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Arquivos da Tag: movimentos sociais

A hora da metamorfose africana

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mundo, Religião, Sociedade, Tecnologias

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Aimé Cesaire, Aliança Mundial pela Educação, alternância pacífica, Angola, autocratas, África, África Subsaariana, Ça Suffit, Benin, Bienal de Arte Contemporânea, Burkina Faso, Camarões, Chade, classe média emergente, consciência popular, continente, crianças sem acesso à educação, Dacar, Dak'art, ditames ocidentais, Dos Santos, ebulição social, Egito, Eleições, elites africanas, emancipação, erosão, escravos, Fela Kut, Felwine Sarr, Filimbi, FMI, Frantz Fannon, Funmilayo Ransome-Kuti, Gana, Gâmbia, gratuidade da educação, Guiné-Equatorial, hip hop, Jammeh, Líbia, Le Balai Citoyen, Libéria, luta, Mali, Mauritânia, movimentos sociais, mudança climática, Mugabe, mulher, Nana Akufo-Addo, neocolonialismo, Nigéria, Nollywood, Organização para a Unidade Africana, OUA, políticas autônomas, população crítica, praça Tahrir, primavera árabe, proibição sacolas plásticas, Quénia, rappers, recuperação do espaço público, religião, República Democrática do Congo, representação, revoltas no Senegal, revolução burkinesa, Ruanda, Sahel, sankarista, Senegal, setores marginalizados, Sony Labou Tansi, Sou a hora vermelha a hora vermelha desatada, tiranos, Trop C’Est Trop, Tunísia, UA, Uganda, União Africana, Wole Soyinka, Y’en a Marre, Zimbábue, Zona de Livre Comércio Continental

DAUD

A hora da metamorfose africana

Em plena ebulição social, o continente avança para a integração em busca de novos modelos de desenvolvimento, mas sem perder a identidade

“Sou a hora vermelha, a hora vermelha desatada.” A escolha desta frase como lema da Bienal de Arte Contemporânea que acontece neste mês em Dacar não tem nada de casual. Extraída da peça teatral Et les Chiens se Taisaient (1958) do ideólogo da negritude, o poeta martiniquenho Aimé Cesaire, faz referência à emancipação, à liberdade conquistada, à metamorfose. A África, assim entendeu o curador do Dak’art 2018, Simon Njami, passar por este momento de mudança, de nascimento de algo novo. Na arte, mas também na filosofia, na sociedade, na gestão pública, na economia, na maneira como os africanos se relacionam entre si e com o mundo.

Nesta sexta-feira se comemora o 55º. aniversário da criação da Organização para a Unidade Africana (OUA), o organismo continental que foi o embrião da atual União Africana (UA). Aquele sonho de unidade – frustrado desde o princípio por disputas fronteiriças, ambições de poder de certas elites africanas e o permanente bafo no cangote das ex-potências convertidas ao neocolonialismo – parece começar a tomar corpo agora, meio século depois. Em 21 de março deste ano, 44 dos 55 países africanos aprovaram a criação de uma Zona de Livre Comércio Continental, o primeiro passo para um mercado comum de 1,2 bilhão de pessoas.

…Esse avanço político está intimamente ligado à emergência de uma classe média que precisa de paz e estabilidade e ao avanço da educação, com passo firme, apesar de alguns tropeços, em todos os países do continente. Embora os desafios sejam enormes e haja 33 milhões de crianças sem acesso à educação primária na África Subsaariana, a reunião da Aliança Mundial pela Educação realizada em fevereiro deste ano em Dacar serviu como estímulo aos Governos para incrementar os orçamentos nessa rubrica (chegando a 20% de seus PIBs). A escola, reconhecem todos os líderes africanos, é a pedra angular para combater o radicalismo que se enquistou em lugares como o norte do Mali, a Somália e o nordeste da Nigéria. Mas a educação também engendra uma população crítica e informada.

