• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos da Tag: judeus

Fremdschämen, a constrangedora ‘aula’ sobre nazismo dos brasileiros aos alemães

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

alemães, antissemitas, aula, BNCC, brasileiros, direita, ensino médio, extremistas de direita, Fremdschämen, História, hitler, holocausto, ignorância, internautas, judeus, nazismo, redes sociais, sociologia, vergonha alheia

Fremdschämen, a constrangedora ‘aula’ sobre nazismo dos brasileiros aos alemães

O termo alemão para “vergonha alheia” resume o que foi a enxurrada de críticas de internautas brasileiros a um vídeo da Embaixada alemã afirmando que nazismo é de direita

Uma palavra sintetiza a aula sobre nazismo que um grupo de brasileiros tentou dar aos próprios alemães na Internet: fremdschämen (vergonha alheia). O que era para ser um vídeo sobre como se ensina a história do nazismo, publicado no Facebook pela Embaixada da Alemanha em Brasília e pelo Consulado Geral no Recife, se tornou um campo de guerra nas redes sociais.

De um lado, brasileiros que não acreditam no holocausto e garantem que o nazismo era uma ideologia de esquerda, contestavam a história divulgada pelo Governo alemão. Do outro, brasileiros envergonhados pediam desculpas pelos comentários exaltados. E no meio, a embaixada alemã tenta equilibrar os ânimos e corrigir os néscios: “O holocausto é um fato histórico, com provas e testemunhas que podem ser encontradas em muitos lugares da Europa”, publicou em resposta a um internauta que afirmou que o “holofraude está com os dias contados”.

No vídeo institucional, a Alemanha explica que desde cedo as crianças são ensinadas confrontar os horrores do holocausto, como parte do pensamento de conhecer e preservar a história para não repeti-la. No país é crime negar o holocausto, exibir símbolos nazistas, fazer a saudação “Heil Hitler”. O vídeo deixa claro que o nazismo é uma ideologia da extrema direita. “Devemos nos opor aos extremistas de direita, não devemos ignorar, temos que mostrar nossa cara contra neonazistas e antissemitas”, afirma no vídeo Heiko Mass, ministro das Relações Exteriores.

…O professor Oliveira admite que o nível de informação dos brasileiros sobre grandes temas da humanidade, como o nazismo, pode piorar nos próximos anos. Isso porque a diferença entre as ideologias de direita e esquerda são mais aprofundadas nas disciplinas de história e sociologia no ensino médio, que deixarão de ser obrigatórias se a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para esta etapa de estudos for aprovada. Por enquanto, como disse um internauta, “brasileiros questionando a embaixada alemã sobre nazismo é 8 a 1 para Alemanha”. Mas pelo andar das coisas, esse placar ainda tem potencial para crescer muito.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/13/politica/1536853605_958656.html?id_externo_rsoc=FB_CC

A mulher que “destruiu” centenas de bebês para salvar suas mães dos nazistas

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Educação, Educador, História, Mundo, Preconceito, Publicações, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

adolf hitler, Auschwitz, câmara de gás, crematório, crianças, desejo sexual, espancadas, Eu fui uma médica em Auschwitz, extermínio judeu, filhos, front, ginecologista, Gisella Perl, gravidez, grávidas, guetos, interrupção, Josef Mengele, judeus, mulheres, nazistas, netos, nitrato de potássio, prisioneira, salvar vidas, sangue, soldados, SS

HOLOCAUSTO

A mulher que “destruiu” centenas de bebês para salvar suas mães dos nazistas

Gisella Perl, prisioneira em Auschwitz, interrompeu a gravidez de todas as suas colegas ao descobrir que as grávidas eram jogadas vivas no crematório

E uma cena quase inconcebível. Nos barracões sem água usados como latrina no maior centro de extermínio nazista, os judeus se encontravam para fazer sexo, rodeados de excrementos e do cheiro de carne queimada que saída das chaminés dos crematórios. “A latrina funcionava como um local de encontros. Era ali que prisioneiras e prisioneiros se encontravam para ter relações sexuais furtivas e sem alegria, nas quais o corpo era utilizado como uma mercadoria com a qual pagar os produtos de que tanto se necessitava e que os homens eram capazes de roubar dos armazéns”, recorda a ginecologista romena Gisella Perl em seu livro Eu fui uma médica em Auschwitz, publicado em 1948.

