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Arquivos da Tag: violência policial

Como falar com quem acha que Marielle merecia morrer por ‘defender bandido’

16 sexta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, História, Preconceito, Sociedade

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Como falar com quem acha que Marielle merecia morrer por ‘defender bandido’

O ‘Nexo’ conversou com três especialistas em segurança pública sobre como lidar com quem acredita que defensores dos direitos humanos são responsáveis pela violência

A vereadora Marielle Franco foi assassinada na noite de quarta-feira (14), no centro do Rio. Ao menos nove tiros foram disparados contra o carro em que a parlamentar do PSOL estava enquanto voltava de um debate com jovens negras.

Os tiros partiram de um outro veículo, e atingiram principalmente o banco de trás, onde Marielle estava. O motorista, Anderson Pedro Gomes, que estava na linha dos tiros, também morreu. Fernanda Chaves, a assessora de imprensa de Marielle, foi ferida, mas sobreviveu…

‘Esse discurso prejudica o Estado de direito’

Pedro Abramovay

Não tem outra opção, é preciso convencer essas pessoas. É importante marcar que as políticas de enfrentamento, da polícia que mata, são políticas que têm aumentado a violência, sempre. Quando se constrói uma polícia que para de matar, que tem uma presença mais ativa no cotidiano das pessoas, articulada com um Estado mais presente, a violência cai.

Isso não é um achismo, é o que provam todas as pesquisas já realizadas no mundo, muitas delas na América Latina. Mas estamos propondo a militarização, o enfrentamento, algo que nunca funcionou.

Esse pensamento é muito cruel. As pessoas não entendem que a Marielle sempre defendeu o Estado de direito, a democracia. Ela não defendia bandido, mas que as pessoas tenham um julgamento justo dentro do Estado de direito. Ela sempre defendeu as pessoas da favela, que estão morrendo…

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/03/15/Como-falar-com-quem-acha-que-Marielle-merecia-morrer-por-%E2%80%98defender-bandido%E2%80%99?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Facebook

 

 

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

30 domingo jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Feminismo

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

Filósofa norte-americana exortou que o feminismo negro defenda punições alternativas à prisão.

Professora defendeu que movimento no Brasil, incluindo o das domésticas, seja referência para EUA

“As pessoas me perguntam: ‘Você já esteve no Rio?’ Não. ‘Você já esteve em São Paulo?’ Não. Mas estive em Salvador e de novo e de novo”, derreteu-se Angela Davis rendendo de vez o auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nesta terça-feira. As pessoas que lotavam as cadeiras e as galerias, muitas reluzindo vastas cabeleiras afro em jogo com a de Davis – do graúna das fotos históricas, agora seu fios estão agora quase brancos -, ouviram a filósofa e ícone da luta pelos direitos civis dos EUA conclamar contra os que considera algozes, do Governo Trump ao sistema carcerário mundial “depositário dos humanos considerados lixo”: “Com a força e o poder das mulheres negras desta região, nós resistiremos”.

Davis comemorou que sua sexta visita ao Brasil desde os anos 90, a quarta apenas em Salvador, uma das cidades mais negras do Brasil, coincidisse com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho. Em seu discurso de quase uma hora, a professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia criticou o encarceramento como meio de combater a violência de gênero: “Quão transformador é enviar alguém que cometeu violência contra uma mulher para uma instituição que produz e reproduz a violência? As pessoas saem ainda mais violentas da prisão. Adotar o encarceramento para solucionar problemas como a violência doméstica reproduz a violência que tentamos erradicar”, afirmou na mesa de conferências imponente formada por mulheres negras.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html

Cápsulas achadas perto de corpos de jovens que estavam sumidos foram compradas pela PM

08 terça-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, História, Saúde, Sociedade, Violência

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Cápsulas achadas perto de corpos de jovens que estavam sumidos foram compradas pela PM

