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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos de Categoria: Língua Portuguesa

Quem é o que pensa o novo coordenador do Enem

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade, Violência

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Quem é o que pensa o novo coordenador do Enem

Indicado para ocupar a Diretoria de Avaliação da Educação Báica de órgão vinculado ao Ministério da Educação, doutor em economia defende o movimento Escola sem Partido

O doutor em economia Murilo Resende Ferreira foi indicado para ocupar a Diretoria de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

Ele será responsável pela coordenação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), prova criada em 1998 para avaliar a qualidade do ensino médio no Brasil e que pode ser usada pelos estudantes para entrar em universidades públicas. O exame é realizado anualmente. Só em 2018, 5,5 milhões de estudantes se inscreveram, e 4,1 milhões fizeram a prova.

Esse estágio atual que a gente passa na educação brasileira nasceu em muitos sentidos já no regime militar, onde a gente vê o regime militar adotar a famosa tese da panela de pressão. Para contrabalançar a esquerda guerrilheira, a esquerda do Araguaia, eles deveriam dar um espaço nas universidades. Inclusive a Unicamp foi criada para isso, para ser uma espécie de fazenda onde seriam alojados os marxistas ditos democráticos que não tinham adeiro à luta armada, o espaço deles se dar nas escolas. Murilo Resende

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/07/Quem-é-e-o-que-pensa-o-novo-coordenador-do-Enem

O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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O que é fanfic. E como ela é abordada na Base Nacional Comum Curricular

Narrativas ficcionais feitas por fãs utilizando personagens já existentes começaram a aparecer nos anos 1960 com o surgimento de séries, como “Jornada nas Estrelas”

O termo fanfic está na Base Nacional Comum Curricular, documento homologado em 2007 durante o governo de Michel Temer que vai definir nos próximos anos quais habilidades e competências deverão ser exigidas dos estudantes do ensino médio do país. As escolas têm até 2020 para adaptar seus currículos.

O uso da fanfic é sugerido em sla de aula como um instrumento que pode ajudar a formar um “leitor-fruidor, ou seja, um sujeito que seja capaz de implicar na leitura de textos, de ‘desvendar’ suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/10/O-que-é-fanfic.-E-como-ela-é-abordada-na-Base-Nacional-Curricular

Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

Nova versão deixou de exigir referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros

O combate do governo de Jair Bolsonaro (PSL) à suposta doutrinação de esquerda na educação terá como um dos alvos os livros didáticos. O Ministério da Educação publicou uma nova versão de um edital que orienta a produção de livros escolares e, entre outros pontos, deixou de exigir das editoras referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros, o que, na prática, pode permitir a aprovação de livros sem qualidade, com erros e ainda visões de mundo particulares.

Além disso, o novo edital suprimiu trechos, como o compromisso com a agenda de não violência contra as mulheres e a promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo.

Após a publicação desta reportagem, o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse, em nota, que a versão do edital, publicada no segundo dia de governo Bolsonaro, é de responsabilidade da gestão Michel Temer e que as alterações serão anuladas.

Além disso, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, publicou no Twitter no último dia 5 que os professores não deveriam ensinar sobre feminismo.

O novo edital de compras de livros didáticos ainda excluiu orientação às editoras para que ilustrações retratassem “a diversidade étnica da população brasileira, a pluralidade social e cultural do país”. Um trecho que vetava publicidade em material didático é vetada pela resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente por ser considerada abusiva.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/gestao-bolsonaro-retira-violencia-contra-mulher-e-quilombo-de-edital-de-livros.shtml

Governo permitirá erros de revisão e publicidade em livros didáticos

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Bolsonaro, ciência, conteúdo, erros de revisão, fnde, MEC, pesquisas, PNLD, publicidade em livros didáticos, referências bibliográficas, Ricardo Vélez Rodríguez

Governo permitirá erros de revisão e publicidade em livros didáticos

Com as novas regras, também não será mais necessário que os materiais tenham referências bibliográficas

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) mudou em 2 janeiro o edital para os livros didáticos que serão entregues em 2020. Não será mais necessário que os materiais tenham referências bibliográficas. Também foi retirado o item que impedia publicidade e erros de revisão e impressão.

Os livros, no entanto, já foram enviados em novembro ao MEC para avaliação. Agora, editoras temem que seus livros sejam reprovados ou que livros de baixa qualidade sejam incluídos.

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi se tornando, ao longo dos anos, muito rígido na escolha dos livros, o que era muito elogiado no meio. Por exemplo, materiais que tivessem erros em mais de 10% das páginas eram desclassificados.

Leia mais:
https://www.metropoles.com/brasil/educacao-br/governo-permitira-erros-de-revisao-e-publicidade-em-livros-didaticos

MEC abre sindicância para investigar mudanças em livros didáticos

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Bolsonaro, combate à violência contra a mulher, fnde, livro didático, MEC, PNLD, presença de publicidade e de erros nas obras, promoção da cultura quilombola, Ricardo Vélez Rodríguez, Rogério Lot

MEC abre sindicância para investigar mudanças em livros didáticos

Alterações foram assinadas pelo presidente substituto do Funco Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rogério Lot

O Ministério da Educação informou que o ministro Ricardo Vélez Rodríguez determinou a abertura de uma sindicância para apurar quem foi o responsável pelas mudanças no edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), publicadas no dia 2 de janeiro no Diário Oficial da União. As alterações passaram a admitir a presença de publicidade e de erros nas obras, além de suprimir o combate à violência contra a mulher e a promoção da cultura quilombola nos materiais.

Após repercussão das alterações na imprensa, Vélez divulgou nota anunciando a suspensão das mudanças e atribuindo as novas à gestão passada. O ex-ministro da Educação Rossiele Soares, no entanto, negou que o governo Temer tenha encaminhado tais mudanças para publicação. Questionado, o MEC informou nesta quinta-feira que Vélez pediu abertura de sindicância e que somente após a apuração será possível responder quem efetuou as alterações.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/sociedade/mec-abre-sindicancia-para-investigar-mudancas-em-livros-didaticos-23360457

Sugestões para atravessar agosto

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Agosto, Caio Fernando Abreu, contos, literatura, Sugestões para atravessar agosto

SUGESTÕES PARA ATRAVESSAR AGOSTO

Caio Fernando Abreu

(crônica escrita em AGOSTO de 1995, O ESTADO DE SÃO PAULO)

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus,
fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos -ou precauções- úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade… Esquecê-lo tão
completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu, sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques -tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas- coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade, Tecnologias

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AIDS, Caio Fernando Abreu, colunista, contista, contos, cronista, ditadura cívico-militar brasileira, dramaturgo, escritor, fakes, Linda uma história horrível, literatura brasileira, Morangos Mofados, Onde andará Dulce Veiga, Os dragões não conhecem o paraíso, Primeira Carta Para Além do Muro, redes sociais, romancista

