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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: movimento negro

Brasil criou 1ª lei antirracismo após hotel em SP negar hospedagem a dançarina negra americana

22 quarta-feira jul 2020

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bullying, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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A dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham.PHYLLIS TWACHTMAN / LIBRARY OF CONGRESSNorma de 1951 que levou o nome do deputado Afonso Arinos enquadrou atos racistas como contravenção. Objetivo velado, porém, não era proteger as vítimas, mas desmontar o crescente movimento negro e impedir a explosão de conflitos raciais no Brasil

Involuntariamente, há 70 anos, a turnê que a célebre dançarina e coreógrafa americana Katherine Dunham fazia pelo Brasil acabou por interferir nos rumos da história do país. Na noite de 11 de julho de 1950, uma terça-feira, em sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo, ela aproveitou o intervalo entre o primeiro e o segundo ato para fazer uma denúncia aos repórteres que cobriam o espetáculo. Revoltada, a artista relatou que, dias antes, o gerente do Esplanada, o luxuoso hotel vizinho do teatro, se recusara a hospedá-la ao descobrir que era uma “mulher de cor”.

O cinco-estrelas paulistano mexeu com a pessoa errada. Além de especializada em danças de origem africana, Dunham era antropóloga e ativista social nos Estados Unidos —orgulhosa, portanto, de sua pele negra.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-21/brasil-criou-1-lei-antirracismo-apos-hotel-em-sp-negar-hospedagem-a-dancarina-negra-americana.html

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade

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A escritora Conceição Evaristo

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

Escritora de Belo Horizonte recebeu apenas um voto, apesar da campanha feita por movimentos negros e feministas. Cineasta vai ocupar a cadeira de número 7, vaga desde abril deste ano

A Academia Brasileira de Letras (ABL) escolheu na tarde desta quinta-feira o cineasta Cacá Diegues, de 78 anos, para ocupar a cadeira de número 7 da instituição, vaga desde abril deste ano com a morte do também cineasta Nelson Pereira dos Santos. A entidade literária, fundada em 1897 no Rio de Janeiro com o objetivo de cultivar a língua portuguesa e a literatura brasileira, frustrou a expectativa daqueles que esperavam que a escolhida fosse a escritora Conceição Evaristo. Negra e nascida em uma comunidade de Belo Horizonte há 71 anos, sua candidatura foi impulsionada por movimentos negros e feministas que buscam uma maior representatividade dentro da ABL, composta por 40 membros efetivos e perpétuos que são, em sua maioria, homens e brancos.

A mobilização em torno de Evaristo começou quando a jornalista Flávia Oliveira lançou a ideia na coluna de Anselmo Gois, no jornal O Globo. “Eu voto em Nei Lopes ou Martinho da Vila. Sem falar na Conceição Evaristo. ‘Tá’ faltando preto na Casa de Machado de Assis”, disse em abril. Uma petição na Internet chegou a reunir mais de 25.000 assinaturas e a hashtag #ConceiçãoEvaristoNaABL foi criada, fazendo com que a escritora finalmente formalizasse a sua candidatura, no dia 18 de junho. “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”, dizia um trecho do documento entregue. Apesar de toda essa campanha, ela recebeu apenas um dos 35 votos. Diegues recebeu 22, enquanto que o editor e colecionador carioca Pedro Aranha Corrêa do Lago, de 60 anos, ficou com 11. A eleição é secreta. Ao todo, havia 11 candidatos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/30/cultura/1535658767_015684.html

Maya Angelou, uma vida completa

05 quinta-feira abr 2018

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Maya Angelou, em Washington, D.C

Maya Angelou, uma vida completa

Reconhecida como grande poetisa norte-americana e figura influente da cultura afroamericana, lutou pelos direitos civis e pela igualdade depois de superar um trauma na infância

Quando uma pessoa pode contar que, ao longo da vida, foi poetisa, atriz, cantora, bailarina, escritora, cozinheira, jornalista, condutora de bondes e até prostituta… só resta concluir que teve uma vida completa. Se a isso acrescentamos que escreveu sete autobiografias, teve uma indicação para o prêmio Pulitzer, três para o Grammy e mais de meia centena de títulos honoríficos, podemos fazer uma ideia de quem foi e o que representou Maya Angelou, mais conhecida como a doutora Angelou, apesar de nunca ter tido um título universitário, por sua influência na cultura afroamericana nas últimas décadas.

E tudo o que conseguiu, incluindo transformar-se em defensora dos direitos civis e da igualdade, foi a partir da superação pessoal: depois de um abuso sexual na infância, sofreu um mutismo patológico que durou quase cinco anos.

Maya, apelido derivado de “My” (meu) ou “Mya sister” (minha irmã), que ganhou do seu irmão mais velho, foi uma respeitada porta-voz das pessoas de raça negra e das mulheres e produziu obras consideradas uma defesa da cultura negra. Não era isenta de polêmica – sempre houve tentativas de censurar seus livros nas livrarias norte-americanas –, mas seus trabalhos são recorrentes nas escolas e universidades do mundo todo. As obras mais importantes de Angelou foram rotuladas como autobiografias de ficção, muitos críticos, no entanto, as qualificam como uma tentativa de desafiar a estrutura comum das autobiografias, criticando, mudando e expandindo o gênero, já que seus livros focam em assuntos como o racismo, a identidade, a família e as viagens.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/04/cultura/1522818455_771877.html

Movimento negro fecha Radial Leste (SP) por Marielle Franco

29 quinta-feira mar 2018

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Maior parte das faixas da Radial Leste foi fechada na manhã de 28 de Março (Foto: Alma Preta)

Movimento negro fecha Radial Leste (SP) por Marielle Franco

Manifestantes acusam Estado brasileiro de assassino e reiteram que “vidas negras importam”. Radial Leste é a principal via de conexão entre a zona leste e o centro de São Paulo

Ativistas fecharam a Avenida Radial Leste (SP) na manhã do dia 28 de Março, quarta-feira, em forma de protesto ao assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de Março, no Rio de Janeiro.

