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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: negra

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade

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A escritora Conceição Evaristo

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

Escritora de Belo Horizonte recebeu apenas um voto, apesar da campanha feita por movimentos negros e feministas. Cineasta vai ocupar a cadeira de número 7, vaga desde abril deste ano

A Academia Brasileira de Letras (ABL) escolheu na tarde desta quinta-feira o cineasta Cacá Diegues, de 78 anos, para ocupar a cadeira de número 7 da instituição, vaga desde abril deste ano com a morte do também cineasta Nelson Pereira dos Santos. A entidade literária, fundada em 1897 no Rio de Janeiro com o objetivo de cultivar a língua portuguesa e a literatura brasileira, frustrou a expectativa daqueles que esperavam que a escolhida fosse a escritora Conceição Evaristo. Negra e nascida em uma comunidade de Belo Horizonte há 71 anos, sua candidatura foi impulsionada por movimentos negros e feministas que buscam uma maior representatividade dentro da ABL, composta por 40 membros efetivos e perpétuos que são, em sua maioria, homens e brancos.

A mobilização em torno de Evaristo começou quando a jornalista Flávia Oliveira lançou a ideia na coluna de Anselmo Gois, no jornal O Globo. “Eu voto em Nei Lopes ou Martinho da Vila. Sem falar na Conceição Evaristo. ‘Tá’ faltando preto na Casa de Machado de Assis”, disse em abril. Uma petição na Internet chegou a reunir mais de 25.000 assinaturas e a hashtag #ConceiçãoEvaristoNaABL foi criada, fazendo com que a escritora finalmente formalizasse a sua candidatura, no dia 18 de junho. “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”, dizia um trecho do documento entregue. Apesar de toda essa campanha, ela recebeu apenas um dos 35 votos. Diegues recebeu 22, enquanto que o editor e colecionador carioca Pedro Aranha Corrêa do Lago, de 60 anos, ficou com 11. A eleição é secreta. Ao todo, havia 11 candidatos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/30/cultura/1535658767_015684.html

Como falar com quem acha que Marielle merecia morrer por ‘defender bandido’

16 sexta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, História, Preconceito, Sociedade

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Como falar com quem acha que Marielle merecia morrer por ‘defender bandido’

O ‘Nexo’ conversou com três especialistas em segurança pública sobre como lidar com quem acredita que defensores dos direitos humanos são responsáveis pela violência

A vereadora Marielle Franco foi assassinada na noite de quarta-feira (14), no centro do Rio. Ao menos nove tiros foram disparados contra o carro em que a parlamentar do PSOL estava enquanto voltava de um debate com jovens negras.

Os tiros partiram de um outro veículo, e atingiram principalmente o banco de trás, onde Marielle estava. O motorista, Anderson Pedro Gomes, que estava na linha dos tiros, também morreu. Fernanda Chaves, a assessora de imprensa de Marielle, foi ferida, mas sobreviveu…

‘Esse discurso prejudica o Estado de direito’

Pedro Abramovay

Não tem outra opção, é preciso convencer essas pessoas. É importante marcar que as políticas de enfrentamento, da polícia que mata, são políticas que têm aumentado a violência, sempre. Quando se constrói uma polícia que para de matar, que tem uma presença mais ativa no cotidiano das pessoas, articulada com um Estado mais presente, a violência cai.

Isso não é um achismo, é o que provam todas as pesquisas já realizadas no mundo, muitas delas na América Latina. Mas estamos propondo a militarização, o enfrentamento, algo que nunca funcionou.