MARCOS SANTILI

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

Escritor foi tudo que não se podia ser em sua época, e é saudado por novas gerações por sua coragem de ser. Cia das Letras lança conjunto de contos do autor, que completaria 70 anos

Caio Fernando Abreu foi repetidamente o que não se podia ser. Gay e crítico da ditadura nos anos setenta e oitenta. Doente de Aids nos anos noventa. Teve outros traços, e esses mencionados não são nem equiparáveis entre si nem estão unidos por um fio condutor, mas compartilham uma ideia central. Uma ideia que só foi ganhando força desde 1996, quando Caio morreu aos 47 anos e começou a ser interpretado e reinterpretado por várias gerações de jovens – quase sempre jovens – que se debruçaram sobre seus textos uma e outra vez e que lhe foram buscando um lugar entre nomes cada vez maiores da literatura brasileira do século XX. A ideia de que Caio Fernando Abreu foi o que foi, publicamente, obstinadamente, ostentosamente, mesmo que a sociedade não o deixasse ser assim.

Abreu voltou à atualidade nos últimos dias. Completam-se 70 anos de seu nascimento, em Santiago (Rio Grande do Sul), a chamada “terra dos poetas”. E a Companhia das Letras publica um compêndio de todos os seus contos, o formato em que Abreu mais brilhou e com o qual mais contribuiu à literatura brasileira. E nesse tempo a cultura geral evoluiu. Os mundos LGBTQI, o pop e crítico em relação à autoridade que ele representou já não são tão underground nem contraculturais como antes; ao mesmo tempo, o mundo vive obcecado com a individualidade e a identidade – e sobre isso a obra de Caio também é um manancial. Por isso, este é um momento tão fascinante e perigoso para falar da relevância atual deste homem magro, de cabelo escuro e olhar de quem sempre está pensando em algo, às vezes com óculos, jovem – quase sempre jovem; o qual em tempos de punk foi terno, queer em mundos militares e doente em épocas de euforia; o colunista, cronista, dramaturgo, contista, romancista e, cada dia mais, tesouro nacional brasileiro Caio Fernando Abreu.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/10/politica/1536537646_398336.html

O Brasil queimou – e não tinha água para apagar o fogo

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Vista geral do Museu Nacional, no Rio, em chamas. MARCELO SAYÃO EFE

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

O Brasil queimou – e não tinha água para apagar o fogo

Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado

ELIANE BRUM

Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã.

Então descobri que não tinha mais passado.

Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.

O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.

Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.

O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.

O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas.

Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é.

O Museu Nacional queimando.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html

A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Crianças observam reconstrução do rosto de Luzia no Museu Nacional. AP

MUSEU NACIONAL

A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional

Além do fóssil mais antigo das Américas, local abrigava registros não digitalizados de línguas nativas que já não existem mais

As cinzas do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, consumido pelas chamas na noite do último domingo, são mais do que restos de fósseis, cerâmicas e espécimes raros. O museu abrigava entre suas mais de 20 milhões de peças os esqueletos com as respostas para perguntas que ainda não haviam sido respondidas —ou sequer feitas— por pesquisadores brasileiros. E pode ter calado para sempre palavras e cantos indígenas ancestrais, de línguas que não existem mais no mundo.

Três dias depois do incêndio que queimou o edifício de 200 anos que abrigava a primeira instituição científica do Brasil, ainda não há um balanço preciso do que se perdeu e do que se salvou. Mas o clima entre os professores e alunos é de pessimismo: eles convivem com a possibilidade de que o objeto de seus estudos tenha virado pó.

Uma das maiores preocupações é com o material coletado no sítio arqueológico de Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais, considerado de fundamental importância para entender as origens dos povos americanos pré-históricos. O museu abrigava o maior acervo do mundo coletado no Estado: são cerca de 200 indivíduos fossilizados que integram o que os pesquisadores chamam de “o grupo de Luzia”, em referência ao nome dado ao mais antigo esqueleto já encontrado nas Américas, descoberto em 1974, e com idade aproximada de 11.500 anos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html

Como Monteiro Lobato transformou crítica social usando ‘Jeca Tatu’ em sucesso literário

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Sociedade

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‘Jeca’ é hoje um termo pejorativo, mas o personagem criado por Monteiro Lobato tinha o objetivo de criticar políticas de governo

Como Monteiro Lobato transformou crítica social usando ‘Jeca Tatu’ em sucesso literário

Conhecido por sua fina ironia, o escritor Monteiro Lobato costumava brincar ao dizer que seus livros não passavam de “umas tantas lorotas que se vendem”. Agora, uma das principais “lorotas” de Lobato completa um século de vida: o livro de contos Urupês, editado em 1918, tornou famoso o personagem Jeca Tatu.

Símbolo de um país agrário, pobre, injusto e atrasado, o Jeca, que virou sinônimo do caipira ingênuo brasileiro, chega ao centenário tão atual como na época em que foi lançado, segundo os especialistas na obra de Lobato.

“Urupês pode ser um bom começo para entender o contexto histórico que levou ao Brasil de hoje. A perspectiva política em que Lobato representa o Brasil das primeiras décadas do século 20, mais criticando do que aplaudindo medidas governamentais, é extremamente atual”, afirma Marisa Lajolo, professora da Universidade Mackenzie e organizadora do livro Monteiro Lobato, Livro a Livro (Editora Unesp, 2014), que reúne artigos que analisam a obra adulta do criador do Sítio do Picapau Amarelo.

As raízes de Jeca Tatu estão em dois artigos escritos por Monteiro Lobato para o jornal O Estado de S.Paulo, em 1914. Neles, o autor condenava as queimadas praticadas por caboclos nativos no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, onde o escritor tocava a Fazenda Buquira, herdada do avô, o Visconde de Tremembé.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45254398

7 de cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática, diz MEC

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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7 de cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática, diz MEC

Dados do Saeb 2017 divulgados nesta quinta-feira (30) mostram que o ensino fundamental avançou, mas o ensino médio segue estagnado.

Sete de cada dez alunos do 3º ano do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática. Entre os estudantes desta etapa de ensino, menos de 4% têm conhecimento adequado nestas disciplinas. É o que mostram os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017 divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira (30).

O Saeb é a avaliação utilizada pelo governo federal, a cada dois anos, para medir a aprendizagem dos alunos ao fim de cada etapa de ensino: ao 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio. O sistema é composto pelas médias de proficiências em português e matemática extraídas da Prova Brasil, e pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que ainda não foi divulgado.

Etapa mais problemática da educação básica, o ensino médio foi classificado no nível 2 de proficiência. Em matemática, 71,67% dos alunos têm nível insuficiente de aprendizado. Desses, 23% estão no nível 0, o mais baixo da escala de proficiência. Em português, 70,88% dos dos alunos têm nível insuficiente de aprendizado, sendo que 23,9% estão no nível zero, o mais baixo.