Os manifestaram colocaram fogo em pneus bloqueando a passagem dos carros e esticaram uma faixa com mensagens de denúncia à violência do Estado contra a população negra. Um dos escritos diz “Estado Assassino”, e outro anuncia que “Perdemos muito, inclusive o Medo”.

Leia mais:
https://www.almapreta.com/editorias/realidade/movimento-negro-fecha-radial-leste-sp-por-marielle-franco

 

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

20 segunda-feira nov 2017

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William Waack foi afastado de suas funções na Globo. REPRODUÇÃO

COMBATE AO RACISMO

Com caso William Waack, Brasil quer traçar linha vermelha contra o racismo

Queda da estrela do jornalismo impõe à TV Globo desafio de lidar com questão além da ficção
“Há 15 anos, esse episódio teria tido essa repercussão e essa resposta?”, diz ex-secretário

“É preto, né? Sabe o que é isso? Coisa de preto.” A troça racista proferida por William Waack, que veio à tona nesta quarta-feira com o vazamento de um vídeo de 2016 em que o apresentador do Jornal da Globo se preparava para entrar ao vivo, obrigou a TV Globo a lidar na realidade com o tema que resolveu abraçar em suas novelas e produções dramatúrgicas, ao lado da homofobia e da intolerância religiosa. A repercussão nas redes sociais, também em reflexo da mobilização crescente do movimento negro e o rechaço ao desrespeito das minorias, parece ter deixado à maior emissora do Brasil apenas a opção de adotar com personagens da vida real a mesma conduta pregada na ficção. A Globo divulgou um comunicado anunciando o afastamento do apresentador “até que a situação esteja esclarecida” e disse ser “visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações”.

“Os tempos estão mudando”, afirma Giovanni Harvey, ex-secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial nos governos petistas. “Embora no privado o brasileiro conviva com a discriminação passivamente, a sociedade, uma vez confrontada com uma prática discriminatória inquestionável, vai condenar. Não dá mais para impedir que o assunto seja abafado, sobretudo com o impacto das redes sociais. [As empresas] são obrigadas a dar um retorno que não dariam tempos atrás. Há 15 anos, esse episódio [do William Waack] teria tido essa repercussão e essa resposta?”

O racismo no Brasil se manifesta em forma de brincadeira, um jeito peculiar e natural de preconceito. Ao mesmo tempo em que esse caso [do William Waack] reforça a existência do racismo velado, também ajuda a desnudar o cinismo e a hipocrisia em torno da questão racial. Mas é preciso reconhecer que, nos últimos anos, a Globo desempenha um papel pedagógico importante ao abordar o racismo em sua grade de programação. A decisão da emissora, que não foi condescendente com o apresentador, aponta a direção que ela pretende continuar seguindo”, Luiz Carlos Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/09/politica/1510258952_314771.html

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

30 domingo jul 2017

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Feminismo

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

Filósofa norte-americana exortou que o feminismo negro defenda punições alternativas à prisão.

Professora defendeu que movimento no Brasil, incluindo o das domésticas, seja referência para EUA

“As pessoas me perguntam: ‘Você já esteve no Rio?’ Não. ‘Você já esteve em São Paulo?’ Não. Mas estive em Salvador e de novo e de novo”, derreteu-se Angela Davis rendendo de vez o auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nesta terça-feira. As pessoas que lotavam as cadeiras e as galerias, muitas reluzindo vastas cabeleiras afro em jogo com a de Davis – do graúna das fotos históricas, agora seu fios estão agora quase brancos -, ouviram a filósofa e ícone da luta pelos direitos civis dos EUA conclamar contra os que considera algozes, do Governo Trump ao sistema carcerário mundial “depositário dos humanos considerados lixo”: “Com a força e o poder das mulheres negras desta região, nós resistiremos”.

Davis comemorou que sua sexta visita ao Brasil desde os anos 90, a quarta apenas em Salvador, uma das cidades mais negras do Brasil, coincidisse com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho. Em seu discurso de quase uma hora, a professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia criticou o encarceramento como meio de combater a violência de gênero: “Quão transformador é enviar alguém que cometeu violência contra uma mulher para uma instituição que produz e reproduz a violência? As pessoas saem ainda mais violentas da prisão. Adotar o encarceramento para solucionar problemas como a violência doméstica reproduz a violência que tentamos erradicar”, afirmou na mesa de conferências imponente formada por mulheres negras.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html

Michelle Obama diz que sofreu racismo até quando era primeira-dama

30 domingo jul 2017

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Michelle Obama diz que sofreu racismo até quando era primeira-dama

Em palestra a 8.500 pessoas no Colorado, ela reconheceu que os insultos racistas a afetavam

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama admitiu na quarta-feira, diante 8.500 pessoas reunidas por ocasião do 30º aniversário da Fundação de Mulheres do Colorado, em Denver, que os insultos racistas a afetavam. “Dói em mim saber que depois de oito anos trabalhando com afinco por meu país ainda tem gente que não me vê pelo que sou, mas apenas pela cor a minha pele”, disse.

