• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos da Tag: feminismo

A cartilha para a saúde de homens trans omitida pelo governo

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

alterações corporais, Bolsonaro, cartilha, clitóris, declarações homofóbicas, direitos, DSTs, exclusão social, família nuclear heterossexual, feminismo, gênero, homens cis, homofilía, hormônios, infecções sexualmente transmissíveis, ISTs, LGBTIs, material impróprio, mulheres cisgênero, nome social, ONU, orientação sexual, packers, pênis, prazer sexual, prevenção, Pump, Rede Trans, religiosos conservadores, saúde, Secretaria de Educação Continuada Alfabetização Diversidade e Inclusão, sexualidade, testosterona, transexuais

A cartilha para a saúde de homens trans omitida pelo governo

Material saiu do ar no mesmo dia em que governo extinguiu a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, que abordava gênero e orientação sexual

No dia 2 de janeiro de 2019, o governo retirou do Ministério da Saúde uma cartilha com orientações voltadas a homens transexuais, que trata de cuidados com seus corpos. A omissão ocorreu um dia após a posse de Jair Bolsonaro e não foi anunciada publicamente, mas foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Intitulada “Homens Trans: vamos falar sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis”, a cartilha de 49 páginas traz informações como: direitos dessa população no SUS (Sistema Único de Saúde), cuidados com técnicas de alterações corporais, cuidados no sexo, e a pessoas que nascem com o corpo lido como feminino, mas que se identificam com o gênero masculino.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/08/A-cartilha-para-saúde-de-homens-trans-omitida-pelo-governo

Mafalda, 50 anos de feminismo em tirinhas

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

antologia, Argentina, combativa, desafiar o status quo, direitos das mulheres, direitos humanos, feminismo, guerra, história em quadrinhos, indignação, infância, liberdade, Lumen, machismo, Mafalda, Mafalda: Femenino Singular, maternidade, movimento feminista, papel da mulher, protestar, Quino, Susanita, tiras

Mafalda é uma menina que não se cala nunca, mas o que a torna uma feminista é que acima de tudo acredita na equidade. QUINO

Mafalda, 50 anos de feminismo em tirinhas

A personagem de Quino convida à reflexão sobre o machismo e o papel da mulher em suas aventuras com Susanita, Libertad e sua família

Mafalda é uma personagem que nasceu há mais de 50 anos, mas as suas reflexões não deixam de ser atuais. Desde sua concepção, Mafalda tem sido reflexiva e combativa em questões como maternidade, guerra e infância. Mafalda: Femenino Singular é a nova compilação das tirinhas de Quino da editora espanhola Lumen, que pretende mostrar o que faz da personagem um ícone da luta das mulheres.

Lola Albornoz, editora da Lumen e responsável pela antologia, explica a Verne que a ideia desta seleção surgiu com a imagem de Mafalda em faixas durante a manifestação feminista de 2018 na Espanha. “No trabalho de Quino há muita reflexão que pode contribuir para o movimento feminista”, comenta.

Quino declarou recentemente sua afinidade com a luta feminista: “Sempre acompanhei as causas de direitos humanos em geral e dos direitos das mulheres em particular, a quem desejo sorte em suas reivindicações”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/28/cultura/1546019502_949886.html

Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

10 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Língua Portuguesa, Leitura, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

Bosonaro, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, criança, culturas quilombolas, deputado Eduardo Bolsonaro, desmando, diversidade, diversidade étnica, doutrinação de esquerda, edital, erros ortográficos, feminismo, fnde, ilustrações, livros didáticos, livros escolares, livros sem qualidade, MEC, pluralidade, pluralidade social e cultural, PNLD, povos do campo, publicidade, referências bibliográficas, Ricardo Vélez Rodríguez, twitter, violência contra a mulher, visão de mundo

Gestão Bolsonaro muda edital de livros, abre margem para erros e retira violência contra a mulher

Nova versão deixou de exigir referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros

O combate do governo de Jair Bolsonaro (PSL) à suposta doutrinação de esquerda na educação terá como um dos alvos os livros didáticos. O Ministério da Educação publicou uma nova versão de um edital que orienta a produção de livros escolares e, entre outros pontos, deixou de exigir das editoras referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros, o que, na prática, pode permitir a aprovação de livros sem qualidade, com erros e ainda visões de mundo particulares.

Além disso, o novo edital suprimiu trechos, como o compromisso com a agenda de não violência contra as mulheres e a promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo.

Após a publicação desta reportagem, o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse, em nota, que a versão do edital, publicada no segundo dia de governo Bolsonaro, é de responsabilidade da gestão Michel Temer e que as alterações serão anuladas.

Além disso, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, publicou no Twitter no último dia 5 que os professores não deveriam ensinar sobre feminismo.

O novo edital de compras de livros didáticos ainda excluiu orientação às editoras para que ilustrações retratassem “a diversidade étnica da população brasileira, a pluralidade social e cultural do país”. Um trecho que vetava publicidade em material didático é vetada pela resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente por ser considerada abusiva.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/gestao-bolsonaro-retira-violencia-contra-mulher-e-quilombo-de-edital-de-livros.shtml

Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

assédios, Chile, Coordenadoria Feminista Universitária, demanda popular, discriminação de gênero, disparidades de gênero, educação não sexista, estudantes, feminismo, feminista, homens, igualdade, igualdade de direitos, igualdade de gênero, luta, machismo, mulheres, participação, passeatas, Piñera, planos de saúde, prevenção de abusos, reforma Constituição

Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

Em meio à nova onda feminista, presidente apresenta medidas ambiciosas para corrigir as disparidades e faz um ‘mea culpa’ pelo machismo: “Eu também cometi erros”

As demandas pela igualdade entre homens e mulheres entraram com tudo na agenda chilena. A nova onda feminista, que se soma à luta pela igualdade em diversas partes do mundo, mobiliza as estudantes de cerca de 30 universidades do país. As universitárias e as jovens são a ponta de lança de um movimento transversal que começa a provocar mudanças no funcionamento do Estado, das universidades, dos meios de comunicação e de uma longa lista de instituições, como o próprio Governo. Nesta quarta-feira, uma semana depois da mobilização feminista protagonizada por milhares de mulheres – 25.000, segundo dados oficiais, ou 150.000 só em Santiago, segundo as organizadoras –, o Governo direitista de Sebastián Piñera apresentou uma ambiciosa lista de medidas para corrigir as disparidades de gênero, o que inclui uma mudança na Constituição.

“Hoje chegou o momento de assumir nossa história e nossa realidade, com suas luzes e sombras, para poder marcar um antes e um depois na forma como tratamos as nossas mulheres”, afirmou o mandatário numa cerimônia no palácio de La Moneda, cercado por mulheres de diferentes colorações políticas, como a presidente da Câmara de Deputados, Maya Fernández, neta do presidente Salvador Allende. “Todos cometemos erros em nossas famílias, em nossos trabalhos, em nosso viver cotidiano e em nossa sociedade. Esses erros afetaram nossas esposas, nossas filhas, nossas mães, nossas colegas e nossas companheiras, e com estes erros não fomos justos com as mulheres do nosso país. Eu também cometi erros, e farei todos os esforços para corrigir essas condutas”, afirmou Piñera, fazendo um mea culpa pelo machismo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/24/internacional/1527122188_059542.html

Adeus à verdadeira ‘Rosie’, ícone da mulher operária feminista

23 terça-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Gênero, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ícone, Base Naval Alameda, Califórnia, eua, fábricas, feminismo, garçonete, J Howard Miller, James J Kimble, lenço vermelho, macacão azul, movimento feminista, mulher trabalhadora, Naomi Parker Fraley, Nós Podemos Fazer Isso!, operária feminista, Pearl Harbour, Rebitadora, Rosie, Rosie the Riveter, segunda guerra mundial, We Can Do It

Um cartaz com a famosa imagem de Rosie, ícone da Segunda Guerra Mundial ERIC RISBERG AP

FEMINISMO

Adeus à verdadeira ‘Rosie’, ícone da mulher operária feminista

Naomi Parker Fraley, que inspirou o famoso cartaz ‘We Can Do It’, morreu aos 96 anos

Uma mulher de macacão azul e lenço vermelho de bolinhas brancas arregaçando a manga para mostrar o braço forte. A personagem Rosie a Rebitadora (Rosie the Riveter) tornou-se um ícone global, associado à mulher trabalhadora e ao feminismo, mas nasceu nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial como uma ilustração para incentivar as mulheres a substituir, nas fábricas, os homens que tinham partido para a guerra. Naomi Parker Fraley, que inspirou o cartaz que se tornou um símbolo do movimento feminista em todo o mundo, morreu no sábado passado aos 96 anos no estado de Washington, segundo o The New York Times.

A identidade da famosa operária já tinha sido atribuída a outras mulheres, mas seis anos de pesquisa do acadêmico James J. Kimble levaram a Naomi, uma garçonete da Califórnia. Terceira de oito filhos de um casal de Tulsa (Oklahoma), nasceu em 1921. Aos 20 anos, depois do ataque a Pearl Harbour, foi trabalhar na Base Aeronaval de Alameda junto com sua irmã Ada, de 18.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/23/internacional/1516662685_725483.html

Catherine Deneuve pede perdão às vítimas de abusos após artigo contra “puritanismo sexual”

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

artigo, assédio, Catherine Deneuve, denuncie o seu porco, estupro, feminismo, flerte, galanteio, liberdade feminina, liberdade masculina, liberdade sexual, machismo, manada, manifesto, perdão, puritanismo sexual, sedução, simplismo, vítimas de abusos

FEMINISMO

Catherine Deneuve pede perdão às vítimas de abusos após artigo contra “puritanismo sexual”

Atriz francesa lamentou que seu apoio ao polêmico texto tenha sido tirado de contexto

A legendária atriz francesa Catherine Deneuve lamentou, num artigo publicado no jornal Libération, que seu apoio ao polêmico texto sobre a “liberdade masculina de importunar” tenha sido tirado de contexto, e pediu perdão às vítimas de abusos que se sentiram ofendidas pelo texto, do qual era uma das signatárias.

