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Arquivos da Tag: Hannah Arendt

Richard Sennett: “O gratuito significa sempre uma forma de dominação”

26 domingo ago 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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A Corrosão do Caráter, A Cultura do Novo Capitalismo, Cambridge Analytica, Construir E Habitar: Ética Para Uma Cidade Aberta, controle, criatividade, direitos, dominação, Escola de Frankfurt, Estado de bem-estar, facebook, flexibilidade trabalhista, google, gratuito, Hannah Arendt, imaginação, informação privada, intimidade, mercado, monopólio, poderes econômicos, privilégios, proteção de dados, redes sociais, Richard Sennett, sociólogo, sociedade, tecnologias, trabalho flexível, violoncelista, voz própria

Foto: ERIK TANNER

Richard Sennett: “O gratuito significa sempre uma forma de dominação”

Este sociólogo e violoncelista disseca uma sociedade em que as novas tecnologias escravizam mais pessoas do que nunca

São muitas as questões que definem nossa sociedade que ele enxergou antes de todos. O sociólogo Richard Sennett (Chicago, 1943) há vários ensaios alerta contra os perigos do trabalho flexível que deriva da autoexigência e da falta de raízes. Afastado das estatísticas, utiliza a sociologia como literatura. Em uma dúzia de livros – Construir E Habitar: Ética Para Uma Cidade Aberta é o mais recente – Sennett descobre que tipo de sociedade somos e como chegamos até aqui.

Em seu luminoso apartamento na Washington Square, Sennett anuncia que nunca se aposentará. Há cinco anos sofreu um infarto. Perdeu peso, mas não parou de tomar café. Nem de escrever. Nem de tocar piano. Passa as primaveras em Nova York, agora dará aulas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e em Harvard. Durante os invernos ensina na London School of Economics, “onde encontrei os estudantes mais envolvidos em questões públicas enquanto os americanos se inclinam à parte acadêmica”.

De todas as suas ocupações – também foi violoncelista profissional – escrever se transformou em sua rotina. “Sou uma pessoa de rituais. Escrevo pela manhã e tenho minha vida no mundo após comer”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/09/cultura/1533824675_957329.html

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

16 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Entrevista, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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ativista, conceito, cotas raciais, debate público, escravidão, falar pelos outros, feminismo, Gayatri Spivak, Hannah Arendt, internet, Joice Berth, legitimidade, LGBT, lgbtfobia, Linda Alcoff, lugar de fala, machismo, mediação, movimentos feministas, movimentos sociais, negros, Pablo Ortellado, preconceito, preconceito de classe, presídios brasileiros, protagonista da própria luta e movimento, racismo, relações de gênero, religião, Renan Quinalha, responsabilidade, restrição troca de ideias, Rosane Borges, silenciamento da voz de minorias sociais, teorias da enunciação, transfobia

O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público

Filósofos, militantes e pesquisadores explicam o conceito, o situam no tempo e analisam sua influência pela internet e em movimentos sociais

O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento.

É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala – ou seja, a legitimidade – para falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.

Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos.

Essa tradição defende que há diferentes ‘efeitos de verdade’ a depender de quem enuncia um discurso. […] um homem branco rico e mais velho é ouvido com mais atenção e seus argumentos são mais considerados dos que aqueles de uma mulher jovem, negra e pobre […] há uma espécie de contradição performativa, ou seja, embora um homem branco possa estar denunciando o racismo e o machismo, a sua própria enunciação reafirma a hierarquia social.” Pablo Ortellado – Filósofo e professor de Gestão de Políticas Públicas da USP

“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas experiências não são suficientes para falar por outros. Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.” Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy

“Em debates sobre cotas raciais, muitas pessoas brancas diziam que elas não eram culpadas pela escravidão, que não eram culpadas pelo que seus bisavós fizeram, portanto não tinham porque ‘pagar o pato’ com cotas [raciais] no sistema público das universidades brasileiras. Ora, o que as pessoas parecem não saber, considerando o escrito de Hannah Arendt, é que de fato não há culpa, mas há responsabilidade. […] O problema que vimos nos presídios brasileiros, por exemplo, ao não nos posicionarmos torna-se nossa responsabilidade corroborar com essas situações direta ou indiretamente, isso é um desdobramento do lugar de fala. Se não nos situamos a partir desse lugar, nós silenciamos.” Rosane Borges. Ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação e professora do CELACC da USP

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico

O horror sem adjetivos de um testemunho inédito de Primo Levi

27 quarta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade

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Adolf Eichmann, adolf hitler, Assim foi Auschwitz, Auschwitz, banalidade do mal, campos de concentração, Elie Wiesel, fascistas, Hannah Arendt, holocausto, horror, Imre Kertèsz, judeus, Monowitz, nazistas, O filho de Saul, Primo Levi, químico

O horror sem adjetivos de um testemunho inédito de Primo Levi

Escritor relatou sua experiência de Auschwitz em depoimentos para julgamentos de criminosos

Como ocorre com outros grandes escritores que relataram sua experiência de sobreviventes do Holocausto, como Elie Wiesel e Imre Kertèsz, o valor da obra do italiano Primo Levi vai muito mais além do literário (mesmo sendo imenso nesse terreno). A era dos que presenciaram a Shoah está prestes a acabar. Os últimos sobreviventes, e também os últimos carrascos, vão pouco a pouco se apagando e a memória desaparece com eles. Por isso obras com a Trilogia de Auschwitz são mais importantes do que nunca: somente através da leitura dos relatos dos que lá estiveram é possível tentar entender, mesmo remotamente, o horror incompreensível do nazismo e do Holocausto, cujo dia internacional se comemora nesta quarta-feira.

Primo Levi (1919-1987) escreveu também uma série de relatórios para diferentes instituições e para prestar depoimentos em processos penais contra criminosos de guerra, nos quais descreve sua passagem pelos campos da morte, que acabam de ser resgatados em um volume, Assim foi Auschwitz (Editora Península, na tradução ao espanhol de Carlos Gumpert; e traduzido ao português pela Companhia das Letras). Secos, quase sem adjetivos, carregados de horror, uma leitura que é difícil de esquecer.

Químico de formação, o escritor de Turim foi membro da resistência italiana. Em um obscuro episódio resgatado recentemente por Sergio Luzzato em seu livro Partisanos, sua brigada executou dois homens acusados de roubo, mas tudo indica que Levi não participou diretamente. Em setembro de 1943 foi preso pela polícia fascista e, ao se declarar judeu, ao invés de ser imediatamente executado por ser guerrilheiro, foi deportado a Auschwitz. Sobreviveu graças ao seu ofício de químico e a grandes doses de força e sorte no campo satélite de Monowitz (Auschwitz III). Nesse local eram colocados os que, como relata o próprio Levi, estavam condenados a ser exterminados ao longo de vários meses com o trabalho escravo, não imediatamente nas câmaras de gás.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451501559_671165.html

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