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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: livro

Marylène Patou-Mathis: “O canibalismo é tipicamente humano”

22 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Marylène Patou-Mathis: “O canibalismo é tipicamente humano”

A pré-historiadora francesa é especialista em neandertais, ancestrais tão remotos quanto desconhecidos. Desapareceram há 40 mil anos, mas há cada vez mais provas do muito que compartilhamos. Ela se recusa a estabelecer hierarquias entre grupos humanos: nenhum deles é inferior aos outros. E nada indica que as mulheres não caçavam.

Não é comum um cientista se tornar uma estrela da mídia, mas foi o que aconteceu com a pesquisadora francesa Marylène Patou-Mathis. O senso de humor e a maneira franca e direta de explicar temas delicados como a antiga inclinação humana de comer seus semelhantes fizeram dela uma personagem conhecida na França. No entanto, o mundo sobre o qual mais sabe não poderia ser mais remoto: é uma arqueóloga especialista em neandertais, a espécie humana mais próxima a nós, que desapareceu há cerca de 40.000 anos, e nos primeiros Homo sapiens que chegaram à Europa por volta daquela época. Pesquisadora do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e do Museu de História Natural, em Paris, é uma arqueóloga renomada, autora de diversos livros, consultora de filmes, e acaba de participar da organização de uma exposição sobre os neandertais em Paris.

Você disse em uma entrevista que o fato de os neandertais serem canibais não os afasta de nós, mas aproxima… Isso não é um pouco perturbador?
O canibalismo é tipicamente humano, por exemplo em sua ritualização, porque o canibalismo ritual é algo muito sofisticado. Até muito recentemente, em lugares como a Nova Guiné sobreviviam ritos funerários que consistiam, basicamente, em comer um pedaço da avó. É algo muito complexo. É um comportamento muito humano, que começou em Atapuerca há 800 mil anos e continua com o canibalismo como forma de aterrorizar os inimigos que ainda existe hoje em alguns conflitos. É algo tão forte que o transformamos em um símbolo com a eucaristia, quando falamos em comer o sangue e o corpo de Cristo. E isso deixou vestígios em nosso vocabulário: dizemos que alguém é “gostoso” ou, inversamente, que é “intragável”. É muito interessante, mas também muito forte.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/09/eps/1525880214_414706.html

Biólogo brasileiro reúne imagens de todas as cobras já identificadas no Cerrado

07 domingo jan 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Sociedade

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Biólogo brasileiro reúne imagens de todas as cobras já identificadas no Cerrado

Nascido e criado no Cerrado brasileiro, o biólogo Cristiano de Campos Nogueira, do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências (IB) da USP, sempre se interessou pela região, principalmente pelas cobras que lá vivem. Na época de sua juventude, elas praticamente não eram estudadas.

Então, quando cursava Biologia, na mesma USP, em 1996, começou suas pesquisas sobre a diversidade de serpentes do bioma, o segundo maior do Brasil, com 22% do território nacional.

O resultado desse trabalho é o livro Serpentes do Cerrado – Guia Ilustrado, que registra em imagens todas as cobras identificadas até hoje na chamada savana brasileira.

A obra, produzida com seu colegas Otavio Augusto Vuolo Marques, do Instituto Butantan; André Eterovic, da Universidade Federal do ABC; e Ivan Sazima, da Unicamp, reúne 185 fotografias de 135 espécies de serpentes, muitas delas difíceis de serem encontradas e várias até mesmo na lista de espécies ameaçadas de extinção.

…”Cobras são o grupo de vertebrados mais difícil de se amostrar em campo. Para um bom inventário desses animais, ainda mais em regiões ricas como o Cerrado, onde uma mesma localidade pode abrigar até cerca de 60 espécies diferentes, são necessários muitos anos para que haja uma boa amostragem.”

