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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: índios

Arqueólogos encontram cemitério indígena de 500 anos intocado na Amazônia

01 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mercosul, Povos indígenas, Sociedade, Tecnologias

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500 anos, Amazonia, arqueólogos, índios, cerâmica, comunidade Tauary, corpos, Equador, escavação, Instituto Mamirauá, peru, população indígena, povo, rostos, Tradição Polícroma, tribos, urnas funerárias

Urnas funerárias encontradas em cemitério indígena

Arqueólogos encontram cemitério indígena de 500 anos intocado na Amazônia

Arqueólogos do Instituto Mamirauá encontraram na Amazônia um cemitério com nove urnas funerárias de uma população indígena que pode ter habitado a região há cerca de 500 anos. Esta é a primeira vez que cientistas brasileiros localizam e escavam urnas funerárias da chamada Tradição Polícroma —conjunto de cerâmicas da pré-história sul-americana —diretamente do solo.

“Urnas funerárias são como as que foram encontradas são comuns na Amazônia brasileira e nas partes amazônicas de países como Peru e Equador”, afirma o arqueólogo Eduardo Kazuo Tamanaha. “Mas os pesquisadores costumam recebê-las da mão de moradores do local, que de fato encontram os artefatos e os retiram da terra. Agora, escavar e encontrar uma com as urnas dessa cultura, do jeito que estavam, e realizar todo o registro científico, é algo inédito.”

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/08/30/arqueologos-encontram-cemiterio-de-urnas-na-amazonia-que-pode-ter-500-anos.htm

A questão indígena

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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#AmazôniaResiste, A questão indígena, Amazônia Legal, assassinatos, índios, barragens, Belo Monte, conflitos, constituição, cultura, defesas do território, desmatamento, direitos, direitos humanos, diversidade, empresas, etnias, exploração, funai, garimpeiros, línguas, madeireiro, mineração, mortes, povos indígenas, recursos naturais, territórios tradicionais

A plataforma de streaming com filmes feitos por ou sobre indígenas

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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acervo, índios, cineasta, filmes, internet, povos indígenas, streaming, Vincent Carelli

A plataforma de streaming com filmes feitos por ou sobre indígenas

Organização Vídeo nas Aldeias, do antropólogo Vincent Carelli, disponibiliza acervo on-line com produções feitas em parceria com indígenas

Desde que começou a documentar o cotidiano de diferentes povos indígenas no Brasil, o antropólogo e cineasta francês Vincent Carelli formou um arquivo com mais de oito mil horas de filme. Além de todo o material captado por ele, há dezenas de produções feitas pelos próprios indígenas, as quais, desde a segunda-feira (16), se tornaram acessíveis na internet por meio de uma plataforma de streaing.

A disponibilização do acervo do Vídeo nas Aldeias, nome do projeto fundado por Carelli em 1986, surge como forma de geração de receita para a entidade que promove há mais de 10 anos a formação de cineastas indígenas. De acordo com o projeto, mais de 127 oficinas já foram feitas envolvendo maios de 40 povos.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/04/18/A-plataforma-de-streaming-com-filmes-feitos-por-ou-sobre-ind%C3%ADgenas

Vídeo nas Aldeias

Como trabalhar mitos indígenas em sala de aula?

20 sexta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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índios, cidadania, contos, cultura, Daniel Munduruku, dia do índio, diversidade, ensino fundamental, ensino médio, escola, Janice Thiel, literatura, literatura indígena, Maria Kerexu, mitos indígenas, Olívio Jekupe, povos ancestrais, povos indígenas, sala de aula, tradição oral

Como trabalhar mitos indígenas em sala de aula?

Apresentar outras culturas e realidades aos alunos sem sair da sala de aula pode ser um desafio. Quando essa cultura se refere à rica diversidade dos povos indígenas do Brasil, a complexidade é ainda maior.

Para Janice Thiel, doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Literatura Indígena, os mitos que povoam a tradição dos povos ancestrais podem ser grandes aliados na hora de cumprir essa tarefa.