Os números na prática
Do ponto de vista pedagógico, os números do ensino médio significam que:
em português – a maioria dos estudantes brasileiros não consegue localizar informações explícitas em artigos de opinião ou em resumos, por exemplo.
em matemática – a maioria dos estudantes não é capaz de resolver problemas com operações fundamentais com números naturais ou reconhecer o gráfico de função a partir de valores fornecidos em um texto.

Estas habilidades fazem parte das matrizes de referência do MEC e são esperadas em estudantes classificados em níveis proficiência superiores ao insuficiente.

Leia mais:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/08/30/7-de-cada-10-alunos-do-ensino-medio-tem-nivel-insuficiente-em-portugues-e-matematica-diz-mec.ghtml

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade

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#ConceiçãoEvaristoNaABL, ABL, acadêmicos da ABL, Cacá Diegues, cânones da literatura, cineasta, Cinema Novo, classe, Conceição Evaristo, desigualdade social, entidade literária, escritora, feministas, gênero, língua portuguesa, literatura brasileira, movimento negro, mulher, negra, olhos d’água, Ponciá Vicêncio, Prêmio Jabuti, racismo, representatividade

A escritora Conceição Evaristo

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

Escritora de Belo Horizonte recebeu apenas um voto, apesar da campanha feita por movimentos negros e feministas. Cineasta vai ocupar a cadeira de número 7, vaga desde abril deste ano

A Academia Brasileira de Letras (ABL) escolheu na tarde desta quinta-feira o cineasta Cacá Diegues, de 78 anos, para ocupar a cadeira de número 7 da instituição, vaga desde abril deste ano com a morte do também cineasta Nelson Pereira dos Santos. A entidade literária, fundada em 1897 no Rio de Janeiro com o objetivo de cultivar a língua portuguesa e a literatura brasileira, frustrou a expectativa daqueles que esperavam que a escolhida fosse a escritora Conceição Evaristo. Negra e nascida em uma comunidade de Belo Horizonte há 71 anos, sua candidatura foi impulsionada por movimentos negros e feministas que buscam uma maior representatividade dentro da ABL, composta por 40 membros efetivos e perpétuos que são, em sua maioria, homens e brancos.

A mobilização em torno de Evaristo começou quando a jornalista Flávia Oliveira lançou a ideia na coluna de Anselmo Gois, no jornal O Globo. “Eu voto em Nei Lopes ou Martinho da Vila. Sem falar na Conceição Evaristo. ‘Tá’ faltando preto na Casa de Machado de Assis”, disse em abril. Uma petição na Internet chegou a reunir mais de 25.000 assinaturas e a hashtag #ConceiçãoEvaristoNaABL foi criada, fazendo com que a escritora finalmente formalizasse a sua candidatura, no dia 18 de junho. “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”, dizia um trecho do documento entregue. Apesar de toda essa campanha, ela recebeu apenas um dos 35 votos. Diegues recebeu 22, enquanto que o editor e colecionador carioca Pedro Aranha Corrêa do Lago, de 60 anos, ficou com 11. A eleição é secreta. Ao todo, havia 11 candidatos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/30/cultura/1535658767_015684.html

Relegada em vida, Hilda Hilst chega ao auge de sua fama com homenagem na Flip

03 domingo jun 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Relegada em vida, Hilda Hilst chega ao auge de sua fama com homenagem na Flip

levantamento mostra que escritora paulista, morta em 2004, nunca foi tão popular

Diziam que ela era uma velha bem sacana. Que era doida e obscena. Que sua obra era difícil de doer, comparável a uma tábua etrusca. Que, em seu isolamento numa chácara, podia passar horas a falar com mortos.

O folclore em torno de Hilda Hilst (1930-2004) -mas leitor para seus livros, que é bom, nada. A autora passou a vida desejando ser lida, mas não viveu para ver o momento chegar.

Agora chegou. ela nunca foi tão famosa -e não é modo de falar, porque há indicadores concretos de fama crescente.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/06/relegada-em-vida-hilda-hilst-chega-ao-auge-de-sua-fama-com-homenagem-na-flip.shtml

Fortuna Crítica de Hilda Hilst

Onde está o meu cachorro?

03 domingo jun 2018

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Um cachorro perdido e um grupo de crianças tentando encontrá-lo, contando com a ajuda de alguns exploradores, pistas e orientações espaciais. Conheça mais dessa história do Espaço de Leitura e seu potencial para fazer com que as crianças ampliem suas competências de uso da linguagem.
A leitura de histórias para as crianças cumpre papeis importantes, inclusive para o desenvolvimento da linguagem – seja a oral ou a escrita. Na plataforma Espaço de Leitura, do Laboratório de Educação, diversas histórias são disponibilizadas gratuitamente para que as crianças se divirtam com enredos e aventuras. Além disso, há também jogos e atividades que possibilitam que os pequenos aprendam mais sobre usos e construções feitas por meio da linguagem.

Aqui no Toda Criança Pode Aprender já comentamos sobre o potencial e os focos que cada uma dessas histórias apresenta. Confira aqui: “As sete cabritinhas e o lobo”, “A lenda de Sigurd”, “Irina e seu álbum de memórias” e “Mandrágora”.

Leia mais:
http://labedu.org.br/espaco-de-leitura-6-onde-esta-o-meu-cachorro/

Desafio da BBC: você leu no máximo seis desses 100 livros

30 sexta-feira mar 2018

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Desafio da BBC: você leu no máximo seis desses 100 livros

Um desafio literário se espalhou pela internet e deixou leitores ao redor do mundo com a pulga atrás da orelha. De acordo com a brincadeira, ninguém leu mais do que seis livros de uma lista que reúne 100 obras, composta em sua maioria por grandes clássicos da literatura, como “Orgulho e Preconceito” (1813), de Jane Austen; “O Sol é Para Todos” (1960), de Harper Lee, “Hamlet” (1609), de William Shakespeare; e até a Bíblia Sagrada.

Apesar de levar o nome da BBC, o desafio não tem nenhuma relação com a emissora britânica. Provavelmente, a lista de livros foi apenas baseada no resultado de uma pesquisa feita pelo veículo em 2003, que listou os 100 melhores romances de todos os tempos. Para não deixar os brasileiros de fora do desafio, a Bula criou uma versão em português da lista, mantendo as mesmas obras da lista original. Para participar do desafio, basta contabilizar os livros que você já leu, que de acordo com os criadores, dificilmente somarão mais do que seis títulos.

