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auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: censura

#EscolaSemCensura

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Profissão, Violência

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#EscolaSemCensura, censura, ciência, concepções pedagógicas, conhecimento, consenso humanitários, conteúdo, criacionismo, democracia, doutrinação, Erika Kokay, escola, escola sem partido, História, laicidade, liberdade de pensamento, mordaça, opinião, senso crítico

A deputada reeleita Erika Kokay fala sobre o projeto que quer censurar o pensamento crítico nas instituições de ensino, perseguir estudantes e professores. #EscolaSemCensura

Escola com mordaça

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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“Escola sem partido é uma asneira sem tamanho, é uma bobagem conservadora, é coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia.(…) Toda opinião é política, inclusive a escola sem partido.” Leandro Karnal

Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

21 quarta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Mãe negra impede censura a livro de cultura africana no Sesi

Sesi havia cedido a pressão de pais e censurado livro ‘Omo-Oba’, sobre princesas africanas. A denúncia de uma mãe e a apoio da comunidade negra fizeram a escola recuar

A mãe e professora de história Juliana Pereira viveu altos e baixos na última sexta-feira. Primeiro, sentiu esperanças quando participou, com centenas de pessoas, de um protesto que cobrava esclarecimentos para as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, realizado em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro. Momentos depois, a professora sentiu decepção ao voltar para casa e receber um comunicado das mãos de seu filho, aluno do Sesi de Volta Redonda. O texto da escola informava que, por conta do “questionamento de alguns pais em relação ao conteúdo”, o livro Omo-Oba: Histórias de Princesas (Mazza Edições, 2009), de Kiusam de Oliveira, havia sido abolido da grade de livros didáticos.

Incomodada com a decisão do Sesi de substituir um material que aborda temas da cultura afro-brasileira, a mãe publicou, no domingo (18), um texto no Facebook em que denunciou a censura ao livro e criticou a escola por ceder às pressões dos pais. “Não falo apenas pelos meus filhos negros, mas para além da necessidade imediata da visibilidade afro-descendente, precisamos formar pessoas que se sensibilizem e busquem uma sociedade mais justa”, escreveu. A postagem teve mais de 10 mil compartilhamentos.

COMPROMISSO
Homologada no dia 20 de dezembro do ano passado, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se alinha à lei 11.645/08 que estabelece a obrigatoriedade da temática de história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo das escolas.
A Base Nacional também determina que as instituições escolares devem “exigir um claro compromisso de reverter a situação histórica que marginaliza grupos”. Segundo o novo currículo do ensino, ainda é função das escolas “valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/20/politica/1521578738_886244.html

Cem artistas francesas contra o “puritanismo” sexual em Hollywood

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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MANIFESTO ASSINADO POR CATHERINE DENEUVE

Cem artistas francesas contra o “puritanismo” sexual em Hollywood

Manifesto assinado por atrizes como Catherine Deneuve defende que série de denúncias de assédio vai na contramão da liberação sexual

Em Hollywood, o movimento Time’s Up, apoiado por mais de 300 atrizes, conseguiu tingir de preto a cerimônia do Globo de Ouro, em protesto contra as agressões sexuais. Na França, um grupo formado por uma centena de artistas e intelectuais tomou nesta terça-feira a direção contrária ao assinar um manifesto criticando o clima de “puritanismo” sexual que o caso Harvey Weinstein teria desencadeado. O texto, publicado no jornal Le Monde, é assinado por conhecidas personalidades da cultura francesa, como a atriz Catherine Deneuve, a escritora Catherine Millet, a cantora Ingrid Caven, a editora Joëlle Losfeld, a cineasta Brigitte Sy, a artista Gloria Friedmann e a ilustradora Stéphanie Blake.

“O estupro é um crime. Mas a sedução insistente ou desajeitada não é um crime nem o galanteio uma agressão machista”, afirmam as autoras deste manifesto. “Desde o caso Weinstein houve uma tomada de consciência sobre a violência sexual exercida contra as mulheres, especialmente no âmbito profissional, onde certos homens abusam de seu poder. Isso foi necessário. Mas esta liberação da palavra se transforma no contrário: nos intima a falar como se deve e nos calar no que incomode, e os que se recusam a cumprir tais ordens são vistos como traidores e cúmplices”, argumentam as signatárias, que lamentam que as mulheres tenham sido convertidas em “pobres indefesas sob o controle de demônios falocratas”.

