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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: escravidão

Como bancos ingleses lucraram com escravidão no Brasil

23 quinta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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abolição, bancos, economia escravocrata, escravidão, exploração, ingleses, Jean-Baptiste Debret, Joe Mulhern, Lloyd's Banking Group, lucro, Para inglês ver, Reino Unido, tráfico de escravos, Universidade de Durham

Um escravo sendo torturado em uma fazenda brasileira na visão do pintor francês Jean-Baptiste Debret, que viajou o país retratando cenas da vida no século 19

No auge do tráfico de escravos da África para o Brasil, entre 1800 e 1850, mais de 2 milhões de pessoas foram trazidas à força para o país para serem escravizadas, segundo o Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos (Transatlantic Slave Trade Database). No total, ao longo de quatro séculos, mais de 4,8 milhões de pessoas escravizadas foram obrigadas a desembarcar em solo brasileiro.

O tráfico era um negócio lucrativo, mas não foram só os traficantes e fazendeiros que se aproveitaram da exploração brutal de seres humanos. Banqueiros ingleses se envolveram com a escravidão no Brasil mesmo depois de ela ter sido abolida nas colônias britânicas, em 1833.

É isso que mostra uma pesquisa do historiador Joe Mulhern, especializado no envolvimento britânico com a escravidão no Brasil, pela Universidade de Durham, na Inglaterra.

…

A lei que proibiu o tráfico como parte de um acordo com o Reino Unido, inclusive, deu origem à expressão “para inglês ver”, porque durante muito tempo não havia fiscalização e o tráfico continuou.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53385247?fbclid=IwAR3rWS2hBJeZ6v9Fyux8axlnVNRdMX72Dku9U6ke30jsg7WoKhMqFaWCjeg

TV Cultura exibe documentário sobre centenário do nascimento de Florestan Fernandes

23 quinta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Educação, Educador, Formação, História, Povos indígenas, Sociedade

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Antônio Cândido, índios tupinambá, centenário, Corpo e alma do Brasil, Eduardo Suplicy, escravidão, Florestan Fernandes, Jessé Souza, jornalista, Laurez Cerqueira, luta de classes, pobreza, Prêmio Jabuti, racismo, Rogério Baptistini, sociólogo, sociedade brasileira

Homenagem a um dos maiores sociólogos brasileiros será exibida na quarta-feira (22)

Nesta quarta-feira (22), comemora-se o centenário do nascimento de Florestan Fernandes. O sociólogo e político brasileiro foi ganhador do Prêmio Jabuti pelo livro “Corpo e alma do Brasil”, em 1964.

Com mais de 50 obras, entre livros e artigos publicados, e quase dez anos de carreira política, Florestan contribuiu para a construção do pensamento social crítico no País, dedicando-se ao estudo etnológico dos índios Tupinambá, dos resquícios da escravidão, do racismo, da luta de classes e da pobreza na sociedade brasileira.

Leia mais:
https://cultura.uol.com.br/noticias/11585_tv-cultura-exibe-documentario-sobre-centenario-do-nascimento-de-florestan-fernandes.html?fbclid=IwAR0fHw2Oe3Z3T-JnGofhh42BmaZ0Tc3GwVCi48fTHy95Xdqe-5jGqJxz9aY

Brasil criou 1ª lei antirracismo após hotel em SP negar hospedagem a dançarina negra americana

22 quarta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bullying, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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abolição, Afonso Arinos, americana, ativista social, atos racistas, conflitos raciais, coreógrafa, dançarina, democracia racial, discriminação, escravidão, Katherine Dunham, movimento negro, pele negra, preconceito racial, racismo

 

A dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham.PHYLLIS TWACHTMAN / LIBRARY OF CONGRESSNorma de 1951 que levou o nome do deputado Afonso Arinos enquadrou atos racistas como contravenção. Objetivo velado, porém, não era proteger as vítimas, mas desmontar o crescente movimento negro e impedir a explosão de conflitos raciais no Brasil

Involuntariamente, há 70 anos, a turnê que a célebre dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham fazia pelo Brasil acabou por interferir nos rumos da história do país. Na noite de 11 de julho de 1950, uma terça-feira, em sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo, ela aproveitou o intervalo entre o primeiro e o segundo ato para fazer uma denúncia aos repórteres que cobriam o espetáculo. Revoltada, a artista relatou que, dias antes, o gerente do Esplanada, o luxuoso hotel vizinho do teatro, se recusara a hospedá-la ao descobrir que era uma “mulher de cor”.

O cinco-estrelas paulistano mexeu com a pessoa errada. Além de especializada em danças de origem africana, Dunham era antropóloga e ativista social nos Estados Unidos —orgulhosa, portanto, de sua pele negra.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-21/brasil-criou-1-lei-antirracismo-apos-hotel-em-sp-negar-hospedagem-a-dancarina-negra-americana.html

Uso de produtos para clarear a pele cresce na África e especialistas alertam para riscos da prática

15 quarta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

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#Melaninpoppin, África, branqueamento, chumbo, clarear a pele, colonização, consciência negra, escravidão, esteroides, hidroquinona, maquiagens pálidas, mercúrio, negros, Nigéria, pele branca, racismo, riscos, saúde, síntese de melanina, visão eurocentrada dos cânones de beleza

Uso de produtos para clarear a pele cresce na África e especialistas alertam para riscos da prática

Segundo relatório mais recente da OMS, 77% das mulheres nigerianas usam produtos para deixar a pele mais branca. Médicos chamam a atenção para produtos utilizados com frequência, mas que não passaram controle e testes de segurança.

Quando estava na faculdade de Medicina e ouviu falar de mães que descoloriam a pele de seus bebês, Isima Sobande pensou que se tratava de uma lenda urbana. Mas não demorou a vê-lo com seus próprios olhos.

Pouco tempo depois de ter sido enviada para um centro médico de Lagos, capital econômica da Nigéria, Sobande registrou a entrada de um bebê de dois meses que se contorcia de dor, “com furúnculos muito grandes por todo o corpo”.

A jovem médica descobriu que sua mãe estava lhe aplicando um creme de esteroides misturado com manteiga de karité, uma “receita básica” conhecida por muitos nigerianos.

Nossa sociedade está condicionada pelo fato de que ter a pele clara é uma forma de encontrar um bom trabalho, de ter uma relação amorosa… e, para muitos, isso é muito importante.

O branqueamento da pele é uma forma de acessar o poder e os privilégios associados aos brancos.

“Minha beleza é mais aceita no exterior do que em meu próprio país”, lamenta Ajuma Nasenyana, modelo queniana que representou marcas como Victoria’s Secret e Vivienne Westwood.

Leia mais:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/08/14/uso-de-produtos-para-clarear-a-pele-cresce-na-africa-e-especialistas-alertam-para-riscos-da-pratica.ghtml

Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com escravos da África para o Brasil

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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África, Castelo de São Jorge da Mina, comércio de ouro, escravidão, escravização, Gana, mercadoria, navios portugueses, negros, portugal, tráfico de escravos

Castelo de São Jorge da Mina, construído pelos portugueses na Costa do Ouro (hoje Gana) em 1482, de onde saíram mais de 30 mil escravos rumo ao Brasil, em navios portugueses

Navios portugueses e brasileiros fizeram mais de 9 mil viagens com escravos da África para o Brasil

O Brasil ainda não estava no mapa do mundo quando, em 1482, uma dúzia de embarcações portuguesas aportou no oeste da África com uma missão dada pelo rei dom João 2º: construir uma fortaleza militar para defender os interesses econômicos de Portugal na região. Os porões dos navios estavam carregados de material de construção e havia na tripulação dezenas de pedreiros e carpinteiros. Era uma empreitada pioneira, já que nenhuma outra nação europeia havia feito nada semelhante.

Meses depois, surgia o Castelo de São Jorge da Mina, na então Costa do Ouro, hoje Gana. Primeiro, foi um local de comércio de ouro. Depois, de escravos – mais de 30 mil foram levados dali para o Brasil, em navios portugueses. O castelo existe até hoje e foi declarado Patrimônio da Humanidade, um monumento “aos horrores do tráfico de escravos”. É um dos resquícios mais antigos da presença dos portugueses na África e de sua participação na escravidão.

