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Arquivos da Tag: homens

Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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#MeToo, agressividade, anti-feminilidade, assédio sexual sistêmico, Associação Americana de Psicologia, bullying, características inerentes, condutas sexualmente abusivas, fragilidade, homens, homofobia, ideologia da masculinidade, machismo, masculinidade tóxica, meninos, normas, normas culturais, papéis de gênero, prejudicial, rigidez, saúde, ser homem, suicídio, tiroteios em massa, violência

Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

Na psicologia e na propaganda da Gillette, atributos tradicionalmente valorizados nos homens, como resolver conflitos pela força e não demonstrar fragilidade, são colocados em xeque

A masculinidade tóxica é apontada como um dos fatores por trás de problemas contemporâneos que afetam os Estados Unidos, como o número crescente de tiroteios em massa e o assédio sexual sistêmico que resultou no movimento #MeToo.

Na esteira das denúncias de condutas sexualmente abusivas e violentas de homens poderosos, atributos do que se entende tradicionalmente por “ser homem’ passaram a ser abordados e questionados em artigos de opinião da imprensa e em discussões em redes sociais.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/16/Como-a-masculinidade-está-sendo-redefinida-no-contexto-americano

Em SP,1 a cada 4 homens que transam com homens tem HIV, revela estudo

06 quarta-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Saúde, Sociedade

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AIDS, aplicativos, bissexuais, camisinha, campanhas preventivas, comportamento, gays, heterossexualidade, HIV, homens, homossexuais, ONG Pela Vidda, PrEP, preservativo, prevenção, profilaxia, saúde, segunda onda da AIDS, soropositivos, transar

Em SP,1 a cada 4 homens que transam com homens tem HIV, revela estudo

Um a cada quatro homens que fazem sexo com homens no município de São Paulo tem HIV, revela pesquisa feita em 12 cidades brasileiras encomendada pelo Ministério da Saúde

Em 2011, outro estudo realizado no centro da capital havia apontado uma prevalência de 15% nesse grupo. Mas como envolveu metodologia diferente, não é possível comparar os dois treabalhos.

Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência de HIV na população geral é 0,4%.

Publicada pela revista internacional Medicine, a nova pesquisa entrevistou 4,176 homens de 11 capitais e Brasília, de modo a representar todos os estratos sociais.

As pessoas acham que tem cura, você toma remédio e acabou. O tratamento é excelente, salva vidas, mas não é coisa simples e trivial.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/amp/equilibrioesaude/2018/06/em-sp-1-a-cada-4-homens-que-transam-com-homens-tem-hiv-revela-estudo.shtml

Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

Em meio à nova onda feminista, presidente apresenta medidas ambiciosas para corrigir as disparidades e faz um ‘mea culpa’ pelo machismo: “Eu também cometi erros”

As demandas pela igualdade entre homens e mulheres entraram com tudo na agenda chilena. A nova onda feminista, que se soma à luta pela igualdade em diversas partes do mundo, mobiliza as estudantes de cerca de 30 universidades do país. As universitárias e as jovens são a ponta de lança de um movimento transversal que começa a provocar mudanças no funcionamento do Estado, das universidades, dos meios de comunicação e de uma longa lista de instituições, como o próprio Governo. Nesta quarta-feira, uma semana depois da mobilização feminista protagonizada por milhares de mulheres – 25.000, segundo dados oficiais, ou 150.000 só em Santiago, segundo as organizadoras –, o Governo direitista de Sebastián Piñera apresentou uma ambiciosa lista de medidas para corrigir as disparidades de gênero, o que inclui uma mudança na Constituição.

