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Arquivos da Tag: cooperação

Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’: “A tecnologia permitirá ‘hackear’ seres humanos”

27 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Entrevista, Formação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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bioengenharia, cooperação, dados biométricos, fascismo, hackear, História, inteligência artificial, judaísmo, mudança climática, nação, nação judaica, nacionalismo, notícias falsas personalizadas, propriedade dos dados, religião, Sapiens: Uma breve história da humanidade, seres humanos, smartphone, tecnologia, territórios ocupados, trolls, uso de animais, Yuval Noah Harari

Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’: “A tecnologia permitirá ‘hackear’ seres humanos”

O historiador israelense de 42 anos, que vendeu cerca de 15 milhões de livros em todo o mundo, tornou-se um dos pensadores do momento. É o autor do fenômeno Sapiens, ensaio provocativo sobre como os humanos conseguiram dominar o planeta. Agora retorna às livrarias com 21 lições para o século 21 e nos recebe em Tel Aviv para conversar sobre os perigos do avanço tecnológico descontrolado, do fascismo e das notícias falsas.

Há 10 anos, Yuval Noah Harari era um desconhecido professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Nada em sua carreira acadêmica —especializada em história mundial, medieval e militar— fazia pensar que se tornaria um dos pensadores da moda. Já vendeu 15 milhões de exemplares de seus ensaios em todo o mundo, passeia pelos fóruns de debate mais prestigiados, seus livros são recomendados por Bill Gates, Mark Zuckerberg e Barack Obama, e líderes políticos como Angela Merkel e Emmanuel Macron abrem espaço em suas agendas para trocar ideias com ele. A fama chegou de forma inesperada para esse israelense franzino, com um ensaio original e provocador sobre a história da humanidade. Sapiens: Uma breve história da humanidade (L&PM) foi um sucesso primeiro em Israel ao ser publicado em 2011 e depois em todo o mundo, com traduções para 45 idiomas. Em 30 de agosto, o historiador publica seu terceiro livro, 21 lições para o século 21 (Companhia das Letras), um guia para enfrentar as turbulências do presente.

…Por que o fascismo continua sendo atraente?
Não sei como se ensina na Espanha, mas em Israel se apresenta o fascismo como um monstro terrível. Creio que é um erro, porque como todo mal tem uma cara amável e sedutora. A arte tradicional cristã já representava Satanás como um homem atraente. Por isso é tão difícil resistir às tentações do mal e, sem dúvida, do fascismo. Como é possível que milhões de alemães tenham apoiado Hitler? Deixaram-se levar porque os fazia se sentir especiais, importantes, belos. Por isso é tão atraente. O que acontece quando as pessoas começam a adotar pontos de vista fascistas? Que como lhes disseram que o fascismo é um monstro, custa a eles reconhecer nos demais e neles mesmos. Quando se olham no espelho, não veem esse monstro terrível, mas algo bonito. Não sou um fascista, dizem a si mesmos.

…O que mais o preocupa na tecnologia?
Os partidos fascistas nos anos trinta e a KGB soviética controlavam as pessoas. Mas não conseguiam seguir todos os indivíduos pessoalmente nem manipulá-los individualmente porque não tinham a tecnologia. Nós começamos a tê-la. Graças ao big data, à inteligência artificial e ao aprendizado por máquinas, pela primeira vez na história começa a ser possível conhecer uma pessoa melhor do que ela mesma, hackear seres humanos, decidir por eles. Além disso, começamos a ter o conhecimento biológico necessário para entender o que está acontecendo em seu interior, em seu cérebro. Temos uma compreensão cada vez maior da biologia. O grande assunto são os dados biométricos. Não se trata apenas dos dados que você deixa quando clica na web, que dizem aonde você vai, mas dos dados que dizem o que acontece no interior de seu corpo. Como as pessoas que usam aplicativos que reúnem informações constantes sobre a pressão arterial e as pulsações. Agora um governo pode acompanhar esses dados e, com capacidade de processamento suficiente, é possível chegar ao ponto de me entender melhor do que eu mesmo. Com essa informação, pode facilmente começar a me manipular e controlar da forma mais efetiva que jamais vi.

