Mostra apresenta quatro filmes brasileiros da última década

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Vigoroso, livre, autêntico e profícuo. Com mais de cem filmes produzidos por ano ao longo da última década, o cinema nacional passou a refletir sua contemporaneidade e, de maneira excepcional, a tratar aspectos socioculturais fundamentais para compreender o Brasil de hoje.

De 18 de julho a 1º de agosto, a Mostra Brasil Cinema Agora! apresenta quatro filmes que simbolizam essa atualidade e a potência do audiovisual brasileiro. A seleção conta com a curadoria de Francesca Azzi, da Zeta Filmes.

Arábia
(Affonso Uchôa e João Dumans, 2017, 96 minutos)

Azougue Nazaré
(Tiago Melo, 2018, 82 minutos)

Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos
(João Salaviza e Renée Nader Messora, 2018, 114 minutos)

Inferninho
(Guto Parente e Pedro Diógenes, 2018, 82 minutos)

Leia mais:
https://www.itaucultural.org.br/secoes/agenda-cultural/mostra-apresenta-quatro-filmes-brasileiros?fbclid=IwAR0V0abZSsIbRFgsuX5b_707MuXyKUhnZJ8u_pT1BCxwli0MhP57Z99UPxc

Estudo: Professor vê aluno negro como agressivo e trata branco com simpatia

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Pesquisadora e jornalista, Mara Vidal foi professora universitária, mas nem mesmo fazer carreira no mundo da educação a preparou para que o seu filho João Yrapoan, na época com 12 anos, sofreu na escola por vir de família adepta do candomblé. “Ele foi chamado de macumbeiro e a reação da professora foi horrível. Com a justificativa de evitar o conflito, ela tirou o meu filho da sala”, conta.

Após nove anos do ocorrido, Vidal continua acreditando que a postura foi equivocada. “A professora ainda levou o menino para a casa dela. Ela precisava mediar o conflito, não tirar meu filho da escola. Vai fazer isso sempre que houver discussão entre um branco e um negro?”, questiona.

A reação da professora pode ser explicada pelas descobertas de um estudo da Universidade da Carolina do Norte (UNC). Pesquisadores detectaram que professores têm maior predisposição em identificar emoções negativas, como raiva e agressividade, em crianças negras do que brancas.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/07/23/estudo-professor-ve-aluno-negro-como-agressivo-e-trata-branco-com-simpatia.htm?fbclid=IwAR1gv5IvySaMULU6rz8O-nXAfeojuY1Ka28JnQX97TW-4ed2wRTNIN196oQ

Cientistas descobrem besouro capaz de decompor isopor

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Espécie se alimenta de poliestireno, plástico muito usado na produção de descartáveis

Pesquisadores da Coreia do Sul acabam de descobrir que larvas do besouro Plesiophthalmus davidis (da ordem Coleoptera) são capazes de degradar o poliestireno. A evidência abre caminhos para a possibilidade de outros insetos se alimentarem deste tipo de plástico de difícil decomposição.

O primeiro autor do artigo, Seongwook Woo, estudante de doutorado, é um apaixonado por insetos desde a infância. Tanto que seu desejo é tornar o mundo um lugar melhor por meio deles. Parece que ele está no caminho certo ao propor uma alternativa ao plástico, que é um dos maiores problemas do século. Levam centenas de anos para se decompor naturalmente, tem números de reciclagem ínfimos e até na Fossa das Marianas – o ponto mais profundo dos oceanos – o plástico já foi encontrado.

Leia mais:
https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/besouro-decompor-isopor/?fbclid=IwAR16WpK0C4rfidSPJr1LvP_Jhl56k4JDTBxzJvyjZFMsgRDlAuO7VOywfeY

Povoamento das Américas

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Nome e idade de sítios arqueológicos anteriores a 13 mil anos
Fonte: Adaptado de Ruth Gruhn/Nature 2020

Novas evidências sugerem que o Homo sapiens chegou ao continente americano 30 mil anos atrás — muito antes do que se imaginava

Novas evidências arqueológicas estão reescrevendo a história do povoamento das Américas. Dois estudos publicados nesta semana na revista Nature sugerem que os primeiros seres humanos chegaram ao continente americano 30 mil anos atrás, muito antes do que se imaginava. Se estiverem corretos, eles refutam em definitivo a teoria predominante das últimas décadas — de que o homem só chegou às Américas 15 mil anos atrás — e lançam novas luzes sobre os sítios arqueológicos da América do Sul — entre eles, os da Serra da Capivara, no Brasil — que sempre indicaram datas mais antigas para a presença do homem no continente, mas eram visto com desdém por muitos pesquisadores, justamente por contradizer a teoria dominante da época.

Um dos estudos, com participação de três pesquisadores da USP, descreve uma série de descobertas feitas na Caverna Chiquihuite, a quase 3 mil metros de altitude, numa região árida e remota do norte do México. Soterradas pelo tempo no chão da caverna, os cientistas encontraram quase 2 mil ferramentas de pedra, além de ossos de animais e restos de carvão, pólen e plantas. A datação dos artefatos e dos sedimentos nos quais eles foram encontrados indica que seres humanos já estavam presentes no local entre 31 mil e 33 mil anos atrás.

Leia mais:
https://jornal.usp.br/ciencias/caverna-mexicana-reescreve-historia-do-povoamento-da-america/?fbclid=IwAR0r61P9poHsZefJARdFYDY5t4fUdH0RyyrZcqs5Jl_3z9RLIHlbW6hlano

Sesc faz encontros virtuais para ensinar a fazer brinquedos em casa

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Com série de vídeos, Sesc Bom Retiro ensina crianças a criarem peças a partir de materiais que podem ser encontrados facilmente

Com as crianças mais tempo em casa, pode ser difícil inovar nas brincadeiras. Pensando nisso, o Sesc Bom retiro criou o projeto virtual ‘Brinquedos que a gente pode fazer em casa’, com o educador Rafael Antônio.