Não só era uma forma de prostituição desesperada. Também havia uma luxúria incontrolável no lugar menos imaginável. “O nitrato de potássio que jogavam em nossa comida não era suficiente para matar o desejo sexual”, escreveu Perl. “Não tínhamos menstruação, mas isso era mais uma consequência do trauma psicológico provocado pelas circunstâncias em que vivíamos do que pelo nitrato de potássio. O desejo sexual ainda era um dos instintos mais fortes”, explicava. Era o pior lugar para fazer isso, mas algumas mulheres ficaram grávidas em Auschwitz e muitas outras já chegaram grávidas dos guetos.

Dois historiadores do Holocausto resgatam agora a “dramática” história de Gisella Perl em um artigo publicado na revista médica israelense Rambam Maimonides Medical Journal. Perl, que nasceu em 1907 em Sighetu Marmatiei, na Transilvânia, trabalhava como ginecologista quando as tropas de Adolf Hitler invadiram o norte da Romênia em 1944. Em apenas cinco dias de maio, os nazistas deportaram para Auschwitz, na atual Polônia, os 14.000 judeus que viviam no povoado e seus arredores. A maioria deles foi para a câmara de gás. A própria Perl, capturada com seu marido e seu filho, nunca mais viu sua família.

A ginecologista superou essa primeira separação letal. No campo, sua profissão a ajudaria a salvar a própria vida, ao receber a incumbência do médico nazista Josef Mengele de reanimar mulheres judias de quem se extraía sangue à força para os soldados feridos no front. “A rassenschande, a contaminação com o sangue judeu inferior, foi esquecida. Éramos inferiores para viver, mas servíamos para manter o Exército alemão vivo com nosso sangue”, anotou em 1948. Perl salvou sua vida e, possivelmente, a de centenas de mulheres, como relembram os dois historiadores, o israelense Georg M. Weisz, da Universidade da Nova Inglaterra, e o alemão Konrad Kwiet, do Museu Judaico de Sidney, ambos na Austrália.

Com seus próprios olhos viu que as mulheres grávidas “eram espancadas com porretes e chicotes, destroçadas por cães, arrastadas pelos cabelos e golpeadas na barriga com as pesadas botas alemãs. Então, quando caíam, eram jogadas no crematório. Vivas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/16/internacional/1534433283_583698.html

‘Vovó nazista’ condenada por negar o Holocausto vai para a prisão

08 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Educação, Educador, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

alemanha, atrocidades, Auschwitz, ódio, campos de extermínio, círculos negacionistas do Holocausto, Haverbeck, holocausto, incitação ao ódio, judeus, nazismo, nazistas, raça

‘Vovó nazista’ condenada por negar o Holocausto vai para a prisão

Aos 89 anos, ela afirma que Auschwitz não era um campo de extermínio

Ursula Haverbeck, mais conhecida como vovó nazista, foi presa e encaminhada o presídio aos 89 anos. A octogenária, uma figura de destaque nos círculos negacionistas do Holocausto, afirma que Auschwitz não era um centro de extermínio, mas apenas um campo de trabalho.

A vovó nazista é reincidente. Haverbeck já foi condenada no passado, mas recorreu das sentenças anteriores e até agora nunca havia sido presa. Dois anos atrás, ela foi condenada por enviar cartas a um prefeito e um jornal negando as atrocidades cometidas pelo regime nazista, incluindo a morte de seis milhões de judeus. “O Holocausto é a maior mentira da História”, disse ela.

Em agosto passado, a Justiça alemã condenou a octogenária a dois anos de prisão por oito acusações de incitação ao ódio. Em 23 de abril, a idosa deveria ir para o presídio, mas não se apresentou. No domingo passado, a promotoria pública de Verden, no norte do país, emitiu um mandado de prisão.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/07/internacional/1525712897_322840.html

A neta negra de um líder nazista: “Luto contra um segredo tóxico”

27 quarta-feira set 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Educação, Educador, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

árvore genealógica, campo de concentração, Cracóvia, Jennifer Teege, judeus, Lista de Schindler, nazismo, nazista, negros, neta, Plaszow, preconceito, raça ariana, racismo

ennifer Teege, no Instituto Goethe de Madri. ÁLVARO GARCÍA

A neta negra de um líder nazista: “Luto contra um segredo tóxico”