A construção do castelo foi só o começo da empreitada de Portugal na África. Em seguida, os portugueses se instalaram em diversos pontos do continente e fizeram do tráfico de escravos a sua principal e mais lucrativa atividade econômica na região. Ao longo de mais de três séculos, navios portugueses ou brasileiros embarcaram escravos em quase 90 portos africanos, fazendo mais de 11,4 mil viagens negreiras. Dessas, 9,2 mil tiveram como destino o Brasil.

…”A ideia de que os portugueses nunca estiveram na África é completamente falsa. Na verdade, foram os portugueses que abriram a África para o mundo Atlântico (Europa e América)”, afirma Christopher DeCorse, professor de antropologia da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, e autor de livros sobre o Castelo de São Jorge da Mina e o tráfico de escravos.

“Os portugueses são os primeiros a iniciar o comércio de escravos no Atlântico. Durante algumas décadas, são praticamente só eles que fazem esse tipo de comércio. Não é propriamente um pioneirismo honroso, mas é um fato”, completa o historiador Arlindo Manuel Caldeira, investigador da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e autor do livro Escravos e Traficantes no Império Português.

…Além disso, independentemente de quem foram os culpados pela escravidão, não há dúvidas de que os 4,9 milhões de africanos trazidos como escravos para o Brasil são as vítimas. Nenhum outro lugar do mundo recebeu tantos escravos. Em comparação, nos Estados Unidos, foram 389 mil.

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45092235?platform=hootsuite

Martin Luther King

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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coisificação, cor da pele, desigualdade social, direitos civis, escravidão, escravos, História, luta pela igualdade, Martin Luther King, negros, racismo

Pastor Martin Luther King explicando por que imigrantes europeus tiveram sucesso e os negros, não.

Esse vídeo é o trecho de uma entrevista de Martin Luther King à NBC News em maio de 1967, onze meses antes de ser assassinado. Nela, é debatida a nova fase da luta pelos direitos civis, descrevendo os obstáculos históricos que diferenciam os negros de outros grupos étnicos.

King se refere à condição do negro nos Estados Unidos, mas a explicação serve quase que perfeitamente também para o Brasil, onde os cidadãos brancos também ignoram as condições de “largada” que a população negra teve no país.

Um dos principais pontos, portanto, além do estigma que se torna a cor da pele, é o fato de os negros terem sido libertados e largados sem nenhuma base econômica, enquanto os camponeses vindos da Europa recebiam terras para cultivar, algo que de certa forma também aconteceu no nosso país.

Empresária celebra escravidão em aniversário “top” para a filha

20 terça-feira mar 2018

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15zola top, Cabanagem, celebrar escravidão, Cerimonial Lorena Machado, Comissão de Defesa da Igualdade Racial Etnia e dos Quilombolas, debutante, escravidão, escravos, História, Imperial Garden, negros, Pará, racismo, redes sociais, sinhá

Empresária celebra escravidão em aniversário “top” para a filha

Debutante se vestiu de sinhá e jovens negros foram fantasiados de escravos.
Cenas causaram revolta nas redes e OAB do Pará pedirá providências

Na mesma semana do assassinato da vereadora Marielle Franco, negra e militantes dos direitos humanos, uma empresária do Pará postou nas redes fotos do ensaio para a festa de aniversário da sua filha de 15 anos, com o tema “Imperial Garden”, que faziam referência à escravidão.

Nas fotos, a garota branca, vestida de sinhá, é servida por três atores negros, que estão caracterizados como escravos. Uma das atrizes aparece ajeitando o vestido da garota. Nas imagens, aparece escrito “15zola top” e “top”. O ensaio fotográfico foi produzido por uma empresa que organiza festas, a Cerimonial Lorena Machado.

Além disso, a atitude liga a história do negro no Brasil apenas à sua participação na escravidão, o que é leviano, já que a história dos negros e negras no Brasil é feita de muito protagonismo e luta, fato que não pode ser invisibilizado dessa forma”, explica a historiadora.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/politica/1521234891_106346.html

Alunos criam dicionário de gírias urbanas e brincadeiras da favela

14 quarta-feira fev 2018

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Alunos criam dicionário de gírias urbanas e brincadeiras da favela

por Lorena Bárbara Santos Costa

Estudantes são incentivados pela professora a pesquisar sobre a cultura e origem dos seus bairros para valorizar o espaço em que vivem

Os aspectos socioculturais da favela proporcionam aos estudantes da escola pública reflexões para transformar a própria realidade. O projeto “É de Quebrada que Eu Vou” buscou compreender e valorizar a cultura popular como forma de expressão artística e ideológica-identitárias.

Por que a cultura presente nas favelas não é discutida nos currículos escolares da escola pública, tendo em vista que grande parte de seus integrantes é oriundo desses espaços? A partir desse questionamento, dei início ao projeto, sugerindo que os estudantes do 5º ano da Escola Municipal Gersino Coelho, de Salvador (BA), pesquisassem a origem dos seus bairros. Logo em seguida, trouxe para os nossos estudos a história das formações dos primeiros quilombos brasileiros, estimulando descobertas e percepções das semelhanças e diferenças desses dois espaços.

Leia mais:
http://porvir.org/alunos-criam-dicionario-de-girias-urbanas-e-brincadeiras-da-favela/

O lugar do silêncio

20 segunda-feira nov 2017

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Daniela Thomas, debate racial, desigualdades perpetradas pelas elites brancas, desinformação histórica do povo brasileiro, escravidão, escravocratas, fragilidade branca, genocídios históricos, isolamento dos brancos, Juliano Gomes, negros, povos escravizados, racismo, Robin DiAngelo, supremacia, Vazante

O lugar do silêncio

DANIELA THOMAS, diretora de Vazante, comenta os ataques feitos ao filme

Meu filme Vazante teve uma linda estreia na abertura da mostra Panorama na Berlinale desse ano, no gigante Zoo Palast, cinema histórico da cidade, que tantas vezes sediou a abertura da mostra, antes de ela ser transferida para a triste praça pós-moderna. Nas cinco vezes em que passou no festival, tivemos debates maravilhosos com o público que ficou em peso na sala depois dos créditos de quase oito minutos do filme.

A estreia no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro também teve uma linda acolhida. Aplausos, gritos de Bravo!, novos aplausos para a lista do elenco, e mais aplausos ao final dos longos créditos. Nada me preparou para o que ia acontecer no dia seguinte à sessão no também clássico e lindo Cine Brasília, que teve a sala cheia, madrugada a dentro, por conta do atraso de quase duas horas do início da sessão.

Na manhã seguinte, ao entrar no elevador do hotel para descer ao lobby, acompanhada da atriz Jai Baptista, que faz a personagem Feliciana no filme, ouvi a frase que outra atriz disse, a centímetros do meu rosto, apontando o dedo para o rosto de Jai, e em tom de ameaça: “Prepare-se, esse debate não vai ser nada fácil para vocês.”

Leia mais:
http://piaui.folha.uol.com.br/o-lugar-do-silencio/

Juliano Gomes responde ao texto da diretora de Vazante, Daniela Thomas

20 segunda-feira nov 2017

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Daniela Thomas, debate racial, desigualdades perpetradas pelas elites brancas, desinformação histórica do povo brasileiro, escravidão, escravocratas, fragilidade branca, genocídios históricos, isolamento dos brancos, Juliano Gomes, negros, povos escravizados, racismo, Robin DiAngelo, supremacia, Vazante

O MOVIMENTO BRANCO

Juliano Gomes responde ao texto da diretora de Vazante, Daniela Thomas

Fui citado duas vezes aqui neste espaço, no texto “O lugar do silêncio”, de Daniela Thomas.

No primeiro trecho em que fui citado, a minha fala que ela descreve foi dita ironicamente, diante de uma cineasta que resolvia se abster, numa ocasião de troca de ideias, de conversar sobre que tipo de decisões foram tomadas por quem é responsável por um filme de 6 milhões de reais. Minha fala está gravada em vídeo no site do festival – assim como o resto do debate. Daniela Thomas “capitulou”, mas seu suposto algoz não entendeu o gesto. Resumindo: Daniela tirou o corpo fora, eu reagi, ela diz que errou por ter tirado o corpo fora, mas desaprova a minha reação. No segundo trecho em que apareço, talvez esteja o ponto onde vejo maior possibilidade de desdobramento, sobre a ideia de “desresponsabilização”.