O projeto começa no domingo, 26, e ao todo serão 16 encontros quinzenais que ocorrerão virtualmente no Facebook da unidade. A estreia terá como tema o brinquedo currupio e para fazê-lo é preciso ter fios (linha de costura, barbante, fio dental ou linha de pipa) e objetos circulares (botão, tampa de garrafa de plástico ou tampa de embalagem de plástico.

Leia mais:
https://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,sesc-faz-encontros-virtuais-para-ensinar-a-fazer-brinquedos-em-casa,70003371111?utm_source=estadao%3Afacebook&fbclid=IwAR0oiTEtLr6o8rqQMcSE75BxR-BuBfagRFj_jVPK6CLXiyA-NRQLBfGsQnE

Jovens artistas desenham um mundo onde a bondade vence o coronavírus

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“Chuva de amor”
Faida, 20 anos, Ruanda
“Os refugiados em um acampamento estão ansiosos para receber um coração que simboliza o amor. Apenas por um momento, o amor é suficiente para resolver os problemas deles e esse é o amor que vem de todos os lugares – é por isso que vem do céu. “

“Proteção em todos os lugares”
Alfa, 25 anos, Quênia (da República Democrática do Congo)
“Sou uma refugiada congolesa que vive no Quênia. Eu queria, por meio do meu desenho, comunicar que a solidariedade é a melhor maneira de proteger a vida de todos no mundo contra esta pandemia, incluindo refugiados. ”

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) anuncia os vencedores do seu primeiro Concurso de Arte “Juventude com os Refugiados”

Em abril de 2020, em meio à pandemia de COVID-19, o ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, lançou um concurso de desenho, cujo o objetivo era incentivar jovens de 12 a 25 anos a refletir criativamente sobre o tema: “Todos importam na luta contra o vírus, incluindo refugiados”.

Mais de 2.000 participantes, de 100 países, enviaram desenhos e histórias em quadrinhos, e 25% deles eram refugiados ou solicitantes de refúgio.

“Quando os países fecharam suas fronteiras em razão da COVID-19, os jovens nos perguntaram como ajudar o ACNUR enquanto permaneciam em casa”, disse Pauline Eluère, que liderou a iniciativa do ACNUR. “Lançamos o concurso para inspirá-los a usar suas criatividades em prol de uma boa causa. E achamos que uma ótima maneira de dar vida a suas mensagens seria animar algumas de suas obras. ”

Os sete desenhos vencedores foram transformados em animações pelo estúdio japonês SPEED INC. O ACNUR também está concedendo cinco prêmios regionais, outros cinco prêmios na categoria “cartoons” e 20 menções especiais.

Leia mais:
https://www.acnur.org/portugues/2020/07/23/jovens-artistas-desenham-um-mundo-onde-a-bondade-vence-o-coronavirus/?fbclid=IwAR0YlnXXaqgWoaEpg6caWops8G5N7r76f0CuNuM8XeW1eo-mH7hO8vdBnzY

Mujica: “Será que estamos chegando ao limite biológico da nossa capacidade política?”

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JOSÉ MUJICA

“Hoje, se eu pudesse acreditar em Deus, diria que a pandemia é uma advertência aos ‘sapiens’, escreve o ex-presidente do Uruguai em artigo

Nada em demasia, diziam os gregos, porque tudo tem limites e natureza também, mas nos esquecemos disso. Não se deve navegar sem leme, mas na globalização nos esquecemos disso. Ela foi conduzida apenas pela força do mercado e da tecnologia, e não havia consciência política nesse processo. O velho liberalismo mudou, tornou-se “liberismo” e abandonou seu humanismo. Hoje, se eu pudesse acreditar em Deus, diria que a pandemia é uma advertência aos sapiens.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/internacional/2020-07-23/mujica-sera-que-estamos-chegando-ao-limite-biologico-da-nossa-capacidade-politica.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR2ofrkAwCyjxk6KOpywC_QMT6OK9ho-bSkD-PIN2VSWRqJYaZcbGok7p44#Echobox=1595465052

ONU propõe renda básica temporária para frear pandemia de coronavírus

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Com um valor mínimo garantido, três bilhões de pessoas na pobreza no mundo não seriam obrigadas a sair de casa todo dia para ganhar o pão, e assim o vírus deixaria de se espalhar

Centenas de milhões de pessoas enfrentam diariamente o dilema de se confinar para não contrair o novo coronavírus, freando assim o avanço da pandemia, ou sair para trabalhar e continuar comendo. A maioria —pobres em países pobres, trabalhadores informais que vivem um dia de cada vez e não têm uma rede de apoio se sua renda sumir— opta pelo segundo. Assim, é impossível dobrar a curva de contágios, como se conseguiu nas economias avançadas confinando a população, e o SARS-CoV2 continua sua expansão incontrolável. Essa é a conclusão de um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que propõe que os Governos das nações em desenvolvimento garantam uma renda básica temporária, enquanto a pandemia durar, às pessoas em situação de pobreza ou em sério risco de cair nela. E acabar assim com o dilema entre ter covid-19 e passar fome.

Concretamente, o relatório Renda Básica Temporária: Proteção de Pessoas Pobres e Vulneráveis em Países em Desenvolvimento, publicado nesta quinta-feira, propõe que 132 países de renda baixa e média garantam um pagamento básico por um tempo limitado para quase três bilhões de pessoas, 44% da população global. “Isto não é um apelo por doações, não é uma ajuda do Fundo de Emergência da ONU para as nações mais pobres, e sim uma proposta para que os Governos desses países examinem suas opções para confrontar a pandemia”, esclarece Achim Steiner, administrador do PNUD, em uma entrevista por teleconferência.