…“O filósofo Ruwen Ogien defendeu a liberdade de ofender como algo indispensável para a criação artística. Da mesma maneira, nós defendemos uma liberdade de importunar, indispensável para a liberdade sexual”, subscrevem as cem signatárias do manifesto. “Como mulheres, não nos reconhecemos nesse feminismo que, para além da denúncia dos abusos de poder, assume o rosto do ódio aos homens e à sexualidade”, concluem. O texto provocou nesta terça-feira mal-estar entre as associações feministas na França, que o atacaram nas redes sociais. “Ultrajante. Na contracorrente da tomada de consciência atual, algumas mulheres defendem a impunidade dos agressores e atacam as feministas”, declarou a associação Osez le féminisme (Ouse o feminismo).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/09/cultura/1515513768_647890.html?rel=mas

Gestão Temer barra artigo científico e provoca crise com pesquisadores

11 segunda-feira dez 2017

Posted by auaguarani in Educação, Educador, Formação, Sociedade

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Gestão Temer barra artigo científico e provoca crise com pesquisadores

O Inep, ligado ao Ministério da Educação do governo Michel Temer (PMDB), barrou a exposição de um artigo científico que, mesmo tendo sido avalizado tecnicamente pelo comitê editorial, desagradou a direção do instituto.

A decisão abriu uma crise com pesquisadores, que falam em “censura” ao trabalho acadêmico e científico.

O artigo havia sido publicado no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) na sexta-feira (18), mas logo no sábado (19) acabou suprimido.

O texto integra uma série de publicações com critérios científicos e comitê editorial próprio. Com 56 páginas, trata de proposta do novo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb), cuja criação é prevista no Plano Nacional de Educação (PNE).

Em maio de 2016, ainda no governo Dilma Rousseff (PT), portaria do ministério com a criação do Sinaeb previa a ampliação do sistema de avaliação da educação básica. Ela foi revogada em setembro do ano passado, já com a equipe do atual ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM).

A presidente do Inep, Maria Inês Fini, que já havia se posicionado contrária ao previsto no Sinaeb, foi quem decidiu pela retirada do artigo científico do site. O Inep diz que vai reavaliar se ele passou pelos “trâmites formais”.

O texto retirado do ar havia sido submetido ao periódico científico “PNE em Movimento”, iniciativa do Inep para produzir estudos sobre as metas do plano de educação e que já tem seis números.

Não se trata de publicação institucional do Inep, e os artigos são sempre assinados.

O texto “Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb): Proposta para atender ao disposto no Plano Nacional de Educação” havia sido entregue para análise em abril deste ano. Ele é assinado por três funcionários do Inep: Alexandre André dos Santos, João Luiz Horta Neto e Rogério Diniz Junqueira.

Leia mais:
http://m.folha.uol.com.br/educacao/2017/11/1937171-gestao-temer-barra-artigo-cientifico-e-provoca-crise-com-pesquisadores.shtml

Ações de intimidação em universidades se espalham pelo Brasil polarizado

11 segunda-feira dez 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias, Violência

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Ações de intimidação em universidades se espalham pelo Brasil polarizado

Ameaças, ataques e tentativas de censura atingem professores e alunos nos campus universitários

O ambiente de ódio e intolerância que vem envenenando o Brasil nos últimos tempos também contamina as universidades brasileiras. Ainda que a animosidade entre grupos antagônicos não seja uma novidade no campus universitário, o que antes eram provocações e embates se converteram em ameaças, ataques e tentativas de censura que atingem professores e alunos. Um fenômeno que tampouco é exclusivamente brasileiro, já que universidades do Reino Unido e dos Estados Unidos também têm assistido a seus alunos, de diferentes posições do espectro político, optarem pela repressão e intimidação quando são confrontados com o contraditório.

No início desta semana, por exemplo, o departamento de Letras da Universidade de São Paulo (USP) recebeu um e-mail com ameaças “justificadas” pela suposta agressão a um jovem do movimento integralista que teria ocorrido no último dia 29. “Vou entrar atirando para matar o maior número de viados, travestis, esquerdistas e feministas”, dizia o texto, supostamente assinado por um aluno. A carta terminava com uma ameaça de suicídio e jurando lealdade ao Estado Islâmico. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o rapaz de 24 anos, proprietário da conta de e-mail, afirmou que seu nome foi usado indevidamente por hackers porque ele diz trabalhar em ações de combate à pedofilia na internet.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/07/politica/1512677362_034371.html

Caso MAM: quem divulgou vídeo de menina no museu pode ser punido

06 sexta-feira out 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Preconceito, Sociedade

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Museu da Arte Moderna de São Paulo

Caso MAM: quem divulgou vídeo de menina no museu pode ser punido

Museu de Arte Moderna de São Paulo vira alvo de conservadores e promotoria vai apurar episódio