Para buscar descrever as estratégias retóricas do posicionamento da artista no debate e nesse texto, recorro a um artigo que li recentemente da pesquisadora americana Robin DiAngelo, chamado “White fragility”.

O argumento dela é que o isolamento dos brancos em relação ao debate racial, uma circulação por ambientes majoritariamente habitados por brancos, e uma ilusão de si mesmos como modelos de uma certa universalidade, produzem uma enorme inabilidade para lidar com as mínimas situações de estresse nas quais o tema racial venha à tona.

…
DiAngelo escreve que:
“A linguagem da violência que muitos brancos usam pra descrever intervenções antirracistas é algo muito significativo, porque se trata de mais um exemplo de como a fragilidade branca perverte e distorce a realidade. Empregando termos que sugerem ameaça física, ela evoca discursos históricos que descrevem negros como perigosos e violentos.”

Leia mais:
http://piaui.folha.uol.com.br/o-movimento-branco/

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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William Waack foi afastado de suas funções na Globo. REPRODUÇÃO

COMBATE AO RACISMO

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

Queda da estrela do jornalismo impõe à TV Globo desafio de lidar com questão além da ficção
“Há 15 anos, esse episódio teria tido essa repercussão e essa resposta?”, diz ex-secretário

“É preto, né? Sabe o que é isso? Coisa de preto.” A troça racista proferida por William Waack, que veio à tona nesta quarta-feira com o vazamento de um vídeo de 2016 em que o apresentador do Jornal da Globo se preparava para entrar ao vivo, obrigou a TV Globo a lidar na realidade com o tema que resolveu abraçar em suas novelas e produções dramatúrgicas, ao lado da homofobia e da intolerância religiosa. A repercussão nas redes sociais, também em reflexo da mobilização crescente do movimento negro e o rechaço ao desrespeito das minorias, parece ter deixado à maior emissora do Brasil apenas a opção de adotar com personagens da vida real a mesma conduta pregada na ficção. A Globo divulgou um comunicado anunciando o afastamento do apresentador “até que a situação esteja esclarecida” e disse ser “visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações”.

“Os tempos estão mudando”, afirma Giovanni Harvey, ex-secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial nos governos petistas. “Embora no privado o brasileiro conviva com a discriminação passivamente, a sociedade, uma vez confrontada com uma prática discriminatória inquestionável, vai condenar. Não dá mais para impedir que o assunto seja abafado, sobretudo com o impacto das redes sociais. [As empresas] são obrigadas a dar um retorno que não dariam tempos atrás. Há 15 anos, esse episódio [do William Waack] teria tido essa repercussão e essa resposta?”

O racismo no Brasil se manifesta em forma de brincadeira, um jeito peculiar e natural de preconceito. Ao mesmo tempo em que esse caso [do William Waack] reforça a existência do racismo velado, também ajuda a desnudar o cinismo e a hipocrisia em torno da questão racial. Mas é preciso reconhecer que, nos últimos anos, a Globo desempenha um papel pedagógico importante ao abordar o racismo em sua grade de programação. A decisão da emissora, que não foi condescendente com o apresentador, aponta a direção que ela pretende continuar seguindo”, Luiz Carlos Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/09/politica/1510258952_314771.html

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Cena do filme ‘Corra!’, que retrata aspectos do racismo. DIVULGAÇÃO

Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil

Racismo não admitido dá menos oportunidades e afeta ascensão profissional dos negros. Eles têm salários menores, ainda que com o mesmo tempo de estudos de não negros

“É coisa de preto”, teria dito o jornalista William Waack minutos antes de entrar no ar em uma transmissão ao vivo. A fala repercutiu como rastilho de pólvora acesa queimando o que houvesse pelo caminho. Foi afastado de sua função de apresentador no mesmo dia e incendiou a discussão sobre o racismo velado no Brasil. Enquanto jornalistas e até o ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Gilmar Mendes manifestaram apoio a Waack, nas redes sociais, os internautas resgatavam a memória e os feitos de grandes personalidades negras utilizando a hashtag #Écoisadepreto. Para a psicanalista Maria Lúcia da Silva, casos como esse são positivos pois descortinam o racismo e promovem o debate acerca do tema num país onde 54% da população se declara preta ou parda.

Frases como a de Waack são repetidas em diversos contextos cotidianamente e segundo pesquisas, o estresse de lidar com a discriminação terminar por afetar a saúde dos negros. Silva alerta que para lidar com situações de racismo e preconceito, as pessoas negras demandam mais energia. “Essa situação acontece desde o nascimento, o tempo todo. O racismo não dá descanso”, ressalta.

Menos acesso à educação
Há um fosso, ainda, na comparação de acesso aos estudos. Há um evidente atraso escolar dos negros, que se perpetuou desde a abolição da escravidão, no século 19. Desde então, a falta de suporte que admitisse a diferença deixou um déficit na formação deste grupo. Na década passada, houve algum ajuste pelas políticas de cotas afirmativas. Em 2005, somente 5,5% dos jovens pretos e pardos em idade universitária frequentavam a faculdade. Esse número saltou para 12,8% em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à população branca, contudo, a distância ainda é enorme: 26,5% dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na univerdade em 2015.

O analfabetismo também revela a desigualdade de condições de negros e brancos. Um levantamento feito pelo movimento Todos Pela Educação em 2016, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE), mostra que a taxa de analfabetismo é 11,2% entre os pretos; 11,1% entre os pardos; e, 5% entre os brancos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/17/politica/1510954056_774052.html

“É um contexto muito perverso onde tudo está ajeitado para permitir que trabalhadores sejam escravizados”

22 domingo out 2017

Posted by auaguarani in Bolsa Família, ECA, Educação, Educador, História, Língua Portuguesa, Saúde, Sociedade, Violência

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alfabetização, analfabetos, Beatriz Affonso, bolsa família, capanga, carvão, código penal, Cejil, CIDH, condições degradantes de trabalho, condições trabalhistas, dívida, decretos, empresários, escravidão, exploração ilegal, Fazenda Brasil Verde, fazendeiros, ferro gusa, gado, golpista, Grupo Irmãos Quagliato, jornada exaustiva, lei, lucros, Michel Temer, portaria, programas sociais, restrição de ir e vir, restrição de liberdade, retenção de documentos, salário, servidão por dívida, subempregos, trabalhadores escravizados, trabalhadores rurais, trabalho escravo, trabalho escravo contemporâneo, trabalho forçado, tráfico de pessoas, violação da integridade pessoal do trabalhador

BEATRIZ AFFONSO | DIRETORA DO CENTRO PELA JUSTIÇA E DIREITO INTERNACIONAL

“É um contexto muito perverso onde tudo está ajeitado para permitir que trabalhadores sejam escravizados”

Para cientista social, mudança na portaria sobre o trabalho escravo é gravíssima.
Nova lei coloca o desenvolvimento do país às custas da escravidão de alguém, enfatiza

A decisão do Governo Michel Temer de criar uma nova portaria com regras que dificultam o combate ao trabalho escravo não surpreendeu Beatriz Affonso, diretora do Centro de Justiça e Direito Internacional (Cejil) para o Brasil. Juntamente com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Cejil foi responsável por levar o caso de 143 trabalhadores rurais submetidos ao trabalho escravo na Fazenda Brasil Verde para a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Trata-se do primeiro caso sobre escravidão e tráfico de pessoas decidido pela Corte. O Estado Brasileiro foi condenado a indenizar os trabalhadores em quase 5 milhões de dólares por conivência com o trabalho escravo na fazenda pertencente ao Grupo Irmãos Quagliato, um dos maiores criadores de gados do Norte do país. Até hoje esse dinheiro não foi pago. O prazo vence no dia 15 de dezembro deste ano.