Quatro dos cincos amigos que foram encontrados mortos neste domingo (6/11), em uma mata de Mogi das Cruzes (Grande SP) – Imagem: Reprodução

Corregedoria (órgão fiscalizador) da Polícia Militar de São Paulo rastreou munição de pistola .40 e descobriu que foram adquiridas pelo Estado da empresa CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos)

Algumas das dez cápsulas de munição .40 encontradas perto dos corpos de cinco jovens moradores da zona leste que estavam desaparecidos foram compradas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O rastreamento foi feito pela Corregedoria (órgão fiscalizador) da Polícia Militar nesta segunda-feira (07/11) e apontou que parte das dez cápsulas de pistola .40 (arma de uso restrito das forças de segurança) achadas perto dos cinco corpos dos amigos são de dois lotes comprados pela PM de SP da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos).

Leia mais:
http://ponte.org/capsulas-achadas-perto-de-corpos-de-jovens-que-estavam-sumidos-foram-compradas-pela-pm/

Polícia Militar consultou dados de jovens na noite em que foram assassinados

08 terça-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, História, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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20161107-jovens-mortos

Polícia Militar consultou dados de jovens na noite em que foram assassinados

Quatro dos cincos amigos que foram encontrados mortos neste domingo (6/11), em uma mata de Mogi das Cruzes (Grande SP)

DHPP ouve agora os policiais que fizeram a consulta; ouvidor confirma que corpos encontrados ontem são dos 5 jovens desaparecidos

Registros da polícia indicam que policiais militares consultaram os dados de dois dos cinco jovens que desapareceram na zona leste de São Paulo em 21 de outubro. Os corpos foram encontrados no domingo (6) em um matagal na Estrada Taquarussu, em Mogi das Cruzes (Grande SP). O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o crime, está interrogando neste momento os PMs que fizeram a consulta.

César Augusto Gomes Silva, 19 anos, Jonathan Moreira Ferreira e Caique Henrique Machado Silva, ambos de 18, Robson Fernando Donato de Paula, 16, e Jonas Ferreira Januário, 30, haviam deixado o bairro Jardim Rodolfo Pirani, na zona leste da capital paulista, para irem a uma festa em Ribeirão Pires, no ABC, na noite do dia 21. Eles estavam em um Volkswagen Santana verde, achado às margens do rodoanel Governador Mario Covas, na Grande São Paulo. Familiares dos jovens acreditam que não havia festa alguma em Ribeirão Pires, mas sim uma emboscada para pegar os meninos. As garotas que os convidaram para a festa, via Facebook, sumiram das redes sociais após o desaparecimento dos jovens.

Leia mais:
http://ponte.org/policia-consulta-desaparecidos/

Sumiço de cinco jovens completa duas semanas e mistério cresce em SP

05 sábado nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Sumiço de cinco jovens completa duas semanas e mistério cresce em SP

Cinco jovens da zona leste da cidade de São Paulo, com idades entre 16 e 30 anos, um deles cadeirante, entraram animados num Santana 1987 com a intenção de participar de uma festa com garotas conhecidas em rede social.

O tempo estimado de viagem naquela noite de sexta era inferior a 30 minutos –partiram do Jardim Rodolfo Pirani e iriam para um sítio de Ribeirão Pires (Grande SP).

Misteriosamente, desapareceram no caminho. Duas semanas depois, esse sumiço intriga policiais, familiares e amigos, que saem às ruas à procura deles e de respostas.

O perfil das meninas com quem os jovens se encontrariam também desapareceu da internet. Não é mais certo nem que haveria a festa e que as garotas de fato existiam.

Entre as últimas mensagens enviadas pelo grupo, segundo familiares, está uma que menciona suposta abordagem policial. “Ei, acabo de tomar um enquadro ali. Os polícia está me esculachando [sic]”, disse Jonathan Moreira, 18, um dos desaparecidos, em áudio enviado a amigos.