No coração de todas estas mudanças está o incremento da consciência popular e a emergência de movimentos sociais que articulam o descontentamento de amplos setores marginalizados de um crescimento econômico importante, mas não inclusivo. Se a África se encontrar em algo semelhante à “hora vermelha” de Cesaire, isso não é tanto porque seus dirigentes tenham tido uma epifania, e sim porque estão sendo pressionados de baixo para cima. Plataformas como Y’en a Marre no Senegal, Le Balai Citoyen em Burkina Faso, Trop C’Est Trop no Mali, Filimbi e Luta na República Democrática do Congo e Ça Suffit no Chade representaram, acima de tudo, um exercício de reapropiação da política e recuperação do espaço público por parte dos cidadãos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/actualidad/1527080406_444155.html

Desabamento de prédio escancara o apartheid habitacional na cidade mais rica do Brasil

22 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Bolsa Família, ECA, Educação, Educador, Saúde, Sociedade

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Mulher almoça no acampamento montado para receber moradores de prédio que caiu, em São Paulo. NACHO DOCE REUTERS

Desabamento de prédio escancara o apartheid habitacional na cidade mais rica do Brasil

Para urbanistas, debate sobre ocupações e movimentos sociais mascara problema maior.
Falta uma política digna para um milhão de pessoas sem teto na cidade mais rica do país

O desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, escancarou uma verdade com a qual a população da periferia convive diariamente, mas que a classe média e alta esquece ou simplesmente ignora. Na maior e mais rica cidade do país, nem todos os seus habitantes podem se dar ao luxo de pagar aluguel ou prestação de um apartamento. Muito menos se o imóvel estiver na região central da cidade e próximo de seus locais de trabalho. Os dados corroboram as impressões: só na capital paulista há um deficit habitacional de 358.000 moradias, o que significa que aproximadamente 1,2 milhão de pessoas vivem de forma precária. Em todo o Brasil, segundo dados do IBGE, mais de seis milhões de famílias — ou aproximadamente 20 milhões de pessoas — precisam de um lugar para viver, ao mesmo tempo em que sete milhões de imóveis estão vazios.

Um dos efeitos colaterais dessa matemática que não fecha, principalmente nas grandes metrópoles, é a ocupação de edifícios ou terrenos vazios. Só em São Paulo, há 206 ocupações onde vivem mais de 45.000 famílias, segundo a Prefeitura. No centro da capital há 70 do gênero, geralmente em velhos edifícios abandonados por seus proprietários — no caso do Wilton Paes de Almeida, pelo próprio Governo Federal durante 17 anos — e muitos sem pagamento de IPTU. Só nesses 70 imóveis da região central vivem 4.000 famílias. “Existe um estado de verdadeira emergência habitacional em São Paulo. O indicador disso é a explosão de ocupações não apenas de prédios vazios, mas também de terrenos na extrema periferia”, observa Raquel Rolnik, professora de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/03/politica/1525300905_563422.html?rel=mas

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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ativista, conceito, cotas raciais, debate público, escravidão, falar pelos outros, feminismo, Gayatri Spivak, Hannah Arendt, internet, Joice Berth, legitimidade, LGBT, lgbtfobia, Linda Alcoff, lugar de fala, machismo, mediação, movimentos feministas, movimentos sociais, negros, Pablo Ortellado, preconceito, preconceito de classe, presídios brasileiros, protagonista da própria luta e movimento, racismo, relações de gênero, religião, Renan Quinalha, responsabilidade, restrição troca de ideias, Rosane Borges, silenciamento da voz de minorias sociais, teorias da enunciação, transfobia

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

A partir de d. Paulo mudou tudo, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

14 quarta-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mercosul, Mundo, Profissão, Religião, Sociedade

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Ação Católica, Ação Popular, abusos do regime militar, Batismo de Sangue, bispo e arcebispo de São Paulo, Brasil: Nunca Mais, cardeal Agostinho Casarolli, cardeal da esperança, cardeal Rossi, cardeal Vicente Scherer, CEBs, Clamor, CNBB, coletivo Democracia corinthiana, Comissão Brasileira Justiça e Paz, Comissão de Justiça e Paz, Comissão Pastoral da Terra, Comunidades Eclesiais de Base, coragem, d Helder Câmara, d Pedro Casaldáliga, denúncia, direitos humanos, ditadura cívico-militar brasileira, Dom Paulo Evaristo Arns, Dops, Frei Betto, Frei Chico, Haiti, igreja católica, JEC, JUC, Juventude Estudantil Católica, Juventude Universitária Católica, luta, movimentos sociais, mst, padre Henrique Pereira Neto, padre Patrick Peyton, pastor protestante Jamie Wright, pastoral da juventude do Recife, periferia, presos políticos, rabino judeu Henry Sobel, seminaristas, sermão, TFP, tortura, Zilda Arns