“Evidentemente nada naquele texto pretende apresentar o assédio como algo bom. Se fosse assim, não o teria assinado”, justificou-se a atriz de filmes como A Bela da Tarde (1967). Deneuve sente que o texto publicado no começo da semana passada no Le Monde – uma defesa do direito ao flerte e ao galanteio e contra o “puritanismo” das feministas – foi manipulado por outras mulheres que também o assinaram. “Dizer num canal de televisão que é possível ter orgasmo durante um estupro é pior que cuspir na cara de todas aquelas que sofreram esse crime”, afirmou a veterana atriz, em alusão à apresentadora Brigitte Lahaie.

Catherine Deneuve reiterou que subscreveu o libelo contra “o puritanismo” porque se opõe ao simplismo e “aos efeitos de manada” causados por movimentos como o que usa o lema “denuncie o seu porco”, que surgiu em reação aos graves abusos sexuais cometidos pelo produtor de cinema norte-americano Harvey Weinstein.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/15/cultura/1515978325_540273.html

Feministas acusam manifesto de Catherine Deneuve de “banalizar a violência sexual”

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#MeToo, abuso, agressão machista, assédio sexual, assediar, banalizar a violência sexual, Caroline de Haas, Catherine Deneuve, feminismo, feministas, Hollywood, liberdade sexual, machismo, manifesto, mulher, ofício, poder, puritanismo, redes sociais, repúdio, sedução, seduzir, violência sexual

ASSÉDIO SEXUAL

Feministas acusam manifesto de Catherine Deneuve de “banalizar a violência sexual”

Ativistas e políticas francesas respondem ao manifesto assinado por artistas e intelectuais

Não, não se trata de uma nova onda de “puritanismo”. E sim, há uma grande diferença entre seduzir e assediar. Cerca de trinta feministas e ativistas responderam duramente ao manifesto publicado na segunda-feira no jornal Le Monde e assinado por uma centena de intelectuais e artistas como Catherine Deneuve que, diante do “puritanismo” e das “acusações e denúncias públicas” de homens iniciadas depois do escândalo Weinstein com a campanha do #MeToo nas redes sociais, defendem “a liberdade de incomodar” como algo “indispensável para a liberdade sexual”.

Em um artigo em resposta ao manifesto, escrito pela feminista Caroline de Haas e publicado no site da emissora de rádio France Info, as ativistas lamentam que essas mulheres “usem de novo sua visibilidade midiática para banalizar a violência sexual” e as acusam de “menosprezar de fato os milhões de mulheres que sofrem ou sofreram esse tipo de violência”. Elas não são as únicas que se surpreenderam. Também as mulheres políticas manifestaram sua estupefação com o manifesto contra o suposto puritanismo. Da secretária de Estado pela Igualdade, Marlène Schiappa, e ex-ministras, como a socialista Segolène Royal, criticaram tanto a forma como o conteúdo de um discurso “perigoso”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/10/cultura/1515609248_258352.html

Cem artistas francesas contra o “puritanismo” sexual em Hollywood

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#balancetonporc, #MeToo, abuso, agressão, agressões sexuais, artistas francesas, âmbito profissional, Brigitte Sy, campanha de delações e acusações públicas, Catherine Millet, censura, crime, demônios falocratas, denuncia teu porco, emancipação das mulheres, estupro, extremistas religiosos, feminismo, galanteio, Globo de Ouro, Gloria Friedmann, Hollywood, homens punidos, Ingrid Caven, Joëlle Losfeld, justiça, liberação, liberdade sexual, lutas, machismo, manifesto, moral vitoriana, movimento Time’s Up, mulheres, ofício, opinião, poder, protesto, puritanismo, redes sociais, Ruwen Ogien, sedução, sexo, sexualidade, Stéphanie Blake, tomada de consciência, trabalho, vítimas, vestidas de preto, violência sexual

MANIFESTO ASSINADO POR CATHERINE DENEUVE

Cem artistas francesas contra o “puritanismo” sexual em Hollywood

Manifesto assinado por atrizes como Catherine Deneuve defende que série de denúncias de assédio vai na contramão da liberação sexual

Em Hollywood, o movimento Time’s Up, apoiado por mais de 300 atrizes, conseguiu tingir de preto a cerimônia do Globo de Ouro, em protesto contra as agressões sexuais. Na França, um grupo formado por uma centena de artistas e intelectuais tomou nesta terça-feira a direção contrária ao assinar um manifesto criticando o clima de “puritanismo” sexual que o caso Harvey Weinstein teria desencadeado. O texto, publicado no jornal Le Monde, é assinado por conhecidas personalidades da cultura francesa, como a atriz Catherine Deneuve, a escritora Catherine Millet, a cantora Ingrid Caven, a editora Joëlle Losfeld, a cineasta Brigitte Sy, a artista Gloria Friedmann e a ilustradora Stéphanie Blake.

“O estupro é um crime. Mas a sedução insistente ou desajeitada não é um crime nem o galanteio uma agressão machista”, afirmam as autoras deste manifesto. “Desde o caso Weinstein houve uma tomada de consciência sobre a violência sexual exercida contra as mulheres, especialmente no âmbito profissional, onde certos homens abusam de seu poder. Isso foi necessário. Mas esta liberação da palavra se transforma no contrário: nos intima a falar como se deve e nos calar no que incomode, e os que se recusam a cumprir tais ordens são vistos como traidores e cúmplices”, argumentam as signatárias, que lamentam que as mulheres tenham sido convertidas em “pobres indefesas sob o controle de demônios falocratas”.

…“O filósofo Ruwen Ogien defendeu a liberdade de ofender como algo indispensável para a criação artística. Da mesma maneira, nós defendemos uma liberdade de importunar, indispensável para a liberdade sexual”, subscrevem as cem signatárias do manifesto. “Como mulheres, não nos reconhecemos nesse feminismo que, para além da denúncia dos abusos de poder, assume o rosto do ódio aos homens e à sexualidade”, concluem. O texto provocou nesta terça-feira mal-estar entre as associações feministas na França, que o atacaram nas redes sociais. “Ultrajante. Na contracorrente da tomada de consciência atual, algumas mulheres defendem a impunidade dos agressores e atacam as feministas”, declarou a associação Osez le féminisme (Ouse o feminismo).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/09/cultura/1515513768_647890.html?rel=mas

“O racismo é uma problemática branca”, diz Grada Kilomba

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

artista, Audre Lorde, colonialismo, condição humana, elite branca, escravatura, feminismo, gênero, Grada Kilomba, história de privilégios, identidade política, memória, mestiço, mito da democracia racial, mulato, mulher, negra, preconceito, raça, racismo, trauma

Feminismo Negro

“O racismo é uma problemática branca”, diz Grada Kilomba

A artista interdisciplinar portuguesa aborda questões como gênero, memória e racismo

A convite do Instituto Goethe, Grada Kilomba fez intervenções em São Paulo dentro do evento “Massa Revoltante”. A escritora, performer e professora da Universidade Humboldt de Berlim realizou a palestra performance “Descolonizando o conhecimento”

Com origens nas ilhas São Tomé e Príncipe e Angola, a artista interdisciplinar portuguesa Grada Kilomba trabalha com os temas de gênero, raça, trauma e memória. Autora de Plantations Memories – Episodes of everyday racism, acaba de lançar sua mais nova obra chamada Performing Knowledge.

…As pessoas brancas não se vêem como brancas, se vêem como pessoas. E é exatamente essa equação, “sou branca e por isso sou uma pessoa” e esse ser pessoa é a norma, que mantém a estrutura colonial e o racismo. E essa centralidade do homem branco não é marcada…

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/politica/201co-racismo-e-uma-problematica-branca201d-uma-conversa-com-grada-kilomba

Devemos sempre separar a pessoa do artista?

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

abuso sexual, artista, assédio sexual, cinema, feminismo, filme, Hollywood, I Love You Daddy, indústria, Kevin Spacey, Louis C K, mulheres, poder

Louis C. K. em seu último filme, ‘I Love You, Daddy’.

ASSÉDIO SEXUAL

Devemos sempre separar a pessoa do artista?

Este é o exercício mais pedido atualmente em Hollywood, porém se torna difícil em casos como o do comediante Louis C. K., que em seu trabalho falava de suas próprias experiências

“Devemos separar a pessoa do artista”. É uma das frases mais recorrentes nestes dias em que Hollywood não amanhece sem um novo caso de abuso sexual. E tem uma parte de razão. Ou muita, inclusive. Mas devemos ter cuidado, pois, de tanto usá-la, ela pode se tornar uma justificação fácil para que deixemos de falar desses homens poderosos que, apesar de se destacarem em sua arte, deixaram vítimas reais às quais pouco importa o resto.