…Isso soa um pouco como ficção científica, não?
Já estamos vendo como a propaganda é desenhada de forma individual, porque há informação suficiente sobre cada um de nós. Se você quer criar muita tensão dentro de um país em relação à imigração, coloque uns tantos hackers e trolls para difundir notícias falsas personalizadas. Para a pessoa partidária de endurecer as políticas de imigração você manda uma notícia sobre refugiados que estupram mulheres. E ela aceita porque tem tendência a acreditar nessas coisas. Para a vizinha dela, que acha que os grupos anti-imigrantes são fascistas, envia-se uma história sobre brancos espancando refugiados, e ela se inclinará a acreditar. Assim, quando se encontrarem na porta de casa, estarão tão irritados que não vão conseguir estabelecer uma conversa tranquila. Isso aconteceu nas eleições dos Estados Unidos de 2016 e na campanha do Brexit.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/20/eps/1534781175_639404.html

Base Nacional Comum Curricular vai incluir habilidades emocionais

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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atitude, Base Nacional Comum Curricular, BNCC, competências do século 21, competências socioemocionais, cooperação, formação de professores, líderança, pensamento autônomo, resiliência

Base Nacional Comum Curricular vai incluir habilidades emocionais

A preocupação em desenvolver na escola competências socioemocionais, como resiliência, liderança ou cooperação, vai ganhar força no texto final da Base Nacional Comum Curricular.

O documento, discutido desde 2015, define o que os alunos devem aprender em cada ano e etapa, da creche ao ensino médio. A base vai orientar redes e escolas na produção de seus currículos.

As duas versões apresentadas até agora pelo MEC (Ministério da Educação) tinham uma presença tímida desses conceitos, também chamados de “competências do século 21”. Isso foi apontado como uma fragilidade do texto.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/12/1844340-base-nacional-comum-curricular-vai-incluir-habilidades-emocionais.shtml

Por que quem pensa muito se torna mais egoísta

15 quarta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Sociedade

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ações deliberativas, ações eram intuitivas, altruismo, arriscar, ciência, comportamento, cooperação, cooperativa, decisão, dilema do prisioneiro, egoísta, egoismo, harvard, impulsos, intuição, jogos econômicos, matemática, medalha Carnegie Hero, moral humana, pesquisa, pressão, public goods game, raciocínio, reflexão, salvar vida, teoria dos jogos

Por que quem pensa muito se torna mais egoísta

Segundo pesquisadores de Harvard, pessoas tendem a ser cooperativas, mas mudam de ideia quando lhes é dado tempo de reflexão

A moral humana é um grande tema da psicologia, da sociologia, da filosofia e até mesmo da economia há séculos. Recentemente, tornou-se uma pauta inclusive da matemática e da ciências da computação. Afinal, por que e em que situação trapaceamos?

Um estudo recente realizado por psicólogos e economistas de Harvard trouxe mais elementos ao antigo questionamento. Basicamente, três pesquisadores da entidade fizeram experimentos com jogos econômicos, os “public goods game”.

Segundo esse método, integrantes recebem uma quantia determinada de dinheiro e podem compartilhar parte dela. O valor compartilhado é distribuído igualmente entre os demais. Umde participante pode ganhar dinheiro sem compartilhar o seu, apenas recebendo a divisão dos bens restantes.

Nossa experiência mostra que fazer as pessoas confiarem mais na intuição as torna mais cooperativas” David Rand, Pesquisador

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/06/14/Por-que-quem-pensa-muito-se-torna-mais-ego%C3%ADsta

O cérebro corrupto

11 sábado jun 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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abelhas, altruismo, ansiedade, atividade eletro-dérmica, ética, benefícios, chimpanzés, ciências políticas, comportamento humano, condutas corruptas, condutividade da pele, cooperação, corrupção, corrupto, corrupto por natureza, crença compartilhada, crime naturalizado, dilemas morais, egoismo, fins justificam os meios, formigas, Frontiers in Behavioral Neuroscience, história, honesta, honestidade, honesto, medo, oportunismo, pró-social, punição, sentido social, sociedade, sociologia, suborno, tolerância, variação emocional

O cérebro corrupto

A corrupção não é exclusiva da espécie humana, do poder político e empresarial
Mas também da sociedade que de certa forma a exerce ou, pelo menos, a tolera

A corrupção pode ser definida, em um sentido social, como uma crença compartilhada, expandida e tolerada de que o uso da função pública é feito para o benefício de si mesmo, da própria família e de amigos. Mas não é uma novidade moderna. Como bem descreve o World Development Report de 2015, a corrupção foi a norma social por excelência na maior parte da história. O princípio de que todas as pessoas são iguais perante a lei surgiu progressivamente na história e em muitos países ainda é uma tarefa pendente. A corrupção não é exclusiva da espécie humana (foram observadas condutas corruptas em chimpanzés, abelhas e formigas). Entre os seres humanos, não é exclusividade do poder público (mas existe) e de empresários agiotas (mas existem), mas também da sociedade que de certa forma a exerce ou, pelo menos, a tolera.

O tema da corrupção foi estudado pela sociologia e as ciências políticas, pela história e o direito. Mas é importante levar em consideração que o comportamento humano pode ter causas ao mesmo tempo biológicas, psicológicas, culturais e sociais, que interagem para influenciar e não são necessariamente disjuntivas. Em 2014, a revista científica Frontiers in Behavioral Neuroscience publicou o resultado de uma experiência na qual foi medida a condutividade da pele, que é uma medida de variação emocional geral, ao se oferecer um suborno, recebê-lo e esperar para ver se foi descoberta a trama corrupta na qual a pessoa estava envolvida. Um leilão foi simulado e as pessoas tiveram a possibilidade de subornar o leiloeiro para obter benefícios. Nas primeiras vezes, podiam subornar livremente, mas depois o perdedor podia exigir que a operação fosse inspecionada. Entre os resultados viu-se que tanto leiloeiros quanto corruptores eram menos corruptos quando sabiam que poderiam ser observados. Além disso, a atividade eletro-dérmica aumentou quando a pessoa decidiu de forma positiva, honesta e pró-social. O olhar do outro (ou o possível olhar do outro) é o que sanciona o oportunismo.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/03/ciencia/1462289605_959427.html

Como a escola pode preparar os jovens para a participação da vida pública do país

23 quarta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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cena pública, cidadania, cooperação, diálogo, empoderamento, engajamento juvenil, escolas da rede pública, grêmios estudantis, jovens, Maria Alice Setubal, militância, mobilização, ocupação, participação, passe livre, projeto Rede Jovem Comunica, redes sociais, respeito, socialização

Como a escola pode preparar os jovens para a participação da vida pública do país

Maria Alice Setubal

A ocupação das escolas da rede pública no final de 2015 e movimentos como o do Passe Livre mostram que os jovens não estão apáticos e desinteressados, como dizem alguns. Eles estão mobilizados para participar da cena pública do País.

O empoderamento dos jovens depende dos espaços de participação que existem em suas comunidades e das chances que têm para se expressem e serem ouvidos. São essas oportunidades que possibilitam a confiança e a vontade de participar de temas que sejam próximos de seu cotidiano.

As novas tecnologias, como a facilidade para postar vídeos online e de usar as redes sociais, são ferramentas valiosas para uma educação cidadã e para o engajamento juvenil na participação da vida pública. Para tanto, as instituições de ensino têm que se transformar em escolas públicas de fato: democráticas, abertas à comunidade, onde os alunos tenham voz e façam parte ativamente do cotidiano, por exemplo em produções de rádio ou jornal escolar e na criação de grêmios estudantis.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/colunas/maria-alice-setubal/2016/03/22/como-a-escola-pode-preparar-os-jovens-para-participacao-da-vida-publica-do-pais.htm

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