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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos de Categoria: Gênero

Quem é o que pensa o novo coordenador do Enem

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade, Violência

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Quem é o que pensa o novo coordenador do Enem

Indicado para ocupar a Diretoria de Avaliação da Educação Báica de órgão vinculado ao Ministério da Educação, doutor em economia defende o movimento Escola sem Partido

O doutor em economia Murilo Resende Ferreira foi indicado para ocupar a Diretoria de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

Ele será responsável pela coordenação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), prova criada em 1998 para avaliar a qualidade do ensino médio no Brasil e que pode ser usada pelos estudantes para entrar em universidades públicas. O exame é realizado anualmente. Só em 2018, 5,5 milhões de estudantes se inscreveram, e 4,1 milhões fizeram a prova.

Esse estágio atual que a gente passa na educação brasileira nasceu em muitos sentidos já no regime militar, onde a gente vê o regime militar adotar a famosa tese da panela de pressão. Para contrabalançar a esquerda guerrilheira, a esquerda do Araguaia, eles deveriam dar um espaço nas universidades. Inclusive a Unicamp foi criada para isso, para ser uma espécie de fazenda onde seriam alojados os marxistas ditos democráticos que não tinham adeiro à luta armada, o espaço deles se dar nas escolas. Murilo Resende

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/07/Quem-é-e-o-que-pensa-o-novo-coordenador-do-Enem

Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

Na psicologia e na propaganda da Gillette, atributos tradicionalmente valorizados nos homens, como resolver conflitos pela força e não demonstrar fragilidade, são colocados em xeque

A masculinidade tóxica é apontada como um dos fatores por trás de problemas contemporâneos que afetam os Estados Unidos, como o número crescente de tiroteios em massa e o assédio sexual sistêmico que resultou no movimento #MeToo.

Na esteira das denúncias de condutas sexualmente abusivas e violentas de homens poderosos, atributos do que se entende tradicionalmente por “ser homem’ passaram a ser abordados e questionados em artigos de opinião da imprensa e em discussões em redes sociais.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/16/Como-a-masculinidade-está-sendo-redefinida-no-contexto-americano

A cartilha para a saúde de homens trans omitida pelo governo

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade

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A cartilha para a saúde de homens trans omitida pelo governo

Material saiu do ar no mesmo dia em que governo extinguiu a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, que abordava gênero e orientação sexual

No dia 2 de janeiro de 2019, o governo retirou do Ministério da Saúde uma cartilha com orientações voltadas a homens transexuais, que trata de cuidados com seus corpos. A omissão ocorreu um dia após a posse de Jair Bolsonaro e não foi anunciada publicamente, mas foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Intitulada “Homens Trans: vamos falar sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis”, a cartilha de 49 páginas traz informações como: direitos dessa população no SUS (Sistema Único de Saúde), cuidados com técnicas de alterações corporais, cuidados no sexo, e a pessoas que nascem com o corpo lido como feminino, mas que se identificam com o gênero masculino.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/08/A-cartilha-para-saúde-de-homens-trans-omitida-pelo-governo

Mafalda, 50 anos de feminismo em tirinhas

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Mafalda é uma menina que não se cala nunca, mas o que a torna uma feminista é que acima de tudo acredita na equidade. QUINO

Mafalda, 50 anos de feminismo em tirinhas

A personagem de Quino convida à reflexão sobre o machismo e o papel da mulher em suas aventuras com Susanita, Libertad e sua família

Mafalda é uma personagem que nasceu há mais de 50 anos, mas as suas reflexões não deixam de ser atuais. Desde sua concepção, Mafalda tem sido reflexiva e combativa em questões como maternidade, guerra e infância. Mafalda: Femenino Singular é a nova compilação das tirinhas de Quino da editora espanhola Lumen, que pretende mostrar o que faz da personagem um ícone da luta das mulheres.

Lola Albornoz, editora da Lumen e responsável pela antologia, explica a Verne que a ideia desta seleção surgiu com a imagem de Mafalda em faixas durante a manifestação feminista de 2018 na Espanha. “No trabalho de Quino há muita reflexão que pode contribuir para o movimento feminista”, comenta.

Quino declarou recentemente sua afinidade com a luta feminista: “Sempre acompanhei as causas de direitos humanos em geral e dos direitos das mulheres em particular, a quem desejo sorte em suas reivindicações”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/28/cultura/1546019502_949886.html

Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

Nova versão deixou de exigir referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros

O combate do governo de Jair Bolsonaro (PSL) à suposta doutrinação de esquerda na educação terá como um dos alvos os livros didáticos. O Ministério da Educação publicou uma nova versão de um edital que orienta a produção de livros escolares e, entre outros pontos, deixou de exigir das editoras referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros, o que, na prática, pode permitir a aprovação de livros sem qualidade, com erros e ainda visões de mundo particulares.

Além disso, o novo edital suprimiu trechos, como o compromisso com a agenda de não violência contra as mulheres e a promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo.

Após a publicação desta reportagem, o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse, em nota, que a versão do edital, publicada no segundo dia de governo Bolsonaro, é de responsabilidade da gestão Michel Temer e que as alterações serão anuladas.

Além disso, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, publicou no Twitter no último dia 5 que os professores não deveriam ensinar sobre feminismo.

O novo edital de compras de livros didáticos ainda excluiu orientação às editoras para que ilustrações retratassem “a diversidade étnica da população brasileira, a pluralidade social e cultural do país”. Um trecho que vetava publicidade em material didático é vetada pela resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente por ser considerada abusiva.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/gestao-bolsonaro-retira-violencia-contra-mulher-e-quilombo-de-edital-de-livros.shtml

Governo permitirá erros de revisão e publicidade em livros didáticos

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Governo permitirá erros de revisão e publicidade em livros didáticos

Com as novas regras, também não será mais necessário que os materiais tenham referências bibliográficas

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) mudou em 2 janeiro o edital para os livros didáticos que serão entregues em 2020. Não será mais necessário que os materiais tenham referências bibliográficas. Também foi retirado o item que impedia publicidade e erros de revisão e impressão.

Os livros, no entanto, já foram enviados em novembro ao MEC para avaliação. Agora, editoras temem que seus livros sejam reprovados ou que livros de baixa qualidade sejam incluídos.

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi se tornando, ao longo dos anos, muito rígido na escolha dos livros, o que era muito elogiado no meio. Por exemplo, materiais que tivessem erros em mais de 10% das páginas eram desclassificados.

Leia mais:
https://www.metropoles.com/brasil/educacao-br/governo-permitira-erros-de-revisao-e-publicidade-em-livros-didaticos

Damares Alves é fundadora de ONG acusada de tráfico de crianças

09 quarta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Povos indígenas, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Damares Alves é fundadora de ONG acusada de tráfico de crianças

Damares Alves, ex-assessora do senador Magno Malta, foi anunciada há menos de duas semanas como futura ministra da nova pasta das Mulheres, Família e Direitos Humanos, e já coleciona falas polêmicas e acusações.

Agora, a ONG Atini, fundada por Damares, é alvo de acusações do Ministério Público e de indigenistas, que falam em tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígenas.

Em 2016, a Polícia Federal pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai) informações sobre supostos casos “de exploração sexual e tráfico de índios”. No despacho estaria a ONG de Damares e outras duas. A informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/damares-alves-e-fundadora-de-ong-acusada-de-trafico-de-criancas

Por que evitar clichês de gênero na educação das crianças desde cedo

04 sexta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Por que evitar clichês de gênero na educação das crianças desde cedo

Estudo mostra que em países ricos e nos pobres educar de forma desigual meninos e meninas é prejudicial

Os meninos gostam de carros. As meninas, de princesas. Os meninos podem estudar, as meninas fazem as tarefas domésticas. São estereótipos de gênero estabelecidos na infância pelos pais, professores, colegas e a sociedade em geral e podem ser prejudiciais quando o indivíduo começa a adolescência – ao redor dos 10 anos. Esta é a principal conclusão do estudo Global Early Adolescent Study, feito em 15 países pela Organização Mundial de Saúde e a Universidade John Hopkins (Baltimore, Estados Unidos). O debate sobre como os estereótipos têm consequências negativas nas crianças acontece há anos. Pais e educadores que defendem, cada vez mais, uma educação baseada na igualdade com muitos atores intervindo para alcançar este objetivo, tal como, por exemplo, as empresas de roupas; as associações para a igualdade, as intervenções educacionais igualitárias ou os muitos pais atuais cuja mentalidade é diferente dos das gerações anteriores. Os especialistas aconselham a trabalhar a igualdade de gênero na infância e não esperar a adolescência.

