão, que na época fazia mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto sob orientação de Paulo Martins.

Instituições de ensino superior interessadas em visitar o geossítio podem requisitar informações pelo email geossitio.poty@vcimentos.com

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/11/sitio-geologico-com-registro-do-meteoro-que-matou-dinos-e-aberto-ao-publico-no-pe

Empresas que permitem disseminação de fake news devem ser multadas

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

autoritarismo, Cambridge Analytica, coletar dados pessoais, comentários, comunicação alternativa, dados comportamentais e psicométricos, difusão, Eleições, eleições americanas, empresas, Evgeny Morozov, fabricadas, facebook, fake news, informação, informações falsas, interação do usuário, kompromat, manipulação, multas, Net Delusion, política, postagens, serviços de inteligência artificial, tecnologia, twitter, WhatsApp

Empresas que permitem disseminação de fake news devem ser multadas, diz um dos principais teóricos sobre a relação entre política e tecnologia

Nas eleições 2018, o termo “fake news” entrou definitivamente no vocabulário brasileiro. Não é difícil de entender o porquê. As informações falsas, fabricadas intencionalmente para atingir um fim político, foram divulgadas à exaustão no período eleitoral, fosse em mensagens de WhatsApp, postagens no Facebook ou em comentários no Twitter. Quem tem um celular ou um perfil em redes sociais dificilmente passou imune.

As instituições não sabem muito bem o que fazer para combater o fenômeno. Por isso, vale a pena ouvir Evgeny Morozov, um dos principais especialistas sobre a relação entre política e tecnologia, que tem sua própria fórmula.

Primeiro, diz Morozov, é preciso multar as empresas de tecnologia que permitem a difusão de fake news – e que, em última instância, lucram com isso, já que sua lógica de negócios é manter o usuário ativo para vender anúncios e coletar seus dados pessoais.

BBC News Brasil – Sete anos depois da publicação do livro Net Delusion, qual sua avaliação: a democracia foi fortalecida ou enfraquecida pelo acesso à Internet e às redes sociais?
Evgeny Morozov – Se a democracia está em perigo – e eu acredito que esteja – é porque suas infraestruturas mais importantes, incluindo as que são usadas no debate público, estão completamente sincronizadas com a lógica de negócios das empresas de tecnologia. Ocasionalmente, isso pode criar oportunidades. Por exemplo, movimentos sociais de todos os tipos podem espalhar suas mensagens a custos muito baixos. Mas também há um custo invisível. E nós estamos começando a pagar por ele agora, já que sofremos com as consequências, como a manipulação eleitoral.

BBC News Brasil – O que você quer dizer com “manipulação eleitoral”?
Morozov – Não quero dizer que o processo eleitoral seja manipulado. Não é isso. O que eu sugiro é que há cada vez mais atores de fora – como a Cambridge Analytica – cujo trabalho é explorar as redes digitais para promover os candidatos que os contratam. É mais uma manipulação da mente do eleitor, usando os diversos dados pessoais que são recolhidos sobre nós para nos oferecer uma informação que será mais convincente para obter um objetivo político particular – seja pelo conteúdo, pela ordem ou pelo formato em que a informação é apresentada.

Minha proposta (para lidar com a questão das fake news) é, no curto prazo, começar a multar as plataformas que permitem que as informações falsas se disseminem – e que ganham dinheiro com essa circulação. Já no longo prazo, a melhor solução é reduzir a dependência da vida pública em relação a essas plataformas. E isso só pode ser feito através de regulação e também de financiamento e criação de infraestruturas de comunicação alternativas, em que o objetivo não seja extrair os dados dos usuários ou vender anúncios, mas sim melhorar a comunicação entre as pessoas.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46067403

‘Vouchers’, ensino à distância e universidade paga, os planos na mesa de Bolsonaro

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, EAD, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

apartheid, Bolsonaro, colégios privados, desigualdade, diminuição de investimentos em universidades, diretrizes de mercado, distribuição de vales, doutrinação, EAD, ensino a distância, ensino básico, hospitais universitários, modelo de Pinochet, Paulo Guedes, Pisa, plano de incentivo a escolas privadas, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, segregação social, universidade paga, veto ao debate de gênero, Vouchers

‘Vouchers’, ensino à distância e universidade paga, os planos na mesa de Bolsonaro

Inspirado em modelo de Pinochet, governo Bolsonaro avalia plano de incentivo a escolas privadas e diminuição de investimentos em universidades

“Eu vou mudar tudo isso daí, tá ok?”. Se Jair Bolsonaro, eleito presidente com quase 58 milhões de votos, levar ao pé da letra o bordão de campanha, seu mandato pode marcar um ponto de inflexão na educação brasileira com uma guinada conservadora, baseada em sua cruzada contra “doutrinação de esquerda” e veto ao debate de gênero, e pautada por diretrizes de mercado. O plano de governo é pouco detalhado, mas pressupõe a inversão da pirâmide de investimentos, transferindo recursos da educação superior para a básica (infantil, fundamental e médio). Segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil gasta três vezes mais com estudantes universitários do com alunos dos ensinos fundamental e médio.

Para Anna Helena Altenfelder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), trata-se de uma “preocupação pertinente” a do investimento maior em educação superior, ainda mais num contexto de grave crise fiscal. Entretanto, a pedagoga observa que a conta mais alta do ensino superior é influenciada por gastos com pesquisa e extensão, como hospitais universitários. “A questão principal não é transferir recursos de um para o outro, mas sim priorizar o ensino básico.”

Bolsonaro diz se inspirar em modelos de países asiáticos, a exemplo de Japão e Coreia do Sul, onde professores recebem quase quatro vezes mais que os brasileiros – cujos salários equivalem à metade da média dos países avaliados pela OCDE. Em seu plano, ele prevê investir em qualificação e melhorar a remuneração dos professores, mas não explica como nem de onde proverá verbas para valorizá-los. Apenas ressalta que “é possível fazer muito mais com os atuais recursos” – o Brasil investe aproximadamente 5% do PIB em educação.

…Um dos motivos para a estagnação da receita chilena foi o apartheid gerado pela lógica de mercado dos vouchers, já que alunos mais pobres e com mais carências de aprendizagem acabaram relegados às piores escolas, seja pelo filtro dos processos seletivos, seja pela incapacidade de muitas famílias bancarem mensalidades superiores ao valor do voucher. Nos anos 2000, o sistema passou por reformas para corrigir distorções, como o aumento do vale para estudantes de classes menos favorecidas. Os experimentos no exterior preocupam especialistas em educação sobre uma eventual adaptação do modelo à realidade brasileira. “O voucher não garante que o aluno seja aceito em uma instituição de ensino subsidiada pelo Estado. Isso pode agravar a desigualdade e a segregação social nas escolas”, avalia Luiz Carlos de Freitas, pesquisador e professor aposentado da Unicamp.

Parte-se do princípio que a escola particular oferta a melhor educação, mas isso não é verdade. Com os vouchers vai prevalecer o modelo da escola privada de baixo custo e baixa qualidade, que apresenta desempenho pior que as públicas.”, diz Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

…Especialistas questionam a tese de redução de custos com o ensino à distância e veem riscos em sua difusão, sobretudo para alunos do ensino fundamental, já que o modelo limita a socialização e ainda pode representar uma dor de cabeça aos pais, que deixariam de contar com a estrutura física das escolas para abrigar crianças. “Não há paralelos em outros países de EaD aplicado no ensino infantil e fundamental. No ensino médio, experiências em alguns estados americanos carecem de um controle de qualidade e, na maioria dos casos, as escolas não têm boa avaliação”, diz Freitas, da Unicamp.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/01/politica/1541111385_565042.html

Conselho se articula para liberar até 20% do ensino médio a distância

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, EAD, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

adolescentes, aprendizado presencial, atividades online, Câmara de Educação Básica, CNE, constituição, convivência escolar, crianças, Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Educação de Jovens e adultos, EJA, ensino médio a distância, ensino online, socialização, tutor

Conselho se articula para liberar até 20% do ensino médio a distância

Órgão quer aprovar ainda esta semana autorização para atividades online, o que não é permitido hoje. Conselheiros dizem que medida permite ofertar mais disciplinas optativas; críticos veem risco ao aprendizado presencial e à convivência escolar

O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer aprovar nesta semana que 20% das aulas de ensino médio diurno possam ser feitas a distância – e 30%, nas turmas do noturno. Conselheiros ouvidos pelo jornal dizem que a discussão está amadurecida e que há consenso para aprovar essa possibilidade, hoje não prevista na legislação.

