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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Analfabetismo no Brasil: estratégias para superação e atual cenário político

03 quarta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Analfabetismo no Brasil: estratégias para superação e atual cenário político

Sérgio Haddad

Garantir o acesso à escola e uma educação básica de qualidade associada a demais políticas sociais são condições para enfrentar o analfabetismo

Como a história nos ensina, para que um país supere o analfabetismo de jovens e adultos são necessárias três estratégias: programas de escolarização, uma educação básica de qualidade e condições sociais adequadas.

A primeira estratégia é a mais fácil de ser compreendida. A oferta de escolarização voltada à população que não teve a oportunidade de frequentar a escola, seja por suas condições sociais ou por ausência da oferta, deve ser universal e gratuita. É fundamental, ainda, que esta escolarização respeite as características do educando: sua idade, condição de classe, gênero, raça, etnia, se vive em zona rural ou urbana.

No caso brasileiro, significa, majoritariamente, um público dos mais pobres, da raça negra, moradores das zonas rurais e ou das periferias das cidades. Além dessa oferta é importante uma política pública que faça um chamado universal para todas as pessoas, estimulando a participação daquelas que por inibição ou dificuldade não se proponham a frequentar escolas. E esse chamado deve ser acompanhado de uma política de apoio ao educando, como, por exemplo, atendimento em casa, ou em ruas e bairros, nos locais de trabalho etc.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/educacao-nas-eleicoes-2018/analfabetismo-no-brasil-estrategias-para-superacao-e-atual-cenario-politico/

Vídeo

Você é privilegiado?

29 quinta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Preconceito, Sociedade

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abuso policial, Beatriz Pedreira, contas, democracia, desigualdade social, direitos humanos, discriminação, distância percorrida para trabalhar, escola particular, estudos, faculdade, família, figura paterna, Instituto Update, oportunidade, periferia, plano de saúde, poder, polícia, privilégio, privilegiado, racismo, refeições, trabalho, universidade, vantagem, violência, voz

Leia mais:
https://www.facebook.com/quebrandootabu/?hc_ref=ARTm6dw0LcvH_gbJM159lhgkVcUvn18UgA-HHuvFmymK-wr4XaGhRX8Pwk8LUVf__p0&fref=nf

 

Por que o Fundeb é essencial para combater a desigualdade na educação no Brasil

03 domingo dez 2017

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Profissão, Sociedade

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alfabetização, capacitação, crianças, desempenho escolar, desigualdade econômica, desigualdade social, educação infantil, ensino básico, ensino fundamental, evasão, financiamento, Fundeb, jovens, oportunidade, Plano Nacional de Educação, PNE, rede pública, sistema educacional

Por que o Fundeb é essencial para combater a desigualdade na educação no Brasil

O nosso sistema amplia o abismo social e temos garantir o investimento no ensino básico para reverter o quadro

PRISCILA CRUZ E CAIO CALLEGARI

Embora seja a solução de que tanto precisamos, a educação tem sido, na realidade, o berço da desigualdade social e econômica no nosso país. Deixamos de alfabetizar metade das nossas crianças entre 8 e 9 anos de idade e, se continuarmos no lento ritmo de avanço atual, levaremos ainda 76 anos para garantir a alfabetização de todas elas. O retrato é muito mais grave quando olhamos para os estudantes de nível socioeconômico mais baixo: apenas 14% deles atingem nível suficiente de alfabetização nessa faixa etária.

Isso representa uma exclusão de partida da parcela mais vulnerável da população, sendo o início de um roteiro de baixo desempenho escolar, repetência e evasão que é comum para muitas das nossas crianças e jovens. Já entre as crianças de nível socioeconômico mais alto da rede pública, ocorre precisamente o inverso, estando 85% alfabetizadas e 15% não alfabetizadas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/30/politica/1511997226_318988.html

Uma avaliação dos resultados do sistema de cotas nas universidades públicas

01 quarta-feira mar 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade

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baixa renda, bolsa família, cotas, cotistas, críticas, desigualdade social, educação inclusiva, elite branca, Enem, escola pública, evasão, habilidade socioemocionais, hominídeo, indígena, instituições de ensino superior, mérito, mobilidade intergeracional, Naércio Menezes, negro, oportunidade, pobre, política pública, renda, sorte, universidades

Uma avaliação dos resultados do sistema de cotas nas universidades públicas

Em entrevista ao ‘Nexo’, Naércio de Menezes, professor do Insper e da USP, discute a política e suas implicações em termos de desempenho e evasão entre cotistas e seu impacto para o país’

Em agosto de 2012, o governo federal instituiu, para todas as universidades federais, a “Lei de Cotas” (Lei nº 12.711), que determina a reserva de 50% das vagas das instituições de ensino superior para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas. Entre as vagas reservadas, metade deve ir para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, e metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, a lei reserva um percentual mínimo de vagas para pretos, pardos e indígenas de acordo com a sua representatividade em cada Estado.

