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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: mulheres

‘Eleger presidente autoritário é risco à democracia’, afirma professor de Harvard

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Sociedade

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‘Eleger presidente autoritário é risco à democracia’, afirma professor de Harvard

Autor do livro ‘Como as democracias morrem’ vê sinais preocupantes na democracia brasileira nas eleições de 2018

As democracias morrem hoje pelas mãos de presidentes autoritários eleitos pela população, avalia o cientista político de Harvard Steven Levitsky, que vê no Brasil sinais de vulnerabilidade. “Os Estados Unidos falharam em 2016 e espero que o Brasil consiga evitar isso”, afirmou ele em entrevista ao Estado por telefone. Crítico do pré-candidato à Presidência pelo PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, ele diz que alterar a composição de uma Suprema Corte está na “página um” de manuais autoritários.

Levistky é autor do livro Como as democracias morrem, que figura nas listas de mais vendidos nos Estados Unidos e terá sua versão traduzida para o português vendida no Brasil a partir de setembro, pela editora Zahar. Em 9 de agosto, ele vem ao País para debater a situação da democracia brasileira em evento no Insper.

Qual o sinal de que uma democracia está morrendo? Vê esses sinais no Brasil?

Há muitas formas de uma democracia morrer e não só um sinal único. A democracia no Brasil é considerada por muitos cientistas políticos como uma das mais sólidas da América Latina, então não acredito que há uma morte iminente. Dito isto, o Brasil tem passado por uma crise extraordinária durante os últimos três, quatro anos, a “tripla crise”. O País vive o que talvez seja o maior escândalo de corrupção da história de qualquer democracia: a Lava Jato, que se espalha no Brasil por todos os partidos políticos. A democracia está ameaçada sempre que todo o establishment político perde a confiança dos cidadãos. Quando os cidadãos estão convencidos de que todos os políticos de todos os partidos são corruptos, eles se tornam mais propensos a votar em um outsider que prometa tirá-los de lá. Pode ser um populista como Donald Trump (Estados Unidos) ou (Jair) Bolsonaro, ou como Hugo Chávez (Venezuela) ou (Rafael) Correa (Equador).

Leia mais:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,eleger-presidente-autoritario-e-risco-a-democracia-avalia-professor-de-harvard,70002411332?fbclid=IwAR04z556ffGK7vuPqe_5DY_-XMSr-hE_IaHymVKuxZr2thMKPlCjaFAlLFo

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

19 sexta-feira out 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade, Violência

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Eleitor de Bolsonaro

O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro

O ‘Nexo’ ouviu pesquisadores e escritores internacionais para explicar o lugar que o deputado e capitão da reserva ocupa no espectro ideológico mundial

Capitão da reserva e deputado federal por quase 30 anos, Jair Bolsonaro ganhou notoriedade com a defesa da ditadura militar, a exaltação de torturadores do regime, a apologia ao uso de armas pela população, o aumento do uso da força policial como solução para a violência e o não reconhecimento de direitos das minorias.

Mais recentemente, uniu ao discurso o liberalismo econômico e chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 2018 com 46% dos votos válidos. É favorito, segundo pesquisas, para vencer a disputa direta contra o petista Fernando Haddad. A votação final está marcada para 28 de outubro.

As declarações de Bolsonaro durante a campanha passaram a mesclar negativas de que é racista, homofóbico e misógino com novas investidas contra os direitos humanos, contra “qualquer tipo de ativismo” e também contra o sistema eleitoral brasileiro, colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro não apenas é um representante da extrema direita populista, como também usa elementos da propaganda fascista em seu discurso político, afirmou a italiana Nadia Urbinati, doutora em ciência política pelo Instituto Universitário Europeu, de Florença.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/10/17/O-que-%C3%A9-extrema-direita.-E-por-que-ela-se-aplica-a-Bolsonaro

Mulheres lideram multidão contra Bolsonaro em São Paulo, Rio e Recife

30 domingo set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Sociedade, Violência

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Manifestação em São Paulo faz percurso do Largo da Batata até Av. Paulista. CARLA JIMÉNEZ.

Mulheres lideram multidão contra Bolsonaro em São Paulo, Rio e Recife

Protestos foram organizados para este sábado em diferentes cidades do Brasil e do mundo

As mulheres se tornaram um empecilho ao crescimento das intenções de voto do candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. Além de uma mobilização massiva nas redes sociais, com milhões de seguidoras reproduzindo a hashtag #EleNão, atos públicos tomam as ruas de diversas cidades do Brasil – e de outras pelo mundo – neste sábado (29).

Líder nas pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, Bolsonaro se envolveu em discussões públicas com mulheres e fez declarações que tem dividido opiniões e alimentado movimento contrários e em apoio ao candidato por parte do eleitorado feminino.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/29/politica/1538226863_062834.html

A mulher que “destruiu” centenas de bebês para salvar suas mães dos nazistas

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Educação, Educador, História, Mundo, Preconceito, Publicações, Sociedade, Violência

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HOLOCAUSTO

A mulher que “destruiu” centenas de bebês para salvar suas mães dos nazistas

Gisella Perl, prisioneira em Auschwitz, interrompeu a gravidez de todas as suas colegas ao descobrir que as grávidas eram jogadas vivas no crematório

E uma cena quase inconcebível. Nos barracões sem água usados como latrina no maior centro de extermínio nazista, os judeus se encontravam para fazer sexo, rodeados de excrementos e do cheiro de carne queimada que saída das chaminés dos crematórios. “A latrina funcionava como um local de encontros. Era ali que prisioneiras e prisioneiros se encontravam para ter relações sexuais furtivas e sem alegria, nas quais o corpo era utilizado como uma mercadoria com a qual pagar os produtos de que tanto se necessitava e que os homens eram capazes de roubar dos armazéns”, recorda a ginecologista romena Gisella Perl em seu livro Eu fui uma médica em Auschwitz, publicado em 1948.

Não só era uma forma de prostituição desesperada. Também havia uma luxúria incontrolável no lugar menos imaginável. “O nitrato de potássio que jogavam em nossa comida não era suficiente para matar o desejo sexual”, escreveu Perl. “Não tínhamos menstruação, mas isso era mais uma consequência do trauma psicológico provocado pelas circunstâncias em que vivíamos do que pelo nitrato de potássio. O desejo sexual ainda era um dos instintos mais fortes”, explicava. Era o pior lugar para fazer isso, mas algumas mulheres ficaram grávidas em Auschwitz e muitas outras já chegaram grávidas dos guetos.

Dois historiadores do Holocausto resgatam agora a “dramática” história de Gisella Perl em um artigo publicado na revista médica israelense Rambam Maimonides Medical Journal. Perl, que nasceu em 1907 em Sighetu Marmatiei, na Transilvânia, trabalhava como ginecologista quando as tropas de Adolf Hitler invadiram o norte da Romênia em 1944. Em apenas cinco dias de maio, os nazistas deportaram para Auschwitz, na atual Polônia, os 14.000 judeus que viviam no povoado e seus arredores. A maioria deles foi para a câmara de gás. A própria Perl, capturada com seu marido e seu filho, nunca mais viu sua família.

A ginecologista superou essa primeira separação letal. No campo, sua profissão a ajudaria a salvar a própria vida, ao receber a incumbência do médico nazista Josef Mengele de reanimar mulheres judias de quem se extraía sangue à força para os soldados feridos no front. “A rassenschande, a contaminação com o sangue judeu inferior, foi esquecida. Éramos inferiores para viver, mas servíamos para manter o Exército alemão vivo com nosso sangue”, anotou em 1948. Perl salvou sua vida e, possivelmente, a de centenas de mulheres, como relembram os dois historiadores, o israelense Georg M. Weisz, da Universidade da Nova Inglaterra, e o alemão Konrad Kwiet, do Museu Judaico de Sidney, ambos na Austrália.

Com seus próprios olhos viu que as mulheres grávidas “eram espancadas com porretes e chicotes, destroçadas por cães, arrastadas pelos cabelos e golpeadas na barriga com as pesadas botas alemãs. Então, quando caíam, eram jogadas no crematório. Vivas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/16/internacional/1534433283_583698.html

Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular

09 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, Mundo, Preconceito, Sociedade

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Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular

Esquema em faculdade japonesa limitava a aprovação de candidatas no exame

Uma investigação interna confirmou que a Universidade de Medicina de Tóquio manipulou, deliberadamente, as notas de candidatas nos exames de acesso, com o intuito de limitar o número de mulheres nas turmas de graduação. A prática durou ao menos uma década e foi classificada como um caso “muito sério” de discriminação. Diretores da instituição negaram conhecimento sobre o esquema, informa a agência Reuters.