Leia mais:
https://www.revistabula.com/14544-desafio-da-bbc-voce-leu-no-maximo-seis-desses-100-livros/

Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

21 quarta-feira mar 2018

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Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

Sesi havia cedido a pressão de pais e censurado livro ‘Omo-Oba’, sobre princesas africanas. A denúncia de uma mãe e a apoio da comunidade negra fizeram a escola recuar

A mãe e professora de história Juliana Pereira viveu altos e baixos na última sexta-feira. Primeiro, sentiu esperanças quando participou, com centenas de pessoas, de um protesto que cobrava esclarecimentos para as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, realizado em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro. Momentos depois, a professora sentiu decepção ao voltar para casa e receber um comunicado das mãos de seu filho, aluno do Sesi de Volta Redonda. O texto da escola informava que, por conta do “questionamento de alguns pais em relação ao conteúdo”, o livro Omo-Oba: Histórias de Princesas (Mazza Edições, 2009), de Kiusam de Oliveira, havia sido abolido da grade de livros didáticos.

Incomodada com a decisão do Sesi de substituir um material que aborda temas da cultura afro-brasileira, a mãe publicou, no domingo (18), um texto no Facebook em que denunciou a censura ao livro e criticou a escola por ceder às pressões dos pais. “Não falo apenas pelos meus filhos negros, mas para além da necessidade imediata da visibilidade afro-descendente, precisamos formar pessoas que se sensibilizem e busquem uma sociedade mais justa”, escreveu. A postagem teve mais de 10 mil compartilhamentos.

COMPROMISSO
Homologada no dia 20 de dezembro do ano passado, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se alinha à lei 11.645/08 que estabelece a obrigatoriedade da temática de história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo das escolas.
A Base Nacional também determina que as instituições escolares devem “exigir um claro compromisso de reverter a situação histórica que marginaliza grupos”. Segundo o novo currículo do ensino, ainda é função das escolas “valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/20/politica/1521578738_886244.html

O que faz o Brasil ter 190 línguas em perigo de extinção

06 terça-feira mar 2018

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Känä́tsɨ (à esq.) e Híwa são os últimos falantes ativos da língua warazú | Foto: Liames/Unicamp

O que faz o Brasil ter 190 línguas em perigo de extinção

Moradores da fronteira do Brasil com a Bolívia, o casal Känä́tsɨ, de 78 anos, e Híwa, de 76, são os dois últimos falantes ativos da língua warázu, do povo indígena Warazúkwe.

Os dois se expressam mal em castelhano e português, e conversam entre si somente em warázu – embora seus filhos e netos que moram com eles falem em português e espanhol.

“Aquela casa desperta, para quem entra nela, uma sensação incômoda de estranheza, como se o casal idoso que vive nela viesse de outro planeta, de um mundo que eles nunca poderão ressuscitar”, escrevem os pesquisadores Henri Ramirez, Valdir Vegini e Maria Cristina Victorino de França em um estudo publicado na revista Liames, da Unicamp.

…Estima-se que, antes da colonização portuguesa, existissem cerca de 1,1 mil línguas no Brasil, que foram desaparecendo ao longo dos séculos, segundo Corbera.

Ele explica que durante o período colonial, os jesuítas começam a usar o tupi como uma espécie de língua geral – o que foi visto pela Coroa portuguesa como uma ameaça. O tupi – e posteriormente outras línguas indígenas – foram proibidos. E quem desobedecesse era castigado.

A perseguição continuou por séculos. Na era Vargas, por exemplo, o português era obrigatório nas escolas, e quem desrespeitasse também estava sujeito a punição.

Políticas de preservação e registro da língua são importantes, mas não adiantam nada se eles não têm território, se são expulsos de suas terras

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-43010108?ocid=socialflow_facebook

Alunos criam dicionário de gírias urbanas e brincadeiras da favela

14 quarta-feira fev 2018

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Alunos criam dicionário de gírias urbanas e brincadeiras da favela

por Lorena Bárbara Santos Costa

Estudantes são incentivados pela professora a pesquisar sobre a cultura e origem dos seus bairros para valorizar o espaço em que vivem

Os aspectos socioculturais da favela proporcionam aos estudantes da escola pública reflexões para transformar a própria realidade. O projeto “É de Quebrada que Eu Vou” buscou compreender e valorizar a cultura popular como forma de expressão artística e ideológica-identitárias.

Por que a cultura presente nas favelas não é discutida nos currículos escolares da escola pública, tendo em vista que grande parte de seus integrantes é oriundo desses espaços? A partir desse questionamento, dei início ao projeto, sugerindo que os estudantes do 5º ano da Escola Municipal Gersino Coelho, de Salvador (BA), pesquisassem a origem dos seus bairros. Logo em seguida, trouxe para os nossos estudos a história das formações dos primeiros quilombos brasileiros, estimulando descobertas e percepções das semelhanças e diferenças desses dois espaços.

Leia mais:
http://porvir.org/alunos-criam-dicionario-de-girias-urbanas-e-brincadeiras-da-favela/

Guia gratuito ensina adultos a contar histórias para crianças

14 quarta-feira fev 2018

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Guia gratuito ensina adultos a contar histórias para crianças

Pais, educadores e cuidadores já podem contar com uma ajuda especial na hora de contar histórias para as crianças e tornar este momento cada vez mais interessante. A Fundação Abrinq acaba de lançar o ebook “Viaje sem sair de casa – Guia para contação de histórias”, que fala sobre os muitos benefícios dessa atividade para uma infância saudável, que vão desde o desenvolvimento da linguagem, da criatividade e da escuta, até o reforço do vínculo afetivo entre os participantes.

Ouvindo histórias, as crianças desenvolvem melhoras na fala, na audição e na escrita. Conhecem assuntos novos, ficam mais atentos, curiosos e aprendem por meio das aventuras de cada personagem.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/economizar/indicacao/guia-gratuito-ensina-adultos-contar-historias-para-criancas/

Guia:
http://conteudo.fadc.org.br/ebook-contacao-de-historias

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

07 domingo jan 2018

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Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony, escritor, falecimento, jornalista, língua portuguesa, leitura, literatura, livros, morte

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

Escritor e jornalista morreu aos 91 anos no Rio. Carioca autor de 17 romances escreveu até o fim da vida

“Se eu morrer amanhã, não levarei saudade de Donald Trump. Também não levarei saudade da Operação Lava Jato nem do mensalão. Não levarei saudade dos programas do Ratinho, do Chaves, do Big Brother em geral. Não levarei nenhuma saudade do governador Pezão e do porteiro do meu prédio”, escreveu Carlos Heitor Cony em março deste ano na coluna que ocupava desde a década de 90 na página 2 da Folha de S. Paulo. O escritor e jornalista carioca fez seu epitáfio sob medida, irônico, não livre de controvérsia e em forma de crônica, para ser revisitado neste sábado, horas depois que a Academia Brasileira de Letras, do qual era membro desde 2000, anunciasse sua morte.

Cony tinha 91 anos e estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A causa foi falência múltipla de órgãos. Segundo a Folha, desde os anos 2000 ele lutava contra um câncer linfático.