Pergunta. Qual o impacto da nova portaria do Governo sobre trabalho escravo?
Resposta. A mudança na portaria é gravíssima, mas não é uma exceção. Nas últimas semanas, o Governo de Michel Temer, vem atuando por meio dos poderes Executivo e Legislativo,determinando mudanças ou elaborando decretos que violam decisões internacionais da Corte Interamericana, que recentemente foram aplicadas e determinadas ao Estado brasileiro. Um exemplo é esse projeto, recentemente aprovado no Senado, que devolve para a justiça militar os homicídios dolosos cometidos por militares das Forças Armadas. Em 1996, conseguimos que esses crimes fossem julgados pela justiça comum, por uma questão de imparcialidade. Há outros vários projetos que estão para ser votados: a redução da maioridade penal, a lei antiterrorismo, ampliando o tipo penal de terrorismo para manifestantes em protestos pacíficos….São várias mudanças de leis e de conceitos que foram alcançados depois de muita luta e que protegem determinados grupos que estão mais vulneráveis. E agora essa novidade da semana do Ministério do Trabalho com essa portaria sobre o trabalho escravo. O Estado brasileiro foi o primeiro do continente a receber uma sentença de trabalho escravo no fim do ano passado. A Corte Interamericana de Direitos Humanos entendeu que o Estado brasileiro é internacionalmente responsável por não ter protegido e não ter realizado justiça no caso de 143 trabalhadores, que foram escravizados, no sul do Pará. Essa sentença é muito explícita ao salientar que o Brasil possui uma lei adequada sobre o conceito do que é o trabalho escravo contemporâneo, o qual inclui diversas características para o que é ou não o trabalho análogo à escravidão e não deveria ser modificada.

…As características são condições degradantes de trabalho, restrição de liberdade, trabalho forçado, jornada exaustiva, servidão por dívida, e violação da integridade pessoal do trabalhador, ou seja, sofrer violência mesmo. Retenção de documentos também…

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/politica/1508424126_014136.html

Intolerância, racismo às claras e fuzis à mostra

20 domingo ago 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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anti-fascistas, antifascistas, ato, atropelamento, ódio, escravidão, estátua, eua, extrema-direita, fuzis, hate, intolerância, judeus, Ku Klux Klan, nacionalismo, nazismo, nazista, protesto, racismo, racistas, segregação, suásticas, supremacistas brancos, Thomas Jefferson, tochas, uniformes militares, Unir a Direita, valores

Intolerância, racismo às claras e fuzis à mostra: o que vi (e senti) no maior protesto movido pelo ódio em décadas nos EUA

Quando propus minha ida neste fim de semana a Charlottesville, uma cidade universitária de 50 mil habitantes ao sul de Washington, nos Estados Unidos, minha ideia era conhecer os diferentes matizes da nova direita americana após a eleição de Donald Trump.

O protesto “Unite the Right”, ou “Unir a Direita”, até então não tinha muito espaço na imprensa. Alguns blogs chamavam atenção para o ato, alguns com elogios à celebração do orgulho e nacionalismo americano, outros com críticas à ideia de segregação que estes valores podem carregar.

Meu vagão no trem era heterogêneo. Famílias voltavam para a cidade com bebês para o almoço de domingo com os avós, estudantes vinham reencontrar pais e namorados, um ou outro jornalista fingia que estava ali por coincidência e achava que estava sendo discreto mexendo freneticamente em seu computador, tablet e celular (eu era um deles).

Quatro homens chamavam atenção na fileira ao lado. Carecas, fortes, cheios de tatuagens, vestindo calça bege e camisa branca, eles conversavam sobre algo sério – e me olhavam muito feio quando eu tentava ler seus lábios, que sussurravam e me deixavam pescar apenas palavras soltas. Uma delas foi “hate” – ou ódio.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-40918594

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

30 domingo jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Angela Davis, ativista, brancos, cabeleiras afro, candomblé, coletivo, combate, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, domésticas, escravidão, escravocratas, estado, eua, feminismo, feministas, gênero, insultos, menina, movimento dos Panteras Negras, movimento negro, mulher, negra, negro, pirâmide social, políticas públicas, preconceito racial, preta, prisão, racismo, racistas, resistência, Salvador, samba de roda, sistema carcerário, sistema escravista, UFBA, Universidade da Califórnia, violência, violência doméstica, violência policial, violências institucionais

Feminismo

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

Filósofa norte-americana exortou que o feminismo negro defenda punições alternativas à prisão.

Professora defendeu que movimento no Brasil, incluindo o das domésticas, seja referência para EUA

“As pessoas me perguntam: ‘Você já esteve no Rio?’ Não. ‘Você já esteve em São Paulo?’ Não. Mas estive em Salvador e de novo e de novo”, derreteu-se Angela Davis rendendo de vez o auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nesta terça-feira. As pessoas que lotavam as cadeiras e as galerias, muitas reluzindo vastas cabeleiras afro em jogo com a de Davis – do graúna das fotos históricas, agora seu fios estão agora quase brancos -, ouviram a filósofa e ícone da luta pelos direitos civis dos EUA conclamar contra os que considera algozes, do Governo Trump ao sistema carcerário mundial “depositário dos humanos considerados lixo”: “Com a força e o poder das mulheres negras desta região, nós resistiremos”.

Davis comemorou que sua sexta visita ao Brasil desde os anos 90, a quarta apenas em Salvador, uma das cidades mais negras do Brasil, coincidisse com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho. Em seu discurso de quase uma hora, a professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia criticou o encarceramento como meio de combater a violência de gênero: “Quão transformador é enviar alguém que cometeu violência contra uma mulher para uma instituição que produz e reproduz a violência? As pessoas saem ainda mais violentas da prisão. Adotar o encarceramento para solucionar problemas como a violência doméstica reproduz a violência que tentamos erradicar”, afirmou na mesa de conferências imponente formada por mulheres negras.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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ativista, conceito, cotas raciais, debate público, escravidão, falar pelos outros, feminismo, Gayatri Spivak, Hannah Arendt, internet, Joice Berth, legitimidade, LGBT, lgbtfobia, Linda Alcoff, lugar de fala, machismo, mediação, movimentos feministas, movimentos sociais, negros, Pablo Ortellado, preconceito, preconceito de classe, presídios brasileiros, protagonista da própria luta e movimento, racismo, relações de gênero, religião, Renan Quinalha, responsabilidade, restrição troca de ideias, Rosane Borges, silenciamento da voz de minorias sociais, teorias da enunciação, transfobia

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

Enem teve questões sobre spray de pimenta, identidade de gênero e refugiados

06 domingo nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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2016, crise econômica, cultura africana, Enem, escravidão, escravização, identidade de gênero, questões, refugiados, spray de pimenta, temas, trabalho das mulheres africanas, xenofobia

Enem teve questões sobre spray de pimenta, identidade de gênero e refugiados

Candidatos citam também perguntas sobre cultura africana e crise econômica

Os primeiros candidatos já começam a sair da prova e dar suas primeiras impressões sobre o exame. A prova trouxe perguntas sobre spray de pimenta, refugiados e crise econômica no país. Segundo os estudantes, questões sobre identidade de gênero e cultura africana também apareceram no Enem.

Para eles, a prova de Ciências da Natureza não teve grandes surpresas. Nessa área, chamou atenção uma pergunta sobre a reação do spray de pimenta no organismo e como frear seus efeitos. A pergunta questionava por que o contato com a água não aliviava a ardência. Uma das questões da prova também abordou o gênero musical sertanejo. No exame de Biologia, houve pergunta sobre diabetes.

Na prova de Ciências Humanas, uma questão sobre refugiados abordava a xenofobia e a posição da Hungria sobre o assunto. A prova também teve questões sobre escravidão e o trabalho das mulheres africanas.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/enem-e-vestibular/enem-teve-questoes-sobre-spray-de-pimenta-identidade-de-genero-refugiados-20418508?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O+Globo

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

27 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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ativista, Break the Chains, cárcere, comunidade negra, criminalidade, Deborah Small, direitos dos presos, discriminação, elite branca, encarceramento, escravidão, favelas, guerra às drogas, harvard, hierarquia racial, justiça criminal, marginalizar, negros, oprimir, pacificação das comunidades, periferia, pobreza, poder aquisitivo, polícia militar, política de drogas, política proibicionista, prisão, privilégios, racismo, segregação racial, sociedade contemporânea, tiros

Entrevista – Deborah Small

“A guerra às drogas é um mecanismo de manutenção da hierarquia racial”

Em visita ao Brasil, ativista norte-americana formada em Harvard diz que a política proibicionista teve sucesso ao criminalizar negros e pobres

A guerra às drogas é uma ferramenta da qual a sociedade contemporânea depende para manter negros e pobres oprimidos e marginalizados. Esta é a opinião da ativista do movimento negro norte-americano Deborah Small, formada em Direito e Políticas Públicas pela Universidade de Harvard.