Se fossem cinco filhos de ricos, filhos de deputados, a cidade estava parada. Tinha helicóptero procurando. Mas eles são pobres, da periferia e com passagem. Quem é que liga?”, pergunta a dona de casa, indignada.

Leia mais:
http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/11/1829222-sumico-de-cinco-jovens-completa-duas-semanas-e-misterio-cresce-em-sp.shtml

Nova sessão de tortura da polícia da Bahia acaba na morte de jovem de 16 anos

21 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Inácio de Jesus, morto dias depois de abordagem policial, na Bahia.

Inácio de Jesus, morto dias depois de abordagem policial, na Bahia.

Violência Policial

Nova sessão de tortura da polícia da Bahia acaba na morte de jovem de 16 anos

Corregedoria investiga ação policial contra adolescente que morreu dias depois com lesão na traqueia

No último 27 de abril, Inácio de Jesus, um adolescente baiano de 16 anos ainda com rosto de menino, voltava do almoço em direção ao lava jato do tio, onde trabalhava por 100 reais por semana. No caminho, na garupa da moto de um amigo, foi parado por uma viatura com três policiais militares, mas não foi conduzido à delegacia. Os agentes levaram os garotos para um matagal, no entorno do presídio Lauro de Freitas, no bairro de Itinga, a 40 minutos de carro da turística Salvador. Foi ali, no meio do nada, onde o GPS da viatura parou de funcionar e onde, segundo a denúncia que está sendo investigada, Inácio foi torturado durante horas.

Os detalhes das agressões vieram do próprio adolescente que descreveu a sessão de tortura ao chegar em casa. Ele, segundo esse relato, hoje contado entre lágrimas pela mãe, sofreu várias tentativas de asfixia com uma sacola plástica, recebeu golpes no corpo todo sem deixar marcas externas e foi desafiado a escolher entre um pau fino e outro mais grosso para ser abusado pelos policiais.

Após o violento interrogatório, Inácio e seu amigo tampouco foram levados à delegacia. Mais uma viatura somou-se à ação policial e acompanhou os jovens até suas casas. Procuravam, sem mandado judicial, armas e drogas que, segundo seus familiares, não tinham. Os agentes, porém, disseram ter achado uma pistola e com ela pegaram Inácio para levá-lo, quatro horas depois da abordagem, até a delegacia. Algemado a uma barra de ferro e obrigado a ficar de pé, Inácio, menor de idade, passou a noite preso.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/19/politica/1463669134_226800.html

Secundaristas de São Paulo relatam violência policial na OEA; veja a audiência

08 sexta-feira abr 2016

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Secundaristas de São Paulo relatam violência policial na OEA; veja a audiência

Estudantes paulistas que protagonizaram ocupações e mobilizações contra o processo de reorganização escolar foram escutados, na quinta-feira (7/04), pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). A motivação da audiência foi denunciar as violações de direitos humanos cometidas pela Polícia Militar durante a repressão às manifestações.

Os jovens foram acompanhados pela organização não governamental Artigo 19 e por uma das mães de um dos adolescentes presos, representando o Comitê de Mães e Pais em Luta. “Foram inúmeras as violações dos direitos desses jovens, meu tempo aqui não seria o suficiente para relatar uma a uma, vou falar do meu filho. Assisti pela TV, ao vivo, meu filho ser algemado e preso de forma violenta e sem motivo. Chegando à delegacia, sofri todos os tipos de humilhações”, contou Ângela, com a voz trêmula e visivelmente emocionada.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/secundaristas-de-sao-paulo-relatam-violencia-policial-na-oea-veja-audiencia/

Lia para manter minha sanidade mental, diz ex-Pantera Negra preso 45 anos numa solitária

23 terça-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade, Violência

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Lia para manter minha sanidade mental, diz ex-Pantera Negra preso 45 anos numa solitária

Em primeira entrevista após sair da prisão, Albert Woodfox disse que precisava ‘manter o foco na sociedade, permanecer conectado com o mundo exterior’

O ex-Pantera Negra Albert Woodfox afirmou nesta segunda-feira (22/02) que, durante o tempo em que permaneceu preso, no Estado da Louisiana, nos EUA, a leitura era um modo de “permanecer conectado com o mundo exterior” e essa conexão era única forma de não perder sanidade. Woodfox, que ficou preso por 45 anos em regime solitária, fez a declaração à emissora norte-americana Democracy Now!, na primeira entrevista que deu a um canal de televisão ou rádio após sair da prisão.