O ensino a distância na educação básica é um das ideias defendidas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para atender locais mais remotos, por exemplo. Críticos argumentam que a convivência em ambiente escolar é importante para crianças e adolescentes, tanto quanto o conteúdo ensinado.

Leia mais:
https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,conselho-se-articula-para-liberar-ate-20-do-ensino-medio-a-distancia,70002590919

Por que fatos importam pouco quando a convicção é grande demais

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

conflitos, convicção, crenças, fatos, opinião, política, sociedade

Por que fatos importam pouco quando a convicção é grande demais

Segundo pesquisa de Harvard, dados científicos servem pouco para mudar a opinião das pessoas

A sociedade nunca esteve tão dividida, diz uma pesquisa do instituto americano Pew Research Center. Ao que tudo indica pelas reações populares aos acontecimentos políticos nacionais, a constatação também se aplica ao Brasil.

Independente do país, do momento histórico, faixa etária ou círculo social, há um fator fundamental no interior dessa divisão: os fatos não têm ajudado a minimizar os conflitos nem esclarecer questões.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/09/10/Por-que-fatos-importam-pouco-quando-a-convic%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-grande-demais

Nobel de Física de 2018 vai para as “ferramentas feitas de luz”

03 quarta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

2018, amplificação de pulso com varredura em frequência, Arthur Ashkin, átomos, capturar, cirurgias do olho, dedos de luz laser, Donna Strickland, ferramentas feitas de luz, Gérard Mourou, lasers de alta intensidade, mulher, Nobel de Física, partículas, pinças ópticas, prêmio, Real Academia de Ciências da Suécia, vírus e células vivas

Nobel de Física de 2018 vai para as “ferramentas feitas de luz”

Real Academia de Ciências da Suécia concede o prêmio a Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland, a terceira mulher na história a recebê-lo

A Real Academia de Ciências da Suécia concedeu nesta terça-feira o Prêmio Nobel de Física de 2018 a Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland, por suas “invenções pioneiras no campo da física do laser”.

Arthur Ashkin (Nova York, 1922) inventou as pinças ópticas, capazes de capturar partículas, átomos, vírus e células vivas com dedos de luz laser. Em 1987, foi capaz de apanhar bactérias vivas sem danificá-las, conforme destaca o comitê do Nobel. Gérard Mourou (Albertville, França, 1944) e Donna Strickland (Guelph, Canadá, 1959) abriram o caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”, segundo o comitê.

A técnica de Mourou e Strickland, criada em 1985 e conhecida como amplificação de pulso com varredura em frequência (CPA, por sua sigla em inglês), tornou-se muito rapidamente a ferramenta-padrão para obter lasers de alta intensidade, utilizados desde então em milhões de cirurgias do olho. Ashkin, formado na Universidade Cornell, Strickland, da Universidade de Waterloo, e Mourou, da Universidade de Michigan, dividirão os nove milhões de coroas suecas (quatro milhões de reais) do prêmio.

Temos que reconhecer as mulheres físicas, e suponho que de agora em diante haverá mais de nós ganhando este prêmio. Eu me sinto honrada por ser uma delas”, declarou Strickland

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/02/ciencia/1538468398_951048.html

Min e as mãozinhas

30 domingo set 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

acesso a libras, comunicação, direitos iguais, inclusão, Libras, linguagem, surdos

Min e as mãozinhas
o primeiro desenho animado que ensina LIBRAS e em LIBRAS!
Agora surdos e ouvintes vão se divertir e aprender JUNTOS!

Resumo da trama
Cada um tem a sua língua, o gato fala gatês, o elefante fala elefantês, e por aí vai, mas com tantas línguas diferentes, é difícil um entender o outro!
Mas a Min está pronta para ensinar LIBRAS para todos, uma língua que vai incluir e aproximar todos esses mundos!

Abusar das telas afeta a inteligência das crianças

30 domingo set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Publicações, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

aprendizado, atenção, celulares, crianças, desempenho intelectual, desenvolvimento cognitivo, dispositivos, dormir, efeitos, exercícios, exposição, família, função executiva, ginástica, hábitos, inteligência, linguagem, memória de trabalho, memória episódica, saúde, sedentarismo tecnológico, sono, tablets, tela sensível ao toque, telas, velocidade de processamento

O tempo de uso dos dispositivos está relacionado com a piora das capacidades cognitivas. GORDON

Abusar das telas afeta a inteligência das crianças

Estudo define como limite máximo duas horas diárias de lazer com tablets e celulares

O efeito do abuso de tela entre os mais jovens ainda é um campo de pesquisa muito novo e controverso. Mas os primeiros estudos que estão sendo feitos para analisar as consequências da exposição devem ser encarados como um alerta. Há sinais indicando que o desenvolvimento cognitivo de crianças está comprometido. O mais recente trabalho, realizado por pesquisadores canadenses, encontrou uma correlação muito direta entre o uso desses dispositivos e a inteligência das crianças, em um momento fundamental para seu desenvolvimento.

Este estudo compara o desempenho intelectual de 4.500 crianças dos Estados Unidos entre 8 e 11 anos com base nas recomendações dadas por um plano canadense chamado Movimento 24 horas: entre 9 e 11 horas de sono, pelo menos uma hora de exercício todos os dias e menos de duas horas de entretenimento com telas. As conclusões, publicadas na The Lancet Child & Adolescent Health, são muito claras: quanto mais recomendações individuais meninos e meninas cumprirem, melhores serão suas habilidades. Mas há um tema que se destaca dos demais: o tempo gasto em dispositivos é aquele que tem uma relação mais forte com a maturação intelectual. “Descobrimos que mais de duas horas de tempo recreativo com telas estão associadas a um pior desenvolvimento cognitivo em crianças”, concluem os pesquisadores da Universidade de Ottawa. Além disso, em razão desse achado, eles recomendam que pediatras, pais, educadores e políticos promovam uma “limitação do tempo de tela recreativa e priorizem rotinas de sono saudáveis durante a infância e a adolescência”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/26/ciencia/1537960453_593059.html

Um século de registros mostra que o rio Amazonas está se descontrolando

20 quinta-feira set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

aquecimento das águas, aquecimento global, Óbidos, bacia amazônica, caudaloso, cheias, ciclo hidrológico do Amazonas, circulação de Walker, descontrole, enchentes, estudos, manaus, mudança climática, nível da água, padrão de chuvas, pressão do ar, rio Amazonas, rio longo, Rio Negro, secas, sistema de circulação de correntes atmosféricas, temperatura

Crescida do rio em Itacoatiara, no estado de Amazonas, em 2009. JOCHEN SCHÖNGART

Um século de registros mostra que o rio Amazonas está se descontrolando

As cheias se tornaram cinco vezes mais frequentes e mais intensas nas últimas décadas

O rio mais longo e caudaloso do planeta está escapando do controle. Há três décadas, o ciclo natural de cheias e secas do Amazonas vem se acelerando: ambos os fatos ocorrem cada vez mais. Especificamente, registros iniciados no começo do século XX mostram que a frequência das enchentes extremas é cinco vezes maior que antes. Embora não seja o único fator, o aquecimento global provocado pelos humanos parece estar por trás.

Desde 1903, todos os dias o nível das águas do rio Negro (um dos principais afluentes do Amazonas) é medido na sua passagem pelo porto de Manaus. Rio abaixo, à altura da localidade de Óbidos, faz-se o mesmo desde 1970. Aqui, já no curso principal do Amazonas, o rio se estreita a 1.700 metros de largura. Com esses dois registros, um grupo de pesquisadores pode acompanhar a evolução do ciclo de enchentes e secas nesta imensa artéria de água.