Esse pensamento é muito cruel. As pessoas não entendem que a Marielle sempre defendeu o Estado de direito, a democracia. Ela não defendia bandido, mas que as pessoas tenham um julgamento justo dentro do Estado de direito. Ela sempre defendeu as pessoas da favela, que estão morrendo…

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/03/15/Como-falar-com-quem-acha-que-Marielle-merecia-morrer-por-%E2%80%98defender-bandido%E2%80%99?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Facebook

 

 

Parece elogio mas é racismo

09 sexta-feira fev 2018

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#pareceelogiomaseracismo, cabelo crespo, cor da pele, mulata, mulher, nível social, negra, preconceito, racismo

PARECE ELOGIO MAS É RACISMO

As mulheres negras são vítimas de racismo em inúmeras situações. Comentários, frases e palavras revestidas de aparente normalidade, que carregam e fortalecem o preconceito e o racismo dissimulado. #pareceelogiomaseracismo

“O racismo é uma problemática branca”, diz Grada Kilomba

20 segunda-feira nov 2017

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Feminismo Negro

“O racismo é uma problemática branca”, diz Grada Kilomba

A artista interdisciplinar portuguesa aborda questões como gênero, memória e racismo

A convite do Instituto Goethe, Grada Kilomba fez intervenções em São Paulo dentro do evento “Massa Revoltante”. A escritora, performer e professora da Universidade Humboldt de Berlim realizou a palestra performance “Descolonizando o conhecimento”

Com origens nas ilhas São Tomé e Príncipe e Angola, a artista interdisciplinar portuguesa Grada Kilomba trabalha com os temas de gênero, raça, trauma e memória. Autora de Plantations Memories – Episodes of everyday racism, acaba de lançar sua mais nova obra chamada Performing Knowledge.

…As pessoas brancas não se vêem como brancas, se vêem como pessoas. E é exatamente essa equação, “sou branca e por isso sou uma pessoa” e esse ser pessoa é a norma, que mantém a estrutura colonial e o racismo. E essa centralidade do homem branco não é marcada…

Leia mais:
https://www.cartacapital.com.br/politica/201co-racismo-e-uma-problematica-branca201d-uma-conversa-com-grada-kilomba

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

30 domingo jul 2017

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Feminismo

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

Filósofa norte-americana exortou que o feminismo negro defenda punições alternativas à prisão.

Professora defendeu que movimento no Brasil, incluindo o das domésticas, seja referência para EUA

“As pessoas me perguntam: ‘Você já esteve no Rio?’ Não. ‘Você já esteve em São Paulo?’ Não. Mas estive em Salvador e de novo e de novo”, derreteu-se Angela Davis rendendo de vez o auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nesta terça-feira. As pessoas que lotavam as cadeiras e as galerias, muitas reluzindo vastas cabeleiras afro em jogo com a de Davis – do graúna das fotos históricas, agora seu fios estão agora quase brancos -, ouviram a filósofa e ícone da luta pelos direitos civis dos EUA conclamar contra os que considera algozes, do Governo Trump ao sistema carcerário mundial “depositário dos humanos considerados lixo”: “Com a força e o poder das mulheres negras desta região, nós resistiremos”.

Davis comemorou que sua sexta visita ao Brasil desde os anos 90, a quarta apenas em Salvador, uma das cidades mais negras do Brasil, coincidisse com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho. Em seu discurso de quase uma hora, a professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia criticou o encarceramento como meio de combater a violência de gênero: “Quão transformador é enviar alguém que cometeu violência contra uma mulher para uma instituição que produz e reproduz a violência? As pessoas saem ainda mais violentas da prisão. Adotar o encarceramento para solucionar problemas como a violência doméstica reproduz a violência que tentamos erradicar”, afirmou na mesa de conferências imponente formada por mulheres negras.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html

‘Tenho aluno que viu o pai matar a mãe, aluna abusada pelo padrasto’: o isolamento de professores diante de casos de violência e bullying

15 quarta-feira mar 2017

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Professora há 29 anos, Jonê Carla Brandão ainda se choca com histórias contadas por alunos / Alexandre Campbell/BBC Brasil

‘Tenho aluno que viu o pai matar a mãe, aluna abusada pelo padrasto’: o isolamento de professores diante de casos de violência e bullying