NO BRASIL, GOVERNO BLOQUEIA CONTAS COM SUSPEITA DE FRAUDE
No Brasil, o Governo Jair Bolsonaro firmou parceria com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal para coibir e punir fraudes no recebimento do auxílio emergencial, verba destinada à população de baixa renda para reduzir o impacto econômico da pandemia do novo coronavírus. O auxílio de 600 reais foi criado em abril para valer por três meses e, em junho, foi prorrogado por dois meses. Segundo dados publicados pelo Ministério da Cidadania, mais de 1,3 milhão de cadastros de pessoa física (CPFs) estão sob averiguação e parte das contas para o recebimento do benefício foi bloqueda, informa a Agência Brasil. Uma das fraudes detectadas é a criação de contas digitais falsas por hackers para tentar desviar recursos de beneficiários. A pasta liberou nesta quinta-feira o sistema para recadastramento de usuários com inconsistência de dados, e quem está com suspeita de fraude na conta precisará ir pessoalmente até uma agência da Caixa. Desde sua implantação, o auxílio vem apresentando problemas como atraso de pagamento e de aprovação do pedido, gerando aglomerações e filas na frente das agências da Caixa.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/internacional/2020-07-23/onu-propoe-renda-basica-temporaria-para-frear-pandemia-de-coronavirus.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR1NsH7KndGrU0L0xR_cwSy6volmF0Wn8kfbLeMgXpt1HaOHvVIdOhPh7bM#Echobox=1595508032

Após ameaça de corte de salários, 8 professores indígenas morrem por covid-19 em Roraima

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Professora Macuxi Bernita Miguel, primeira professora vítima de coronavírus em Roraima

Profissionais da rede estadual estão sendo obrigados a trabalhar presencialmente durante a pandemia

Um áudio da Chefa da Divisão de Educação Escolar Indígena, Gleide de Almeida Ribeiro, enviado em abril em um grupo pelo Whatsapp, colocou em pânico professores indígenas da rede estadual de ensino de Roraima.

“Eu quero a confirmação dos centros regionais! Escolas que não estiverem funcionando, que não começou e nem vai começar [a dar aulas presenciais], nós vamos suspender o pagamento dos professores! Eu preciso urgentemente dessa informação. Já foi autorizada a suspensão do pagamento dos professores da Serra da Lua – exceto aquelas escolas que estão funcionando. Por isso eu preciso urgentemente saber quais são as escolas que estão funcionando na Serra da Lua, ou então todas as escolas da Serra da Lua vão ser suspensos o pagamento”, disse a Chefa da Divisão do governo de Antônio Denaruim (sem partido).

Leia mais:
http://gazetatrabalhista.com.br/apos-ameaca-de-corte-de-salarios-8-professores-indigenas-morrem-por-covid-19-em-rr/?fbclid=IwAR3I840SHbYj0hRUe9zb4oxT0jUJ7A1V0XGkZJzcvOB6dReka_KmQVFTnmE

Fuvest vai reservar 50% das vagas para candidatos de escolas públicas no vestibular 2021

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No ano passado, 45% das vagas foram destinadas às cotas. A Fuvest também mudou a prova de habilidades específicas. As de artes visuais, por exemplo, foram eliminadas e as provas de música e artes cênicas serão on-line

Pela primeira vez, a USP vai reservar metade das vagas para candidatos de escolas públicas e a Unicamp não vai usar a nota do Enem como forma de ingresso. Neste ano, o Enem não é mais um caminho para entrar na Unicamp.

No ano passado, 45% das vagas foram destinadas às cotas. A Fuvest destaca a importância do aumento para 50% no vestibular do ano que vem. “Eu considero esse um fato notável e ele tem que ser registrado com ênfase porque ele revela, demonstra o interesse da USP pela inclusão de alunos das classes mais desfavorecidas, ou seja, aqueles na maior parte da Fuvest”, afirma a Prof. Dra. Belmira Bueno, diretora-executiva do Fuvest.

leia mais:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/educacao/noticia/2020/07/22/fuvest-vai-reservar-50percent-das-vagas-para-candidatos-de-escolas-publicas-no-vestibular-2021.ghtml?fbclid=IwAR3YHmZDiiGQzXvq4rqoJrU8ScLa3LPyvmT8LFD0lJhT41MEt4Vqa7UQuos

Decisão de Augusto Aras fortalece invasores de terra indígena no Mato Grosso

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Parecer da PGR favorece a revisão da demarcação de terras indígenas do território Kayabi, conquistado em 2013; entre os possíveis beneficiados, o bilionário grupo canadense Brookfield e grandes desmatadores

Uma tragédia assombra os indígenas no Mato Grosso. A pandemia explodiu em todo o estado desde maio, e o cenário é tão grave que, ironicamente, pela primeira vez em 50 anos não haverá Kuarup, o ritual em homenagem aos mortos realizado pelo povos do Xingu. Mas a covid-19 não é a única ameaça no horizonte. Uma decisão recente do procurador-geral da República sinaliza uma tempestade perfeita sobre suas terras. Em Junho, Augusto Aras ignorou recomendações contrárias do próprio Ministério Público Federal e convocou “todos os envolvidos” para discutir o casa da Terra Indígena Kayabi.

O estado de Mato Grosso quer de volta ao menos 80 mil hectares das terras Kayabi, na bacia do combalido rio Teles Pires, fronteira com o Pará. O governo estadual se colocou contra a demarcação assim que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) a assinou, em abril de 2013. O governo paraense, por outro lado, não a contesta. A Terra Indígena Kayabi se espalha por mais de 1 milhão de hectares entre Apiacás, no extremo norte mato-grossense, e Jacareanga, no Pará.

Leia mais:
https://apublica.org/2020/07/decisao-de-augusto-aras-fortalece-invasores-de-terra-indigena-no-mato-grosso/?fbclid=IwAR2MUWPdBj0bnhpGoNhe2A4WH9QcqonVgB-Sn213zBeZgLsp9SE44TCZDuU

Governo Bolsonaro dá parecer positivo para extinção da Fundação Casa de Rui Barbosa

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Projeto para desmantelar uma das mais importantes instituições culturais do Brasil está em andamento desde o ano passado

O governo Jair Bolsonaro deu parecer positivo para a extinção da Fundação Casa de Rui Barbosa, uma das mais importantes instituições culturais do Brasil, em mais um ataque ao setor.

Conforme revelado em maio, o governo trabalha desde o ano passado em um projeto para desmantelar a entidade. A estratégia é transformá-la em Museu Casa de Rui Barbosa, integrado na estrutura do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), e, na prática, reduzindo as atividades.

Em resposta a um requerimento de informações protocolado pela bancada do PSOL na Câmara dos Deputados, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, enviou aos parlamentares uma nota técnica do Ibram concluindo que “não haveria impeditivo em ser levado a cabo a proposta”.