As alterações nas notas das candidatas foram descobertas durante a investigação de um caso de propina. Masahiko Usui, ex-presidente do conselho de administração, e Mamoru Suzuki, ex-presidente da instituição, foram acusados de inflar as notas do filho de Futoshi Sano, um ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Educação, em troca de tratamento preferencial num programa de subsídios do governo.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/universidade-admite-ter-manipulado-notas-de-mulheres-em-vestibular-22955997

A mulher que inclui uma cientista por dia na Wikipédia

19 quinta-feira jul 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade, Tecnologias

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A mulher que inclui uma cientista por dia na Wikipédia

Jessica Wade escreve uma biografia diária para divulgar mulheres ignoradas pela ciência

Como a maioria das pesquisadoras de física do Reino Unido, Jessica Wade (Londres, 1988) frequentou um colégio apenas para meninas. Ela trabalha todos os dias para assegurar que, a cada ano, mais meninas escolham carreiras científicas. É fundadora e coordenadora de várias associações, colabora com o Instituto de Física britânico e dá palestras em colégios. Mas Wade tem outra estratégia surpreendente para aumentar a representação das mulheres na ciência: escreve páginas da Wikipédia sobre cientistas do sexo feminino. Uma por dia.

Wade cursou graduação e mestrado no Imperial College de Londres, onde agora trabalha no estudo da eletrônica dos polímeros. “Quando comecei a fazer minha tese de doutorado, era a única garota no grupo de pesquisa. Minha melhor amiga se pós-graduou e para mim de repente ficou muito difícil continuar na universidade que eu amava tanto sem uma rede de apoio. Foi então que percebi que isso deve acontecer com todas as mulheres em todos os departamentos, quando não têm essa melhor amiga”, recorda a jovem pesquisadora.

‘WIKITHON’, EDIÇÃO EM GRUPO
Qualquer um pode editar a Wikipédia. Não é preciso nem registrar um usuário. Mas como muitos não se animam sem um empurrão, Wade organiza wikithons regulares. São eventos onde as pessoas de uma sala editam a enciclopédia em grupo, normalmente durante uma ou duas horas. “Você só precisa de um computador, uma pessoa que entenda a Wikipédia e um grupo de gente motivada a fazer o bem”, diz a física londrina.
Os wikithons podem acontecer em congressos, escolas de verão ou com grupos universitários, mas funcionam especialmente bem em colégios. “Os professores adoram, porque muitas habilidades, como a de consultar fontes imparciais e fazer uma bibliografia, coincidem com material do currículo que eles querem ensinar de qualquer jeito”, diz. “E têm um efeito incrível sobre os jovens: o discurso acostuma ser ‘necessitamos de mais mulheres na ciência’, simplesmente porque é o correto, mas estamos cansados de ouvir isso. Se [os alunos] estão conhecendo as mulheres, todos trabalhando juntos, realmente apreciam as descobertas incríveis que fizeram”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/05/ciencia/1530788593_072320.html

Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Piñera reformará Constituição do Chile para garantir igualdade de gênero

Em meio à nova onda feminista, presidente apresenta medidas ambiciosas para corrigir as disparidades e faz um ‘mea culpa’ pelo machismo: “Eu também cometi erros”

As demandas pela igualdade entre homens e mulheres entraram com tudo na agenda chilena. A nova onda feminista, que se soma à luta pela igualdade em diversas partes do mundo, mobiliza as estudantes de cerca de 30 universidades do país. As universitárias e as jovens são a ponta de lança de um movimento transversal que começa a provocar mudanças no funcionamento do Estado, das universidades, dos meios de comunicação e de uma longa lista de instituições, como o próprio Governo. Nesta quarta-feira, uma semana depois da mobilização feminista protagonizada por milhares de mulheres – 25.000, segundo dados oficiais, ou 150.000 só em Santiago, segundo as organizadoras –, o Governo direitista de Sebastián Piñera apresentou uma ambiciosa lista de medidas para corrigir as disparidades de gênero, o que inclui uma mudança na Constituição.

“Hoje chegou o momento de assumir nossa história e nossa realidade, com suas luzes e sombras, para poder marcar um antes e um depois na forma como tratamos as nossas mulheres”, afirmou o mandatário numa cerimônia no palácio de La Moneda, cercado por mulheres de diferentes colorações políticas, como a presidente da Câmara de Deputados, Maya Fernández, neta do presidente Salvador Allende. “Todos cometemos erros em nossas famílias, em nossos trabalhos, em nosso viver cotidiano e em nossa sociedade. Esses erros afetaram nossas esposas, nossas filhas, nossas mães, nossas colegas e nossas companheiras, e com estes erros não fomos justos com as mulheres do nosso país. Eu também cometi erros, e farei todos os esforços para corrigir essas condutas”, afirmou Piñera, fazendo um mea culpa pelo machismo.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/24/internacional/1527122188_059542.html

Marylène Patou-Mathis: “O canibalismo é tipicamente humano”

22 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Marylène Patou-Mathis: “O canibalismo é tipicamente humano”

A pré-historiadora francesa é especialista em neandertais, ancestrais tão remotos quanto desconhecidos. Desapareceram há 40 mil anos, mas há cada vez mais provas do muito que compartilhamos. Ela se recusa a estabelecer hierarquias entre grupos humanos: nenhum deles é inferior aos outros. E nada indica que as mulheres não caçavam.

Não é comum um cientista se tornar uma estrela da mídia, mas foi o que aconteceu com a pesquisadora francesa Marylène Patou-Mathis. O senso de humor e a maneira franca e direta de explicar temas delicados como a antiga inclinação humana de comer seus semelhantes fizeram dela uma personagem conhecida na França. No entanto, o mundo sobre o qual mais sabe não poderia ser mais remoto: é uma arqueóloga especialista em neandertais, a espécie humana mais próxima a nós, que desapareceu há cerca de 40.000 anos, e nos primeiros Homo sapiens que chegaram à Europa por volta daquela época. Pesquisadora do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e do Museu de História Natural, em Paris, é uma arqueóloga renomada, autora de diversos livros, consultora de filmes, e acaba de participar da organização de uma exposição sobre os neandertais em Paris.

Você disse em uma entrevista que o fato de os neandertais serem canibais não os afasta de nós, mas aproxima… Isso não é um pouco perturbador?
O canibalismo é tipicamente humano, por exemplo em sua ritualização, porque o canibalismo ritual é algo muito sofisticado. Até muito recentemente, em lugares como a Nova Guiné sobreviviam ritos funerários que consistiam, basicamente, em comer um pedaço da avó. É algo muito complexo. É um comportamento muito humano, que começou em Atapuerca há 800 mil anos e continua com o canibalismo como forma de aterrorizar os inimigos que ainda existe hoje em alguns conflitos. É algo tão forte que o transformamos em um símbolo com a eucaristia, quando falamos em comer o sangue e o corpo de Cristo. E isso deixou vestígios em nosso vocabulário: dizemos que alguém é “gostoso” ou, inversamente, que é “intragável”. É muito interessante, mas também muito forte.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/09/eps/1525880214_414706.html

Maya Angelou, uma vida completa

05 quinta-feira abr 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Maya Angelou, em Washington, D.C

Maya Angelou, uma vida completa

Reconhecida como grande poetisa norte-americana e figura influente da cultura afroamericana, lutou pelos direitos civis e pela igualdade depois de superar um trauma na infância

Quando uma pessoa pode contar que, ao longo da vida, foi poetisa, atriz, cantora, bailarina, escritora, cozinheira, jornalista, condutora de bondes e até prostituta… só resta concluir que teve uma vida completa. Se a isso acrescentamos que escreveu sete autobiografias, teve uma indicação para o prêmio Pulitzer, três para o Grammy e mais de meia centena de títulos honoríficos, podemos fazer uma ideia de quem foi e o que representou Maya Angelou, mais conhecida como a doutora Angelou, apesar de nunca ter tido um título universitário, por sua influência na cultura afroamericana nas últimas décadas.

E tudo o que conseguiu, incluindo transformar-se em defensora dos direitos civis e da igualdade, foi a partir da superação pessoal: depois de um abuso sexual na infância, sofreu um mutismo patológico que durou quase cinco anos.

Maya, apelido derivado de “My” (meu) ou “Mya sister” (minha irmã), que ganhou do seu irmão mais velho, foi uma respeitada porta-voz das pessoas de raça negra e das mulheres e produziu obras consideradas uma defesa da cultura negra. Não era isenta de polêmica – sempre houve tentativas de censurar seus livros nas livrarias norte-americanas –, mas seus trabalhos são recorrentes nas escolas e universidades do mundo todo. As obras mais importantes de Angelou foram rotuladas como autobiografias de ficção, muitos críticos, no entanto, as qualificam como uma tentativa de desafiar a estrutura comum das autobiografias, criticando, mudando e expandindo o gênero, já que seus livros focam em assuntos como o racismo, a identidade, a família e as viagens.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/04/cultura/1522818455_771877.html

Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?