Professora de Língua Portuguesa da rede pública há 29 anos, Jonê Carla Baião sempre pede aos alunos, no início do período letivo, uma redação curta sobre a vida deles. Já leu e ouviu muita história, mas ainda se atordoa com relatos como o que lhe foi entregue no primeiro dia de aula de 2017 por uma aluna do 9º ano:

“Eu sempre fui zoada e a última vez em que tive paz na escola foi no Jardim (de infância); depois disso não tive um ano sequer em que não tenham mexido comigo”, escreveu a jovem, que, negra e muito magra, era alvo constante de ofensas dos colegas, e os professores não percebiam.

Outra vez, também no primeiro dia de aula, uma aluna vinda de São Paulo escreveu que apanhava do pai e por isso havia se mudado para o Rio para morar com a mãe e o padrasto – que passou a abusar sexualmente dela.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39253873

Por que a vitória de Serena Williams em Wimbledon não tem o merecido destaque na imprensa?

16 sábado jul 2016

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SERENA1

Por que a vitória de Serena Williams em Wimbledon não tem o merecido destaque na imprensa?

Serena Williams é a maior tenista de todos os tempos. Há de se imaginar que o feito da tenista americana , ao vencer o torneio de Wimbledon (seu 22º grand slam) e se tornar nada menos que a maior da história do esporte seja uma grande notícia, correto? Aparentemente, não para a imprensa brasileira.

Se considerarmos que estamos a menos de um mês de uma olimpíada que contará com a presença de Serena e que irá acontecer aqui no Brasil, a situação se agrava ainda mais. Serena simplesmente não foi destaque em praticamente nenhum portal esportivo, recebendo somente algumas linhas a respeito de sua conquista.

No globoesporte.com, o que ganhou destaque não foi seu sétimo título em Wimbledon, mas sim seu braço musculoso. Murray é citado em duas fotos, e Sharapova é o destaque maior.

SERENA7

Leia mais:
http://www.hypeness.com.br/2016/07/por-que-a-vitoria-de-serena-williams-em-wimbledon-nao-tem-o-merecido-destaque-na-imprensa/

Leia mais:
http://deportes.elpais.com/deportes/2016/07/09/actualidad/1468066670_013579.html

‘Quando visto meu jaleco, me torno um sonho possível para as crianças da favela’, diz estudante negra de Medicina

14 quinta-feira jul 2016

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Post sobre Mirna Moreira, que mora em favela na zona norte do Rio de Janeiro, viralizou nas redes sociais

‘Quando visto meu jaleco, me torno um sonho possível para as crianças da favela’, diz estudante negra de Medicina

A carioca Mirna Moreira, de 22 anos, lembra-se da reação dos colegas no dia em que obteve nota máxima na disciplina de Anatomia, a mais temida por alunos recém-ingressados no curso de Medicina da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro)

“Eu e uma outra menina ─ branca ─ gabaritamos a prova dessa matéria. Ninguém se surpreendeu com o desempenho dela, mas comigo foi diferente. Algumas pessoas ficaram surpresas. Ouvi a frase ‘Como assim você conseguiu?'”, recorda.

Negra e cotista, Mirna nasceu e cresceu no Complexo do Lins, conjunto de favelas na zona norte do Rio onde vive até hoje com a família.

Filha de uma telefonista e de um bombeiro, diz se considerar “privilegiada” diante da realidade hostil que a cerca. Mas não se esquece das raízes.

“Quero devolver à minha comunidade o que vou aprender no curso de Medicina. Quando ponho meu jaleco, prescrevo sonhos”, diz ela sobre a perspectiva de futuro que diz mostrar às crianças da favela.