 Ao mostrar as espécies aos moradores locais, ao explicar sua relevância e que são, em geral inofensivas, muitas pessoas pararam de matá-las em fazendas e localidades de estudo por onde andei ao longo de meu mestrado e doutorado.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42313899

Biblioteca é projetada com inspiração nos mares para representar oceano de conhecimento

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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China, conhecimento, cultura, língua, leitura, livro, mares, oceano, olho esférico, Tianjin

Biblioteca é projetada com inspiração nos mares para representar oceano de conhecimento

Os moradores e visitantes da cidade chinesa de Tianjin já podem mergulhar em um oceano de conhecimento. A oportunidade é uma visita à Biblioteca de Tianjin Binhai, que faz parte do projeto de um centro cultural no distrito ao lado de outros quatro edifícios desenhados por renomados arquitetos internacionais.

A construção chama a atenção por sua inspiração nos mares, com ondas de livros que emergem do piso ao topo do edifício. No coração da biblioteca, um auditório em formato de um olho esférico serve como centro e parece guiar a maneira como as estantes são dispostas dentro do espaço. Além de abrigar 1,2 milhão de livros, as estantes também servem como cadeiras e degraus para acessar os cinco níveis da construção.

Leia mais:
http://www.hypeness.com.br/2017/11/biblioteca-e-projetada-com-inspiracao-nos-mares-para-representar-oceano-de-conhecimento/

A menina pobre que viveu em caverna no Brasil e virou escritora de sucesso na Suécia

09 quinta-feira mar 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Preconceito, Profissão, Sociedade

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adoção, caverna, Christiana, Christina Rickardsson, Diamantina, favela, infância, livro, Nunca Pare de Caminhar, Parque Estadual do Biribiri, Suécia

Christina Rickardsson conta sua própria história em livro que esgotou já na primeira semana de vendas na Suécia

A menina pobre que viveu em caverna no Brasil e virou escritora de sucesso na Suécia

“Christiana, me prometa uma coisa. Aconteça o que acontecer na sua vida, nunca pare de caminhar”, disse certa vez sua mãe, naqueles tempos miseráveis em que ela se chamava Christiana Mara Coelho.

Sua primeira casa foi uma caverna no Parque Estadual do Biribiri, reserva natural próxima à cidade mineira de Diamantina. A segunda, uma favela de São Paulo. Mas quando ela tinha oito anos de idade, tudo iria mudar: um dos “pássaros de metal” que ela via voar no céu de São Paulo a levou para a Suécia, ao lado dos pais adotivos. E ela passou a se chamar Christina Rickardsson.

A história das duas vidas de Christina se tornou um best-seller na cena literária da Suécia, com título dedicado às palavras da mãe. Sluta Aldrig Gå (Nunca Pare de Caminhar), livro de estreia da autora brasileira que já não fala o português, será lançado no Brasil ainda neste semestre pela editora Novo Conceito, com tradução de Fernanda Sarmatz Åkesson.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-39203681

Menina de sete anos de idade está entre os melhores escritores infantis do mundo

05 segunda-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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continente africano, crianças, escritores infantis, Esperando pelas ondas, histórias, infância, leitura, literatura, livro, livros, Michelle Nkamankeng, Waiting for the waves

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Menina de sete anos de idade está entre os melhores escritores infantis do mundo

Diante de uma folha de papel em branco, todo sonho pode se transformar em uma grande história. Grandes escritores guardam na memória e nos arquivos os primeiros manuscritos, as primeiras histórias criadas durante a infância.

Mais do que uma brincadeira ou uma distração, a literatura também tem espaço para as crianças. Não só para pequenos leitores, mas, principalmente, para jovens talentos. Exemplo disso, Michelle Nkamankeng, com apenas sete anos de idade, fez história ao tornar-se a autora mais nova do continente africano a integrar o ranking dos 10 melhores escritores infantis do mundo.

Com muita dedicação, ela acaba de publicar seu primeiro livro, Waiting for the waves (Esperando pelas ondas) e já chama atenção pelo talento e desenvoltura. Em entrevista à BBC, ela contou que a ideia para essa obra surgiu após a sua primeira visita à praia com a família.