Em alguns casos, ambas as facetas são, além disso, indivisíveis. Talvez possamos separar os camaleônicos personagens de Kevin Spacey dos adolescentes que o acusam de passar dos limites. Talvez. O exercício é mais difícil com Louis C. K., um comediante que chegou a ser considerado uma das mentes mais brilhantes do humor precisamente por falar de sua vida, da masturbação, de abusos sexuais e até mesmo do feminismo. Sua experiência de vida é sua arte.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/12/cultura/1510503406_847852.html

Criador de ‘Mad Men’ entra na lista dos acusados de abuso sexual em Hollywood
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/cultura/1510286626_371639.html

E se for um erro Hollywood tentar apagar Kevin Spacey do mapa?
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/cultura/1510310869_456826.html

Seis passos para conseguir educar nossos filhos na igualdade

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

azul, brinquedos, Carmen G de la Cueva, Chimamanda Ngozi Adichie, cores, crianças, desigualdade de classe, desigualdade social, direitos, educação, escritoras, esteriótipos, feminismo, feministas, filhos, ideia de matrimônio, igualdade, inclusão, Jessica Fernández, leituras, livros, meninas, meninos, Nuria Varela, pais, papéis de gênero, Publicações, respeito, rosa, roupas, sociedade justa e igualitária, valores sociais

Ilustração da artista costa-riquenha Jessica Fernández. “Flight like a girl – Voo como uma menina”

FEMINISMO

Seis passos para conseguir educar nossos filhos na igualdade

Com base nos conselhos de três autoras, apresentamos os truques para educar crianças feministas

A cada dia mais se escuta falar sobre o feminismo, mas isso não quer dizer que as pessoas saibam mais sobre igualdade. É só passar os olhos por várias manchetes para nos darmos conta de que, nos dias de hoje, ainda não se tem claro o que a palavra significa, e, no caso Espanhol, basta consultar o dicionário da Real Academia Espanhola: “Ideologia que defende que as mulheres têm de ter os mesmos direitos que os homens”.

Neste tema, como em muitos outros, não se trata apenas de falta de informação, mas também de educação. Mas, como se educa no feminismo? Esse é o desafio que a premiada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie se impõe em seu novo romance Para Educar Crianças Feministas – Um Manifesto. Trata-se de uma emotiva e reflexiva carta a uma garota que acaba de ser mãe, na qual a autora recolhe quinze conselhos sobre como deve educar a criança na igualdade e respeito, para rejeitar estereótipos e lutar por uma sociedade mais justa.

Como mais vale tarde do que nunca, relacionamos alguns dos conselhos destas três autoras para educar no feminismo:

1. Os papéis de gênero são uma solene bobagem: “Nunca lhe diga que deve fazer algo ou deixar de fazer por que é uma menina”, escreve em seu livro Chimamanda Ngozi Adichie, embora seja evidente que a observação também se aplica no caso de um menino. Os estereótipos têm de ser rompidos desde a infância. “Saber cozinhar não é um conhecimento pré-instalado na vagina, cozinhar se aprende” e meninos e meninas podem aprender por igual, porque ambos terão de comer sozinhos em algum momento. Do mesmo modo ela analisa outros estereótipos, que vão desde a roupa azul ou rosa e a diferença na hora de escolher brinquedos até questionar a “ideia de matrimônio como um prêmio para as mulheres”.

2. Os valores também são inculcados: Talvez não se trate somente de educar no feminismo, mas de educar com valores sociais, como a justiça e a igualdade de direitos. Essa é a ideia transmitida por Nuria Varela, que insiste em que é importante ensinar que “o contrário da igualdade é a desigualdade, não a diferença; que todos e todas somos diferentes e isso é o maravilhoso dos seres humanos, mas que o problema está quando sobre essa diferença construímos desigualdades”. Desta forma a ideia passa por “ensinar-lhes que não sejam indiferentes à injustiça e à desigualdade, que sejam pessoas solidárias e comprometidas em fazer um mundo cada dia mais justo”.

3. Percorrer juntos o caminho: Educar passa por querer aprende também com o outro. Pois se todos nascemos no mesmo sistema, com os mesmos erros, é óbvio que sempre teremos coisas em que evoluir e melhorar, e que a aprendizagem, portanto, será um caminho a percorrer juntos. Carmem G. de la Cueva explica isso a partir de sua experiência com sua irmã de 11 anos: “À medida que fui aprendendo como ser feminista, entendi que significa algo assim como tirar de cima de mim complexos, coisas aprendidas e inseguranças, por isso também tentei fazer minha irmã ver que o melhor que pode ser nesta vida é ela mesma, sem medo, sem pudor. Considero fundamental em uma educação feminista ser honesta com ela”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/estilo/1506379706_551101.html?rel=mas

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

30 domingo jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

Angela Davis, ativista, brancos, cabeleiras afro, candomblé, coletivo, combate, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, domésticas, escravidão, escravocratas, estado, eua, feminismo, feministas, gênero, insultos, menina, movimento dos Panteras Negras, movimento negro, mulher, negra, negro, pirâmide social, políticas públicas, preconceito racial, preta, prisão, racismo, racistas, resistência, Salvador, samba de roda, sistema carcerário, sistema escravista, UFBA, Universidade da Califórnia, violência, violência doméstica, violência policial, violências institucionais

Feminismo

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

Filósofa norte-americana exortou que o feminismo negro defenda punições alternativas à prisão.

Professora defendeu que movimento no Brasil, incluindo o das domésticas, seja referência para EUA

“As pessoas me perguntam: ‘Você já esteve no Rio?’ Não. ‘Você já esteve em São Paulo?’ Não. Mas estive em Salvador e de novo e de novo”, derreteu-se Angela Davis rendendo de vez o auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nesta terça-feira. As pessoas que lotavam as cadeiras e as galerias, muitas reluzindo vastas cabeleiras afro em jogo com a de Davis – do graúna das fotos históricas, agora seu fios estão agora quase brancos -, ouviram a filósofa e ícone da luta pelos direitos civis dos EUA conclamar contra os que considera algozes, do Governo Trump ao sistema carcerário mundial “depositário dos humanos considerados lixo”: “Com a força e o poder das mulheres negras desta região, nós resistiremos”.

Davis comemorou que sua sexta visita ao Brasil desde os anos 90, a quarta apenas em Salvador, uma das cidades mais negras do Brasil, coincidisse com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho. Em seu discurso de quase uma hora, a professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia criticou o encarceramento como meio de combater a violência de gênero: “Quão transformador é enviar alguém que cometeu violência contra uma mulher para uma instituição que produz e reproduz a violência? As pessoas saem ainda mais violentas da prisão. Adotar o encarceramento para solucionar problemas como a violência doméstica reproduz a violência que tentamos erradicar”, afirmou na mesa de conferências imponente formada por mulheres negras.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html

Estudantes de classe média vão à escola pública por economia e para sair da “bolha” social

15 sábado jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

alunos, ambiene diverso, bolha social, classe média, classe social, conselho escolar, desigualdade social, diversidade cultural, educação pública, Enem, escola pública, escolaparticular, física quântica, feminismo, ideologia, material didático, ocupação escolas, Pedro Nakagawa, qualidade do ensino, Quero na Escola!, racismo, rede pública

Pedro Nakagawa, de 15 anos, sempre estudou em escolas particulares, mas mudou para um colégio público neste ano. Fernando Cavalcanti

Ensino público

Estudantes de classe média vão à escola pública por economia e para sair da “bolha” social

Busca por ambiente mais diverso faz famílias de classe média desistirem da rede privada
Em SP, o número de alunos que migrou para a rede pública aumentou em 25% em 5 anos

“É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até que num dado momento a tua fala seja a tua prática”. Foi a frase do educador Paulo Freire que guiou a escolha da artista plástica Anne Rammi, de 37 anos, em meados do ano passado. Ativista, militante pela educação e defensora da democracia e da igualdade, como se define, ela se pegou vivendo uma incoerência: seus filhos viviam na “bolha da escola particular”, onde não conviviam com qualquer diversidade, num ambiente completamente desigual ao da maioria das crianças brasileiras. “Como posso ter um discurso de somos todos iguais enquanto estou comprando o acesso dos meus filhos à educação?”, questionou-se. E o pagamento não era barato: cerca de 2.000 reais por cabeça.

Em meio a essa reflexão, a família matriculou Joaquim, 7 anos, e Tomás, de 5, na rede pública de ensino. E aguarda uma vaga desde setembro para a pequena Iolanda, de um ano. O mesmo fez a renomada chef de cozinha Bel Coelho, 37 anos. Dona de um restaurante na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, ela matriculou o filho Francisco, de três anos, em uma escola municipal por acreditar que lá ele seria educado em um ambiente mais diverso e inclusivo, mais próximo da realidade do país. “Eu queria que meu filho tivesse uma exposição à sociedade diferente da que as escolas particulares promovem. Queria que ele convivesse com negros, brancos e com pessoas de distintas classes sociais”, explica ela, que se diz chocada ao lembrar que ao longo da sua vida escolar em tradicionais instituições privadas nunca teve um colega negro na sala.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/23/politica/1498232692_929257.html

Quero na Escola!
http://queronaescola.com.br/

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

06 segunda-feira fev 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Bruna Sena, casa-grande e senzala, causas sociais, cotas raciais, cursinho, elite branca, escola estadual Santos Dumont, escola pública, feminismo, formação superior, fuvest, inclusão social, kumon, liberdade de gênero, médica, medicina, movimento negro, negros, oportunidade, periferia, pira, pobre, preconceito, preta, racismo, Ribeirão Preto, surta, USP, vestibular

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

É com uma frase provocativa estampada em uma rede social que Bruna Sena, 17, primeira colocada em medicina da USP de Ribeirão Preto, carreira mais concorrida da Fuvest-2017, comemora e passa um recado de sua conquista: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”.