Isso porque, quando entro na favela de jaleco, não prescrevo apenas remédios, prescrevo sonhos. Mostro para essas meninas que elas podem ter um futuro.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36769961?ocid=socialflow_facebook

Lorrayne, uma aluna de escola pública no centro da inovação científica

08 sexta-feira jul 2016

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Lorrayne, uma aluna de escola pública no centro da inovação científica

Estudante do Rio é primeira negra a representar o Brasil nas olimpíadas internacionais de neurociência

Às 5h45 desta quinta-feira, a estudante carioca Lorrayne Isidoro Gonçalves, de 17 anos, desembarcou da Dinamarca no Aeroporto de Galeão sentindo-se, em diversos níveis, vitoriosa. Não apenas por seu desempenho enquanto representante oficial do Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Neurociências, mas, principalmente, por todos os obstáculos superados para chegar até lá.

Filha de um vendedor ambulante e de uma professora particular, a jovem do Morro da Camarista, favela da Zona Norte do Rio, precisava levantar 15.000 reais em apenas três meses para participar da International Brain Bee, marcada para acontecer entre os dias 30 de junho e 4 de julho, em Copenhague. Aluna do 3º ano do ensino médio do Colégio Pedro II, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um dos mais renomados da rede pública nacional, também precisava providenciar o primeiro passaporte da sua vida, em meio a uma onda de atrasos na emissão do documento pela Polícia Federal. Só conseguiu o passaporte em caráter emergencial e às vésperas da viagem. Já o dinheiro, arrecadou com a ajuda de estranhos. Com uma vaquinha virtual, conseguiu cinco vezes mais do que precisava, quase 60.000 reais. O dinheiro extra serviu para pagar todos os custos da viagem, como hospedagem e refeição de Lorrayne e de sua professora, Camila Marra, mas também ajudou a realizar o sonho de viajar da mãe, Estela, que acabou indo junto com a filha para a Dinamarca.

Usuários nas redes sociais acusaram MEC de racismo. Socializa o Design

Usuários nas redes sociais acusaram MEC de racismo. Socializa o Design

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/07/politica/1467925129_695533.html

Lorrayne Isidoro conquista 18º lugar na Olimpíada Internacional de Neurociências

06 quarta-feira jul 2016

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Lorrayne com a professora Camila Marra e o pesquisador Alfred Sholl – Arquivo Pessoal

Lorrayne Isidoro conquista 18º lugar na Olimpíada Internacional de Neurociências

Estudante do Pedro II volta ao Brasil com sensação de dever cumprido

Foram muitos obstáculos (entre eles a falta de dinheiro para viajar e o atraso na emissão do passaporte). Mas, no fim da maratona, a estudante carioca Lorrayne Isidoro, de 15 anos volta para casa com a sensação de dever cumprido. Estudante do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Pedro II, do Engenho Novo, Lorrayne representou o Brasil na Olimpíada Internacional de Neurociências (2016 Brain Bee World Championship), realizada de 30 de junho a 4 de julho, em Copenhague, na Dinamarca. Ela ficou em 18º lugar entre 25 competidores internacionais. Quem acompanhou a adolescente garante: a participação no evento, que permitiu uma troca de experiência com pesquisadores e jovens estudantes, foi sua maior conquista. Numa das provas, a de Clínica Geral, que consistia no diagnóstico de doenças, conta a orientadora Camilla Marra, pelo ranking parcial a menina do Engenho Novo levou o 2º lugar. O 1º lugar ficou com uma estudante da Romênia.

— Nesta prova de Clínica, ela só errou uma questão. As provas eram de altíssimo nível, todas em inglês e com perguntas orais. E as notas obtidas pelos candidatos eram todas muito próximas. Independente da colocação, foi uma experiência incrível para ela e para nós, que estávamos acompanhando. Foi um imersão acadêmica e cultural que ela vai levar para o resto da vida — conta Camila Marra, que desde 2014 vem preparando Lorrayne para participar de Olimpíadas de Neurociência.