Michelle Obama revelou que durante seus anos na Casa Branca foi vítima de insultos racistas em várias ocasiões. “Os que me doeram foram justamente os que mais intenção tinham de fazer mal”, acrescentou. Uma vez, a compararam com um macaco. As referências a sua figura também eram recorrentes, e ela contou ao público que sofreu muito com isso. Já depois das eleições de 2016, duas mulheres da Virgínia foram demitidas de seus empregos por se referirem a ela como “um símio de salto alto”, numa publicação no Facebook em que comemoravam a vitória de Donald Trump.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/estilo/1501170456_900751.html

 

A voz de Diva para esconjurar o racismo

30 domingo jul 2017

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Diva Guimarães e Conceição Evaristo Walter Craveiro

Flip 2017 | Festa Literária Internacional de Paraty

A voz de Diva para esconjurar o racismo

Até sexta-feira, diversidade da Flip era algo mais aferível por números, até que a professora falou

Ao levantar ofegante, já emocionada, tremendo pela coragem repentina que lhe fez erguer o dedo e pedir a fala na manhã desta sexta-feira durante uma mesa na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Diva Guimarães, 77, estava – como ela própria diz durante um almoço neste sábado – esconjurando, compartilhando e vingando-se de uma história que lhe perseguia há 72 anos. Em sua intervenção, acompanhada de aplausos e choro dos palestrantes Lázaro Ramos e Joana Gorjão Henriques, falou sobre o dia em que, aos seis anos, deixou de ser criança depois do sermão de uma freira do colégio interno em que estudava no interior do Paraná.

Deus, na fantasia da religiosa, havia criado um rio para que todos se abençoassem. Uns, laboriosos, teriam chegado primeiro e, ao se banharem, ficaram brancos. Outros, preguiçosos, demoraram-se e encontraram um rio já atolado em lama escura. Estes, puderam apenas lavar as palmas das mãos e as plantas dos pés, ficando com todo o resto do corpo preto. O que a freira dizia é que a cor da pele de Diva era um verdadeiro estigma, a denunciar lassidão, moleza, falta de moral. Tudo poderia ser resumido em uma palavra: racismo. Mas uma palavra não basta.

Eu não sou vítima! Porque estão me perguntando do meu salário? O que isso tem a ver? Diva Guimarães

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/30/cultura/1501375308_019982.html

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

06 segunda-feira fev 2017

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Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Bruna Sena, 17, comemora o 1º lugar em medicina da USP de Ribeirão, o mais concorrido da Fuvest

Negra, pobre e da rede pública fica em 1º em curso mais concorrido da Fuvest

É com uma frase provocativa estampada em uma rede social que Bruna Sena, 17, primeira colocada em medicina da USP de Ribeirão Preto, carreira mais concorrida da Fuvest-2017, comemora e passa um recado de sua conquista: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”.

Negra, pobre, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe, que ganha R$ 1.400 como operadora de caixa de supermercado, Bruna será a primeira da família a interromper o ciclo de ausência de formação superior em suas gerações. Fez em grande estilo, passando em uma das melhores faculdades médicas do país.

A mãe, Dinália Sena, 50, que sustenta a casa desde que Bruna tinha nove meses e o pai deixou o lar, está entre a alegria e o pavor. Tem medo que a filha seja hostilizada. “Por favor, coloque no jornal que tenho medo dos racistas. Ela vai ser o 1% negro e pobre no meio dos brancos e ricos da faculdade.”

Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas.
Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/02/1856050-negra-pobre-e-da-rede-publica-fica-em-1-em-curso-mais-concorrido-da-fuvest.shtml?cmpid=compfb

A icônica foto contra a violência racial nos Estados Unidos

12 terça-feira jul 2016

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 JONATHAN BACHMAN REUTERS

JONATHAN BACHMAN REUTERS

A icônica foto contra a violência racial nos Estados Unidos

A cena aconteceu no sábado em Baton Rouge, onde um afro-americano foi morto a tiros pela polícia
A manifestante da imagem foi detida no sábado e liberada no dia seguinte

Alton Sterling, um cidadão afro-americano, foi morto pela polícia na terça-feira passada em Baton Rouge, uma cidade do estado de Louisiana, nos Estados Unidos. No dia seguinte, outro afro-americano, Philando Castile, foi abatido por policiais em Falcon Heights, Minnesota.

Esses acontecimentos, gravados em vídeos, foram seguidos de protestos em algumas cidades norte-americanas contra o tratamento dispensado pela polícia à população afro-americana.

É o caso de Baton Rouge, cenário da morte de Alton Sterling, onde foi realizada, no sábado, uma manifestação com o lema “Black Lives Matter” (“as vidas dos negros importam”), a mesma frase que aglutinou os protestos nas redes sociais.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/11/internacional/1468226558_417321.html

Beyoncé: “Parem de nos matar”

09 sábado jul 2016

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Tiroteio em Dallas

Beyoncé: “Parem de nos matar”

Cantora protesta contra a violência racista em uma carta depois do assassinato de dois negros em mãos da polícia

Beyoncé utilizou na quinta-feira sua página na Internet para pedir ao Governo dos Estados Unidos que intervenha no caso de Philando Castile e Alton Sterling, dois homens negros assassinados pela polícia norte-americana esta semana. Na mensagem, publicada antes do assassinato de cinco policiais, a cantora assumiu um dos lemas dos movimentos de cidadãos dos EUA contra a violência racial: “Stop killing us” (“Parem de nos matar”).