A partir de d. Paulo mudou tudo’, diz Frei Betto sobre apoio da Igreja ao golpe

por Ricardo Galhardo

No primeiro momento, a Igreja Católica e outras organizações religiosas apoiaram o golpe militar de 1964. Alguns religiosos, como o então cardeal de São Paulo d. Agnelo Rossi, chegaram a encobrir torturas e outras atrocidades. Foi só com o passar do tempo, o surgimento de denúncias rotineiras sobre desrespeitos aos direitos humanos e a caracterização cada vez mais clara do regime como uma ditadura, que a Igreja mudou de lado e passou a ser um dos pilares na defesa da democracia. A opinião é do escritor Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, testemunha e personagem desta história.

Espionagem da ditadura: ‘É ingenuidade pensar que tudo acabou’, diz Frei Betto

Durante a conversa com o iG na sala de música do convento dos dominicanos, um oásis de árvores e passarinhos encravado no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, Frei Betto disse que a situação mudou a partir da intervenção direta do papa Paulo VI, que substituiu d. Rossi por d. Paulo Evaristo Arns. “A partir de d. Paulo mudou tudo”, afirmou.

iG – Em vários momentos a Igreja Católica e outras organizações religiosas ajudaram no combate à ditadura militar. Havia uma articulação entre elas?
Frei Betto – Na verdade, quando houve o golpe em 1964 a Igreja Católica, através da CNBB, apoiou agradecendo a Nossa Senhora Aparecida ter livrado o Brasil da ameaça comunista. Ocorre que setores da Igreja, em especial a JUC (Juventude Universitária Católica) da qual eu era dirigente e a JEC (Juventude Estudantil Católica), que faziam parte da Ação Católica, estavam muito identificados com a esquerda e contra a ditadura. Eles já haviam inclusive dado origem a um dos grupos de esquerda duramente reprimidos, a Ação Popular, da qual Betinho (o sociólogo Herbert Souza, morto em 1997) foi um dos fundadores. Então a repressão, que no início ficou muito confortável com o apoio da CNBB, passou a achar que a Igreja fazia jogo duplo. Porque ela fazia um discurso de apoio aos militares, mas na prática estava contra. Para vocês terem uma ideia, nós da JUC e JEC morávamos juntos no Rio de Janeiro e fomos presos no dia 6 de junho de 1964, isso tudo eu descrevo no livro “Batismo de Sangue”. E porque fomos presos? Havíamos feito algum movimento contra a ditadura? Não. Fomos presos na chamada noite do arrastão da Ação Popular. Para o Cenimar (órgão de inteligência da Marinha), Ação Católica e Ação Popular eram a mesma coisa. Ficamos 15 dias presos. Não houve processo nem nada.

Leia mais:
http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/a-partir-de-d-paulo-mudou-tudo-diz-frei-betto-sobre-apoio-da-igreja-ao-golpe.html

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

14 quarta-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Religião, Sociedade

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abusos do regime militar, bispo e arcebispo de São Paulo, Brasil: Nunca Mais, cardeal da esperança, CNBB, coletivo Democracia corinthiana, Comissão Brasileira Justiça e Paz, Comissão Pastoral da Terra, coragem, denúncia, direitos humanos, ditadura cívico-militar brasileira, Dom Paulo Evaristo Arns, Dops, Haiti, igreja católica, luta, movimentos sociais, mst, periferia, tortura, Zilda Arns

Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Evaristo Arns na homenagem que recebeu em 24 de outubro deste ano. Fabio Braga Folhapress

Dom Paulo Evaristo Arns, morre “o cardeal da esperança”

Maior líder da Igreja Católica brasileira, Arns enfrentou militares e defendeu a periferia
Um filme sobre sua vida, que foi muito além das crenças religiosas, será lançado em breve

Dom Paulo Evaristo Arns morreu nesta quarta-feira, vítima de uma broncopneumonia. O cardeal foi uma das pessoas mais influentes da Igreja Católica e da sociedade brasileiras, conhecido pela contenda de uma vida inteira em defesa dos direitos humanos no país. Dom Evaristo, aos 95 anos completados em setembro, estava internado no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, desde 28 de novembro, e hoje foi declarado pelos médicos que sofreu uma falência múltipla de órgãos.