A nova onda de fúria dos grupos conservadores em torno do registro de uma performance no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), em que uma criança da plateia, acompanhada da mãe, tocou o tornozelo de um homem nu, pode ter um desfecho mais complexo que a condenação da mostra desejada pelos críticos que reproduziram as imagens massivamente nas redes sociais nos últimos dias. Segundo o Ministério Público de São Paulo, que abriu inquérito para apurar o caso que ocorreu na semana passada, a pessoa que tornou as imagens públicas será investigada, assim como a conduta do museu em relação à classificação indicativa da exposição. “A pessoa que gravou [as cenas] pode ser responsabilizada pela propagação”, afirmou, nesta segunda-feira, o promotor Eduardo Dias, da Promotoria de Interesses Difusos e Coletivos da Infância e Juventude. E quem está divulgando a imagem, sem borrar o rosto da criança, também pode ser punido.

Segundo o promotor, as imagens “expõem a dignidade” da criança. E por isso, o MP já pediu ao Google e ao Facebook que tirassem do ar, imediatamente, o vídeo, que circulou pelas redes sociais e WhatsApp desde o final da última semana. Procurada, a assessoria de imprensa do Facebook afirmou que não comentaria casos específicos, mas disse que a empresa tem padrões que orientam em relação ao conteúdo de nudez na plataforma, além de uma política de denúncias para possíveis remoções de conteúdos. Já o Google afirmou, por meio da sua assessoria, que “não vai comentar casos específicos”. O autor do vídeo ainda não foi encontrado, segundo o MP.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/politica/1506979505_979950.html

O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

25 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

Dom Casmurro, de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério

José Ruy Lozano

Aconteceu em meados de 1990. O aluno, de família religiosa, dirige-se ao professor e afirma, em alto e bom som: “Não vou ler esse livro aí, é obra de Satanás”. A obra em questão era Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, o romântico brasileiro discípulo de Byron e Musset, que temperou os enredos de seus contos com cemitérios, crânios humanos e orgias à meia-noite.

À época, não havia sombra do debate sobre a “escola sem partido”, frequente no ambiente de extrema polarização política que hoje toma conta do Brasil. Mas o fato – verídico – revela a impossibilidade de trabalhar com a literatura numa escola pretensamente neutralizada de qualquer questionamento histórico, político, social ou comportamental.

Para os defensores da ideia de uma “escola sem partido”, que ameaça a educação nacional, Dom Casmurro, obra-prima de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério. E Capitu, a Madame Bovary dos trópicos, a Anna Kariênina que pudemos ter. A interpretação hoje consagrada do narrador ambíguo e não confiável, representante da elite patriarcal brasileira, que suprime sua insegurança impondo cruel desterro à esposa, seria considerada esquerdismo militante, influência feminazi talvez. Para eles Capitu é culpada, não há dúvida.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/20/opinion/1469018989_707134.html?id_externo_rsoc=TW_CM

Consulta Pública – PLS 193/2016

18 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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censura, consulta pública, democracia, discriminação, educador, escola sem partido, ideologia, liberdade, professor, sala de aula, senado, votação

Consulta Pública – PLS 193/2016

PROJETO DE LEI DO SENADO nº 193 de 2016

Ementa
Inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional, de que trata a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o “Programa Escola sem Partido”.

Explicação da Ementa
Inclui entre as diretrizes e bases da educação o “Programa Escola sem Partido”.

Vote:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=125666

Colégios particulares se opõem a projeto do movimento Escola Sem Partido

18 segunda-feira jul 2016

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Abepar, acesso a educação de qualidade, Associação Brasileira das Escolas Particulares, autoritarismo, bancadas evangélica e católica, censura, cidadania, colégios tradicionais, criminalizar a atuação dos professores, debate, democracia, diálogo, discriminação, doutrinação ideológica, educadores, escola sem partido, Frente Parlamentar Católica, liberdade, polarização, professores

Colégios particulares se opõem a projeto do movimento Escola Sem Partido

Recém-criada, a Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar), que reúne colégios tradicionais e reconhecidos por sua qualidade de ensino, decidiu que sua primeira manifestação pública seria contra o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados patrocinado pelo movimento Escola Sem Partido, que prevê punição a professores que façam “doutrinação ideológica” nas escolas.

A associação reúne 20 colégios, entre eles Santa Cruz, Móbile, Pentágono, Mackenzie, Bandeirantes e Vera Cruz, e argumenta que o legislador pode “terminar por validar regras que poderiam cercear e até inviabilizar o trabalho pedagógico”. A Abepar defende o “diálogo em vez da proibição”.