“É interessante trabalhar a literatura indígena na escola porque ela promove o conhecimento da diversidade, da cidadania, ajudando a compreender o diferente, o outro”, afirma.

A professora explica que os mitos indígenas são narrativas de tradição oral, passadas de geração em geração, que funcionam como um arquivo de conhecimento, documentando como aquela comunidade entende o mundo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/metodologias/como-trabalhar-mitos-indigenas-em-sala-de-aula/

‘Uso de cocar no carnaval é troca, não discriminação’, diz liderança indígena que viralizou na web

14 quarta-feira fev 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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‘Uso de cocar no carnaval é troca, não discriminação’, diz liderança indígena que viralizou na web

Em meio à polêmica sobre o que se “pode ou não” usar nos blocos de rua neste ano, a ativista dos direitos indígenas comentou sobre o assunto num vídeo que viralizou na internet ao longo do fim de semana – alcançou 1,5 milhão de visualizações no Facebook.

Enfatizando que cada povo indígena tem cultura e opiniões diferentes, Ysani afirmou que, para ela, ver foliões usando cocar no Carnaval não ofende.

“Eu vou falar da minha cultura. Eu sou do povo Kalapalo, natural do parque indígena do Xingu. Na minha cultura Kalapalo, pelo que eu vivi e vi, não tem nada demais usar cocar e adereços indígenas no carnaval”, afirma ela, no vídeo.

…”Quando um branco vai para a nossa tribo, ele usa cocar e adereços e a gente não acha nada de ruim. E quando a gente vai para a cidade a gente usa roupa, óculos, tênis de marca”, completa, afirmando que racismo é “quando branco chama o índio de bicho e incapaz” e “tira o índio da sua terra”.

…”A gente vive essa troca de cultura. A Hagaka é um momento em que a gente se fantasia de várias culturas, de bichos e de não indígenas também. É parecido com o carnaval. Se você for analisar na história da humanidade, o que a gente mais faz é troca. Troca de objeto, de conhecimento, de cultura, entre pessoas e nações. ”

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-43031742

Revelada a causa do misterioso ‘cocoliztli’, o mal que dizimou os índios das Américas

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Mundo, Saúde, Sociedade

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Margem norte da Praça Grande de Teposcolula. Sob sua base foi encontrado um cemitério com corpos de vítimas do ‘cocoliztli’ CHRISTINA WARINNER. PROJETO ARQUEOLÓGICO TEPOSCOLULA-YUCUNDAA

Revelada a causa do misterioso ‘cocoliztli’, o mal que dizimou os índios das Américas

Estudo com DNA antigo identifica a salmonela como possível agente patogênico que matou entre 50% e 90% dos indígenas depois da chegada dos espanhóis

Quando Hernán Cortés pisou em solo mexicano em 1519, havia na região mesoamericana entre 15 e 30 milhões de índios. Ao final do século XVI, mal restavam dois milhões. Embora as guerras e a exploração tenham liquidado muitos indígenas, foram as epidemias que dizimaram a população. Em especial uma série de surtos de uma enfermidade desconhecida, que não tinha nome nem em espanhol nem em náhuatl, e que os mexicas chamaram de cocoliztli (o mal ou pestilência), matou entre 50% e 90% dos indígenas. Agora, um estudo com o DNA antigo pode ter identificado esse agente patogênico: a salmonela.

Nem a varíola, nem o sarampo, nem o tifo nem a caxumba causaram tantos estragos como o cocoliztli. Os escritos da época descrevem seus sintomas: febre alta, dores estomacais, diarreia, sangramento por todos os orifícios do corpo, icterícia… A morte ocorria num prazo de três ou quatro dias, e sua taxa de mortalidade era tamanha que a única orientação aos doentes era para que se despedissem dos seus e ficassem em paz com Deus. Mas se desconhecia qual era a causa. Houve quem a visse como um castigo divino, já que afetava só os indígenas, enquanto os espanhóis pareciam imunes.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/15/ciencia/1515997924_751783.html