Apesar de ter passado os últimos anos vivendo recluso em um convento em Taboão da Serra, sua morte impacta diferentes grupos sociais pelo seu papel decisivo na história da democracia brasileira. Dom Paulo, com 71 anos de sacerdócio, é uma figura que congrega pessoas muito além de crenças religiosas. Foi um dos principais nomes na luta contra a ditadura (1964-1985) e a favor do voto nas Diretas Já. Por conta disso – e por sua atuação incansável na defesa dos pobres – ficou conhecido como o “cardeal da esperança”.

Na mais recente homenagem à sua trajetória política, em seu 95 aniversário, foi descrito por Dom Angélico Sândalo Bernardino como “o rosto da periferia de São Paulo”. “Ele é ecumênico, coração aberto, anunciando a urgência de resistirmos contra toda mentira, contra toda impostura. Naquele tempo, contra a ditadura civil-militar. E essa resistência, a que ele nos convida, é permanente no Brasil atual”, disse o bispo da diocese de Blumenau.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/13/politica/1481637238_864951.html

Músicas que todo estudante precisa ouvir

16 sábado jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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comportamento, crítica, crítica social, cultura, dia do rock, Dia Mundial do Rock, diversidade, estilo musical, estudantes, Hallowed be Thy Name, Iron Maiden, músicas, movimentos sociais, protesto, racismo, reivindicação, Repressão social, sociedade, Sunday Bloody Sunday, trilhas, U2

Músicas que todo estudante precisa ouvir

Em celebração ao Dia do Rock, uma lista com trilhas cheias de conteúdo que abordam temas como racismo, repressão policial, entre outros

Dia 13 de julho é conhecido no Brasil como Dia Mundial do Rock. A data celebra anualmente o estilo musical e foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nessa data em 1985.

O rock surgiu como forma de expressão e reivindicação de muitas pessoas que se sentiam excluídas da sociedade. Com canções carregadas de críticas e contestações, é muito comum retratarem eventos históricos e movimentos sociais.

Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, o Stoodi, plataforma de estudos online, montou uma lista com músicas que podem ajudar o estudante a conhecer alguns temas importantes.

Sunday Bloody Sunday – U2

O “domingo sangrento”, cantado pelo grupo U2 (vídeo), foi uma manifestação civil em Derry, na Irlanda do Norte, contra a polícia britânica. Ela aconteceu em 30 de janeiro de 1972. As pessoas que faziam parte da passeata estavam protestando porque acreditavam que as autoridades estavam prendendo sem provas e julgamentos, apenas alegando que as pessoas faziam parte do grupo terrorista IRA – que queria a independência da Irlanda. O resultado não foi bom. Os manifestantes foram fortemente reprimidos, somando 13 mortes e 26 feridos. Vale ressaltar também que o cenário religioso passava por instabilidade.

Hallowed be Thy Name – Iron Maiden

Aprender conteúdos de História pode ser mais fácil com o Iron Maiden. O grupo de rock aborda em suas músicas os temas mais diferentes possíveis: desde a pré-história, passando por biografias, até chegar nas mais diversas batalhas e conflitos armados. A música “Hallowed be Thy Name” descreve, em primeira pessoa, momentos antes de um herege ser condenado à execução pela Inquisição. Vale lembrar que os hereges eram pessoas acusadas pela Igreja Católica de crimes contra a fé.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/musicas-que-todo-estudante-precisa-ouvir/

Faculdade de Educação da Unicamp aprova cotas para a pós-graduação

06 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade

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alunos, audiências públicas, cotas, cotas étnico-raciais, deficientes, docentes, especialistas, Faculdade de Educação, Frente Pró-Cotas, funcionários, indígenas, movimento estudantil, movimentos sociais, negros, pós-graduação, política afirmativa, Unicamp

Faculdade de Educação da Unicamp aprova cotas para a pós-graduação

Serão reservadas vagas aos alunos negros, indígenas e deficientes.
Além da FE, o IFCH também aplica a política afirmativa no processo seletivo.