Encantada com a imensidão do oceano, Michelle perguntou ao pai o que todos faziam parados, diante do mar, olhando a água ir e vir. “Estamos esperando a próxima onda”, disse o pai. A frase inspirou a menina, que sem pensar duas vezes afirmou que tinha a ideia para seu primeiro livro.

Leia mais:
http://adoropapel.com.br/2016/11/menina-de-sete-anos-de-idade-esta-entre-os-melhores-escritores-infantis-do-mundo/

Caco Barcellos: “Erros históricos nascem a partir da imprecisão jornalística”

02 quarta-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Experiências, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Caco Barcellos em Paraty durante a Flip 2016. Gabi Carrera Globo

Caco Barcellos em Paraty durante a Flip 2016. Gabi Carrera Globo

Caco Barcellos: “Erros históricos nascem a partir da imprecisão jornalística”

Há 10 anos no ‘Profissão Repórter’ e assediado na Flip, o jornalista defende ouvir as vozes que soam

Caco Barcellos (Porto Alegre, 1950) é um dos repórteres mais conhecidos do Brasil, ainda assim não é esperado que caminhar ao ar livre com um jornalista seja comparável a circular com uma celebridade. Porém, para ele, é quase impossível dar dois passos sem que alguém peça uma foto, um autógrafo ou uns minutos de atenção a um assunto que pode render a próxima “reportagem maravilhosa”. Foi assim em Paraty, onde esteve durante a última Festa Literária de Paraty, onde participou de um debate com o repórter britânico Misha Glenny.

Há 10 anos à frente do programa Profissão Repórter, na Globo, e lançando um livro sobre essa trajetória, Caco, estatura, semblante e voz ultra-amigáveis, dá atenção a todos, sem distinção. Sorri para as selfies, anota contatos e dá o seu. Afinal, para alguém que aos 12 anos saía do bairro pobre onde morava para escutar histórias de pessoas que encontrava aleatoriamente e depois escrevê-las em casa, a rua manda.

Preciso fazer uma grande ressalva aqui, porque quando uma frase começa a circular, às vezes deixa de traduzir exatamente o que se disse. Não quero parecer pedante e nem ser o dono de verdade. Tenho o maior encanto e admiração e respeito pelo jornalismo de opinião. O que critiquei lá é quando isso vai para a reportagem. Não acho legítimo. O repórter tem o dever de ser preciso. Pode ser até analítico, mas não emitir juízo. Na reportagem de rua, fico imbuído, inclusive, de melhor informar o meu colega de opinião. Se eu não fizer isso de modo preciso e correto, ele vai emitir um juízo errado sobre aquele universo que estou retratando. E não só ele, mas também o advogado, o sociólogo, o antropólogo e mais para frente o historiador… todo mundo, na esteira do seu erro, pode cometer outros erros. Por exemplo, essa matança que a polícia militar provoca no cotidiano das grandes cidades brasileiras – isso é muito mal reportado pela mídia no seu conjunto. Quem sabe, lá no futuro, o historiador não passe em branco por esse momento da história. Não vai poder dizer “olha, os negros pobres do estado mais rico da federação estão sendo eliminados com a frequência de três por dia, um a cada oito horas”. Se o repórter não fizer esse registro preciso e contundente, a cadeia toda pode falhar, a começar pelo jornalista de opinião.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/19/cultura/1468956578_924541.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura

20 quinta-feira out 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Abrelivros, Bíblia, e-book, hábito, instituto pró-livro, leitura, literatura, livro, Retratos da leitura

44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura

Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil anuncia resultados de sua 4.ª edição em seminário em São Paulo; livro com análise será publicado na Bienal do Livro de São Paulo

Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os dados foram revelados na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa passada. Isso representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira.

Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.

