“Os espaços educativos precisam ter intencionalidade sustentável”
Pensar os impactos das ações individuais e coletivas num plano local e global prevendo um melhor manejo das relações sociais, culturais, ambientais, políticas e econômicas integra a agenda sustentável. Essa perspectiva convida os indivíduos e, portanto, a sociedade a olhar para si e a repensar suas práticas e papel em meio ao contexto. E é nesse aspecto que diretrizes da educação integral e da sustentabilidade se encontram e permeiam as relações das escolas e dos territórios.
O Centro de Referências em Educação Integral convidou a educadora e pesquisadora, que ficou sete anos à frente na Coordenação Geral de Educação Ambiental no MEC, Rachel Trajber para discutir esse arranjo e apontar caminhos possíveis para que as escolas se pensem e se estruturem sustentáveis.
Centro de Referências em Educação Integral: De que maneira a agenda da educação ambiental se aproxima da educação integral?
Rachel Trajber: A relação é total, especialmente por conta dos desafios da contemporaneidade. Um deles é trabalhar com essa utopia da sustentabilidade, que deveria estar na base de tomada de decisões da escola. A nossa sociedade é totalmente insustentável. E a educação integral que abarca esse espaço educativo em sua integralidade, e daí a ideia de se reinventar as práticas escolares, lida com o enfrentamento da insustentabilidade planetária, que reúne, entre outras características, as mudanças climáticas, os desastres naturais etc.
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