“É preciso levar em conta que a ação pedagógica se dá por meio de um delicado equilíbrio de forças, de pesos e contrapesos, envolvendo professores, alunos, famílias, escolas e sociedade.” Para a associação, “o diálogo franco e aberto é sempre o melhor recurso para a correção de eventuais desvios”.

…Renato Janine Ribeiro, professor de Ética da Universidade de São Paulo (USP), disse que esses projetos são um “passo” para a censura e o autoritarismo. “Se desloca uma discussão educacional para o âmbito criminal, é uma tentativa de criminalizar a atuação dos professores, que já têm um esforço muito grande para educar em situação adversa. Agora há mais essa ameaça à atuação deles.”

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/07/08/associacao-de-colegios-e-contra-lei-para-punir-doutrinacao.htm

Por que ‘ideologia de gênero’? Precisamos falar sobre isso

13 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Por que ‘ideologia de gênero’? Precisamos falar sobre isso

De acordo com o pesquisador Bernardo Fonseca, a questão de gênero é mais um modo de enxergar o mundo do que uma doutrinação em si

Há algum tempo, na esfera pública, diversos sujeitos têm empregado a expressão “ideologia de gênero” em seus discursos. O debate foi particularmente acirrado entre 2014 e 2015, quando bancadas políticas se organizaram nas casas legislativas do país para excluir “gênero” e “orientação sexual” dos planos nacionais, estaduais e municipais de educação. Tais grupos diziam que a “ideologia de gênero” não poderia constar nas escolas. Recentemente, o presidente interino, Michel Temer, segundo notícia do jornal “O Globo”, se comprometeu, em reunião com 33 pastores evangélicos, a analisar dois pleitos: o combate à chamada “ideologia de gênero” e a defesa da família tradicional.

Dito isso, é preciso esclarecer sob quais pressupostos o termo “ideologia de gênero” está baseado. Primeiro, supõe que “ideologia” é um instrumento de doutrinação, um discurso operante para a conversão de pessoas e, por isso, é algo “perigoso” e “ruim”. Em segundo lugar, essa expressão desqualifica gênero como um conceito e desconsidera seu caráter analítico e científico. O raciocínio que se espera é: se gênero é ideologia, as pessoas deveriam ficar longe dele. Mas esse discurso está equivocado. Vou tentar explicar o motivo.

Por que gênero não é ideologia? É preciso esclarecer que gênero é um conceito de descrição e análise do mundo. Como assim? Vamos fazer um paralelo. Todo mundo já ouviu falar da teoria da evolução de Charles Darwin, certo? Quando Darwin formulou essa teoria, ele realizava duas operações: 1) descrevia o mundo (as espécies dos seres vivos) e também 2) analisava a maneira como biologicamente (e temporalmente) elas evoluíram. Pois bem, gênero é também um conceito científico, construído dentro de fronteiras disciplinares para descrever e analisar o mundo. No livro, “Diferentes, não desiguais”, Beatriz Accioly Lins, Michele Escoura e eu definimos o conceito assim: “[gênero é] um dispositivo cultural, constituído historicamente, que classifica e posiciona o mundo a partir da relação entre o que se entende como feminino e masculino. É um operador que cria sentido para as diferenças percebidas em nossos corpos e articula pessoas, emoções, práticas e coisas dentro de uma estrutura de poder”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2016/Por-que-ideologia-de-g%C3%AAnero-Precisamos-falar-sobre-isso1

Após críticas, MEC recua e exonera defensor do Escola Sem Partido

13 quarta-feira jul 2016

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Após críticas, MEC recua e exonera defensor do Escola Sem Partido

Nem 24 horas. Esse foi o tempo que durou a nomeação do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Adolfo Sachsida, como assessor especial do Ministério da Educação (MEC). A nomeação foi publicada ontem (11/7) e a exoneração hoje (12/7) no Diário Oficial da União (DOU).

Como mostrou ontem (11/07) a reportagem o Centro de Referências em Educação Integral, Sachsida mantêm um blog no qual defende o movimento Escola sem Partido, além de declarar apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC/RJ). Também combatia o que definia como “ideologia de gênero nas escolas” e era crítico, entre outras coisas, à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que definiu que a palavra da vítima vale como prova em casos de estupro e assédio sexual.