Jennifer Teege relata como descobriu sua relação com o comandante de ‘A Lista de Schindler’

Qualquer árvore genealógica pode proporcionar surpresas desagradáveis. No caso de Jennifer Teege (Munique, 1970) a surpresa, descoberta por acaso em 2008 numa biblioteca pública de Hamburgo, se transformou em um duro trauma. Seu avô, aquele que não teria tolerado sua pele negra, era Amon Göth, o comandante nazista do campo de concentração de Plaszow, em Cracóvia, conhecido graças ao filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, em que esse personagem era vivido por Ralph Fiennes. Göth é lembrado também por costumes sádicos, como atirar de sua sacada nos prisioneiros do campo e chicotear suas faxineiras judias.

A história é contada no livro “Amon: Meu Avô Teria Me Executado”, lançado no Brasil em 2013 pela editora Agir. “É uma crônica familiar”, diz Teege, que pretende amplificar o que parece um mantra na sua vida: “A culpa da genética não existe. Minha única responsabilidade como alemã é não me calar. Luto contra um segredo tóxico”. Escrito em parceria com a jornalista Nikola Sellmair, o livro transcorre em paralelo entre a voz da neta, na primeira pessoa, e a da repórter, na terceira. “Eu precisava da distância dela [Sellmair] e também precisava incluir outras vozes, por sua mão. Era a maneira de me centrar em minha própria viagem sem deixar o resto da história de fora”, diz.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/25/internacional/1506366484_381467.html

Intolerância, racismo às claras e fuzis à mostra

20 domingo ago 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

anti-fascistas, antifascistas, ato, atropelamento, ódio, escravidão, estátua, eua, extrema-direita, fuzis, hate, intolerância, judeus, Ku Klux Klan, nacionalismo, nazismo, nazista, protesto, racismo, racistas, segregação, suásticas, supremacistas brancos, Thomas Jefferson, tochas, uniformes militares, Unir a Direita, valores

Intolerância, racismo às claras e fuzis à mostra: o que vi (e senti) no maior protesto movido pelo ódio em décadas nos EUA

Quando propus minha ida neste fim de semana a Charlottesville, uma cidade universitária de 50 mil habitantes ao sul de Washington, nos Estados Unidos, minha ideia era conhecer os diferentes matizes da nova direita americana após a eleição de Donald Trump.

O protesto “Unite the Right”, ou “Unir a Direita”, até então não tinha muito espaço na imprensa. Alguns blogs chamavam atenção para o ato, alguns com elogios à celebração do orgulho e nacionalismo americano, outros com críticas à ideia de segregação que estes valores podem carregar.

Meu vagão no trem era heterogêneo. Famílias voltavam para a cidade com bebês para o almoço de domingo com os avós, estudantes vinham reencontrar pais e namorados, um ou outro jornalista fingia que estava ali por coincidência e achava que estava sendo discreto mexendo freneticamente em seu computador, tablet e celular (eu era um deles).

Quatro homens chamavam atenção na fileira ao lado. Carecas, fortes, cheios de tatuagens, vestindo calça bege e camisa branca, eles conversavam sobre algo sério – e me olhavam muito feio quando eu tentava ler seus lábios, que sussurravam e me deixavam pescar apenas palavras soltas. Uma delas foi “hate” – ou ódio.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-40918594

Escola no Recife expõe bandeiras com símbolos nazistas em aula

19 sábado ago 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

A Onda, apologia, assassinatos, colégio Santa Emília, crime, denúncia, estados totalitários, hitler, holocausto, judeus, Lei 7716/89, nazismo, Recife, símbolos nazistas, suástica, tortura

Escola no Recife expõe bandeiras com símbolos nazistas em aula

Alunos do 3º ano do ensino médio do colégio Santa Emília, no bairro do Cordeiro, no Recife (PE), participaram de uma aula sobre a origem dos estados totalitários com a sala de aula tematizada com símbolos do nazismo. A aula, ministrada na semana passada,usou bandeiras com a suástica -que tem divulgação proibida no Brasil.

