Eduardo Galeano
20 segunda-feira jul 2020
Eduardo Galeano
06 terça-feira dez 2016
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Academia Brasileira de Letras, Augusto Boal, ditadura cívico-militar brasileira, eduardo galeano, Eric Nepomuceno, exílio, Ferreira Gullar, Juan Gelman, língua portuguesa, literatura, Poema Sujo, poeta
O meu Gullar
por Eric Nepomuceno
Ferreira Gullar, meu amigo que foi o ser vivo mais triste que vi na vida quando éramos jovens, foi também o último grande poeta do idioma que falamos no Brasil
Foi numa noite de 1975. Não lembro o mês. Foi em Buenos Aires. Tempos de exílio, tempos sombrios. Lembro que Eduardo Galeano ligou dizendo que encontraríamos um desconhecido que, diziam, era um grande poeta. Lembro de ter dito a ele que era, sim, um grande poeta.
Lembro que estava meu amigo Augusto Boal, com sua Cecilia. Lembro que havia mais argentinos: afinal, estávamos em Buenos Aires.
Lembro que era um apartamento modesto, na distante rua Hipólito Pueyrredón, não na elegante avenida Pueyrredón, que ficava perto de minha casa. Lembro que por isso me enganei de endereço. Lembro que por esse engano, Eduardo e eu chegamos tarde.
Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Outra parte de mim
é multidão:
outra parte, estranheza
e solidão. Ferreira Gullar
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14 quinta-feira abr 2016
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A Taba, bibliotecário, conhecimento, Denise Guilherme Viotto, desenhos animados, eduardo galeano, educação, educação do olhar, experiência da leitura, fantasia, infância, lúdico, leitores, leitura, linguagens, literatura infantil, livros, livros infantis, mediador, mundo, prazer
A educação do olhar feita pelos livros infantis
Os bons livros não são aqueles escritos para uma criança idealizada ou idílica, mas produzidos para surpreender
Atualmente, os leitores que se aventurarem pelas prateleiras das grandes bibliotecas e livrarias certamente serão surpreendidos pela quantidade de obras voltadas para o chamado público infantil e juvenil. E, se souberem procurar para além da enxurrada de livros escritos apenas para atender a demanda de mercado e os subprodutos dos desenhos animados, pode ser que encontrem alguns tesouros: títulos que apostam na inteligência do leitor, que provocam, instigam e convidam a muitas leituras. Essas obras exigem um olhar atento às múltiplas relações que se estabelecem entre texto e imagem, capa e conteúdo, formato e textura das páginas, técnicas de ilustração e tipologia. Nelas, tudo está a serviço da construção de sentido – e só vai aproveitar a experiência da leitura, em sua plenitude, um leitor capaz de dialogar com todas essas linguagens.
Mas, quem é o leitor para o qual esses livros estão sendo escritos? Que conhecimentos deve possuir para acessar essas obras?
Creio que os leitores desses livros são todos aqueles que estão dispostos a olhar o mundo com os olhos de quem pergunta. Por isso, os bons livros de literatura infantil são aqueles que não foram escritos para uma criança idealizada, idílica. Mas, que foram produzidos para surpreender, divertir e provocar todas as infâncias possíveis. Aquelas que estão sendo experimentadas pelos pequenos dos tempos de hoje e também aquelas que habitam os leitores adultos.
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26 domingo abr 2015
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amércia do sul, Argentina, buenos aires, cultura, eduardo galeano, feira do livre, latino-américa, literatura
La 41ª edición de la Feria del Libro porteña continúa hasta el lunes 11 de mayo
Una Buenos Aires llena de libros
Con un minuto de silencio por el recientemente fallecido escritor uruguayo Eduardo Galeano arrancó el pasado jueves la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires.
De hecho, el minuto de silencio no se cumplió cabalmente: el público presente en el salón Jorge Luis Borges de la Rural bonaerense estalló en una cerrada ovación al aparecer en una pantalla imágenes de Galeano en la edición anterior de la Feria, en la que leyó fragmentos de su libro Los hijos de los días.
La ceremonia de apertura fue presidida por el dramaturgo Roberto Cossa (autor de obras como Tute cabrero, 1968, o La nona, 1976), el ministro de Educación de la Nación, Alberto Sileoni; el de Cultura de Ciudad Buenos Aires, Hernán Lombardi, y el del Distrito Federal de México, Eduardo Vázquez, y el secretario de Políticas Socioculturales de Argentina, Franco Vitali.[
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