Em viagem pelo Brasil para uma série de palestras sobre política de drogas, racismo e encarceramento, Small desembarca nesta quarta-feira 27 em São Paulo, depois de passar por Rio de Janeiro, Salvador e Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

Em entrevista a CartaCapital, a ativista fez um paralelo entre as polícias do Brasil e dos EUA – onde tem crescido a tensão com a comunidade negra – e defendeu que o Brasil assuma uma posição de liderança no debate regional. “A única coisa capaz de ajudar a América do Sul é dar um fim à política proibicionista”, disse a ativista.

Deborah Small já foi diretora de assuntos legais da New York Civil Liberties Union, pela qual se dedicou à defesa dos direitos dos presos. Depois ocupou o cargo de diretora de políticas públicas e articulação comunitária da Drug Policy Alliance e há cerca de dez anos criou a organização Break the Chains, cujo objetivo é conscientizar a comunidade negra norte-americana sobre os efeitos perversos da guerra às drogas. Confira a entrevista:

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-guerra-as-drogas-e-um-mecanismo-de-manutencao-da-hierarquia-racial?utm_content=buffercf599&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

7 coisas que todos temos em casa e podem vir do trabalho infantil

13 segunda-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Agricultura, brincar, Child Labor Free, colheita, compras, cotidiano, crianças, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, direito a infância, ECA, escola, escravidão, exploração sexual, fabricação, fabricados, Human Rights Watch, mão de obra infantil, menores, objetos, Organização Internacional do Trabalho, recrutamento para conflitos armados, saúde, trabalho infantil, trabalhos perigosos, tráfico de menores

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7 coisas que todos temos em casa e podem vir do trabalho infantil

Mais de 250 milhões de crianças no mundo deveriam estar brincando, mas não estão
É o equivalente à metade da população da UE

Todos os dias, desde que o despertador toca até a hora de dormir, a sua vida está repleta de objetos que você compra, usa, gasta, desperdiça, aproveita, recicla ou elimina. Nós nos referimos ao café ou ao chá do desjejum, à roupa que você veste ou o telefone celular. Objetos cotidianos, a priori inocentes, sobre os quais poucas vezes, para não dizer nenhuma, você terá se perguntado que mãos o terão fabricado ou em que condições terão sido feitos.

Neste 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, convidamos você a refletir sobre a origem dessas peças que, despreocupadamente, povoam o cotidiano do mundo desenvolvido. Não há uma razão para isso, mas 264 milhões: o mesmo número de crianças de 5 a 17 anos que trabalham no planeta, segundo a Organização Internacional do Trabalho. De todas elas, 85 milhões o fazem nas piores formas: situações de escravidão, exploração sexual, recrutamento para conflitos armados, tráfico de menores e trabalhos perigosos. E 168 milhões estão empregadas em atividades produtivas que interferem com a escola, “com muitas horas de trabalho, sem remuneração ou mal remuneradas, separadas de suas famílias e com episódios de violência e abusos”, de acordo com a mesma entidade. Objetos cotidianos não livres de suspeitas articulam nossa rotina.

1. O celular: são 7 horas e o despertador toca
A bateria do seu celular, tablet ou notebook é feita de cobalto. Mais da metade desse mineral utilizado no mundo, segundo a organização Anistia Internacional, provém da República Democrática do Congo. Até aí, nenhum problema. O assombro vem quando se sabe que de sua extração participam mais de 40.000 meninos e meninas entre 7 e 15 anos. Os menores carregam sacos de 40 quilos em jornadas que às vezes chegam a 24 horas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/09/estilo/1465472426_022771.html

‘Descendentes precisam saber que história da África é tão bonita quanto a da Grécia’

16 segunda-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A Enxada e a Lança: a África antes dos Portugueses, A Manilha e o Libambo: a África e a Escravidão, Academia Brasileira de Letras, africanólogo brasileiro, Alberto da Costa e Silva, disciplina, discriminação, elite branca, ensino médio, escravidão, escravização, história da África, inclusão social, Lei 10.639/03, Lei 11.645/08 -, prêmio Camões, racismo

‘Descendentes precisam saber que história da África é tão bonita quanto a da Grécia’

Principal africanólogo brasileiro, diplomata Alberto da Costa e Silva diz que negro não aparece na nossa história ‘como realmente foi, um criador, um povoador do Brasil’.

Quando começou a se interessar pela história da África, o poeta, diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva ouviu: “Por que você, um diplomata, um homem tão letrado, não vai estudar a Grécia?”

Justamente porque todo mundo estudava a Grécia, explica, ele resolveu estudar a África. Hoje, é o principal africanólogo brasileiro, autor de clássicos como A Enxada e a Lança: a África antes dos Portugueses e A Manilha e o Libambo: a África e a Escravidão, de 1500 a 1700. E, aos 84 anos, prepara um novo livro para completar sua trilogia sobre história africana.

Leia mais:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/descendentes-precisam-saber-que-historia-da-africa-e-tao-bonita-quanto-a-da-grecia.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Por que os negros não comemoram o 13 de maio, dia da abolição da escravatura?

13 sexta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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13 de maio, abolição da escravatura, discriminação, escravidão, escravizados, inclusão social, ingleses, lei áurea, mercado, movimento negro, políticas públicas, preconceito, princesa isabel, racismo, Unegro, União dos Negros pela Igualdade

Por que os negros não comemoram o 13 de maio, dia da abolição da escravatura?

A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel em 1888

A Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. A data, no entanto, não é comemorada pelo movimento negro. A razão é o tratamento dispensado aos que se tornaram ex-escravos no País. “Naquele momento, faltou criar as condições para que a população negra pudesse ter um tipo de inserção mais digna na sociedade”, disse Luiza Bairros, ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Após o fim da escravidão, de acordo com o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), em sua obra “A integração do negro na sociedade de classes”, de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos ex-escravos no novo formato de trabalho.

“Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho”, diz o texto.

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/por-que-os-negros-nao-comemoram-o-13-de-maio-dia-da-abolicao-da-escravatura/#ixzz48a90YYmB

Bisneto de escravo liberto há 125 anos conta saga de sua família da senzala à Academia

20 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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13 de maio, açoites, capitão do mato, casa grande & senzala, desigualdade social, discriminação racial, escravidão, escravizados, lei áurea, Lei do Ventre Livre, negros, preconceito, Robson Machado, senzala da Fazenda Córrego do Ouro

Bisneto de escravo liberto há 125 anos conta saga de sua família da senzala à Academia

Doutor em História, Robson Machado narra a história dos descendentes e como viveram desde 1888

Aos 14 anos, Vicente valia 1.200 réis. Era o ano de 1871, e ele vivia na senzala da Fazenda Córrego do Ouro, no sul do Espírito Santo. Escravo desde que nasceu, provavelmente em 1857, na Região da Zona da Mata de Minas, foi comprado para trabalhar no plantio e na colheita do café. No ano em que a Lei do Ventre Livre foi aprovada, Vicente dividia a fazenda com outros seis escravos. A mais velha, Jeronyma, de 50 anos, valia 400 réis, quatro vezes o valor de um burro de carga.

Dezessete anos depois, em 13 de maio de 1888, Vicente se tornou um homem livre. Mas, para ele e para a maioria dos escravos, a Lei Áurea não significou, de cara, uma mudança de vida. Ao ganhar a liberdade, recebeu o sobrenome do dono da propriedade e passou a se chamar Vicente Pereira Machado. E ainda permaneceu por, pelo menos, mais uma década na fazenda. Lá casou e teve os primeiros filhos.