“Cabe a nós nos levantarmos e exigir que deixem de nos matar. Não necessitamos de simpatia, o que necessitamos é que todo o mundo respeite nossas vidas”, escreveu a diva do pop, que em seu último disco faz uma homenagem aos Panteras Negras. Mas também quis ir mais além: “O problema não é somente das mulheres e dos homens negros. Afeta qualquer um que se sinta marginalizado, qualquer um que lute por sua liberdade e os direitos humanos”.

“O medo não é uma desculpa. O ódio não ganhará”, disse a autora de Halo, e prossegue: “Todos temos o poder de canalizar nossa ira e frustração através das ações. Precisamos usar nossas vozes para contatar os políticos e os legisladores de nossos distritos e demandar mudanças sociais e judiciais”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/08/internacional/1467968122_743809.html?id_externo_rsoc=FB_CM

20 frases de Muhammad Ali que são verdadeiras lições de vida

04 sábado jun 2016

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 Muhammad Ali conversa com jornalistas em Nova York, em 1976. Cordon

Muhammad Ali conversa com jornalistas em Nova York, em 1976. Cordon

20 frases de Muhammad Ali que são verdadeiras lições de vida

A filosofia do boxeador era tão admirada quanto sua trajetória no esporte

Muhammad Ali, que morreu neste 4 de junho de 2016, não foi apenas um mito do boxe: foi parte integrante da cultura popular de sua época. Ao longo de seus 74 anos de vida, ele mostrou força dentro dos ringues, mas também fora dos combates, como uma referência ideológica, e não apenas para a população afro-americana. Suas declarações viraram aforismos quase tão importantes quanto as suas realizações de atleta. Muitas vezes arrogante, em outras, filosófico, na maioria delas levado pelo emocional, seguem-se algumas de suas afirmações mais relevantes:

1. “Cassius Clay é o nome de um escravo. Não foi escolhido por mim. Eu não o queria. Eu sou Muhammad Ali, um homem livre”.

2. “Somente um homem que sabe o que sente ao ser derrotado pode ir até o fundo de sua alma e tirar dali aquilo que lhe resta de energia para vencer um combate equilibrado”.

3. “Odiei cada minuto de treinamento, mas não parava de repetir a mim mesmo: ‘não desista, sofra agora para viver o resto de sua vida como campeão’”.

4. “Sei aonde vou e sei o que é a verdade. E não tem por que ser o que você quer que seja. Sou livre para ser aquilo que quero ser”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/04/deportes/1465019120_522470.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Muhammad Ali, lenda do boxe e ícone do século XX

04 sábado jun 2016

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Muhammad Ali, em luta contra Sonny Liston em maio de 1965. JOHN ROONEY AP

Muhammad Ali, em luta contra Sonny Liston em maio de 1965. JOHN ROONEY AP

Muhammad Ali, lenda do boxe e ícone do século XX

Tricampeão mundial dos pesos-pesados estava internado desde quinta-feira por problemas respiratórios

Muhammad Ali, um dos maiores atletas do século XX, um homem que se reinventou várias vezes e foi o espelho dos traumas e conflitos dos Estados Unidos de sua época, morreu nesta sexta-feira em um hospital em Phoenix (Arizona), aos 74 anos, devido a complicações respiratórias após ter sido internado na quinta-feira. O pugilista lutava há 32 anos contra o mal de Parkinson, um distúrbio do sistema nervoso que afeta os movimentos.

Com a morte de Ali, não só desaparece um dos três ou quatro símbolos do panteão do esporte norte-americano, três vezes campeão mundial dos pesos-pesados e campeão olímpico aos 18 anos: também desaparece um ícone deste país, uma dessas figuras que explicam o que significa ser norte-americano, um homem polêmico cuja trajetória, desde os conflitos sociais dos anos sessenta até a chegada de um afro-americano à Casa Branca em 2009, define a história recente dos EUA.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/04/deportes/1465015171_498829.html

Morre um verdadeiro herói de todos os povos oprimidos

04 sábado jun 2016

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boxe, Cassius Clay, movimento negro, Muhammad Ali, negros, panteras negras, racismo, símbolo do pacifismo

Morre um verdadeiro herói de todos os povos oprimidos

Nascido Cassius Clay, ele converteu-se ao islamismo e adotou o nome de Muhammad Ali. Na década de 1960, auge do esforço bélico americano contra o Vietnã, recusou-se a lutar na guerra, transformando-se em símbolo do pacifismo. “Nenhum vietcongue me chamou de crioulo, porque eu lutaria contra ele?”, perguntou.

A indagação serviu de senha para a unificação de pobres e oprimidos de todo o mundo. Veja na entrevista a forma como o grande lutador explica o racismo americano. Foi um direto no queixo da sociedade WASP (White, Anglo-Saxon and Protestant), “Branco, Anglo-Saxão e Protestante”.

Descanse em paz, guerreiro!

Leia mais:
https://www.facebook.com/jornalistaslivres/

13 de maio, uma mentira cívica

14 sábado maio 2016

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13 de maio, uma mentira cívica

Por Douglas Belchior

Em tempos de golpe de estado, onde velhos homens ricos e brancos assaltam o poder central sem nenhum constrangimento, nada mais atual que explorar os sentidos da maior de todas as permanências da história do Brasil: a característica escravocrata da sociedade, das relações sociais e das formas em que o poder se estabelece.

