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Arquivos da Tag: Academia Brasileira de Letras

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

07 domingo jan 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony, escritor, falecimento, jornalista, língua portuguesa, leitura, literatura, livros, morte

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

Escritor e jornalista morreu aos 91 anos no Rio. Carioca autor de 17 romances escreveu até o fim da vida

“Se eu morrer amanhã, não levarei saudade de Donald Trump. Também não levarei saudade da Operação Lava Jato nem do mensalão. Não levarei saudade dos programas do Ratinho, do Chaves, do Big Brother em geral. Não levarei nenhuma saudade do governador Pezão e do porteiro do meu prédio”, escreveu Carlos Heitor Cony em março deste ano na coluna que ocupava desde a década de 90 na página 2 da Folha de S. Paulo. O escritor e jornalista carioca fez seu epitáfio sob medida, irônico, não livre de controvérsia e em forma de crônica, para ser revisitado neste sábado, horas depois que a Academia Brasileira de Letras, do qual era membro desde 2000, anunciasse sua morte.

Cony tinha 91 anos e estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A causa foi falência múltipla de órgãos. Segundo a Folha, desde os anos 2000 ele lutava contra um câncer linfático.

O escritor e jornalista nasceu no Rio em 14 de março de 1926. Passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Começou a carreira em 1952 como redator do Jornal do Brasil e também passou pelo Correio da Manhã além da TV Manchete e da rádio CBN, função que também manteve até quase o fim da vida. “Meu privilégio foi dividir um quadro com ele na CNB discutindo temas do dia a dia. Durante 16 anos ele permitiu que tivéssemos a riqueza e a inteligência dele com um viés histórico”, disse à GloboNews o apresentador da CBN, Milton Young.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/06/politica/1515250819_855783.html

Ferreira Gullar, do poema sujo ao poeta límpido

06 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mercosul, Profissão, Sociedade

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Academia Brasileira de Letras, conceito de livro-poema, concretista Augusto de Campos, ditadura cívico-militar brasileira, exílio, fazer poema, Ferreira Gullar, maranhão, neoconcretismo, Poema Sujo, poeta

Ferreira Gullar em 2007

Ferreira Gullar em 2007

Ferreira Gullar, do poema sujo ao poeta límpido

Maior poeta de sua geração, maranhense morre aos 86 anos, no Rio de Janeiro, vítima de pneumonia

“O que se foi se foi”, escreve Ferreira Gullar, falecido neste domingo de pneumonia, ao 86 anos, no Rio de Janeiro, em seu Em alguma parte alguma (Editora Olympio, 2010). E obviamente o poema O que se foi, deste que foi o seu último livro de inéditos, não acaba por aí, muito menos o maranhense José Ribamar Ferreira: “O que se foi se foi. Se algo ainda perdura é só a amarga marca na paisagem escura. Se o que se foi regressa, traz um erro fatal: falta-lhe simplesmente ser real. Portanto, o que se foi, se volta, é feito morte. Então por que me faz o coração bater tão forte?”.

Um obituário de Ferreira Gullar poderia ser composto apenas de trechos de sua obra, como comprova esta passagem de seu célebre Poema Sujo (José Olympio, 1976): “Corpo que se para de funcionar provoca um grave acontecimento na família: sem ele não há José Ribamar Ferreira, não há Ferreira Gullar e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta estarão esquecidas para sempre”. Mas é preciso informar que o corpo do poeta, ensaísta, dramaturgo e crítico de arte será velado às 17h deste domingo na Biblioteca Nacional, e às 9h de segunda-feira na sede Academia Brasileira de Letras (ABL), onde Gullar assumiu uma cadeira no final de 2014, após passar anos dizendo que nunca o faria.