Segregação e racismo contra índios no sul do Brasil

19 sábado ago 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mercosul, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Em um dia frio de inverno deste ano, os índios se reúnem em volta do fogo em que cozinham carne de porco. Enquanto esperam a comida ficar pronta, uma cuia de chimarrão passa de mão em mão, o k’ãã, a bebida tradicional indígena, como mostra Karaí, um Mbya nascido em aldeia paraguaia e que mora no acampamento da BR-290. Foto Cristina Ávila

Segregação e racismo contra índios no sul do Brasil

Racismo, agressões e até assassinatos marcam o cotidiano de várias comunidades indígenas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Relatório preliminar divulgado na sexta-feira, 12 de agosto, em Brasília, pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre os Direitos dos Povos Indígenas da Região Sul, cita discursos de parlamentares da bancada ruralista do Congresso incitando os conflitos e provocando o confinamento dos índios nas áreas em que vivem. No Rio Grande do Sul não há demarcação de terra desde 2003. Cerca de 2 mil índios vivem em pelo menos 22 acampamentos nas margens de rodovias ou em áreas ínfimas no estado.

Crianças indígenas apanham de colegas e de funcionários de escolas, sem que ninguém interfira. Elas comem a merenda depois dos outros alunos e suas redações são motivos de deboche, exibidas como provas de que não merecem viver nos territórios tradicionalmente ocupados por suas famílias. Em alguns municípios, há mobilizações populares financiadas por prefeituras e com apoio de policiais federais para despejo dos índios de suas aldeias. Eles são proibidos de circular em várias cidades da Região Sul. O racismo se evidencia principalmente no Rio Grande do Sul.

Leia mais:
http://www.extraclasse.org.br/exclusivoweb/2016/08/segregacao-e-racismo-contra-indios-no-sul-do-brasil/

O golpe e os golpeados

27 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

Sheila Cristina Nogueira da Silva chora a morte do filho Carlos Eduardo, 20 anos, com seu sangue no rosto, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Pablo Jacob / Agência O Globo

O golpe e os golpeados

A barbárie de um país em que as palavras já não dizem

Sheila da Silva desceu o morro do Querosene para comprar três batatas, uma cenoura e pão. Ouviu tiros. Não parou. Apenas seguiu, porque tiros não lhe são estranhos. Sheila da Silva começava a escalar o morro quando os vizinhos a avisaram que uma bala perdida tinha encontrado a cabeça do seu filho e, assim, se tornado uma bala achada. Ela subiu a escadaria correndo, o peito arfando, o ar em falta. Na porta da casa, o corpo do filho coberto por um lençol. Ela ergueu o lençol. Viu o sangue. A mãe mergulhou os dedos e pintou o rosto com o sangue do filho.

A cena ocorreu em 10 de junho, no Rio de Janeiro. Com ela , a pietà negra do Brasil atravessou o esvaziamento das palavras. O rosto onde se misturam lágrimas e sangue, documentado pelo fotógrafo Pablo Jacob, da Agência O Globo, foi estampado nos jornais. Por um efêmero instante, que já começa a passar, a morte de um jovem negro e pobre em uma favela carioca virou notícia. Sua mãe fez dela um ato. Não fosse vida, seria arte.

Sheila ouviu os tiros e seguiu adiante. Ela tinha que seguir adiante torcendo para que as balas fossem para outros filhos, outras mães. E voltou com sua sacola com batata, cenoura e pão. Ela ainda não sabia que a bala desta vez era para ela. Ainda nem havia sangue, mas a imagem já era terrível, porque cotidiana, invisível. A mulher que segue apesar dos tiros e volta com batata, cenoura e pão, furiosamente humana, buscando um espaço de rotina, um fragmento de normalidade, em meio a uma guerra que ela nunca pôde ganhar. E guerras que não se pode ganhar não são guerras, mas massacres. E então ela corre, esbaforida. E desta vez a batata, a cenoura, o pão já não podem lhe salvar.