“[Ler] era uma das ferramentas que nós usávamos para permanecer focados e conectados com o mundo exterior”, disse Woodfox, ao ser perguntado se ler era permitido durante a detenção. Ele especificou que costumava ler “livros de história e sobre Malcolm X”, além de obras de Martin Luther King, Frantz Fanon e James Baldwin.

Woodfox foi libertado na última sexta-feira (19/02), dia em que completou 69 anos. Ele, a pessoa que passou mais tempo presa em uma solitária na história dos Estados Unidos, foi o último dos chamados “três de Angola” — em referência ao nome do estabelecimento prisional onde estava — a ser libertado. Woodfox integrava o grupo dos Panteras Negras, que militava por autodefesa dos negros contra o racismo e a violência policial.

Leia mais:
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/43295/lia+para+manter+minha+sanidade+mental+diz+ex-pantera+negra+preso+45+anos+numa+solitaria.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Beyoncé, a rainha negra

14 domingo fev 2016

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albino alligators, Beyoncé, Black Lives Matter, discriminação, discussão racial, Ferguson, Formation, Martin Luther King, orgulho negro, panteras negras, policiais brancos, racismo, Super Bowl, Trayvor Martin, violência policial

Beyoncé, a rainha negra

Queen Bey, como a cantora é conhecida, cantou no intervalo do Super Bowl sua nova música, em que defende os negros vítima de violência policial. Alguns querem boicotá-la por isso

“What happened at the New Wi’llins (Orleans)?” A voz enuncia, em uma frase, do que se tratará dali para frente. A voz, forte e rasgada, não é de Beyoncé. É de Messy Mya, um artista negro, gay e controverso de Nova Orleans, assassinado em 2010. Beyoncé abdicou de abrir seu clipe mais politizado para, já nas primeiras palavras, imprimir sua mensagem. O que aconteceu em Nova Orleans? Todos sabem. Uma tragédia natural, o furacão Katrina, convertida em tragédia social e racial – os negros do sul dos Estados Unidos foram abandonados à própria sorte e à destruição. Mas Beyoncé insiste na pergunta, com a voz alheia, enquanto sua imagem estatuesca de deusa pop está fincada no teto de uma viatura policial que afunda nas águas da tragédia. O clipe de “Formation”, lançado no dia 6 de fevereiro, é um manifesto político e racial da rainha Beyoncé – Queen Bey, como ela é chamada pelos fãs. Quando ela escolheu essa música para a performance do intervalo do Super Bowl (a finalíssima do campeonato de futebol americano), no domingo, seu manifesto se propulsionou para 112 milhões de telespectadores. E dividiu a audiência entre quem a aplaude e quem a quer boicotar. Poder é isso.

Os versos de Formation (assista abaixo) são uma ode à negritude de Beyoncé, a sua ancestralidade sulista. Ela fala do pai do Alabama, da mãe de Lousiana e desenha que, quando se mistura um Negro com um Crioulo, o resultado é uma “Texas Bamma”: Beyoncé nasceu em Houston, no Texas. A cantora debocha da tentativa de se impor a estética branca aos negros e do ridículo de um abaixo-assinado que pedia que ela domasse os cachos afro da filha Blue Ivy (a menina faz uma ponta no clipe): “Eu gosto do cabelo da minha bebê afro / Eu gosto do meu nariz de negra com as narinas dos Jackson Five”. Beyoncé esnoba, citando suas roupas de marca, seus milhões de dólares. A musa diz que carrega molho de pimenta na bolsa, um costume dos negros do sul, e diz que isso é “swag”, estiloso. A batida da música é seca, sombria. Beyoncé renuncia aos agudos que a celebrizaram. O tom é grave. A coreografia é mais ombros do que quadris, mais força do que sexo.