Os resultados do estudo, publicados na Science Advances, mostram que os eventos extremos são cada vez mais frequentes. Sejam as cheias, com altas de até 20 metros no nível do rio em Manaus, e reduções na cota dos 13 metros, o ciclo se acelerou. Entretanto, enquanto as secas aumentam de forma quase linear, as cheias se multiplicaram por cinco. Até a segunda metade do século passado, a frequência de secas e cheias ocorria quase em paralelo, com um evento extremo a cada 20 anos. Agora, as cheias ocorrem a cada quatro anos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/19/actualidad/1537369024_964822.html

Após quatro séculos, pesquisadores descobrem causa da morte de Caravaggio

20 quinta-feira set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

bactéria, barroco, cadáveres, Caravaggio, infecção, italiano, micróbios, morte, paleomicrobiologia, pintor, séculos, Staphylococcus

Retrato de Caravaggio desenhado por Ottavio Leoni

Após quatro séculos, pesquisadores descobrem causa da morte de Caravaggio

Pintor italiano morreu de infecção, segundo estudo de um centro de pesquisas francês

Os historiadores precisarão reescrever as frases finais da biografia do grande pintor barroco Michelangelo Merisi, mais conhecido como Caravaggio (1571-1610). Um novo estudo realizado por um prestigioso centro hospitalar e universitário, o Instituto IHU Méditerranée Infection de Marselha, conduzido por sete cientistas franceses e italianos e publicado nesta semana pela revista Lancet Infectious, demonstra que o artista italiano não morreu de sífilis, como se acreditou durante quatro séculos, e sim por uma infecção que contraiu durante uma briga na qual foi ferido com uma espada. Conhecido por seu temperamento fogoso, que lhe custou vários exílios na vida, o pintor faleceria poucos dias depois numa pequena localidade da Toscana, aos 39 anos.

O segredo estava na sua arcada dentária. A equipe de pesquisadores examinou a polpa de seus molares, caninos e incisivos, onde abundam os vasos sanguíneos, para descobrir a causa real de sua morte. “Isso permitiu detectar os micróbios que o organismo do pintor continha no momento da sua morte”, disse na terça-feira um dos autores do estudo, Michel Drancourt, professor de microbiologia médica. A partir dessa amostra extraída de seus dentes, foi examinada, em primeiro lugar, a presença de sífilis, malária ou brucelose, que eram algumas das hipóteses mais habituais sobre a morte do pintor. “Mas todos os exames deram negativo. Foi ao utilizar métodos mais amplos de análise do DNA que começamos a obter as pistas que nos levaram a esta conclusão”, acrescenta Didier Raoult, diretor desse instituto marselhês especializado na chamada paleomicrobiologia. “Utilizamos técnicas próprias da polícia científica para resolver mistérios do passado”, resume. Neste caso, o assassino era o Staphylococcus aureus, uma bactéria.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/19/cultura/1537356575_463991.html

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

AIDS, Caio Fernando Abreu, colunista, contista, contos, cronista, ditadura cívico-militar brasileira, dramaturgo, escritor, fakes, Linda uma história horrível, literatura brasileira, Morangos Mofados, Onde andará Dulce Veiga, Os dragões não conhecem o paraíso, Primeira Carta Para Além do Muro, redes sociais, romancista

MARCOS SANTILI

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

Escritor foi tudo que não se podia ser em sua época, e é saudado por novas gerações por sua coragem de ser. Cia das Letras lança conjunto de contos do autor, que completaria 70 anos

Caio Fernando Abreu foi repetidamente o que não se podia ser. Gay e crítico da ditadura nos anos setenta e oitenta. Doente de Aids nos anos noventa. Teve outros traços, e esses mencionados não são nem equiparáveis entre si nem estão unidos por um fio condutor, mas compartilham uma ideia central. Uma ideia que só foi ganhando força desde 1996, quando Caio morreu aos 47 anos e começou a ser interpretado e reinterpretado por várias gerações de jovens – quase sempre jovens – que se debruçaram sobre seus textos uma e outra vez e que lhe foram buscando um lugar entre nomes cada vez maiores da literatura brasileira do século XX. A ideia de que Caio Fernando Abreu foi o que foi, publicamente, obstinadamente, ostentosamente, mesmo que a sociedade não o deixasse ser assim.

Abreu voltou à atualidade nos últimos dias. Completam-se 70 anos de seu nascimento, em Santiago (Rio Grande do Sul), a chamada “terra dos poetas”. E a Companhia das Letras publica um compêndio de todos os seus contos, o formato em que Abreu mais brilhou e com o qual mais contribuiu à literatura brasileira. E nesse tempo a cultura geral evoluiu. Os mundos LGBTQI, o pop e crítico em relação à autoridade que ele representou já não são tão underground nem contraculturais como antes; ao mesmo tempo, o mundo vive obcecado com a individualidade e a identidade – e sobre isso a obra de Caio também é um manancial. Por isso, este é um momento tão fascinante e perigoso para falar da relevância atual deste homem magro, de cabelo escuro e olhar de quem sempre está pensando em algo, às vezes com óculos, jovem – quase sempre jovem; o qual em tempos de punk foi terno, queer em mundos militares e doente em épocas de euforia; o colunista, cronista, dramaturgo, contista, romancista e, cada dia mais, tesouro nacional brasileiro Caio Fernando Abreu.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/10/politica/1536537646_398336.html

O minúsculo país que lidera a ‘corrida do ouro’ espacial

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

agência espacial, asteroides, água, órbita lunar, colonização, corpos celestes, corrida espacial, exploração dos recursos fora da Terra, lua, Luxemburgo, marte, mineração espacial, nasa, recursos minerais e gasosos, satélite, Tratado do Espaço Exterior

Nações podem explorar a Lua, mas nenhuma delas pode reivindicar sua posse

O minúsculo país que lidera a ‘corrida do ouro’ espacial

Muitos executivos do setor da tecnologia têm vendido a ideia de Marte como o próximo destino do homem fora da Terra. Mas eles talvez estejam mirando longe demais. A chance mais imediata de nos estabelecermos fora do Planeta Azul está bem mais perto, e esse caminho será provavelmente traçado por empresas pouco conhecidas.

Colonizar a Lua servirá como um modelo do que se pretende fazer em Marte, dizem cientistas da agência espacial americana, a Nasa. E aqueles que ocuparão instalações no satélite natural serão, provavelmente, empregadas de pequenas empresas privadas de mineração – e não magnatas de tecnologia.

Muitas dessas companhias estão ligadas à pequena nação europeia de Luxemburgo. E o mais surpreendente é que a Nasa estima um prazo de quatro anos para o início dessa colonização.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-45303906

‘Influencers’ mirins: a vida de uma geração presa ao celular

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

adolescente, canal youtube, celular, comportamento, compreensão cognitiva, conteúdo, crianças, dependência, desenvolvimento da identidade, dissociação cognitivo-afetiva, emojis, exposição, facebook, frustração, grupo, Influencers, influenciadores digitais mirins, Instagram, jovens, likes, marcas, merchandising, novas tecnologias, perfil, pesquisa TIC Kids Online Brasil, psicologia infantil, recompensas, Reconhecimento, redes sociais, responsabilidade, rotinas, satisfação, seguidores, smartphone, Snapchat, stories, usuários, vídeos, youtubers

Julia Pereira (juliajubz), 12 anos, tem um canal com dicas de maquiagem, brincadeiras e desafios. INSTAGRAM @JULIAJUBZ

‘Influencers’ mirins: a vida de uma geração presa ao celular

Com milhares de seguidores e a atenção de grandes marcas, crianças contam suas rotinas online. Mas especialistas alertam sobre os riscos da cultura de ´’likes’

“Meu primeiro celular foi bem tarde, com 9 ou 10 anos, mas nunca usei muito. Passo só de 5 a 6 horas por dia com ele”, diz Julia Pereira, uma catarinense de 12 anos. Ela é uma das mais de 24 milhões de crianças e adolescentes brasileiros (o equivalente a 82% da população de jovens do país, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil) que vivem conectados. Mas Julia tem algo a mais: conhecida na Internet como Julia Jubz, ela faz parte do seleto, mas crescente grupo de influenciadores digitais mirins, que mantêm canais no YouTube e perfis no Facebook e no Instagram, atraindo a atenção de milhares de seguidores —e de empresas com “mimos” para merchandising—.