Leia mais:
http://cultura.estadao.com.br/blogs/babel/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/

“Todo preconceituoso é covarde. O ofendido precisa compreender isso”, Mario Sergio Cortella

05 quarta-feira out 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Audácia, ética, balas perdidas, cidadania, convivência, covarde, Criança Esperança, educação, incerteza, inquietação, intolerância, livro, Mario Sergio Cortella, ofendido, opressão, oprimido, preconceito, preconceituoso, racismo, religião

“Todo preconceituoso é covarde. O ofendido precisa compreender isso”, Mario Sergio Cortella

Violência urbana, desconfiança no outro, terrorismo. As ameaças do cotidiano que minam nossas forças são o tema desta conversa com o filósofo Mario Sergio Cortella. E ele sugere como agir diante das aflições sem perder a alegria de viver.

O filósofo e doutor em educação Mario Sergio Cortella, 61 anos, começa a entrevista dizendo: “Hoje, o Boko Haram matou cem pessoas no norte de Camarões… Todo dia há notícias assim”. O grupo fanático que ele menciona tenta fazer da Nigéria, vizinha de Camarões, uma república islâmica. E usa a barbárie para suplantar a marginalização política, econômica e social a que fora relegado pelos últimos governos. Essa facção sanguinária se tornou conhecida do público ao sequestrar 200 meninas nigerianas numa escola, em 2014. Muitas foram estupradas. Disputam o noticiário, as degolas de civis por outro bando de radicais, o Estado Islâmico e, ainda, os rescaldos do atentado ao semanário francês Charlie Hebdo, com a rejeição generalizada aos que professam o islamismo, a religião maometana que não prega o ódio muito menos a matança.

Dialogamos com o mestre que fez carreira na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sobre esses eventos mundiais e sobre os problemas locais que causam angústia. Entre eles, a escassez de água e a falta de luz em São Paulo e outros estados, as balas perdidas no Rio de Janeiro – que, só no primeiro mês deste ano, fizeram 30 vítimas. Em um rápido olhar sobre o quadro atual, nota-se um mundo mais rabugento, intolerante, racista e dando mostras de falência de recursos naturais. Assim, a conversa é sobre nossa impotência diante dos fatos que nos oprimem e deixam a sensação de que não podemos fazer nada para mudá-los. “Mas não é para ficar deprimido com as coisas que nos perturbam”, provoca o paranaense em seu escritório, na capital paulista. “É preciso lembrar que todas essas coisas são criações nossas, da humanidade. E devemos refletir sobre elas se quisermos um futuro mais equilibrado e saudável.” Cortella lança neste mês Educação, Convivência e Ética: Audácia e Esperança! (Cortez), livro que, como suas palavras aqui, ajuda na travessia destes tempos difíceis.

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/todo-preconceituoso-e-covarde-o-ofendido-precisa-compreender-isso-mario-sergio-cortella/

‘Birigüi’ é um relato sobre a pureza da infância

27 quarta-feira jul 2016

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animais, Birigüi, caçada, infância, inocência, leitura, literatura, livro, Maurício Meirelles, Odilon Moraes, pureza

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‘Birigüi’ é um relato sobre a pureza da infância

Em livro, Maurício Meirelles e Odilon Moraes contrapõem a inocência do coração pueril à dureza da paisagem agreste

Quando o pai e o irmão mais velho convocam o pequeno Birigüi para participar de sua primeira caçada, os sentimentos que tomam conta do menino são contraditórios.

Ao mesmo tempo que deseja provar ao pai que é capaz, quase um homem feito, e orgulhá-lo de seu desempenho, Birigüi sabe que precisará juntar muito coragem para vencer o medo dos lobos, onças e demais predadores que rondam a mata.

Mais do que isso, terá que lidar ainda com o compadecimento da presa. Quando os cachorros dão o alarme de que avistaram um veado e os homens partem em sua perseguição, tudo que Birigüi pensa é na covardia daquele ato. “Todos contra um, unzinho só”.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/livros/birigui-e-um-relato-sobre-a-pureza-da-infancia/

A intensa poesia de Ana Cristina César em destaque na Flip

30 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Ana Cristina César em 1982. Acervo do IMS

Ana Cristina César em 1982. Acervo do IMS

A intensa poesia de Ana Cristina César em destaque na Flip

Poetisa é homenageada em Paraty e protagoniza uma série de lançamentos e novidades

Prepare-se para dias intensos de Ana Cristina César (1952-1983), a poetisa carioca que foi ícone da poesia marginal que marcou a geração de 70, no Brasil, mas da qual você não escutou falar o suficiente. Ana C., que de 29 de junho a 3 de julho será homenageada na Flip – Festa Literária de Paraty, foi uma autora ativa e intensa – escreveu não só poesia –, mas que permanece ainda na sombra de outras escritoras (e escritores, principalmente) que alcançaram força maior, como Clarice Lispector, que ela lia criticamente.