“Não importa se o seu filho está em Baltimore, Pequim ou Nairóbi”, explicam os autores da pesquisa que foi iniciada há seis anos, “o início da adolescência desencadeia um conjunto comum de expectativas de gênero rigorosamente impostas que estão ligadas a um maior risco ao longo da vida do indivíduo, de sofrer com HIV ou depressão, até recorrer à violência ou ao suicídio”.

“Descobrimos que os meninos e meninas desde pequenas – tanto nas sociedades mais liberais quanto nas conservadoras – interiorizam logo o mito de que as meninas são vulneráveis e os meninos são fortes e independentes”, assegura em um comunicado Robert Blum, diretor do estudo e professor na Universidade Johns Hopkins. “Esta é a mensagem que foi reforçada por cada pessoa, companheiro, professor, cuidador (…) que vive no ambiente do pequeno ou da pequena”. Os pesquisadores observaram que suas conclusões coincidiam com as de trabalhos anteriores, que afirmavam que “durante a adolescência, o mundo se expande para os meninos e se contrai para as meninas”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/ciencia/1506419592_704218.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR2ACpmGE1GS9ZLq7ZpCQJ4adZ0ccirB38inbcZk_mY1VH283LZc2k5psjU

Minha filha não é princesa, meu filho não é príncipe

04 sexta-feira jan 2019

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Minha filha não é princesa, meu filho não é príncipe

E tem mais: meninos e meninas vestem as cores que quiserem

Rita Lisauskas

Que as palavras têm poder, todos sabemos. Então quando alguém diz que uma menina tem sim “que ser tratada como princesa” há várias coisas implícitas. A primeira é a que ela tem sempre que “se comportar”, o que é um conceito amplo, elástico e customizável, onde se encaixa uma série de coisas desde “sentar direito”, correr devagar, não subir no brinquedo mais alto do parquinho, ser obediente e não argumentar muito quando começa a pensar com a própria cabeça, as princesas são bem comportadas.

Leia mais:
https://emais.estadao.com.br/blogs/ser-mae/minha-filha-nao-e-princesa-meu-filho-nao-e-principe/

Vélez desmonta secretaria de diversidade e cria nova subpasta de alfabetização

04 sexta-feira jan 2019

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Vélez desmonta secretaria de diversidade e cria nova subpasta de alfabetização

Iniciativa é manobra para eliminar temáticas de direitos humanos, educação étnico-racial e palavra diversidade

O governo Bolsonaro vai extinguir uma secretaria do MEC (Ministério da Educação) responsável por ações de diversidade, como direitos humanos e relações étnico-raciais. Além disso, será criada uma nova secretaria só para alfabetização, que ficará a cargo do proprietário de uma pequena escola de Londrina indicado pelo escritor Olavo de Carvalho.

Essas são as primeiras alterações no organograma do MEC após a definição do professor de filosofia Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação.

A atual Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) será desmontada e em seu lugar surgirá a subpasta Modalidades Especializadas. Segundo a Folha apurou, a iniciativa foi uma manobra para eliminar as temáticas de direitos humanos, de educação étnico-racial e a própria palavra diversidade.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/velez-desmonta-secretaria-de-diversidade-e-cria-nova-subpasta-de-alfabetizacao.shtml

É possível governar sem ideologia, como promete Bolsonaro?

23 sexta-feira nov 2018

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É possível governar sem ideologia, como promete Bolsonaro?

“A questão ideológica é tão, ou mais grave, que a corrupção no Brasil. São dois males a ser combatido (sic). O desaparelhamento do Estado, e o fim das indicações políticas, é o remédio que temos para salvar o Brasil”, escreveu no Twitter o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no início de outubro, ainda durante a campanha presidencial.

De lá pra cá, a promessa de governar “sem ideologia” aparece constantemente em falas de Bolsonaro e de seus futuros ministros. Paulo Guedes, que comandará a área econômica, por exemplo, já disse que “não seremos prisioneiros de relações ideológicas”.

O futuro chanceler Ernesto Araújo, por sua vez, escreveu em seu blog o texto “Ideologia não, ideias sim”, em que critica o que vê como “marxismo escancarado” de governos anteriores e defende que um “saudável pragmatismo deve substituir a ideologia”.

Mas, afinal, é possível governar sem ideologia? Na visão de intelectuais estrangeiros ouvidos pela BBC News Brasil, todo governo possui alguma forma de linha ideológica que pauta escolhas na hora de implementar políticas públicas – e isso não é necessariamente negativo ou positivo.

“Algumas pessoas fantasiam que é possível governar fora ou acima de ideologia, mas isso não é realista. Governar é fazer escolhas sobre resultados políticos (a serem alcançados) e, portanto, deve ser guiado por alguma noção do que é desejável politicamente. Não há nada intrinsecamente errado com um governo guiado por ideologia”, afirmou o cientista político Anthony Pereira, diretor do Brazil Institute, da universidade King’s College (Reino Unido).

“Bolsonaro tem uma ideologia de direita rígida, socialmente conservadora e economicamente liberal”, avalia o professor.

O que é ideologia?

“Não há política não ideológica”, afirmou também à reportagem Michael Freeden, professor de ciência política na Universidade de Oxford (Reino Unido) e autor do livro Ideologia, Uma Breve Introdução (sem edição no Brasil).

Ele define ideologia como “modos (padrões) de pensar politicamente que todos temos” e que se agrupam “em famílias de ideias”. Segundo o professor, as diferentes ideologias “competem” na política com objetivo de apoiar ou criticar políticas públicas e formas de organização coletiva.

Uma outra definição para ideologia, que Stanley prefere e se aproxima da defendida por Michael Freeden, é “descritiva”. Ela entende ideologia como “um ponto de vista sobre o que se deve fazer” que “se associa a um conjunto de práticas” para implementar essas percepções.

‘Quanto menor o espaço para discordância, mais ideológico é o governo’

Para Barbara Weinstein, professora de história da América Latina e do Caribe na New York University (EUA) e especializada em Brasil, o discurso adotado por Bolsonaro de que governará “acima da ideologia” serve como “uma tentativa extrema de naturalizar suas posições ideológicas”.

“E nisso ele é auxiliado por movimentos evangélicos de direita que consideram suas posições como ‘dadas por Deus’ e, portanto, fora de questão, mesmo que violem a Constituição Brasileira de 1988”, acrescenta.

“Todo governo é ideológico e isso não é em si algo bom ou ruim. Precisamos perguntar quão rígidas ou extremas são as posições ideológicas do governo e, em uma democracia, até que ponto os cidadãos que não concordam com as posições ideológicas do governo têm o direito de discordar. Quanto menor o espaço para discordância, mais ideológico é o governo”, argumenta.

Para Weinstein, o movimento Escola sem Partido, que Bolsonaro apoia contra o que ele considera doutrinação nas escolas, é “extremamente ideológico”. Ela ressalta que todo professor parte, em algum grau, de sua própria visão de mundo, quando decide o que vai ensinar e como.

“É o Escola sem Partido e seu esforço para policiar as salas de aula que representam uma ameaça à liberdade acadêmica e à credibilidade das instituições educacionais brasileiras no país e no exterior”, critica.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46307711

“MP fará tudo para barrar Escola Sem Partido, se cumprir sua missão constitucional”

23 sexta-feira nov 2018

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ESCOLA SEM PARTIDO

“MP fará tudo para barrar Escola Sem Partido, se cumprir sua missão constitucional”

Gustavo Roberto Costa, do Ministério Público de São Paulo, fala sobre o grupo de promotores e procuradores Coletivo Transforma MP, que não aplaude a Lava Jato e promete resistir às pautas de Bolsonaro que considera violadoras da Carta

O Movimento Escola sem Partido ou as ideias que o movimento prega, como a de que a educação está contaminada por “doutrinação esquerdista”, não param de ganhar fôlego. O passo importante mais recente foi a decisão de Jair Bolsonaro de nomear para o Ministério da Educação o professor da elite do Exército Ricardo Vélez Rodríguez. Neste cenário, com uma bancada de promotores se alinhando às pautas do futuro Governo, um grupo de servidores dos Ministérios Públicos estaduais e Federal se organizou no Coletivo Transforma MP, focado na defesa e promoção “dos Direitos Humanos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, priorizando os explorados, oprimidos, vulneráveis, excluídos e minorias”. O grupo, com pouco mais de cem promotores e procuradores, publicou um manifesto contra Escola Sem Partido. Gustavo Roberto Costa, 37, promotor do MP-SP e um dos coordenadores do coletivo, descarta o rótulo de “outro polo”. “Nós não queremos esta posição. Estamos onde o ordenamento jurídico diz que deveríamos estar”, afirmou em entrevista ao EL PAÍS.