“Hoje chegou o momento de assumir nossa história e nossa realidade, com suas luzes e sombras, para poder marcar um antes e um depois na forma como tratamos as nossas mulheres”, afirmou o mandatário numa cerimônia no palácio de La Moneda, cercado por mulheres de diferentes colorações políticas, como a presidente da Câmara de Deputados, Maya Fernández, neta do presidente Salvador Allende. “Todos cometemos erros em nossas famílias, em nossos trabalhos, em nosso viver cotidiano e em nossa sociedade. Esses erros afetaram nossas esposas, nossas filhas, nossas mães, nossas colegas e nossas companheiras, e com estes erros não fomos justos com as mulheres do nosso país. Eu também cometi erros, e farei todos os esforços para corrigir essas condutas”, afirmou Piñera, fazendo um mea culpa pelo machismo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/24/internacional/1527122188_059542.html

Por mais um ano, mulheres ficam sem Nobel de ciência

06 sexta-feira out 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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ciência, homens, machismo, mulher, nobel científico, pioneiras, PRÊMIOS NOBEL 2017, Reconhecimento

PRÊMIOS NOBEL 2017

Por mais um ano, mulheres ficam sem Nobel de ciência

Homens ganharam 97% das premiações em campos científicos desde 1901

Por mais um ano, nenhuma mulher foi premiada com um prêmio Nobel científico. Três homens ganharam o de Medicina na segunda-feira, outros três receberam o de Física na terça, e finalmente mais três foram anunciados no de Química, nesta quarta. Desde 1901, quando o Nobel foi instituído, as mulheres foram premiadas em 18 ocasiões, e os homens em 581. Elas receberam apenas 3% dos prêmios Nobel de ciências.

Por categorias, o número de homens dispara em Física, com 2 mulheres e 205 homens ganhadores (mais de 99%). As cifras também são chamativas em Química (4 mulheres e 174 homens, quase 98%), e um pouco mais moderadas em Medicina (12 mulheres versus 202 homens, mais de 94%).

A ausência de mulheres não é por falta de candidatas. A pesquisadora Arlene Sharpe, da Escola de Medicina de Harvard (EUA), estava nos bolões de apostas para o Nobel de Medicina por seus trabalhos no aproveitamento das defesas próprias do corpo humano para combater o câncer. Também eram favoritas a francesa Emmanuelle Charpentier e a norte-americana Jennifer Doudna, por desenvolverem a técnica de edição genética CRISPR, que promete salvar milhões de vidas com sua revolucionária manipulação do DNA.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/04/ciencia/1507115722_311081.html

 

Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre

26 terça-feira set 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, Educação, Educador, História, Mercosul, Publicações, Sociedade

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bilionários, bolsa família, brasil, Carlos Alberto Sicupira, desigualdade social, Eduardo Saverin, Ermirio Pereira de Moraes, gênero, homens, inclusão, Jorge Paulo Lemann, Joseph Safra, Marcel Hermmann Telles, mulheres, negros, Oxfam, PEC do teto de gastos, pobres, população, raça, ricos, salário

Desigualdade social

Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre

Estudo da Oxfam revela que os 5% mais ricos detêm mesma fatia de renda que outros 95%
Mulheres ganharão como homens só em 2047, e os negros como os brancos em 2089

Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) são as seis pessoas mais ricas do Brasil. Eles concentram, juntos, a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país, ou seja, a metade da população brasileira (207,7 milhões). Estes seis bilionários, se gastassem um milhão de reais por dia, juntos, levariam 36 anos para esgotar o equivalente ao seu patrimônio. Foi o que revelou um estudo sobre desigualdade social realizado pela Oxfam.

O levantamento também revelou que os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os demais 95% da população. Além disso, mostra que os super ricos (0,1% da população brasileira hoje) ganham em um mês o mesmo que uma pessoa que recebe um salário mínimo (937 reais) – cerca de 23% da população brasileira – ganharia trabalhando por 19 anos seguidos. Os dados também apontaram para a desigualdade de gênero e raça: mantida a tendência dos últimos 20 anos, mulheres ganharão o mesmo salário que homens em 2047, enquanto negros terão equiparação de renda com brancos somente em 2089.

…
América Latina
Neste ano, o Brasil despencou 19 posições no ranking de desigualdade social da ONU, figurando entre os 10 mais desiguais do mundo. Na América Latina, só fica atrás da Colômbia e de Honduras. Para alcançar o nível de desigualdade da Argentina, por exemplo, o Brasil levaria 31 anos. Onze anos para alcançar o México, 35 o Uruguai e três o Chile.

Katia Maia propõe mudanças como uma reforma tributária. “França e Espanha, por exemplo, têm mais impostos do que o Brasil. Mas a nossa tributação está focada nos mais pobres e na classe média.