Leia mais:
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/beyonce-rainha-negra.html

Performance da Beyoncé no Super Bowl revolta políticos e policiais, gera protestos e até ameaça de boicote

14 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Sociedade

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Beyoncé, Black Lives Matter, Black Panther Party, discriminação, negros, panteras negras, racismo, Super Bowl, violência policial

Performance da Beyoncé no Super Bowl revolta políticos e policiais, gera protestos e até ameaça de boicote

Beyoncé está causando com “Formation”. Depois de sacudir a elite racista norte-americana com o clipe da música, a cantora deu ainda mais o que falar com a performance no Super Bowl. Para muitos, foi só um show de dança! Mas os americanos entenderam o recado, e há gente revoltada. Policiais e políticos conservadores do partido republicano estão fazendo críticas públicas à popstar e já há um movimento preparando um protesto “anti-Beyoncé” para a próxima terça (16/2), em um evento da NFL – a liga de futebol americano que promove o Super Bowl anualmente.

O motivo da revolta foi Beyoncé ter feito referência ao movimento Black Panther Party na performance. O “Partido dos Panteras Negras” foi criado nos Estados Unidos em 1966 como resposta ao racismo norte-americano. O partido patrulhava os guetos negros em Oakland, na Califórnia, para proteger os cidadãos da violência da polícia. Na apresentação do Super Bowl, Beyoncé botou suas dançarinas vestidas como se vestia o grupo histórico. A cantora decidiu trazer o tabu à tona em 2016, mediante os assassinatos de jovens negros inocentes por policiais brancos inocentados, o que gerou um novo movimento, o Black Lives Matter.

Mais de 111 milhões de pessoas assistiram à Beyoncé tratar do assunto no Super Bowl, o que dividiu opiniões. O ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani (Rudy) considerou a atitude “revoltante”. “O que deveríamos fazer pela comunidade de afro-americanos, e todas as comunidades, é dar respeito aos policiais, e nos concentrarmos no fato de que quando alguém faz algo errado, okay, trabalharemos nisso. Mas a maioria dos policiais arriscam suas vidas para nos manter seguros”, declarou. Um político canadense também disse que, com o claro apoio aos Panteras Negras, Beyoncé “não pode ser bem-vinda no país” e que seu show no Canadá no dia 25 de maio deveria ser cancelado.

Leia mais:
http://www.portalpopline.com.br/performance-da-beyonce-no-super-bowl-revolta-politicos-e-policiais-gera-protestos-e-ate-ameaca-de-boicote/

O racismo nos Estados Unidos

14 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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O racismo nos Estados Unidos

Seis décadas após o início dos movimentos pelos Direitos Civis, o país ainda é marcado pela violência e tensão racial

Em 2008, Barack Obama foi eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. O evento foi considerado por muitos como o anúncio de uma nova era, sem as tensões raciais que haviam marcado a história do país.

Contudo, os discursos que celebravam uma era pós-racial nos Estados Unidos logo perderam a força diante da repetição de incontestáveis atos de racismo. Seis anos depois, em agosto de 2014, o garoto negro Michael Brown, de 18 anos, foi alvejado e morto por um policial branco na periferia da cidade de Ferguson, no estado do Missouri. Michael estava desarmado. O caso deu origem a uma série de protestos pelo país contra a violência policial, que remetem a sociedade norte-americana a uma longa história de violência e segregação racial.