A demanda pelo ensino superior cresceu intensamente no país nos últimos anos. A oferta de vagas aumentou, porém jovens pobres e negros continuam com baixa representação entre os ingressantes na universidade pública. Essa realidade motivou a instituição da política de cotas, que procura garantir a igualdade de oportunidades entre os jovens. A medida, no entanto, também tem sido alvo de críticas. Entre elas, está o argumento de que os alunos que entram por meio do sistema de cotas não têm nível educacional suficiente e poderiam comprometer a qualidade do ensino. Outras críticas mencionam que a evasão entre cotistas seria superior à de estudantes não cotistas e que esse tipo de intervenção não enfrenta a questão da desigualdade na educação básica, central para o debate.

O Nexo entrevistou Naércio Menezes, professor titular e coordenador do Centro de Políticas Públicas (CPP) do Insper, professor associado da FEA-USP, membro da Academia Brasileira de Ciências e colunista do jornal Valor Econômico. O economista desenvolve pesquisas principalmente nas áreas de educação, desigualdade, mercado de trabalho, produtividade, tecnologia e desemprego.

…É mais a sorte e não tanto o mérito que define o sucesso na vida no Brasil.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2017/02/23/Uma-avalia%C3%A7%C3%A3o-dos-resultados-do-sistema-de-cotas-nas-universidades-p%C3%BAblicas

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

06 segunda-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Bruna Sena, casa-grande e senzala, causas sociais, cotas raciais, cursinho, elite branca, escola estadual Santos Dumont, escola pública, feminismo, formação superior, fuvest, inclusão social, kumon, liberdade de gênero, médica, medicina, movimento negro, negros, oportunidade, periferia, pira, pobre, preconceito, preta, racismo, Ribeirão Preto, surta, USP, vestibular

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

É com uma frase provocativa estampada em uma rede social que Bruna Sena, 17, primeira colocada em medicina da USP de Ribeirão Preto, carreira mais concorrida da Fuvest-2017, comemora e passa um recado de sua conquista: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”.

Negra, pobre, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe, que ganha R$ 1.400 como operadora de caixa de supermercado, Bruna será a primeira da família a interromper o ciclo de ausência de formação superior em suas gerações. Fez em grande estilo, passando em uma das melhores faculdades médicas do país.

A mãe, Dinália Sena, 50, que sustenta a casa desde que Bruna tinha nove meses e o pai deixou o lar, está entre a alegria e o pavor. Tem medo que a filha seja hostilizada. “Por favor, coloque no jornal que tenho medo dos racistas. Ela vai ser o 1% negro e pobre no meio dos brancos e ricos da faculdade.”

Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas.
Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/02/1856050-negra-pobre-e-da-rede-publica-fica-em-1-em-curso-mais-concorrido-da-fuvest.shtml?cmpid=compfb

Filho de diarista e de vendedor é aprovado na Universidade Yale

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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acesso a educação de qualidade, André Garcia, aquecimento global, baixa renda, diarista, Embu das Artes, escola pública, Estados Unidos, inclusão social, Ismart, oportunidade, pesquisa, Programa Young Yale Global Scholars, Universidade Yale, vendedor de produtos limpeza, violino

 André apresentou pesquisa em Yale sobre aquecimento global. (Foto: Arquivo pessoal)

André apresentou pesquisa em Yale sobre aquecimento global. (Foto: Arquivo pessoal)

Filho de diarista e de vendedor é aprovado na Universidade Yale

André Garcia apresentou pesquisa sobre aquecimento global no exterior. Jovem ainda aguarda resultado de outras universidades.

André Garcia, de 18 anos, de Embu das Artes (SP), foi aprovado na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e ainda aguarda o resultado de outros processos seletivos em instituições no exterior. Filho de diarista e de vendedor de produtos de limpeza, o jovem estudou em escola pública até o nono ano. No ensino médio, conseguiu uma bolsa em um colégio particular – e precisou se esforçar para acompanhar o novo ritmo de aulas.

O menino foi beneficiado pelo Ismart, programa que possibilita a alunos de baixa renda e desempenho de destaque estudarem em colégios particulares. Depois de enfrentar o processo seletivo e ser aprovado para entrar no Colégio Lourenço Castanho, em São Paulo, passou a sonhar em conseguir também uma chance fora do país. “Sempre quis ter educação de excelência. Comecei a pesquisar mais sobre essas oportunidades e fiquei inspirado”, conta.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/filho-de-diarista-e-de-vendedor-e-aprovado-na-universidade-yale.ghtml

Analfabetismo no século 21

13 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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Analfabetismo no século 21

Jovens contam como é viver sem ler nem escrever direito na cidade de São Paulo

“Um cara que não sabe ler é um cego da vida”, resume José Webson da Silva, 22, sobre sua própria condição.