Oficialmente, a nova gestão do MEC não se posicionou sobre o movimento Escola sem Partido, mas essa não é a primeira vez na gestão de Mendonça Filho que pessoas que apoiam o movimento tem espaço dentro da pasta. Em maio, poucos dias depois de tomar posse, o novo ministro do governo interno recebeu em seu gabinete o ator Alexandre Frota e o líder do Revoltados OnLine, Marcelo Reis.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/apos-criticas-mec-recua-exonera-defensor-escola-sem-partido/

Mendonça Filho nomeia defensor do Escola sem Partido como assessor especial do MEC

11 segunda-feira jul 2016

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Mendonça Filho nomeia defensor do Escola sem Partido como assessor especial do MEC

O ministro da educação, Mendonça Filho, nomeou o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Adolfo Sachsida, como assessor especial do MEC. Em seu blog, o pesquisador defende claramente propostas do Escola sem Partido, além de sustentar outras posições conservadoras, como o apoio ao ajuste fiscal e à saída da Grã-Bretanha da União Europeia, por exemplo.

Em seu canal no Youtube, Sachsida gravou um vídeo junto com Miguel Nagib, idealizador do Escola Sem Partido, Orley José da Silva, outro dos principais defensores do movimento, e Marisa Lobo, defensora da cura gay.

A nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. O pesquisador também já manifestou seu apoio ao movimento em sua conta no twitter. Em outro tweet, ele convoca um encontro da direita brasileira para outubro, em Brasília.

Essa não é a primeira vez que o novo ministro da Educação dá espaço para defensores do Escola sem Partido. Pouco depois de assumir o posto, em maio de 2016, Mendonça Filho recebeu em seu gabinete o ator Alexandre Frota e o líder do Revoltados OnLine, Marcelo Reis. Em vídeo gravado depois do encontro, eles afirmam que entre as propostas que levaram ao ministro estavam as do Escola sem Partido.

Especialistas em educação acreditam que as propostas do grupo visam censurar os professores, além de não terem nenhuma sustentação pedagógica. Figuras como Renato Janine Ribeiro, José Arthur Gianotti, Leandro Karnal e diversos educadores rebateram as propostas do Escola sem Partido.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/mendonca-filho-nomeia-defensor-escola-sem-partido-como-assessor-especial-mec/

“Eles querem retirar a diversidade da escola”

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Renata Aquino | Professores contra O Escola Sem Partido

“Eles querem retirar a diversidade da escola”

Para a integrante do movimento que critica o Escola Sem Partido, o grupo de Miguel Nagib quer manter fora da escola o que contraria a moral cristã

O movimento Professores contra o Escola Sem Partido começou com um grupo de estudos de graduandos em história na Universidade Federal Fluminense (UFF). A atividade fazia parte da aula de pesquisas e práticas de história e o professor, Fernando Penna, trouxe para a discussão a proposta do movimento criado pelo advogado Miguel Nagib. O grupo passou, então, a se debruçar sobre o Escola Sem Partido há um ano e criou uma página no Facebook e um site, onde monitora os projetos de Lei sobre o tema apresentados pelos Estados. Também passou a dar palestras em universidades sobre o assunto, chegando até a ser hostilizado por apoiadores do projeto de Nagib.

Renata Aquino, uma das integrantes do grupo, falou com o EL PAÍS.

Pergunta. O Escola Sem Partido não é muito específico sobre o que seria proibido falar em sala de aula. Dizem apenas que são neutros e não vale nem a “doutrinação marxista” nem a de “cunho religioso”. Como o que eles propõem pode interferir no trabalho do professor?

Resposta. Eles são vagos de maneira proposital. Por isso, desde o início, a gente começou a pesquisar como eles agem nas redes sociais, que é onde eles são mais explícitos. Eles entendem que a escola está dominada por uma ideologia esquerdista e que falta o estudo de autores conservadores, por exemplo, e que os professores ao invés de ensinarem os conteúdos estão doutrinando os alunos para que eles se tornem todos esquerdistas ou gays. Eles sugerem para os pais que um professor doutrinador é uma pessoa que se desvia frequentemente da matéria para falar das notícias dos jornais. Mas a gente entende que para educar, ensinar história, a gente precisa falar da realidade, do presente, para trazer os alunos para a sala de aula.

Eles falam de neutralidade política e religiosa. Mas, digamos, quando acontece um caso de racismo na escola, ou de intolerância religiosa, a gente não pode se manifestar contra aquilo porque se tiver alunos cristãos na sala isso irá contra a educação que eles recebem em casa. Falar que o casamento de pessoas do mesmo sexo ou que ser uma pessoa transgênero é normal é, para eles, impor uma moralidade que vai contra a moral cristã que os alunos recebem em casa.