A aula foi fotografada pela escola e publicada no Facebook. Na legenda das fotos, a escola diz que os alunos do 3º ano “tiveram uma super aula temática, quase uma superprodução” sobre origens dos Estados totalitários, suas características, conceitos e formas. “Será que eles curtiram? Com certeza!”, afirma a publicação. A postagem foi apagada depois que dezenas de pessoas questionaram a exaltação dos símbolos nazistas pela escola.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/04/12/escola-em-recife-expoe-bandeiras-com-simbolos-nazistas-em-aula.htm?cmpid=copiaecola

Harvard veta aprovação de alunos que fizeram postagens obscenas e racistas no Facebook

08 quinta-feira jun 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Experiências, Mundo, Preconceito, Sociedade, Tecnologias

≈ Deixe um comentário

Tags

admissão, alunos, aprovação, caráter, classe 2021, comitê de aprovação, estupro, facebook, harvard, honestidade, ironia, judeus, latinos, maturidade, memes de Harvard para adolescentes burgueses, minorias, negros, postagens obscenas e racistas, racismo, universidade, vetar

Harvard veta aprovação de alunos que fizeram postagens obscenas e racistas no Facebook

Uma das mais prestigiadas universidades do mundo, Harvard cancelou a aprovação de pelo menos 10 alunos após tomar conhecimento de postagens obscenas e racistas em um grupo interno de futuros estudantes de lá. O caso foi revelado pelo jornal The HArvard Crimson, especializado em assuntos da universidade localizada em Massachusetts, nos Estados Unidos.

De acordo com o jornal, os estudantes fariam parte de um grupo do Facebook com cerca de 100 membros criado depois que a universidade começou a comunicar os concorrentes sobre as aprovações. Esses alunos teriam se reunido a partir de um outro grupo do Facebook, oficial, administrado pela própria, onde interagem os alunos da “classe 2021” – ou seja: os que entrarão em Harvard no próximo verão.

Leia mais:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2017/06/05/harvard-veta-aprovacao-de-alunos-que-fizeram-postagens-obscenas-e-racistas-no-facebook.htm?cmpid=copiaecola

A diferença entre Cristão, Judeu e Muçulmano

05 domingo fev 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Profissão, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Abraão, Abrahão, Alcorão, apóstolos, Bíbloia, cristianismo, Deus, doutrina religiosa, fé, hebreus, História, Iraque, Jesus, judeus, monoteismo, Novo testamento, oriente médio, politeismo, religião, terra de canaã, Torá, Velho Testamento

A morte de Jesus: um fato sobre o qual não sabemos quase nada

26 sábado mar 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

antissemitismo, época de Tibério, última ceia, Caesarea Maritima, calendário hebreu, cristianismo, cristo, crucificação de Cristo, equinócio da primavera, Evangelhos, fé, Herodes, história, império romano, Jerusalém, Judeia, judeus, libertação da escravidão no Egito, Messias, morte de Jesus na cruz, morte na cruz, Nissan, Páscoa judaica, Pôncio Pilatos, Pessach, romanos, semana santa, Sinédrio, Tácito, testemunhos bíblicos, Testimonium Flavianum

Entrada da igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém.

Semana Santa

A morte de Jesus: um fato sobre o qual não sabemos quase nada

A única certeza em torno da crucificação de Cristo, relembrada na Semana Santa, é que foi “uma operação romana”

A morte de Jesus na cruz, relembrada na Semana Santa, é um dos acontecimentos mais importantes da história. No entanto, não sabemos quase nada sobre ele. Quase nenhum pesquisador nega que o fundador do cristianismo tenha sido um personagem histórico, crucificado por Roma em Jerusalém. O resto se move em um enorme espaço em que confluem a fé, a história e o mistério. Cada novo achado arqueológico relacionado a esse momento é analisado a fundo. A descoberta de uma tumba daquela época com o cadáver de um réu crucificado, que recebeu sepultura em vez de ser deixado para apodrecer à vista de todos como era habitual, torna plausível o enterro de Jesus. Uma inscrição encontrada em Caesarea Maritima confirma a existência de Pôncio Pilatos como governador romano na época de Tibério. Mas o relato bíblico continua muito distante de qualquer confirmação histórica. Como escreveu o jornalista do EL PAÍS Juan Arias, um dos grandes conhecedores da figura de Cristo, autor do livro Jesus. Esse Grande Desconhecido, “ainda não sabemos por quem, nem por que Jesus foi morto”.