A democracia nos Estados Unidos foi comprometida por uma hierarquia racial estruturada desde o período da escravidão e que ganhou novos contornos no período pós-abolição. Apesar das tentativas de inclusão da população negra no período da Reconstrução (1865-1877) – logo após a Guerra Civil e a abolição – forças políticas orientadas pela ideia de supremacia branca procuraram marginalizá-la, definindo uma cidadania de segunda classe para os negros.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/medio/o-racismo-nos-estados-unidos/

É política sim, Geraldo

10 quinta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

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ditadura, elite, escola pública, estudantes, fechamento escolas, geraldo alckmin, imprensa, meios de comunicação, obstrução da via pública, ocupação, polícia militar guerra, protestos, reorganização escolar, violência policial

É política sim, Geraldo

Enquanto o Brasil vive o rebaixamento do exercício político, os estudantes paulistas mostraram que é possível estar com o outro no espaço público

Por  Eliane Brum

…E uma estudante ouviu de uma visitante no domingo, na Escola Estadual Fernão Dias Paes, a primeira ocupada na capital paulista, uma frase simbólica: “Tenho orgulho de viver numa cidade em que você existe.

… Os estudantes que ocuparam escolas e ruas estavam até então na posição de restos. Eram os estudantes que o Estado fingia educar, em escolas abandonadas, caindo aos pedaços, em aulas com professores muito mal pagos, desmotivados e despreparados. Eram os alunos que nunca teriam muita chance na vida porque recebem uma péssima educação. Eram os estudantes “violentos” e “perdidos” da escola pública, eram também os pretos e os pobres da escola pública. Eram aqueles que restavam na condição de objetos, também de discursos eleitoreiros e de slogans indecentes. Os herdeiros do processo de redemocratização lento, frágil e precário que vivemos há 30 anos, das ações imperfeitas de inclusão social, provaram que, se a moldura do espaço público for a democracia, há lugar para as diferenças, há lugar para o outro. Aqueles que muitos acreditavam “sem futuro”, porque sem presente, ensinaram aos adultos que a política é o exercício de estar com o outro no espaço público.

De onde veio a boa notícia no rio de lama e de obscenidades que se transformou o país, no concreto e no simbólico? Dos meninos e meninas das escolas públicas. Educaram o governador, educaram a sociedade. E fizeram o que parecia impossível no atual momento do Brasil: resgataram a política.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/07/opinion/1449493768_665059.html

“Soy un hombre negro. No tengo los mismos derechos”

15 segunda-feira dez 2014

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade, Violência

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injustiça, preconceito, racismo, violência policial

“Soy un hombre negro. No tengo los mismos derechos”
Miles de personas viajan en autocar a Washington para defender sus derechos civiles. EL PAÍS viaja en uno desde Nueva York

Miles de personas piden reformas en EE UU contra la violencia policial

“Padre nuestro que estás en los cielos, santificado sea tu nombre, así en la tierra como en el cielo…”. Garland Core Jr. dirige el rezo para la treintena de pasajeros del autobús aparcado frente a la Vanderveer Park Methodist Church de Brooklyn. Son las 4.30 de la madrugada y la sensación térmica en el exterior es de -6 grados. Dentro del vehículo, el ambiente es cálido. Quedan cinco horas de viaje hasta Washington para unirse a la marcha en demanda de reformas legales tras las muerte de hasta cinco afroamericanos desarmados en encuentros con la policía en los últimos meses. “Amén”, responden todos.

“El problema es muy profundo”, afirma el profesor Core, natural de Alabama, mientras el autobús enfila los primeros tramos de la autopista que atraviesa Nueva Jersey. “Se trata de responsabilidad, de estar comprometidos. Y eso significa que los negros, los latinos, las minorías, tenemos que votar, participar de la vida comunitaria. En Ferguson, el 60% de la población es afroamericana. Sin embargo, el 90% del consejo municipal o de la policía son blancos. Eso es lo que hay que cambiar, y para eso hay que votar. Tenemos que ser visibles. Si no, pensarán que no somos necesarios, que somos desechables”.

Leia mais:
http://internacional.elpais.com/internacional/2014/12/13/actualidad/1418497532_742386.html

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