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Arquivos da Tag: pastoral da juventude do Recife

A partir de d. Paulo mudou tudo, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

14 quarta-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mercosul, Mundo, Profissão, Religião, Sociedade

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Ação Católica, Ação Popular, abusos do regime militar, Batismo de Sangue, bispo e arcebispo de São Paulo, Brasil: Nunca Mais, cardeal Agostinho Casarolli, cardeal da esperança, cardeal Rossi, cardeal Vicente Scherer, CEBs, Clamor, CNBB, coletivo Democracia corinthiana, Comissão Brasileira Justiça e Paz, Comissão de Justiça e Paz, Comissão Pastoral da Terra, Comunidades Eclesiais de Base, coragem, d Helder Câmara, d Pedro Casaldáliga, denúncia, direitos humanos, ditadura cívico-militar brasileira, Dom Paulo Evaristo Arns, Dops, Frei Betto, Frei Chico, Haiti, igreja católica, JEC, JUC, Juventude Estudantil Católica, Juventude Universitária Católica, luta, movimentos sociais, mst, padre Henrique Pereira Neto, padre Patrick Peyton, pastor protestante Jamie Wright, pastoral da juventude do Recife, periferia, presos políticos, rabino judeu Henry Sobel, seminaristas, sermão, TFP, tortura, Zilda Arns

A partir de d. Paulo mudou tudo’, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

por Ricardo Galhardo

No primeiro momento, a Igreja Católica e outras organizações religiosas apoiaram o golpe militar de 1964. Alguns religiosos, como o então cardeal de São Paulo d. Agnelo Rossi, chegaram a encobrir torturas e outras atrocidades. Foi só com o passar do tempo, o surgimento de denúncias rotineiras sobre desrespeitos aos direitos humanos e a caracterização cada vez mais clara do regime como uma ditadura, que a Igreja mudou de lado e passou a ser um dos pilares na defesa da democracia. A opinião é do escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, testemunha e personagem desta história.

Espionagem da ditadura: ‘É ingenuidade pensar que tudo acabou’, diz Frei Betto

Durante a conversa com o iG na sala de música do convento dos dominicanos, um oásis de árvores e passarinhos encravado no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, Frei Betto disse que a situação mudou a partir da intervenção direta do papa Paulo VI, que substituiu d. Rossi por d. Paulo Evaristo Arns. “A partir de d. Paulo mudou tudo”, afirmou.

iG – Em vários momentos a Igreja Católica e outras organizações religiosas ajudaram no combate à ditadura militar. Havia uma articulação entre elas?
Frei Betto – Na verdade, quando houve o golpe em 1964 a Igreja Católica, através da CNBB, apoiou agradecendo a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ocorre que setores da Igreja, em especial a JUC (Juventude Universitária Católica) da qual eu era dirigente e a JEC (Juventude Estudantil Católica), que faziam parte da Ação Católica, estavam muito identificados com a esquerda e contra a ditadura. Eles já haviam inclusive dado origem a um dos grupos de esquerda duramente reprimidos, a Ação Popular, da qual Betinho (o sociólogo Herbert Souza, morto em 1997) foi um dos fundadores. Então a repressão, que no início ficou muito confortável com o apoio da CNBB, passou a achar que a Igreja fazia jogo duplo. Porque ela fazia um discurso de apoio aos militares, mas na prática estava contra. Para vocês terem uma ideia, nós da JUC e JEC morávamos juntos no Rio de Janeiro e fomos presos no dia 6 de junho de 1964, isso tudo eu descrevo no livro “Batismo de Sangue”. E porque fomos presos? Havíamos feito algum movimento contra a ditadura? Não. Fomos presos na chamada noite do arrastão da Ação Popular. Para o Cenimar (órgão de inteligência da Marinha), Ação Católica e Ação Popular eram a mesma coisa. Ficamos 15 dias presos. Não houve processo nem nada.

Leia mais:
http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/a-partir-de-d-paulo-mudou-tudo-diz-frei-betto-sobre-apoio-da-igreja-ao-golpe.html

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