20 terça-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Gênero, Mercosul, Preconceito, Profissão, Sociedade

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TERMÔMETRO ECONÔMICO E SOCIAL DA AMÉRICA

Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?

Novo estudo ouve brasileiros fora da escola e do mercado de trabalho e conclui que eles estão presos em barreiras relacionadas à pobreza e ao gênero

Entrevistador: Se tu pudesse escolher, como seria a tua vida daqui a dez anos?

Entrevistada: Acho que a mesma. (Risos)

Entrevistador: Em relação a trabalho, o que que tu pensa? Tu queria tá trabalhando, não queria ou não importa?

Entrevistada: Não, tá bom mermo do jeito que eu tô.

Entrevistador: E tu pensa em voltar a estudar?

Entrevistada: Não.

No Brasil, 11 milhões de jovens, quase um quarto da população entre 15 e 29 anos, não estudam nem trabalham. Em um país cuja força de trabalho está ficando mais velha e começará a diminuir em 2035, um diálogo como esse soa preocupante.

Para jogar luz sobre os jovens que não estudam nem trabalham, pesquisadores do Banco Mundial fizeram 77 entrevistas qualitativas (como a acima) com jovens pernambucanos de 18 a 25 anos, moradores tanto de zonas urbanas quanto das rurais.

O resultado é o estudo Se já é difícil, imagina para mim…, lançado nesta semana, no Rio de Janeiro. Segundo a autora, Miriam Müller, é preciso desconstruir o termo “nem-nem”, que não reflete as muitas diferenças entre esses jovens e joga sobre eles um enorme estigma.

A culpa não é dos jovens. O estudo mostra que algumas condições relacionadas à pobreza e ao gênero produzem um conjunto de barreiras difíceis de superar. Essas limitações prejudicam sobretudo as mulheres, que se veem afetadas na capacidade de imaginar seus futuros, perseverar e ter resiliência. (Miriam Müller)

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/economia/1521229056_606414.html

“É preciso deixar de pensar que a mulher é sempre uma vítima”

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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#MeToo, acusações, assédio, Catherine Millet, defesa, estupro, flerte, gestos grosseiros, liberdade sexual, manifesto, moral vitoriana, mulheres, revolução sexual, tribunal público, vítimas, violência sexual

ENTREVISTA

“É preciso deixar de pensar que a mulher é sempre uma vítima”

Catherine Millet, promotora do manifesto contra o #MeeToo, denuncia seus métodos e consequências

Seu manifesto conseguiu semear o caos na França e em boa parte do mundo. A escritora e crítica de arte Catherine Millet (Bois-Colombes, 1948), autora do best-seller A Vida Sexual de Catherine M., é uma das cinco mulheres por trás do manifesto contra o #MeToo, assinado por 100 personalidades da cultura francesa, lideradas pela atriz Catherine Deneuve, a cantora Ingrid Caven e a editora Joëlle Losfeld. Millet diz que esse movimento, que rotula de “puritano”, favorece a volta da “moral vitoriana”. Ela defende “a liberdade de importunar”, inclusive no sentido físico, considerando-a indispensável para assegurar a herança da revolução sexual. É o que afirma em seu escritório parisiense, um quarto cheio de catálogos amontoados onde o telefone não para de tocar desde que começou a dirigir a revista Art Press, que cofundou em 1972.

Pergunta: Vocês esperavam as violentas reações que o texto provocou?
Resposta: Absolutamente. Só quisemos reagir ante a palavra das feministas radicais, que era a única que líamos na imprensa. Aquilo nos incomodava, pois não era um ponto de vista que compartilhássemos e porque, ao nosso redor, conhecíamos muitas mulheres que não pensavam assim. No meu entender, você não fica traumatizada durante anos porque um homem tocou na sua coxa. A ideia era contar que nem todas as mulheres reagimos da mesma forma ante gestos que podemos considerar grosseiros ou indelicados.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/12/cultura/1515761428_968192.html

Cem artistas francesas contra o “puritanismo” sexual em Hollywood

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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MANIFESTO ASSINADO POR CATHERINE DENEUVE

Cem artistas francesas contra o “puritanismo” sexual em Hollywood

Manifesto assinado por atrizes como Catherine Deneuve defende que série de denúncias de assédio vai na contramão da liberação sexual

Em Hollywood, o movimento Time’s Up, apoiado por mais de 300 atrizes, conseguiu tingir de preto a cerimônia do Globo de Ouro, em protesto contra as agressões sexuais. Na França, um grupo formado por uma centena de artistas e intelectuais tomou nesta terça-feira a direção contrária ao assinar um manifesto criticando o clima de “puritanismo” sexual que o caso Harvey Weinstein teria desencadeado. O texto, publicado no jornal Le Monde, é assinado por conhecidas personalidades da cultura francesa, como a atriz Catherine Deneuve, a escritora Catherine Millet, a cantora Ingrid Caven, a editora Joëlle Losfeld, a cineasta Brigitte Sy, a artista Gloria Friedmann e a ilustradora Stéphanie Blake.

“O estupro é um crime. Mas a sedução insistente ou desajeitada não é um crime nem o galanteio uma agressão machista”, afirmam as autoras deste manifesto. “Desde o caso Weinstein houve uma tomada de consciência sobre a violência sexual exercida contra as mulheres, especialmente no âmbito profissional, onde certos homens abusam de seu poder. Isso foi necessário. Mas esta liberação da palavra se transforma no contrário: nos intima a falar como se deve e nos calar no que incomode, e os que se recusam a cumprir tais ordens são vistos como traidores e cúmplices”, argumentam as signatárias, que lamentam que as mulheres tenham sido convertidas em “pobres indefesas sob o controle de demônios falocratas”.

…“O filósofo Ruwen Ogien defendeu a liberdade de ofender como algo indispensável para a criação artística. Da mesma maneira, nós defendemos uma liberdade de importunar, indispensável para a liberdade sexual”, subscrevem as cem signatárias do manifesto. “Como mulheres, não nos reconhecemos nesse feminismo que, para além da denúncia dos abusos de poder, assume o rosto do ódio aos homens e à sexualidade”, concluem. O texto provocou nesta terça-feira mal-estar entre as associações feministas na França, que o atacaram nas redes sociais. “Ultrajante. Na contracorrente da tomada de consciência atual, algumas mulheres defendem a impunidade dos agressores e atacam as feministas”, declarou a associação Osez le féminisme (Ouse o feminismo).

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/09/cultura/1515513768_647890.html?rel=mas

Devemos sempre separar a pessoa do artista?

20 segunda-feira nov 2017

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abuso sexual, artista, assédio sexual, cinema, feminismo, filme, Hollywood, I Love You Daddy, indústria, Kevin Spacey, Louis C K, mulheres, poder

Louis C. K. em seu último filme, ‘I Love You, Daddy’.

ASSÉDIO SEXUAL

Devemos sempre separar a pessoa do artista?

Este é o exercício mais pedido atualmente em Hollywood, porém se torna difícil em casos como o do comediante Louis C. K., que em seu trabalho falava de suas próprias experiências

“Devemos separar a pessoa do artista”. É uma das frases mais recorrentes nestes dias em que Hollywood não amanhece sem um novo caso de abuso sexual. E tem uma parte de razão. Ou muita, inclusive. Mas devemos ter cuidado, pois, de tanto usá-la, ela pode se tornar uma justificação fácil para que deixemos de falar desses homens poderosos que, apesar de se destacarem em sua arte, deixaram vítimas reais às quais pouco importa o resto.

Em alguns casos, ambas as facetas são, além disso, indivisíveis. Talvez possamos separar os camaleônicos personagens de Kevin Spacey dos adolescentes que o acusam de passar dos limites. Talvez. O exercício é mais difícil com Louis C. K., um comediante que chegou a ser considerado uma das mentes mais brilhantes do humor precisamente por falar de sua vida, da masturbação, de abusos sexuais e até mesmo do feminismo. Sua experiência de vida é sua arte.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/12/cultura/1510503406_847852.html

Criador de ‘Mad Men’ entra na lista dos acusados de abuso sexual em Hollywood
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https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/cultura/1510286626_371639.html

E se for um erro Hollywood tentar apagar Kevin Spacey do mapa?
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https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/10/cultura/1510310869_456826.html

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Um fotograma do documentário ‘A filha da Índia’.