Em resumo, eles acham que a escola está querendo impor ao aluno uma visão de mundo e violar aquilo que os alunos aprendem no espaço privado, nas suas casas. Mas eu entendo essa proposta deles como um avanço da esfera privada sob a esfera pública. Mas a gente não pode pensar uma democracia dando mais importância à esfera privada do que à esfera pública. Eles não querem que apareça família homoafetiva na escola, que apareça transexual… A escola tem que dar um jeito de ter educação, de ter ensino, sem citar toda essa diversidade que existe na nossa sociedade. Mas a escola não existe separada da sociedade.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/politica/1466802333_665468.html

Alagoas sob a lei da mordaça

29 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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lemordaca

Alagoas sob a lei da mordaça

Projeto de lei que prevê “neutralidade” do professor ameaça debate em sala de aula e qualidade do ensino

Líder em analfabetismo (com mais de 21% dos habitantes com mais de 15 anos sem saber ler ou escrever) e dono do pior índice de desenvolvimento humano do País, o estado de Alagoas pode ter pela frente um período de escuridão ainda maior. Projeto de lei aprovado na terça-feira 26 pelos deputados da Assembleia Legislativa prevê punição aos professores que emitirem argumentos e posições enviesadas a fim de enriquecer o debate em sala de aula.

Apelidado pelos educadores alagoanos de “lei da mordaça”, o projeto de lei de autoria do deputado Ricardo Nezinho (PMDB) pede “neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado”, em um mecanismo que o professor deve se abster de abordar conteúdos polêmicos. Batizado de Escola Livre, o documento de seis páginas tem entre seus oito artigos o Deveres do Professor, segundo o qual fica proibida “a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos um único pensamento religioso, político ou ideológico”. O professor também fica proibido de fazer “propaganda religiosa, ideológica ou político-partidária em sala de aula” e incitar “seus alunos a participar de manifestações, atos públicos ou passeatas”.

O texto foi aprovado na primeira e segunda votações em novembro. Em janeiro, no entanto, o governador Renan Filho (PMDB) vetou a lei, alegando inconstitucionalidade por entender que feria o artigo 206 da Constituição Federal no quesito “liberdade de aprender, ensinar e pesquisar”. A pauta, no entanto, voltou à tona: foi aprovada por 18 votos a oito na assembleia estadual e gerou um verdadeiro rebuliço entre educadores do estado, pois o projeto prevê aos servidores públicos que transgredirem a lei “estarão sujeitos a sanções e as penalidades previstas no Código de Ética Funcional dos Servidores Públicos e no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civil do Estado de Alagoas”.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/alagoas-sob-a-lei-da-mordaca/

Assembleia de Alagoas aprova projeto ‘Escola Livre’: conteúdo político é proibido

29 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Religião, Sociedade, Violência

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Alagoas, bandidagem, censura, corruptos, desvio de verbas, educação integral, folha de pagamento, impunidade, Polícia Federal, preconceito, professores, projeto Escola Livre, retrocesso na educação, Ricardo Nezinho

Assembleia de Alagoas aprova projeto ‘Escola Livre’: conteúdo político é proibido

O estado de Alagoas deu um verdadeiro passo para trás nesta semana, aprovando o projeto chamado “Escola Livre”, que estabelece limites para manifestações relacionadas à política, religião ou questões morais por parte de quem dá aula. Professores chamam de censura.

O texto proíbe o que chamam de “propaganda religiosa e político-partidária”, além de exigir que professores apresentem aos alunos de forma isonômica diferentes versões e teorias sobre correntes políticas, socioculturais e econômicas. Na lei, está vedada a “prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula”.

O autor do projeto se chama Ricardo Nezinho, deputado estadual pelo PMDB. Figura conhecida, Nezinho foi afastado de seu cargo junto com um grupo de outros deputados em 2009 por ordem judicial, pela Polícia Federal. O grupo foi afastado por ter desviado R$300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa.

Mesmo assim, o deputado resolveu bater de frente com os professores em busca de defender “valores” e a “moral”.

Na justificativa do Projeto de Lei, Nezinho afirmou que professores e autores de livros didáticos utilizam aulas e obras para “alienar” os alunos, obtendo adesão a determinadas correntes políticas e ideológicas. Desta forma, os estudantes acabariam adotando “padrões de julgamento, conduta moral e moral sexual incompatíveis com os que lhe são ensinados por seus pais e responsáveis”.