Apesar de garantir que não é “muito ligada” no mundo online e que poderia passar três dias sem bateria no smartphone, Julia, que tem 354.000 seguidores em seu canal no YouTube, grava os vídeos com o celular na mão. Ela também administra o perfil no Instagram, com quase 80.000 followers. “Antes de postar o primeiro vídeo, há um ano, meu canal já tinha 200 seguidores. Aí percebi que poderia ser uma influencer”, conta. “Eu que faço o conteúdo, mas sempre consulto meus pais e meus irmãos”, acrescenta. Nas suas redes, ela dá dicas de maquiagem, posta brincadeiras e desafios com os irmãos e mostra sua rotina.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/26/actualidad/1535295741_535641.html

Metade da população entre 13 e 15 anos sofre agressões na escola, diz informe

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Tecnologias, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#ENDviolence Against Children, #STOPViolenciaInfanti, abuso infantil, adolescentes, agressão, aprendizagem, armas, assédio moral, assédio online, assédio sexual, bissexuais, brigas, bullying, caminho, castigo corporal, cultura, cyberbullying, educação, educador, escola, formação, Fundo das Nações Unidas para a Infância, gangues, gays, guerra, identidade de gênero, internet, intersexuais, jovens, lésbicas, meninas, menor, orientação sexual, perigo, professor, segurança, suicídio, taxas de escolarização, transgêneros, unicef, violência, vulnerabilidade, zonas de conflito

Metade da população entre 13 e 15 anos sofre agressões na escola, diz informe

Relatório da UNICEF revela ainda que cerca de 720 milhões de crianças em idade escolar vivem em países onde não estão totalmente protegidas por lei do castigo corporal na escola

Embora pareça que os golpes nas mãos com a régua que o professor dava são coisa de outro tempo, cerca de 720 milhões de crianças em idade escolar vivem em países onde não estão totalmente protegidas por lei do castigo corporal na escola. Mesmo na Europa, as leis que o proíbem são relativamente recentes. Esta é apenas uma das violências sofridas por milhões de adolescentes em todo o mundo e que apresenta o último relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), intitulado Una Lección Diaria: #STOPViolenciaInfantil en las escuelas, publicado como parte de sua campanha mundial #ENDviolence Against Children. O documento se baseia em dados coletados de diferentes estudos e pesquisas entre 2003 e 2017.

“A educação é fundamental para a construção de sociedades pacíficas e, no entanto, para milhões de crianças em todo o mundo a escola não é um lugar seguro”, lamenta Henrietta H. Fore, diretora-executiva do Unicef. “Todos os dias, muitos estudantes, seja pessoalmente ou através da Internet, enfrentam uma série de perigos como brigas, pressão para que façam parte de gangues ou intimidação a formas violentas de disciplina, assédio sexual ou violência armada. Essas situações afetam a aprendizagem no curto prazo e no longo prazo podem provocar depressão, ansiedade e até levá-los ao suicídio. A violência é uma lição inesquecível que nenhuma criança deveria aprender.”

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/06/internacional/1536229417_606822.html

Arqueólogos encontram cemitério indígena de 500 anos intocado na Amazônia

01 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mercosul, Povos indígenas, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

500 anos, Amazonia, arqueólogos, índios, cerâmica, comunidade Tauary, corpos, Equador, escavação, Instituto Mamirauá, peru, população indígena, povo, rostos, Tradição Polícroma, tribos, urnas funerárias

Urnas funerárias encontradas em cemitério indígena

Arqueólogos encontram cemitério indígena de 500 anos intocado na Amazônia

Arqueólogos do Instituto Mamirauá encontraram na Amazônia um cemitério com nove urnas funerárias de uma população indígena que pode ter habitado a região há cerca de 500 anos. Esta é a primeira vez que cientistas brasileiros localizam e escavam urnas funerárias da chamada Tradição Polícroma —conjunto de cerâmicas da pré-história sul-americana —diretamente do solo.

“Urnas funerárias são como as que foram encontradas são comuns na Amazônia brasileira e nas partes amazônicas de países como Peru e Equador”, afirma o arqueólogo Eduardo Kazuo Tamanaha. “Mas os pesquisadores costumam recebê-las da mão de moradores do local, que de fato encontram os artefatos e os retiram da terra. Agora, escavar e encontrar uma com as urnas dessa cultura, do jeito que estavam, e realizar todo o registro científico, é algo inédito.”

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/08/30/arqueologos-encontram-cemiterio-de-urnas-na-amazonia-que-pode-ter-500-anos.htm

As silenciosas mortes de brasileiros soterrados em armazéns de grãos

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

agranegócio, armazéns agrícolas, colheita, duto, fermentação, ganância, gases tóxicos, Goiás, grãos, Mato Grosso, mortes, Paraná, Rio Grande do Sul, safra, segurança, serviço terceirizado, silos, sistema de ventilação, soja, soterramento

Mortes mais comuns em silos ocorrem quando trabalhador afunda na massa de grãos e é asfixiado

As silenciosas mortes de brasileiros soterrados em armazéns de grãos

Os ajudantes Edgar Jardel Fragoso Fernandes, de 30 anos, e João de Oliveira Rosa, de 38, iniciavam o expediente na Cooperativa C. Vale, em São Luiz Gonzaga (RS), quando foram acionados para desentupir um canal de um armazém carregado de soja.

Era abril de 2017, quando a colheita da oleaginosa confirmava as previsões de que o Brasil atingiria a maior safra de sua história. Enquanto tentavam desobstruir o duto caminhando sobre os grãos, os dois afundaram nas partículas. Morreram asfixiados em poucos segundos, encobertos por várias toneladas de soja.

Acidentes como esse em armazéns agrícolas têm se tornado frequentes conforme o agronegócio brasileiro bate sucessivos recordes – expondo um efeito colateral pouco conhecido da modernização do campo.

Um levantamento inédito feito pela BBC News Brasil revela que, desde 2009, ao menos 106 pessoas morreram em silos de grãos no país, a grande maioria por soterramento.

Cada vez mais comuns nas paisagens rurais do país, silos são grandes estruturas metálicas usadas para armazenar grãos, evitando que estraguem e permitindo que vendedores ganhem tempo para negociá-los.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45213579

O sexo entre espécies e os segredos de Denny, a primeira híbrida

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

caverna siberiana de Denisova, denisovanos, DNA neandertal, espécies, etnia, Facundo Manes, histocompatibilidade, humanidade, humanos, material genético, morfologia, neandertais, paleogenética, período Pleistoceno, primeira híbrida, Sapiens, segredos de Denny, sequenciamento do genoma, sexo, subsaarianos

Uma mulher observa uma reprodução de um neandertal em uma exposição sobre essa espécie em Londres. WILL OLIVER PA IMAGES VIA GETTY

EVOLUÇÃO HUMANA

O sexo entre espécies e os segredos de Denny, a primeira híbrida

Sapiens, neandertais e denisovanos copulavam entre si e é provável que tivessem filhos com características peculiares

Os humanos têm uma sensibilidade especial para se distinguir uns dos outros. O neurologista argentino Facundo Manes conta como comprovou esta tendência em um experimento com chilenos mapuches e não mapuches. “Colocamos eletrodos neles e lhes mostramos fotos de ambos os grupos sociais. Em questão de milésimos de segundos o cérebro se dá conta se as pessoas da foto pertencem a sua etnia ou não, e se pertencem a foto é associada com algo positivo, do contrário, com algo negativo”, explica.