Leia mais:
https://revistaforum.com.br/noticias/governo-bolsonaro-da-parecer-positivo-para-extincao-da-fundacao-casa-de-rui-barbosa/?fbclid=IwAR2iIUcN31TX63Z24j3DxcNb6tUjOuONJEFnJ7gPhE00aRdAx8k_UKJ6b48

Como bancos ingleses lucraram com escravidão no Brasil

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Um escravo sendo torturado em uma fazenda brasileira na visão do pintor francês Jean-Baptiste Debret, que viajou o país retratando cenas da vida no século 19

No auge do tráfico de escravos da África para o Brasil, entre 1800 e 1850, mais de 2 milhões de pessoas foram trazidas à força para o país para serem escravizadas, segundo o Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos (Transatlantic Slave Trade Database). No total, ao longo de quatro séculos, mais de 4,8 milhões de pessoas escravizadas foram obrigadas a desembarcar em solo brasileiro.

O tráfico era um negócio lucrativo, mas não foram só os traficantes e fazendeiros que se aproveitaram da exploração brutal de seres humanos. Banqueiros ingleses se envolveram com a escravidão no Brasil mesmo depois de ela ter sido abolida nas colônias britânicas, em 1833.

É isso que mostra uma pesquisa do historiador Joe Mulhern, especializado no envolvimento britânico com a escravidão no Brasil, pela Universidade de Durham, na Inglaterra.

A lei que proibiu o tráfico como parte de um acordo com o Reino Unido, inclusive, deu origem à expressão “para inglês ver”, porque durante muito tempo não havia fiscalização e o tráfico continuou.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53385247?fbclid=IwAR3rWS2hBJeZ6v9Fyux8axlnVNRdMX72Dku9U6ke30jsg7WoKhMqFaWCjeg

Suzane Jardim: ‘Todo abolicionismo penal é obrigatoriamente um projeto antirracista’

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Conheça a historiadora das aulas abertas que encoraja, dentro e fora das lutas sociais e raciais, o fim das prisões e da sociedade punitiva

História de luta não precisa ser história de dor. É nisso que acredita a historiadora Suzane Jardim, que ressalta sua preocupação com a evidência dada às pessoas negras. Para ela, o destaque a essas vidas é muitas vezes aliado da violência pela qual aquele corpo e mente negra experienciou. “Me preocupo com essa validação pela morte. Eu não quero que uma pessoa como eu precise realmente parar em uma UTI, ser encarcerada ou morta para ser considerada humana. Essa lógica têm me tirado o sono”, afirma.

A historiadora é conhecida por suas aulas abertas sobre o sistema de justiça brasileiro e o abolicionismo penal. Ela também discorre, em diversas reportagens no qual é entrevistada, sobre o genocídio da população negra.

leia mais:
https://almapreta.com/editorias/realidade/suzane-jardim-todo-abolicionismo-penal-e-obrigatoriamente-um-projeto-antirracista?fbclid=IwAR2MUWPdBj0bnhpGoNhe2A4WH9QcqonVgB-Sn213zBeZgLsp9SE44TCZDuU

Governo volta a mirar na Lei de Cotas

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Bolsonaro apresenta MP que mistura no mesmo balaio, para acesso ao mercado de trabalho, pessoas com deficiência e egressos do sistema de acolhimento institucional, grupos com necessidades completamente diferentes, que precisam de ações específicas de inclusão. Proposta também altera o ECA, o Fies e o PROUNI, entre outras legislações. Instituições e grupos se mobilizam para derrubar a medida. Lei de Cotas completa 29 anos neste mês.

O governo de Jair Bolsonaro volta a mirar nos direitos conquistados pela população com deficiência e tenta, mais uma vez, modificar a lei nº 8.213/1991, que completa 29 anos neste mês. A chamada Lei de Cotas determina a contratação de trabalhadores com deficiência em empresas com 100 ou mais funcionários.

Em fevereiro, Bolsonaro apresentou o PL 6.159, elaborado com orientação do Ministério da Economia, que liberava empresas das normas para contratação de trabalhadores com deficiência.

Leia mais:
https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/governo-volta-a-mirar-na-lei-de-cotas/?fbclid=IwAR0A5cYqZ7FwEVON4WgGiv077CFfpw6KOSU92ozd-DgvDmHTL5ztr-8-_OU

Incertezas e medo na preparação da volta às aulas na rede pública de Pernambuco

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Quem lê o protocolo estadual de volta às aulas, com seus 51 tópicos, rapidamente percebe que ele é incompatível com a realidade da maioria das escolas públicas. Muitas unidades da rede de ensino enfrentam superlotação e problemas graves de infraestrutura. Há locais em que, por exemplo, os banheiros sequer têm torneira ou as pias estão quebradas. Os trabalhadores e as trabalhadoras em educação, assim como as famílias dos alunos, estão apreensivas com o retorno das atividades presenciais.

Somente os estudantes matriculados na educação básica (pública e privada) junto com os profissionais envolvidos efetivamente no trabalho escolar correspondem a cerca de 25% da população do estado. Isso significa um contingente de mais 2,4 milhões de pessoas circulando.

Leia mais:
https://marcozero.org/incertezas-e-medo-na-preparacao-da-volta-as-aulas-na-rede-publica-de-pernambuco/?fbclid=IwAR2gx-ZDXHNZtwOD–YkTYzQ2TlHk_di1f58wAeP6i-x-GSFkePCt4pm1rE

Líder de estudos de Oxford, brasileiro detalha rotina e cita novos surtos

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Formado em 2009 na Faculdade de Medicina do ABC, Pedro Folegatti está no Reino Unido há seis anos

No artigo publicado na revista The Lancet com os primeiros resultados da promissora vacina da Universidade de Oxford contra a covid, o nome de Pedro Moreira Folegatti aparecia com destaque como autor principal.

Líder clínico dos estudos do imunizantes no Reino Unido, Folegatti é um médico infectologista brasileiro de 34 anos, nascido em São Paulo, que, ao mudar-se para o Reino Unido, há seis anos, se especializou no desenvolvimento de vacinas para doenças emergentes.