…Se há um genocídio negro, se há um genocídio indígena, e conhecemos as palavras, e as pronunciamos, e nada acontece, criou-se algo novo no Brasil atual. Algo que não é censura, porque está além da censura. Não é que não se pode dizer as palavras, como no tempo da ditadura, é que as palavras que se diz já não dizem. O silenciamento de hoje, cheio de som e de fúria nas ruas de asfalto e também nas ruas de bytes, é abarrotado de palavras que nada dizem. Este é o golpe. E a carne golpeada é negra, é indígena. Este é o golpe fundador do Brasil que se repete. E se repete. E se repete. Mas sempre com um pouco mais de horror, porque o mundo muda, o pensamento avança, mas o golpe segue se repetindo. A ponto de hoje calar mesmo as palavras pronunciadas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/20/opinion/1466431465_758346.html

A Revolução Farroupilha e o massacre dos Lanceiros Negros

20 terça-feira set 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade, Violência

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A Revolução Farroupilha e o massacre dos Lanceiros Negros

Covardia, traição e centenas de mortes são o verdadeiro legado de personagens que entraram para a História como “heróis militares”.

Foi no dia 20 de setembro de 1835 que as tropas farroupilhas comandadas pelo general Bento Gonçalves se rebelaram contra o Império do Brasil e proclamaram a independência da República Rio-Grandense. Deu-se início à mais longa guerra separatista da história do País.

A Revolução Farroupilha não foi uma revolta do povo gaúcho, mas dos grandes proprietários de terras — que estavam insatisfeitos com as leis federais e com a quantidade de impostos. Nos campos de batalha, no entanto, quem protagonizou a luta (em um primeiro momento) foram os mestiços, os índios e os brancos pobres.

A população negra do Rio Grande do Sul, à época, consistia em pessoas escravizadas submetidas a esses grandes proprietários de terras. Durante o primeiro ano de guerra, eles não foram enviados para o combate porque os patrões precisavam da sua força de trabalho. O general Antônio de Souza Netto, abolicionista declarado, propôs que os negros fossem libertados para participar da revolução. Apenas em outubro do ano seguinte, 1836, depois que as tropas farroupilhas sofreram graves baixas na Derrota de Fanfa, é que a proposta de Netto foi aceita.

Leia mais:
https://trendr.com.br/a-revolu%C3%A7%C3%A3o-farroupilha-e-o-massacre-dos-lanceiros-negros-daa0a684499c#.7dgh84ll6

Lei de Cotas realiza sonho de indígenas no Amazonas

20 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, História, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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acesso ao ensino superior, índios, cotas, diversidade cultural, educação básica, educação para todos, etnias, funai, inclusão social, políticas públicas, povos indígenas, Programa de Licenciatura Indígena, Projeto Pirayawara, Prolind, SIS, Sistema de Ingresso Seriado, Ufam

Lei de Cotas realiza sonho de indígenas no Amazonas

Número de vagas para índios, negros e pardos deve ser proporcional a quantidade de pessoas de uma etnia que reside no Estado

Nos últimos anos, segmentos sociais historicamente excluídos, como são os povos indígenas conseguiram avanços importantes de inclusão social e conquistas no campo do acesso à educação superior.

De acordo com Adelson, no primeiro momento, houve surpresa ao cursar o ensino superior e enxerga na iniciativa das instituições públicas um olhar regionalizado.

Aqui a questão indígena é em grande escala, sendo necessário o olhar diferenciado dos outros Estados do país. Vejo essa inclusão como uma forma de justiça social aos povos indígenas que só têm a contribuir com a educação, pesquisa e discussão em qualquer cenário.

Leia mais:
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/educacao/lei-de-cotas-realizam-sonhos-de-indigenas-no-amazonas/?cHash=74d6380570bf97111a1352edf4b0061c

Dez obras para conhecer a Literatura Indígena

16 sábado abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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A Terra sem Males: Mito guarani, índios, Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang, dia do índio, diversidade cultural, diversidade indígena, etnias, Glossário Nheengatú, guaraní, Janice Thiel, literatura, literatura indígena, livros, povo ikpeng, símbolos maraguá, temática indígena, tribos, warazu, xavante

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Dez obras para conhecer a Literatura Indígena