Lorrayne Isidoro embarca na tarde desta quarta-feira de volta para o Brasil, com previsão de chegada ao Rio nesta quinta-feira. Ela traz na bagagem, além da experiência de ter participado de baterias de teste sobre Neurociências, muitas lembranças.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/rio/lorrayne-isidoro-conquista-18-lugar-na-olimpiada-internacional-de-neurociencias-19654763

A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

26 domingo jun 2016

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A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

A doutrinação ideológica está presente nas escolas desde sempre com seus conteúdos, suas relações. Educar é um ato político em si

Para o projeto Escola Sem Partido, discutir feminismo e homofobia é doutrinação ideológica e imposição da ideologia de gênero nas escolas. Como reflexo da sociedade, as escolas são espaços marcados pela opressão às mulheres e a discriminação sexual. Na maioria dos casos, as ações e as reações são silenciadas e banalizadas. Será que é necessário ter a discussão nas escolas? Creio que os dados e as informações a seguir nos mostrarão a urgência da discussão na sociedade.

Segundo dados do Mapa da Violência 2015, de Julio Jacobo Waiselfisz, entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino mortas passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21% na década. Essas 4.762 mortes em 2013 representam 13 homicídios femininos diários. Quando analisamos os casos de feminicídio, a população negra é vítima prioritária no País. Sobre os tipos de violência contra a mulher, em 2014, foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde 23.630 casos de violência sexual, a maioria envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo informações presentes no estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”, de 2013, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 para combater a violência contra a mulher, não teve impacto no número de mortes por esse tipo de agressão.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/a-falacia-da-escola-sem-partido-ou-do-pensamento-unico/

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

19 domingo jun 2016

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 Juca Varella Fotos Públicas

Juca Varella Fotos Públicas

Especial | Violência sexual nas favelas

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

Ela sofreu abusos durante sua adolescência. Depois descobriu que sua filha de 12 anos sofria o mesmo

Sofia* sofreu um baque quando descobriu há dois anos que a sua filha Laís*, então com 12, vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os seis. Jamais desconfiou de seu então marido, mas imediatamente decidiu se separar e denunciar o caso para a polícia. Decisões difíceis, mas tomadas para dar à sua filha a proteção que ela nunca recebeu durante a sua infância. Quando também era criança, Sofia foi estuprada pela primeira vez. Também dentro de casa. “Perdi minha mãe com quatro anos, mas logo depois uma moça me pegou na rua para criar. Fui crescendo, até que aconteceu. Fui abusada na casa dessa moça pelo marido dela. Não tinha como ficar lá e voltei para a rua”, conta esta dona de casa, moradora de uma favela de Niterói, cidade vizinha da capital Rio de Janeiro.

Uma vez fora de casa, começou a usar drogas e a se prostituir para sustentar o vício. Para não morrer, sofreu calada vários estupros coletivos de traficantes que ocupam comunidades de Niterói. “As meninas caem muito fácil na conversa dos meninos. Querem se sentir mais importantes na favela, que as outras fiquem com inveja. Eu também era assim”, explica. “Mas eles eram muito violentos, forçavam a barra. A gente tinha que fazer. Se não fizesse, eles matavam”.

Hoje, com 33 anos, vive em uma casa própria com seus quatro filhos — dois deles de seu ex-marido violador. Sua história até aqui é a história de outras milhões de brasileiras que, como ela, sofreram abusos repetidas vezes tanto dentro como fora de casa, tanto por familiares como por estranhos — independente de sua origem ou classe social. O que muda no caso de Sofia e de outras mulheres que vivem nas periferias brasileiras é a forma como podem reagir a esses abusos. Elas têm de lidar com a violência de traficantes e milicianos que fazem e aplicam a lei nas comunidades, com a indiferença de autoridades policiais que na maioria das vezes constrangem e culpabilizam a vítima, e com a falta de amparo e de conhecimento de suas respectivas famílias — principalmente quando o agressor é um parente ou o próprio companheiro. Em suma, essas mulheres têm de percorrer um cruel labirinto em que, a cada saída, se deparam com perigosas armadilhas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466201238_742370.html