Pergunta. Como surgiu o Transforma MP?
Resposta. Surgiu formalmente em dezembro de 2016, mas começou a se organizar no início daquele ano. Somos uma associação civil que se organizou para lutar, defender e mostrar para a sociedade quais as verdadeiras funções do Ministério Público e quais as causas que deve abraçar. Dentre elas, estão a defesa da Constituição, dos Direitos Humanos, a redução da pobreza e das desigualdades e o combate à corrupção. Cabe ao MP estar atento às garantias fundamentais.

P. Qual será o papel do MP durante o Governo de Jair Bolsonaro?
R. Na minha visão o papel do MP é fundamental [no novo Governo]. Se o MP exercer seu papel, sua missão constitucional, fará de tudo para barrar estas propostas que ferem a Constituição, os direitos humanos e uma sociedade livre, solidária e justa. Pautas como mudança nas regras da Previdência, a criminalização de movimentos sociais, (se opor ao) Escola sem Partido, expansão do agronegócio em detrimento de terras tradicionais indígenas e degradação do meio ambiente são pautas que o MP terá que abraçar para impedir que estes retrocessos ocorram. O MP será posto à prova caso estas pautas sejam colocadas. O Transforma MP tem um papel de denunciar e até mesmo ajudar a instituição a lutar contra estes retrocessos.

P. Há uma ala do MP que parece estar se mobilizando em torno de uma série de pautas bolsonaristas. Fazem um encontro nos próximos dias. Como vocês avaliam isto?
R. Eu não conheço a fundo essa entidade que está se formando, mas eu penso que toda opinião deve ser respeitada. Apesar disso, eu vejo que algumas pautas deveriam a meu ver ser bandeiras do MP, como por exemplo, a redução do encarceramento em massa que nós temos. Estamos na contramão de vários países do mundo que vem reduzindo sua taxa de aprisionamento. E uma das mesas do Congresso organizado por esta ala do MP fala que o encarceramento em massa é um mito… Como pode? Nossa população carcerária cresceu mais de sete vezes em 30 anos. Como isso não é encarceramento em massa? As prisões estão lotadas de negros e pobres.

Além disso, eles fazem uma defesa da Escola sem Partido, que também é algo que foi denunciado pela ONU como sendo contrário aos Direitos Humanos. Somo signatários de tratados internacionais que vão no sentido contrário, e o próprio STF já deu pareceres nesse sentido… Então fico perplexo, embora respeite, ao ver que parte do MP, que deveria zelar pela ordem jurídica, vai na contramão.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/22/politica/1542900517_463501.html

Este é o futuro ministro da Educação. E estas são suas ideias

23 sexta-feira nov 2018

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Este é o futuro ministro da Educação. E estas são suas ideias

Professor de filosofia, Ricardo Vélez Rodríguez é alinhado ao pensamento de extrema direita de Bolsonoro, defensor da Escola sem Partido e admirador da ditadura militar brasileira

As ideias defendidas na campanha eleitoral se refletiram na definição do futuro ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro. Após o veto da bancada evangélica ao diretor do Instituto Ayrton Senna Mozart Neves Ramos, o presidente eleito anunciou Ricardo Vélez Rodríguez como titular do MEC, na noite de quinta-feira (22).

…A proposta, defendida por parlamentares conservadores e da bancada evangélica, fala em combater o que chamam de “doutrinação de esquerda” e fala em promover valores familiares, religiosos e patrióticos nas escolas. O discuso religioso, o combate ao inexistente “kit-gay”, entrecortado pelos ataques recorrentes ao PT, foram marcas fortes da campanha bolsonarista.

Escola sem Partido

…Rodríguez se opõe àquilo que chama de “politicamente correto” e diz que as abordagens sobre temas como gênero e sexo são “maluquice” e um “crime” contra as famílias. Em texto de 7 de novembro de 2018, ele afirma que a tarefa essencial para o MEC é recolocar o sistema de ensino a “serviço das pessoas” e não como instrumento de “hegemonia política” de grupos políticos.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/11/23/Este-é-o-futuro-ministro-da-Educação.-E-estas-são-suas-ideias

#EscolaSemCensura

07 quarta-feira nov 2018

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#EscolaSemCensura, censura, ciência, concepções pedagógicas, conhecimento, consenso humanitários, conteúdo, criacionismo, democracia, doutrinação, Erika Kokay, escola, escola sem partido, História, laicidade, liberdade de pensamento, mordaça, opinião, senso crítico

A deputada reeleita Erika Kokay fala sobre o projeto que quer censurar o pensamento crítico nas instituições de ensino, perseguir estudantes e professores. #EscolaSemCensura

Escola particular terá só a via judicial para escapar da Escola sem Partido

07 quarta-feira nov 2018

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Escola particular terá só a via judicial para escapar da Escola sem Partido

Projeto tramita no Congresso e quer limitar o que o professor pode falar nas escolas

Caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a lei que limita o que o professor pode falar nas escolas e veta abordagens de identidade de gênero na educação, obrigando ainda a colocação de um cartaz nas salas de sulas, também impactará a rede privada.

Conhecido como Escola sem Partido, o projeto tramita no Congresso e deve ser debatido novamente nesta quarta (7) em comissão especial que o analisa.

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat disse à Folha que, se aprovado e sancionado, todas as escolas deverão seguir o que prevê o texto. “Não há diferença substancial entre escolas neste aspecto”, diz.

Duprat é autora de nota técnica encaminhada ao Congresso em 2016 em que afirma ser inconstitucional o teor do projeto de Escola Sem Partido. A iniciativa subverteria a ordem constitucional ao impedir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, negar a liberdade de cátedra e a possibilidade ampla de aprendizagem, além de contrariar a laicidade do Estado ao permitir no espaço público da escola visões morais e religiosas particulares.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/escola-particular-tera-so-a-via-judicial-para-escapar-da-escola-sem-partido.shtml

Educação, o primeiro ‘front’ da guerra cultural do Governo Bolsonaro

07 quarta-feira nov 2018

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Alunos formam fila em colégio da Polícia Militar em Porto Velho. DAIANE MENDONÇA SECOM/RONDÔNIA

Educação, o primeiro ‘front’ da guerra cultural do Governo Bolsonaro

Adepta do Escola sem Partido, futura gestão cogita revisionismo sobre a ditadura, além de incentivar vigilância a professores para “expurgar Paulo Freire” das escolas

Antes mesmo de ganhar a eleição, Jair Bolsonaro já aparecia em vídeos convocando pais e alunos a delatar professores que promovam, segundo suas palavras, “doutrinação ideológica”. Agora, políticos do PSL incentivam o patrulhamento contra “o comunismo e a ideologia de gênero”. Eleita deputada estadual por Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo criou um canal para denúncias contra professores. Nesta quinta-feira, a Vara da Infância e da Juventude acatou representação do Ministério Público Estadual e considerou ilegal o canal mantido por Campagnolo, determinando também a retirada do ar de vídeos em que ela aparece conclamando pais e alunos a denunciarem.

Não se trata de iniciativas isoladas, pelo contrário. A pregação contra a suposta sexualização de crianças nas escolas e a “doutrinação” de esquerda na educação são facetas centrais da campanha vitoriosa de Bolsonaro, que também estão presentes na estratégia de mobilização de forças conservadoras e de extrema direita pelo mundo, parte das chamadas “guerras culturais”. Uma semana após a votação, já há sinais de que a Educação será um dos primeiros fronts do bolsonarismo que chega ao poder.

…Paulo Freire e os grandes males
O plano de governo em educação é considerado vago em vários pontos como valorização do professor ou reforma do ensino médio, mas a equipe de Bolsonaro explicita bem suas prioridades. Aponta que “um dos maiores males atuais é a forte doutrinação” e promete “expurgar a ideologia de Paulo Freire”, o patrono da educação brasileira, embora atualmente as bases curriculares tanto do ensino fundamental quanto do médio não façam referência aos métodos do educador. “A rejeição a Paulo Freire é uma estratégia narrativa”, afirma Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e ex-candidato ao Senado pelo PSOL. “Porque ele simboliza o estímulo ao senso crítico e a própria pedagogia, que, na visão de Bolsonaro, significam doutrinação.”

…Outro desejo do futuro Governo é, também, a reinserção no currículo escolar das disciplinas de educação moral e cívica, algo abolido após o fim da ditadura militar. Durante a campanha, o general Aléssio Ribeiro Souto, um dos designados por Bolsonaro para elaborar o plano de educação, chegou a questionar a teoria da evolução e defender o criacionismo no ensino de ciências. “Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa”, afirmou Souto.