Confira uma seleção de obras escritas 
por autores índios e não índios

Especialista em Literatura Indígena, Janice Thiel selecionou, a pedido de Carta Educação, 10 obras escritas por índios e não-índios. Pode ser um bom ponto de partida para trabalhar a temática indígena em sala de aula:

A Terra sem Males: Mito guarani
O mito guarani de A Terra sem Males é o foco desta obra direcionada para o público infantojuvenil. 
À simplicidade da narrativa somam-se a complexidade 
do mito e sua relevância 
na cultura guarani. O leitor 
não índio, possivelmente, construirá um diálogo de parte do mito com a narrativa bíblica do Dilúvio, mas a narrativa abre as portas para uma discussão sobre as especificidades 
da cultura desse povo. Informações que seguem 
a narrativa são acompanhadas por grafismos geométricos, 
que dialogam com formas de expressões indígenas. Questões diversas, como 
a história dos guarani, 
a resistência e diversidade indígena no Brasil, as migrações e a demarcação das terras podem ser aprofundadas, servindo como propostas 
para pesquisa.
A Terra sem Males: Mito guarani. São Paulo, Jakson de Alencar, Paulus, 2009 (Coleção Mistura Brasileira)

Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang
Os pequenos ikpeng são os guias de uma narrativa que descreve 24 horas em sua aldeia. O texto, acompanhado do filme que o inspirou, em um enredo circular e edição bilíngue, é ideal para apresentar a cultura do povo ikpeng, do Mato Grosso. A linguagem é concisa, mas densa de informações e possibilidades de discussão sobre o que aproxima e o que diferencia o povo ikpeng de outras culturas. Tarefas, brincadeiras, costumes passados e presentes, festas e rituais, objetos ancestrais e cotidianos, papéis sociais, medos e perigos da floresta, além de mudanças incorporadas pelo contato com culturas europeias, fazem parte da obra. O texto promove 
a abertura cultural ao outro 
e constrói pontes para a compreensão das diferenças sem preconceitos. Das Crianças Ikpeng para o Mundo Marangmotxíngmo Mïrang, de Rita Carelli (Adaptação e ilustrações). 
São Paulo: CosacNaify, 2014 (Coleção Um Dia na Aldeia)

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/dez-obras-com-a-tematica-indigena/

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Acervo de canções indígenas da Amazônia chega na internet

08 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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A música das cachoeiras, Alto Rio Negro, índios, canções, casco de tracajá, comunidades indígenas, cultura baniwa, diversidade cultural, diversidade musical, Estado de Roraima, etnias baniwa, flautas de paxiúba, gaitada, Itacoatiara-mirim, macuxi, música, norte do Amazonas, Parixara, Podáali Valorização das Músicas, projeto Natura Musical, tauepang, wapichana

vídeo: Entre o município de Cantá e Alto Alegre, em Roraima, encontra-se o Parixara Macuxi nas comunidades de Barro Vermelho e Boqueirão, respectivamente. Na primeira encontramos seu José Aristo de Souza, conhecido por Zé Macuxi, senhor que conservava e difundia os cantos e danças dos Macuxi na ocasião da festa que recebeu o projeto. Ele cantou inúmeros cantos parixara e areruya em Macuxi, em uma performance solo. Já em Boqueirão, o Parixara Macuxi foi registrado por meio das crianças da escola da comunidade. Por meio da escola, os meninos do grupo de dança parixara Tukuí organizaram e apresentaram uma dança com cantos, tanto em Macuxi como em português. Destaque para a relação entre o Parixara cantado por diferentes gerações. Patrocinado por meio da lei de incentivo do Ministério da Cultura do Governo Federal pela Natura e Natura Musical.

Acervo de canções indígenas da Amazônia chega na internet

A diversidade musical das comunidades indígenas do norte do Amazonas e do Estado de Roraima foi reunida em uma inédita e rica coletânea. São quase quatro horas de 80 faixas musicais de grupos indígenas das etnias baniwa, wapichana, macuxi e tauepang, resultado do projeto intitulado “A Música das Cachoeiras” do grupo Cauxi Produtora Cultural. O nome é uma referência às correntezas e cachoeiras da bacia do Alto rio Negro, no Amazonas.