Aluna de escola pública representará o Brasil em Olimpíada de Neurociência

25 quarta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

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Lorrayne deseja fazer medicina. Foto: Alfredo Mergulhão

Lorrayne deseja fazer medicina. Foto: Alfredo Mergulhão

Aluna de escola pública representará o Brasil em Olimpíada de Neurociência

Lorrayne Isidoro Gonçalves, de 17 anos, está com viagem marcada rumo à Copenhague, na Dinamarca, para representar o Brasil na 16ª Olimpíada Internacional de Neurociência (2016 Brain Bee World Championship), que acontece de 30 de junho a 4 de julho.

Aluna de escola pública e moradora da Favela da Camarista, no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, a jovem superou outros 13 concorrentes na final do torneio da 4ª Olimpíada Brasileira de Neurociências (Brazilian Brain Bee). Para vencer a competição, Lorrayne teve de responder 100 questões em provas de neuroanatomia, neurohistologia, neurofisiologia e neurociências clínicas.

“Está uma correria agora. Tenho que me preocupar com passaporte, buscar mais livros para estudar e organizar meu tempo para me sair bem na olimpíada, sem esquecer da escola e do Enem. Mas eu estou muito feliz. Faço isso com dedicação e alegria”, conta Lorrayne, na barraca de camelô do pai, nas proximidades da estação de trem do Engenho Novo, na zona norte do Rio, pouco depois de sair do Colégio Pedro II, instituição de ensino federal em que estuda.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/05/25/aluna-de-escola-publica-representara-o-brasil-em-olimpiada-de-neurociencia.htm?cmpid=tw-uolnot

Professora da Ceilândia ganha Prêmio Ibero-americano de Educação

26 terça-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Inovação, Leitura, Mercosul, Profissão, Sociedade

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Professora da Ceilândia ganha Prêmio Ibero-americano de Educação

O projeto Mulheres Inspiradoras, de autoria da professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, desenvolvido em escola pública da Ceilândia, ganhou o primeiro lugar no Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos “Óscar Arnulfo Romero”, promovido pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI).

Leia mais:
http://www.diariodeceilandia.com.br/2016/04/professora-de-ceilandia-ganha-premio_25.html

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Consulesa francesa sugere coragem para procurar pessoas inspiradoras em busca de mentorias

21 segunda-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Alexandra Loras, desigualdade social, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, empoderamento, empoderamento feminino, empoderar, mentoras, mentorias, movimento negro, mulher, negra, síndrome do impostor, sexismo

Consulesa francesa sugere coragem para procurar pessoas inspiradoras em busca de mentorias

Há quase quatro anos no Brasil, Alexandra Loras tornou-se um ícone no País quando se fala em empoderamento feminino, sobretudo para a representatividade da mulher negra

“Escolha dez pessoas que você mais admira – pode ser mesmo a Madonna ou alguém próximo – e mande um e-mail para cada uma delas. Diga que você as admira e por que. Pergunte se esta pessoa quer ser sua mentora, se pode tomar um café uma vez por mês para contar a trajetória dela e te ajudar com a sua história”. Este é o conselho de Alexandra Baldeh Loras, consulesa da França em São Paulo.

Há quase quatro anos no Brasil, Alexandra tornou-se um ícone no País quando se fala em empoderamento feminino, sobretudo para a representatividade da mulher negra.

Mas Alexandra acha isso curioso, uma vez que enxerga que o buraco é mais embaixo. “Eu acho muito interessante como o Brasil me deu um palco para falar deste assunto, como se eu fosse mais válida a falar sobre isso porque sou estrangeira e mulher negra da elite. É interessante ver isso porque vejo muito mais mulheres brasileiras militantes, ativistas, que são muito mais experts na causa negra do que eu, mas elas não estão presentes na mídia. Estão basicamente ausentes”, ressalta. No entanto, “se querem me dar a palavra, eu pego”, diz.