…Souto também prega uma revisão do período ditatorial nas aulas de história, exigindo que se conte “a verdade” sobre o regime. “É uma concepção autoritária da educação”, diz Luiz Carlos de Freitas, pesquisador e professor aposentado da Unicamp. “Enxergam qualquer pensamento diferente do deles como um risco, que deve ser combatido com disciplina e repressão. E, ao combaterem uma possível ideologia com a imposição de suas crenças, acabam caindo na contradição de promover doutrinação às avessas. É um retrocesso.” Atualmente, ao contrário do material didático adotado em colégios militares, que se referem ao golpe militar como “revolução de 1964”, os livros do MEC definem o regime como uma ditadura. O criacionismo consta na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Já a educação sexual, que tanto mobiliza Bolsonaro, já vem sendo atacada há anos e é tratada apenas de maneira transversal com foco em sexualidade no último ano do ensino fundamental.

PAGAR POR UNIVERSIDADE PÚBLICA DEPENDE DE MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO
No plano já ventilado por apoiadores de Bolsonaro, há propostas como a cobrança de mensalidade nas universidades que dependem de alterações na Constituição – a gratuidade está prevista em todos os níveis do ensino público. Para revogar as cotas raciais, desejo antigo do presidente de extrema direita, que pretende manter apenas as cotas sociais, ele teria de mexer na lei de 2012 que reserva vagas para estudantes negros e indígenas nas instituições federais. As emendas dependeriam de aprovação em dois turnos na Câmara e no Senado. Pelos acenos favoráveis a seu partido, que elegeu a segunda maior bancada de deputados, o governo não teria grandes entraves para aglutinar maioria em torno dos projetos, mas corre o risco de desperdiçar capital político previsto para reformas que lhe exigirão mais esforços, como a tributária e a da Previdência.

Dentro da intenção de levar ordem e disciplina ao ambiente escolar, se destaca a proposta de construir um colégio militar em cada capital brasileira. Hoje existem 13 instituições de ensino fundamental e médio vinculadas ao Exército no país, sendo 11 delas localizados em capitais. O custo por aluno nesse modelo é três vezes maior que o da escola pública. Além do investimento, o desempenho dos colégios militares costuma ser inflado pelo fato de adotarem processos seletivos na admissão de estudantes. A promessa de campanha, entretanto, teria pouco impacto no contexto de problemas complexos da educação nacional. “O Brasil tem mais de 40 milhões de alunos. Somos um país que carece de políticas públicas para resolver a dificuldade de acesso e permanência nas escolas, especialmente entre a população mais vulnerável. Os colégios militares são um recurso de baixo alcance, que, no fim das contas, acabam beneficiando os estudantes de melhor condição”, afirma Anna Helena Altenfelder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/01/politica/1541112164_074588.html

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

19 sexta-feira out 2018

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Eleitor de Bolsonaro

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

O ‘Nexo’ ouviu pesquisadores e escritores internacionais para explicar o lugar que o deputado e capitão da reserva ocupa no espectro ideológico mundial

Capitão da reserva e deputado federal por quase 30 anos, Jair Bolsonaro ganhou notoriedade com a defesa da ditadura militar, a exaltação de torturadores do regime, a apologia ao uso de armas pela população, o aumento do uso da força policial como solução para a violência e o não reconhecimento de direitos das minorias.

Mais recentemente, uniu ao discurso o liberalismo econômico e chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 2018 com 46% dos votos válidos. É favorito, segundo pesquisas, para vencer a disputa direta contra o petista Fernando Haddad. A votação final está marcada para 28 de outubro.

As declarações de Bolsonaro durante a campanha passaram a mesclar negativas de que é racista, homofóbico e misógino com novas investidas contra os direitos humanos, contra “qualquer tipo de ativismo” e também contra o sistema eleitoral brasileiro, colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro não apenas é um representante da extrema direita populista, como também usa elementos da propaganda fascista em seu discurso político, afirmou a italiana Nadia Urbinati, doutora em ciência política pelo Instituto Universitário Europeu, de Florença.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/10/17/O-que-%C3%A9-extrema-direita.-E-por-que-ela-se-aplica-a-Bolsonaro

UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

19 sexta-feira out 2018

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UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas

Em menos de 24 horas, banheiro da UnB amanhece com ameaça de massacre, frase na UFU diz que ‘pretaiada vai voltar pra senzala’ e USP tem portas marcadas com suástica; Polícia Federal foi acionada

Em menos de 24 horas, pelo menos quatro universidades públicas registraram mensagens de cunho racistas e homofóbicos no País. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a porta de um banheiro foi pichada na quarta-feira com a mensagem “Pretaiada vai voltar para a senzala”. No local ocorria o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Ataques foram registados ainda na Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na Universidade de São Paulo (USP), que teve portas pichadas com o gays, LGBT.

Os ataques na UFU ocorreram no último dia do congresso que reuniu em torno de 4 mil pesquisadores, incluindo convidados estrangeiros de países como Argentina, Angola e Portugal. A pichação foi feita em um dos banheiros do bloco 3Q, no campus Santa Mônica, em Uberlândia (MG). Em nota, a UFU diz repudiar o “fato criminoso de racismo contra os pesquisadores e pesquisadoras negros e negras”. Também instaurou sindicância interna para identificar e punir os responsáveis. Já o DCE (Diretório Central dos Estudantes) divulgou nota para afirmar que se solidariza e “soma forças a todas as pessoas atingidas por essa inscrição”.

Leia mais:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,universidades-de-brasilia-mg-e-sp-aparecem-pichadas-com-mensagens-machistas-homofobicas-e-racistas,70002552984?utm_source=facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais%3A102018%3Ae&utm_content=%3A%3A%3A&utm_term&fbclid=IwAR39NgBtGBNjeKKaE80P9tuJxPVm-_psigplUUVM93wfjTW1kYOMifkRHZo

A grande escritora que apagou seu nome para que o marido levasse o crédito por suas obras

17 segunda-feira set 2018

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Retrato de María Lejárraga na juventude em uma imagem do arquivo da família

A grande escritora que apagou seu nome para que o marido levasse o crédito por suas obras

A editora Renacimiento resgata a obra de María Lejárraga, a mulher que escreveu as obras com as quais o marido, Gregorio Martínez Sierra, conheceu o sucesso. Romancista e dramaturga, morreu pobre e exilada

Escreveu em silêncio, na solidão entre quatro paredes, longe dos aplausos para as peças que saíam de sua pluma. Seu nome é uma ausência, uma sombra, um vazio e uma história dolorosa. María de la O Lejárraga (San Millán de la Cogolla, 1874 – Buenos Aires, 1974) atravessou um século inteiro e foi uma dessas mulheres brilhantes e pioneiras da Idade de Prata da cultura espanhola. Romancista, dramaturga, ensaísta, tradutora, feminista e, no entanto, ausente das capas de seus livros. O nome que lemos é o de seu marido, Gregorio Martínez Sierra, que recebia elogios nas estreias de Canción de Cuna, El Amor Brujo e El Sombrero de Tres Picos, de Manuel de Falla, enquanto a autora e libretista esperava em casa.

Nestes tempos em que a história da criação parece estar reparando esquecimentos e variando a bússola do cânone oficial, a figura de María Lejárraga retorna com sede de justiça poética. A recuperação de seu nome na capa de sua obra é o reconhecimento a uma das mais destacadas autoras de sua época.

Agora a editora Renacimiento publica Viajes de Una Gota de Água, uma coleção de histórias infantis que a autora publicou na Argentina em 1954, quando já vivia no exílio. Juan Aguilera Sastre e Isabel Lizarraga Vizcarra, especialistas na Idade de Prata, são os responsáveis pelo estudo introdutório e dois outros resgates editoriais: Como Sueñan los Hombres a las Mujeres e Tragedia de la Perra Vida y Otras Diversiones. Teatro del Exilio (1939-1974).

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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/16/cultura/1537121678_040945.html

Metade da população entre 13 e 15 anos sofre agressões na escola, diz informe

08 sábado set 2018

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Metade da população entre 13 e 15 anos sofre agressões na escola, diz informe

Relatório da UNICEF revela ainda que cerca de 720 milhões de crianças em idade escolar vivem em países onde não estão totalmente protegidas por lei do castigo corporal na escola

Embora pareça que os golpes nas mãos com a régua que o professor dava são coisa de outro tempo, cerca de 720 milhões de crianças em idade escolar vivem em países onde não estão totalmente protegidas por lei do castigo corporal na escola. Mesmo na Europa, as leis que o proíbem são relativamente recentes. Esta é apenas uma das violências sofridas por milhões de adolescentes em todo o mundo e que apresenta o último relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), intitulado Una Lección Diaria: #STOPViolenciaInfantil en las escuelas, publicado como parte de sua campanha mundial #ENDviolence Against Children. O documento se baseia em dados coletados de diferentes estudos e pesquisas entre 2003 e 2017.