O escritor e jornalista nasceu no Rio em 14 de março de 1926. Passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Começou a carreira em 1952 como redator do Jornal do Brasil e também passou pelo Correio da Manhã além da TV Manchete e da rádio CBN, função que também manteve até quase o fim da vida. “Meu privilégio foi dividir um quadro com ele na CNB discutindo temas do dia a dia. Durante 16 anos ele permitiu que tivéssemos a riqueza e a inteligência dele com um viés histórico”, disse à GloboNews o apresentador da CBN, Milton Young.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/06/politica/1515250819_855783.html

O triste aniversário do Arquivo Nacional

07 domingo jan 2018

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acervo, arquivo nacional, brasil, Casa da Moeda, critérios técnicos, demanda partidária, História, incêndio, leitura, livros, rio de janeiro, troca política

O Arquivo Nacional é rico em documentos migratórios. ARQUIVO NACIONAL

O triste aniversário do Arquivo Nacional

Instituição celebra 180 anos à espera de obras básicas contra incêndios e com cortes e instabilidade.

Direção virou moeda de troca política durante crise e agora é ocupada por indicada de Cristiane Brasil

Há quem passe pela fachada do Arquivo Nacional, no centro do Rio, e faça o sinal da cruz achando que é um templo. O segurança do metrô não sabe onde fica esse belo prédio do século XIX, antiga Casa da Moeda, e o técnico da luz que trabalha na região o orienta em direção contrária. Ao desconhecimento comum do brasileiro a respeito dos tesouros que ainda se conservam, somam-se cortes de orçamento, uma inspeção dos bombeiros que alerta que o local que guarda 90% do acervo é vulnerável a um incêndio e a constatação de que a direção do Arquivo Nacional deixou de ser um destino técnico para se tornar alvo de troca política. Após comemorar este mês 180 anos, o maior acervo documental do Brasil não está para muito confete.

Após mais de duas décadas sob a batuta do servidor de carreira e arquivista Jaime Antunes, a cadeira de diretor virou atrativa para saciar os acordos que marcam o dia a dia de Brasília. Só em 2017, e em sintonia com a convulsão política, o Arquivo Nacional, dependente do Ministério da Justiça, teve três diretores-gerais diferentes. A última a assumir, em novembro, foi Carolina Chaves de Azevedo, que, também por indicação política, foi secretária da área de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio durante a gestão de Eduardo Paes (PMDB). Chaves é afilhada política da deputada federal Cristiane Brasil (PTB), recém nomeada ministra do Trabalho.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/05/politica/1515169389_182854.html

Como a omissão do termo ‘gênero’ na base curricular afeta os livros didáticos

11 segunda-feira dez 2017

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Como a omissão do termo ‘gênero’ na base curricular afeta os livros didáticos

Segundo consultora educacional, editoras têm se esforçado para se adequar às mudanças do governo e evitar críticas conservadoras

Desde 2013, o Brasil vem dando passos para elaborar a sua Base Nacional Comum Curricular, um documento que determina o conteúdo mínimo que deve ser lecionado em cada etapa da educação básica, tanto por escolas públicas quanto privadas. Ao contrário de países como Estados Unidos e Finlândia, o Brasil nunca teve um documento do tipo, o que contribui para que o conteúdo seja transmitido de maneira desigual.

Em abril de 2017, o Ministério da Educação entregou a terceira versão desse documento para análise do CNE (Conselho Nacional de Educação), que precisa aprová-lo para que passe a valer. Naquele momento, o governo realizou mudanças em relação às versões anteriores, elaboradas durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Sob o comando de Temer, foram retiradas referências aos termos “identidade de gênero” e “orientação sexual”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/12/10/Como-a-omiss%C3%A3o-do-termo-%E2%80%98g%C3%AAnero%E2%80%99-na-base-curricular-afeta-os-livros-did%C3%A1ticos

Por que a alfabetização no Brasil é falha? Esta professora responde

11 segunda-feira dez 2017

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Por que a alfabetização no Brasil é falha? Esta professora responde

Em entrevista ao ‘Nexo’, Magda Soares, vencedora do prêmio Jabuti, diz que país foca mais em ‘como ensinar’ do que em ‘como aprender’

Aos 85 anos, Magda Soares ganhou dois prêmios Jabuti pelo livro “Alfabetização: a questão de métodos”. Professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Soares venceu na categoria “não ficção”, o prêmio anunciado no dia 30 de novembro, e na categoria “educação e pedagogia”, reconhecimento concedido no início do mesmo mês. A obra discute o processo de aprendizagem de leitura e escrita e os métodos usados para alfabetizar no país. Em entrevista concedida ao Nexo por e-mail, Soares afirma que o Brasil ainda não aprendeu a alfabetizar suas crianças. Para ela, há uma preocupação excessiva com “como ensinar” e foco insuficiente em “como a criança aprende”. Assim, a formação do professor foca em métodos de ensino, e não na compreensão do processo de aprendizagem da língua, resultando em uma aprendizagem insuficiente.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2017/12/11/Por-que-a-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-no-Brasil-%C3%A9-falha-Esta-professora-responde

Biblioteca é projetada com inspiração nos mares para representar oceano de conhecimento

12 domingo nov 2017

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China, conhecimento, cultura, língua, leitura, livro, mares, oceano, olho esférico, Tianjin

Biblioteca é projetada com inspiração nos mares para representar oceano de conhecimento

Os moradores e visitantes da cidade chinesa de Tianjin já podem mergulhar em um oceano de conhecimento. A oportunidade é uma visita à Biblioteca de Tianjin Binhai, que faz parte do projeto de um centro cultural no distrito ao lado de outros quatro edifícios desenhados por renomados arquitetos internacionais.

A construção chama a atenção por sua inspiração nos mares, com ondas de livros que emergem do piso ao topo do edifício. No coração da biblioteca, um auditório em formato de um olho esférico serve como centro e parece guiar a maneira como as estantes são dispostas dentro do espaço. Além de abrigar 1,2 milhão de livros, as estantes também servem como cadeiras e degraus para acessar os cinco níveis da construção.

Leia mais:
http://www.hypeness.com.br/2017/11/biblioteca-e-projetada-com-inspiracao-nos-mares-para-representar-oceano-de-conhecimento/

“É um contexto muito perverso onde tudo está ajeitado para permitir que trabalhadores sejam escravizados”

22 domingo out 2017

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BEATRIZ AFFONSO | DIRETORA DO CENTRO PELA JUSTIÇA E DIREITO INTERNACIONAL

“É um contexto muito perverso onde tudo está ajeitado para permitir que trabalhadores sejam escravizados”

Para cientista social, mudança na portaria sobre o trabalho escravo é gravíssima.
Nova lei coloca o desenvolvimento do país às custas da escravidão de alguém, enfatiza

A decisão do Governo Michel Temer de criar uma nova portaria com regras que dificultam o combate ao trabalho escravo não surpreendeu Beatriz Affonso, diretora do Centro de Justiça e Direito Internacional (Cejil) para o Brasil. Juntamente com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Cejil foi responsável por levar o caso de 143 trabalhadores rurais submetidos ao trabalho escravo na Fazenda Brasil Verde para a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Trata-se do primeiro caso sobre escravidão e tráfico de pessoas decidido pela Corte. O Estado Brasileiro foi condenado a indenizar os trabalhadores em quase 5 milhões de dólares por conivência com o trabalho escravo na fazenda pertencente ao Grupo Irmãos Quagliato, um dos maiores criadores de gados do Norte do país. Até hoje esse dinheiro não foi pago. O prazo vence no dia 15 de dezembro deste ano.