A gente espera que, depois disso tudo, tenhamos mais investimento em pesquisa para que a gente possa se preparar de uma forma mais adequada para a próxima pandemia.

Leia mais:
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/agencia-estado/2020/07/22/devemos-nos-preparar-para-os-proximos-surtos-diz-brasileiro-de-oxford.htm?fbclid=IwAR0-F6sgasDfUsfkG58pOfnz7A-1CRmzEuc__kyvA0oNuGTOlfaV-Ja00Yw

Zizek: a “volta ao normal” é a psicose suprema

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Por Slavoj Zizek, no Blog da Boitempo

Para o filósofo, há algo a ser investigado a fundo, se crescem as infecções e mesmo assim as cidades reabrem. Tornamo-nos incapazes de realizar os desejos mais simples. Agora, ou inventamos outro modo de vida social, ou tudo será muito pior

O simples que é difícil de fazer

Os marxistas tradicionais costumavam estabelecer uma distinção entre o comunismo propriamente dito e o socialismo, que seria sua etapa inicial, inferior (na qual o dinheiro e o Estado ainda existiriam, os trabalhadores ainda recebem salários e assim por diante). Na União Soviética houve um debate em 1960 sobre onde eles se encontrariam nesse quesito, e a conclusão foi que embora não estivessem ainda no comunismo pleno, tampouco se encontravam na sua etapa inferior (o socialismo). O resultado foi a introdução de uma distinção adicional entre uma fase inferior e superior do próprio socialismo… Ora, será que algo semelhante não está ocorrendo agora com a epidemia da covid-19? Até cerca de um mês atrás, nossa mídia estava recheada de alertas sobre uma segunda e muito mais potente onda da epidemia que ocorreria no outono e no inverno.

Hoje, com novos picos em toda parte e números de infecção despontando mais uma vez, o que se diz é que não se trata ainda da segunda onda, mas apenas de um agravamento da primeira onda, que persiste. Essa conclusão classificatória só confirma que a situação da covid-19 está ficando grave, com o número de casos explodindo em todo o mundo novamente. Portanto passou da hora de levar a sério verdades simples tais como aquela recentemente anunciada pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus: “A maior ameaça diante da qual nos deparamos agora não é o vírus em si, é a falta de liderança e solidariedade a nível global e nacional. Não conseguiremos derrotar essa pandemia se permanecermos divididos enquanto mundo. A pandemia da covid-19 é um teste de solidariedade e liderança globais. O vírus floresce com a divisão, mas é aplacado quando nos unimos.” Levar essa verdade a sério significa que devemos considerar não apenas as divisões internacionais como também as divisões de classe no interior de cada país.

Leia mais:
https://outraspalavras.net/outrasmidias/zizek-a-volta-ao-normal-e-a-psicose-suprema/?fbclid=IwAR3xyhXMHv0HPaJHafFPf4Uab3n0PJftak1qEq0Trr5KGsRnYxCFN-l1tFs

Haddad: “Mesmo com três ministros desastrosos, a Educação resiste bravamente ao desmonte do Governo”

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Ex-prefeito de São Paulo, petista diz que a juventude se rebelou contra projetos de Bolsonaro que iam contra o ensino. Para ele, a defesa do PT e do ex-presidente Lula são indissociáveis

O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência pelo PT Fernando Haddad vê com esperança a juventude brasileira, especialmente a que ampliou a diversidade nos bancos universitários. É esse grupo, segundo ele, que tem mostrado energia para resistir aos projetos conservadores e de redução de investimentos do Governo de Jair Bolsonaro. Dois ministros já passaram pela pasta, um terceiro não chegou a assumir e um quarto —o professor unitário e pastor Milton Ribeiro— toma posse nesta quinta-feira. “É um paradoxo a capacidade de resistência e resiliência em educação do Brasil. Embora tenhamos tido três ministros desastrosos —e um que ainda não se pronunciou—, a capacidade de resistência tem sido muito importante”, observa Haddad, durante entrevista ao vivo ao EL PAÍS nesta quinta.

O petista foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, nos Governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff. “O primeiro ato de resistência a Bolsonaro em 2019 veio de um milhão de estudantes e professores que foram às ruas”, destaca, em alusão ao ato de maio do ano passado, contra redução de investimentos em educação.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-16/haddad-mesmo-com-tres-ministros-desastrosos-a-educacao-resiste-bravamente-ao-desmonte-do-governo.html

Após projeção de aumento de mortes por Covid-19 entre crianças, governo de SP pede para comitê reavaliar volta às aulas

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Anúncio da reavaliação foi feito após pergunta sobre uma estimativa de que a volta às aulas pode causar a morte de 17 mil crianças em todo o Brasil, feita por um matemático da FGV. Governo planejava retomada parcial das aulas presenciais em setembro.

O centro de contingência contra o coronavírus, comitê do governo de São Paulo que delibera sobre a quarentena no estado, vai reavaliar a volta das aulas programada para o início de setembro. O anúncio foi feito nesta quinta (16) após o coordenador-executivo do grupo, o médico João Gabbardo, ser questionado sobre uma projeção matemática que estima até 17 mil mortes entre crianças com a retomada das escolas em todo o Brasil.

300 e poucas crianças abaixo de 5 anos morreram no Brasil. Se a gente reabrir as escolas, nós vamos chegar a 17 mil. São 17 mil crianças que vão morrer e não precisam morrer. Todo o resto dos problemas você consegue dar um jeito e resolver. Nóa estamos falando de vidas. Se a gente abrir sem um planejamento muito preciso e um controle muito grande, o que vai acontecer é que vai morrer 17 mil crianças contra 300 e poucas no curso natural da epidemia, com as escolas fechadas. Eduardo Massad”

“Nós vamos manter essa epidemia por um bom tempo ainda. A taxa de mortalidade, embora possa estar estabilizada, está em um patamar elevado. Temos algo em torno de 300 óbitos por dia no estado de São Paulo. O que corresponde a um Boeing 747. Estamos tendo a explosão de um Boeing 747 por dia e pode ser que isso se prolongue até o ano que vem. (Dimas Covas)

 

Leia mais:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/07/16/apos-projecao-de-aumento-de-mortes-por-covid-19-entre-criancas-governo-de-sp-pede-para-comite-reavaliar-volta-as-aulas.ghtml?fbclid=IwAR0XeBP5jPixO3GTIUJVrmDc-cUtQag-v2RbzNj8nXT4uUZ8TNaz610UI1k

Infecção por coronavírus em crianças – pode não começar com tosse

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As crianças que sofrem de diarreia, juntamente com febre ou histórico de exposição ao coronavírus, devem ser suspeitas de estarem infectadas com COVID-19, recomenda um novo estudo publicado na Frontiers in Pediatrics.