Leia mais:
http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/03/ge/noticias/488330-consulesa-francesa-sugere-coragem-para-procurar-pessoas-inspiradoras-em-busca-de-mentorias.html

Performance Bombril

14 segunda-feira mar 2016

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Performance Bombril

Oficina Identidade e afrontamento com Priscila Rezende

Registro de ações realizadas no dia 25/11/2015 conduzidas pela artista Priscila Rezende.

Oficina Identidade e afrontamento: Ação realizada no Museu Capixaba do Negro – Verônica da Pas (Mucane) na manhã do dia 25 de novembro.

Veja mais:
Performer: Priscila Rezende

“Criança negra sofre racismo todo dia na escola”, diz MC Soffia, 11

14 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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“Criança negra sofre racismo todo dia na escola”, diz MC Soffia, 11

Desde pequena, a menina de nome extenso e pernas compridas vai a passeatas, palestras e eventos contra o racismo. Criada em uma família formada por mulheres negras e militantes, ela aprendeu a ter orgulho da cabeleira “que não é dura, é crespa”. Prestes a completar 12 anos, Soffia Gomes da Rocha Gregório Corrêa, a MC Soffia, declama sobre a beleza da negritude, as brincadeiras da infância, e, sobretudo, se aceitar do jeito que se é.

Ao UOL, na casa da avó materna no centro de São Paulo, no começo de fevereiro, a revelação do hip hop paulistano afirma que sofre e fica indignada quando lê sobre casos de pessoas famosas agredidas por comentários racistas na internet, a exemplo da jornalista Maria Júlia Coutinho e da atriz Taís Araújo. Porém ela lembra que o racismo é uma presença persistente no cotidiano das pessoas comuns:

“Tem criança negra que sofre racismo todo dia na escola, e isso a televisão não mostra. Tem criança que fica com trauma, trancada em casa, não quer sair na rua”, afirma.

Quando eu era menor já falaram do meu cabelo, já falaram da minha cor. Eu não gosto de ficar lembrando. Eu sempre digo que meu cabelo não é duro, e sim o preconceito das pessoas.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2016/02/12/crianca-negra-sofre-racismo-todo-dia-na-escola-diz-mc-soffia.htm

Voto feminino: um direito que conquistou o mundo em 122 anos

10 quarta-feira fev 2016

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Voto feminino: um direito que conquistou o mundo em 122 anos

Nexo – Daniel Mariani Simon Ducroquet Guilherme Prado

Movimento sufragista se espalhou pelo mundo de forma desigual até que praticamente todos os países reconheceram o direito das mulheres ao voto.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/video/video/Voto-feminino-um-direito-que-conquistou-o-mundo-em-122-anos#.Vrn6JUu1yTI.facebook

Queridas pessoas brancas e/ou gordofóbicas

03 quarta-feira fev 2016

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africanos escravizados, afrodescendentes, áfrica, catolicismo, crenças, cultura africana, cultura opressora, dogmas, formações étnicas, Iemanjá, negra, Odociaba, Odoyá, orixás, religião, santos católicos