Além das questões econômicas, o cenário político também é importante neste contexto. “Estamos atravessando um momento de riscos e retrocessos”, diz. “Os níveis de desigualdade no Brasil são inaceitáveis, mas, mais do que isso, é possível de ser mudado.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/22/politica/1506096531_079176.html

Por que há tão poucos professores homens na Educação Infantil?

05 sexta-feira maio 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Sociedade

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androfobia, círculo de convivência, construção do indivíduo, educação infantil, estigmas, gênero, homens, homens professores, Instituto Singularidades, maternagem, mães, pais, papéis sociais, preconceito, professor

Por que há tão poucos professores homens na Educação Infantil?

Pare e pense: quantos homens trabalham na escola ou creche do seu filho? Destes, quantos são formados em Pedagogia e exercem o cargo de professor? A presença maioritária das mulheres na Educação Infantil formal é sintomática da distinção de gênero na divisão de tarefas e papéis sociais, e impacta diretamente a estruturação dos perfis de alguns nichos de atuação.

Para Cristina Nogueira Barelli, coordenadora do curso de Pedagogia do Instituto Singularidades, este é mais um indício de como a sociedade atribui à mulher a responsabilidade pelos cuidados com a criança. “Na Educação Infantil, há uma tradição de ‘maternagem’, que é, social e culturalmente, associada à mulher. Isso vem mudando gradativamente”.

É importante que essa realidade seja discutida na formação inicial e que possa se quebrar barreiras, estigmas e preconceitos no decorrer do curso. Tanto a presença masculina, quanto a feminina, são importantes no desenvolvimento da criança, e esse convívio deve estar presente na vida escolar”, defende Cristina.

Ser educador se torna extremamente desinteressante e até mesmo profissionalmente vergonhoso em nossa sociedade, em decorrência dos baixos salários e do não reconhecimento pela sociedade. Eu já fui questionado de forma machista e materialista por parentes, amigos e amigas sobre minha escolha de trocar uma carreira como advogado pela de educador. Perguntas do tipo “Você não vai morrer de fome?” ou “Vai ser professorinha de criança?”, conta Giulio.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/aprender/indicacao/por-que-ha-tao-poucos-professores-homens-na-educacao-infantil/

http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/

O livro infantil que ensina meninas a se rebelarem contra estereótipos de gênero

04 terça-feira abr 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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A Princesa Sabichona, Amna Al Haddad, Babette Cole, dirigir, Elena Favilli, empoderamento, escola, esteriótipos, Francesca Cavallo, gênero, Grace Hopper, Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes, homens, igualdade de gênero, infantil, leitura, livro colorir, livro infantil, livros, machismo, Malala Yousafzai, Manal al-Sharif, meninas, mulheres inspiradoras, normas sociais, o direito das meninas à educação, paquistanesa vencedora do prêmio Nobel, princesas, profissões, protagonistas, rebelar, Simone Biles, Stephanie Tabashneck, Talebã

Levantadora de peso Amna Al Haddad, dos Emirados Árabes Unidos, é uma das garotas rebeldes perfiladas

O livro infantil que ensina meninas a se rebelarem contra estereótipos de gênero

“Era uma vez uma menina que adorava a escola.” Assim o livro infantil Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes começa a contar a história (verdadeira) de Malala Yousafzai, adolescente paquistanesa vencedora do prêmio Nobel e que levou um tiro do grupo extremista Talebã em 2012 por defender o direito das meninas à educação.

O livro usa ilustrações e narrativa de conto de fadas para contar histórias de cem mulheres inspiradoras ao redor do globo. A ideia é ensinar meninas a se rebelar contra estereótipos de gênero e a seguir seus sonhos.

Desde o lançamento, famílias têm compartilhado nas redes sociais as impressões de seus filhos sobre as garotas rebeldes.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-39494752?ocid=socialflow_facebook

ONU Brasil lança concurso de vídeos de 1 minuto em defesa da igualdade de gênero

14 quinta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres?, concurso de vídeos de 1 minuto, defesa da igualdade de gênero, empoderamento, estudantes Ensino Médio, formato audiovisual, homens, mulheres, O Valente não é Violento, ONU Brasil, profissionais de audiovisual

Cartaz_Concurso_O_Valente_nao_e_Violento

ONU Brasil lança concurso de vídeos de 1 minuto em defesa da igualdade de gênero

Concurso da campanha “O Valente Não é Violento” é voltado para estudantes do Ensino Médio e profissionais de audiovisual e está com inscrições abertas até 30 de setembro.