Negra, pobre, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe, que ganha R$ 1.400 como operadora de caixa de supermercado, Bruna será a primeira da família a interromper o ciclo de ausência de formação superior em suas gerações. Fez em grande estilo, passando em uma das melhores faculdades médicas do país.

A mãe, Dinália Sena, 50, que sustenta a casa desde que Bruna tinha nove meses e o pai deixou o lar, está entre a alegria e o pavor. Tem medo que a filha seja hostilizada. “Por favor, coloque no jornal que tenho medo dos racistas. Ela vai ser o 1% negro e pobre no meio dos brancos e ricos da faculdade.”

Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas.
Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/02/1856050-negra-pobre-e-da-rede-publica-fica-em-1-em-curso-mais-concorrido-da-fuvest.shtml?cmpid=compfb

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ativista, conceito, cotas raciais, debate público, escravidão, falar pelos outros, feminismo, Gayatri Spivak, Hannah Arendt, internet, Joice Berth, legitimidade, LGBT, lgbtfobia, Linda Alcoff, lugar de fala, machismo, mediação, movimentos feministas, movimentos sociais, negros, Pablo Ortellado, preconceito, preconceito de classe, presídios brasileiros, protagonista da própria luta e movimento, racismo, relações de gênero, religião, Renan Quinalha, responsabilidade, restrição troca de ideias, Rosane Borges, silenciamento da voz de minorias sociais, teorias da enunciação, transfobia

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

16 filmes para debater os direitos das mulheres

29 quinta-feira set 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

Central de Atendimento à Mulher, cultura do estupro, desigualdade social, direitos das mulheres, estupros, feminismo, filmes, mulher, sexismo, violência física ou sexual

16 filmes para debater os direitos das mulheres

Entre os anos de 2001 e 2011, mais de 50 mil mulheres foram assassinadas de forma violenta no Brasil. Isto quer dizer que a cada 1h30, em média, uma mulher foi morta. O dado alarmante não vem sozinho: em 2013, foram registrados cerca de 52 mil estupros no país, totalizando mais de cem casos por dia.

Apesar de disseminada, a violação de direitos nem sempre é fácil de detectar, já que em geral acontece dentro de casa e é cometida por alguém próximo. Dados da Central de Atendimento à Mulher, do primeiro semestre de 2014, indicam que em 94% dos casos de violência o autor foi o parceiro, ex ou familiar da vítima.

Ainda que a violência física ou sexual seja a que mais salta aos olhos, ela não é a única. Meninas, garotas e mulheres são também vítimas de violências mais silenciosas como a psicológica, patrimonial ou moral. Além disso, a desigualdade de gênero faz com que as mulheres tenham outros direitos violados como à educação, ao lazer e ao próprio corpo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/16-filmes-para-debater-os-direitos-das-mulheres/

‘Wannabe’, das Spice Girls, é transformada (finalmente) em hino feminista pela ONU

07 quinta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#WhatIReallyReallyWant, África, Índia, bairros pobres, Canadá, cultura pop, desigualdade social, empoderamento, escolas, feminismo, gênero, Girl Power, hino feminista, identidade, igualdade de gênero, meninas, mennas, mulher, mundo árabe, Nigéria, O Poder das Garotas, o que eu realmente quero, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, ONU, padrão, Reino Unido, salários, Spice Girls, The Global Goals, violência, Wannabe

Igualdade de Gênero

‘Wannabe’, das Spice Girls, é transformada (finalmente) em hino feminista pela ONU

Campanha da The Global Goals utiliza a canção da banda para reivindicar a igualdade de gênero

A música Wannabe, das Spice Girls, completa 20 anos e ressurge na forma de campanha de conscientização social pela igualdade de gênero. A organização The Global Goals recorreu ao hit da banda britânica para lançar um vídeo que reivindica os direitos das mulheres e meninas do mundo inteiro. A letra da canção serve também para popularizar o hashtag que acompanha a iniciativa, #WhatIReallyReallyWant (o que eu realmente quero).

Nos anos noventa, quando as Spice Girls conquistaram a fama, um mantra surgia em cada uma de suas aparições promocionais.Girl Power (O Poder das Garotas) era o lema do quinteto feminino que, pela primeira vez, conseguia quebrar a hegemonia total das boybands como New Kids on The Block e Take That.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/06/estilo/1467787368_454899.html

O que já se sabe sobre o estupro coletivo no Rio de Janeiro

02 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#EstuproNãoÉCulpaDaVítima, #ForaTemer, aborto, crime, culpabilizar a vítima, cultura do estupro, desigualdade social, direitos humanos, Eduardo Cunha, estupro, estupro coletivo, feminismo, gênero, Lucas Perdomo, luta, machismo, manifestação, Marcelo Miranda Correia, Michel Brasil da Silva, mulher, mulheres, Nem recatada nem do lar a mulherada está na rua pra lutar, primavera feminista, protesto, Raí de Souza, Raphael Duarte Belo, redes sociais, repúdio, retrocesso, Sergio Luiz da Silva Junior, violência sexual

O que já se sabe sobre o estupro coletivo no Rio de Janeiro

A polícia levantou sete suspeitos e dois deles estão detidos. A vítima deixou o Rio

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro provocou comoção no país. Nesta terça-feira tanto o Executivo quanto o Legislativo esboçaram reações. A Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma comissão externa de parlamentares para acompanhar e fiscalizar a apuração do estupro coletivo ocorrido no Rio. “A Casa tem de estar junto, acompanhando cada passo das investigações para tomar providências sobre esse crime que chocou o País”, afirmou Soraya Santos (PMDB-RJ), autora do requerimento. No Senado foi aprovado um projeto de lei que amplia em até dois terços a pena para o crime de estupro coletivo, e criminaliza a publicação ou divulgação de imagens e vídeos de estupro. O texto agora segue para aprovação na Câmara. Veja aquilo que já se sabe sobre o caso.

A adolescente foi estuprada
Essa foi a primeira informação que a delegada Cristiana Bento disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira. A polícia fez uma perícia de um vídeo e fotos divulgadas nas redes sociais em que a garota aparece desacordada, nua, sendo tocada e com sangue na pelve. Segundo Bento, isso por si só, já caracteriza estupro. Além do vídeo, a polícia se baseou nos depoimentos da vítima para chegar a essa conclusão. O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213, escreve que é estupro “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. O artigo 215 o complementa: “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima” é “violação sexual mediante fraude”.

Foi um estupro coletivo
Segundo o chefe da Polícia Civil Fernando Veloso, no vídeo, é possível ouvir mais de uma voz ao fundo, o que aponta para mais de uma pessoa envolvida no crime. Na entrevista, Cristiana Bento foi taxativa: “Houve um estupro coletivo”, disse.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/31/politica/1464713923_178190.html

As vozes da multidão que grita contra a cultura do estupro em São Paulo

02 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#EstuproNãoÉCulpaDaVítima, #ForaTemer, aborto, crime, culpabilizar a vítima, cultura do estupro, desigualdade social, direitos humanos, Eduardo Cunha, estupro, estupro coletivo, feminismo, gênero, luta, machismo, manifestação, mulher, mulheres, Nem recatada nem do lar a mulherada está na rua pra lutar, primavera feminista, protesto, repúdio, retrocesso, violência sexual

As vozes da multidão que grita contra a cultura do estupro em São Paulo

Milhares de mulheres e homens foram à Paulista em protesto contra o estupro coletivo no Rio
O EL PAÍS colheu depoimentos dos que marcharam contra a “ditadura do medo do machismo”

“Nós, da primavera feminista, viemos dar um recado: a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil e a culpa nunca é da vítima”, gritaram elas, em jogral, diante do Masp na av. Paulista em São Paulo. Foram as vozes multiplicadas que deram o início à marcha de uma multidão de mulheres e homens nesta quarta-feira para protestar contra o machismo e lembrar do estupro coletivo sofrido por uma adolescente no Rio de Janeiro da semana passada.

Muitas mulheres se emocionaram e choraram, numa mistura de raiva e comoção pela grandiosidade do ato – a  Polícia Militar não divulgou estimativa, mas o grupo cortou a avenida e terminou lotando a Praça Roosevelt, no centro, já sob chuva. Assim como no ano passado, no despontar do que ficou conhecido como a “primavera feminista”, o grito era feroz, de quem há muito tempo engole cantadas nas ruas, machismo em casa e no trabalho e quer ver seus direitos respeitados. Como no ano passado, Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, e coautor de um projeto de lei que dificulta o atendimento às vítimas de estupro, foi lembrado pelas manifestantes, que pediram sua saída. A advogada Ana Lúcia Ramos, 45 anos, levou a filha Carla Vitória, 9 anos para “aprender. Veja o depoimento.