Agenor Vasconcelos, coordenador do projeto, define o projeto como um “registro etnográfico audiovisual”, no qual o principal foco é a música. O acervo completo do projeto para stream e download está disponível no site soundcloud.com/musicadascachoeiras.

Os autores de “A Música das Cachoeiras” empreenderam uma expedição de janeiro a junho deste ano nas comunidades indígenas. Registraram a gaitada do músico Ademarzino Garrido e a embolada do pandeiro de comunidades do Alto Rio Negro, no Amazonas, a incomum mistura forró tradicional com a dança tradicional Parixara, o hip-hop dos índios taurepang, entre outros gêneros musicais indígenas.

Leia mais:
http://amazoniareal.com.br/acervo-inedito-de-cancoes-indigenas-da-amazonia-chega-na-internet/

Site A Música das Cachoeiras

Uma babel de línguas indígenas

08 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Amazonia, índios, baniwa, comunicação interétnica, Conselho Nacional de Educação, Coroa portuguesa, diversidade linguística, etnias, glotodiversidade, jesuítas, Língua Geral Amazônica, línguas indígenas, missionários, negros, Nheengatu, padre Antônio Vieira, portugal, portugueses, tribos, tronco linguístico, tukano, tupi guarani, tupinambá

Uma babel de línguas indígenas

Quando os europeus chegaram à Amazônia encontraram 
uma variedade 
de mais de 700 
línguas indígenas! 
Hoje, ninguém mais 
se lembra delas

No século XVI, quando os europeus realizaram as primeiras viagens exploratórias pelo Rio Amazonas, encontraram uma diversidade tão grande de línguas faladas na região que o padre Antônio Vieira, jesuíta residente no Pará em meados do século XVII, denominou o Amazonas de “Rio Babel”.

O linguista tcheco Cestmir Loukotka (1968) comprovou essa diversidade com documentos históricos que encontrou nos arquivos da Europa e da América. Segundo ele, no momento do contato com o europeu, não havia um só falante de português no território que constitui a atual Amazônia brasileira, onde eram faladas mais de 700 línguas indígenas.

Algumas dessas línguas eram aparentadas, pertenciam à mesma família ou ao mesmo tronco linguístico, o que permitia obter um grau mínimo de comunicação entre seus falantes, semelhante ao que ocorre quando alguém fala espanhol com um brasileiro, que pode entender muita coisa por se tratar de duas línguas, embora diferentes, provenientes do mesmo tronco, o latim. Muitas línguas, porém, pertenciam a troncos diferentes, o que bloqueava totalmente a comunicação, assim como ocorre quando alguém fala alemão com um brasileiro.

O que se opõe à memória não é o esquecimento, mas o esquecimento do esquecimento”, sugere o filósofo francês Giles Deleuze

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/uma-babel-de-linguas/

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Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

21 segunda-feira mar 2016

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Publicado por auaguarani | Filed under Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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A discriminação racial divide e mata – Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial 2016

21 segunda-feira mar 2016

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asiáticos, índios, Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial 2016, discriminação racial, movimento negro, preconceito, racismo, unesco, xenofobia

A discriminação racial divide e mata – Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial 2016

Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, 21 de março de 2016

Em 2016, o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial é marcado pelo 15º aniversário da aprovação da Declaração e Programa de Ação de Durban na Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em 2001.

A discriminação racial divide e mata. Ela impede a paz entre os Estados e ameaça a coesão social dentro de sociedades cada vez mais diversas. Ideólogos sectários se baseiam no ódio ao outro para levar a cabo a limpeza étnica e cultural em larga escala. A escravidão com base na raça e na religião persiste e está aumentando em muitos países em todo o mundo. A crise histórica dos refugiados serve de pretexto para fomentar preconceitos e a rejeição dos outros. Mais do que nunca, precisamos, redobrar esforços em âmbito mundial para construir as defesas contra o racismo e a intolerância na mente de cada indivíduo e dentro das instituições.

Leia mais:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/racial_discrimination_divides_and_kills_international_day_for_the_elimination_of_racial_discrimination_2016/#.VvBZl3q1bKk

Como se apagavam indígenas das fotos antes da era do Photoshop

15 segunda-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade

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índios, desigualdade social, fotografias, imagens, MARGINALIZAÇÃO INDÍGENA, olhar higienista, povos indígenas, preconceito, Quito, segregação racial, violência

Francois Laso, curador da exposição. / EDU LEÓN

Francois Laso, curador da exposição. / EDU LEÓN

A MEMÓRIA DA MARGINALIZAÇÃO INDÍGENA

Como se apagavam indígenas das fotos antes da era do Photoshop

Uma exposição em Quito mostra imagens nas quais se cobria ou apagava as etnias

O Museu da Cidade, por meio da obra do fotógrafo José Domingo Laso (1870-1927), nascido em Quito, oferece um panorama da cidade no início do século XX. Mas, além da estética das imagens antigas, quer mostrar o papel que a fotografia teve na construção da sociedade quitenha, que se mirava na Espanha e considerava que seus indígenas eram anacrônicos.

François Laso, fotógrafo e bisneto de José Domingo, recuperou parte dos livros e postais que seu predecessor produziu entre 1911 e 1925, e escreveu uma tese na qual conclui que “a fotografia não é ingênua” e que o trabalho de seu bisavô é perpassado por “uma matriz de segregação muito profunda”.

Para respaldar o “olhar higienista da elite do século XX”, nas palavras do bisneto, Laso apagou os indígenas de suas fotografias e vendeu ao mundo imagens de uma cidade branca e moderna.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/25/cultura/1443141572_008552.html

Indígenas sofrem preconceito na UFRR

23 sábado jan 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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acesso ensino superior, índios, cidadania, cotas, desigualdade social, direitos humanos, Instituto Insikiran, povos indígenas, preconceito, território indígena, UFRR

Indígenas sofrem preconceito na UFRR

Alunos do curso ofertado pelo Instituto Insikiran denunciaram nas polícias Civil e Federal o preconceito que sofreram de alunos não índios

Um caso de preconceito ocorrido no Restaurante Universitário da Universidade Federal de Roraima (UFRR) surpreendeu a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. Um grupo de quatro alunos indígenas sofreu preconceitos por parte de outros alunos que zombaram dos costumes e características físicas deles. O caso gerou a abertura de um inquérito na própria instituição de ensino e nas polícias Federal e Civil.

O caso ocorreu no dia 14 de dezembro de 2015, por volta das 11h30, nas dependências do Restaurante Universitário do Campus Paricarana, com quatro acadêmicos indígenas, sendo dois rapazes e duas moças, alunos do curso de Gestão Territorial Indígena do Instituto Insikiran.

Os estudantes foram hostilizados por um grupo de alunos não indígenas que proferiram em voz alta palavras ofensivas e depreciativas, discriminando-os pela maneira de comer, de vestir e pela aparência física.

Um dos alunos, que sofreu com o ato, Edson Freitas, relatou que ele e os amigos foram humilhados. “Eles se retiraram da mesa e disseram que não se misturariam com índios”, disse.

Leia mais:
http://folhabv.com.br/noticia/Indigenas-sofrem-preconceito-na-UFRR/12925

Preconceito é o maior desafio de índios do Brasil e do mundo

30 sexta-feira out 2015

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américa latina, índios, brancos, discriminação, etnais, eua, Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, maori, Nova Zelândia, palmas, políticas públicas, povos indígenas, preconceito, tocantins, xavante, zapoteca

A aluna de biologia Aritxawaki Carajá, 20, do Tocantins – Eduardo Knapp/Folhapress

A aluna de biologia Aritxawaki Carajá, 20, do Tocantins – Eduardo Knapp/Folhapress

Preconceito é o maior desafio de índios do Brasil e do mundo

Engenheiro têxtil em Oaxaca, no México, Fidel Salazar Rosales se incomoda com o modo como seu povo é visto. “Estigmatiza-se o índio, que ele é sujo, preguiçoso e desorganizado”, diz ele, da etnia zapoteca.

Mais do que demarcação de terras, o preconceito ainda é o maior obstáculo enfrentado por etnias do Brasil e do mundo, segundo os próprios índios ouvidos pelo blog.

A discriminação sofrida em atividades do cotidiano, como a ida à escola ou ao mercado, foi citada pela maioria dos entrevistados que participam esta semana da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas (TO).

Durante três dias, o blog ouviu a opinião de índios e índias de aproximadamente 20 etnias do Brasil, entre adolescentes e adultos, além de grupos étnicos de países da América Latina, dos Estados Unidos e da Nova Zelândia.

Foram lembradas situações como a de estudantes universitárias que foram barradas no restaurante da faculdade por estarem ornamentadas com trajes típicos. “Falaram que era falta de higiene e de ética”, relembrou, com lágrimas escorrendo no rosto, a aluna de biologia Aritxawaki Carajá, 20, da etnia caraja xambioá, do Tocantins.

A manoki Ediana Kamunts, 18, de Mato Grosso, se incomoda com os olhares de desaprovação que recebe sempre que entra em um supermercado, ainda mais se estiver com as vestimentas típicas.

Ela se lembra de uma ocasião em que estava na fila do supermercado na frente de uma mulher branca. “A atendente do caixa me ignorou e passou a branca na frente”, conta.

Tsumeywa Xavante, 21, índio xavante também de Mato Grosso, conta que um tio mais velho, que mal fala português, teve negado o atendimento no hospital próximo da aldeia por não conseguir se expressar.

Brincadeiras de mau gosto na escola também são recorrentes. Muitos disseram que ouviram diversas vezes frases como “índio devia estar no mato, e não aqui na escola”, “índio vive às custas do governo” e “índio é bicho e come piolho”.

NO MUNDO

As histórias se repetem no exterior. Apache do Estado de Nebraska, o norte-americano Antonio Bass, 23, diz incomodar-se com o ar de inferioridade com que seu povo é olhado, por vezes, na escola ou no trabalho. “O pior são as pessoas sempre acharem que não somos tão bons quantos eles.”

Professor da cultura maori, grupo étnico da Nova Zelândia, Wiremu Sarich, 40, tem opinião semelhante. Para ele, o governo deveria parar de achar que sabe o que é o melhor para sua etnia. “Deixe-nos tomar conta de nós mesmos.”

“Lutamos para que nos respeitem, para que entendam nossa forma de pensar, sem estigmatizar”, resume o mexicano Fidel. “Por exemplo, gosto de andar de carro. Porque sou indígena não posso fazê-lo? Somos tão capazes como qualquer outra pessoa”.

Leia mais:
http://brasil.blogfolha.uol.com.br/2015/10/29/preconceito-e-o-maior-desafio-de-indios-do-brasil-e-do-mundo/

‘Brasil é o paraíso dos ricos e o inferno dos pobres’, diz Viveiros de Castro

04 sexta-feira set 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Sociedade

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antropólogo, índios, exposição, humano, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ocidente, povos indígenas, sesc ipiranga, Viveiros de Castro

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‘Brasil é o paraíso dos ricos e o inferno dos pobres’, diz Viveiros de Castro

“Me tratem como um artista morto.” Esse foi o pedido feito pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro aos curadores e escritores Eduardo Sterzi e Veronica Stigger quando eles tiveram a ideia de criar, há três anos, “Variações do Corpo Selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, Fotógrafo”.

É da dupla a ideia e a concepção da exposição, que estreia neste sábado (29) no Sesc Ipiranga e apresenta cerca de 400 imagens de Viveiros, considerado um dos mais influentes antropólogos brasileiros.

Professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele elaborou em meados dos anos 1990 a ideia do perspectivismo ameríndio, que trata, em linhas gerais, dos diferentes entendimentos do “humano” para índios e ocidentais.

Leia mais:
http://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/2015/08/1674441-brasil-e-o-paraiso-dos-ricos-e-o-inferno-dos-pobres-diz-viveiros-de-castro.shtml?cmpid=facefolha

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