Pergunta. Qual o impacto da nova portaria do Governo sobre trabalho escravo?
Resposta. A mudança na portaria é gravíssima, mas não é uma exceção. Nas últimas semanas, o Governo de Michel Temer, vem atuando por meio dos poderes Executivo e Legislativo,determinando mudanças ou elaborando decretos que violam decisões internacionais da Corte Interamericana, que recentemente foram aplicadas e determinadas ao Estado brasileiro. Um exemplo é esse projeto, recentemente aprovado no Senado, que devolve para a justiça militar os homicídios dolosos cometidos por militares das Forças Armadas. Em 1996, conseguimos que esses crimes fossem julgados pela justiça comum, por uma questão de imparcialidade. Há outros vários projetos que estão para ser votados: a redução da maioridade penal, a lei antiterrorismo, ampliando o tipo penal de terrorismo para manifestantes em protestos pacíficos….São várias mudanças de leis e de conceitos que foram alcançados depois de muita luta e que protegem determinados grupos que estão mais vulneráveis. E agora essa novidade da semana do Ministério do Trabalho com essa portaria sobre o trabalho escravo. O Estado brasileiro foi o primeiro do continente a receber uma sentença de trabalho escravo no fim do ano passado. A Corte Interamericana de Direitos Humanos entendeu que o Estado brasileiro é internacionalmente responsável por não ter protegido e não ter realizado justiça no caso de 143 trabalhadores, que foram escravizados, no sul do Pará. Essa sentença é muito explícita ao salientar que o Brasil possui uma lei adequada sobre o conceito do que é o trabalho escravo contemporâneo, o qual inclui diversas características para o que é ou não o trabalho análogo à escravidão e não deveria ser modificada.

…As características são condições degradantes de trabalho, restrição de liberdade, trabalho forçado, jornada exaustiva, servidão por dívida, e violação da integridade pessoal do trabalhador, ou seja, sofrer violência mesmo. Retenção de documentos também…

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/politica/1508424126_014136.html

USP abre exposição gratuita sobre literatura infantil

06 sexta-feira out 2017

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USP abre exposição gratuita sobre literatura infantil

Nesta terça-feira, 3 de outubro, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da USP, vai inaugurar a exposição “Livros Infantis, Velhos e Esquecidos”, com entrada gratuita.

A mostra reúne exemplares dos primeiros livros para crianças editados no Brasil. Algumas edições datam do século XIX e meados do século XX. Na coleção, estão os clássicos infantis, além de romances adaptados para esse público, contos populares, revistas, almanaques e livros ilustrados.

A proposta é apresentar obras importantes da literatura universal, que definem o início do que hoje entendemos por literatura infantil. A exposição é voltada tanto para adultos – professores, educadores, mediadores de leitura e interessados no assunto – quanto crianças.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/sp/agenda/gratis/exposicao-literatura-infantil-usp/

No Brasil, apenas 8% têm plenas condições de compreender e se expressar

22 sexta-feira set 2017

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No Brasil, apenas 8% têm plenas condições de compreender e se expressar

Foi isso mesmo que você leu no título: apenas 8% das pessoas em idade de trabalhar são consideradas plenamente capazes de entender e se expressar por meio de letras e números. Ou seja, oito a cada grupo de cem indivíduos da população.

Eles estão no nível “Proficiente”, o mais avançado de alfabetismo funcional em um índice chamado Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional).

Leia mais:
https://educacao.uol.com.br/noticias/2016/02/29/no-brasil-apenas-8-escapam-do-analfabetismo-funcional.htm?cmpid=copiaecola

El origen de los idiomas, explicado en una preciosa infografía

21 quinta-feira set 2017

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El origen de los idiomas, explicado en una preciosa infografía

¿De dónde vienen los idiomas que hablamos hoy en día? La ilustradora y dibujante de cómics Minna Sundberg nos ofrece algunas respuestas en este hermoso árbol genealógico que agrupa las principales lenguas de origen indoeuropeo o urálico. A continuación podéis disfrutar de la infografía completa.

Más:
http://es.gizmodo.com/el-origen-de-los-idiomas-explicado-en-una-preciosa-inf-1665139632

Cariocas estão importando expressões paulistas

18 terça-feira jul 2017

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Cariocas estão importando expressões paulistas

“Loura” virou “loira”. O “então” está cada vez mais presente no início das frases. O “sinal de trânsito” já começa a parecer como “farol”. “Night” virou “balada”. Parte da explicação está no domínio do poder econômico. Com isso, parte da cultura do estado acaba sendo exportada em livros, programas de TV e músicas, por exemplo.

Expressões ‘pra burro’ e ‘pra cachorro’ têm ligações com passado rural do Brasil

Usadas em sentido hiperbólico, elas se referiam à fartura alimentar das casas, quando as refeições sobravam até para alimentar os animais. Outras expressões como ‘pra dedéu’ e ‘pra caramba’ não têm, necessariamente, sentido lógico. Elas são usadas mais pelo som do que pelo sentido e até para evitar o uso de palavrões.

Leia mais:
http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/104449/cariocas-estao-importando-expressoes-paulistas.htm

Morte e Vida Severina

10 segunda-feira abr 2017

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Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartunista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.

Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.

Making of: http://tvesco.la/1fjwuKl
Sala de Professor: http://tvesco.la/1fyVdut
Livro: http://tvesco.la/15yCL6s

“Antes de sair de casa
aprendi a ladainha
das vilas que vou passar
na minha longa descida.
Sei que há muitas vilas grandes,
cidades que elas são ditas;
sei que há simples arruados,
sei que há vilas pequeninas,
todas formando um rosário
cujas contas fossem vilas,
todas formando um rosário
de que a estrada fosse a linha.
Devo rezar tal rosário
até o mar onde termina,
saltando de conta em conta,
passando de vila em vila.”
– João Cabral de Melo Neto, trecho “Morte e Vida Severina”. (1967)

Editoras independentes criam livraria em ônibus escolar e estacionam por SP

15 quarta-feira mar 2017

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Autonomia Literária, ônibus escolar, coletivo, contação de histórias, editoras independentes, Elefante, loja de livros, Lote 42, Loteria Federal, Mino, N-1, Piparia, Rizomamóvel

Rizomamóvel, ônibus que funciona como uma loja de livros de editoras independentes Por: Luís Dávila/Folhapress

Editoras independentes criam livraria em ônibus escolar e estacionam por SP

Um ônibus escolar amarelo, igualzinho aos que aparecem em filmes americanos, chama a atenção de quem passa na rua Rui Barbosa, na Bela Vista, no centro paulistano. Estacionado na altura do número 269, em frente ao restaurante palestino Al Janiah, o veículo teve seu interior transformado em uma livraria colaborativa.

A ideia surgiu do coletivo Rizoma, uma distribuidora independente formada no fim do ano passado pelas editoras Autonomia Literária, Elefante e N-1. A proposta delas é abrir brechas para publicações que não têm espaço em grandes livrarias, funcionando como uma cooperativa, sem fins lucrativos.

“Pensamos em criar uma alternativa de circulação com esse modelo estratégico de guerrilha, chamando uma rede de amigos para ajudar nas vendas com porcentagens mais justas”, diz Cauê S. Ameni, 28, da Autonomia Literária.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2017/03/1865417-coletivo-de-editoras-independentes-cria-livraria-itinerante-em-onibus-escolar.shtml

Aos 42 anos, catadora de lixo aprende a ler com filho de 11 anos

24 sexta-feira fev 2017

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acesso a educação, alfabetização, alfabeto, analfabeta, aprender a ler, catadora de lixo, Damião Sandriano de Andrade Regio, EJA, escrever, escrita, filho, leitura, ler, Letras, livros, natal, reciclagem, Rio Grande do Norte, Sandra Maria de Andrade

 Aos 42, Sandra aprendeu a ler e a escrever com o filho Damião, de 11

Aos 42, Sandra aprendeu a ler e a escrever com o filho Damião, de 11

Aos 42 anos, catadora de lixo aprende a ler com filho de 11 anos

“Mãe, mãe, quer ler comigo? É uma historinha. E tem figuras”. “Desmaiada” em uma rede após horas garimpando lixo na rua, para vender, foi assim – aos sussurros de Damião Sandriano de Andrade Regio, de 11 anos, o mais novo dos sete filhos – que Sandra Maria de Andrade, de 42 anos, começou a decifrar as letras do alfabeto e a despertar para o mundo da leitura.

Até um ano atrás, não sabia ler nem escrever. Em uma casa encravada numa rua de areia em Jardim Progresso, periferia de Natal, no Rio Grande do Norte, ela era o retrato dos 758 milhões de adultos no mundo apontados em um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na semana passada, como incapazes de ler ou escrever uma simples frase.

No Brasil, são 12,9 milhões de pessoas ou 8,3% da população com mais de 15 anos.

Sandra não sabia fazer nem o próprio nome. “Espiava” quem visse lendo um livro e pensava “ah, se eu soubesse também. Se tivesse uma coisa que eu pudesse roubar, queria que fosse um pouquinho daquela leitura”, disse à BBC Brasil. Ela tentou estudar, mas não pode.

Mãe e filho leram, juntos, 107 livros em 2016, se considerados apenas os contabilizados na escola. A lista, porém, fica maior se incluir outros títulos que Sandra encontrou no lixo. O preferido dela, faz questão de dizer, “é Ninguém nasce genial”. “Escrevi meu nome nele. Porque ninguém nasce gênio. Porque eu achava que não precisava mais saber, achava que era tarde pra saber.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38996039

50 erros de português que você não pode mais cometer

13 segunda-feira fev 2017

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erros, grafia, gramática, língua portuguesa, português

50 erros de português que você não pode mais cometer

Guia prático para não queimar mais o filme em provas, e-mails, redes sociais e vida profissional

Como qualquer outra disciplina, o português pode ser fácil para uns e difícil para outros. Além disso, a língua é viva, se altera com o passar dos anos, recebe influências do meio e, claro, conta com um amplo conjunto de regras que inegavelmente podem confundir.

— É certo dizer que o tempo presente, o grau de escolaridade e a classe social impactam em como produzo meu texto. Mas também é fato que o domínio da língua é diretamente proporcional ao volume de leitura. A dica é ler jornais, livros de bons autores e não ter vergonha de procurar o significado de uma palavra que não conhece —, recomenda o professor Caco Penna, do CPV Educacional.

Leia mais:
http://www.revistapazes.com/6641-2/

Livros que toda criança e adolescente devem ler

05 domingo fev 2017

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Livros que toda criança e adolescente devem ler

Na semana em que tem início a 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Centro de Referências em Educação Integral abre espaço para a literatura. Crianças, especialistas, educadores e escritores indicaram os livros que toda criança e adolescente devem ler para contribuir com seu desenvolvimento integral. Afinal, o direito à leitura e à literatura envolve não apenas a língua, mas o significado simbólico, histórico e cultural de cada cultura. Confira a seguir!

#1. O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry, Editora Agir)O-pequeno-príncipe
“É um livro para todas as idades. Para lembrar que não se deve matar a criança grande que habita em cada um de nós.
No nosso tempo, um dos maiores poetas vivos, o Manoel de Barros diz que continua a ser criança, quase chegando aos cem anos. Já o apóstolo Saulo de Tarso, na sua primeira carta aos Coríntios, escreveu: ‘quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, como criança me comportava. Hoje, depois de homem feito, deixei de lado as coisas de criança…’”.
José Pacheco, educador, um dos fundadores da Escola da Ponte em Portugal e autor do Dicionário de Valores (Edições SM).

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/livros-toda-crianca-adolescente-devem-ler/

Pilot, o fone de ouvido inteligente que traduz frases (quase) em tempo real

18 quarta-feira jan 2017

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Android, conversores de voz, equipamentos TomTom, fone de ouvido inteligente, frases, idiomas, inteligência artificial, Kit de Tradução Pilot, Pilot, Pilot Speech Translator, Siri, smartphone, tradução, tradutor automático, Waverly Labs

O Pilot é usado como um fone de ouvido discreto e contém um microfone que capta as palavras do interlocutor enquanto um software as traduz para outro idioma quase simultaneamente

O Pilot é usado como um fone de ouvido discreto e contém um microfone que capta as palavras do interlocutor enquanto um software as traduz para outro idioma quase simultaneamente

Pilot, o fone de ouvido inteligente que traduz frases (quase) em tempo real

Romper a barreira da língua para se comunicar com outras pessoas está ficando cada vez mais fácil

O Kit de Tradução Pilot da Waverly Labs é uma espécie de sonho de ficção científica que virou realidade: um tradutor automático que é simplesmente colocado na orelha dos interlocutores e que traduz em tempo real (ou quase) as conversas do dia a dia. No mundo de Star Trek, era o broche comunicador que fazia a tradução dos idiomas alienígenas; no Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, isso era feito pelo chamado Peixe Babel, uma criação artificial que tinha de ser inserida no ouvido (ai!); em outros filmes e séries, a coisa era atribuída à magia do cinema, na falta de explicação melhor. Agora, com o Pilot, tudo ficou muito mais fácil, bem ao estilo do século XXI.