Estamos falando de um dos maiores nomes da poesia brasileira do século XX, que na carona da ode da Flip experimenta – postumamente – uma onda de lançamentos. O mais aguardado deles é uma fotografia que cobre seus 31 anos de vida e que inclui textos que ela escreveu (alguns deles aos seis anos). O livro se chama Inconfissões – Fotobiografia de Ana Cristina Cesar, foi organizada por Eucanaã Ferraz, poeta e consultor de literatura do IMS e será lançado em Paraty pelo Instituto Moreira Salles – que pesquisa a autora e detém o acervo de sua obra. Fotos de Ana C., cuidadosamente selecionadas para a obra, são uma experiência à parte, já que ela – linda – deixa transparecer a vontade de ser fotografada e de construir através das imagens um alter ego.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/cultura/1467208276_625449.html

Livros barrados na escola

03 sexta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Livros barrados na escola

Sem uma política de informar os professores e formar mediadores de leitura, obras literárias não saem da caixa, diz Aparecida Paiva

O Brasil é um dos países que mais investem na compra e na distribuição de livros para as escolas. Só em 2013, o governo federal entregou 6,7 milhões de obras literárias, um investimento de 66 milhões de reais.

No entanto, a política de distribuição de livros, protagonizada principalmente pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), não se traduziu na apropriação do livro, tampouco na formação de leitores. Na maioria das vezes, as obras literárias não saem das caixas.

Foi o que constatou a pesquisadora Aparecida Paiva, organizadora e uma das autoras do livro Literatura Fora da Caixa – O PNBE na escola, publicado pela Editora Unesp. Segundo a professora de pós-graduação da Universidade Federal de Minas Gerais, a formação incipiente de mediadores de leitura e a falta de entendimento do livro como um bem cultural ajudam a explicar por que as obras literárias não chegam aos estudantes.

Leia Mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/livros-barrados-na-escola/

Projeto incentiva crianças não alfabetizadas a produzirem livros

28 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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Projeto incentiva crianças não alfabetizadas a produzirem livros

A partir de um projeto de leitura, escola de Porto Alegre instiga alunos da educação infantil a contarem suas histórias

Sempre acreditei que a principal tarefa da educação infantil é ajudar as crianças a construir sua personalidade e a desenvolver ao máximo suas possibilidades. Partindo desses valores, em 2013 implantei na escola Aprendendo a Crescer o projeto “Criança Leitora”, que busca desenvolver o hábito da leitura em crianças ainda não alfabetizadas. O projeto é da Rede Ciranda, um grupo de dez escolas de Porto Alegre que buscam a qualidade e excelência dentro da educação infantil.

A partir do pré-maternal, as crianças levam para casa, toda sexta-feira, um livro da escola para lerem com os pais. A repercussão desse projeto foi muito boa, nós tivemos um retorno muito positivo dos alunos e dos pais. Além disso, os pequenos começaram a se interessar por outros livros que tinham em casa, criando um momento entre a família e a criança.

Leia mais:
http://porvir.org/projeto-incentiva-criancas-nao-alfabetizadas-leiam-suas-familias/

Tédio e tempo livre têm potencial criativo para as crianças, diz autora

26 sexta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Profissão, Saúde, Sociedade

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Tédio e tempo livre têm potencial criativo para as crianças, diz autora

O currículo da pré-escola e a rotina extensa de atividades está tirando o tempo livre, diminuindo a capacidade criativa e atrasando o desenvolvimento integral das crianças. A conclusão é da professora Erika Christakis que lançou recentemente seu novo livro The Importance of Being Little [A importância de ser pequeno, tradução livre].

