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Arquivos da Tag: Satanás

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará

15 domingo jan 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade

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crescer, evangelho de João, infância mental, Lúcifer, Leandro Karnal, mentira, pós-verdade, redes sociais, Satanás, verdade

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará

por Leandro Karnal

Hoje, quase todos ficam felizes na infância mental. Crescer é arriscado

O título do texto é minha passagem preferida no evangelho de João (8,32). Parece ser um programa de vida útil a almas piedosas e a ateus empedernidos. É princípio científico, mas também é místico e programa pessoal. Amanheço com a dúvida de Pilatos para Jesus: o que é a verdade? O Mestre não respondeu.

Minha formação básica ocorreu no colégio São José, em São Leopoldo. Lá os karnais estudam/ensinam há três gerações. Há uma história que atravessa as décadas da escola fundada em 1872: o corredor do diabo. Como num velho filme de terror de Zé do Caixão, advirto aos leitores de sensibilidade aguçada: a narrativa é assustadora. Cardíacos ou pessoas impressionáveis: interrompam a leitura aqui! Foram avisados!

A era da pós-verdade não é apenas uma era de mentiras. Todas as eras foram de mentiras. A diferença é que, antes, nós poderíamos crescer e descobrir que o corredor do diabo era um mito. Hoje, quase todos ficam felizes na infância mental. Crescer é arriscado. Corro o risco de descobrir que não sou o centro do universo. Pensar dói. Lúcifer se foi, envergonhado pela concorrência desleal. Quem precisa do príncipe da mentira quando se tem rede social?

Leia mais:
http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,conhecereis-a-verdade-e-a-verdade-vos-libertara,10000099997

O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

25 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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adultério, autoritarismo, Álvares de Azevedo, Byron, Capitães da areia, Capitu, Castro Alves, censura, contos, crítica, crítica social, criacionista, debate político e social, denúncia social, desigualdade social, Deus, diálogo, diversidade cultural, Dom Casmurro, elite patriarcal brasileira, escola sem partido, escravização, escravos, esquerdismo militante, estado laico, Ferreira Gullar, formação cidadã, Gil Vicente, Gonçalves Dias, governo golpista, Graciliano Ramos, identidade, igualdade, Jorge Amado, José de Alencar, José Ruy Lozano, leitura, liberdade, literatura, livros, machado de assis, Musset, negros, Noite na taverna, O navio negreiro, obras engajadas, PNE, poesia, polarização política, povos indígenas, provatização do ensino, religião, retrocesso, romance, Satanás, Vidas secas

O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

Dom Casmurro, de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério

José Ruy Lozano

Aconteceu em meados de 1990. O aluno, de família religiosa, dirige-se ao professor e afirma, em alto e bom som: “Não vou ler esse livro aí, é obra de Satanás”. A obra em questão era Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, o romântico brasileiro discípulo de Byron e Musset, que temperou os enredos de seus contos com cemitérios, crânios humanos e orgias à meia-noite.

À época, não havia sombra do debate sobre a “escola sem partido”, frequente no ambiente de extrema polarização política que hoje toma conta do Brasil. Mas o fato – verídico – revela a impossibilidade de trabalhar com a literatura numa escola pretensamente neutralizada de qualquer questionamento histórico, político, social ou comportamental.

Para os defensores da ideia de uma “escola sem partido”, que ameaça a educação nacional, Dom Casmurro, obra-prima de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério. E Capitu, a Madame Bovary dos trópicos, a Anna Kariênina que pudemos ter. A interpretação hoje consagrada do narrador ambíguo e não confiável, representante da elite patriarcal brasileira, que suprime sua insegurança impondo cruel desterro à esposa, seria considerada esquerdismo militante, influência feminazi talvez. Para eles Capitu é culpada, não há dúvida.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/20/opinion/1469018989_707134.html?id_externo_rsoc=TW_CM

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