Após 125 anos da assinatura da lei pela princesa Isabel, O GLOBO conta a vida de Vicente e de seus descendentes — personagens de um Brasil que redescobre sua História negra e reduz desigualdades, mas ainda convive com o preconceito e os resquícios da escravidão.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/brasil/bisneto-de-escravo-liberto-ha-125-anos-conta-saga-de-sua-familia-da-senzala-academia-8344364?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

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Professor senegalês briga na Justiça para dar aulas no Brasil

14 quinta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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acesso ensino superior, africanos, apartheid, áfrica, Cefet, coiote, cotas, escolas, escravidão, estrangeiros, faculdade, generosidade, história africana, Lei 10.639/03, negros, Nigéria, preconceito, racismo, Senegal, UFRJ

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Professor senegalês briga na Justiça para dar aulas no Brasil

Resumo – Aos 40 anos e há 18 no Brasil, o engenheiro senegalês Mamour Sop Ndiaye dá aulas no Cefet (centro tecnológico ligado ao Ministério da Educação) e enfrenta disputa judicial para se manter na função. Negro, muçulmano, deficiente físico e “progressista”, como se define, diz que conheceu no Brasil o racismo e a generosidade. Especialista em energia solar, diz que sua vida será dedicada a levar energia para a savana.

“Quando eu passei no vestibular no Senegal, tinha nota para estudar em qualquer lugar do mundo. Escolhi o Brasil por um motivo simples: o Senegal, a África, têm uma situação econômica parecida com o Brasil. Somos países em desenvolvimento. Dependemos do mundo externo para ter as nossas tecnologias.

Vim em 1998. Fiz graduação em engenharia eletrônica, mestrado e doutorado em engenharia elétrica.

Fui professor colaborador na UFRJ. Depois, batalhei para entrar na Cefet. É uma escola que tem um tipo de estrutura que pode existir na África. A ideia é aprender essa organização e levar ao Senegal.

Eu não falava nenhuma palavra em português. Meus amigos falavam ‘você vai se sentir em casa’ porque a comunidade negra no Brasil é a segunda maior do mundo. Só perde para a Nigéria.

Quando entrei na faculdade, começou a realidade. Era o único negro da turma. Quase não tem professor negro…

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/04/1759329-professor-senegales-briga-na-justica-para-dar-aulas-no-brasil.shtml?cmpid=compfb

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Uma breve história da educação e da escola

15 segunda-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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brincadeiras, burguesia, doutrinação, educação, escola tradicional, escolas Sudbury, escravidão, escravização, explorações, indústria, liberdade, sociedades caçadoras e coletoras, trabalho infantil

Uma breve história da educação e da escola

Quando vemos que as crianças de todo o mundo são obrigadas por lei a irem à escola, que quase todas escolas são estruturadas do mesmo jeito e que nossa sociedade empreende um grande esforço e recursos para manter tais lugares, naturalmente achamos que deve haver alguma razão lógica para tudo isso. Talvez, se não forçássemos crianças a irem para a escola ou, talvez, se as escolas operassem de outra maneira, as crianças não cresceriam e se transformariam em adultos competentes. Talvez, algumas pessoas muito inteligentes tenham pensado nisso tudo e, por isso, tenha que ser assim, ou talvez outras formas de se imaginar o desenvolvimento de crianças e sua educação foram testadas e falharam.

Em muitos textos anteriores, apontei evidências contrarias à isso. Especificamente, descrevi a experiência das escolas Sudbury, nas quais por 40 anos crianças educam a si mesmas em um ambiente que funciona de maneira diversa à escola tradicional. Estudos dessa escola e de seus estudantes mostram que crianças comuns aprendem por conta própria, a partir de suas explorações e brincadeiras, sem intrusão ou direcionamento de qualquer adulto, e seguem para ser capazes e plenas na vida adulta. Ao invés de prover diretrizes, a escola fornece amplas configurações possíveis para o brincar, para a exploração e experiência democrática; e os faz com menos gastos e menos problemas para os envolvidos do que é demandado nas escola tradicionais. Então por que não temos mais escolas como essa?

Leia mais:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2015/12/22/uma-breve-historia-da-educacao-e-da-escola/

O racismo nos Estados Unidos

14 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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O racismo nos Estados Unidos

Seis décadas após o início dos movimentos pelos Direitos Civis, o país ainda é marcado pela violência e tensão racial

Em 2008, Barack Obama foi eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. O evento foi considerado por muitos como o anúncio de uma nova era, sem as tensões raciais que haviam marcado a história do país.

Contudo, os discursos que celebravam uma era pós-racial nos Estados Unidos logo perderam a força diante da repetição de incontestáveis atos de racismo. Seis anos depois, em agosto de 2014, o garoto negro Michael Brown, de 18 anos, foi alvejado e morto por um policial branco na periferia da cidade de Ferguson, no estado do Missouri. Michael estava desarmado. O caso deu origem a uma série de protestos pelo país contra a violência policial, que remetem a sociedade norte-americana a uma longa história de violência e segregação racial.

A democracia nos Estados Unidos foi comprometida por uma hierarquia racial estruturada desde o período da escravidão e que ganhou novos contornos no período pós-abolição. Apesar das tentativas de inclusão da população negra no período da Reconstrução (1865-1877) – logo após a Guerra Civil e a abolição – forças políticas orientadas pela ideia de supremacia branca procuraram marginalizá-la, definindo uma cidadania de segunda classe para os negros.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/medio/o-racismo-nos-estados-unidos/

Afinal, existiu escravidão negra na Amazônia?

12 terça-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Amapá, amazonas, Amazonia, comunidades quilombolas, Costa da Mina, escravidão, escravização, Fundação Cultural Palmares, maranhão, negros, Pará, políticas de ação afirmativa, racismo, terras quilombolas

Afinal, existiu escravidão negra na Amazônia?

Conheça a experiência e os impactos da escravidão africana na Região Amazônica

Quando se fala sobre a presença negra na Amazônia é frequente ver o espanto das pessoas. Ainda hoje, especialmente fora da região, é comum ouvir a pergunta: “Mas, afinal, existiu escravidão na Amazônia?”

Podemos começar respondendo que a experiência da escravidão africana também marcou a trajetória da parte norte da colônia portuguesa na América.

Em decorrência disso, hoje a presença negra na Amazônia é inegável, com enorme impacto na vida da região, marcando sua história, suas formas de comer, vestir, amar, dançar, cantar, rezar, trabalhar, juntamente com todas aquelas heranças intangíveis que as pessoas levam na pele, nos olhos e na alma.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/floresta-%E2%80%A8negra/

Eu sou Jéssica

10 domingo jan 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Sociedade

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Eu sou Jéssica

Como uma figura de ficção pôde explicitar tão bem o desassossego na senzala

O filme Que Horas Ela Volta? só encontrou sua pulsão dramática, reconhece Anna Muylaert, quando aflorou na cabeça da diretora-roteirista a figura de Jéssica, como contraponto de suave e espontânea irreverência diante da pasmaceira do compadrio estabelecido entre os patrões e aquela empregada que, nas palavras da patroa, “é praticamente da família”.

O ruído narrativo trazido por Jéssica, a filha vestibulanda da empregada Val (Regina Casé), menina atraente e, pior, dona de um altivo sotaque de nordestina, deve-se não apenas ao texto -– que consegue trafegar com sutileza e ironia no estreito desfiladeiro onde lhe espreitava a tentação do panfleto e do esquematismo – mas, em especial, à extraordinária interpretação da atriz Camila Márdila, que até prêmio ganhou num festival internacional, o de Sundance, onde intérpretes raramente são premiadas.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/revista/882/eu-sou-jessica?utm_content=buffera09f5&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Da escravidão à ditadura: 10 filmes para entender o Brasil

01 sexta-feira jan 2016

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cinema, classes sociais, ditadura cívico-militar brasileira, elite branca brasileira, escravidão, escravidão à ditadura, fatos históricos, filmes

Da escravidão à ditadura: 10 filmes para entender o Brasil

Inspiração para o cinema, a história brasileira ajuda a compreender o presente

O Brasil, mais uma vez, passa por um período de crise econômica e política. Temas do momento, como alta do dólar e Operação Lava Jato se misturam com questões históricas e ideológicas – pedidos por ´, diferenças entre classes sociais e a “ameaça” do comunismo não são discussões novas. Para entender o presente, é imprescindível olhar para o passado.