A proposta é responder em um minuto, em qualquer formato audiovisual, a questão: “Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres?”

Leia mais:
https://nacoesunidas.org/onu-brasil-lanca-concurso-de-videos-de-1-minuto-em-defesa-da-igualdade-de-genero/

Misoginia no Olimpo universitário

11 sábado jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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abuso sexual, agressões sexuais, ameaça, Associação Americana de Universidades, associações de alunos, álcool, chefes de estado, discriminação, discriminação racial, drogas, elite universitária, estupro, festas, força, gênero, harvard, homens, irmandades, machismo, membros Fly Club, misógino, misoginia, mulheres, Porcellian, Porcellian Club, prêmio nobel, privilégio, riqueza, rituais de iniciação, Roosevelt, unissex, violência sexual

Ex-formandos de Harvard com trajes a rigor em 26 de maio, dia das formaturas. Mitch Dong, em primeiro plano, é membro do Fly Club. Edu Bayer

Ex-formandos de Harvard com trajes a rigor em 26 de maio, dia das formaturas. Mitch Dong, em primeiro plano, é membro do Fly Club. Edu Bayer

Misoginia no Olimpo universitário

Harvard declara guerra aos clubes restritos de alunos em sua luta contra a violência sexual

Três gerações de Roosevelt foram membros do Fly Club. Conta-se que Franklin Delano levou um golpe de realidade quando o Porcellian Club, o mais antigo e discreto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, se recusou a admiti-lo. Afinal, seu parente, e também presidente, Theodore Roosevelt, tinha sido um porcellian, assim como o primogênito deste. Mas no Fly, do qual Theodore também participou. Franklin. D. Roosevelt foi feliz. O presidente norte-americano democrata continuou a frequentá-lo quando estava na Casa Branca, e três de seus filhos participaram dele.

Velhas fotografias de jovens nobres estão penduradas em todas as paredes da casa, um edifício elegante em Cambridge (Massachusetts). Richard Porteus, formado em 1975 e atual presidente do clube, lista as quatro etapas que qualquer aspirante deve cumprir para se tornar membro. Nas diversas peças do imóvel, parece que o tempo parou um século atrás, e não se pode fotografar, mas Porteus as descreve gentilmente: “A biblioteca mantém um aspecto muito semelhante ao de 1904, quando o jovem Franklin era o responsável por formar a coleção”, explica ele, em meio a imponentes estantes, repletas de exemplares antigos. Em cima, há um amplo refeitório, com amostras de caça de olhos atentos; e, no quarto ao lado, uma televisão enorme de tela plana e algumas latas de bebidas discrepam daquela harmonia antiga.

Outro elemento que também sobreviveu à invenção do telefone celular é o fato de que, com 180 anos de história, o clube continua não admitindo mulheres. Os chamados clubes finais, são associações de alunos, que se diferenciam das irmandades por serem mais exclusivas, mais discretas e por estarem vinculadas apenas a campi específicos. Agora, uma dúzia delas que continua a praticar a discriminação por gênero estão na berlinda. Harvard declarou guerra contra eles, em sua luta contra o machismo e contra algo efetivamente terrível: a epidemia de agressões sexuais existente na elite universitária norte-americana.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/08/internacional/1465337563_419942.html

Compartilhar estupro coletivo nas redes, a nova versão da barbárie brasileira

26 quinta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Tecnologias, Violência

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Compartilhar estupro coletivo nas redes, a nova versão da barbárie brasileira

Violação no Rio saiu na imprensa após homem postar que crime teria sido cometido por “mais de 30”
No mesmo dia, novo caso de estupro grupal de uma adolescente foi registrado em Bom Jesus, Piauí

Um vídeo em que uma adolescente aparece nua, dopada e com marcas de violência se tornou viral na Internet nesta quarta-feira, 25 de maio, acompanhado de comentários que relatavam que ela foi vítima de um estupro coletivo – muitos deles de verve machista. Um grupo de homens a teriam violentado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e depois alguns deles teriam filmado o crime com seus celulares para compartilhá-lo nas redes sociais. Uma das imagens compartilhadas mostra um homem com a língua para fora posando diante da pelve ensanguentada da menina.