“Nem recatada, nem do lar, a mulherada está na rua pra lutar”, era um dos gritos entoados, lembrando de um perfil da revista Veja que rotulou a primeira-dama interina, Marcela Temer, de “bela, recatada e do lar”. Muitos dos manifestantes entoaram “Fora Temer” e criticaram o Governo interino. Carol, de 21 anos e estudante de uma universidade federal, afirmou que, independentemente da conjuntura política, é importante a mobilização das mulheres.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/01/politica/1464811806_146330.html

Carta do EXTRA aos leitores que não viram um estupro no estupro

01 quarta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

≈ 1 comentário

Tags

abuso sexual, ato libidinoso, comportamento, conceito moral, crime, culpabilizar a vítima, cultura do estupro, discriminação, estupro coletivo, EXTRA, feminismo, gravidez precoce, ignorância, julgar, machismo, orgia, papel social, preconceito, redes sociais, religião, rio de janeiro, sexismo, tráfico, violência sexual

Carta do EXTRA aos leitores que não viram um estupro no estupro

O EXTRA foi o primeiro jornal a denunciar as violências sexuais sofridas por uma menor de 16 anos no Morro do Barão, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Desde a primeira notícia, publicada às 17h16 do dia 25 de maio, tratamos o caso como estupro. Na edição impressa, no dia seguinte, a manchete usou a expressão “estupro coletivo”. A notícia e abordagem do EXTRA geraram polêmica, e milhares de leitores criticaram o jornal nas redes sociais porque não acreditam que a jovem tenha sido vítima de violência. Ao contrário. Muitos garantem que a notícia está distorcida porque a menina, sim, teria sido a única responsável pelo que aconteceu.

Reunimos em tópicos a essência das críticas recebidas e compartilhamos nossos argumentos. Senta, que lá vem textão.

“NÃO HOUVE ESTUPRO”
Quando um repórter presencia um assalto na rua, ele não sai correndo atrás do ladrão para perguntar se ele efetivamente furtou alguém. Nem liga para a autoridade policial para confirmar o que viu. A notícia é o relato da cena que o jornalista presenciou. Podemos fazer um paralelo com este caso. A origem da notícia foi um vídeo no qual uma jovem desacordada é manipulada por homens que abrem suas pernas, filmam sua vagina, seu ânus, zombam do estado da menina, em especial de suas partes íntimas, dizendo que mais de 30 passaram por ali. Como qualquer ato libidinoso cometido contra alguém que, por qualquer motivo, não pode oferecer resistência é estupro, o EXTRA tratou o estupro como estupro. Portanto, não foi nem o caso de “comprar a versão da vítima”, ou “defendê-la”, porque, na primeira vez que o caso foi noticiado, sequer sabíamos quem era a jovem.

“ELA TAMBÉM NÃO É SANTA. TEVE O QUE PROCUROU”
Não existe no Código Penal um capítulo para crimes sexuais chamado “Viu? Bem feito!”. Crime é crime. E nem a lei prevê anistia para crimes com base no conceito moral que temos de quem sofre o abuso. Ah! E não existe estupro em legítima defesa. A vítima, pode sim, não ser santa. Essa é uma decisão dela.

“FOI ORGIA, SURUBA, E NÃO ESTUPRO”
Fazer sexo em grupo não é crime. No entanto, é preciso que o ato seja consentido e com os participantes conscientes. No vídeo, a jovem aparece desacordada. Por isso o estupro está configurado naquelas imagens. É importante lembrar: a Polícia Civil apura o que aconteceu antes da gravação para descobrir se outras pessoas, que não aparecem no vídeo, também a violentaram – e não para saber se a menina de 16 anos é adepta a orgias, o que não importa a ninguém.

“ELA NÃO PRESTA, TEVE FILHO AOS 13 ANOS”
Transar com uma menina de 13 anos é estupro também. Quando engravidou, ela foi violentada por um traficante pela primeira vez.

Leia mais:
http://extra.globo.com/casos-de-policia/carta-do-extra-aos-leitores-que-nao-viram-um-estupro-no-estupro-19410619.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Extra

Boa parte do funk é, sim, expressão do horror e da barbárie que nos assola. Mas é possível criticá-lo sem criminalizar a periferia?

01 quarta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#MeuPrimeiroAssédio, agressão sistêmica, barbárie, colonização, colonizadores portugueses, comportamento, criminilização, culpabilizar a vítima, cultura do estupro, cultura periférica, diversidade cultural, drogas, estupro, estupro coletivo, expressão cultural, feminismo, função ideológica, funk, funk carioca, identidade periférica, incitação ao crime, juventude, machismo, manifestação cultural, mídia, MC Bin Laden, MC Carol, MC Priscila, misógina, periferia, preconceito, rio de janeiro, valores, violência sexual

Boa parte do funk é, sim, expressão do horror e da barbárie que nos assola. Mas é possível criticá-lo sem criminalizar a periferia?

Uma reflexão de Acauam Oliveira

Diante da comoção geral ocasionada pelo caso estarrecedor de estupro de uma jovem de 16 anos por 33 homens no Rio de Janeiro, diversos textos e artigos passaram a enfatizar a necessidade de tratarmos da cultura do estupro vigente no Brasil. Como era de se esperar, o debate se polarizou entre visões mais progressistas – com o levantamento de centenas de dados estarrecedores e exposição sistemática das práticas de perpetuação do estupro e proteção aos estupradores – e olhares mais conservadores, dos mais “leves” aos mais agressivos. Entre esses, o posicionamento mais comum foi o já esperado (e caricato) argumento de que isso seria uma “invenção feminista”.

Contudo, em certo momento os dois campos passaram a questionar, com propósitos diferentes, qual seria o papel do funk carioca na cultura do estupro, dado o fato de que a tragédia ocorreu em uma comunidade no Rio de Janeiro. Dentre as questões colocadas, uma que me parece fundamental foi lançada pela direita, evidentemente em tom de provocação: o desconforto e mesmo incapacidade que a esquerda tem em apontar e, sobretudo, lidar com os problemas do funk carioca. E aqui irei acrescentar um depoimento pessoal. Estava procurando artigos sobre a relação entre funk e machismo para escrever esse texto, e me surpreendi por não ter encontrado praticamente nada em sites de esquerda. Quase toda discussão nesse sentido estava no campo da direita, enquanto os sites de esquerda focavam muito mais nas relações entre funk e feminismo. Não que não exista reflexão sobre isso entre a esquerda: mas o foco hegemônico não é esse.

* O autor, Acauam Oliveira, nasceu no Rio de Janeiro, foi criado no interior de São Paulo, se formou na capital paulista e atualmente vive na Paraíba. É, em suas próprias palavras, um preto de 34 anos que defendeu o doutorado sobre música popular na faculdade de Letras da USP, pagodeiro, são-paulino e sofredor. É um dos editores do site CHIC Pop.

Leia mais:
http://farofafa.cartacapital.com.br/2016/06/01/sobre-o-funk-carioca-e-a-cultura-do-estupro/

“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente, afirma antropólogo

30 segunda-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

afeminado, antropólogo, antropologia, brinquedos, democracia, desenvolvimento humano, desigualdade de gênero, desigualdade social, feminismo, feministas, igualdade, igualdade de gênero, justiça, machismo, modelo social, movimento anti-militarista, nova masculinidade, patriarcado, Ritxar Bacete, sexismo

x

O antropólogo Ritxar Bacete com seus filhos.

“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente, afirma antropólogo

Ritxar Bacete afirma que não há mudança porque os homens não estão interessados em igualdade

“O desafio deste século deve ser construir um novo modelo social mais democrático, justo e igualitário, e para isso, é fundamental que os homens estejam cada vez mais dispostos a questionar o modelo tradicional de masculinidade, a renunciar aos privilégios que recebem do sistema patriarcal, a se libertar do peso de uma masculinidade mal entendida e a se comprometer, junto com as mulheres, de maneira ativa, na realização de um mundo melhor para todas as pessoas, que permita melhorar as possibilidades do desenvolvimento humano”.

Isso foi escrito, em 2011, por Ritxar Bacete, um antropólogo especialista (na própria pele) em igualdade de gênero. Já naquela época, defendia uma sociedade na qual homens e mulheres compartilhassem responsabilidades e poder, e para isso, inevitavelmente eles deveriam renunciar aos privilégios dos quais gozaram durante séculos de patriarcado. Naquele momento, no entanto, ainda não conhecia sua filha de quatro anos, uma sorridente ruiva que mudou sua vida muito mais do que imaginava. A paternidade o conectou ainda mais com suas ideias igualitárias. Desde então, acredita firmemente que se pode construir uma masculinidade transformadora por meio da criança.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/09/internacional/1462812457_321536.html

Assédio sexual nos plenários franceses

30 segunda-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

assédio, assédio sexual, Assembleia Nacional, assobios, Cécile Duflot, cidadania, cotas, Denis Baupin, deputados, desigualdade social, desrespeito, discriminação, feminismo, feminização da política, França, jornalistas, Les Verts, luta, machismo, manifestação, misoginia, mulher, partido políticos, ritos machistas, sexismo, sexo

Machismo

Assédio sexual nos plenários franceses

Jornalistas e mulheres que ocupam cargos públicos lutam contra o machismo nas altas esferas políticas

Em julho de 2012, a recém-chegada ministra da Habitação da França, Cécile Duflot, foi recebida pela Assembleia Nacional em meio a assobios por parte dos deputados. À época, Duflot tinha 37 anos, e, para a ocasião, havia escolhido usar um vestido florido azul e branco. O espetáculo vexatório é um dos ritos machistas do poder legislativo do país, marcado por uma profunda feminização da política. Depois de quatro anos, as mulheres que ocupam cargos jornalísticos e políticos estão em pé de guerra. Elas pedem a demissão de um deputado do partido Os Verdes (Les Verts, em francês), acusado de assediar companheiras de trabalho, e também a saída do ministro de Finanças, Michel Sapin, acusado de ter tratado uma jornalista de forma degradante.