A Faculdade de Educação (FE) da Unicamp aprovou as cotas étnico-raciais e para pessoas com deficiência no programa da pós-graduação. Pela proposta, serão reservadas vagas aos estudantes negros, indígenas e deficientes a partir do processo seletivo de 2017. A decisão ocorreu em meio ao debate sobre a aplicação da política afirmativa também nas graduações. Estudantes da universidade ocupam o prédio da reitoria desde o dia 10 de maio.

O Diretório Central do Estudantes (DCE) da Unicamp comemorou a decisão e informou que a decisão “é uma conquista de um trabalho longo de muitos grupos e da ocupação na faculdade”. Ainda de acordo com o movimento estudantil, além da FE, o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) também aplica as cotas étnico-raciais nos cursos de pós-graduação.

Em abril de 2015, o IFCH foi o primeiro instituto a adotar a política afirmativa em um processo seletivo da Unicamp. Na ocasião, a Frente Pró-Cotas informou que desde 2012 fazia o trabalho para a implementação das cotas étnicos-raciais.

Leia mais:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/06/faculdade-de-educacao-da-unicamp-aprova-cotas-para-pos-graduacao.html

Opinião: A grande mídia e a tentativa de golpe

17 quinta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Sociedade

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democracia, diálogo, elite branca, golpe de 64, golpe de estado, judicialismo, meios de comunicação, movimentos sociais, pais, violência

Opinião: A grande mídia e a tentativa de golpe

“Embora boa parte da grande mídia já tenha decidido pelo impeachment da presidente, faltam ainda provas para incriminá-la. O que temos visto nos últimos 16 meses é a busca incansável de um crime para justificar o que já foi decidido”, escreve Ivo Lesbaupin, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ,  mestre em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ – e doutor em Sociologia pela Université de Toulouse-Le-Mirail, França.

Eis o artigo.

O golpe civil-militar de 1964 não surgiu do nada: ele foi preparado durante três anos, desde o momento em que João Goulart assumiu a presidência do país, após a renúncia de Jânio Quadros. A mídia teve um papel fundamental para criar o clima necessário à adesão ao golpe, inclusive para fomentar as famosas “Marchas da Família com Deus pela Liberdade”.

Ficaram famosos os editoriais do jornal O Correio da Manhã às vésperas da derrubada de Jango: no dia 30 de março, o editorial, estampado na primeira página, era intitulado: “Basta!”; no dia 31 de março, o título era “Fora!”. Os editoriais eram a senha para a mobilização das tropas. E no dia 1º. de abril, os militares tomam o poder. Fato comemorado pelo O Globo, o Jornal do Brasil, a Folha de São Paulo e o Estadão nos dias seguintes.

Leia mais:
https://observatoriosc.wordpress.com/2016/03/08/opiniao-a-grande-midia-e-a-tentativa-de-golpe/

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

07 segunda-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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condições de trabalho, desigualdade social, dia internacional da mulher, direitos das mulheres, fábrica da Triangle Shirtwaist Company, gênero, lutas feministas por igualdade, movimentos sociais, Nova York, salários, sexismo

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

Data tem origem em greve de operárias realizada em 1911 na Triangle Shirtwaist Company, em Nova York

Como surgiu o Dia Internacional da Mulher?
Comemora-se o Dia Internacional da Mulher em 8 de março por causa de um episódio histórico. Nesse mesmo dia em 1911 as funcionárias de uma fábrica da Triangle Shirtwaist Company em Nova York, nos Estados Unidos, entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho. Elas pediam uma jornada de trabalho menor (de 16 para 10 horas diárias), que seus salários fossem iguais aos dos homens e melhor tratamento no ambiente de trabalho.

E o que aconteceu?
Ainda que não exista consenso sobre o que de fato ocorreu, sabe-se que no dia 25 de março houve um incêndio na fábrica, do qual nem todos os operários escaparam. A maioria dos 600 trabalhadores conseguiu sair da fábrica, mas 146, sendo 125 mulheres, morreram.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/me-explica/por-que-8-de-marco-e-o-dia-internacional-da-mulher/

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