iemanja3

por Joice Berth

Queridas pessoas brancas e/ou gordofóbicas

Hoje é comemorado o dia da grande matriarca da mitologia iorubá, que atende pelo nome de IEMANJÀ.
E tenho uma notícia óbvia pra vocês:
a imagem que corresponde ao arquétipo dessa Yabá é essa que ilustra o texto.
Isso mesmo, Iemanjá é negra e gorda, e não branca dos cabelos longos e lisos e com o corpo padronizado que atende as princípios da mídia machista.
Também tem mais um detalhe:
Ela é considerada a mãe de quase todos os orixás, mas não a mãe que sugere a crença católica, cordata e submissa, devotada única e exclusivamente para os filhos e a família, sem nada pedir em troca e sempre a disposição de todos.
É a mãe que manda e comanda com mãos firmes e inteligência viva, não tolerando desobediência e desrespeito e que até cuida amorosamente de seu lar e de sua família, mas não esquece que é uma pessoa com desejos e planos individuais.
O sincretismo religioso deveria ser abolido das religiões de matriz africana, ou pelo menos ser colocado no lugar que lhe cabe: o lugar de desestabilizador cultural que obrigou africanos escravizados a disfarçar suas crenças e suas informações e formações étnicas.
Cultuemos os orixás africanos com respeito e humildade, reservando a desconstrução do nosso racismo e dos nossos moralismos, que é a maior lição que a miscigenação religiosa vem trazer para nós.
E cultuemos também os santos católicos, com a devida crítica necessária à formação e aos dogmas construídos em cima de uma cultura opressora.
Iemanjá é negra, porque sua origem é africana. E gorda, porque representa a mulher de meia idade que já pariu e o corpo foi moldado pelo tempo e pela experiência da maternidade, como é comum entre as mulheres.
Muitos dizem: “Mas é só uma imagem, o que importa é a força espiritual.”
Mas se é só uma imagem, então porque não a que corresponde a real representação africana?
E se é só uma imagem, porque as que adornam os altares das igrejas católicas não são substituídas pela versão negra?
Se Nossa Senhora de Fátima é sempre branca, deixem nossa Iemanjá sempre negra. Assim…numa boa…só tirando o racismo da frente, ok?
Pelo fim da herança colonial altamente opressoras nas religiões de origem africana, assim, numa boa.
Odoyá, Mãe d’água!
Odociaba, querida Iemanjá!
fotografia: Antonello Veneri para http://www.vice.com/pt_br/read/visual-dos-orixas
‪#‎02defevereiro‬

MC Carol: “Meu namorado não é otário. Homem tem que dividir tarefa”

16 domingo ago 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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MC Carol, ou 'Carol Bandida'. / Marcella Zamith (I HATE FLASH)

MC Carol, ou ‘Carol Bandida’. / Marcella Zamith (I HATE FLASH)

MC Carol: “Meu namorado não é otário. Homem tem que dividir tarefa”

Funkeira é alçada à ‘diva’ ao representar minorias e cantar funk ‘cult’ sobre o Brasil
Carol Bandida comenta contradições entre as músicas que canta e a sua vida

“Só fala da minha vida quando a sua for exemplo”. Foi assim que MC Carol, a Carol Bandida, convidou os brasileiros a conhecê-la no reality show que estreou no fim de maio no canal de TV pago FOX Life. Pouco conhecida do grande público até então, a funkeira de 21 anos já gozava de certa fama em Niterói, onde ficou popular ao seguir os passos da mentora, Tati Quebra Barraco, com letras que ora são muito politicamente incorretas (“Jorginho me passa a 12, vou matar esse maconheiro”) ora beiram a ingenuidade (“vou trocar de namorado, quero ar condicionado”). Mas foi com Não foi Cabral, em que questiona o conceito de descobrimento do Brasil, que a funkeira chamou a atenção até de professores. “Fiz funk cult”, diz.

Mulher, negra, pobre e obesa (num mercado dominado por gostosonas ou saradas), a funkeira de voz grave tem uma história comum a muitos brasileiros: nasceu na favela e foi criada pelos avós quando o pai foi preso e a mãe sumiu. Sonhava em ser juíza quando criança, mas teve de largar os estudos. Acabou entrando no funk ainda adolescente, quando gravou “Tô usando crack”, apesar de garantir ter aversão a drogas. Também já foi vítima de violência doméstica – acusou o marido de mantê-la em cárcere privado por ciúmes -, mas garante que a postura do parceiro mudou.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/27/cultura/1438026091_663516.html

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