Meio sem jeito, ele fala de sua vida em busca das letras e dos números que faltam no dia a dia. Como tantos conterrâneos, esse pernambucano de Palmares tinha 17 anos quando fez a travessia para o Sudeste para tentar a vida na quinta maior cidade do mundo: São Paulo, a terra das promessas. Mesmo sendo a mais rica do país, é uma metrópole cheia de histórias de gente que não sabe ler nem escrever um bilhete.

Webson já perdeu emprego porque não conseguiu preencher a ficha do processo seletivo, só enviava áudios pelo WhatsApp e chegou a ficar perdido na estação Sé do metrô porque não entendia as placas.

Até quatro meses atrás, quando voltou a estudar, ele só lia quatro palavras: vaca, tatu, macaco e uva –herança ainda da primeira cartilha. Agora, Webson quer sair da estatística que aponta que 17% dos jovens entre 15 e 24 anos são analfabetos ou analfabetos funcionais (que não compreendem textos simples). O número alarmante, colhido pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com o Ibope e divulgado neste ano, faz parte do Índice Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), criado para aferir o grau de alfabetização dos brasileiros.

Leia mais:
http://www.uol/educacao/especiais/escolaridade-zero.htm#video-1

http://tv.uol/15EH2

O lugar da Educação no Brasil, entrevista com Renato Janine Ribeiro

10 sábado dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade

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acessibilidade, Administração, amor, carreira de professor, Confúcio, conhecimento, Coreia do Sul, cotas, creche, debate, demanda minoritária, direito, educar, Enem, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, Escandinávia, escola, escola pública, escola sem partido, espírito crítico, família, filosofia, Finlândia, formação escolar, futuro, ideologia de gênero, ignorância, inclusão social, instituições privadas, jovens fora da escola, MEC, medida provisória, merenda escolar, modelo, mundo, nexo, oportunidade, orçamento, país elitista, pedagogia, perspectivas, PNE, políticas públicas, pré-escola, prioridade, professor, profissão, qualidade de ensino, reforma do ensino médio, renato janine ribeiro, salário, segurança, transporte escolar, unificar o país, universidades públicas, verbas, vestibular

Parte 1

Parte 2

Professor-titular de filosofia e ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro fala sobre o impacto da formação escolar na vida dos indivíduos, a carreira de professor, o lugar da educação entre as políticas públicas, as limitações orçamentárias para o setor, entre outros assuntos. Clique aqui e veja a segunda parte da entrevista.

Ex-desnutrida que chocou o país há 25 anos ainda vive na miséria

10 sábado dez 2016

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Saúde, Sociedade

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alfabetização, desigualdade social, desnutrição, diagnóstico, inclusão social, Iprede, Meirinha, oportunidade, pescador, renda, Rosimere Amorim da Costa

Meirinha se curou da desnutrição, mas hoje ainda vive na miséria no Ceará

Meirinha se curou da desnutrição, mas hoje ainda vive na miséria no Ceará

Ex-desnutrida que chocou o país há 25 anos ainda vive na miséria

RESUMO A figura esquálida de Rosimere Amorim da Costa, a Meirinha, então com 10 anos, chocou o Brasil em 1991 em reportagem da TV Jangadeiro, àquela época afiliada da Band, em Fortaleza. Levada pela emissora ao Iprede, uma ONG, Meirinha se curou da desnutrição, mas hoje ainda vive na miséria no Ceará. Mãe de cinco filhos, divide uma casa de um cômodo com o marido e três das crianças, de 4, 7 e 8 anos.

Eu penso em duas coisas quando vejo a imagem de quando estava doente. Primeiro é que isso pode ajudar outras crianças a serem tratadas e terem ajuda, como tive na época. As pessoas veem o que aconteceu comigo e podem ir atrás de ajuda.

A segunda é que a imagem é usada, eu apareço, mas hoje não recebo ajuda. Não tenho raiva. Só que muitas pessoas veem o vídeo, vêm aqui, dizem que vão ajudar e depois vão embora. Precisamos de muita coisa aqui, de comida, mas o que queria mesmo era um cantinho meu.

Vivo eu, meu marido José Roberto, o Zezinho, e três dos meus cinco filhos em um cômodo [os mais velhos, Anderson, 15, e Janderson, 12, vivem com os pais de Meirinha].

… Muitas pessoas que se assustam com a imagem acham que eu passava fome, que meus pais não me davam comida. Não era isso. Eu estava doente, eu comia e meu corpo não guardava a comida.

Só descobriram quando estava no Iprede e passei pelo tratamento [nem ela nem a atual administração do Iprede sabem dizer qual o diagnóstico na infância, quando foi achada desnutrida]. Eu lembro de comer na minha casa sempre nos horários certos, tinha caldo de galinha, macarrão.

Mas denunciaram, achando que eu não comia em casa, e tive medo de meu pai ir preso. Meus pais me levaram ao posto de saúde algumas vezes, e diziam que não podiam fazer nada. Não identificavam o problema.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/12/1840147-menina-desnutrida-que-chocou-o-pais-vive-hoje-em-favela-no-ceara.shtml

Estudantes ‘não competem em condições igualitárias’ no Enem, diz pedagoga

06 domingo nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Experiências, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Aparecida Xavier Barros, avaliação do ensino médio, competição, desigualdade social, Enem, ensino de qualidade, exame, exame nacional do ensino médio, Fernando Haddad, ferramenta de ingresso nas universidades federais, igualdade, inclusão, ingresso no ensino superior, lula, neutralidade, oportunidade, programa universidade para todos, prouni, sistema de seleção unificada, sisu, universidade, vestibular

Estudantes ‘não competem em condições igualitárias’ no Enem, diz pedagoga

Pesquisadora sobre ingresso no ensino superior e professora da rede estadual da Paraíba questiona a neutralidade do exame

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que será realizado neste sábado (5) e domingo (6), se tornou o maior vestibular do país. Cerca de 8,6 milhões de estudantes brasileiros estão inscritos para realizar a prova. É também o segundo maior vestibular do mundo – só perde para o chinês em número de participantes.

A prova foi criada pelo então ministro da Educação Paulo Renato Souza em 1998, na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Seu objetivo era, inicialmente, ser uma ferramenta de avaliação do ensino médio. As notas dos estudantes podiam até colaborar para sua entrada nas universidades, somando pontos ao vestibular normal – mas o foco do Enem era promover insumos e métricas para análise.

Em 2009 isso mudou. A gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou o modelo da prova, que passou a ter quase o triplo de questões, e a transformou em uma ferramenta de ingresso nas universidades federais por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

Qual é a sua avaliação sobre a estratégia de avaliação proposta pelo Enem?
Aparecida Xavier Barros Não nos parece justo avaliar o desenvolvimento do estudante durante toda sua formação em apenas uma prova. Nesse ponto, o Enem segue a mesma lógica dos vestibulares: atribui mais importância ao desempenho dos alunos, já que este pode ser medido. Esse critério sempre foi muito criticado por educadores. Avaliar é diferente de medir, de selecionar. Desse modo, o desempenho dos estudantes no exame deveria ser apenas uma parte da avaliação. Portanto, o mais adequado seria levar em conta também o currículo, o desempenho no ensino médio, o nível socioeconômico dos estudantes etc.

Infelizmente, o fato é que os nossos mecanismos de admissão ao ensino superior têm funcionado como indicadores das nossas desigualdades sociais, aprofundadas pela má distribuição da informação e do saber.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2016/11/04/Estudantes-%E2%80%98n%C3%A3o-competem-em-condi%C3%A7%C3%B5es-igualit%C3%A1rias%E2%80%99-no-Enem-diz-pedagoga

‘Estudantes querem política na escola e estão dizendo isso claramente’, diz professora

03 quinta-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

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debate, democracia participativa, desigualdade social, direitos sociais, educação pública, Enem, estudantes, Maria Carla Corrochano, mobilização, movimento de ocupação de colégios, ocupação, oportunidade, participação, PEC 241, PEC 55, política na escola, reforma ensino médio, reorganização escolar, secundaristas, suspensão de provas

‘Estudantes querem política na escola e estão dizendo isso claramente’, diz professora

Docente do departamento de Educação da UFSCar, Maria Carla Corrochano fala ao ‘Nexo’ sobre o novo protagonismo do movimento de ocupação de colégios

O movimento de ocupação das escolas não pode ser mais caracterizado como um conjunto de manifestações isoladas. Nas semanas recentes o número de escolas ocupadas vem crescendo em todo país. Nos últimos dias, universidades passaram a ser palco do mesmo tipo de manifestação, como é o caso da Universidade Federal de Goiás e da Universidade de Brasília.

As ocupações que tiveram início em novembro de 2015, em São Paulo, em protesto contra uma política estadual, foram assumindo novas causas e mostram vitalidade como ferramenta de protesto e reivindicação. Em um cenário de desqualificação e disputa pelas arenas políticas, os estudantes secundaristas se colocam como protagonistas do debate sobre os rumos da educação pública no país. A reorganização escolar no primeiro momento em São Paulo e as propostas de emendas constitucionais sobre a reforma do ensino médio e sobre o teto de gastos para o governo federal, nacionalmente, estão no centro da agenda de reivindicações.

A experiência da democracia, o acesso a direitos sociais e a maior presença desses jovens na escola parecem elementos fundamentais para compreensão dos novos elementos desse protagonismo

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2016/11/03/%E2%80%98Estudantes-querem-pol%C3%ADtica-na-escola-e-est%C3%A3o-dizendo-isso-claramente%E2%80%99-diz-professora

Luta contra a Privatização da Educação Pública #EducacaoNaoEMercadoria

24 sábado set 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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campanha nacional pelo direito à educação, currículo, desigualdade, direito a educação, educação básica, gestão, Greppe, Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional, livros didáticos, oportunidade, políticas educativas, políticas públicas, privatização da educação pública, sistema privado de ensino, Theresa Adrião, Unicamp

Luta contra a Privatização da Educação Pública #EducacaoNaoEMercadoria

Assista e compartilhe o vídeo gravado com a Profa. Dra. Theresa Adrião do Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional – GREPPE (Unicamp) sobre a privatização da educação pública no Brasil e os seus negativos impactos para a garantia do direito humano à educação.

O vídeo foi produzido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com o apoio da ActionAid, no âmbito do intercâmbio com os países africanos na luta pela garantia do direito humano à educação e luta contra a privatização da educação pública.

Leia mais:
http://www.campanha.org.br/acervo/privatization-of-education-in-brazil-theresa-adriao/

Ciência sem Fronteiras muda e deixa de fora estudantes da graduação

25 segunda-feira jul 2016

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Ciência sem Fronteiras muda e deixa de fora estudantes da graduação

Programa de intercâmbio será reformulado por ministro do MEC
Nova versão servirá como incentivo a alunos pobres do ensino médio
Pós-graduação continua com orçamento no Ciência sem Fronteiras

O Ministério da Educação vai deixar de financiar intercâmbios de universitários da graduação em instituições estrangeiras e passará a oferecer bolsas para estudantes do ensino médio de escolas públicas aprenderem outro idioma fora do Brasil.

“A ideia é contemplar estudantes pobres e de escolas públicas, que tenham bom desempenho e que possam passar um período no exterior, sobretudo, para o aprendizado de um outro idioma”, disse ao Blog o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Deputado federal pelo Democratas de Pernambuco, Mendonça é o único representante de sua legenda na Esplanada.

Ao acabar com o Ciências sem Fronteiras para a graduação, o ministro acredita que ajudará a destinar verbas federais para uma parcela da população que realmente aproveitará de maneira mais eficaz a experiência de passar 1 ano no exterior.

Leia mais:
http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/07/23/ciencia-sem-fronteiras-muda-e-deixa-de-fora-estudantes-da-graduacao/

Estudante negro cotista se forma com o melhor desempenho da turma

25 segunda-feira jul 2016

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acesso ensino superior, autodeclaração, Coletivo Negrada, cota, cotista, desigualdade social, Edgar Nascimento, Engenharia Mecânica, Escola Preparatória de Cadetes do Exército, FIES, formação, fraudes, Jardim Helena, monitorias, negro, nota, oportunidade, prouni, Universidade Cruzeiro do Sul, Zona Leste de São Paulo

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Estudante negro cotista se forma com o melhor desempenho da turma

Edgar Nascimento teve a melhor nota média no curso de Engenharia Mecânica

“O percurso até minha formação foi muito difícil, mas eu sempre me dedicava em todas as matérias. Trabalhar de dia e estudar a noite realmente não é fácil”. Edgar Nascimento, 23 anos, morador do Jardim Helena, Zona Leste de São Paulo, é agora engenheiro mecânico formado pela Universidade Cruzeiro do Sul.

Edgar tinha o sonho de entrar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. E foi durante os estudos para seguir carreira militar, que o jovem descobriu algo novo, o carinho e a aptidão com os números. O grande tempo dedicado foi a medida necessária para o estudante ingressar no curso de Engenharia Mecânica pelo sistema de cotas via ProUni, na Universidade Cruzeiro do Sul no ano de 2010.

Apesar das dificuldades durante o curso, como a necessidade de trabalhar, Edgar se sobressaiu na turma desde o início. “No meu primeiro ano me destaquei e fui convidado pelos professores a ministrar monitorias para os alunos que tinham dificuldades. E assim foram os cinco anos de estudos, finais de semana estudando para as provas e noites em claros fazendo trabalhos”.

Leia mais:
http://almapreta.com/realidade/estudante-negro-cotista-se-forma-com-o-melhor-desempenho-da-turma/

‘Quando visto meu jaleco, me torno um sonho possível para as crianças da favela’, diz estudante negra de Medicina

14 quinta-feira jul 2016

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Boca de Favela, Complexo do Lins, comunidade, cotista, empoderamento, facebook, favela na zona norte do Rio de Janeiro, jaleco, medicina, meritocracia, Mirna Moreira, Morro dos Macacos, negra, negritude, oportunidade, periferia, pobre, pobreza, preconceito, racismo, redes sociais, sexualidade na adolescência, uerj, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Post sobre Mirna Moreira, que mora em favela na zona norte do Rio de Janeiro, viralizou nas redes sociais

‘Quando visto meu jaleco, me torno um sonho possível para as crianças da favela’, diz estudante negra de Medicina

A carioca Mirna Moreira, de 22 anos, lembra-se da reação dos colegas no dia em que obteve nota máxima na disciplina de Anatomia, a mais temida por alunos recém-ingressados no curso de Medicina da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro)

“Eu e uma outra menina ─ branca ─ gabaritamos a prova dessa matéria. Ninguém se surpreendeu com o desempenho dela, mas comigo foi diferente. Algumas pessoas ficaram surpresas. Ouvi a frase ‘Como assim você conseguiu?'”, recorda.

Negra e cotista, Mirna nasceu e cresceu no Complexo do Lins, conjunto de favelas na zona norte do Rio onde vive até hoje com a família.

Filha de uma telefonista e de um bombeiro, diz se considerar “privilegiada” diante da realidade hostil que a cerca. Mas não se esquece das raízes.

“Quero devolver à minha comunidade o que vou aprender no curso de Medicina. Quando ponho meu jaleco, prescrevo sonhos”, diz ela sobre a perspectiva de futuro que diz mostrar às crianças da favela.

Isso porque, quando entro na favela de jaleco, não prescrevo apenas remédios, prescrevo sonhos. Mostro para essas meninas que elas podem ter um futuro.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36769961?ocid=socialflow_facebook

Emoção na formatura do ex-cortador de cana que virou médico, no Recife

03 domingo jul 2016

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acesso ensino superior, cana de açúcar, desigualdade social, inclusão, Jonas Lopes da Silva, medicina, oportunidade, UPE

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Homenageado pelos colegas, Jonas chorou. Foto: Alexandre Gondim / JC Imagem

Emoção na formatura do ex-cortador de cana que virou médico, no Recife

Jonas Lopes foi um dos 74 jovens que colaram grau em medicina na noite desta quarta-feira pela UPE

Milagre é explicado como algo extraordinário, admirável, espantoso. Acontecimento que chama a atenção, que desperta interesse, que faz o povo ficar surpreso. Aos 30 anjos, Jonas Lopes da Silva é sinônimo disso. Perseverança, coragem e firmeza foram virtudes que ajudaram a transformar seu destino.

Leia mais:
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/educacao/noticia/2016/06/29/emocao-na-formatura-do-ex-cortador-de-cana-que-virou-medico-no-recife-242289.php?cmpid=fb-uol

Ex-detento apresenta TCC para juíza que o permitiu estudar

30 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí, educação transformadora, Ex-detento, juíza, justiça, liberdade condicional, Lincoln Gonçalves Santos, O sistema prisional brasileiro e a possibilidade de responsabilização internacional do país por violação de documentos internacionais de proteção dos direitos humanos, oportunidade, preso, prisão, ressocialização, TCC, Univali

2016-06-28-banca Lincoln

Ex-detento apresenta TCC para juíza que o permitiu estudar

Acadêmico convidou a magistrada que, na época, concedeu-lhe liberdade condicional

Um reencontro emocionou quem estava presente e provou que a educação é capaz de transformar vidas. O formando do curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Lincoln Gonçalves Santos, ex-detento, defendeu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no dia 22 de junho, no Campus Kobrasol, em São José. Para compor a banca avaliadora, o aluno convidou a juíza Denise Helena Schild de Oliveira, titular da Comarca da 3ª Vara Criminal da comarca da Capital, que concedeu, na época, liberdade condicional a Lincoln em razão da progressão de regime, para ele estudar.

O trabalho defendido pelo acadêmico intitula-se “O sistema prisional brasileiro e a possibilidade de responsabilização internacional do país, por violação de documentos internacionais de proteção dos direitos humanos”. De acordo com o professor do curso de Direito e orientador de Lincoln, Rodrigo Mioto dos Santos, desde o início da orientação eles falavam sobre a possibilidade de convidar a magistrada, ideia aprovada em comum acordo entre aluno, orientador e coordenação do curso.

Leia mais:
http://www.univali.br/imprensa/noticias/Paginas/juiza-participa-de-banca-de-tcc-de-ex-detento.aspx

Marcos morreu

30 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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assassinato, cela, centro público, família, Fundação CASA de São Paulo, hábito da leitura, isca, leitor, menores infratores, oportunidade, polícia militar, reintegração, senai, trabalhador social, tráfico

Marcos morreu de um tiro no peito, após cometer um assalto.

Marcos morreu de um tiro no peito, após cometer um assalto.

Marcos morreu

Meu sonho era escrever um diário de como o jovem se reintegrava na sociedade. Não pude

Conheci Marcos em uma unidade para reincidentes da Fundação CASA de São Paulo, o centro público que, no papel, recupera menores infratores. Eu fazia uma reportagem e ele, com 17 anos, estava pela terceira vez em uma cela por tráfico. Levava a pé uma caixa com drogas, embrulhada em papel de presente, quando foi parado e apreendido pela polícia. Era a isca perfeita para disfarçar a passagem de um carregamento maior.

Dentre todos os detentos na Fundação Casa, achei nele algo especial. Era inteligente, educado e lia muito. Quando lhe perguntei pelo hábito da leitura sua resposta me desconsertou: “Eu aprendi a gostar por osmose, senhora”. Os últimos livros que tinha lido – A culpa é das estrelas, de John Green, A menina que roubava livros, de Markus Zusak, e O caçador de pipas, de Khaled Hosseini – eram histórias de superação com crianças como protagonistas. Voltei mais duas vezes para visitá-lo, uma delas no Natal de 2014 [leia aqui a reportagem]. Nenhum dos seus quatro irmãos foi visitá-lo. Muito menos a mãe, ex-presidiária e viciada em crack, cocaína e maconha, ou o pai, alcoólatra e visitante ocasional. Naquele dia, separados por realidades opostas mas ambos longe das nossas famílias, choramos como crianças. Falamos de livros, da infância dele no centro de São Paulo e dos planos que ele tinha ao sair do cárcere. Queria ser livre, mas não sabia muito bem como. Prometia mudar, mas a expressão do seu rosto se torcia quando lembrava do que lhe aguardava aqui fora: nada. Pedi para ele me ligar quando fosse liberado, eu tentaria ajudar.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/politica/1467231637_117091.html?id_externo_rsoc=FB_CM

‘A Casagrande pira quando a senzala estuda Medicina’

14 quinta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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acesso ensino superior, babá, baixa renda, casa grande & senzala, cotas, direitos humanos, educação inclusiva, educação pela democracia, elite branca, empregada doméstica, Enem, faxineira, inclusão social, medicina, negros, oportunidade, pátria educadora, políticas afirmativas, políticas públicas, preconceito, prouni, racismo, REUNI, sexismo

“Eu tinha tudo para ser uma excelente babá, faxineira ou empregada doméstica. Estava marcado na minha história. Era meio que determinado para mim. Mas eu tenho a oportunidade, graças a essa nação educadora, que lutou pelo ‎ProUni, que lutou pelo ‎Reuni, que lutou pelas ‎políticas afirmativas, que lutou pelas ‎cotas para negros”. Esse foi trecho do discurso da estudante de ‎Medicina Suzane da Silva, durante o ato Educação pela Democracia, no Palácio do Planalto. A estudante sofreu ameaças racistas, pela internet, após publicar nas redes sociais que “A Casagrande pira quando a senzala estuda Medicina’.

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“A escola de tempo integral é uma conquista: ela mostra que a escola brasileira pode ser uma escola de excelência”

16 quarta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade

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Antônio Augusto Gomes Batista, Base Nacional Comum Curricular, cenpec, desigualdade social, educação de qualidade, educação integral, ensino fundamental, ensino médio, escola em tempo integral, oportunidade, plataforma Educação&Participação, processos pedagógicos, reforma curricular

“A escola de tempo integral é uma conquista: ela mostra que a escola brasileira pode ser uma escola de excelência”

O pesquisador Antônio Augusto Gomes Batista comenta estudo do Cenpec e a necessidade da ampliação do acesso à educação integral para o Ensino Médio

No momento em que se discute a Base Nacional Comum Curricular (BNC), cujo prazo para consulta pública encerra-se nesta terça-feira, 15 de março, a Coordenação de Pesquisas do Centro de Pesquisas e Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) divulgou os resultados preliminares do estudo Ensino Médio, qualidade e equidade: avanços e desafios em quatro estados: (CE, PE, SP, GO).

“Até o momento, os principais resultados que nós encontramos são os de que as políticas que vêm sendo desenvolvidas podem aumentar a desigualdade entre os alunos, especialmente entre os mais favorecidos e aqueles menos favorecidos, [mas] não é um problema da matrícula em tempo integral. A escola de tempo integral é uma conquista: ela apresenta resultados muito positivos e mostra que a escola brasileira pode ser uma escola de excelência, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio – mas, ao ser parcialmente implantada, e implantada muitas vezes em lugares que são aqueles que menos precisam, ela pode gerar mais desigualdade”, comenta Antônio Augusto Gomes Batista, coordenador de Pesquisa do Cenpec, na entrevista em vídeo à plataforma Educação&Participação.