Não seria absurdo dizer que, se comparada à realidade da época, Temer, seus ministros e as forças políticas que representam, se assemelham profundamente à elite agrária resistente aos ideias liberais dos abolicionistas.

128 anos depois, a luta por liberdade continua a fazer muito sentido, bem como nos mostra o registro histórico de Abdias do Nascimento, referência da luta negra no Brasil, em seu discurso no Senado Federal.

Leia mais:
http://negrobelchior.cartacapital.com.br/13-de-maio-uma-mentira-civica-2/?utm_content=buffer34cd9&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Por que os negros não comemoram o 13 de maio, dia da abolição da escravatura?

13 sexta-feira maio 2016

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Por que os negros não comemoram o 13 de maio, dia da abolição da escravatura?

A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel em 1888

A Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. A data, no entanto, não é comemorada pelo movimento negro. A razão é o tratamento dispensado aos que se tornaram ex-escravos no País. “Naquele momento, faltou criar as condições para que a população negra pudesse ter um tipo de inserção mais digna na sociedade”, disse Luiza Bairros, ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Após o fim da escravidão, de acordo com o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), em sua obra “A integração do negro na sociedade de classes”, de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos ex-escravos no novo formato de trabalho.

“Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho”, diz o texto.

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/por-que-os-negros-nao-comemoram-o-13-de-maio-dia-da-abolicao-da-escravatura/#ixzz48a90YYmB

Anúncio gera debate sobre racismo, expõe as dores de uma ferida aberta

06 quarta-feira abr 2016

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direitos humanos, diversidade cultural, diversidade racial, formador de opinião, humilhação, imagem pejorativa, movimento negro, negros, preconceito, publicidade, racismo, subserviência

acusacao-racismo-2016

Anúncio gera debate sobre racismo, expõe as dores de uma ferida aberta

A polêmica gerada em torno de um anúncio recente da Gap exemplifica como ainda é difícil abordar a diversidade racial na publicidade. A imagem, postada no Twitter nesse sábado, fez a empresa ser acusada de racismo por muitas pessoas, que disseram que a menina negra estava sendo usada como ‘descanso de braço’ por uma menina branca. O AdFreak oferece uma perspectiva interessante do caso, dizendo que “essa tempestade de tuítes em particular foi notável também pela reação à reação, com muitos outros observadores dizendo que a alegação de racismo era uma reação extremamente exagerada.” O site mostra 2 tuítes que resumem a opinião dos 2 lados, veja abaixo. No meio do fogo cruzado, a empresa pediu desculpas “a qualquer pessoa que tenha ofendido”, dizendo que, “como uma marca que se orgulha de uma história de 46 anos celebrando a diversidade e a inclusão, aprecia a conversa que foi gerada”.

Leia mais:
http://www.bluebus.com.br/anuncio-da-gap-gera-debate-sobre-racismo-expoe-as-dores-de-uma-ferida-aberta/

6 ferramentas para valorizar a diversidade racial na escola e em casa

26 sábado mar 2016

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6º Prêmio Educar para a Igualdade, casa, diversidade, diversidade racial, escola, família, Fundo Baobá, igualdade racial, movimento negro, negros, racismo

6 ferramentas para valorizar a diversidade racial na escola e em casa

Como trabalhar o tema da diversidade racial com as crianças? Quais as melhores iniciativas para combater o preconceito manifestados pelos alunos? O 6º Prêmio Educar para a Igualdade destaca projetos bem-sucedidos na valorização da diversidade e promoção da igualdade racial nas escolas.

A ideia é divulgar as boas iniciativas brasileiras para que sejam repetidas em diferentes lugares. “Nossa intenção é espalhar as experiências para um número maior de pessoas e instituições”, diz Athayde Motta, diretor executivo do Fundo Baobá. Do ponto de vista pedagógico, de valorização da autoestima das crianças negras e de reconhecimento do esforço dos professores, o prêmio é um grande sucesso. “Crianças que aprendem a não ser racistas deverão se tornar adultos mais proativos ao lidar com as diferenças e com o racismo dos outros”, comenta ele.

Leia mais:
http://www.ceert.org.br/noticias/crianca-adolescente/10903/6-ferramentas-para-valorizar-a-diversidade-racial-na-escola-e-em-casa

Apostilas jogos e brincadeiras africanas e afro-brasileiras

24 quinta-feira mar 2016

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Apostilas jogos e brincadeiras africanas e afro-brasileiras

As brincadeiras africanas e afro-brasileiras trazem consigo características, valores e a inserção de elementos culturais africana ao nosso. Não podemos deixar de valorizar a Cultura Afro-Brasileira que tanto nos mostrar a nossa origem identitária brasileira.

O material abaixo mencionado, foi produzido por Daniela Alfaia da Cunha e Cláudio Lopes de Freitas. O arquivo foi disponibilizado para download no site www.laab.ufpa.br.

Veja o índice de conteúdo da apostila:

Brincadeiras de Atenção;
Brincadeiras de Correr;
Brincadeiras de Força;
Brincadeiras de Saltar;
Brincadeiras de Audição;
Brincadeiras de Lançamentos;
Brincadeiras de Cognição;
Brincadeiras Cantadas.