As pequenas diferenças entre os indivíduos de nossa espécie têm servido para negar a humanidade a grupos quase idênticos em um grande número de ocasiões. Não é difícil imaginar o receio mútuo que devem ter sentido as populações humanas há mais de 30.000 anos quando os sapiens ainda tinham de compartilhar a Terra. “Os denisovanos e os neandertais eram bastante diferentes geneticamente. Como comparação, um denisovano e um neandertal eram mais diferentes entre si do que duas pessoas quaisquer dos dias de hoje, não importa de onde sejam”, explica Vivian Slon.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/24/ciencia/1535120316_186140.html

Cientistas chineses redefinem a constante gravitacional proposta por Newton em 1686

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

China, cilindro de platina-irídio, composição da água, constante de gravitação universal, constante de gravitação universal de Newton, constante de Planck, constante G, constante gravitacional proposta, constantes da natureza, densidade do planeta Terra, espaço, física atômica, físicos, força gravitacional, Henry Cavendish, hidrogênio, interação gravitacional, Isaac Newton, Luo Jun, Max Planck, Paris, prêmio Nobel de Física, Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, quilograma, sistema internacional, sol, unidade de massa, Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, universo, velocidade da luz, William Daniel Phillips

O físico Luo Jun (direita) e sua equipe, junto a um de seus aparelhos. HUST

Cientistas chineses redefinem a constante gravitacional proposta por Newton em 1686

Físicos se inspiraram em um dos experimentos mais belos da história da humanidade

O cientista britânico Henry Cavendish “provavelmente pronunciou menos palavras ao longo de sua vida que qualquer homem que tenha vivido durante oitenta anos, incluindo os monges trapistas”, conforme descreveu com graça seu contemporâneo lorde Brougham. Cavendish, nascido em 1731 e falecido em 1810, foi efetivamente introvertido e solitário. Era “o mais rico de todos os sábios, e o mais sábio de todos os ricos”, nas palavras do astrônomo francês Jean-Baptiste Biot. Mas, em silêncio e encerrado em sua mansão, descobriu o hidrogênio e a composição da água. E, em 1798, concebeu um dos experimentos mais audazes da história da humanidade. Agora, uma equipe de cientistas chineses subiu nos seus ombros para redefinir, com uma precisão inédita, uma das constantes mais importantes para descrever o nosso universo, junto com a velocidade da luz.

Cavendish já tinha quase 70 anos e havia se proposto a tarefa de averiguar a densidade do planeta Terra. Para isso, necessitava da constante de gravitação universal (G), postulada por Isaac Newton um século antes. O ancião, sempre calado, construiu uma espécie de balança no porão da sua casa na zona sul de Londres: duas esferas pequenas, fixadas aos extremos de uma varinha horizontal suspensa do teto por uma fina fibra. Ao aproximar duas esferas de chumbo de maior tamanho, de cerca de 160 quilos cada uma, a força de atração que as outras duas bolinhas sofriam fazia a varinha girar, e tudo isso de maneira perceptível graças a um jogo de espelhos, luzes e telescópios instalado por Cavendish.

…A busca pela maior exatidão possível não é um capricho. Os geofísicos usam a constante G para estudar a estrutura e a composição da Terra. E também é essencial em campos como a física de partículas e a cosmologia, a parte da astronomia que estuda a origem e o futuro do universo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/29/ciencia/1535562692_980552.html

Oligarquia milionária parece querer um Brasil de analfabetos, diz cientista

27 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Inovação, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

analfabetos, bolsas de estudo, brasil, capes, ciência, cnpq, conhecimento, cortes, dinheiro público, doenças, fontes renováveis de energia, massa de manobra, mulher, oligarquia, orçamento, pós-graduação, pesquisa, tecnologias, Vanderlan Bolzani, verbas

Oligarquia milionária parece querer um Brasil de analfabetos, diz cientista

Olhando para os caminhos já percorridos pela professora Vanderlan Bolzani, 68, é poddível compreender que ela levou ao pé da letra a orientação dada por seu pai desde a infância.

“Meu pai sempre falou: ‘Meus filhos não são filhos de coronéis, então têm de ser letrados’ Ele era quase semianalfabeto, mas de uma inteligência brilhante. E isso vale para a nossa sociedade de hoje”, afirma.

Pesquisadora do Instituto de Química da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e vice-presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência), ela fala na reportagem sobre a queda de investimentos públicos na área de ciência e tecnologia, os desafios para o próximo presidente eleito e o que a levou a “fugir” das bonecas para se aventurar, criança, em outras brincadeiras.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/08/26/quem-compete-brincando-de-bonequinha-diz-cientista-premiada-da-unesp.htm

Katherine Johnson, a calculadora que ajudou a Apolo 11 a chegar à Lua

27 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

100 anos, Alan Shepard, Apolo 11, órbita, órbitas lunares, calculadora, cálculo, centenário, chegar à Lua, cientista espacial, corrida espacial, Dia da Igualdade da Mulher, Edwin Aldrin, Estrelas Além do Tempo, fraternidade Alpha Kappa Alpha, geometria, Katherine Johnson, Margot Lee Shetterly, matemática, Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA, Michael Collins, movimento parabólico, mulheres afro-americanas, NACA, nasa, navegação astronômica, Neil Armstrong, rotação terrestre, satélite orbital

Katherine Johnson, na NASA, em 1966 NASA

Katherine Johnson, a calculadora que ajudou a Apolo 11 a chegar à Lua

A matemática e cientista espacial completa 100 anos neste domingo, dia 26 de agosto

Em 20 de julho de 1969, em frente a uma pequena TV em preto e branco de um resort das montanhas de Pocono (Pensilvânia, Estados Unidos), um grupo de mulheres afro-americanas, colegas da fraternidade Alpha Kappa Alpha, contemplava Neil Armstrong, seguido por Edwin Aldrin, pisar na Lua pela primeira vez. Depois de quatro dias a bordo da nave da missão Apolo 11, os astronautas haviam se separado do módulo de comando Columbia, onde o colega Michael Collins permaneceu em órbita ao redor do satélite, e chegado à superfície.

Uma dessas mulheres era a matemática e cientista espacial Katherine Johnson, que faz 100 anos neste domingo, 26 de agosto. Seu trabalho foi essencial para aquele feito, que levaria os Estados Unidos à vitória na corrida espacial contra a então União Soviética (URSS). Como integrante do Centro de Pesquisas Langley (Hampton, Virgínia, EUA) da NASA, nos anos anteriores trabalhou mais de 14 horas diárias no programa de retorno da missão, conhecida como Lunar Orbit Rendezvous. Johnson foi responsável por calcular o momento em que o módulo lunar Eagle, do qual desceriam os astronautas, deveria abandonar o satélite para que sua trajetória coincidisse com a órbita descrita pelo Columbia e pudesse, assim, acoplar-se a ele para retornar à Terra. “Havia feito os cálculos e sabia que estavam corretos, mas era como dirigir esta manhã, poderia acontecer qualquer coisa”, comentou anos depois em uma entrevista.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/21/ciencia/1534874294_328775.html

Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’: “A tecnologia permitirá ‘hackear’ seres humanos”

27 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Entrevista, Formação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

bioengenharia, cooperação, dados biométricos, fascismo, hackear, História, inteligência artificial, judaísmo, mudança climática, nação, nação judaica, nacionalismo, notícias falsas personalizadas, propriedade dos dados, religião, Sapiens: Uma breve história da humanidade, seres humanos, smartphone, tecnologia, territórios ocupados, trolls, uso de animais, Yuval Noah Harari

Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’: “A tecnologia permitirá ‘hackear’ seres humanos”

O historiador israelense de 42 anos, que vendeu cerca de 15 milhões de livros em todo o mundo, tornou-se um dos pensadores do momento. É o autor do fenômeno Sapiens, ensaio provocativo sobre como os humanos conseguiram dominar o planeta. Agora retorna às livrarias com 21 lições para o século 21 e nos recebe em Tel Aviv para conversar sobre os perigos do avanço tecnológico descontrolado, do fascismo e das notícias falsas.