Ao tomar posse na ABL, em dezembro daquele ano, o poeta não se esquivou da polêmica. “Como minha vida tem se caracterizado não pelo previsível, mas pelo inesperado, ao decidir-me pela candidatura à que nunca aspirei, agi como sempre agi, ou seja, optar pelo imprevisível. Estou feliz da vida, uma vez que, aos 84 anos de idade, começo uma nova aventura pelo inesperado que a algum lugar desconhecido há de levar-me. Pode alguém se espantar ao me ouvir dizer que posso encontrar o novo nesta casa que é o reduto próprio da tradição. E pode ser que esteja certo. Não obstante, como na vida, em qualquer lugar, em qualquer momento, o inesperado pode acontecer”.

Morre o poeta celebrizado por um Poema Sujo, e que se expôs límpido ao mundo inteiro nas páginas de sua obra. Fica seu Aprendizado: “Do mesmo modo que te abriste à alegria, abre-te agora ao sofrimento que é fruto dela e seu avesso ardente. Do mesmo modo que da alegria foste ao fundo e te perdeste nela e te achaste nessa perda, deixa que a dor se exerça agora sem mentiras nem desculpas e em tua carne vaporize toda ilusão, que a vida só consome o que a alimenta”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/04/cultura/1480867074_004887.html?rel=mas

O meu Gullar

06 terça-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Academia Brasileira de Letras, Augusto Boal, ditadura cívico-militar brasileira, eduardo galeano, Eric Nepomuceno, exílio, Ferreira Gullar, Juan Gelman, língua portuguesa, literatura, Poema Sujo, poeta

O meu Gullar

por  Eric Nepomuceno

Ferreira Gullar, meu amigo que foi o ser vivo mais triste que vi na vida quando éramos jovens, foi também o último grande poeta do idioma que falamos no Brasil

Foi numa noite de 1975. Não lembro o mês. Foi em Buenos Aires. Tempos de exílio, tempos sombrios. Lembro que Eduardo Galeano ligou dizendo que encontraríamos um desconhecido que, diziam, era um grande poeta. Lembro de ter dito a ele que era, sim, um grande poeta.

Lembro que estava meu amigo Augusto Boal, com sua Cecilia. Lembro que havia mais argentinos: afinal, estávamos em Buenos Aires.

Lembro que era um apartamento modesto, na distante rua Hipólito Pueyrredón, não na elegante avenida Pueyrredón, que ficava perto de minha casa. Lembro que por isso me enganei de endereço. Lembro que por esse engano, Eduardo e eu chegamos tarde.

Uma parte de mim

é todo mundo;

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

Outra parte de mim

é multidão:

outra parte, estranheza

e solidão. Ferreira Gullar

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/05/cultura/1480942738_664364.html

‘Descendentes precisam saber que história da África é tão bonita quanto a da Grécia’

16 segunda-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A Enxada e a Lança: a África antes dos Portugueses, A Manilha e o Libambo: a África e a Escravidão, Academia Brasileira de Letras, africanólogo brasileiro, Alberto da Costa e Silva, disciplina, discriminação, elite branca, ensino médio, escravidão, escravização, história da África, inclusão social, Lei 10.639/03, Lei 11.645/08 -, prêmio Camões, racismo

‘Descendentes precisam saber que história da África é tão bonita quanto a da Grécia’

Principal africanólogo brasileiro, diplomata Alberto da Costa e Silva diz que negro não aparece na nossa história ‘como realmente foi, um criador, um povoador do Brasil’.

Quando começou a se interessar pela história da África, o poeta, diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva ouviu: “Por que você, um diplomata, um homem tão letrado, não vai estudar a Grécia?”

Justamente porque todo mundo estudava a Grécia, explica, ele resolveu estudar a África. Hoje, é o principal africanólogo brasileiro, autor de clássicos como A Enxada e a Lança: a África antes dos Portugueses e A Manilha e o Libambo: a África e a Escravidão, de 1500 a 1700. E, aos 84 anos, prepara um novo livro para completar sua trilogia sobre história africana.

Leia mais:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/descendentes-precisam-saber-que-historia-da-africa-e-tao-bonita-quanto-a-da-grecia.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

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