O caso mais grave diz respeito ao que envolveu, recentemente, o ex-dirigente do Os Verdes Denis Baupin, acusado de assédio sexual por oito mulheres, a maioria integrantes de seu partido. Assim que o escândalo foi divulgado pelos meios de comunicação franceses, no início de maio, o presidente da Assembleia Nacional, Claude Bartolone, pediu que o político renunciasse à vice-presidência. Baupin decidiu deixar o cargo, mas denunciou as mulheres que o acusaram por calúnia e difamação e continua a ser deputado. Dias depois, dezenas de mulheres participaram de uma manifestação para exigir o fim da impunidade e que Baupin abandone sua cadeira no plenário. Já a ministra Cécile Duflot pediu a intervenção do deontologista da Câmara dos Deputados. “Existem muitos Denis Baupin na Assembleia”, afirmou ela, referindo-se também à grande quantidade de assistentes parlamentares mulheres que são vítimas de assédio.

As afrontas contra as mulheres na política são numerosas nesse ambiente legislativo que consagrou a igualdade de sexos por lei. O deputado conservador Marc-Philippe Daubrasse chamou, publicamente, Barbara Pompili de Barbara Pom-pom-pili. Seus companheiros, membros da Assembleia, imitaram o som feito pelas galinhas quando a deputada Véronique Massonneau assumiu a palavra. Quando a secretária de Estado de Igualdade, Laurence Rosignol, começou a falar, um deputado perguntou em voz alta: “Mas quem é essa mulher?”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/12/internacional/1463065317_154252.html

A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

28 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

aborto, abuso sexual, agressão sexual, amigos, atos libidinosos, atos violentos, bebidas, comportamento, conservadorismo, culpa, culpabilização, cultura do estrupo, deputado Jair Bolsonaro, desigualdade social, drogas, estupro, familiares, feminismo, feministas, gestação indesejada, impunidade, incitação à violência, internet, machismo, machos, medo, mulheres, pais, rap culture, redes sociais, roupas, vítimas, vestimenta, violação, violência sexual

A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 90% das brasileiras dizem temer ser violadas
Reação ao caso de adolescente carioca nas redes realçam mecanismos de culpar a vítima

A garota carioca cujas imagens de agressão sexual foram compartilhadas na Internet recebeu solidariedade nas redes sociais, mas não só. Vários perfis falsos dela foram criados com postagens que realçam seu suposto mal comportamento como circunstâncias e atenuantes que tornam quase inevitável o desfecho trágico. Enquanto as investigações do que ocorreu estão em curso, especialistas alertam que a prática não é isolada. Faz parte da cultura do estupro que faz com que as mulheres agredidas se sintam culpadas e deixem de denunciar os crimes, o que contribui para que os responsáveis por atos violentos permanecem impunes.

O problema não é trivial porque, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é um dos fatores para a alta a taxa de subnotificação do estupro. A entidade estima que apenas 30% a 35% dos casos são registrados. Contabilizando só os episódios denunciados, o crime acontece a cada 11 minutos no Brasil. O Fórum realizou, em parceria com o Datafolha, pesquisa no ano passado em que 90% das mulheres e 42% dos homens diziam temer uma agressão sexual. No Rio de Janeiro – que agora investiga o caso da jovem de 16 anos graças ao fato dele ter sido compartilhado em redes sociais – cerca de 4.000 casos aconteceram no último ano, e quase a metade deles foi com meninas menores de 13 anos, segundo um estudo da secretaria de segurança do Estado, o Dossiê Mulher.

O termo cultura do estupro deriva de “rap culture” e que foi cunhado por feministas nos Estados Unidos na década de 70. Dela faz parte a culpabilização por parte da sociedade das vítimas – mulheres que fazem por merecer os ataques que sofrem usando roupas curtas e decotadas, andando em más companhias e consumindo bebidas alcóolicas em festas que não deveriam frequentar se fossem moças de família. Está presente nas leis, na linguagem, nas imagens comerciais e em uma série de fenômenos. Escreveu, por exemplo, o cantor Lobão em seu perfil do Twitter: “Não é de se surpreender esses lamentáveis casos de estupro. Num país que fabrica miniputas, com uma farta erotização precoce e com severa infantilização da população, reduzindo as responsabilidades”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464385804_818566.html

Os trinta algozes não são loucos. São homens em uma sociedade machista

27 sexta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

companheiros, crime, denúncia, desigualdade social, direito das mulheres, estupro, familiares, feminismo, machismo, mulher, patriarcado, preconceito, prisão, punição, redes sociais, religião, violência sexual

Os trinta algozes não são loucos. São homens em uma sociedade machista

Eles agiram segundo as próprias regras sob as quais funcionamos. Essas que estruturam a sociedade de uma maneira hierárquica e colocam as mulheres em posição de inferioridade

Por Maíra Kubík Mano,
especial para a Ponte Jornalismo

Eu estou com ódio.

Mais de 24 horas depois de ler a primeira notícia sobre o estupro da adolescente carioca cometido por cerca de 30 homens, e que foi compartilhado por eles via redes sociais, eu só consigo sentir ódio e revolta. Escrevo agora, depois de quase um dia de silêncio, com os olhos cheios d’água. Escrevo como uma mulher, alguém que, por ser socialmente identificada de uma determinada maneira, poderia ter passado pela mesma situação que essa garota.

Nós, mulheres, todos os dias experimentamos a vulnerabilidade da violência – assim como ocorre com boa parte da população brasileira, por diferentes razões que não apenas o patriarcado, mas também o racismo e a desigualdade social, em um grau maior ou menor, geralmente imbricados.

Experimentamos, cotidianamente, a possibilidade, ou a realidade, de sermos estupradas, de apanharmos, de morrermos, em geral pelas mãos de nossos familiares e/ou companheiros, antigos ou atuais. Nossas existência está sempre em risco justamente porque não podemos vivê-la em sua plenitude. Somos coisas, objetos que pertencem a outras pessoas, seja por laços matrimoniais, seja por laços consanguíneos. E por esse estatuto social menor, nossos corpos são públicos, podendo ser apropriados no meio da rua.

A violência é justamente o mecanismo que, longe de ser um desejo incontrolável dos homens, é uma maneira dos dominantes exprimirem, mas também produzirem, a inferioridade das mulheres

Leia mais:
http://ponte.org/os-trinta-e-poucos-algozes-nao-sao-loucos-sao-homens-criados-em-uma-sociedade-machista/

Violência doméstica mata cinco mulheres por hora do mundo

08 terça-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

desigualdade social, dia internacional da mulher, empoderamento, feminismo, igualdade de gênero, machismo, mulher, sexismo, violência doméstica

brancadeneve

Violência doméstica mata cinco mulheres por hora do mundo

Cinco mulheres são mortas a cada hora no mundo por um parceiro ou parente, de acordo com um relatório divulgado pela ActionAid. Para ler o relatório completo, clique aqui.

Os dados são resultado de uma análise do estudo global de crimes das Nações Unidas e indicam um número estimado de 43.600 mulheres sendo assassinadas todos os anos em consequência de violência doméstica, o equivalente a cinco mulheres por hora ou uma mulher a cada 12 minutos.

A ActionAid também estima que mais de 500 mil mulheres serão mortas por seus parceiros ou familiares até 2030, prazo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), assinados em Nova York no ano passado e que incluem como meta a igualdade de gênero e o empoderamento de meninas e mulheres. Apesar disso, quase um quarto dos países do mundo ainda não têm leis que protegem especificamente as mulheres da violência doméstica.

Leia mais:
http://www.socialistamorena.com.br/violencia-domestica-mata-cinco-mulheres-por-hora-no-mundo/

Grafiteiras árabes que derrubam muros

24 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

abuso sexual, assédio sexual, dialeto árabe egípcio, Egito, espaço público, feminismo, feminista, grafite, grafiteiras, guerra, Hosni Mubarak, meninas, mulher, mundo árabe, palestina, preconceito, primavera árabe, símbolos, síria, Sit al-hita

A grafiteira palestina Laila Ayawi durante participação na Jordânia, em 2014. Mia Gröndahl

A grafiteira palestina Laila Ayawi durante participação na Jordânia, em 2014. Mia Gröndahl

Grafiteiras árabes que derrubam muros

Artistas de rua do Egito e da Síria refletem o olhar feminino em espaços públicos

Os muros nem sempre escondem realidades. Nas ruas de Alexandria, Sanaa ou Amã, as mesmas paredes capazes de engessar papéis de gênero também podem, graças ao grafite, dar visibilidade às mulheres. Com essa intenção, nasceu em 2013, no Egito, o Sit al-hita (as mulheres das paredes, em dialeto árabe egípcio) um grupo de cerca de 60 grafiteiros — principalmente mulheres, mas também há homens — de várias partes do mundo árabe que se reúnem a cada ano para levar o universo feminino ao espaço público através da arte de rua. Até agora, pintaram muros no Cairo, Copenhague e Amã, a última vez em novembro de 2015, graças ao financiamento dos Governos sueco e dinamarquês.