Além de tratar da ampliação das matrículas em tempo integral, a pesquisa também analisa o monitoramento dos processos pedagógicos e o investimento em reformas curriculares nos estados do Ceará, Pernambuco, São Paulo e Goiás.

Leia mais:
https://educacaoeparticipacao.org.br/acontece/a-escola-de-tempo-integral-e-uma-conquista-ela-mostra-que-a-escola-brasileira-pode-ser-uma-escola-de-excelencia/

Dorival Filho: Saí do lixão e hoje sou doutorando graças ao Bolsa Família

10 domingo jan 2016

Posted by auaguarani in Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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bolsa família, catador, ECA, educação, inclusão social, lixão, oportunidade, políticas públicas, transferência de renda, Universidade Federal de Santa Catarina

Dorival Filho: Saí do lixão e hoje sou doutorando graças ao Bolsa Família

A história do mestre em linguística Dorival Filho, ex-catador cuja vida foi transformada pelo maior programa de transferência de renda do mundo

Por José Rezende Jr., do Rede Mundo Notícias

Disputávamos a comida com os urubus e os cachorros famintos. No lixão, éramos uma coisa só: gente, cachorro, urubu. Todos lutando para sobreviver

1986

Dorival tem 4 anos. Sob o olhar vigilante da mãe e das duas irmãs mais velhas (uma de 8, outra de 6 anos de idade), segura a mamadeira enquanto se equilibra sobre os sacos de plástico preto que formam a montanha gigante, centenas de vezes o seu tamanho. Ainda não conhece todas as coisas, mas logo aprende o outro nome do lugar onde passará grande parte da vida: garimpo.

Pelos muitos anos que virão, Dorival vai garimpar no lixo não apenas o alimento, mas também as roupas já muito usadas que vestem a família, os sapatos velhos, os brinquedos estropiados, os quadros que enfeitam as paredes da casa precária, os cadernos com páginas ainda em branco, os lápis de cor, as panelas amassadas onde a mãe cozinha o alimento que primeiro virou lixo para depois tornar a ser alimento, as cartelas de remédios para as infinitas dores e doenças – muitas delas contraídas no próprio lixão

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/dorival-filho-sai-do-lixao-e-hoje-sou-doutorando-gracas-ao-bolsa-familia/

Como um grupo de desconhecidos do Rio ‘salvou’ um jovem desaparecido

07 quinta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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ajuda ao próximo, comunidade, desigualdade, ECA, família, inclusão social, maioridade penal, morador de rua, oportunidade, solidariedade, união

Como um grupo de desconhecidos do Rio ‘salvou’ um jovem desaparecido

Grupo de vizinhos promove uma campanha ‘maratoniana’ para unir um jovem a sua mãe
Victor Soares, de 20 anos, havia desaparecido em São Paulo havia cinco meses

Victor Soares, de 20 anos, vagou durante dias pelas ruas do bairro do Catete, na zona Sul do Rio, sob o olhar esquivo de todos. Andava descalço, sujo da cabeça aos pés, sem camisa e dormia onde desabava como um peso morto, às vezes no meio da rua, às vezes nu e escondido entre carros estacionados. Ele pedia comida e dinheiro para, dizia, entrar em uma lan house e contatar sua família. Victor poderia ter sido mais um das centenas de moradores de rua que habitam as calçadas cariocas, mas uma vizinha, Paula Menezes, resolveu quebrar a indiferença dois dias antes do Natal e postou uma foto dele no Facebook.

“Pessoal, quem esta sendo acordado com os gritos de alucinações desse rapaz? Liguei para o 1746 da Prefeitura, falaram que pode levar até 15 dias para recolher e se ele quiser ir também… Liguei para o SAMU porque ele grita e bate a cabeça no chão, mas eles vieram e falaram que não vão ficar circulando a ambulância procurando o rapaz desorientado e que isso é trabalho social. Liguei para o 190 porque ele estava nu e agressivo para as pessoas que circulam no bairro, e eles falaram para ligar para o SAMU”, denunciava o post de Paula num grupo de moradores do bairro com mais de 11.000 participantes.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/05/politica/1451964508_643619.html

Tocando a pobreza pra fora

21 terça-feira jan 2014

Posted by auaguarani in Cultura, Experiências, Inovação, Sociedade

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cultura, juventude, música, oportunidade, pobreza

No Brasil a música é um verdadeiro instrumento contra a pobreza

Em uma das áreas mais pobres do país, uma orquestra filarmônica gera R$ 2 milhões por ano em salários e outras receitas

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/19/sociedad/1390170820_519103.html

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