Há 10 anos, Yuval Noah Harari era um desconhecido professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Nada em sua carreira acadêmica —especializada em história mundial, medieval e militar— fazia pensar que se tornaria um dos pensadores da moda. Já vendeu 15 milhões de exemplares de seus ensaios em todo o mundo, passeia pelos fóruns de debate mais prestigiados, seus livros são recomendados por Bill Gates, Mark Zuckerberg e Barack Obama, e líderes políticos como Angela Merkel e Emmanuel Macron abrem espaço em suas agendas para trocar ideias com ele. A fama chegou de forma inesperada para esse israelense franzino, com um ensaio original e provocador sobre a história da humanidade. Sapiens: Uma breve história da humanidade (L&PM) foi um sucesso primeiro em Israel ao ser publicado em 2011 e depois em todo o mundo, com traduções para 45 idiomas. Em 30 de agosto, o historiador publica seu terceiro livro, 21 lições para o século 21 (Companhia das Letras), um guia para enfrentar as turbulências do presente.

…Por que o fascismo continua sendo atraente?
Não sei como se ensina na Espanha, mas em Israel se apresenta o fascismo como um monstro terrível. Creio que é um erro, porque como todo mal tem uma cara amável e sedutora. A arte tradicional cristã já representava Satanás como um homem atraente. Por isso é tão difícil resistir às tentações do mal e, sem dúvida, do fascismo. Como é possível que milhões de alemães tenham apoiado Hitler? Deixaram-se levar porque os fazia se sentir especiais, importantes, belos. Por isso é tão atraente. O que acontece quando as pessoas começam a adotar pontos de vista fascistas? Que como lhes disseram que o fascismo é um monstro, custa a eles reconhecer nos demais e neles mesmos. Quando se olham no espelho, não veem esse monstro terrível, mas algo bonito. Não sou um fascista, dizem a si mesmos.

…O que mais o preocupa na tecnologia?
Os partidos fascistas nos anos trinta e a KGB soviética controlavam as pessoas. Mas não conseguiam seguir todos os indivíduos pessoalmente nem manipulá-los individualmente porque não tinham a tecnologia. Nós começamos a tê-la. Graças ao big data, à inteligência artificial e ao aprendizado por máquinas, pela primeira vez na história começa a ser possível conhecer uma pessoa melhor do que ela mesma, hackear seres humanos, decidir por eles. Além disso, começamos a ter o conhecimento biológico necessário para entender o que está acontecendo em seu interior, em seu cérebro. Temos uma compreensão cada vez maior da biologia. O grande assunto são os dados biométricos. Não se trata apenas dos dados que você deixa quando clica na web, que dizem aonde você vai, mas dos dados que dizem o que acontece no interior de seu corpo. Como as pessoas que usam aplicativos que reúnem informações constantes sobre a pressão arterial e as pulsações. Agora um governo pode acompanhar esses dados e, com capacidade de processamento suficiente, é possível chegar ao ponto de me entender melhor do que eu mesmo. Com essa informação, pode facilmente começar a me manipular e controlar da forma mais efetiva que jamais vi.

…Isso soa um pouco como ficção científica, não?
Já estamos vendo como a propaganda é desenhada de forma individual, porque há informação suficiente sobre cada um de nós. Se você quer criar muita tensão dentro de um país em relação à imigração, coloque uns tantos hackers e trolls para difundir notícias falsas personalizadas. Para a pessoa partidária de endurecer as políticas de imigração você manda uma notícia sobre refugiados que estupram mulheres. E ela aceita porque tem tendência a acreditar nessas coisas. Para a vizinha dela, que acha que os grupos anti-imigrantes são fascistas, envia-se uma história sobre brancos espancando refugiados, e ela se inclinará a acreditar. Assim, quando se encontrarem na porta de casa, estarão tão irritados que não vão conseguir estabelecer uma conversa tranquila. Isso aconteceu nas eleições dos Estados Unidos de 2016 e na campanha do Brexit.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/20/eps/1534781175_639404.html

Richard Sennett: “O gratuito significa sempre uma forma de dominação”

26 domingo ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

A Corrosão do Caráter, A Cultura do Novo Capitalismo, Cambridge Analytica, Construir E Habitar: Ética Para Uma Cidade Aberta, controle, criatividade, direitos, dominação, Escola de Frankfurt, Estado de bem-estar, facebook, flexibilidade trabalhista, google, gratuito, Hannah Arendt, imaginação, informação privada, intimidade, mercado, monopólio, poderes econômicos, privilégios, proteção de dados, redes sociais, Richard Sennett, sociólogo, sociedade, tecnologias, trabalho flexível, violoncelista, voz própria

Foto: ERIK TANNER

Richard Sennett: “O gratuito significa sempre uma forma de dominação”

Este sociólogo e violoncelista disseca uma sociedade em que as novas tecnologias escravizam mais pessoas do que nunca

São muitas as questões que definem nossa sociedade que ele enxergou antes de todos. O sociólogo Richard Sennett (Chicago, 1943) há vários ensaios alerta contra os perigos do trabalho flexível que deriva da autoexigência e da falta de raízes. Afastado das estatísticas, utiliza a sociologia como literatura. Em uma dúzia de livros – Construir E Habitar: Ética Para Uma Cidade Aberta é o mais recente – Sennett descobre que tipo de sociedade somos e como chegamos até aqui.

Em seu luminoso apartamento na Washington Square, Sennett anuncia que nunca se aposentará. Há cinco anos sofreu um infarto. Perdeu peso, mas não parou de tomar café. Nem de escrever. Nem de tocar piano. Passa as primaveras em Nova York, agora dará aulas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e em Harvard. Durante os invernos ensina na London School of Economics, “onde encontrei os estudantes mais envolvidos em questões públicas enquanto os americanos se inclinam à parte acadêmica”.

De todas as suas ocupações – também foi violoncelista profissional – escrever se transformou em sua rotina. “Sou uma pessoa de rituais. Escrevo pela manhã e tenho minha vida no mundo após comer”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/09/cultura/1533824675_957329.html

Igrejas evangélicas e a Internet cumprem função de escola no Brasil popular

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

alfabetização, antropólogo, auxílio, bolsa família, Brasil profundo, camadas populares, cenário eleitoral, Claudia Fonseca, conhecimento, constrangimento social, creche, cultos evangélicos, cursos de alfabetização de adultos, dependência química, desemprego, desigualdade, doença, educação, educação pública, educar, Eleições, ensino de qualidade, ensino público, erros de ortografia, escolas, escrita, facebook, família, Fofoca e Honra, função de escola, gostos, ignorância, igrejas evangélicas, internet, JULIANO SPYER, leitura, mídias sociais, Mídias Sociais no Brasil Emergente, merenda, normas, pesquisa de campo, polarização, redação, regras sociais, Revolução Protestante, valores morais, violência doméstica, vulneráveis, WhatsApp

Igrejas evangélicas e a Internet cumprem função de escola no Brasil popular

JULIANO SPYER

Em um cenário eleitoral polarizado, educação é tópico de consenso. Mas a promoção do ensino de qualidade não depende só da abertura de escolas. É preciso pensar em como ser mais eficiente no papel de educar os mais pobres

Estamos atravessando um momento de polarização de pontos de vista e mesmo assim pouca gente discordaria da afirmação: “A solução para o Brasil é investir massivamente em educação pública de boa qualidade.” Educação é geralmente entendida como o remédio para mitigar a desigualdade que está na raiz de males como a violência urbana.

Eu morei durante 15 meses em um povoado trabalhador na “periferia da periferia da periferia” de Salvador. E aprendi que os maiores promotores da escolaridade no chamado “Brasil profundo” hoje não são as escolas e os professores, mas a Internet e as igrejas evangélicas.

Vou explicar essa afirmação resumidamente neste artigo, mas se você quiser saber mais, leia o capítulo 5 do meu livro Mídias Sociais no Brasil Emergente, lançado pela Educ e disponível a venda em papel ou gratuitamente em PDF.

…Minha pesquisa registrou vários motivos para esse desinteresse:

  • Os professores geralmente não moram na localidade e por isso pais e mães têm medo, por não conhecer a vida pessoal desses profissionais, que eles façam mal aos filhos (como predadores sexuais, por exemplo)
  • A família popular frequentemente desconfia da consequência da educação formal que, para eles, torna filhos indispostos ao trabalho manual árduo e promove atitudes desrespeitosas às hierarquias familiares
  • O currículo das escolas é produzido por educadores de classe média que, por isso, são distantes da realidade e dos valores do mundo popular
  • Também professores geralmente trazem valores de classe média que se traduzem em atitudes ofensivas como reclamar abertamente da ignorância de estudantes que “passam anos na escola e não sabem nem ler direito”

…Professores locais acusam as mídias sociais de serem uma distração a mais para estudantes que já não têm muitas motivações para prestar atenção nas aulas.