Os grafites políticos ganharam força na paisagem urbana do Egito com a eclosão da Primavera Árabe, em 2011. Com a revolta contra Hosni Mubarak, os muros começaram a refletir mensagens contrárias ao regime ou em homenagem aos mortos na repressão. Faltava, no entanto, metade da população. A jornalista e fotógrafa sueca Mia Gröndahl documentou os grafites no país para seu livro Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt (Revolução Grafite: Arte de Rua do Novo Egito) e descobriu que, de 17.000, somente cerca de 250 ilustrações eram representadas por mulheres. Foi então quando decidiu fundar o Sit al-hita com o egípcio-canadense Angie Balata.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/11/internacional/1455199996_992526.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Voto feminino: um direito que conquistou o mundo em 122 anos

10 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

desigualdade social, direito ao voto, feminismo, machismo, mulheres, negra, participação política, participação social, poder, preconceito, representatividade feminina, sufragistas, voto, voto feminino

Voto feminino: um direito que conquistou o mundo em 122 anos

Nexo – Daniel Mariani Simon Ducroquet Guilherme Prado

Movimento sufragista se espalhou pelo mundo de forma desigual até que praticamente todos os países reconheceram o direito das mulheres ao voto.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/video/video/Voto-feminino-um-direito-que-conquistou-o-mundo-em-122-anos#.Vrn6JUu1yTI.facebook

“Homem ganha prêmio de literatura”, a manchete que você nunca vai ler

04 quinta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Leitura, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Booker Prize, editoras, feminismo, imprensa, literatura, livros, machismo, mulher, Nobel de Literatura, O Ano de Ler Mulheres, O Ano de Publicar Mulheres, paternalismo, romancistas

“Homem ganha prêmio de literatura”, a manchete que você nunca vai ler

Livros de homens que são premiados por homens são reflexo de um mundo paternalista
Escritoras, editoras e leitores agora querem combater essa realidade

Em 2013, quando a escritora canadense Alice Munro conquistou o prêmio Nobel de literatura, viu sair na imprensa dois tipos predominantes de manchete sobre seu feito: de um lado, as que ressaltavam seu gênero sexual. De outro, que ela escreve contos curtos. Ambas sinalizam raridades no mundo literário. Munro foi a 13ª mulher a ganhar o Nobel, uma premiação anual que existe desde 1901, e que ao longo de sua história reconheceu quase sempre o talento de homens romancistas. Pouca novidade há nisso, já que a questão da representação de gênero, obviamente, transcende a literatura, e não faz mais do que refletir as regras de um mundo paternalista. No entanto, justamente pela falta de novidade, algumas escritoras decidiram combater essa realidade.

É o caso da escritora paquistanesa Kamila Shamsie, que recentemente sugeriu, em um artigo publicado pelo jornal britânico The Guardian, que 2018 seja O Ano de Publicar Mulheres. A provocação, que se inspira na campanha O Ano de Ler Mulheres, lançada em 2014 pelo jornal literário The Critical Flame, dirige-se especificamente às editoras, para que elas deixem de publicar, ao menos por um ano, os homens e priorizem autoras, sejam novas ou veteranas. Com isso, ela espera não só que mais mulheres sejam lidas, com seus pontos de vista particulares, como tenham seus livros mais resenhados pela imprensa e pelos leitores e também premiados por instituições relevantes, chacoalhando um pouco, enfim, essa lógica masculina imperativa.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/13/cultura/1439497611_407108.html

“Vendi meu corpo por um hambúrguer”

29 sexta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

#MulheresNãoSãoObjetos, caráter sexual, corpo, direitos humanos, físico da mulher, feminismo, machismo, mulher objeto, objeto sexual, publicidade, sexismo

Machismo

#WomenNotObjects

“Vendi meu corpo por um hambúrguer”

Uma campanha contra o machismo mostra imagens, encontradas na Internet, nas quais prevalece o caráter sexual e físico da mulher

Uma campanha contra o machismo, com o lema de #WomenNotObjects (#MulheresNãoSãoObjetos), mostra imagens da Internet que destacam apenas o aspecto sexual e físico da mulher. Frases como “vendi meu corpo por uma sanduíche” ou “gosto de dormir com homens que não sabem meu nome” aparecem no anúncio.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/29/videos/1454069273_107130.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Jovens e veteranas na luta global das mulheres por igualdade em 2016

02 sábado jan 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ativistas, desigualdade social, discriminação, feminismo, gênero, liberdade sexual, movimento feminista, mulher, violência

Jovens e veteranas na luta global das mulheres por igualdade em 2016

Para fechar 2015, ano marcado pela mobilização feminista no Brasil, EL PAÍS conversa com ativistas com visões díspares e objetivos iguais aqui e fora. Na região, batalha contra o retrocesso

Morena Herrera começou a lutar contra as injustiças sociais em El Salvador, em 1975. Tinha 15 anos. Cinco depois, em plena guerra civil em seu país, entrou na guerrilha; primeiro na urbana, depois na rural. Em 1974, a milhares de quilômetros, em Madri, uma jovenzíssima Justa Montero saía à rua, ainda em plena ditadura franquista, para exigir igualdade de direitos entre homens e mulheres. Ativava-se na Espanha o movimento feminista. Na época, nem Jimena Cazzaniga nem Carlota Álvarez tinham nascido. A realidade com que se defrontaram estas duas jovens, hoje com 30 e 22 anos, não tem nada a ver com a vivida por Herrera e Montero. No entanto, suas lutas são parecidas. El País Semanal reuniu estas quatro feministas para conversar sobre os avanços da situação da mulher e as metas a se alcançar no sentido da igualdade real. Em 40 anos, concordam, avançou-se muito, mas também há retrocessos preocupantes.

Sentadas em volta de uma mesa na sede da Assembleia Feminista de Madri, as quatro compartilham o início de suas lutas contra a desigualdade. “Agora, as mulheres são outras mulheres. Minha vida na época não tem nada a ver com a das jovens de agora”, sorri Montero, com seus 60 anos e uma das integrantes históricas do movimento feminista na Espanha. Para Cazzaniga e Álvarez a radiografia do país feita por Montero parece muito distante. Uma época em que as mulheres não podiam abrir conta em banco, não havia a possibilidade de se divorciar e tanto os anticoncepcionais como o aborto eram proibidos. “Havia o dote, em alguns acordos coletivos constava que era dado às mulheres que se casavam e deixavam seus postos de trabalho. Considerava-se que o bem jurídico a proteger era a honra das mulheres, não sua liberdade sexual. O sexo para as mulheres era como o anúncio daquele conhaque, coisa de homens, e aquelas que tinham outra opção social não só eram invisibilizadas como também a lei as penalizava com a prisão”, recorda Montero.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/27/eps/1448648114_146174.html

A primavera feminista na visão de adolescentes brasileiros

26 quinta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

desigualdade social, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, empoderamento, Enem, feminismo, gênero, machismo, mulher, preconceito, simone de beauvoir

No sentido horário: João Vitor, Luiza, Isabela e Giulia.

No sentido horário: João Vitor, Luiza, Isabela e Giulia.

A primavera feminista na visão de adolescentes brasileiros

No dia em que as mulheres voltam às ruas, quatro jovens contam ao EL PAÍS suas visões

No dia em que as mulheres voltam a protestar em cidades brasileiras, parte da mobilização mundial pelo Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Isabela, Giulia, Luiza e João Vitor contam ao EL PAÍS como enxergam a primavera feminista, que fez pipocar um movimento, nas ruas e nas redes, com visibilidade inédita para as questões das mulheres no Brasil. No depoimento das adolescentes, a tônica comum é a experiência de ter defender o termo “feminismo”, até mesmo diante das colegas. João Vitor reproduz aqui o texto que fez na avaliação deste ano no Enem, que escolheu o tema da violência contra a mulher.

“A barreira que me separava das outras meninas desapareceu”
Isabela Shiozuka, de 17 anos, conta como se descobriu feminista e quer angariar adeptas: “A maior parte das outras garotas, tanto na minha escola, como na minha família, reproduzem machismo, assim como os garotos”

“Comecei um coletivo feminista na minha escola”
Giulia Naccarato, 16 anos, diz ter sofrido preconceito por gostar de futebol e lembra até hoje ter ouvido de familiares, muitos amigos e até amigas: “Olha, só não vai aparecer peluda e virar uma feminazi chata de plantão”

“Se uma pessoa pensar no assunto por causa da passeata, já valeu a pena”
Luiza Winter, de 16 anos, diz que é preciso sensibilizar urgentemente “aqueles que acham que não há machismo no Brasil e que essas feministas são só barangas que não conseguem arranjar namorado”

Uma redação do Enem sobre as mulheres
João Vitor Maia de Moraes elogia a escolha do tema para a prova na própria redação da avaliação e diz que fez os adolescentes refletirem: “Elas certamente trocariam um “feliz dia das mulheres”, a cada dia 8, por uma existência feliz”

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/13/politica/1447444578_711016.html

Mulheres negras se unem contra o racismo e a violência em marcha em Brasília

18 quarta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, desigualdade, discriminação, empoderamento, feminismo, gênero, luta, mulher, negro no Brasil, preconceito, racismo

mulheres-negras-lutam-marchamulheresnegras

Mulheres negras se unem contra o racismo e a violência em marcha em Brasília

Mulheres negras de todo o país se reúnem hoje (18) em Brasília, na 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras. A expectativa da organização é que elas sejam mais de 15 mil em luta contra o racismo, a violência e as más condições de vida enfrentadas por essa população.