“Mulheres não denunciam, porque chegar a julgamento é quase pior que o estupro”

Leslee Udwin, autora de documentário sobre estupro censurado na Índia, vê na educação a chave contra os abusos sexuais

Ela entendeu tudo quando entrevistou os estupradores: “Não são monstros, estão programados”. A cineasta e educadora britânica Leslee Udwin lançou em 2015 o documentário sobre um estupro coletivo que provocou comoção mundial e levou às ruas milhares de pessoas na Índia. Uma estudante de fisioterapia de 23 anos, Jyoti Singh, foi estuprada por cinco homens num ônibus de transporte público que continuou seu percurso pelas ruas de Nova Déli enquanto ela era atacada. Um deles lhe arrancou as vísceras. Ela morreu no hospital dias depois.

Pelo documentário, A Filha da Índia (título original India’s Daughter) —no qual falam os pais da vítima, familiares dos condenados, advogados, autoridades policiais e judiciárias e um dos condenados— Udwin ganhou diversos prêmios, como o Peabody Award, norte-americano, e o Anna Lindh de Direitos Humanos no Parlamento sueco. Foi escolhida pelos leitores do jornal The New York Times como a segunda mulher mais impactante de 2015, atrás de Hillary Clinton. E recebeu o apoio de estrelas de Hollywood como Meryl Streep e Sean Penn. Para ela foi uma epifania constatar que aqueles condenados à prisão perpétua não eram os selvagens que ela esperava encontrar. E parou de gravar filmes. Trocou a carreira cinematográfica por outra em que derrama toda a paixão que mostra ao falar: a educação.

…Também considera que campanhas como a de #MeToo (Eu Também), pela qual milhares de mulheres denunciaram nas redes sociais ter sido vítimas de agressões sexuais, “aumentam o desgaste” e são “passageiras”. “Não estou dizendo que seja uma perde de tempo. Ajuda individualmente quem sofre por isso, mas é superestimado. É considerado uma solução, mas não é”, explica.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/18/internacional/1511017886_737757.html

Parte do Brasil vive na idade média e tem orgulho disso

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Judith Butler. Foto: Wikicommons

Parte do Brasil vive na idade média e tem orgulho disso

A vinda da filósofa Judith Butler ao Brasil começou a gerar polêmica desde o anúncio de sua palestra no Sesc Pompeia. Doutora em Filosofia por Yale, teórica do movimento Queer e um dos maiores nomes em filosofia, política e ética no mundo, Judith despertou a ira de setores conservadores e de fundamentalistas cristãos brasileiros simplesmente por tratar de um assunto: gênero. Grupos, supostamente ligados ao MBL, chegaram a promover uma petição para tentar impedir a vinda da filósofa, mas sem sucesso. Judith falou para alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e para participantes do I Seminário Queer – Cultura e Subversões da Identidade, no Sesc Pompeia, mas não sem algum barulho.

Um pequeno grupo de manifestantes se reuniu na frente do Sesc, com uma boneca de pano com o rosto de Judith, usando um chapéu de bruxa, que foi incendiada aos gritos de “queimem a bruxa”.O incidente causou o estranho fenômeno de termos a palavra “bruxa” estampada em manchetes de jornal em pleno ano de 2017. Mas por mais excêntrica que soe, a referência não tem a menor graça. A famosa caça às bruxas foi uma perseguição religiosa e social contra mulheres, que aconteceu entre os séculos XV e XVIII em partes da Europa e nos Estados Unidos.

Leia mais:
https://storia.me/pt/@micheli.nunes/parte-do-brasil-vive-dyojj

São Paulo e Déli, as megalópoles mais perigosas para as mulheres, segundo especialistas

22 domingo out 2017

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Mulheres fazem ato no Rio, em junho. TOMAZ SILVA/ AGÊNCIA BRASIL

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

São Paulo e Déli, as megalópoles mais perigosas para as mulheres, segundo especialistas

Dado é de pesquisa da Thomson Reuters Foundation com 380 estudiosos no mundo
Na capital paulista, crime de estupro teve aumento de 10% em 2016 em relação a 2015

Na sexta-feira, um homem foi detido após assediar uma mulher dentro de um ônibus na zona oeste da São Paulo. Com o pênis de fora, ele foi preso em flagrante, acusado de ato obsceno e deliberado. Somente em setembro, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo registrou 391 casos de abuso sexual no transporte público da região metropolitana da capital paulista. Quando o crime analisado é estupro, as estatísticas também mostram um quadro dramático e em franca piora: 2.299 notificações foram feitas em 2016 só na cidade, uma alta de 10% em relação aos casos de 2015. Neste ano, já são 1.574 reportados até agosto, num panorama que representa apenas uma parte da realidade, já que é bastante comum no Brasil não procurar a polícia após um ataque sexual.

Nesta segunda-feira, um levantamento realizado pela Thomson Reuters Foundation ilustrou o que o noticiário exibe diariamente: São Paulo é a megalópole mundial com o maior potencial de risco de violência sexual para as mulheres, na percepção dos especialistas na área que atuam na capital.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/16/politica/1508163996_771324.html

Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre

26 terça-feira set 2017

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Desigualdade social

Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre

Estudo da Oxfam revela que os 5% mais ricos detêm mesma fatia de renda que outros 95%
Mulheres ganharão como homens só em 2047, e os negros como os brancos em 2089

Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) são as seis pessoas mais ricas do Brasil. Eles concentram, juntos, a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país, ou seja, a metade da população brasileira (207,7 milhões). Estes seis bilionários, se gastassem um milhão de reais por dia, juntos, levariam 36 anos para esgotar o equivalente ao seu patrimônio. Foi o que revelou um estudo sobre desigualdade social realizado pela Oxfam.

O levantamento também revelou que os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os demais 95% da população. Além disso, mostra que os super ricos (0,1% da população brasileira hoje) ganham em um mês o mesmo que uma pessoa que recebe um salário mínimo (937 reais) – cerca de 23% da população brasileira – ganharia trabalhando por 19 anos seguidos. Os dados também apontaram para a desigualdade de gênero e raça: mantida a tendência dos últimos 20 anos, mulheres ganharão o mesmo salário que homens em 2047, enquanto negros terão equiparação de renda com brancos somente em 2089.

…
América Latina
Neste ano, o Brasil despencou 19 posições no ranking de desigualdade social da ONU, figurando entre os 10 mais desiguais do mundo. Na América Latina, só fica atrás da Colômbia e de Honduras. Para alcançar o nível de desigualdade da Argentina, por exemplo, o Brasil levaria 31 anos. Onze anos para alcançar o México, 35 o Uruguai e três o Chile.

Katia Maia propõe mudanças como uma reforma tributária. “França e Espanha, por exemplo, têm mais impostos do que o Brasil. Mas a nossa tributação está focada nos mais pobres e na classe média.

Além das questões econômicas, o cenário político também é importante neste contexto. “Estamos atravessando um momento de riscos e retrocessos”, diz. “Os níveis de desigualdade no Brasil são inaceitáveis, mas, mais do que isso, é possível de ser mudado.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/22/politica/1506096531_079176.html

Cinco escritoras para você conhecer no dia da visibilidade lésbica

30 quarta-feira ago 2017

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Patrícia Highsmith, na década de 1980. Jesús Císcar

Dia da visibilidade lésbica

Cinco escritoras para você conhecer no dia da visibilidade lésbica

Muitas autoras tiveram sua sexualidade apagada ou distorcida pela história

A literatura é uma representação da sociedade e ao mesmo tempo, cumpre um papel importante de mudança de paradigmas. Muitas vezes, ela esteve, inclusive, à frente da própria sociedade que representava, traçando futuros possíveis. Esse ambiente também foi, por muito tempo, um terreno árduo para mulheres. Especialmente se elas não fossem heterossexuais. E por isso, para conseguir algum reconhecimento em suas obras, elas tiveram sua orientação sexual disfarçada ou apagada da história. “Ainda hoje há muito pudor em relação a mulheres lésbicas. Em muitas notícias há a informação de ‘amigas’, raramente de esposas ou companheiras”, afirma Michele Henriques, cofundadora do clube de leitura Leia Mulheres, que incentiva a discussão de obras de autoras femininas.

Isso aconteceu até mesmo com a origem do termo “lésbica”. Lesbos é uma ilha grega, terra natal da poetisa Safo, nascida séculos antes de Cristo. Nos trechos de suas obras que chegaram até a atualidade, Safo faz relatos do amor entre mulheres. Alguns historiadores, porém, levantaram a possibilidade de que ela não fosse lésbica, o que é interpretado como uma tentativa de “heterossexualizar” a escritora.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/25/cultura/1503684236_020478.html

Mulheres ‘perennials’: as gerações que não se identificam com a meia-idade

21 sexta-feira jul 2017

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Mulheres ‘perennials’: as gerações que não se identificam com a meia-idade

Nem millennials, nem xennials. Após os 35 anos, as mulheres renunciam aos rótulos sociais

Elas são chamadas de “ageless generation”, algo como mulheres eternas ou sem idade porque de tênis, jeans e camiseta não é fácil adivinhar quantos anos têm. “Pelo menos pelas costas”, diz Rebecca Rhode, fundadora da SuperHuman, a agência de marketing que fez um estudo com 500 mulheres publicado no The Telegraph. A pesquisa confirma que as que estão em sua quarta e quinta década não se identificam com o rótulo social “mulheres de meia idade” que supostamente as define. Na plenitude de sua vida, as mulheres que nasceram nos anos sessenta e setenta se rebelam contra qualquer definição cuja origem seja a idade.