“A educação é fundamental para a construção de sociedades pacíficas e, no entanto, para milhões de crianças em todo o mundo a escola não é um lugar seguro”, lamenta Henrietta H. Fore, diretora-executiva do Unicef. “Todos os dias, muitos estudantes, seja pessoalmente ou através da Internet, enfrentam uma série de perigos como brigas, pressão para que façam parte de gangues ou intimidação a formas violentas de disciplina, assédio sexual ou violência armada. Essas situações afetam a aprendizagem no curto prazo e no longo prazo podem provocar depressão, ansiedade e até levá-los ao suicídio. A violência é uma lição inesquecível que nenhuma criança deveria aprender.”

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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/06/internacional/1536229417_606822.html

As quatro espécies de animais que também têm menopausa

31 sexta-feira ago 2018

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Uma beluga e sua cria em aquário de Vancouver, Canadá TONY FOX

As quatro espécies de animais que também têm menopausa

Estudo inclui baleias narvais e belugas entre as fêmeas que vivem muito após pararem de se reproduzir

Uma das particularidades de nossa espécie é a menopausa. Entre nossos parentes primatas, as fêmeas continuam reproduzindo-se até pouco antes de morrer. As fêmeas humanas, no entanto, experimentam mudanças hormonais entre os 45 e os 55 anos e deixam de ter filhos. Este fenômeno não é fácil de explicar do ponto de vista evolutivo. Por que um animal viveria mais da metade de sua vida adulta sem poder passar seus genes à geração seguinte?

Para tentar compreender esta particularidade, alguns cientistas estão analisando os poucos animais que a compartilham. Nesta semana, pesquisadores das Universidades de Exeter e York, no Reino Unido, e do Centro para a Investigação das Baleias no Estado de Washington (EUA), acrescentam duas novas espécies ao clube da menopausa, a beluga e o narval. Ao todo, segundo um artigo publicado no Scientific Reports, são cinco, com os dois cetáceos dentados, a orca e a baleia-piloto tropical, e os humanos.

Para que a menopausa faça sentido em termos evolutivos, uma espécie precisa uma razão para deixar de se reproduzir e uma razão para seguir vivendo após o fazer”, afirmou o pesquisador da Universidade de Exeter Sam Ellis em um comunicado. “Entre as orcas, a razão para deixarem de se reproduzir é que tanto seus filhos como suas filhas permanecem com a mãe durante toda a vida. Por isso, quanto mais velha é a fêmea, mais filhos e mais netos seus há no grupo”, acrescenta. “Estas relações tão estreitas significam que, se ela segue tendo crianças, vai competir com seus próprios descendentes por recursos como a comida”, prossegue.

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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/27/ciencia/1535367515_661219.html

Katherine Johnson, a calculadora que ajudou a Apolo 11 a chegar à Lua

27 segunda-feira ago 2018

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Katherine Johnson, na NASA, em 1966 NASA

Katherine Johnson, a calculadora que ajudou a Apolo 11 a chegar à Lua

A matemática e cientista espacial completa 100 anos neste domingo, dia 26 de agosto

Em 20 de julho de 1969, em frente a uma pequena TV em preto e branco de um resort das montanhas de Pocono (Pensilvânia, Estados Unidos), um grupo de mulheres afro-americanas, colegas da fraternidade Alpha Kappa Alpha, contemplava Neil Armstrong, seguido por Edwin Aldrin, pisar na Lua pela primeira vez. Depois de quatro dias a bordo da nave da missão Apolo 11, os astronautas haviam se separado do módulo de comando Columbia, onde o colega Michael Collins permaneceu em órbita ao redor do satélite, e chegado à superfície.

Uma dessas mulheres era a matemática e cientista espacial Katherine Johnson, que faz 100 anos neste domingo, 26 de agosto. Seu trabalho foi essencial para aquele feito, que levaria os Estados Unidos à vitória na corrida espacial contra a então União Soviética (URSS). Como integrante do Centro de Pesquisas Langley (Hampton, Virgínia, EUA) da NASA, nos anos anteriores trabalhou mais de 14 horas diárias no programa de retorno da missão, conhecida como Lunar Orbit Rendezvous. Johnson foi responsável por calcular o momento em que o módulo lunar Eagle, do qual desceriam os astronautas, deveria abandonar o satélite para que sua trajetória coincidisse com a órbita descrita pelo Columbia e pudesse, assim, acoplar-se a ele para retornar à Terra. “Havia feito os cálculos e sabia que estavam corretos, mas era como dirigir esta manhã, poderia acontecer qualquer coisa”, comentou anos depois em uma entrevista.

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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/21/ciencia/1534874294_328775.html

A geração que desbanca os ‘millennials’

20 segunda-feira ago 2018

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A geração que desbanca os ‘millennials’

Eles cresceram com os smartphones e com a recessão. Estudos mostram que os nascidos a partir de 1996 são menos rebeldes e mais tolerantes e inclusivos

Os adolescentes continuam sendo etiquetados como millennials, embora há anos já tenham deixado de sê-lo. Os nascidos a partir de 1996 pertencem a outra geração: são a iGen, a Geração Z ou simplesmente pós-millennials. Embora seus antecessores geracionais imediatos ainda sejam jovens, podemos encontrar diferenças entre uns e outros: os adolescentes de hoje são a geração da crise e do smartphone.

É um clichê dizer isso, mas os pós-millennials são os primeiros a se criarem com a Internet. Na Espanha, a maioria deles tem celular a partir dos 11 anos e usam as redes sociais já na adolescência: estão sempre conversando, embora não pronunciem nenhuma palavra. Segundo um estudo do Ipsos no Reino Unido, dedicam 22 horas por semana a se comunicarem, 7 a mais que os millennials. Ninguém sabe as implicações futuras de crescer sempre conectados, mas custa imaginar que seja irrelevante.

O outro marco que define a nova geração é a recessão econômica. Se para os millennials a crise foi uma surpresa, para os pós-millennials foi a paisagem que, em vez de truncar suas expectativas, deu-lhes forma. É possível que sua experiência da crise os esteja tornando mais responsáveis. “Eles percebem que precisarão trabalhar duro”, afirma Jean Twenge, catedrática de psicologia na Universidade de San Diego (EUA), em seu livro iGen.

…Mas nem tudo são boas notícias. Entre os adolescentes norte-americanos observou-se que aumentam os sintomas de estresse, depressão e ansiedade. Também acontece na Espanha: “As taxas de sintomatologia depressiva e ideação suicida são mais altas que há alguns anos”, diz José Pedro Espada, catedrático de tratamentos psicológicos na Universidade Miguel Hernández. Determinar as causas destes problemas emocionais gera um enorme debate. Alguns especialistas suspeitam e apontam para as telas e as redes sociais, mas outros são menos alarmistas.

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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/19/internacional/1534683555_936952.html

Curso gratuito na USP aproxima meninas de ciências como Paleontologia e Biologia

15 quarta-feira ago 2018

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Curso gratuito na USP aproxima meninas de ciências como Paleontologia e Biologia

Durante cinco sábados, a partir de 27 de outubro, acontece na Universidade de São Paulo (USP) a segunda edição do curso Meninas com Ciência, voltado para meninas que desejam aprender mais sobre os desafios e oportunidades de seguir carreiras em áreas como Biologia, Paleontologia ou Engenharia Elétrica.

O curso será composto por palestras, aulas e práticas em diversas profissões científicas. As aulas serão ministradas por mulheres cientistas e mestras.

O público alvo são meninas matriculadas em escolas públicas e privadas de São Paulo, do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

As inscrições começam dia 10 de setembro. O curso é gratuito e o almoço está incluso para as participantes.

Estudantes universitárias da USP ou de outras universidades que se identifiquem como do sexo feminino podem se inscrever para servir de monitoras aos sábados.