Ela defende a tese de que os professores, pais e responsáveis estão tirando o tempo ocioso das crianças e não conseguem mais vê-las entediadas. Nesses casos, oferecem imediatamente uma nova atividade, sem dar espaço para que elas pensem, de forma autônoma, em como preencher o tempo.

“Nós não temos fé nas nossas pequenas crianças. E não temos fé em nós mesmos. Eu acho que o tédio pode ser um grande amigo da imaginação. Às vezes, quando as crianças parecem entediadas, é porque elas ainda não tiveram tempo de se engajar em alguma coisa”, afirmou a autora em entrevista ao jornalista Cory Turner, ao site NPR, traduzida pelo Centro de Referências em Educação Integral.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/tedio-tempo-livre-tem-potencial-criativo-para-as-criancas-diz-autora/

O samba da resistência

14 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade

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O samba da resistência

‘Do Valongo à Favela: Imaginário e Periferia’ mapeia a história na região da Praça Mauá e não deixa o samba morrer

Da casa de Hilário Jovino Batista ao pé do Morro da Conceição, naquele Rio de 1893, partiu o primeiro rancho carnavalesco, o Rei de Ouro, expansão da musicalidade afro-brasileira para além dos terreiros.

Aquele seria o movimento decisivo, origem de uma geração de sambistas, de Donga a João da Baiana, de Sinhô a Pixinguinha, frequentadores de uma Praça Onze, que, destruída em 1942, um dia se viu transformada em epicentro carnavalesco do Brasil.

O samba carioca nascera dos descendentes daqueles negros anteriormente caçados como malandros fujões. E se erguera sobre favelas onde os pobres lutaram contra o poder higienista que desejava excluí-los da visão exuberante e do convívio da cidade.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/cultura/bravo/o-samba-da-resistencia?utm_content=buffereb41c&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Com quadrados e triângulos, reis e índios, livro infantil estimula crianças a pensar nos lugares-comuns de poder

09 quarta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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cidadania, democracia, hierarquia, líderes, leitura, literatura, livro, ordem, partidos, público infantil, poder, Quem Manda Aqui, reinos, voto

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Com quadrados e triângulos, reis e índios, livro infantil estimula crianças a pensar nos lugares-comuns de poder

Era uma vez, em um reino tão próximo que bastava virar a esquina, muitas crianças curiosas. Embora elas se perguntassem coisas como o motivo de o céu ser azul ou a razão de o espinafre ser tão amargo, também queriam saber o que era um reino – e porque tantas histórias infantis começavam com um deles. Quem disse que o reino é reino, quem decidiu quem é a rainha ou o rei, quais eram os critérios para mandar em todos e fazer com que todos digam sim?

Então, quatro adultos, tão curiosos quanto à infância, perceberam: embora crescidos, também tinham muitas dúvidas sobre as políticas do cotidiano e a ordem do mundo. Junto com as crianças, pensaram em empreender uma aventura relacionada ao assunto. Mesmo que ela não trouxesse respostas imediatas, construiriam algo divertido.

Essas quatro pessoas com almas brincantes são a jornalista Paula Desgualdo, o hacker Pedro Markun e os ilustradores André Rodrigues e Larissa Ribeiro. O fruto da aventura é o livro “Quem Manda Aqui?” criado por muitas mãos e também por meio do financiamento coletivo.

Voltada ao público infantil, a obra é um pulo na piscina de ordens e poderes dados às crianças (e pouco questionados) dentro das histórias, desde as reinações de Narizinho até as florestas encantadas dos irmãos Grimm.

“Concebemos o livro com uma estrutura horizontal, que questionava a hierarquia e de onde ela vinha”, explica a ilustradora Larissa Ribeiro. “Tudo foi pensando para ser feito em conjunto. Os autores são autores, escritores e também ilustradores. O próprio conceito de ser financiando coletivamente e de estar disponível para download gratuito carrega essa questão”.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1621134-entrevista-eleonora.shtml

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