Uma das poucas certezas que os historiadores compartilham é que a morte de Jesus ocorreu durante a Páscoa judaica (Pessach), em que se comemora a libertação da escravidão no Egito e que é uma das festas mais importantes do calendário hebreu. Como a Semana Santa cristã, o Pessach depende das fases lunares e do equinócio da primavera. “Existe uma conexão muito sólida entre a Páscoa judaica e a paixão”, afirma Carl Savage, professor de arqueologia bíblica na Universidade Drew (EUA) e que trabalhou em diferentes sítios arqueológicos como Bethsaida, na Galileia. “É muito plausível que tenha ocorrido durante esse período, embora mesmo os próprios Evangelhos deem calendários ligeiramente diferentes sobre os acontecimentos da última semana de vida de Jesus”, prossegue.

Os testemunhos bíblicos que acusam os judeus são uma distração que tenta lançar os historiadores pelo caminho equivocado

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/24/cultura/1458814917_248555.html

71 anos da libertação de Auschwitz

27 quarta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

adolf hitler, Auschwitz, campo de concentração, fascistas, holocausto, judeus, nazismo

 Interior do campo de concentração de Auschwitz em 27 de janeiro de 2016, quando se comemora o 71 aniversário de sua libertação. Ali foram assassinadas mais de um milhão de pessoas. Czarek Sokolowski (AP)


Interior do campo de concentração de Auschwitz em 27 de janeiro de 2016, quando se comemora o 71 aniversário de sua libertação. Ali foram assassinadas mais de um milhão de pessoas.
Czarek Sokolowski (AP)

71 anos da libertação de Auschwitz

Link fotogaleria:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/27/album/1453894057_916180.html#1453894057_916180_1453901488

 

O horror sem adjetivos de um testemunho inédito de Primo Levi

27 quarta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Adolf Eichmann, adolf hitler, Assim foi Auschwitz, Auschwitz, banalidade do mal, campos de concentração, Elie Wiesel, fascistas, Hannah Arendt, holocausto, horror, Imre Kertèsz, judeus, Monowitz, nazistas, O filho de Saul, Primo Levi, químico

O horror sem adjetivos de um testemunho inédito de Primo Levi

Escritor relatou sua experiência de Auschwitz em depoimentos para julgamentos de criminosos

Como ocorre com outros grandes escritores que relataram sua experiência de sobreviventes do Holocausto, como Elie Wiesel e Imre Kertèsz, o valor da obra do italiano Primo Levi vai muito mais além do literário (mesmo sendo imenso nesse terreno). A era dos que presenciaram a Shoah está prestes a acabar. Os últimos sobreviventes, e também os últimos carrascos, vão pouco a pouco se apagando e a memória desaparece com eles. Por isso obras com a Trilogia de Auschwitz são mais importantes do que nunca: somente através da leitura dos relatos dos que lá estiveram é possível tentar entender, mesmo remotamente, o horror incompreensível do nazismo e do Holocausto, cujo dia internacional se comemora nesta quarta-feira.

Primo Levi (1919-1987) escreveu também uma série de relatórios para diferentes instituições e para prestar depoimentos em processos penais contra criminosos de guerra, nos quais descreve sua passagem pelos campos da morte, que acabam de ser resgatados em um volume, Assim foi Auschwitz (Editora Península, na tradução ao espanhol de Carlos Gumpert; e traduzido ao português pela Companhia das Letras). Secos, quase sem adjetivos, carregados de horror, uma leitura que é difícil de esquecer.

Químico de formação, o escritor de Turim foi membro da resistência italiana. Em um obscuro episódio resgatado recentemente por Sergio Luzzato em seu livro Partisanos, sua brigada executou dois homens acusados de roubo, mas tudo indica que Levi não participou diretamente. Em setembro de 1943 foi preso pela polícia fascista e, ao se declarar judeu, ao invés de ser imediatamente executado por ser guerrilheiro, foi deportado a Auschwitz. Sobreviveu graças ao seu ofício de químico e a grandes doses de força e sorte no campo satélite de Monowitz (Auschwitz III). Nesse local eram colocados os que, como relata o próprio Levi, estavam condenados a ser exterminados ao longo de vários meses com o trabalho escravo, não imediatamente nas câmaras de gás.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451501559_671165.html