O que é? Curso Meninas com Ciência
Quando é? 5 sábados a partir do dia 27 de outubro de 2018. O curso durará o dia inteiro, com almoço incluso.
Onde é? Universidade de São Paulo (USP)
Instituto Oceanográfico
Praça do Oceanográfico, 191, Cid. Universitária, São Paulo.
Quanto? Gratuito
Mais informações: Página do curso Meninas com Ciência

Leia mais:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2018/08/14/curso-na-usp-aproxima-meninas-de-ciencias-como-paleontologia-e-biologia/

A paternidade ativa é um antídoto contra o patriarcado

13 segunda-feira ago 2018

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A paternidade positiva é um fator de saúde para filhos, filhas e companheira. R.B.

A paternidade ativa é um antídoto contra o patriarcado

Se o patriarcado é um veneno para a igualdade, o envolvimento do pai na criação dos filhos é um dos melhores antídotos de que dispomos na atualidade

Phumzile Mlambo-Ngcuka, diretora executiva da ONU Mulheres, costuma nos lembrar que muitas mulheres e meninas no mundo inteiro dedicam um número excessivo de horas aos afazeres domésticos. Normalmente destinam aos trabalhos reprodutivos e de cuidado mais que o dobro do tempo que os homens e meninos. Essa divisão desigual do trabalho não remunerado, mas que é fundamental para que a vida seja possível —está diretamente relacionada com a falta de envolvimento dos homens, mas especialmente com a irresponsabilidade ativa e imprudente militância no desapego que milhões de pais exercem em todo o planeta.

Aproximadamente 80% dos homens serão pais biológicos em algum momento da vida, e quase todos os homens têm alguma interação socializadora com meninas e meninos. Como nos lembra a escritora Silvia Nanclares, optar pelo “extincionismo” é tão legítimo como decidir se reproduzir. Mas, para que a vida continue, os pais importam e impactam, tanto na vida das mulheres com quem convivem, como nas possibilidades de ser e estar no mundo das meninas e dos meninos, de forma decisiva e permanente.

Antes que alguém precise gastar tempo e esforço para tirar a conclusão das entrelinhas (economizando as distâncias e com a licença de Betty Friedan), quando me pergunto quem sou ou o que quero da vida, respondo que, entre os elementos centrais que definem minha identidade, está o ser pai. E, sim, eu sou um místico da paternidade, um essencialista apaixonado, esgotado, transformado, muitas vezes contraditório e sempre comovido por minha experiência como pai…

TUDO SÃO VANTAGENS
A paternidade positiva é um fator de saúde, pois ajuda as crianças a crescerem mais saudáveis; implica o desenvolvimento de relações afetivas seguras —que incidem diretamente em um melhor desempenho escolar, com impacto no desenvolvimento emocional ótimo de meninas e meninos—, contribui para o empoderamento de mulheres e meninas; reduz a violência contra mulheres e crianças; e torna os homens mais felizes e saudáveis.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/11/actualidad/1533945755_239236.html

Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, Mundo, Preconceito, Sociedade

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Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular

Esquema em faculdade japonesa limitava a aprovação de candidatas no exame

Uma investigação interna confirmou que a Universidade de Medicina de Tóquio manipulou, deliberadamente, as notas de candidatas nos exames de acesso, com o intuito de limitar o número de mulheres nas turmas de graduação. A prática durou ao menos uma década e foi classificada como um caso “muito sério” de discriminação. Diretores da instituição negaram conhecimento sobre o esquema, informa a agência Reuters.

As alterações nas notas das candidatas foram descobertas durante a investigação de um caso de propina. Masahiko Usui, ex-presidente do conselho de administração, e Mamoru Suzuki, ex-presidente da instituição, foram acusados de inflar as notas do filho de Futoshi Sano, um ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Educação, em troca de tratamento preferencial num programa de subsídios do governo.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/universidade-admite-ter-manipulado-notas-de-mulheres-em-vestibular-22955997

Recorde de homicídios e estupros de crianças: 9 dados que você precisa saber sobre a violência no Brasil

06 quarta-feira jun 2018

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Recorde de homicídios e estupros de crianças: 9 dados que você precisa saber sobre a violência no Brasil

Nunca antes o Brasil teve tantos homicídios. Foram 62.517 mortes em 2016, último ano com dados disponíveis. O número equivale a um estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, lotado de vítimas da violência ao longo de apenas um ano.

Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados nesta terça-feira no Atlas da Violência 2018, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Proporcionalmente, são 30,3 homicídios para cada 100 mil pessoas, também a maior taxa já registrada no Brasil. Para comparação, é 30 vezes a taxa da Europa.

Veja abaixo 9 dados para entender a violência no Brasil.

A maior parte das pessoas assassinadas no Brasil é jovem. Das 62 mil vítimas de homicídio, 33,6 mil tinham entre 15 e 29 anos – na grande maioria, homens.
Enquanto a taxa de homicídio na população em geral é de 30,3 por 100 mil, entre os jovens é de 65,5 por 100 mil. Em outras palavras, entre os jovens, o risco de morrer assassinado é mais do que o dobro da média da população.
…Entre os negros, o risco de morrer assassinado é muito maior que entre os brancos. E essa diferença, em vez de diminuir, está aumentando.
“Os negros são também as principais vítimas da ação letal das polícias e o perfil predominante da população prisional do Brasil. Para que possamos reduzir a violência no país, é necessário que esses dados sejam levados em consideração e alvo de profunda reflexão”, afirma o Atlas da Violência 2018.

 

Um dos dados mais chocantes é que mais de metade das vítimas de estupro são crianças até 13 anos (51%). Foram abusadas, na sua maior parte, por amigos ou conhecidos (30%) e pai ou padrasto (24%). Apenas 9% são abusadores desconhecidos.
Adolescentes de 14 a 17 anos são 17% das vítimas. Nessa faixa etária, os desconhecidos passam a ser os principais abusadores (32%), seguidos de amigos e conhecidos (26%).

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44377151

Em SP,1 a cada 4 homens que transam com homens tem HIV, revela estudo

06 quarta-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Saúde, Sociedade

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Em SP,1 a cada 4 homens que transam com homens tem HIV, revela estudo

Um a cada quatro homens que fazem sexo com homens no município de São Paulo tem HIV, revela pesquisa feita em 12 cidades brasileiras encomendada pelo Ministério da Saúde

Em 2011, outro estudo realizado no centro da capital havia apontado uma prevalência de 15% nesse grupo. Mas como envolveu metodologia diferente, não é possível comparar os dois treabalhos.

Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência de HIV na população geral é 0,4%.

Publicada pela revista internacional Medicine, a nova pesquisa entrevistou 4,176 homens de 11 capitais e Brasília, de modo a representar todos os estratos sociais.

As pessoas acham que tem cura, você toma remédio e acabou. O tratamento é excelente, salva vidas, mas não é coisa simples e trivial.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/amp/equilibrioesaude/2018/06/em-sp-1-a-cada-4-homens-que-transam-com-homens-tem-hiv-revela-estudo.shtml

Jovens não sabem diferenciar sexo de estupro

06 quarta-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Jovens não sabem diferenciar sexo de estupro

– E o Escola Sem Partido que impedir que aprendam

UMA MENINA de 12 anos, no Tocantins, sofria abusos recorrentes do padrasto. Ao assistir a uma palestra no colégio sobre violência sexual, foi inevitável se reconhecer nas falas dos oradores. Sua aflição chamou atenção dos profissionais, que a chamaram para conversar. Foi então que se deu conta: era uma vítima de estupro.

A dificuldade para identificar o crime não está restrita às crianças. Sem acesso à educação sexual, muitas jovens não sabem que são estupradas – e muitos agressores não sabem que estupram. E, se depender do movimento Escola sem Partido, não terão chance alguma de entender.

Em 2014, uma pesquisa com universitários americanos revelou que 13% estuprariam uma mulher, se não houvesse consequências. Alheios ao fato de que sexo sem consentimento é estupro, um terço respondeu que forçaria alguém a transar. No Brasil, 13% dos jovens já cometeram violência sexual contra uma mulher na universidade, segundo dados de 2015 do Instituto Avon. O mesmo estudo mostra que um terço de nossos universitários acha que abusar de uma garota alcoolizada não é um ato violento. Acreditando que estupros são cometidos por estranhos armados em becos escuros, nenhum desses homens se vê como um criminoso.