A pesquisa também sugere que os sintomas gastrointestinais sofridos por algumas crianças sugerem uma potencial infecção pelo trato digestivo, já que o tipo de receptores nas células nos pulmões visados pelo vírus também pode ser encontrado nos intestinos.

“A maioria das crianças é levemente afetada pelo COVID-19 e os poucos casos graves geralmente têm problemas de saúde subjacentes. É fácil perder seu diagnóstico no estágio inicial, quando uma criança apresenta sintomas não respiratórios ou sofre de outra doença”, diz o autor deste estudo, Dr. Wenbin Li, que trabalha no Departamento de Pediatria do Hospital Tongji, Wuhan. China.

Ele continua: “Com base em nossa experiência de lidar com o COVID-19, em regiões onde esse vírus é epidêmico, deve-se suspeitar de crianças infectadas com sintomas do trato digestivo, principalmente com febre e / ou histórico de exposição a essa doença. com este vírus. ”

Leia mais:
https://www.revistasaberesaude.com/infeccao-por-coronavirus-em-criancas-pode-nao-comecar-com-tosse/?fbclid=IwAR3DDepE8g-hEXMRuj1bYnzdv1Um4I5hCe19xh1RDAxBwEDlDvslZksaEA8

Bolsonaro mente mais uma vez. Agora, sobre o Fundeb

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por Chico Alves

É constrangedor afirmar que o presidente da República, eleito por milhões de brasileiros, lança mão da mentira como ferramenta de governo. Mas não há como fugir dessa constatação diante do comportamento de Jair Bolsonaro. Seguidamente, ele inventa fatos e os arremessa na imprensa ou nas redes sociais com a maior naturalidade.

A última cascata de Bolsonaro é vangloriar-se nas redes sociais pela aprovação do Fundeb. Na postagem, ilustrada por uma foto em que o presidente aparece ao lado de aluno de uma escola militar (que nada tem a ver com o fundo aprovado), o texto diz que o governo “faz na Educação”. E explica: “Transformamos o Fundeb em permanente, aumentamos os recursos e o colocamos na Constituição.”

Leia na íntegra:
https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/07/22/bolsonaro-mente-mais-uma-vez-agora-sobre-o-fundeb.htm?fbclid=IwAR3tmY5hl0SGMWWDFs1u29akaPsPacqJAOwqt_ElAUxS5bpTiE69rS3MFP0

Quem é a artista que interpreta músicas para surdos no Instagram

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A educadora Anne Magalhães, que faz sucesso ao interpretar músicas para surdos em Libras – Arquivo pessoal

Anne Magalhães produz vídeos curtos em língua de sinais com trabalho que vai além da mera tradução

O áudio é tomado por Elis Regina, em sua versão consagrada de “Como nossos pais”. O vídeo, por outra mulher, Anne Magalhães, reagindo visceralmente a esses sons com seu corpo. Mas não é apenas uma apresentação de dança, como logo percebemos. Assim como Elis, ela está interpretando aquela canção – ma em Libras.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/07/quem-e-a-artista-que-interpreta-musicas-para-surdos-no-instagram.shtml

Anne Magalhães Instagram

Interpretação Elis Regina por Anne Magalhães

‘É impossível pensar a educação pública brasileira sem Florestan Fernandes’

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‘É impossível pensar a educação pública brasileira sem Florestan Fernandes’
‘Pensador inacreditavelmente importante para a ciência social e educação’ do país, o professor, como nunca deixou de ser chamado por Mario Sergio Cortella, faria 100 anos neste dia 22 de julho. O comentarista relembra o legado dele para a organização e democratização do ensino no Brasil. ‘Florestan foi uma pessoa admirável’, destaca ele.

Leia mais:
https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/309081/e-impossivel-pensar-educacao-publica-brasileira-se.htm?fbclid=IwAR0fpt4mXdTNGBNvxIsIG01ioNl0UaXkP8TzOv22t_3YX2PYQDZ4XCAxCQ0

Brasil criou 1ª lei antirracismo após hotel em SP negar hospedagem a dançarina negra americana

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A dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham.PHYLLIS TWACHTMAN / LIBRARY OF CONGRESSNorma de 1951 que levou o nome do deputado Afonso Arinos enquadrou atos racistas como contravenção. Objetivo velado, porém, não era proteger as vítimas, mas desmontar o crescente movimento negro e impedir a explosão de conflitos raciais no Brasil

Involuntariamente, há 70 anos, a turnê que a célebre dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham fazia pelo Brasil acabou por interferir nos rumos da história do país. Na noite de 11 de julho de 1950, uma terça-feira, em sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo, ela aproveitou o intervalo entre o primeiro e o segundo ato para fazer uma denúncia aos repórteres que cobriam o espetáculo. Revoltada, a artista relatou que, dias antes, o gerente do Esplanada, o luxuoso hotel vizinho do teatro, se recusara a hospedá-la ao descobrir que era uma “mulher de cor”.

O cinco-estrelas paulistano mexeu com a pessoa errada. Além de especializada em danças de origem africana, Dunham era antropóloga e ativista social nos Estados Unidos —orgulhosa, portanto, de sua pele negra.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-21/brasil-criou-1-lei-antirracismo-apos-hotel-em-sp-negar-hospedagem-a-dancarina-negra-americana.html

Câmara força Planalto a ceder e aprova o novo Fundeb

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Câmara força Planalto a ceder e aprova o novo Fundeb, que financia mais da metade da verba da educação básica no país

Gestão Bolsonaro concordou em aumentar participação de 10% para 23% no principal fundo de financiamento da educação básica do Brasil. Governo queria reservar recursos para novo programa de Paulo Guedes, que pretende absover Bolsa Família

Depois de cinco anos de discussões, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, com votação quase unânime, o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb. A proposta de emenda constitucional 15/2015 teve o voto de 499 deputados a favor e apenas 7 contrários à mudança no principal mecanismo de financiamento da educação básica do Brasil, que estava prestes a expirar. Como é uma emenda constitucional, eram necessários 308 votos entre os 513 deputados.

A aprovação pode ser considerada uma derrota para o Governo Jair Bolsonaro, que queria usar parte dos recursos do fundo para o programa Renda Brasil, uma iniciativa que deve pagar até 300 reais para as famílias mais pobres e está sendo desenhado pela equipe econômica como uma substituição do Bolsa Família e de outras medidas assistenciais —uma aposta do Planalto de criar uma marca junto ao eleitorado. O defensor desse bloqueio no debate era o ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou a defender a criação de um voucher na educação em que escolas particulares receberiam uma verba da União para fazer o trabalho das escolas públicas.

A validade do Fundeb é dezembro deste ano. Se não for aprovado pelo Legislativo, a partir de 2021 Estados e Municípios ficarão sem parte dos 165 bilhões de reais do fundo. Vigente desde 2007 ele é composto pela arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais. Corresponde a cerca de 63% dos recursos para o financiamento da educação básica pública brasileira. Seu principal objetivo é reduzir a desigualdade de recursos entre as redes de ensino. Um estudo técnico da Câmara mostra que, sem o fundo, a desigualdade entre as redes seria de 10.000%, contra os atuais 564%.

…“Se dependesse do Governo Bolsonaro teríamos um colapso que em 2021 não teríamos esse fundo que financia quase 65% das escolas brasileiras”, disse a relatora Dorinha Seabra. Um outro sinal de que o Governo perderia no plenário: 20 dos 27 Governadores brasileiros assinaram uma carta de apoio ao relatório da deputada.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-21/camara-forca-planalto-a-ceder-e-aprova-o-novo-fundeb-que-financia-mais-da-metade-da-verba-da-educacao-basica-no-pais.html

Bolsonaro libera R$ 1 bi para compra de votos de parlamentares para o Fundeb e a Reforma Tributária

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Ministro Luiz Eduardo Ramos mandou recado ao congresso dizendo que o governo vai liberar mais R$ 1 bilhão em verbas de combate ao coronavírus a prefeituras indicadas por deputados e senadores que votarem a favor das pautas de interesse de Bolsonaro

Após a cooptação do centrão não obter o sucesso esperado para a formação de uma base no Congresso, Jair Bolsonaro decidiu abrir ainda mais os cofres da União para aprovar dois projetos de interesse do Planalto que enfrentam resistência: a versão governista do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a reforma tributária, que começa a ser enviada por Paulo Guedes, ministro da Economia, nesta terça-feira (21) ao legislativo.

Segundo reportagem de Natália Portinari, Gustavo Maia e Daniel Gullino no jornal O Globo, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, já mandou recado ao congresso dizendo que o governo vai liberar mais R$ 1 bilhão em verbas de combate ao coronavírus a prefeituras indicadas por deputados e senadores que votarem a favor das pautas de interesse de Bolsonaro.

Além da Fundeb e da reforma tributária, Bolsonaro quer evitar que parlamentares derrubem os vetos impostor por ele ao projeto de Lei que privatiza a água – entre eles o que derrubou a indenização ao Estado caso as empresas concessionárias queiram devolver os serviços ao poder público.

Leia mais:
https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/bolsonaro-libera-r-1-bi-para-compra-de-votos-de-parlamentares-para-o-fundeb-e-a-reforma-tributaria/?fbclid=IwAR29ABk7D9ydf1DfPX5Bf4O0x5au9ArX4w__0rS_fTUEoB_m4tz70KgYs7I

“Nenhum ministro de Bolsonaro atenderá às demandas pelo direito à educação”

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“Nenhum ministro de Bolsonaro atenderá às demandas pelo direito à educação”, diz Daniel Cara

Milton Ribeiro é o novo ministro da Educação. Pastor da Igreja Presbiteriana, teólogo e doutor em Educação, ele foi nomeado por Jair Bolsonaro, por meio das redes sociais, no final da tarde de sexta-feira 10/7, e já causou polêmicas.

O quarto gestor do Ministério da Educação (MEC) do atual governo aparece em um vídeo gravado durante um culto, em 2018, afirmando que “as universidades” ensinam “prática totalmente sem limites do sexo“, e em outro, de 2016, defendendo castigos físicos para crianças.

“Nenhum ministro de Bolsonaro atenderá às demandas pelo direito à educação, de democratizar o ensino e garantir a permanência e aprendizagem. Não tem nenhum tipo de possibilidade e espaço dentro desse governo para isso se realizar”, avalia Daniel Cara, Coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Leia mais:
https://educacaointegral.org.br/reportagens/nenhum-ministro-de-bolsonaro-atendera-as-demandas-pelo-direito-educacao-diz-daniel-cara/

“Não existe mecanismo de maior redistribuição de recursos do que o Fundeb”

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“Não existe mecanismo de maior redistribuição de recursos do que o Fundeb”, afirma Dorinha

O Ministério da Educação (MEC) posicionou-se contrariamente à proposta da PEC 15/2015 que prevê aumentar para 40% a complementação da União para o Novo Fundeb. Técnicos do Ministério da Economia avaliaram que a proposta, se aprovada, anularia a economia feita com a reforma da Previdência e geraria um “suicídio fiscal da República”.

Leia mais:
https://educacaointegral.org.br/reportagens/nao-existe-mecanismo-de-maior-redistribuicao-de-recursos-do-que-fundeb/?fbclid=IwAR3Z2dp68dwFLFBvgPIfs3HtJtyoMXqvXjBD1kIaFiSP-haBhHIpZj49jkU

‘Educar não é encher a mente, mas libertá-la das amarras’

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A linha entre educar e controlar é muito sutil. E os adultos geralmente ultrapassam esta linha. Pensamos que devemos, a todo o tempo, ensinar as crianças. É certo que as crianças têm muito o que aprender, porém não podemos conceber que nossa maneira de fazer as coisas e de ver o mundo é a mais válida, ou a única correta.

Leia mais:
https://www.agrandeartedeserfeliz.com/curta-extraordinarioeducar-nao-e-encher-mente-mas-liberta-la-das-amarras/?fbclid=IwAR2s2g9z0eCOGUjEbs_tMJFkXyl65woirROux7s5EUn42J9s8P8d6mx3ub0

Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais

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Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?

Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html?fbclid=IwAR1eMQp8Bq18B4YeiuLC-ON31gEboNjvXOmKY6RbaXnWGrZv_IKvyrTWOJo

Professora dirige 70 km por dia para dar aula a aluno surdo no interior do ES

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As escolas pararam desde o começo da pandemia, mas muitos alunos ainda não têm acesso à internet. Uma professora decidiu, por conta própria, continuar dando aula

Desde o começo da pandemia, o Fantástico tem contado histórias emocionantes de gente que se dispôs a ajudar o outro. Uma dessas pessoas é Joyce Barcelos Barbosa. Ela é professora intérprete de uma escola em Linhares, no interior do Espírito Santos.

Leia mais:
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/07/19/professora-dirige-70-km-por-dia-para-dar-aula-a-aluno-surdo-no-interior-do-es.ghtml?fbclid=IwAR0u4TmfGYEwNxQpSdY2qyE22UIPUWvpP3gfHvQmeLC1CmGiQnAmmVmeldI

Risco de genocídio indígena na Amazônia: alertam centenas de entidades

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O Coronavírus que está afetando toda a humanidade chegou também às nações indígenas da Amazônia. 600 mil indígenas de 170 povos foram afetados. Mortos já somam 28 mil. As políticas governamentais são inadequadas. Ao invés de mandar médicos, o governo Bolsonaro manda tropas do exército, como se elas pudessem matar o vírus. Teme-se um verdadeiro genocídio, quer dizer, quando um povo, com poucos membros, é infectado e todos se infectam e morrem. Morre junto uma cultura, uma língua, uma visão de mundo, morrem irmãos e irmãs nossas.Toda a humanidade perde um valor inestimável e irrecuperável. Responsáveis por genocídio, como já ocorreu, há poucos anos, são levados ao Tribunal Penal Internacional de Crimes contra a Humanidade.E são condenados, geralmente, à prisão perpétua.

No desespero da situação se auto-convocou uma Assembléia Geral, tendo à frente a REPAM (Rede Eclesial Panamazônica), uma articulação de igrejas e entidades que cobre toda a América Latina e que se organiza para implementar a nova inculturação da fé nas culturas indígenas, proposta pelo Papa Francisco com seu documento “Querida Amazônia”, fruto do Sínodo Panamazônico de 2019 realizado em Roma. Publicamos aqui um texto que é um chamamento para defender vidas de indígenas e a vida da floresta que é fundamental para a vida da Mãe Terra e para todos. Lboff

Leia mais:
https://leonardoboff.org/2020/07/17/risco-de-genocidio-indigena-na-amazoniaalertam-centenas-de-entidades/?fbclid=IwAR2KGQgbCJkz8nvsEzsfYGf2GtbN-NKSSyJ8-ZNyS8OUrpu6Vhz2IVWM3uM

‘Volta às aulas é impraticável’, dizem professores a secretário de Covas

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Em live para debater o protocolo de saúde para a volta às aulas em São Paulo, Bruno Caetano ouviu rechaço unânime de professores e profissionais da educação

São Paulo – Professores e trabalhadores da educação da Diretoria Regional de Ensino (DRE) Jaçanã/Tremembé, zona norte paulistana, foram unânimes em se posicionar contra a volta às aulas sem efetivo controle da pandemia de coronavírus. Em live para debater o protocolo de saúde de retomada das atividades escolares, o secretário municipal da Educação, Bruno Caetano, ouviu que “a volta às aulas é impraticável” e que os protocolos definidos até agora “estão muito distantes da realidade no ‘chão das escolas’”. Nos comentários da live, os posicionamentos contra a volta às aulas também foram grande maioria.

Os profissionais da educação apontam que é preciso garantia de oferta de equipamentos de proteção individual (EPIs), de testagem para trabalhadores e famílias, que os protocolos elaborados a partir das unidades e do olhar dos trabalhadores da educação. A minuta de protocolo se aplica aos Centros de Educação Infantil (CEIs), Escolas Municipais de Ensino Infantil (Emeis), Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Leia mais:
https://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2020/07/volta-as-aulas-protocolo-sp/?fbclid=IwAR0zv2uVZVwY07xsaq0RbIxN0pcj426mRlaMxTlGrWVw55NEFFNxH1_1NMA

Tatu escola construída para indígenas do Mato Grosso viraliza no twitter

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No último dia 16 de julho, a usuária do Twitter @munihin_ compartilhou algumas fotos da linda Tatu Escola (Iró’Órãpe), uma obra arquitetônica construída de acordo com pedidos da aldeia indígena xavante Nossa Senhora das Graças, localizada no município de São Marcos, no interior do Mato Grosso. Superfofa, a construção viralizou e conquistou mais de 69 mil curtidas na rede social.

Inaugurada em 2007 durante o mandato do ex-prefeito da cidade Zózimo Chaparral, a escola de Ensino Fundamental foi a quinta unidade educacional entregue às aldeias da reserva xavante de São Marcos naquele ano. Segundo informações do site de notícias “Vermelho“, o ex-chefe do município pareceu se orgulhar do projeto.

Leia mais:
https://www.hypeness.com.br/2020/07/tatu-escola-construida-para-indigenas-do-mato-grosso-viraliza-no-twitter/?utm_source=facebook&utm_medium=hypeness_fb&fbclid=IwAR1tAorK9nReyPBme3oCud9QYIunlm39j7a96JtauMiILbTvi_ce5-4iYvQ