Mas essas afirmações não levam em consideração alguns aspectos dessa questão:

  • A internet é o primeiro motivo que esses estudantes têm para querer e poder praticar a leitura e a escrita fora das escolas. É a primeira geração que tem essa motivação
  • Diferentemente do currículo feito a partir de valores alheios àquela realidade, a internet tem fartura de conhecimento relevante como ensinar a consertar um aparelho celular ou aperfeiçoar a técnica para quem é cabeleireiro
  • Mais inusitado ainda: o jovem popular melhora sua redação ao usar as mídias sociais porque tem vergonha de ser ridicularizado por seus pares ao cometer erros de ortografia em arenas públicas como a linha do tempo do Facebook ou ao participar de grupos no WhatsApp.

Concluindo
Não estou argumentando aqui que a escola seja inútil. Ou que o poder público deva subsidiar a compra de smartphones e estimular a leitura distribuindo Bíblias.

Em primeiro lugar, eu quis demonstrar que a promoção do ensino de qualidade não depende apenas da abertura de escolas, e que uma parte do desinteresse pela escola vem de a educação disponível levar valores de classe média para estudantes que não são de classe média.

Também mostrei aqui como o constrangimento social –na internet e nas igrejas– tem sido um motivador para brasileiros das camadas populares darem o salto para usar cotidianamente a leitura e a escrita.

Há, nesse cenário, dois desafios. Em vez de alfabetizar o brasileiro popular a partir das nossas referências, podemos nos alfabetizar como educadores e cientistas sociais na farta bibliografia que existe sobre o Brasil popular. E se houver uma prioridade a ser estabelecida: ela seria formar professores das camadas populares para trabalhar nos bairros em que esses profissionais já vivem e são conhecidos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/16/opinion/1534386391_575448.html

Êxodo da Venezuela e Nicarágua provoca surtos xenófobos na região

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Sociedade, Tecnologias, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#NoComaCuento, Argentina, atendimento humanitário, êxodo, Boa Vista, brasil, colômbia, Costa Rica, crise, crise econômica, crise política, crise social, Equador, estrangeiros, fake news, fronteiras, Manágua, migração, nicaraguenses, Nicarágua, notícias falsas, ONG Conectas Direitos Humanos, Pacaraima, pedidos de asilo, peru, privilégios, protestos antigovernamentais, Roraima, segurança, suásticas, tensões, tropas, uruguai, Venezuela, venezuelanos, veredas, xenofobia

Policiais vigiam o local onde manifestantes queimaram acampamento em que dormiam imigrantes venezuelanos em Paracaima (Roraima). GERALDO MAIA EFE

Êxodo da Venezuela e Nicarágua provoca surtos xenófobos na região

A pressão migratória em países em delicado equilíbrio está dando origem a uma situação muito complexa do ponto de vista da segurança

A chegada aos países vizinhos de milhares de venezuelanos e nicaraguenses que fogem da crise nos seus países deu origem aos primeiros surtos de xenofobia e está exacerbando as tensões regionais. O Brasil enviará tropas para a fronteira com a Venezuela após a violenta expulsão dos venezuelanos de uma cidade no Estado de Roraima. O Equador limita a entrada desde este fim de semana, medida que o Peru aplicará no sábado, em razão da chegada, na semana passada, de 20 mil venezuelanos. Na Costa Rica, um protesto xenófobo contra a presença de nicaraguenses levou centenas de pessoas às ruas neste sábado, algumas com suásticas. A ONU estima que 2,3 milhões de venezuelanos fugiram de seu país.

Centenas de milhares de venezuelanos cruzaram as fronteiras terrestres para o Brasil e a Colômbia nos últimos meses para tentar escapar da crise econômica, política e social que seu país está vivenciando. A Colômbia deu residência temporária para mais de 800.000. Centenas empreendem uma trajetória terrestre todos os dias para chegar ao Peru, Chile, Argentina e até ao Uruguai. O Peru, que há dois anos concede a eles uma permissão de trabalho temporário, estima que quase 400 mil venezuelanos se estabeleceram em seu território no período de um ano. O pico foi em 11 de agosto, quando em um único dia entraram 5.100.

…A pressão migratória dos venezuelanos e nicaraguenses em países em delicado equilíbrio devido à crise econômica e ao aumento da criminalidade está causando uma situação muito complexa do ponto de vista da segurança. A cidade de Pacaraima, no Estado de Roraima (fronteira com a Venezuela), tornou-se uma bomba-relógio. A cidade, com 16.000 habitantes, é a porta de entrada dos venezuelanos que fogem do regime de Nicolás Maduro. Nos últimos meses, mais de 40.000 venezuelanos chegaram, e muitos deles —mil, segundo diferentes fontes— estão alojados em barracas espalhadas pela cidade. No sábado, depois que um comerciante local foi assaltado e agredido por quatro venezuelanos, segundo a versão da polícia local, a população reagiu com um protesto contra os imigrantes presentes na cidade. Os manifestantes destruíram suas barracas, queimaram seus pertences e atacaram os venezuelanos com pedras e dispositivos incendiários artesanais. Os vídeos dos incidentes publicados nas redes sociais mostram o nível de tensão geral. “Não aguentamos mais esses bandidos que estão roubando nossas casas e molestando nossas mulheres”, gritou um homem em uma gravação. Em outro vídeo é possível ver várias pessoas jogando gasolina nas barracas de venezuelanos com o grito de “Vamos colocar fogo neles”. Pelo menos 1.200 venezuelanos deixaram o Brasil nas últimas horas após os incidentes de Pacaraima.

…Em fevereiro, o presidente Michel Temer admitiu a vulnerabilidade dos estrangeiros e anunciou medidas de ajuda, além de propor levá-los a outras cidades do Estado e a outros Estados, como São Paulo, a 3.500 quilômetros de Roraima. As boas intenções, no entanto, parecem ter caído no esquecimento, de acordo com Camila Asano, da ONG Conectas Direitos Humanos ONG. “O Governo prometeu transferir 18.000 venezuelanos para outras cidades e até agora só removeu 800”, diz Asano, para quem os eventos em Pacaraima evidenciam que a fraca resposta das autoridades está alimentando a xenofobia e a tensão entre os moradores locais.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/19/internacional/1534701044_585193.html

A geração que desbanca os ‘millennials’

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Experiências, Gênero, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

adolescentes, ansiedade, álcool, balada, bebidas, conectados, crise, depressão, desempregados, diversidade racial e sexual, estresse, feminista, formação acadêmica, fumo, geração, geração Z, ideação suicida, iGen, inclusivos, internet, millennials, orientação sexual, pós-millennials, rebeldes, recessão econômica, redes sociais, sintomatologia depressiva, smartphone, tolerantes

A geração que desbanca os ‘millennials’

Eles cresceram com os smartphones e com a recessão. Estudos mostram que os nascidos a partir de 1996 são menos rebeldes e mais tolerantes e inclusivos

Os adolescentes continuam sendo etiquetados como millennials, embora há anos já tenham deixado de sê-lo. Os nascidos a partir de 1996 pertencem a outra geração: são a iGen, a Geração Z ou simplesmente pós-millennials. Embora seus antecessores geracionais imediatos ainda sejam jovens, podemos encontrar diferenças entre uns e outros: os adolescentes de hoje são a geração da crise e do smartphone.

É um clichê dizer isso, mas os pós-millennials são os primeiros a se criarem com a Internet. Na Espanha, a maioria deles tem celular a partir dos 11 anos e usam as redes sociais já na adolescência: estão sempre conversando, embora não pronunciem nenhuma palavra. Segundo um estudo do Ipsos no Reino Unido, dedicam 22 horas por semana a se comunicarem, 7 a mais que os millennials. Ninguém sabe as implicações futuras de crescer sempre conectados, mas custa imaginar que seja irrelevante.