Leia mais:
https://theintercept.com/2018/06/05/jovens-sexo-estupro-escola-sem-partido/

Uma história de sexo, violência e vikings

04 segunda-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Gênero, História, Mundo, Saúde, Sociedade

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Restos de um dos primeiros povoadores da Islândia, com sua espada. IVAR BRYNJOLFSSON / MUSEO NACIONAL DE ISLANDIA

Uma história de sexo, violência e vikings

Homens escandinavos e mulheres celtas levadas contra a vontade à Islândia povoaram a ilha

Quando trabalhava em Oxford, há 20 anos, fiz amizade com um estudante islandês chamado Agnar Helgason (na Islândia os sobrenomes são construídos pelo curioso processo de acrescentar a terminação “-son” ao nome do pai se o filho for homem ou “-dottir” se for mulher) em cuja casa ia diariamente tomar café ao sair do laboratório (a Islândia é o terceiro consumidor de café per capita do mundo). Em uma festa em seu jardim para a comunidade islandesa, tive a oportunidade de experimentar um de seus pratos nacionais, o hákarl, um tubarão ártico fermentado e seco durante meses até transformar-se em algo terrível. O fedor que exala é tal que é sempre consumido ao ar livre. Eu só pude ingeri-lo com consideráveis goles de brennivin, uma bebida tradicional islandesa cujo apelido svarti dauði (“morte negra”) se refere, como descobri na manhã seguinte, à terrível ressaca que produz.

De volta à sua ilha, Agnar acabou trabalhando como pesquisador em uma empresa privada de genética, conhecida como deCODE Genetics (faz parte atualmente da farmacêutica Amgen). Essa empresa se aproveitou de que a Islândia é uma população isolada e fundada a partir de um grupo inicial pequeno – o que limita a diversidade genética a ser estudada –, mas ao mesmo tempo suficientemente grande para que todas as doenças complexas que afligem os europeus atuais estejam representadas. Combinando informação genética com informação genealógica, a deCODE descobriu a base hereditária de numerosas doenças. Alguns anos atrás, por exemplo, determinou que os 102 asmáticos da Islândia descendiam de um único casal que viveu na segunda metade do século XVII.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/29/ciencia/1527590870_236389.html

Cortes em saúde e educação ajudarão a pagar diesel mais barato para caminhoneiros

03 domingo jun 2018

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, Meio ambiente, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Cortes em saúde e educação ajudarão a pagar diesel mais barato para caminhoneiros

Programas para a juventude e de combate a violência de gênero também sofrerão cortes.
Governo Temer também arrecadará mais impostos de diversos setores.

O presidente Michel Temer (MDB) cedeu às demandas dos caminhoneiros em greve ao anunciar uma redução de 46 centavos no preço do diesel, o congelamento da tarifa por dois meses, entre outros pontos e, nesta sexta-feira, as autoridades finalmente comemoraram não haver mais pontos de protesto ligados à paralisação que deixou o país e o Governo à beira do colapso. Mas Temer e a Petrobras, que até segunda-feira já havia perdido 126 bilhões em valor de mercado, uma queda de 34,6% na cotação de suas ações, não são os únicos derrotados pela greve. Na disputa pelo colchão curto do Orçamento, que já amarga redução em investimentos e em atendimento médico e educacional, o Planalto resolveu pulverizar as perdas, de preferência a serem absorvidas por grupos menos organizados e menos fortes politicamente, para evitar mais resistência. Atender aos grevistas custará aos cofres públicos aproximadamente 13,5 bilhões de reais — 9,6 bilhões em subsídios e mais 4 bilhões na redução das alíquotas do Cide e PIS/COFINS do óleo diesel. Para isso, o mandatário anunciou uma série de medidas que preveem uma maior arrecadação de impostos de determinados setores e cortes que somam 3,4 bilhões de reais. Programas sociais e políticas públicas, especialmente as voltadas para saúde e educação, estão entre os afetados.

Na pasta da Educação, o corte será de 55,1 milhões de reais, destinados inicialmente para a concessão de bolsas do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies). Também haverá, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, um corte de 135 milhões de um programa destinado para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Políticas públicas voltadas para a juventude, repressão e prevenção ao tráfico de drogas e enfrentamento à violência contra as mulheres também sofrerão cortes em seus orçamentos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/31/politica/1527790717_851019.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM

Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

25 sexta-feira maio 2018

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Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

Em meio à nova onda feminista, presidente apresenta medidas ambiciosas para corrigir as disparidades e faz um ‘mea culpa’ pelo machismo: “Eu também cometi erros”

As demandas pela igualdade entre homens e mulheres entraram com tudo na agenda chilena. A nova onda feminista, que se soma à luta pela igualdade em diversas partes do mundo, mobiliza as estudantes de cerca de 30 universidades do país. As universitárias e as jovens são a ponta de lança de um movimento transversal que começa a provocar mudanças no funcionamento do Estado, das universidades, dos meios de comunicação e de uma longa lista de instituições, como o próprio Governo. Nesta quarta-feira, uma semana depois da mobilização feminista protagonizada por milhares de mulheres – 25.000, segundo dados oficiais, ou 150.000 só em Santiago, segundo as organizadoras –, o Governo direitista de Sebastián Piñera apresentou uma ambiciosa lista de medidas para corrigir as disparidades de gênero, o que inclui uma mudança na Constituição.

“Hoje chegou o momento de assumir nossa história e nossa realidade, com suas luzes e sombras, para poder marcar um antes e um depois na forma como tratamos as nossas mulheres”, afirmou o mandatário numa cerimônia no palácio de La Moneda, cercado por mulheres de diferentes colorações políticas, como a presidente da Câmara de Deputados, Maya Fernández, neta do presidente Salvador Allende. “Todos cometemos erros em nossas famílias, em nossos trabalhos, em nosso viver cotidiano e em nossa sociedade. Esses erros afetaram nossas esposas, nossas filhas, nossas mães, nossas colegas e nossas companheiras, e com estes erros não fomos justos com as mulheres do nosso país. Eu também cometi erros, e farei todos os esforços para corrigir essas condutas”, afirmou Piñera, fazendo um mea culpa pelo machismo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/24/internacional/1527122188_059542.html

Batalhas sexuais

22 terça-feira maio 2018

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Batalhas sexuais

Se você tem cromossoma Y é homem; se não tem, é mulher, diziam os antigos. Hoje, sabemos que a biologia sexual é muito mais complexa.

Na primeira metade do século 20, foram descritos transtornos de desenvolvimento sexual em que havia disparidade entre os cromossomas e a anatomia dos órgãos sexuais. Em alguns deles, a distinção entre masculino e feminino era tão imprecisa que gerava dúvidas nos médicos e nas famílias, sobre a forma de educar a criança.

Alguns autores calculam que exista um caso desses transtornos em cada 100 nascimentos.

A revista “Nature” publicou uma revisão da literatura com o título: “O Sexo Redefinido”.

Nela, explica que o binário XX/XY caiu em descrédito na genética moderna, quando foram identificadas mutações de certos genes envolvidos no desenvolvimento, responsáveis por modificações sutis na anatomia e na fisiologia sexual.

A rigidez do modelo binário não deixa espaço para explicar esses casos intermediários, em que fica impossível definir limites exatos de separação entre os sexos.

Leia mais:
https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/batalhas-sexuais/

Pressão por “corpo perfeito” e sentimento de “não ser boa o suficiente” impactam meninas já aos 7 anos

29 quinta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Pressão por “corpo perfeito” e sentimento de “não ser boa o suficiente” impactam meninas já aos 7 anos

Dados alarmantes convidam a refletir sobre a precocidade com a qual as meninas são afetadas pelo machismo.
Não é novidade para ninguém que a educação que damos às crianças em casa e na escola pode transmitir preconceitos dos mais diversos, uma vez que não estamos isolados dos valores e crenças que permeiam as relações sociais. Do ponto de vista da desigualdade de gênero, já discutimos algumas vezes, inclusive aqui, aqui e aqui, sobre os reflexos da transmissão de estereótipos e seus impactos sobre meninos e meninas. Alguns dados de 2016, recolhidos por pela pesquisa “Girls’ Attitudes Survey” da instituição britânica Girlguiding, preocupam ainda mais! Eles reiteram que desde cedo as meninas são afetadas em sua autoimagem e em suas possibilidades de expressão pelas exigências da sociedade machista na qual vivemos.

O estudo anual foi realizado com mais de 1600 meninas e jovens do Reino Unido, com idades entre 7 e 21 anos. Abaixo, divulgamos alguns dos resultados referentes a garotas de 7 a 10 anos e que surgiram ao longo da investigação:

Leia mais:
http://labedu.org.br/pressao-por-corpo-perfeito-e-sentimento-de-nao-ser-boa-o-suficiente-impactam-meninas-ja-aos-7-anos/

Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?

20 terça-feira mar 2018

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TERMÔMETRO ECONÔMICO E SOCIAL DA AMÉRICA

Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?

Novo estudo ouve brasileiros fora da escola e do mercado de trabalho e conclui que eles estão presos em barreiras relacionadas à pobreza e ao gênero

Entrevistador: Se tu pudesse escolher, como seria a tua vida daqui a dez anos?