O conhecimento histórico vem por diferentes meios, e o cinema pode ser um dos mais interessantes. Davi Rushel, professor de História do Colégio João Paulo I e do curso pré-vestibular Universitário, de Porto Alegre, acredita que o cinema é uma ferramenta importante para despertar a curiosidade histórica. “Os filmes são maneiras atraentes de levar a história ao público. Um atrativo a mais. Filmes ajudam a compreender os períodos, desde que não contenham grandes erros históricos”, afirma.

Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/brasil/da-escravidao-a-ditadura-10-filmes-para-entender-o-brasil,6c5e2982ec3bc410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

País sabe que escraviza, mas não a gravidade do problema, diz pesquisa

29 terça-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Sociedade, Violência

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País sabe que escraviza, mas não a gravidade do problema, diz pesquisa

Apesar de a sociedade brasileira ter consciência de que trabalho escravo ainda existe no país, uma parcela considerável das pessoas não sabe quais são suas características. E, pior, considera formas mais leves de exploração do trabalho como escravidão – o que dificulta o combate a esse crime.

Essa é uma das descobertas de uma pesquisa inédita realizada pela área de Public Affairs da Ipsos, um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisa do mundo, para a Repórter Brasil com o objetivo de entender como a população brasileira vê a questão da escravidão contemporânea.

A pesquisa baseou-se em 1200 entrevistas pessoais e domiciliares em 72 municípios de todo o país e tem margem de erro de três pontos percentuais.

Os resultados estão sendo divulgados logo após mais uma tentativa da bancada ruralista no Congresso Nacional de alterar a legislação que trata do conceito de trabalho escravo contemporâneo, reduzindo as situações em que esse crime pode ser configurado. Por conta da pressão da sociedade civil, o debate sobre essa mudança acabou sendo transferido para 2016.

A justificativa de um grupo de parlamentares e de proprietários rurais é de que há um exagero na quantidade de condições que configuram escravidão. Contudo, a pesquisa mostra o contrário: a população enxerga trabalho escravo em mais situações do que as apontadas em lei.

De acordo com a legislação brasileira em vigor, são elementos que determinam trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou sobrecarga de trabalho que acarreta a danos à sua saúde ou risco de vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele).

Leia mais:
http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2015/12/28/pais-sabe-que-escraviza-mas-nao-a-gravidade-do-problema-diz-pesquisa/

Pesquisa identifica Machado de Assis em foto histórica sobre abolição

17 quinta-feira set 2015

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abolição da escravatura, afrodescendentes, áfrica, escravidão, lei áurea, machado de assis, missa, negros, povos escravizados, princesa isabel, São Cristovão

Antonio Luiz Ferreira / Acervo Instituto Moreira Salles

Antonio Luiz Ferreira / Acervo Instituto Moreira Salles

Pesquisa identifica Machado de Assis em foto histórica sobre abolição

A Brasiliana Fotográfica divulgou no último domingo (17) ter descoberto um registro fotográfico inédito de Machado de Assis (1839-1908). O site de fotografias brasileiras do século 19 e do começo do 20 identificou a presença do escritor em uma imagem sobre o fim da escravidão.

Em 17 de maio de 1888, quatro dias depois da assinatura da Lei Áurea, uma missa campal foi celebrada em São Cristóvão, no Rio, em homenagem à abolição da escravatura. Cerca de 30 mil pessoas estiveram presentes.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/05/1630720-pesquisa-identifica-machado-de-assis-em-foto-historica-sobre-abolicao.shtml?cmpid=facefolha

Navio negreiro que naufragou com escravos é encontrado na África do Sul

01 segunda-feira jun 2015

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escravidão, museu sul-africano iziko, navio negreiro, negros escravizados, nmaahc, slave wrecks

Navio negreiro que naufragou com escravos é encontrado na África do Sul

De acordo com o jornal “The New York Times”, pesquisadores do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana (NMAAHC, na sigla em inglês) devem anunciar nesta terça-feira (2) uma descoberta sinistra e inédita.

Em parceria com o museu sul-africano Iziko e com o projeto “Slave Wrecks” (Naufrágios Escravos, em tradução livre), os pesquisadores afirmam ter encontrado os destroços do navio negreiro português São José Paquete África, localizados próximos à costa da Cidade do Cabo, na África do Sul.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/06/1636218-navio-negreiro-que-naufragou-com-escravos-e-encontrado-na-africa-do-sul.shtml

No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho

26 terça-feira maio 2015

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casa grande & senzala, censura, discriminação, ditadura cívico-militar, escravidão, homossexualismo, liberdade de expressão, minorias, movimento negro, políticas públicas, privilégios, racismo, sociedade, torturadores, torturados

No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho

O cancelamento da peça ‘A Mulher do Trem’ por racismo mostra que a tensão racial no Brasil chegou a um ponto inédito, cujos rumos passaram a ser ditados pela nova geração de negros que alcançaram a universidade

Algo se rasgou em 12 de maio de 2015. Naquela noite, em vez de uma peça de teatro, A Mulher do Trem, oito atores sociais subiram ao palco do auditório do Itaú Cultural, em São Paulo, para discutir a representação do negro na arte e na sociedade. A decisão foi tomada depois que Stephanie Ribeiro, blogueira negra e estudante de arquitetura, protestou contra o uso de “blackface” na peça e o considerou racismo, iniciando uma série de manifestações nas redes sociais da internet. “O que me impressiona é que o debate sobre racismo e blackface é antigo, pessoas do teatro se dizem tão cultas e não pararam para pensar sobre isso? Reproduzir isso em 2015 é tão nojento quanto ignorante. Mas, né, esqueci que, quando o assunto é negro, não existe esforço nenhum em haver respeito”, escreveu no Facebook. E acrescentou: “Só lamento, não passarão”.

Não passaram. Diante de uma acusação tão perigosa para a imagem pública de um e de outro, a companhia de teatro Os Fofos Encenam e o Itaú Cultural decidiram suspender a peça e, no mesmo local e horário, acolher o debate. O espetáculo que se desenrolou no palco tem a potência de um corte.

O que aconteceu ali?

320 mil negros foram assassinados por armas de fogo entre 2003 e 2012, uma cidade de porte médio de cadáveres da mesma cor”

“Hoje a gente tem voz e não vai mais aceitar essa visão dos brancos sobre os negros. Eu não vou me calar” – Stephanie Ribeiro

“Você (branco) tem o privilégio do privilégio de nem pensar nos seus privilégios” – Max, plateia

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/25/opinion/1432564283_075923.html

Heroínas negras na história do Brasil

19 terça-feira maio 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Sociedade

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consciência negra, Dragão do Mar, escravidão, heroínas negras, José Luiz Napoleão, políticas públicas, povos escravizados, quilombolas, zumbi dos palmares

Cordel sobre Dandara dos Palmares, líder quilombola e companheira de Zumbi

Cordel sobre Dandara dos Palmares, líder quilombola e companheira de Zumbi

Heroínas negras na história do Brasil

Na história do Brasil, conta-se muito pouco a respeito das mulheres negras. Na escola, são pouquíssimas as aulas que citem as grandes guerreiras e líderes quilombolas, ou que simplesmente mencionem a existência das mulheres negras para além da escravidão. Em um país em que a escravidão não é retratada como uma vergonha para a nação –  pelo contrário, ainda se insiste que a população negra não lutou contra esse quadro -, isso não é nenhuma surpresa.

Nós, brasileiros, passamos vários anos na escola aprendendo sobre todos os detalhes das vidas de Dom Pedro I e II, seus familiares, seus casos sexuais e viagens. Na televisão, os imperadores viram protagonistas de minisséries, enquanto os atores e atrizes negros são reduzidos a papéis de escravos sem profundidade. Grandes lutadores como Zumbi dos Palmares, Dragão do Mar e José Luiz Napoleão, são pouco mencionados. Aliás, eles são lembrados apenas no mês de novembro, em razão do Dia da Consciência Negra; mas as mulheres negras, que contribuíram de tantas formas na luta contra a escravidão e nas conquistas sociais do Brasil, nem sequer são mencionadas.