O outro marco que define a nova geração é a recessão econômica. Se para os millennials a crise foi uma surpresa, para os pós-millennials foi a paisagem que, em vez de truncar suas expectativas, deu-lhes forma. É possível que sua experiência da crise os esteja tornando mais responsáveis. “Eles percebem que precisarão trabalhar duro”, afirma Jean Twenge, catedrática de psicologia na Universidade de San Diego (EUA), em seu livro iGen.

…Mas nem tudo são boas notícias. Entre os adolescentes norte-americanos observou-se que aumentam os sintomas de estresse, depressão e ansiedade. Também acontece na Espanha: “As taxas de sintomatologia depressiva e ideação suicida são mais altas que há alguns anos”, diz José Pedro Espada, catedrático de tratamentos psicológicos na Universidade Miguel Hernández. Determinar as causas destes problemas emocionais gera um enorme debate. Alguns especialistas suspeitam e apontam para as telas e as redes sociais, mas outros são menos alarmistas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/19/internacional/1534683555_936952.html

Sonda ‘Parker’ inicia sua viagem de sete anos para chegar ao Sol

13 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

órbita, Cabo Canaveral, elipse, energia, estrela, expedição, gás, nasa, periélio, sistema solar, sol, Sonda Parker, temperatura, vênus, veículo espacial

Sonda ‘Parker’ inicia sua viagem de sete anos para chegar ao Sol

Durante sua maior aproximação à estrela, a nave estará a mais de cem milhões de quilômetros da Terra

Há sessenta e cinco anos, em seu curto conto As Maçãs Douradas do Sol, Ray Bradbury já descreveu a primeira expedição humana para obter uma amostra de nossa estrela. Pouco antes de decolar, o capitão ordena fixar o rumo em direção ao sul. A surpresa tripulação se queixa: “Mas capitão, no espaço não existem pontos cardeais”. Ao que ele responde: “Quando sua viagem te leva a regiões cada vez mais quentes e a temperatura aumenta dia a dia e o Sol está cada vez mais alto no céu você vai em direção ao Sul…”.

Nesse domingo, uma nave robô – a sonda solar Parker – muito diferente do que imaginou Bradbury decolou do Cabo Canaveral rumo ao sul. O mais ao sul jamais alcançado por um veículo espacial.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/10/ciencia/1533908461_487425.html

A frase sobre os “fascistas do futuro” que José Saramago nunca disse

13 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

citação falsa, desmentido, fake news, falsas, frases, internet, Quote Investigator, redes sociais, veracidade

A frase sobre os “fascistas do futuro” que José Saramago nunca disse

Fundação José Saramago desmente a autoria de frase atribuída ao autor que circula na internet no Brasil e na Espanha

O escritor português José Saramago morreu em 18 de junho de 2010, mas um texto atribuído a ele só apareceu este ano, nas redes sociais. “Os fascistas do futuro não vão ter aquele estereótipo de Hitler ou Mussolini. Não vão ter aquele jeito de militar durão. Vão ser homens falando tudo aquilo que a maioria quer ouvir. Sobre bondade, família, bons costumes, religião e ética. Nessa hora vai surgir o novo demônio, e tão poucos vão perceber a história se repetindo”, diz. Não que a frase pertença a uma obra póstuma, motivo pelo qual só teria aparecido agora; ela é falsa. Saramago nunca disse nem escreveu essas palavras.

Ainda assim, a citação é reproduzida há meses na Internet, tanto no Brasil como em países como a Espanha. Mas a Fundação José Saramago confirmou ao EL PAÍS que “essa frase nunca foi dita ou escrita por José Saramago”. Nesse caso, a falsa citação tem uma vida muito curta: não há referências no Google anteriores a abril de 2018. As menções mais antigas à frase no buscador são dois tuítes publicados em 5 e 6 de abril pelo senador Lindbergh Farias (PT) e pelo jornalista Chico Pinheiro, respectivamente. O segundo, que contava com mais de 4.000 retuítes, foi eliminado pelo autor após a Fundação José Saramago ter advertido que era uma citação falsa.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/11/cultura/1533999794_151053.html

Quem compôs ‘In My Life’ foi Lennon ou McCartney? Matemáticos resolvem a disputa

13 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Mundo, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

autoria, composição, In My Life, Jason Brown, Lennon, letra, Mark Glickman, matemáticos, música, McCartney, modelo estatístico, The Beatles

Quem compôs ‘In My Life’ foi Lennon ou McCartney? Matemáticos resolvem a disputa

Dois cientistas desenvolveram um modelo com o qual elucidam, após décadas de discussão entre fãs, o autor da célebre música de The Beatles

Quem escreveu a célebre música In My Life? John Lennon ou Paul McCartney? Essa pergunta, que causou uma disputa não só entre os dois líderes de The Beatles como também entre seus fãs, tem por fim uma resposta… matemática. “Existe 98% de probabilidade de que tenha sido composta por Lennon”, afirmou ao EL PAÍS Jason Brown, matemático e professor da Universidade Dalhousie, em Halifax (Canadá), que define a si mesmo como “um grande admirador” da banda de Liverpool. Brown conheceu há quatro anos Mark Glickman, professor de Estatística em Harvard e, como ele, fanático fã dos Beatles, e à época intuiu que, juntando as duas experiências e a paixão comum pelos números e pela música conseguiriam o que, até agora, ninguém havia se atrevido a fazer: criar um modelo estatístico capaz de determinar a autoria de qualquer canção.

“Achamos importante determinar qual dos dois compôs realmente a música, ainda mais por ser um grupo como os Beatles”, diz Brown. Ainda que Lennon e McCartney costumassem assinar juntos a maioria das músicas da banda – com exceção das compostas por George Harrison e Ringo Starr – sem nunca diferenciar qual dos dois havia escrito a letra e composto a melodia, a canção In My Life, gravada no estúdio Abbey Road em outubro de 1965, foi uma das poucas composições do grupo (com Eleanor Rigby) cuja autoria foi discutida por ambos após a separação da banda em 10 de abril de 1970. Paul McCartney afirmava ser o autor da melodia da música, cuja letra, escrita por Lennon, era, de acordo com seu biógrafo e amigo, Pete Shotton, uma referência clara à morte aos 21 anos do primeiro baixista dos Beatles e ex-colega de apartamento de Lennon, Stuart Sutcliffe, vítima de uma hemorragia cerebral em 1962.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/10/cultura/1533919047_103566.html

Corte de bolsas da Capes afetará vacinas, energia, agricultura e até economia, diz presidente da SBPC

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

bolsa de estudo, capes, cientistas, corte, doenças, doutorado, governo golpistas, mestrado, orçamento, pós-graduação, pesquisa, saúde pública, SBPC, tecnologia

Corte de bolsas da Capes afetará vacinas, energia, agricultura e até economia, diz presidente da SBPC

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), uma das principais entidades que fomenta pesquisas em nível de pós-graduação no Brasil, corre o risco de sofrer um corte de pelo menos R$ 580 milhões no orçamento de 2019.

O Conselho Superior da Capes publicou uma nota na quinta-feira alertando sobre o risco de paralisação nas atividades e pedindo ao governo federal que impeça a redução nas verbas. O conselho afirma que a diminuição no orçamento vai causar descontinuação de 200 mil bolsas de pesquisa científica, interromper projetos de formação e programas de cooperação internacional, prejudicando a imagem do Brasil no exterior.

Segundo a entidade, o corte é consequência da proposta orçamentária do governo de Michel Temer (MDB) para o ano que vem.

Muito compartilhado nas redes sociais ontem, o documento da Capes é assinado pelo presidente da entidade, Abilio Baeta Neves.

Para o presidente da SBPC (Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência), Ildeu Moreira, isso demonstra a gravidade do problema. “A situação está tão crítica que as próprias pessoas que têm cargo importante no governo estão colocando a sua opinião, que pode até implicar em riscos de sobrevivência nos seus cargos. É uma atitude corajosa”, disse ele em entrevista à BBC News Brasil.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45063428

← Posts mais Antigos

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Blog no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • auá guaraní
    • Junte-se a 66 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • auá guaraní
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...