Quatro filmes para entender Gaza

23 sábado jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

assentamentos, árabes, faixa de Gaza, genocídio, israel, israelenses, judeus, oriente médio, palestinos, refugiados, terrorismo

Quatro filmes para entender Gaza

Uma seleção de obras de ficção cinematográfica que ajuda a compreender o conflito entre árabes e israelenses

A leitura atenta do noticiário não basta ao observador distante para compreender os meandros do conflito entre judeus e árabes no Oriente Médio. Aquecido desde a criação do Estado de Israel, no pós-Segunda Guerra Mundial, o caldeirão regional jamais deixou de ferver. Por vezes, como nos últimos tempos, o conflito se torna mais agudo e o número de vítimas o leva de volta à mídia internacional. Nesses momentos, o cinema pode ajudar a entender melhor o que se passa ali, atribuindo dimensão humana ao drama político.

É o caso de Paradise Now (2005), uma envolvente e perturbadora imersão nas condições bem objetivas que alimentam a criação dos homens-bomba árabes responsáveis por operações suicidas em território israelense, ação que os governos de Tel-Aviv sempre usaram como justificativa para retaliações. Nascido em Nazareth, o diretor Hany Abu-Assad foi indicado ao Oscar de filme estrangeiro por uma detalhada recriação da máquina de fabricar atos terroristas. Primeiro, deixa claro de onde vem o ressentimento, matéria-prima indispensável para recrutar voluntários.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/quatro-filmes-para-entender-gaza/

Aos 102 anos, judia recebe título de doutorado negado por nazistas

16 quarta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Experiências, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

2ª guerra mundial, alemanha, difteria, judeus, nazismo

Aos 102 anos, judia recebe título de doutorado negado por nazistas

A alemã Ingeborg Rapoport, de 102 anos, recebeu o título de doutorado, que lhe foi negado pelos nazistas pelo fato de ela ser judia. O evento aconteceu semana passada, quando Ingeborg recebeu seu esperado doutorado em Medicina.

Sua tese foi escrita em 1938, na Universidade de Hamburgo, sobre difteria, doença que matou milhares de pessoas no século passado. Mas, por ser judia, as leis racistas dos nazistas proibiam que ela defendesse a tese.

A alemã se refugiou nos Estados Unidos durante a guerra, mas nunca desistiu do doutorado.

Aos 100 anos de idade, obteve da universidade a promessa de reconsiderar o caso, desde que defendesse a tese, o que a obrigou a estudar nos últimos meses as novidades dos últimos 80 anos.

Leia mais:
http://razoesparaacreditar.com/educacao/aos-102-anos-judia-recebe-titulo-de-doutorado-negado-por-nazistas/

Observatório da Imprensa entrevista o sociólogo Zygmunt Bauman

21 quarta-feira out 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Entrevista, Formação, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

alberto dines, amor líquido, antissemitismo, clausewitz, coletivo, comportamento, comunicação, educação, gordon allport, holocausto, informação, judeus, marshall mcluhan, martin heidegger, mídia, medo, muniz sodré, nazismo, observatório imprensa, polônia, reflexão, renato janine ribeiro, Renato Lessa, sabedoria, sociologia, stalin, thomas moore, utopia, Zygmunt Bauman

O Brasil é ‘um milagre inacabado’, diz sociólogo polonês Zygmunt Bauman

Aos 89 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman elogiou o chamado ‘milagre brasileiro’ no combate à desigualdade social nos últimos anos. Em entrevista ao jornalista Alberto Dines, no programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, o intelectual disse acreditar que o País está no caminho certo, mas os desafios ainda são enormes neste “milagre inacabado”.

Leia mais:
http://www.brasilpost.com.br/2015/10/16/zygmunt-bauman-brasil_n_8314576.html

A maioria das pessoas que usam computadores tentar criar para si uma zona de conforto, como uma câmara de eco, ou um corredor de espelhos, no qual a única coisa que você vê é a si mesmo. É algo que você não pode criar na rua. É simples, é só você parar de visitar sites que você não gosta. Na rua você não pode escapar do que não gosta”.

“A habilidade de focar está muito difícil, está desaparecendo, e requer paciência e atenção. Nosso obstáculo é o excesso de informação.

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Blog no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • auá guaraní
    • Junte-se a 66 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • auá guaraní
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...