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/apostilas-jogos-e-brincadeiras-africanas-e-afro-brasileiras/

Livros sobre relações étnico-raciais

24 quinta-feira mar 2016

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capacitação, educação inclusiva, elite branca, escravização, formação, inclusão social, leteratura, livros, movimento negro, negros, professores, racismo, relações étnico-raciais, sala de aula

Livros sobre relações étnico-raciais (MEC) – download gratuito

O MEC disponibiliza uma série de publicações sobre Relações Étnico-Raciais, que pode ser muito útil para os professores que quiserem trabalhar o tema em sala de aula. Confira:

Link:
http://historiahoje.com/livros-sobre-relacoes-etnico-raciais-mec-download-gratuito/

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Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

21 segunda-feira mar 2016

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A discriminação racial divide e mata – Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial 2016

21 segunda-feira mar 2016

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A discriminação racial divide e mata – Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial 2016

Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, 21 de março de 2016

Em 2016, o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial é marcado pelo 15º aniversário da aprovação da Declaração e Programa de Ação de Durban na Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em 2001.

A discriminação racial divide e mata. Ela impede a paz entre os Estados e ameaça a coesão social dentro de sociedades cada vez mais diversas. Ideólogos sectários se baseiam no ódio ao outro para levar a cabo a limpeza étnica e cultural em larga escala. A escravidão com base na raça e na religião persiste e está aumentando em muitos países em todo o mundo. A crise histórica dos refugiados serve de pretexto para fomentar preconceitos e a rejeição dos outros. Mais do que nunca, precisamos, redobrar esforços em âmbito mundial para construir as defesas contra o racismo e a intolerância na mente de cada indivíduo e dentro das instituições.

Leia mais:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/racial_discrimination_divides_and_kills_international_day_for_the_elimination_of_racial_discrimination_2016/#.VvBZl3q1bKk

Consulesa francesa sugere coragem para procurar pessoas inspiradoras em busca de mentorias

21 segunda-feira mar 2016

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Alexandra Loras, desigualdade social, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, empoderamento, empoderamento feminino, empoderar, mentoras, mentorias, movimento negro, mulher, negra, síndrome do impostor, sexismo

Consulesa francesa sugere coragem para procurar pessoas inspiradoras em busca de mentorias

Há quase quatro anos no Brasil, Alexandra Loras tornou-se um ícone no País quando se fala em empoderamento feminino, sobretudo para a representatividade da mulher negra

“Escolha dez pessoas que você mais admira – pode ser mesmo a Madonna ou alguém próximo – e mande um e-mail para cada uma delas. Diga que você as admira e por que. Pergunte se esta pessoa quer ser sua mentora, se pode tomar um café uma vez por mês para contar a trajetória dela e te ajudar com a sua história”. Este é o conselho de Alexandra Baldeh Loras, consulesa da França em São Paulo.

Há quase quatro anos no Brasil, Alexandra tornou-se um ícone no País quando se fala em empoderamento feminino, sobretudo para a representatividade da mulher negra.

Mas Alexandra acha isso curioso, uma vez que enxerga que o buraco é mais embaixo. “Eu acho muito interessante como o Brasil me deu um palco para falar deste assunto, como se eu fosse mais válida a falar sobre isso porque sou estrangeira e mulher negra da elite. É interessante ver isso porque vejo muito mais mulheres brasileiras militantes, ativistas, que são muito mais experts na causa negra do que eu, mas elas não estão presentes na mídia. Estão basicamente ausentes”, ressalta. No entanto, “se querem me dar a palavra, eu pego”, diz.

Leia mais:
http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/03/ge/noticias/488330-consulesa-francesa-sugere-coragem-para-procurar-pessoas-inspiradoras-em-busca-de-mentorias.html

“Existe princesa negra? Um curta sobre racismo e representatividade na infância”

18 sexta-feira mar 2016

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“Existe princesa negra? Um curta sobre racismo e representatividade na infância”

Quando Gisele chegou do colégio, sua avó Ita percebeu que havia algo errado. Um desenho feito pela menina revelou o que estava acontecendo: Gisele era vítima de racismo.

A ilustração mostrava colegas zombando de seu cabelo crespo. Para ajudar a neta a superar o problema, Ita cria uma história fantástica. Nasce assim Fábula de Vó Ita, curta-metragem que precisa arrecadar R$ 10 mil até dia 10 de agosto para ser finalizado (colabore!).

Na história criada por Ita, Gisa, uma menina negra, sente-se isolada em um reino onde ninguém se parece com ela. Cansada de sofrer discriminação, ela procura uma bruxa para modificar seu visual, mas é justamente por causa de seus cabelos – que se alteram conforme suas emoções – que ela é reconhecida por sua mãe, a rainha Andrea, que há anos procurava a filha perdida.

Apesar de ficcional, o enredo do filme de Joyce Prado e Thallita Oshiro remete à realidade de muitas crianças negras no Brasil. Uma das próprias criadoras, Joyce, 28, viveu episódios semelhantes na infância. “Quando estava, no pré [pré-escola], o termo era ‘macaca’”, conta Joyce. “Infelizmente temos que ensinar para crianças de 5 anos que elas não têm que se importar com a visão de seus colegas de classe. Não deveria ser assim”, completa.