Nos últimos anos, tivemos um grande processo de reformulação, de mudanças, de ampliação de direitos, de acesso a políticas e a bens e serviços. No entanto, quando a gente faz um recorte racial e de gênero, identificamos que as mulheres negras, um quarto da população, estão em condição de vulnerabilidade, de fragilidade, sem garantias

diz a coordenadora do núcleo impulsor da Marcha, Valdecir Nascimento, coordenadora executiva do Instituto da Mulher Negra da Bahia (Odara)

Dados do último Censo, de 2010, indicam que as mulheres negras são 25,5% da população brasileira (48,6 milhões de pessoas).

Leia mais:
http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/11/mulheres-negras-se-unem-contra-o-racismo-e-violencia-em-marcha-em-brasilia

Mais mulheres são assassinadas por ano no Brasil do que na Síria

11 quarta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

feminismo, gênero, machismo, mulher, mulheres negras, periferia, preconceito, racismo, síria, violência

Mais mulheres são assassinadas por ano no Brasil do que na Síria

Entre 84 países, Brasil é o quinto onde mais se mata mulheres
Morte de mulheres negras dispara com falta de amparo na periferia

O Brasil é o quinto país do mundo onde mais se matam mulheres. Atrás apenas de Rússia, Guatemala, Colômbia e El Salvador, o país tem uma taxa de 4,8 mortes por 100.000 mulheres, de acordo com o estudo Mapa da Violência 2015 – Homicídios de mulheres no Brasil, divulgado nesta segunda-feira. Para efeito de comparação, a Argentina ocupa a 28ª colocação (1,4 mortas por 100.000), e a Síria – que sofre há anos com os efeitos de uma guerra civil – está em 64º (0,4 mortas por 100.000). Em relação à edição de 2013 do relatório, que também abordou violência de gênero, houve uma piora nos índices do Brasil: anteriormente ocupava a 7ª colocação entre 84 países, com uma taxa de 4,4 mulheres mortas por 100.000.

O relatório destaca ainda o crescimento das taxas em Roraima, que passou de 3,4 mortes por 100.000 em 2003 para 15,3 em 2013, um incremento do 345%. Ainda assim, o Espírito Santo é o recordista em homicídios de mulheres, com 8,6 casos por 100.000. O Estado onde menos se mata mulheres no Brasil é a Paraíba, com 1,9 mortas por 100.000.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/06/politica/1446826193_178862.html

“Feminismo é uma outra palavra para igualdade”, diz Malala Yousafzai à atriz Emma Watson

06 sexta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

direitos humanos, Emma Watson, empoderamento, feminismo, igualdade de direitos, liberdade, machismo, Malala Yousafza, mulher, prêmio nobel da paz, Talibã

“Feminismo é uma outra palavra para igualdade”, diz Malala Yousafzai à atriz Emma Watson

A atriz inglesa Emma Watson entrevistou a ativista paquistanesa Malala Yousafza após o lançamento do documentário “He Named Me Malala” (“Malala”, em português), no Into Film Festival, em Londres. Emma fez perguntas sobre a luta da paquistanesa contra o machismo. A ativista disse esperar que o documentário ajude a espalhar sua mensagem: “Este não é só um filme, é um movimento”.

Malala, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2014, ficou famosa por lutar para que as meninas pudessem frequentar a escola. Aos 15 anos, em 2012, ela levou um tiro na cabeça – um atentado por ter se colocado contra a forma de educação feminina do Talibã – mas conseguiu se recuperar e desde então não parou de lutar pela igualdade de direitos.

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/11/feminismo-e-uma-outra-palavra-para-igualdade-diz-malala-a-atriz-emma-watson/

Feministas atravessam cidade por aluna de escola pública

03 terça-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

desigualdade social, Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz, escola pública, feminismo, feministas, gênero, grêmio, machismo, mulher, parelheiros, racismo

Feministas atravessam cidade por aluna de escola pública

Jovem de 16 anos pediu palestra por canal que mobiliza voluntários e, duas semanas depois, três mulheres falaram com 170 colegas

Barragem é o bairro mais extremo da capital paulistana, a 48 quilômetros do centro. Apenas uma linha de ônibus, com o sugestivo nome de Terminal Parelheiros, chega ao local que ainda não tem nem imagem disponível no Google Street View.

Um simples pedido de uma aluna, no entanto, fez três voluntárias ignorarem o distanciamento e irem até a única escola do bairro.

Jéssica Rodrigues, 16 anos, assumiu a presidência do primeiro grêmio oficial da Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz. Uma das bandeiras da chapa, só de mulheres, era o combate ao machismo e ao racismo. E ela encontrou uma forma de trazer a pauta para a escola em apenas duas semanas.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/feministas-atravessam-cidade-por-aluna-de-escola-publica/

Estudantes do Ifba são proibidos de entrar por conta de roupas “inadequadas”; entenda

29 quinta-feira out 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Ciência e Tecnologia da Bahia, direitos iguais, feminismo, graduação, Ifba, igualdade social, Instituto Federal de Educação, machismo, mulheres, roupas, vestiment

Estudantes do Ifba são proibidos de entrar por conta de roupas “inadequadas”; entenda

Seguranças da Instituição cobram que estudantes de graduação usem roupas “apropriadas”; alunos relatam casos

Uma medida para garantir a segurança dos alunos. Essa é a justificativa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) para impedir que estudantes dos cursos de graduação tenham acesso à Instituição com roupas “inapropriadas”. Segundo denúncias de alunos de graduação do Ifba, nas últimas três semanas, os seguranças que ficam na entrada do Campus do Barbalho, em Salvador, estão proibindo a entrada de alunos trajados de forma não “condizente com uma repartição pública”.

O problema, segundo relatos de estudantes ao iBahia, é que no manual do aluno de graduação não há restrições ao traje e a nova medida não foi divulgada nem repassada por e-mail aos alunos. Além da falta de comunicação, o problema se torna maior quando os critérios adotados às mulheres não são os mesmos cobrados em relação ao dos homens.

Leia mais:
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/estudantes-do-ifba-sao-proibidos-de-entrar-por-conta-de-roupas-inadequadas-entenda/?cHash=35c3c54d86bfd3a2e78a6b1ab2cbfab7

“Vai ter shortinho sim!”: alunas conseguem o direito de usar roupas do mesmo tamanho que os rapazes

29 quinta-feira out 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

comportamento, feminismo, gênero, machismo, preconceito, vestimenta

“Vai ter shortinho sim!”: alunas conseguem o direito de usar roupas do mesmo tamanho que os rapazes

Há nove anos, Luana Pantaleoni, 16 anos, estuda no Colégio Etapa, da cidade de São Paulo, e sempre gostou do fato de não haver exigência de uniforme. Recentemente, ela tomou um susto ao perceber que as meninas começaram a ser barradas por causa do tamanho da roupa que usavam. Para aumentar o espanto, a mesma restrição não era aplicada aos garotos.

Foi então que, junto com as amigas, a estudante do segundo ano do ensino médio criou o abaixo-assinado “Vai ter shortinho sim!” no site Change.org. Em menos de um mês, elas conseguiram mais de quatro mil assinaturas e a escola recuou da determinação.

Leia mais:
https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/vai-ter-shortinho-sim-alunas-conseguem-o-direito-de-usar-roupas-do-mesmo-tamanho-que-os-rapazes/

Enem: escolha do tema de redação foi um ato de coragem

29 quinta-feira out 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

Enem, feminismo, gênero, machismo, mulher, redação, simone de beauvoir

Enem: escolha do tema de redação foi um ato de coragem

A violência contra a mulher pode escapar da sala de aula – mas não das vidas das milhões de brasileiras que sonham com o Ensino Superior

A reação ao tema escolhido para a redação do ENEM deste ano, a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, tomou as redes assim que anunciado, no início da tarde de domingo.

O Inep, instituto que elabora a prova, já citara no dia anterior Simone de Beauvoir. O fato é que colocar em pauta um tema que muitas vezes escapa da sala de aula – mas que raramente escapa das vidas das milhões de brasileiras que sonham com o ingresso no ensino superior – foi um ato de coragem.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/enem-escolha-do-tema-de-redacao-foi-um-ato-de-coragem/

Enem mostra que ódio ao feminismo é ódio à liberdade das mulheres

27 terça-feira out 2015

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

enem 2015, feminismo, gênero, machismo, mulheres, O segundo sexo, simone de beauvoir

Simone-de-Beauvoir

Enem mostra que ódio ao feminismo é ódio à liberdade das mulheres

O ódio que o feminismo provoca em muitas pessoas é impressionante. E diz muito sobre a sociedade em que vivemos. Neste fim de semana, as provas do Enem voltaram a causar chiadeira de quem acha que o MEC usa a educação para doutrinar alunos. Tinha duplamente a ver com o feminismo.

Primeiro, uma das questões de Ciências Humanas usava um trecho de “O segundo sexo”, de Simone de Beauvoir. Citava-se o trecho inicial clássico em que a filósofa diz que ninguém “nasce mulher”. A discussão é fascinante: ela defende que as mulheres são o que são na sociedade não por questões biológicas inerentes, mas sim porque o mundo as trata de determinada maneira.

Leia mais:
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/enem-mostra-que-odio-ao-feminismo-e-odio-a-liberdade-das-mulheres/

← Posts mais Antigos

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Blog no WordPress.com.

Cancelar

 
Carregando comentários...
Comentário
    ×
    Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
    Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies