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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: silêncio

Silêncio, por favor

04 quarta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

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alarmes, ansiedade, atentos, ausência de som, Biografia do Silêncio, buzinas, cacofonia, celular, David Le Breton, dispersão, distrações, Erling Kagge, jovens, Kagge, Marcela Labraña, melodias de baixa frequência, Michael Harris, O Silêncio na Era do Barulho, Pablo D’Ors, Pascal, pausa, quietude, saúde mental, silêncio, tecnologia, vazio, vida hiperconectada

Imagem do livro ‘O Silêncio na Era do Barulho’

Silêncio, por favor

Quase todos nós evitamos os instantes de pausa. Os mais jovens, vítimas da ansiedade, fogem deles apavorados. O barulho, seja mental, visual ou acústico, só aumenta

Enfrentar o silêncio não é fácil. Que dirá encontrá-lo. E ainda menos em meio a essa cacofonia em que a vida hiperconectada se transformou. Por isso a história de Erling Kagge, um homem em permanente procura pelo silêncio, nos deixa sem palavras.

O editor, escritor, advogado e explorador norueguês, de 55 anos, decidiu em 1992 radicalizar suavazio exploração da quietude. Ele se mudou à Antártida, supostamente o local mais silencioso do planeta, para enfrentar o vazio. E rumou em direção ao sul.

Durante 50 dias conviveu somente com o ruído de suas pisadas sobre o gelo. Abandonou no avião que o levou ao Polo Sul as pilhas do rádio que o recomendaram levar, queria ficar completamente só. Caminhou, um dia após o outro, em meio a uma paisagem branca e vazia, aparentemente plana. Ele se envolveu no (suposto) nada, enfrentou o (grande) silêncio.

Tudo o que acontece de ruim aos homens vem de uma só coisa, a saber, não serem capazes de ficar quietos em um quarto. Pascal

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/29/cultura/1522316192_460447.html

“Para uma criança denunciar abusos, ela deve sentir que não será julgada”

21 sexta-feira jul 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Profissão, Religião, Sociedade, Violência

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Phil Saviano, vítima de abusos sexuais por parte de religiosos nos EUA. Edu Bayer EL PAÍS

Violência contra crianças

“Para uma criança denunciar abusos, ela deve sentir que não será julgada”

Phil Saviano foi retratado em ‘Spotlight’ que fala sobre escândalo de pedofilia na Igreja de Boston

Mais uma vez uma denúncia de agressões sexuais dentro da Igreja Católica; mais uma vez de casos que teriam supostamente ocorrido anos atrás e, de novo, com a suspeita de conivência institucionalizada manchando tudo. A notícia surgiu em 29 de junho: o responsável pelas finanças do Vaticano, o cardeal George Pell, foi acusado de vários abusos na Austrália, onde era sacerdote até que o Papa o chamou. É a primeira acusação com essas características que atinge a cúpula do Vaticano.

A história chegou à casa de Phil Saviano como uma bomba: Pell não está sendo investigado apenas pelos abusos, mas pelo encobrimento em massa de padres. Saviano é o homem que em Spotlight: Segredos Revelados, o filme sobre as agressões a crianças na Igreja de Boston, aparece na redação do The Boston Globe com uma caixa cheia de papéis e clama aos jornalistas que levem o caso a sério, que investiguem as múltiplas agressões contra crianças. É o homem que mostra a eles onde está, na verdade, a manchete da notícia: no silêncio sistemático dentro da Igreja.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/18/internacional/1500392135_732739.html

George Steiner: “Estamos matando os sonhos de nossos filhos”

04 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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A Ideia de Europa, André Malraux, avanço científico, ciência, crianças, democracia, desafios, despotismo, educação de qualidade, educação escolar, errar, Errata — Revisões de Uma Vida, erro, eutanásia, filósofo, filhos, filosofia, Fragmentos, fundamentalismo, George Steiner, globalização, guerras religiosas, idiotice aristotélica, infância, islamismo, Islã, Karl Kraus, lógica modal, literatura, literatura comparada, memória, memorização, metamatemática, Nostalgia do Absoluto, pobreza, poder do dinheiro, poesia, política, Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades, protestantismo norte-americano, psicanálise, religião, riscos, silêncio, sonhos, tempo, Un Largo Sábado, utopias, versos

Filosofia

George Steiner: “Estamos matando os sonhos de nossos filhos”

Aos 88 anos, o filósofo e ensaísta denuncia que a má educação ameaça o futuro dos jovens

Primeiro foi um fax. Ninguém respondeu à arqueológica tentativa. Depois, uma carta postal (sim, aquelas relíquias que consistem em um papel escrito colocado em um envelope). “Não responderá, está doente”, avisou alguém que lhe conhece bem. Poucos dias depois, chegou a resposta. Carta por avião com o selo do Royal Mail e o perfil da Rainha da Inglaterra. No cabeçalho, estava escrito: Churchill College. Cambridge.

O breve texto dizia assim:
“Prezado senhor,
O ano 88 e uma saúde incerta. Mas sua visita seria uma honra. Com meus melhores votos. George Steiner.”

Dois meses depois, o velho professor havia dito “sim”, colocando um término provisório à sua proverbial aversão às entrevistas.

O professor de literatura comparada, o leitor de latim e grego, a eminência de Princeton, Stanford, Genebra e Cambridge; o filho de judeus vienenses que fugiram dos nazistas, primeiro a Paris e, em seguida, a Nova York; o filósofo das coisas do ontem, do hoje e do amanhã; o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades em 2001; o polemista e mitólogo poliglota e autor de livros vitais do pensamento moderno, da história e da semiótica, como Errata — Revisões de Uma Vida, Nostalgia do Absoluto, A Ideia de Europa, Tolstoi ou Dostoievski ou A Poesia do Pensamento, abriu as portas de sua linda casinha de Barrow Road.

O pretexto: os dois livros que a editora Siruela publicou recentemente em espanhol. De um lado, Fragmentos, um minúsculo, ainda que denso compêndio de algumas das questões que obcecam o autor, como a morte e a eutanásia, a amizade e o amor, a religião e seus perigos, o poder do dinheiro ou as difusas fronteiras entre o bem e o mal. De outro, Un Largo Sábado, um inebriante livro de conversas entre Steiner e a jornalista e filóloga francesa Laure Adler.

É Aristóteles quem diz: “Se você não quer entrar na política, na ágora pública, e prefere ficar em sua vida privada, então não venha se queixar depois de que são os bandidos que governam.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/cultura/1467214901_163889.html

Como silenciamos o estupro

27 sexta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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abafar o crime, agressão sexual, agressores, amigo da família, barbárie, bebida, Castelo, conivência, crianças, crime, crueldade, drogas, estupro, felação, honra, igreja católica, igreja evangélica, padres, pai, pastores, pedófilos, piauí, prisão, sexo à força, sexo orla, silêncio, testemunhas, tio, vítimas, violência, violência doméstica, violência sexual, virgem, virgindade

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Como silenciamos o estupro

Todo mundo concorda que estupro é um dos piores crimes que existem. Ainda assim, 99% dos agressores sexuais estão soltos – e eles não são quem você imagina. Culpa de uma tradição milenar: o nosso hábito de abafar a violência sexual a qualquer custo. Entenda aqui por que é tão difícil falar de estupro.

Luci era uma donzela de 13 anos que, no século X, vivia em um importante vilarejo com seus pais. Certo dia de verão, ela saiu para ir à feira com uma amiga quando sentiu uma vontade enorme de ir ao banheiro. Sem ter aonde ir, entrou no primeiro casebre do caminho e resolveu fazer xixi por lá mesmo. Foi quando um homem de 35 anos a encontrou e decidiu que a tomaria à força. O rapaz a prendeu dentro da cabana e a violentou: foi tanta brutalidade que Luci ficou toda ensanguentada e com as vestes rasgadas. Quando a menina chegou em casa, seu pai se encheu de desgosto – não podia acreditar que a filha não era mais virgem. Ainda assim, a família decidiu buscar justiça e foi falar com o mandatário local para mandar prender o criminoso. O oficial logo encontrou o acusado que, depois de muito tempo, acabou confessando o crime. Assim, de acordo com a lei da época, o oficial apresentou duas opções para a família: ou o homem ia preso ou assumia a menina e se casava com Luci para resgatar sua “honra”. Como o pai da menina não queria mais saber daquela filha impura, mandou ela se casar com seu estuprador. Foi o que aconteceu. No dia seguinte, Luci se mudou para a cabana onde foi violentada, onde passou 11 anos ao lado de seu monstruoso marido. Ele a engravidou por cinco vezes e bateu nela todos os dias enquanto permaneceram casados.

A história seria apenas mais um terrível conto medieval, se eu não tivesse esquecido um “X” na data lá em cima. O caso de Luci não aconteceu no século X, mas no século XX – em 1982, para ser exato. O importante vilarejo era a cidade de Guarulhos, em São Paulo, e Luci é Lucineide Souza Santos, uma cabeleireira de 46 anos que, hoje, está separada de seu estuprador. (E, se você ficou na dúvida: sim, até 2002 existia na lei brasileira a possibilidade de o estuprador não cumprir pena caso ele se casasse com sua vítima.)

Segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, todos os anos cerca de 50 mil pessoas são estupradas no Brasil. Esses são os números oficiais, obtidos a partir da papelada formal. Mas eles não correspondem à realidade. O estupro é um dos crimes mais subnotificados que existem e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada estima que os dados oficiais representem apenas 10% dos casos ocorridos. Ou seja, o verdadeiro número de pessoas estupradas todos os anos no Brasil é mais de meio milhão. Nos EUA, onde existem dados longitudinais, de acordo com o Center for Disease Control and Prevention, uma em cinco mulheres vai ser estuprada ao longo da vida.

O estupro do poder

O menino de 9 anos começou a chorar quando contou o que havia acontecido com ele. Alguns dias antes, enquanto procurava por comida junto com um amiguinho, encontrou dois adultos que falaram que tinham alguns alimentos sobrando e que poderiam dividir um pouco com eles – em troca de um pequeno favor. O favor? Que os meninos fizessem sexo oral nos adultos. Sem comer há dias, as crianças acabaram cedendo. Depois de ganhar a comida, traumatizados, os pequenos não conseguiram voltar para casa e acabaram abandonando seus lares. A história acima aconteceu em 2014, os meninos de 9 anos eram moradores de um campo de refugiados na República Centro-Africana e os adultos que os extorquiram por comida eram soldados franceses de uma força de paz da ONU. E a história não para por aí: segundo um relatório interno da própria Organização, outras 11 crianças no país africano foram estupradas analmente ou forçadas a fazer sexo oral em membros da força de paz, tudo em troca de comida.

Leia mais:
http://super.abril.com.br/comportamento/como-silenciamos-o-estupro

Vídeo

Seu silêncio é amigo do estuprador

27 sexta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Sem categoria

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abuso sexual, assédio, denúncia, discriminação, drogas, estupro, machismo, omissão, proteção, sexo sem consentimento, silêncio, violência

Silêncio e barulho

08 terça-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Profissão, Sociedade

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Anna Veronica Mautner, audição, barulho, castigo, concentrar, criança, isolamento, olfato, ouvido, punição, silêncio, sistemas correcionais, solidão, solitária, som, vibrações

Silêncio e barulho

Escrito por Anna Veronica Mautner

O silêncio não é a condição natural dos homens e provavelmente não é a de outros animais. A audição é um sinalizador da aproximação do bem e também do mal; daquilo que nos faz aguardar ansiosos seja por algo desejado, seja por algo a ser evitado, seja por algo de que é melhor fugir. É pelo ouvido que nos alertamos de que é bom “dar no pé” depois de lançarmos mão também da visão. Ouvir avisa que é bom olhar.

A importância do ouvido, da visão e do olfato varia, em grau, entre vários animais. Existem até aqueles que se concentram em vibrações, como se fossem radares, mergulhados em um grande, profundo e longo silêncio, em que frequentemente teríamos medo – e com justa razão. Silêncio e solidão fazem um par estranho, que nos remete a imaginar coisas de outro mundo. E no silêncio mergulhamos em nosso íntimo ou nos sentimos irmanados com o Cosmos. Isso ocorre quando o silêncio é uma escolha pessoal. Imposta, de fora para dentro ou de cima para baixo, é castigo!

Leia mais:
http://www.profissaomestre.com.br/index.php/colunistas-pm/anna-veronica/1593-silencio-e-barulho

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