Entrevistada: Acho que a mesma. (Risos)

Entrevistador: Em relação a trabalho, o que que tu pensa? Tu queria tá trabalhando, não queria ou não importa?

Entrevistada: Não, tá bom mermo do jeito que eu tô.

Entrevistador: E tu pensa em voltar a estudar?

Entrevistada: Não.

No Brasil, 11 milhões de jovens, quase um quarto da população entre 15 e 29 anos, não estudam nem trabalham. Em um país cuja força de trabalho está ficando mais velha e começará a diminuir em 2035, um diálogo como esse soa preocupante.

Para jogar luz sobre os jovens que não estudam nem trabalham, pesquisadores do Banco Mundial fizeram 77 entrevistas qualitativas (como a acima) com jovens pernambucanos de 18 a 25 anos, moradores tanto de zonas urbanas quanto das rurais.

O resultado é o estudo Se já é difícil, imagina para mim…, lançado nesta semana, no Rio de Janeiro. Segundo a autora, Miriam Müller, é preciso desconstruir o termo “nem-nem”, que não reflete as muitas diferenças entre esses jovens e joga sobre eles um enorme estigma.

A culpa não é dos jovens. O estudo mostra que algumas condições relacionadas à pobreza e ao gênero produzem um conjunto de barreiras difíceis de superar. Essas limitações prejudicam sobretudo as mulheres, que se veem afetadas na capacidade de imaginar seus futuros, perseverar e ter resiliência. (Miriam Müller)

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/economia/1521229056_606414.html

Nas escolas de SP, quase metade acreditam que há “trabalhos só de homens”

20 terça-feira mar 2018

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Nas escolas de SP, quase metade acreditam que há “trabalhos só de homens”

Pesquisa da Fundação Carlos Chagas com alunos e professores da rede pública mostra como os estereótipos de gênero ainda estão presentes na escola

Uma pesquisa realizada em escolas públicas de Ensino Médio de São Paulo aponta que os estereótipos de gênero ainda estão bastante presentes na educação. Dos cerca de 1.000 estudantes e professores entrevistados, 45,7% deles disseram acreditar que há certos trabalhos que devem ser realizados só por homens, 60,8% que as mulheres precisam prestar atenção ao tipo de roupa que usam para ir a determinados lugares e 35,6% que a mulher é mais capacitada para o trabalho doméstico do que os homens. Quase três em cada dez também afirmam que em uma profissão exercida por uma maioria de homens, dificilmente uma mulher será bem-sucedida, mesmo sendo muito competente.

O levantamento Elas nas Ciências foi realizado pela Fundação Carlos Chagas, com o apoio do Instituto Unibanco, com o objetivo de analisar como a desigualdade de gênero na educação impacta as escolhas profissionais das mulheres. Ele faz parte de uma iniciativa que fomenta projetos que buscam incentivar o interesse de meninas do Ensino Médio para a área de exatas e será apresentado nesta segunda, em um seminário no Rio que reunirá especialistas para discutir a questão.

Nós mulheres tivemos conquistas muito grandes no campo da educação. Em pouco mais de 50 anos, somos a maioria no ensino superior, a maioria das que concluem a educação básica, estamos na pós-gradução. Mas quando a gente vai esmiuçando essas afirmativas da pesquisa, a gente percebe que esses estereótipos, que muitas vezes são considerados como superados na nossa sociedade, se mantêm. Tanto entre os estudantes como entre os professores e professoras”, destaca Thaís Gava, uma das realizadoras do estudo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/17/politica/1521246270_868489.html

Adeus à verdadeira ‘Rosie’, ícone da mulher operária feminista

23 terça-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Gênero, História, Mundo, Sociedade

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Um cartaz com a famosa imagem de Rosie, ícone da Segunda Guerra Mundial ERIC RISBERG AP

FEMINISMO

Adeus à verdadeira ‘Rosie’, ícone da mulher operária feminista

Naomi Parker Fraley, que inspirou o famoso cartaz ‘We Can Do It’, morreu aos 96 anos

Uma mulher de macacão azul e lenço vermelho de bolinhas brancas arregaçando a manga para mostrar o braço forte. A personagem Rosie a Rebitadora (Rosie the Riveter) tornou-se um ícone global, associado à mulher trabalhadora e ao feminismo, mas nasceu nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial como uma ilustração para incentivar as mulheres a substituir, nas fábricas, os homens que tinham partido para a guerra. Naomi Parker Fraley, que inspirou o cartaz que se tornou um símbolo do movimento feminista em todo o mundo, morreu no sábado passado aos 96 anos no estado de Washington, segundo o The New York Times.

A identidade da famosa operária já tinha sido atribuída a outras mulheres, mas seis anos de pesquisa do acadêmico James J. Kimble levaram a Naomi, uma garçonete da Califórnia. Terceira de oito filhos de um casal de Tulsa (Oklahoma), nasceu em 1921. Aos 20 anos, depois do ataque a Pearl Harbour, foi trabalhar na Base Aeronaval de Alameda junto com sua irmã Ada, de 18.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/23/internacional/1516662685_725483.html

Número de mulheres de 14 a 29 anos que não estudam por causa de afazeres domésticos é 30 vezes maior que o de homens

15 segunda-feira jan 2018

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Número de mulheres de 14 a 29 anos que não estudam por causa de afazeres domésticos é 30 vezes maior que o de homens

Levantamento do IBGE mostra razões pelas quais jovens param de estudar.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,8 milhões de brasileiros de 14 a 29 anos, em 2016, não frequentavam escola, cursos técnicos ou de qualificação profissional, aulas preparatórias para o vestibular e, no caso dos mais velhos, universidade. O levantamento foi feito por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Para 26,1% das mulheres nessa situação, o principal motivo que as afastou dos estudos foi a necessidade de cuidar de afazeres domésticos ou de uma criança, idoso ou pessoa com deficiência. Entre os homens, essa parcela é 32 vezes menor: apenas 0,8% deles deixaram de frequentar instituições de ensino por causa da casa ou da família.

No Norte e Nordeste, a parcela de mulheres que apontam as tarefas domésticas como motivo principal para interrupção dos estudos é ainda maior que a média nacional: 29,9% e 36,4%, respectivamente. Foram as únicas regiões do Brasil em que essa razão foi mais mencionada que argumentos relacionados ao trabalho.

Leia mais:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/numero-de-mulheres-de-14-a-29-anos-que-nao-estudam-por-causa-de-afazeres-domesticos-e-30-vezes-maior-que-o-de-homens.ghtml

Vídeo

Diversidad sexual

15 segunda-feira jan 2018

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“É preciso deixar de pensar que a mulher é sempre uma vítima”

15 segunda-feira jan 2018

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#MeToo, acusações, assédio, Catherine Millet, defesa, estupro, flerte, gestos grosseiros, liberdade sexual, manifesto, moral vitoriana, mulheres, revolução sexual, tribunal público, vítimas, violência sexual

ENTREVISTA

“É preciso deixar de pensar que a mulher é sempre uma vítima”

Catherine Millet, promotora do manifesto contra o #MeeToo, denuncia seus métodos e consequências

Seu manifesto conseguiu semear o caos na França e em boa parte do mundo. A escritora e crítica de arte Catherine Millet (Bois-Colombes, 1948), autora do best-seller A Vida Sexual de Catherine M., é uma das cinco mulheres por trás do manifesto contra o #MeToo, assinado por 100 personalidades da cultura francesa, lideradas pela atriz Catherine Deneuve, a cantora Ingrid Caven e a editora Joëlle Losfeld. Millet diz que esse movimento, que rotula de “puritano”, favorece a volta da “moral vitoriana”. Ela defende “a liberdade de importunar”, inclusive no sentido físico, considerando-a indispensável para assegurar a herança da revolução sexual. É o que afirma em seu escritório parisiense, um quarto cheio de catálogos amontoados onde o telefone não para de tocar desde que começou a dirigir a revista Art Press, que cofundou em 1972.

Pergunta: Vocês esperavam as violentas reações que o texto provocou?
Resposta: Absolutamente. Só quisemos reagir ante a palavra das feministas radicais, que era a única que líamos na imprensa. Aquilo nos incomodava, pois não era um ponto de vista que compartilhássemos e porque, ao nosso redor, conhecíamos muitas mulheres que não pensavam assim. No meu entender, você não fica traumatizada durante anos porque um homem tocou na sua coxa. A ideia era contar que nem todas as mulheres reagimos da mesma forma ante gestos que podemos considerar grosseiros ou indelicados.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/12/cultura/1515761428_968192.html

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