O caso chegou às mãos da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que recebeu uma série de denúncias anônimas (mais de 800 foram enviadas ao Ministério Público do Rio), munidas em parte do material virtual que comprova a barbárie. A 23ª Promotoria de Investigação Penal trabalha agora nele junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS). As autoridades já encontraram a vítima, que está estável e teve sua identidade preservada pelo delegado encarregado, Alessandro Thiers. A polícia identificou dois dos autores das postagens, mas não informou detalhes sobre a investigação.

Ela tem 17 anos, foi estuprada na sexta-feira, 20 de maio, e encontrada cinco dias depois, quando o vídeo viralizou. Permanece agora com a família, que pede o anonimato para preservar sua segurança e sua saúde física e mental, e terá de se recuperar após uma forte hemorragia e uma ruptura da bexiga. Seus parentes relataram à imprensa que a garota – resgatada na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, por um homem que afirmou que já a havia visto no local – passou alguns dias fora de casa, sem dar notícias, e só souberam de seu paradeiro através do noticiário e das redes sociais. Estão em choque, como boa parte da sociedade brasileira.

Quem contou essa história primeiro, porém em tom jocoso, foi o usuário do Twitter @michelbrazil7. Michel postou inicialmente o vídeo, acrescentando entre risos os comentários de que “amassaram a mina” e “fizeram um túnel na mina, mais de 30”, em referência à violação. Mesmo após a forte onda de protestos pelo seu post – superior à de compartilhamentos do vídeo, que também foi intensa, apesar de configurar crime de acordo com o Código Penal Brasileiro – ele manteve sua decisão de não apagar as imagens, até ter de eliminar seu perfil da rede. Agora é buscado pela polícia como criminoso, tendo ou não participado do estupro (essa, se comprovada, será uma acusação adicional).

…Um estupro acontece a cada 11 minutos no Brasil, de acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cujos dados  mais recentes são de 2014. Naquele ano, 47,6 mil pessoas foram vítimas do crime no país.

As redes dividiram atenção na quarta-feira com a visita do ator Alexandre Frota ao ministro interino da Educação, Mendonça Filho. Frota – que confessou na TV aberta, em 2015, ter abusado sexualmente de uma mulher – teve audiência com o ministro na companhia de membros do Revoltados Online. Eles queriam dar sua contribuição ao MEC e à Educação do Brasil, o que gerou reações negativas, não apenas pelo conteúdo de propostas como a criação de uma “escola sem partido”. Escreveu a autora do Blog da Maria Frô: “Espero que vocês estejam felizes com a cultura dos Frotas estabelecida no país”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/26/politica/1464275134_153470.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Feminismo negro: violências históricas e simbólicas

13 quinta-feira ago 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Sociedade, Violência

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ativismo, desigualdade, feminismo, homens, interseccionalidade, Kimberlé Crenshaw, luta, machismo, mulheres, negras, opressão, população negra, raça, racismo, sexismo, violência

Ilustração: Junião

Ilustração: Junião

Feminismo negro: violências históricas e simbólicas

Djamila Ribeiro*

É fundamental explicitar as grandes distâncias que ainda separam homens e mulheres e negros e brancos no Brasil. O retrato das desigualdades no Brasil mostra como racismo e sexismo são elementos estruturantes que mantém as violências históricas contra a população negra.

Para a compreensão desses fenômenos é necessário evidenciar a relevância de um conceito muito pouco discutido e disseminado no Brasil: a interseccionalidade. Esse conceito vem sendo desenvolvido por mulheres negras ativistas há mais de um século e recebeu maior atenção quando a crítica e teórica estadunidense Kimberlé Crenshaw o utilizou como centro de uma tese, em 1989, para analisar como raça, gênero e classe se interseccionam e geram diferentes formas de opressão.

Leia mais:
http://ponte.org/feminismo-negro-violencias-historicas-e-simbolicas/

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