Leia mais:
https://medium.com/democratize-m%C3%ADdia/assembleia-de-alagoas-aprova-projeto-escola-livre-conte%C3%BAdo-pol%C3%ADtico-%C3%A9-proibido-707067b947fe#.qe2p8p2xw

Para o Cenpec, ameaça à liberdade de expressão e as ideias podem significar retrocesso

29 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Alagoas, Associação Escola Sem Partido, atuação dos professores, Câmara dos Deputados, cenpec, censura, censurar professores, direito à educação de qualidade, direitos humanos, educação integral, ideológicas, LDB, liberdade de expressão, PNE, projeto Escola Livre, projetos de lei, questões políticas, religiosas, sala de aula

Para o Cenpec, ameaça à liberdade de expressão e as ideias podem significar retrocesso

Ao menos três projetos de lei na Câmara dos Deputados e outros sete em quatro estados (SP, RJ, GO e RS) e no Distrito Federal buscam nova regulamentação da atuação dos professores dentro de sala de aula. As propostas são contra o que seus autores chamam de “doutrinação ou assédio ideológico” e buscam a “neutralidade” dos docentes diante de questões políticas, ideológicas e religiosas.

Em Alagoas, na terça-feira (26), os deputados derrubaram veto do governador ao “Projeto Escola Livre“, que agora transformará a necessidade de “neutralidade” em lei. A decisão gerou polêmica e deve parar na Justiça, colocando políticos, religiosos, sindicalistas, professores e estudantes em lados opostos. Em outros dois estados (ES e PR), projetos de lei semelhantes foram arquivados.

Sem Partido
A maioria dos projetos apresentados pelos deputados faz coro aos ideais da “Associação Escola Sem Partido”, grupo liderado pelo advogado Miguel Nagib e que se apresenta como movimento de pais e estudantes. Uma de suas iniciativas é a divulgação de anteprojetos de lei estadual e municipal que buscam legislar sobre o que é ou não permitido ao professor debater dentro de sala de aula.

O grupo toma como base jurídica pontos da Constituição e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos para defender as limitações à atividade docente. “Em sala de aula, o professor não desfruta de liberdade de expressão. O que a Constituição lhe garante é a liberdade de ensinar”, afirma Nagib.

Nagib rebate as críticas de que o objetivo é censurar professores, já que defende que a busca é por garantir que todos os lados nas questões abordadas sejam apresentados. “Devemos aproveitar que os alunos estão ali, à nossa disposição, sem poder sair da sala, (…) para ‘fagocitá-los’ ideologicamente, para que abracem as nossas causas e votem nos nossos candidatos; ou devemos fazer o possível para respeitar sua liberdade de consciência e de crença, e auxiliá-los de forma desinteressada (ou tão desinteressada quanto possível) na busca do conhecimento?”, questiona.

…O professor doutor Fernando de Araújo Penna, da Faculdade de Educação da UFF, diz que as iniciativas defendem o conceito de que a educação em si só deve ser oferecida pela família e pela religião.

“Eles querem professores que instruam. É uma limitação da escola como espaço de debate”, afirma Penna, citando que um dos livros de referência da associação defende que professor não é “educador”. “Essa concepção está ultrapassada há muito tempo, não é transmissão de conhecimento, é construção, é diálogo. (…) O Brasil vive uma caça às bruxas nas escolas”, diz Fernando.

Para Anna Helena Altenfelder, superintende do Centro de Estudos e Pesquisas de Educação (Cenpec), o cenário é de preocupação com o movimento e, principalmente, os projetos inspirados em sua ideologia. “Vejo como uma ameaça à liberdade de expressão e as ideias podem significar um retrocesso em relação às garantias dos direitos constitucionais.”

A especialista lembra que os pais devem acompanhar a vida escolar dos filhos e têm direito de questionar os encaminhamentos caso discordem por meio de espaços próprios, como os conselhos escolares.

“Existe um pluralismo de ideias, não dá para pregar a hegemonia. Entender diferentes posições políticas faz parte do processo educativo. O silêncio sobre determinados temas também é um posicionamento”, diz Anna

Leia mais:
http://www.cenpec.org.br/2016/04/29/para-o-cenpec-ameaca-a-liberdade-de-expressao-e-as-ideias-podem-significar-retrocesso/

Deputados de AL aprovam lei que pune professor que opinar em sala de aula

27 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade

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Alagoas, assuntos políticos, Código de Ética, censura, constituição, demissão, deputados estaduais, ideológicos, mordaça de professor, opinar, opinião, professores, projeto Escola Livre, religiosos, Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça de Alagoas

Deputados de AL aprovam lei que pune professor que opinar em sala de aula

Por 18 votos a oito, os deputados estaduais de Alagoas decidiram, em votação no fim da tarde desta terça-feira (26), derrubar o veto do governador Renan Filho (PMDB) ao projeto Escola Livre. Agora, os professores são obrigados a manter “neutralidade” em sala de aula e estão impedidos de “doutrinar” e “induzir” alunos em assuntos políticos, religiosos e ideológicos, sob pena até de demissão.