Não é uma notícia surpreendente e não é um rótulo tão certeiro como o vaticinado por Gina Pella, editora do The What, em um artigo no Fast Company. Sem distinção de gênero, Pella falava em 2016 do iminente interesse que as marcas iriam desenvolver pela conhecida como geração “babyboomers”, descrita como a única com pessoas relevantes de distintas idades, que sabem o que acontece no mundo, têm contato com a tecnologia e um círculo pessoal representado por diversas idades. A imagem utilizada para ilustrar os “perennials” era categórica: “Lady Gaga e Tony Bennet podem ter mais em comum que dois millennials escolhidos ao azar”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/21/estilo/1500664679_731997.html

15 livros que seu filho adolescente deve ler (mesmo que você não queira)

27 quarta-feira jul 2016

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15 livros que seu filho adolescente deve ler (mesmo que você não queira)

É preciso admitir: seu filho se aproxima da idade adulta. Por mais difícil que seja para nós, estas leituras o colocarão diante de dilemas que ajudarão na sua formação

É possível que o pesadelo de alguns pais seja ver sua filha adolescente lendo o polêmico Lolita, de Nabokov. Ou talvez se pareça mais com esse instante, eterno e torturante, em que seu rebento, ainda menor de idade, pede um exemplar do transgressor Mulheres, de Bukowski.

O que vem a seguir, certamente, é um olhar martirizado para o calendário, perguntando-se em que momento esse sangue do seu sangue deixou de lado aqueles livros cheios de ilustrações, e depois uma pequena pontada de alegria, porque ele pertence a essa comunidade de jovens que se interessam pela leitura. Nesse ponto é que surge o dilema: com que idade se deve ler Kerouac?

A má notícia é que não há respostas absolutas. “A questão não é tanto a idade, e sim o grau de maturidade”, diz Marisol Salazar Ego-Aguirre, chefa do departamento de Língua e Literatura do Colégio Lourdes de Madri. É preciso levar em conta a bagagem como leitor e o desenvolvimento do jovem. Há livros que podem ser lidos aos 16 anos, mas que são muito mais apreciados quando se é um pouco mais adulto. Outros são para ler e reler.

Convém levar em conta também a confiança que existe dentro de casa. “Seria bom que antes pais e filhos conversassem sobre temas como o sexo, drogas e as complexas relações humanas, porque livros desse tipo devem ser encarados como ficção, não como exemplos a seguir em alguns casos”, reflete Jesús Casals, diretor de conteúdo da livraria La Central de Callao, de Madri.

Consultamos pais, professores, críticos e vendedores e selecionamos 15 livros que, recomendados ou dados de presente (desde que pareça um acidente), servirão para que seus filhos deem o salto para a idade adulta, literariamente falando. E o melhor de tudo é que, se você já estiver avisado, não sofrerá uma série de microinfartos toda vez que mergulhar nas suas páginas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/22/cultura/1469185343_981539.html

ONU Brasil lança concurso de vídeos de 1 minuto em defesa da igualdade de gênero

14 quinta-feira jul 2016

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Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres?, concurso de vídeos de 1 minuto, defesa da igualdade de gênero, empoderamento, estudantes Ensino Médio, formato audiovisual, homens, mulheres, O Valente não é Violento, ONU Brasil, profissionais de audiovisual

Cartaz_Concurso_O_Valente_nao_e_Violento

ONU Brasil lança concurso de vídeos de 1 minuto em defesa da igualdade de gênero

Concurso da campanha “O Valente Não é Violento” é voltado para estudantes do Ensino Médio e profissionais de audiovisual e está com inscrições abertas até 30 de setembro.

A proposta é responder em um minuto, em qualquer formato audiovisual, a questão: “Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres?”

Leia mais:
https://nacoesunidas.org/onu-brasil-lanca-concurso-de-videos-de-1-minuto-em-defesa-da-igualdade-de-genero/

Quatro estupros em cinco dias de festas de São Firmino, na Espanha

11 segunda-feira jul 2016

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A ladeira de Santo Domingo, em Pamplona. FOTO: VILLAR LÓPEZ (EFE) / VÍDEO: ATLAS

A ladeira de Santo Domingo, em Pamplona. FOTO: VILLAR LÓPEZ (EFE)

Quatro estupros em cinco dias de festas de São Firmino, na Espanha

Na semana passada, cinco homens foram presos suspeitos de estuprar uma jovem de 19 anos

Já são quatro casos de estupro registrados em cinco dias da festa de San Fermín (São Firmino) em Pamplona, no norte da Espanha. O primeiro foi gravado pelos supostos autores com seus celulares em uma viela escura. Os cinco suspeitos, de cerca de 20 anos, sendo que um deles é agente da Guardia Civil (força de segurança espanhola), imobilizaram uma jovem de 19 anos segurando-a pelos pulsos. Aconteceu na primeira noite destas touradas de projeção internacional. Foi o mais amargo chupinazo (lançamento de foguete pirotécnico que marca o início do festival) de San Fermín, após o terrível estupro e assassinato de uma mulher de 20 anos, Nagore Lafagge, em 2008.

A demonstração generalizada de repulsa que se seguiu ao estupro coletivo, como foi classificado pelo juiz que ordenou a prisão dos cinco suspeitos, não parece ter amedrontado aqueles que estavam dispostos a se apropriar dos corpos das mulheres assim como das ruas de Pamplona. Houve um segundo estupro (“com penetração”, segundo relato da vítima) no sábado. Aconteceu de madrugada, perto da Plaza del Castilla, no centro da cidade. A jovem, uma francesa de 22 anos, teve de ser ajudada por transeuntes e afirmou não saber nada sobre o agressor, a quem a polícia ainda está procurando.

O terceiro estupro ocorreu contra uma menor de 15 anos, que teria sido violentada pelo parceiro da mãe, em 9 de julho. E o quarto ocorreu na mesma madrugada, segundo os últimos dados oficiais fornecidos. Pamplona, uma cidade particularmente sensibilizada e mobilizada há anos contra ataques sexistas, expressa consternação a cada nova agressão sexual relatada nestes dias de festa.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/11/internacional/1468249291_585348.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Bolsa de estudos Graça Machel para mestrado e doutorado. Só para mulheres.

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educador, Formação, Mundo, Sociedade

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Bolsa de estudos Graça Machel para mestrado e doutorado. Só para mulheres.

Há mulheres, não há Mulheres que sinceramente até dão inveja pah. A semana passada em conversa com uma amiga disse que, para se ter inveja de alguém, esta pessoa tinha que ter ou ser alguma coisa muito grande, e era de coisas muito grandes como a iniciativa desta Grande Mulher Sra. Graça Machel, que estava a falar. Sim, um grande motivo para se ter inveja e uma grande causa para se imitar. Uma forma justa, não, uma forma gratificante e útil de usar o dinheiro que se tem a mais.

O site VOA Portugues noticiou no dia 17 de Junho, que a Sra Graça Machel está a oferecer bolsa de estudo de meio tempo ou tempo completo, para mestrado e doutorado a mulheres dos países da SADC (incluindo Angola).

Leia mais:
http://www.jovemmulher.com/bolsa-de-estudos-graca-machel-para-mestrado-e-doutorado-so-para-mulheres/

Misoginia no Olimpo universitário

11 sábado jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Ex-formandos de Harvard com trajes a rigor em 26 de maio, dia das formaturas. Mitch Dong, em primeiro plano, é membro do Fly Club. Edu Bayer

Ex-formandos de Harvard com trajes a rigor em 26 de maio, dia das formaturas. Mitch Dong, em primeiro plano, é membro do Fly Club. Edu Bayer

Misoginia no Olimpo universitário

Harvard declara guerra aos clubes restritos de alunos em sua luta contra a violência sexual

Três gerações de Roosevelt foram membros do Fly Club. Conta-se que Franklin Delano levou um golpe de realidade quando o Porcellian Club, o mais antigo e discreto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, se recusou a admiti-lo. Afinal, seu parente, e também presidente, Theodore Roosevelt, tinha sido um porcellian, assim como o primogênito deste. Mas no Fly, do qual Theodore também participou. Franklin. D. Roosevelt foi feliz. O presidente norte-americano democrata continuou a frequentá-lo quando estava na Casa Branca, e três de seus filhos participaram dele.