Leia mais:
http://www.ceert.org.br/noticias/participacao-popular/7912/existe-princesa-negra-um-curta-sobre-racismo-e-representatividade-na-infancia

Alexandra Loras: a consulesa do povo

16 quarta-feira mar 2016

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Alexandra Loras: a consulesa do povo

Consulesa da França deixou de lado a formalidade e assumiu como missão de vida a luta contra o racismo. Após passar por inúmeras situações de preconceito, como ser barrada em hotel de luxo e seguida por seguranças em um supermercado, ela critica o fato de o Brasil insistir em negar o problema

A consulesa da França no Brasil, Alexandra Loras, encanta pela simplicidade. Mas a expressão leve e de sorriso solto dá lugar a um tom mais sério quando o assunto é a discriminação e o sofrimento da comunidade negra pelo mundo. Esse é um tema em que ela se tornou especialista, não só pelas pesquisas acadêmicas, mas em decorrência das experiências pessoais – nada agradáveis – que precisou enfrentar.

E se engana quem pensa que frequentar a elite paulistana garante alguma proteção diante do preconceito. Alexandra se acostumou a ser a única negra em vários eventos de que participa, é comumente confundida com a empregada em recepções feitas na própria casa e precisa lidar com o olhar desconfiado de socialites do meio em que vive. Ela já foi revistada em aeroportos, barrada em hotel de luxo e seguida por seguranças em um supermercado.

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/semanal/alexandra-loras-consulesa-povo/

Programa do Jô:
http://globoplay.globo.com/v/4581671/

Políticas de igualdade racial fracassaram no Brasil, afirma ONU

14 segunda-feira mar 2016

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Políticas de igualdade racial fracassaram no Brasil, afirma ONU

Apesar de 20 anos de iniciativas para reduzir a disparidade vivida pelos negros na sociedade brasileira, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que o país “fracassou” em mudar a realidade de discriminação e da pobreza que afeta essa parcela da população. Num raio-X da situação da população afro-brasileira que será apresentado nesta segunda-feira (14), no Conselho de Direitos Humanos, a ONU aponta que houve “um fracasso em lidar com a discriminação enraizada, exclusão e pobreza enfrentadas por essas comunidades” e denuncia a “criminalização” da população negra no Brasil.

O documento obtido pela reportagem foi preparado pela relatora sobre Direito de Minorias da ONU, Rita Izak, que participou de uma missão no Brasil em setembro do ano passado. Suas conclusões indicam que o mito da democracia racial continua sendo um obstáculo para se reconhecer o problema do racismo no Brasil. “Esse mito contribuiu para o falso argumento de que a marginalização dos afro-brasileiros se dá por conta de classe social e da riqueza, e não por fatores raciais e discriminação institucional”, constatou a relatora.

Para ela, “lamentavelmente, a pobreza no Brasil continua tendo uma cor”. Das 16,2 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza no país, 70,8% deles são afro-brasileiros. Segundo o levantamento da ONU, os salários médios dos negros no Brasil são 2,4 vezes mais baixos que o dos brancos e 80% dos analfabetos brasileiros são negros.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/14/politicas-de-igualdade-racial-fracassaram-no-brasil-afirma-onu.htm

Cidades em preto & branco

14 segunda-feira mar 2016

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cotas, desigualdade social, direitos humanos, discriminação racial, elite branca, escravizados, IBGE, inserção social, movimento negro, políticas públicas, racismo

Segregação à brasileira

Cidades em preto & branco

Proibido pela lei, o racismo no Brasil segue dissimulado no espaço público e se abriga com força nos domicílios. Não por nada, os ataques na internet partem de quem se sente protegido pelo anonimato do lar. E, não sem razão, os mapas com a distribuição de raças mostram que brancos e negros moram em países diferentes. O TAB foi às cidades com a menor e a maior população preta no Brasil e verificou que o estigma de ser o último país das Américas a abolir o regime escravista ainda é mais forte que o discurso oficial da “democracia racial”. Foram 358 anos de escravidão, e os 128 anos sem ela não conseguiram apagar essas marcas.

Elas costuram, passam, varrem e carregam caixas. As 25 funcionárias da confecção TG são todas brancas. A maioria delas tem cabelos loiros e olhos claros. Já a chefe está na frente do computador, conferindo a produção. É uma mulher negra. A cena chamaria a atenção em qualquer lugar do Brasil. Mais ainda em Cunhataí (SC), que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi o único município do país que não registrou pretos em sua população no último censo. A piauiense Grace Dias, sócia e administradora da única indústria da cidade, não apareceu nessa conta porque mora na cidade vizinha de Saudades.

As operárias são filhas de camponeses. Estariam quebrando milho, besuntadas de protetor solar, se não tivessem o emprego. Já a chefe cresceu em São Paulo e ganhou tanta experiência na produção de roupas que juntou um dinheiro e decidiu investir nesse rincão catarinense. Aquela fábrica de uniformes encravada entre milharais poderia não chamar a atenção. Infelizmente chama. Afinal, é a exceção da regra naturalizada pelos brasileiros: patrões brancos e empregados negros.

Leia mais:
http://tab.uol.com.br/racismo/

Movimento negro fará protesto em todo país contra suspeitos de fraudar cotas em concurso

20 quarta-feira jan 2016

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Movimento negro fará protesto em todo país contra suspeitos de fraudar cotas em concurso

Movimentos de defesa dos afrodescendentes farão um protesto em todo o país, no próximo dia 29, contra um ato do Ministério do Planejamento considerado discriminatório. Segundo Abayomi Mandela, do Grupo de Estudos AfroCentrados (Geac), da Universidade de Brasília (Unb), o objetivo é impedir a posse — marcada para 1º de fevereiro — de aprovados em um concurso público que, aparentemente, burlaram a política de cotas raciais. “O Planejamento ignorou a recomendação de que uma comissão específica checasse as informações e publicou a nomeação dos suspeitos cinco dias depois de um documento do Ministério Público Federal (MPF) com essa recomendação ter sido protocolado”, denunciou.