O mais interessante desse projeto, que teve início em meados de 2016, é que quase todos os seus elementos já existiam antes, de uma forma ou de outra: conversores de voz para texto que entendem as palavras das pessoas (como o Siri), tradutores entre vários idiomas (como o do Google ou os vários aplicativos com essa finalidade) e sintetizadores de voz capazes de reproduzir as frases traduzidas de forma agradável, como a voz dos equipamentos TomTom.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/10/tecnologia/1484039818_858363.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

“O problema não é o método de alfabetização, é alfabetizar sem método”

06 sexta-feira jan 2017

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alfabetização, ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, formação de professores, Lagoa Santa, letramento, Magda Becker Soares, MG

“O problema não é o método de alfabetização, é alfabetizar sem método” – Entrevista com Magda Soares

Magda Becker Soares é uma das maiores autoridades no Brasil na área de alfabetização e letramento. Professora titular emérita aposentada da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Magda tem diversos livros publicados, sendo referência obrigatória para docentes e pesquisadores que trabalham com o tema do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Em uma conversa descontraída, Magda aborda as motivações para a produção do livro, seu processo de escrita e pesquisa, suas experiências como consultora da rede municipal de educação do município de Lagoa Santa (MG), em que atua na formação de professores, sua visão sobre temas polêmicos relacionados à alfabetização e à história da alfabetização no Brasil, além de compartilhar um pouco de sua história de vida.

Leia mais:
http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/355/350

Ajude a Biblioteca Mário de Andrade a criar um espaço de desenvolvimento infantil

05 quinta-feira jan 2017

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Biblioteca Mário de Andrade, crowdfunding, espaço de desenvolvimento infantil

Ajude a Biblioteca Mário de Andrade a criar um espaço de desenvolvimento infantil

Não sei se brinco, não sei se estudo.”

A inquietação da escritora Cecília Meireles, eternizada na obra de literatura infantil Ou isto ou aquilo, inspira hoje – 53 anos após a publicação do livro, em 1964 – a criação de uma sala inteiramente dedicada às crianças na Biblioteca Mário de Andrade (BMA), no centro de São Paulo.

Na Flor Amarela, nome escolhido para o espaço, as crianças não mais terão que escolher entre fazer “isto ou aquilo” – elas poderão fazer tudo aquilo que estimule sua criatividade e imaginação.

O projeto da sala, que inclui mobiliário desenhado especialmente para as crianças, já está pronto, mas para ser concluído passará por um processo de crowdfunding, fato inédito para a instituição pública, que pela primeira vez em 91 de história terá um espaço voltado à infância – há pouco tempo era necessária autorização especial para que crianças pudessem retirar livros na BMA.

Leia mais:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2017/01/04/ajude-biblioteca-mario-de-andrade-criar-um-espaco-de-desenvolvimento-infantil/

Uso do cordel ajuda escola de João Pessoa a liderar ranking de educação

05 quinta-feira jan 2017

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Antoine de Saint-Exupéry, Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, biblioteca, cordel, Escola Municipal Doutor José Novais, ideb, João Pessoa, José Lins do Rego, leitura, literatura regional, livros, O Pequeno Príncipe, rimas, sala de aula, versos

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Uso do cordel ajuda escola de João Pessoa a liderar ranking de educação

Na sala de aula, as crianças fazem fila para pegar os cordéis, empilhados em uma estante improvisada. A literatura regional, típica do Nordeste, tem sido aliada de professores na Escola Municipal Doutor José Novais, em João Pessoa, para contar a história de autores famosos, como Augusto dos Anjos, Ariano Suassuna e José Lins do Rego.

Os versos e rimas também ajudam os alunos na compreensão de uma das obras mais famosas do mundo, “O Pequeno Príncipe”, do escritor Antoine de Saint-Exupéry.

Essa iniciativa convive com o método tradicional –a tabuada, por exemplo, ainda é utilizada em sala de aula — e tem ajudado a escola a superar a meta do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) desde 2007.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2017/01/05/uso-do-cordel-ajuda-escola-de-joao-pessoa-a-liderar-ranking-de-educacao.htm

Analfabetismo no século 21

13 terça-feira dez 2016

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Analfabetismo no século 21

Jovens contam como é viver sem ler nem escrever direito na cidade de São Paulo

“Um cara que não sabe ler é um cego da vida”, resume José Webson da Silva, 22, sobre sua própria condição.

Meio sem jeito, ele fala de sua vida em busca das letras e dos números que faltam no dia a dia. Como tantos conterrâneos, esse pernambucano de Palmares tinha 17 anos quando fez a travessia para o Sudeste para tentar a vida na quinta maior cidade do mundo: São Paulo, a terra das promessas. Mesmo sendo a mais rica do país, é uma metrópole cheia de histórias de gente que não sabe ler nem escrever um bilhete.

Webson já perdeu emprego porque não conseguiu preencher a ficha do processo seletivo, só enviava áudios pelo WhatsApp e chegou a ficar perdido na estação Sé do metrô porque não entendia as placas.

Até quatro meses atrás, quando voltou a estudar, ele só lia quatro palavras: vaca, tatu, macaco e uva –herança ainda da primeira cartilha. Agora, Webson quer sair da estatística que aponta que 17% dos jovens entre 15 e 24 anos são analfabetos ou analfabetos funcionais (que não compreendem textos simples). O número alarmante, colhido pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com o Ibope e divulgado neste ano, faz parte do Índice Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), criado para aferir o grau de alfabetização dos brasileiros.

Leia mais:
http://www.uol/educacao/especiais/escolaridade-zero.htm#video-1

http://tv.uol/15EH2

Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática

06 terça-feira dez 2016

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Base Nacional Comum, ciências, conectividade, conhecimentos, docentes, estudantes, formação de professores, formação inicial e continuada, habilidades, inep, leitura, matemática, OCDE, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Pisa, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, ranking mundial, sistema de ensino

Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática

Dados do Pisa, prova feita em 70 países, foram divulgados nesta terça; Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

Os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), divulgados na manhã desta terça-feira (6), mostram uma queda de pontuação nas três áreas avaliadas: ciências, leitura e matemática. A queda de pontuação também refletiu uma queda do Brasil no ranking mundial: o país ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

A prova é coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi aplicada no ano de 2015 em 70 países e economias, entre 35 membros da OCDE e 35 parceiros, incluindo o Brasil. Ela acontece a cada três anos e oferece um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, reúne informações sobre variáveis demográficas e sociais de cada país e oferece indicadores de monitoramento dos sistemas de ensino ao longo dos anos.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml

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