Velhas fotografias de jovens nobres estão penduradas em todas as paredes da casa, um edifício elegante em Cambridge (Massachusetts). Richard Porteus, formado em 1975 e atual presidente do clube, lista as quatro etapas que qualquer aspirante deve cumprir para se tornar membro. Nas diversas peças do imóvel, parece que o tempo parou um século atrás, e não se pode fotografar, mas Porteus as descreve gentilmente: “A biblioteca mantém um aspecto muito semelhante ao de 1904, quando o jovem Franklin era o responsável por formar a coleção”, explica ele, em meio a imponentes estantes, repletas de exemplares antigos. Em cima, há um amplo refeitório, com amostras de caça de olhos atentos; e, no quarto ao lado, uma televisão enorme de tela plana e algumas latas de bebidas discrepam daquela harmonia antiga.

Outro elemento que também sobreviveu à invenção do telefone celular é o fato de que, com 180 anos de história, o clube continua não admitindo mulheres. Os chamados clubes finais, são associações de alunos, que se diferenciam das irmandades por serem mais exclusivas, mais discretas e por estarem vinculadas apenas a campi específicos. Agora, uma dúzia delas que continua a praticar a discriminação por gênero estão na berlinda. Harvard declarou guerra contra eles, em sua luta contra o machismo e contra algo efetivamente terrível: a epidemia de agressões sexuais existente na elite universitária norte-americana.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/08/internacional/1465337563_419942.html

O que já se sabe sobre o estupro coletivo no Rio de Janeiro

02 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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O que já se sabe sobre o estupro coletivo no Rio de Janeiro

A polícia levantou sete suspeitos e dois deles estão detidos. A vítima deixou o Rio

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro provocou comoção no país. Nesta terça-feira tanto o Executivo quanto o Legislativo esboçaram reações. A Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma comissão externa de parlamentares para acompanhar e fiscalizar a apuração do estupro coletivo ocorrido no Rio. “A Casa tem de estar junto, acompanhando cada passo das investigações para tomar providências sobre esse crime que chocou o País”, afirmou Soraya Santos (PMDB-RJ), autora do requerimento. No Senado foi aprovado um projeto de lei que amplia em até dois terços a pena para o crime de estupro coletivo, e criminaliza a publicação ou divulgação de imagens e vídeos de estupro. O texto agora segue para aprovação na Câmara. Veja aquilo que já se sabe sobre o caso.

A adolescente foi estuprada
Essa foi a primeira informação que a delegada Cristiana Bento disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira. A polícia fez uma perícia de um vídeo e fotos divulgadas nas redes sociais em que a garota aparece desacordada, nua, sendo tocada e com sangue na pelve. Segundo Bento, isso por si só, já caracteriza estupro. Além do vídeo, a polícia se baseou nos depoimentos da vítima para chegar a essa conclusão. O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213, escreve que é estupro “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. O artigo 215 o complementa: “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima” é “violação sexual mediante fraude”.

Foi um estupro coletivo
Segundo o chefe da Polícia Civil Fernando Veloso, no vídeo, é possível ouvir mais de uma voz ao fundo, o que aponta para mais de uma pessoa envolvida no crime. Na entrevista, Cristiana Bento foi taxativa: “Houve um estupro coletivo”, disse.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/31/politica/1464713923_178190.html

As vozes da multidão que grita contra a cultura do estupro em São Paulo

02 quinta-feira jun 2016

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As vozes da multidão que grita contra a cultura do estupro em São Paulo

Milhares de mulheres e homens foram à Paulista em protesto contra o estupro coletivo no Rio
O EL PAÍS colheu depoimentos dos que marcharam contra a “ditadura do medo do machismo”

“Nós, da primavera feminista, viemos dar um recado: a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil e a culpa nunca é da vítima”, gritaram elas, em jogral, diante do Masp na av. Paulista em São Paulo. Foram as vozes multiplicadas que deram o início à marcha de uma multidão de mulheres e homens nesta quarta-feira para protestar contra o machismo e lembrar do estupro coletivo sofrido por uma adolescente no Rio de Janeiro da semana passada.

Muitas mulheres se emocionaram e choraram, numa mistura de raiva e comoção pela grandiosidade do ato – a  Polícia Militar não divulgou estimativa, mas o grupo cortou a avenida e terminou lotando a Praça Roosevelt, no centro, já sob chuva. Assim como no ano passado, no despontar do que ficou conhecido como a “primavera feminista”, o grito era feroz, de quem há muito tempo engole cantadas nas ruas, machismo em casa e no trabalho e quer ver seus direitos respeitados. Como no ano passado, Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, e coautor de um projeto de lei que dificulta o atendimento às vítimas de estupro, foi lembrado pelas manifestantes, que pediram sua saída. A advogada Ana Lúcia Ramos, 45 anos, levou a filha Carla Vitória, 9 anos para “aprender. Veja o depoimento.

“Nem recatada, nem do lar, a mulherada está na rua pra lutar”, era um dos gritos entoados, lembrando de um perfil da revista Veja que rotulou a primeira-dama interina, Marcela Temer, de “bela, recatada e do lar”. Muitos dos manifestantes entoaram “Fora Temer” e criticaram o Governo interino. Carol, de 21 anos e estudante de uma universidade federal, afirmou que, independentemente da conjuntura política, é importante a mobilização das mulheres.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/01/politica/1464811806_146330.html

Nova delegada do Rio garante: está provado o estupro coletivo da jovem de 16 anos

30 segunda-feira maio 2016

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Nova delegada do Rio garante: está provado o estupro coletivo da jovem de 16 anos

Cristiana Bento, nova responsável pelas investigações, diz que o vídeo e o depoimento da jovens já são suficientes para confirmar o crime

A delegada Cristiana Bento, que acaba de assumir as investigações sobre a garota de 16 anos que foi estuprada na zona oeste do Rio de Janeiro na semana passada, afirmou que o crime está provado e que foi um estupro coletivo. “Quero provar agora a extensão desse estupro, quantos participaram”, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira. “Mas que houve [estupro], houve”, garantiu ela, que entrou neste domingo no lugar do delegado Alessandro Thiers para conduzir o caso.

Até o momento, foram identificados seis responsáveis pelo crime, entre eles, Raí de Souza, 18, que se entregou na tarde desta segunda para a polícia e seria o dono do celular no qual foi feita a gravação da vítima nua e desacordada, e Lucas Perdomo, 20, apontado como o namorado da vítima. De acordo com o site UOL, Perdomo foi preso em flagrante na tarde desta segunda em um restaurante no Rio de Janeiro. Ambos haviam prestado depoimento na última sexta-feira e liberados em seguida. As investigações agora seguem em segredo de Justiça.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/30/politica/1464631347_909205.html?id_externo_rsoc=Fb_CM

A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

28 sábado maio 2016

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A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 90% das brasileiras dizem temer ser violadas
Reação ao caso de adolescente carioca nas redes realçam mecanismos de culpar a vítima

A garota carioca cujas imagens de agressão sexual foram compartilhadas na Internet recebeu solidariedade nas redes sociais, mas não só. Vários perfis falsos dela foram criados com postagens que realçam seu suposto mal comportamento como circunstâncias e atenuantes que tornam quase inevitável o desfecho trágico. Enquanto as investigações do que ocorreu estão em curso, especialistas alertam que a prática não é isolada. Faz parte da cultura do estupro que faz com que as mulheres agredidas se sintam culpadas e deixem de denunciar os crimes, o que contribui para que os responsáveis por atos violentos permanecem impunes.

O problema não é trivial porque, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é um dos fatores para a alta a taxa de subnotificação do estupro. A entidade estima que apenas 30% a 35% dos casos são registrados. Contabilizando só os episódios denunciados, o crime acontece a cada 11 minutos no Brasil. O Fórum realizou, em parceria com o Datafolha, pesquisa no ano passado em que 90% das mulheres e 42% dos homens diziam temer uma agressão sexual. No Rio de Janeiro – que agora investiga o caso da jovem de 16 anos graças ao fato dele ter sido compartilhado em redes sociais – cerca de 4.000 casos aconteceram no último ano, e quase a metade deles foi com meninas menores de 13 anos, segundo um estudo da secretaria de segurança do Estado, o Dossiê Mulher.