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/questaodegenero/2015/04/17/heroinas-negras-na-historia-brasil/

Você sabe o que quer dizer “aperreado”?

26 segunda-feira jan 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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américa, autoritarismo, casa-grande e senzala, elite branca, escravidão, invasão de território, negros escravizados, povos indígenas, violência

(Pintura indígena reproduzida no livro Proceso de residencia instruido contra Nuño de Guzmán, de José Fernando Ramírez, 1847)

(Pintura indígena reproduzida no livro Proceso de residencia instruido contra Nuño de Guzmán, de José Fernando Ramírez, 1847)

 Você sabe o que quer dizer “aperreado”?

por Cynara Menezes

“Estou aperreado”. “Não me aperreie, menino!”. Quem, no Nordeste, nunca ouviu uma frase assim? Usar “aperreado”, “aperreio”, no sentido de estar chateado, incomodado, em uma situação difícil, faz parte do vocabulário corrente dos nordestinos. Mas de onde é que vem essa palavra, afinal?

Aperreado vem de perro, que, em espanhol, significa cachorro. Aperreamiento (aperreamento, em português), portanto, significa literalmente ser alvo de cães. A palavra surgiu da prática comum entre os conquistadores da América de atiçar cães ferozes contra os nativos para os amedrontar e, em muitos casos, os devorar. Aperreado não é sinônimo de “agoniado”, “aflito”, mas de “dilacerado ou comido por cães”. Não é chocante?

Leia mais:
http://socialistamorena.cartacapital.com.br/voce-sabe-o-que-quer-dizer-aperreado/

Mais da metade da população quilombola convive com a fome no Brasil

08 segunda-feira dez 2014

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, ECA, Educação, História, Mundo, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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escravidão, fome, negros, quilombolas

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Ecos da escravidão
Mais da metade da população quilombola convive com a fome no Brasil

Apesar dos avanços no combate à fome, comunidades quilombolas permanecem com dificuldades para acessar os programas sociais e em situação de alta vulnerabilidade

Apesar do Brasil ter saído do mapa da fome no mundo, muitas comunidades tradicionais brasileiras localizadas em áreas de difícil acesso ainda vivem em situação de risco. O relatório divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) no final de novembro revela que 55,6% dos adultos residentes em comunidades quilombolas vivem com fome ou sob o risco de inanição. A mesma realidade, embora em números um pouco menores, se reproduz na população infantil, na qual 41,1% das crianças e adolescentes quilombolas está sob esta condição. O cenário de fome não é o único problema. A pesquisa, realizada em 97 áreas, em 2011, revela grande vulnerabilidade social em outros índices como o acesso à água encanada, presente em menos da metade de domicílios, saúde e educação.

Majoritariamente compostas por negros, as comunidades quilombolas surgiram entre os séculos 16 e 19 durante escravidão, quando os quilombos eram refúgios de escravos fugidos da violência e da opressão de seus senhores. Com medo de serem recapturados, os escravos se forçaram a viver isolados, em regiões de difícil acesso, e de maneira autossuficiente. A lógica do isolamento prosseguiu depois da abolição da escravidão, quando muitos quilombos optaram por permanecer como povoados, e segue até hoje. Foi apenas com a Constituição Federal de 1988 que os moradores dos quilombos se transformaram em quilombolas e foram reconhecidos como comunidades tradicionais, com direito à propriedade e ao uso da terra ocupada.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/mais-da-metade-da-populacao-quilombola-no-brasil-convive-com-a-fome-8712.html

20 de Novembro dia de Zumbi, de Dandara e de marchar pela vida

20 quinta-feira nov 2014

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direitos humanos, escravidão, história do Brasil, racismo

20 de Novembro dia de Zumbi, de Dandara e de marchar pela vida

Por Douglas Belchior
A comunidade negra e todos aqueles e aquelas que sonham e lutam por um Brasil sem racismo tomarão as ruas em todo o país nesta quinta feira, dia 20 de novembro, em celebração ao Dia Nacional da Consciência Negra. Em São Paulo a mobilização terá concentração à partir das 11h00 da manhã, no Vão Livre do Masp, na avenida Paulista. A saída em marcha está prevista para as 15h00.

http://negrobelchior.cartacapital.com.br/2014/11/19/20-de-novembro-dia-de-zumbi-de-dandara-e-de-marchar-pela-vida/

Vou aprender a ler, Pra ensinar os meu camaradas!

20 quinta-feira nov 2014

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direitos humanos, escravidão, negro no Brasil, racismo

Yá Yá Massemba

Maria Bethânia

Que noite mais funda calunga
No porão de um navio negreiro
Que viagem mais longa candonga
Ouvindo o batuque das ondas
Compasso de um coração de pássaro
No fundo do cativeiro
É o semba do mundo calunga
Batendo samba em meu peito
Kawo Kabiecile Kawo
Okê arô oke
Quem me pariu foi o ventre de um navio
Quem me ouviu foi o vento no vazio
Do ventre escuro de um porão
Vou baixar o seu terreiro
Epa raio, machado, trovão
Epa justiça de guerreiro
Ê semba ê
Samba á
o Batuque das ondas
Nas noites mais longas
Me ensinou a cantar
Ê semba ê
Samba á
Dor é o lugar mais fundo
É o umbigo do mundo
É o fundo do mar
No balanço das ondas
Okê aro
Me ensinou a bater seu tambor
Ê semba ê
Samba á
No escuro porão eu vi o clarão
Do giro do mundo

Que noite mais funda calunga
No porão de um navio negreiro
Que viagem mais longa candonga
Ouvindo o batuque das ondas
Compasso de um coração de pássaro
No fundo do cativeiro
É o semba do mundo calunga
Batendo samba em meu peito
Kawo Kabiecile Kawo
Okê arô oke
Quem me pariu foi o ventre de um navio
Quem me ouviu foi o vento no vazio
Do ventre escuro de um porão
Vou baixar o seu terreiro
Epa raio, machado, trovão
Epa justiça de guerreiro
Ê semba ê ê samba á
é o céu que cobriu nas noites de frio
minha solidão
Ê semba ê ê samba á
é oceano sem, fim sem amor, sem irmão
ê kaô quero ser seu tambor

Ê semba ê ê samba á
eu faço a lua brilhar o esplendor e clarão
luar de luanda em meu coração

umbigo da cor
abrigo da dor
a primeira umbigada massemba yáyá
massemba é o samba que dá

Vou aprender a ler
Pra ensinar os meu camaradas!

Abdias Nascimento: 13 de maio uma mentira cívica

13 terça-feira maio 2014

Posted by auaguarani in Conferências, etc, Cultura, Educação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade, Violência

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discriminação, escravidão, história, racismo

Abdias Nascimento: 13 de maio uma mentira cívica

Discurso proferido pelo Senador Abdias Nascimento por ocasião dos 110 anos da Abolição no Senado Federal.

O SR. ABDIAS NASCIMENTO (Bloco/PDT-RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, sob a proteção de Olorum, inicio este meu pronunciamento.

Na data de hoje, 110 anos passados, a sociedade brasileira livrava-se de um problema que se tornava mais agudo com a proximidade do século XX, ao mesmo tempo em que criava condições para o estabelecimento das maiores questões com que continuamos a nos defrontar às vésperas do Terceiro Milênio. Assim, a 13 de Maio de 1888, a Princesa Isabel, então regente do trono em função do afastamento de seu pai, D. Pedro II, assinava a lei que extinguia a escravidão no Brasil, pondo fim a quatro séculos de exploração oficial da mão-de-obra de africanos e afro-descendentes nesta Nação, mais que qualquer outra, por eles construída.

Durante muito tempo, a propaganda oficial fez desse evento histórico um de seus maiores argumentos em defesa da suposta tolerância dos portugueses e dos brasileiros brancos em relação aos negros, apresentando a Abolição da Escravatura como fruto da bondade e do humanitarismo de uma princesa. Como se a história se fizesse por desígnios individuais, e não pelas ambições coletivas dos detentores do poder ou pela força inexorável das necessidades e aspirações de um povo.

http://arquivo.geledes.org.br/atlantico-negro/afrobrasileiros/abdias-do-nascimento/18687-abdias-nascimento-13-de-maio-uma-mentira-civica

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