A discussão envolve certame para preenchimento de cargos de nível superior na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), com salários de R$ 4,5 mil a R$ 5,5 mil. Em 18 de dezembro, o procurador federal Felipe Fritz Braga recomendou ao então secretário executivo, Dyogo Oliveira, que vários candidatos fossem submetidos, “antes da nomeação, à verificação de falsidade de autodeclaração para a reserva de 20% das vagas”, e estabeleceu prazo de 10 dias úteis para a resposta. A exigência do MPF foi feita com base na observação de 67 fotos de cotistas escolhidas aleatoriamente, a qual revelou que “17, possivelmente, não são negros” .

Leia mais:
http://blogs.correiobraziliense.com.br/papodeconcurseiro/movimento-negro-fara-protesto-em-todo-pais-contra-suspeitos-de-fraudar-cotas-em-concurso/

Ator e militante do movimento negro, Antônio Pompêo morre aos 62

06 quarta-feira jan 2016

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Ator e militante do movimento negro, Antônio Pompêo morre aos 62

RIO – Antônio Pompêo, ator, diretor artista plástico e militante do movimento negro, foi encontrado morto na tarde desta terça-feira no Rio. A informação foi confirmada pela Polícia Militar (PM), que ainda não divulgou as causas da morte. Ele, que tinha 62 anos, estava sozinho em casa, no bairro de Guaratiba.

Pompêo é conhecido por papeis em filmes como “Xica da Silva” (1976), de Cacá Diegues, e novelas como “Tenda dos milagres” (1985), da Rede Globo. Ele foi protagonista do filme “Quilombo”, também de Cacá Diegues. No longa, lançado em 1984, Pompêo viveu Zumbi dos Palmares.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/ator-militante-do-movimento-negro-antonio-pompeo-morre-aos-62-18414204?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho

26 terça-feira maio 2015

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No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho

O cancelamento da peça ‘A Mulher do Trem’ por racismo mostra que a tensão racial no Brasil chegou a um ponto inédito, cujos rumos passaram a ser ditados pela nova geração de negros que alcançaram a universidade

Algo se rasgou em 12 de maio de 2015. Naquela noite, em vez de uma peça de teatro, A Mulher do Trem, oito atores sociais subiram ao palco do auditório do Itaú Cultural, em São Paulo, para discutir a representação do negro na arte e na sociedade. A decisão foi tomada depois que Stephanie Ribeiro, blogueira negra e estudante de arquitetura, protestou contra o uso de “blackface” na peça e o considerou racismo, iniciando uma série de manifestações nas redes sociais da internet. “O que me impressiona é que o debate sobre racismo e blackface é antigo, pessoas do teatro se dizem tão cultas e não pararam para pensar sobre isso? Reproduzir isso em 2015 é tão nojento quanto ignorante. Mas, né, esqueci que, quando o assunto é negro, não existe esforço nenhum em haver respeito”, escreveu no Facebook. E acrescentou: “Só lamento, não passarão”.

Não passaram. Diante de uma acusação tão perigosa para a imagem pública de um e de outro, a companhia de teatro Os Fofos Encenam e o Itaú Cultural decidiram suspender a peça e, no mesmo local e horário, acolher o debate. O espetáculo que se desenrolou no palco tem a potência de um corte.

O que aconteceu ali?

320 mil negros foram assassinados por armas de fogo entre 2003 e 2012, uma cidade de porte médio de cadáveres da mesma cor”

“Hoje a gente tem voz e não vai mais aceitar essa visão dos brancos sobre os negros. Eu não vou me calar” – Stephanie Ribeiro

“Você (branco) tem o privilégio do privilégio de nem pensar nos seus privilégios” – Max, plateia

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/25/opinion/1432564283_075923.html

Número de negros em universidades brasileiras cresceu 230% na última década

27 sexta-feira fev 2015

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Número de negros em universidades brasileiras cresceu 230% na última década

Para cada cem médicos formados no país, menos de três são negros; salários para pessoas com mesma formação e função também variam de acordo com a cor da pele

Por Rede Angola

Mais da metade da população brasileira se autodeclarou negra, preta ou parda no censo realizado pelo IBGE em 2010. Mas apenas 26 em cada 100 alunos das universidades do país são negros. Apesar de ainda muito inferior, o acesso da população negra ao ensino superior aumentou 232% na comparação entre 2000 e 2010. Os dados constam no infográfico Retrato dos Negros no Brasil feito pela Rede Angola.

O aumento no acesso à formação universitária reflete as políticas afirmativas implementadas pelo governo nos últimos anos, em resposta às reivindicações históricas do movimento negro no país, mas os dados apontam o gargalo ainda existente: de cada cem formados, menos de três, ou 2,66%, são pretos, pardos ou negros.

Outro aspecto apontado pelo site angolano é que para cada R$100 reais ganhos por um branco, um homem negro, com a mesma formação e na mesma função, recebe R$57,40. No caso de uma mulher negra, o salário cai para R$38,5.

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/11/numero-de-negros-em-universidades-brasileiras-cresceu-230-na-ultima-decada/

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