A votação foi marcada por confusão no lado de fora, onde manifestantes contrários e a favor do projeto assistiam à sessão. Logo no início da discussão, o telão que apresentava a votação teve problemas e foi desligado. Manifestantes tentaram invadir o plenário da Assembleia para assistir à votação, mas a galeria já estava lotada. A polícia precisou conter os manifestantes. O portão do legislativo foi destruído na confusão, mas não houve relato de feridos.

O projeto Escola Livre, de autoria do deputado Ricardo Nezinho (PMDB), foi aprovado em primeira e segunda votações, por unanimidade, no dia 17 de novembro. Dois meses depois, em janeiro, o governador vetou integralmente a lei, alegando inconstitucionalidade.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/26/deputados-de-al-aprovam-lei-que-pune-professor-que-opinar-em-sala-de-aula.htm

Sobrevivente de Hiroshima: “Um exército de fantasmas veio até mim”

06 quinta-feira ago 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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2ª guerra mundial, bomba atômica, censura, Enola Gay, eua, Fat Man, guerra, Hiroshima, Little Boy, nagasaki, Paul Tibbets, plutônio, trinitrotolueno, urânio

Sobrevivente de Hiroshima: “Um exército de fantasmas veio até mim”

No 70º aniversário da bomba atômica de Hiroshima, sobreviventes revivem lembranças

Na segunda-feira 6 de agosto de 1945, às 8h de uma manhã ensolarada em Hiroshima, Takashi Teramoto, de 10 anos, era o menino mais feliz do mundo. Sua mãe tinha se deixado convencer e o trouxera de volta para casa depois de passar meses recolhido a um refúgio infantil. Naquela noite, o garoto tinha dormido em sua casa pela primeira vez em mais de três meses. “Como me senti confortável! É uma de minhas lembranças mais intensas”, sussurra. Às 7h30, depois de ser acordado por um alarme antiaéreo, havia saído para brincar com dois amigos. Sua mãe o fez entrar às 8h10 para preparar-se para ir ao médico. Cinco minutos mais tarde, às 8h15, explodiu o inferno.

Takashi nunca voltaria a ser completamente feliz. Em meio a um céu completamente limpo, o Enola Gay, um B-29 norte-americano pilotado por Paul Tibbets, havia lançado a primeira bomba atômica, chamada Little Boy.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/05/internacional/1438781224_790907.html

No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho

26 terça-feira maio 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Bullying, Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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casa grande & senzala, censura, discriminação, ditadura cívico-militar, escravidão, homossexualismo, liberdade de expressão, minorias, movimento negro, políticas públicas, privilégios, racismo, sociedade, torturadores, torturados

No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho

O cancelamento da peça ‘A Mulher do Trem’ por racismo mostra que a tensão racial no Brasil chegou a um ponto inédito, cujos rumos passaram a ser ditados pela nova geração de negros que alcançaram a universidade

Algo se rasgou em 12 de maio de 2015. Naquela noite, em vez de uma peça de teatro, A Mulher do Trem, oito atores sociais subiram ao palco do auditório do Itaú Cultural, em São Paulo, para discutir a representação do negro na arte e na sociedade. A decisão foi tomada depois que Stephanie Ribeiro, blogueira negra e estudante de arquitetura, protestou contra o uso de “blackface” na peça e o considerou racismo, iniciando uma série de manifestações nas redes sociais da internet. “O que me impressiona é que o debate sobre racismo e blackface é antigo, pessoas do teatro se dizem tão cultas e não pararam para pensar sobre isso? Reproduzir isso em 2015 é tão nojento quanto ignorante. Mas, né, esqueci que, quando o assunto é negro, não existe esforço nenhum em haver respeito”, escreveu no Facebook. E acrescentou: “Só lamento, não passarão”.

Não passaram. Diante de uma acusação tão perigosa para a imagem pública de um e de outro, a companhia de teatro Os Fofos Encenam e o Itaú Cultural decidiram suspender a peça e, no mesmo local e horário, acolher o debate. O espetáculo que se desenrolou no palco tem a potência de um corte.

O que aconteceu ali?

320 mil negros foram assassinados por armas de fogo entre 2003 e 2012, uma cidade de porte médio de cadáveres da mesma cor”

“Hoje a gente tem voz e não vai mais aceitar essa visão dos brancos sobre os negros. Eu não vou me calar” – Stephanie Ribeiro

“Você (branco) tem o privilégio do privilégio de nem pensar nos seus privilégios” – Max, plateia

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/25/opinion/1432564283_075923.html

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