O termo cultura do estupro deriva de “rap culture” e que foi cunhado por feministas nos Estados Unidos na década de 70. Dela faz parte a culpabilização por parte da sociedade das vítimas – mulheres que fazem por merecer os ataques que sofrem usando roupas curtas e decotadas, andando em más companhias e consumindo bebidas alcóolicas em festas que não deveriam frequentar se fossem moças de família. Está presente nas leis, na linguagem, nas imagens comerciais e em uma série de fenômenos. Escreveu, por exemplo, o cantor Lobão em seu perfil do Twitter: “Não é de se surpreender esses lamentáveis casos de estupro. Num país que fabrica miniputas, com uma farta erotização precoce e com severa infantilização da população, reduzindo as responsabilidades”.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464385804_818566.html

Advogada de garota carioca: “Vou pedir a saída do delegado do caso”

28 sábado maio 2016

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Advogada de garota carioca: “Vou pedir a saída do delegado do caso”

Eloisa Samy, que acompanha adolescente vítima de estupro, considera conduta imprópria Alessandro Thiers é titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática

A advogada da adolescente carioca que teve imagens de sua violação distribuídas pela Internet anunciou que vai pedir a saída de Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio, sob o argumento de que ele adota uma conduta inadequada para o caso. “Há machismo do próprio delegado. Ele perguntou para ela se ela tinha por hábito fazer sexo grupal.” Samy elogia a responsável pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, Cristina Bento, que também acompanha. “Ela foi irreprochável, a pessoa mais sensível, ao lado do psicólogo. Agora o delegado coloca mais três homens na sala. Mesmo com a comoção em torno do caso, isso aconteceu”, contou Samy ao EL PAÍS neste sábado.

Ativista de direitos humanos, a advogada ofereceu assistência jurídica à garota e sua família. Para Samy, a insistência de Thiers de que é necessário um exame de corpo de delito para falar em estupro não é aceitável. “A palavra da vítima da basta em caso de estupro de uma mulher. Se tivesse sido um furto de celular, de um relógio, isso não aconteceria. O que precisava além do vídeo que mostrando a moça desacordada, nua, para que a palavra da vítima fosse reconhecida e legitimada? As imagens são cristalinas.”

No vídeo publicado na Internet, a moça aparece desacordada em uma cama, enquanto homens a filmam. Um deles exibe sua pelves ensanguentada. “Olha como que tá. Sangrando. Olha onde o trem passou. Onde o trem bala passou de marreta.” A divulgação das imagens, em que os envolvidos também mencionam que “mais de 30” a “engravidaram”, deram origem à apuração do caso.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/28/politica/1464442969_569756.html

O que é a cultura do estupro e por que é preciso falar sobre ela

27 sexta-feira maio 2016

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O que é a cultura do estupro e por que é preciso falar sobre ela

Caso de estupro coletivo no Rio colocou em evidência o debate sobre o conjunto de crenças que coloca a culpa na vítima

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro e a divulgação do vídeo do crime em redes sociais colocou em evidência o debate público sobre cultura do estupro, o mecanismo de aceitação e replicação de conceitos que normalizam o estupro com base em construções sociais sobre gênero e sexualidade.

A cultura do estupro só é possível em um contexto em que haja profunda desigualdade de gênero. Para que ela exista, é preciso que haja uma constante desumanização da mulher e objetificação de seu corpo.

 A mulher é desumanizada – não é sequer um objeto, é quase como se elas não fossem humanas. E se não forem humanas, são passíveis de estupro, assassinato. Tira-se o direito da mulher sobre o corpo dela e ele se torna da família, do homem, da igreja e da lei, mas nunca dela mesma.” Silvana Nascimento – Professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo

O tema é controverso. O reconhecimento de uma cultura que banaliza o estupro, considerado um ato de extrema violência, é algo negado com frequência. Mas a cultura do estupro é um fenômeno identificado por sociólogos, antropólogos e ativistas e reconhecido pelas mulheres para quem a ameaça aparece como um medo recorrente.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/05/27/O-que-%C3%A9-a-cultura-do-estupro-e-por-que-%C3%A9-preciso-falar-sobre-ela

Reações ao estupro coletivo da jovem carioca mostram um país indignado

27 sexta-feira maio 2016

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Reações ao estupro coletivo da jovem carioca mostram um país indignado

Fortes movimentos nas redes sociais e reações oficiais vêm à tona enquanto o crime é investigado

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, mãe de um menino de três, gerou uma enxurrada de reações nas redes sociais e em organizações sociais desde que veio à tona, em 25 de maio. Em breve, é esperado que ela tome as ruas, com uma série de protestos que começam a ser convocados em diferentes cidades brasileiras, especialmente no Rio de Janeiro, onde a barbárie aconteceu. O crime – que, segundo o depoimento da jovem e o de sua mãe, foi premeditado pelos 33 homens envolvidos, provavelmente incluindo o namorado da vítima – caiu na Internet por obra dos próprios agressores, orgulhosos do que haviam feito, e só então chegou às autoridades. Depois, apareceu na imprensa nacional e inclusive na internacional.

As mensagens que circulam são de repúdio à selvageria que chocou o Brasil e o resto do mundo – apesar de muitos terem compartilhado criminosamente as imagens da violência sofrida pela menina em seus perfis pessoais antes do caso explodir. Poucas horas depois que isso aconteceu, na quinta, a hashtag #EstuproNuncaMais começou a escalar o ranking de tendências do dia no Twitter, onde tudo começou. Nesta sexta, foi a vez da campanha #EstuproNãoÉCulpaDaVítima, que reage aos fartos comentários machistas que atribuem à vítima a culpa pelo que ocorreu, encabeçar os trending topics.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464360226_852010.html

Reflita sobre estupro, se for homem

27 sexta-feira maio 2016

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Reflita sobre estupro, se for homem

Por mais que você, homem sensível, diga que sente na pele, jamais sentirá o pavor de vislumbrar no beco a ameaça do estupro que ronda as mulheres no Brasil

por Xico Sá

Por mais que a gente se diga envergonhado, por mais que você, homem sensível, diga que sente na pele, por mais que esteja indignado e solidário, por mais que tente eliminar o machismo em atos e palavras, por mais que faça sua parte, por mais que não entenda a covardia e monstruosidade dos seus semelhantes, por mais que peça punição contra a barbárie na zona sul ou no Morro São José Operário, zona oeste do Rio de Janeiro… Jamais sentirá o pavor de vislumbrar no beco, na próxima esquina, a sombra do inimigo, a ameaça do estupro que ronda as mulheres no Brasil cada vez que o relógio corre 11 minutos. Por mais que você até arrepie os pelos, jamais sentirá na carne.

Por mais que você não entenda os machos que sempre buscam culpar as “vadias”, por mais que você condene o discurso na linha “Bolsomito”, por mais que você julgue importante ter mulheres nas equipes de governo, por mais que você vá à passeata feminista, por mais que você ache bizarro o ator Alexandre Frota — o piadista da cultura do estupro — em confraria com o ministro interino da Educação em Brasília… Por mais que você se ponha no lugar da vítima, nunca saberá o terror que se instala no cérebro como um pesadelo interminável.

Mea culpa
Por mais que você resolva deixar de ser reaça e retire o seu apoio aos projetos-de-lei homofóbicos do Congresso, aos projetos anti aborto etc. Por mais que você esqueça o passado de porco chauvinista. Por mais que você cresça e deixe de puxar os cabelos das meninas nos bares, festas e boates. Por mais que você saque e nunca mais caia na besteira de achar que existe “vadia para transar e santinha para o casamento”. Por mais que tudo isso seja um avanço, ainda é pouco, muito pouco, pouco mesmo para sentir o drama que apavora as mulheres no vagão do trem, na rua escura, no parque…

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/opinion/1464367968_964590.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Para proteger mulheres, celulares na Índia terão ‘botão de pânico’

18 quarta-feira maio 2016

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Para proteger mulheres, celulares na Índia terão ‘botão de pânico’

Medida busca reduzir incidência de crimes por motivo de gênero

Todos os celulares vendidos na Índia a partir de 2017 precisarão ter um botão que, quando pressionado, alerte a polícia e familiares que uma mulher está em perigo, informou a ministra de Desenvolvimento da Mulher e da Infância, Maneka Gandhi. Os celulares de modelos anteriores serão adaptados, e a partir de 2018 será obrigatório também que todos os aparelhos tenham GPS. O novo botão avisará, além da polícia, os parentes e amigos que a usuária escolher.

Nos últimos anos, depois que o estupro coletivo de uma estudante abalou a sociedade, motivando manifestações e mudanças legais e comportamentais, foram criados vários aplicativos de celular específicos para esse fim. Serviços de transporte como Uber e Ola, seu concorrente local, o incorporaram. Paralelamente ao botão de pânico, a Aliança para as Normas dos Celulares lançou o aplicativo I Feel Safe (“sinto-me segura”), que ativa um alarme quando o botão de ligar é apertado cinco vezes seguidas, em qualquer celular, mesmo com o acesso bloqueado.

Entretanto, o Governo indiano considera que um botão físico é melhor que um aplicativo, porque “uma mulher em perigo tem apenas um ou dois segundos para enviar uma mensagem de alerta, já que nessas situações os criminosos frequentemente interceptam os telefones”, diz nota do Departamento de Informação à Imprensa.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/09/internacional/1462807156_596937.html

Em universidade nos EUA, alunas que denunciam estupros acabam punidas por código de honra

01 domingo maio 2016

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Em universidade nos EUA, alunas que denunciam estupros acabam punidas por código de honra

Antes que pudesse se mudar para um dormitório na Brigham Young University ou se inscrever nos cursos do primeiro ano, Brooke teve de assinar o Código de Honra da faculdade, no Estado de Utah (oeste dos EUA).

Uma espécie de bússola moral e também um contrato, o código é um elemento essencial na vida de quase 30 mil estudantes dessa universidade dirigida por mórmons. Ele orienta os alunos, os professores e os funcionários para “virtudes morais incluídas no evangelho de Jesus Cristo”, valorizando a castidade, a honestidade e a virtude.

Ele exige trajes discretos no campus, desestimula o sexo consentido fora do casamento e, entre outras coisas, proíbe o consumo de bebidas e drogas, intimidades homossexuais e indecências, assim como má conduta sexual.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/04/30/em-universidade-nos-eua-alunas-que-denunciam-estupros-acabam-punidas-por-codigo-de-honra.htm

‘Heroínas sem Estátua’: alunos do DF contam histórias de mulheres notáveis

01 sexta-feira abr 2016

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Angela Davis, empoderamento, escritoras, frida kahlo, Harriet Tubman, Heroínas Sem Estátua, literatura, mulheres, mulheres defensoras de minorias, Prêmio Professores do Brasil, valorização feminina

Vanessa Lisboa contou a história de Angela Davis, defensora dos direitos dos negros

Vanessa Lisboa contou a história de Angela Davis, defensora dos direitos dos negros

‘Heroínas sem Estátua’: alunos do DF contam histórias de mulheres notáveis

Homenagear mulheres que não tiveram os seus feitos reconhecidos nos livros de história e ensinar aos estudantes um pouco mais sobre valorização feminina. Com esses objetivos, a professora Pilar Acosta criou o “Heroínas Sem Estátua”. O projeto, que contou com a participação de 350 alunos, se iniciou no 1º semestre do ano passado e ganhou o Prêmio Professores do Brasil (categoria ensino médio) em 2015.

A ideia surgiu de um diagnóstico que Pilar teve do ambiente escolar e do material didático distribuídos aos alunos do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião (cidade-satélite do Distrito Federal):

Apesar de existirem mais professoras e alunas mulheres, o ambiente escolar é extremamente violento com elas. Parte disso se deve ao currículo escolar, que mostra apenas contribuições masculinas na maioria das vezes. Isso cria um senso comum de que a mulher não é capaz.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/03/31/heroinas-sem-estatua-alunos-do-df-contam-historias-de-mulheres-notaveis.htm

Os valores olímpicos que os Jogos carregam

26 sexta-feira fev 2016

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Os valores olímpicos que os Jogos carregam

Olimpíada tem origem na Grécia Antiga, onde entendia-se que beleza e força eram exercitadas pela ginástica e pelas artes, desenvolvendo alma e corpo juntos

Os Jogos Olímpicos representam uma das atividades de maior visibilidade do contexto esportivo contemporâneo e estão fundamentados não apenas nas regras de cada modalidade esportiva, mas principalmente nos valores humanos, combinando esporte, educação e cultura.

Sua origem se associa às competições atléticas na Grécia, que eram realizadas para celebrar diferentes deuses. Por isso, muito do que se sabe sobre a história desse período se confunde com a mitologia. Na Grécia Antiga, as práticas atléticas eram consideradas uma obrigação moral, e os gregos entendiam que a beleza e a força eram exercitadas pela ginástica e pelas artes, desenvolvendo o corpo e a alma, e nunca um sem o outro.

Os Jogos Pan-Helênicos dividiam-se em quatro grandes competições atléticas na Grécia: os Jogos Olímpicos homenageavam Zeus; os Jogos Píticos celebravam Apolo; os Jogos Ístmicos celebravam Poseidon; os Jogos Nemeus ocorriam em honra a Hércules. Os Jogos Heranos eram disputados exclusivamente por mulheres e homenageavam a deusa Hera, esposa de Zeus. Havia ainda as Panateneias, realizadas em honra à deusa Atena. Uma Olimpíada é o nome dado ao período de quatro anos que separa uma edição dos Jogos Olímpicos da outra.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-1/os-valores-olimpicos-que-os-jogos-carregam/

Suicídio de jovens mulheres avança em São Paulo

23 terça-feira fev 2016

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Suicídio de jovens mulheres avança em São Paulo

A curta história de Ariele Farias integra um fenômeno crescente na cidade de São Paulo: os casos de suicídio de jovens mulheres, com idade entre 15 e 34 anos.

Mais velha de três irmãs, Ariele vivia com a mãe —os pais, separados, mas de convivência amistosa—, contam que nunca notaram sinais de depressão na primogênita.

Em março de 2014, ao voltar para casa à tarde, após a escola, a irmã mais nova encontrou Ariele enforcada. Ela tinha 18 anos.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/02/1742198-suicidio-de-jovens-mulheres-avanca-em-sao-paulo.shtml

Voto feminino: um direito que conquistou o mundo em 122 anos

10 quarta-feira fev 2016

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desigualdade social, direito ao voto, feminismo, machismo, mulheres, negra, participação política, participação social, poder, preconceito, representatividade feminina, sufragistas, voto, voto feminino

Voto feminino: um direito que conquistou o mundo em 122 anos

Nexo – Daniel Mariani Simon Ducroquet Guilherme Prado

Movimento sufragista se espalhou pelo mundo de forma desigual até que praticamente todos os países reconheceram o direito das mulheres ao voto.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/video/video/Voto-feminino-um-direito-que-conquistou-o-mundo-em-122-anos#.Vrn6JUu1yTI.facebook

Por meio da educação, Afeganistão Livre valoriza meninas e mulheres

14 segunda-feira dez 2015

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afeganistão, alfabetização, crianças, educação, intervenção militar, miséria, mulheres, pobreza, talibãs, unicef, violações de direitos fundamentais

Por meio da educação, Afeganistão Livre valoriza meninas e mulheres

Dos 29 milhões de habitantes do Afeganistão, mais da metade vive diariamente as consequências de conflitos militares; 36% da população foi realocada internamente, fugindo ou sendo forçada a deixar sua casa e região de origem. Localizado estrategicamente entre a Ásia Central e o Oriente Médio, o país foi por muitos anos palco do conflito de forças da Guerra Fria, em uma disputa política entre um governo interino escolhido pelos Estados Unidos e insurgentes talibãs, cuja história e força remonta à própria disputa internacional no país. Hoje, após anos de guerras civis e intervenções militares externas, o país tem um presidente eleito democraticamente e o apoio de uma frente política local que congrega diferentes etnias.

Contudo, em três décadas de violência interna e externa, a população sofreu e ainda sofre com a miséria (36% da população está abaixo da linha de pobreza), falta de acesso a serviços básicos e constantes violações de seus direitos fundamentais. Entre os mais prejudicados, estão as mulheres e as crianças.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/experiencias-internacionais/por-meio-da-educacao-afeganistao-livre-promove-direito-de-meninas-mulheres/

Nigeriano cria bonecas negras contra preconceito e supera venda de Barbie

08 terça-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Barbie, boinecas, cabelos, cultura africana, mulheres, negro, Nigéria, preconceito, Queens of Africa, racismo

Bonecas da Queens of Africa (Foto: Akintunde Akinleye/Reuters)

Bonecas da Queens of Africa (Foto: Akintunde Akinleye/Reuters)

Nigeriano cria bonecas negras contra preconceito e supera venda de Barbie

Ele criou as ‘Queens of Africa’ depois de não achar presente para sobrinha.
Bonecas têm cabelos e roupas inspiradas em mulheres africanas.

A Nigéria é o país com a maior população negra do mundo. Mesmo assim, quando o nigeriano Taofick Okoya foi comprar um presente de aniversário para sua sobrinha, em 2006, só achou bonecas brancas nas lojas.

Foi então que o empresário de 44 anos, que na época era diretor-executivo da empresa familiar de utensílios de plástico, teve a ideia de fabricar bonecas que fossem da cor da imensa maioria das crianças de seu país.

Surgiu, assim, a Queens of Africa (“rainhas da África”), uma empresa que hoje já vende mais bonecas na Nigéria do que a famosa Barbie.

Leia mais:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/nigeriano-cria-bonecas-negras-contra-preconceito-e-supera-venda-de-barbie.html

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