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educação, estrutura familiar, exemplo, formação, mãe, meritocracia, oportunidades, pai, periferia, violência
08 sexta-feira jun 2018
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in20 terça-feira mar 2018
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TERMÔMETRO ECONÔMICO E SOCIAL DA AMÉRICA
Jovens que não estudam nem trabalham: escolha ou falta de opções?
Novo estudo ouve brasileiros fora da escola e do mercado de trabalho e conclui que eles estão presos em barreiras relacionadas à pobreza e ao gênero
Entrevistador: Se tu pudesse escolher, como seria a tua vida daqui a dez anos?
Entrevistada: Acho que a mesma. (Risos)
Entrevistador: Em relação a trabalho, o que que tu pensa? Tu queria tá trabalhando, não queria ou não importa?
Entrevistada: Não, tá bom mermo do jeito que eu tô.
Entrevistador: E tu pensa em voltar a estudar?
Entrevistada: Não.
No Brasil, 11 milhões de jovens, quase um quarto da população entre 15 e 29 anos, não estudam nem trabalham. Em um país cuja força de trabalho está ficando mais velha e começará a diminuir em 2035, um diálogo como esse soa preocupante.
Para jogar luz sobre os jovens que não estudam nem trabalham, pesquisadores do Banco Mundial fizeram 77 entrevistas qualitativas (como a acima) com jovens pernambucanos de 18 a 25 anos, moradores tanto de zonas urbanas quanto das rurais.
O resultado é o estudo Se já é difícil, imagina para mim…, lançado nesta semana, no Rio de Janeiro. Segundo a autora, Miriam Müller, é preciso desconstruir o termo “nem-nem”, que não reflete as muitas diferenças entre esses jovens e joga sobre eles um enorme estigma.
A culpa não é dos jovens. O estudo mostra que algumas condições relacionadas à pobreza e ao gênero produzem um conjunto de barreiras difíceis de superar. Essas limitações prejudicam sobretudo as mulheres, que se veem afetadas na capacidade de imaginar seus futuros, perseverar e ter resiliência. (Miriam Müller)
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/16/economia/1521229056_606414.html
20 segunda-feira nov 2017
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#Écoisadepreto, abolição da escravidão, alcoolismo, apresentador, atraso escolar, é coisa de preto, brasil, consciência negra, cotidiano, depressão, desemprego, desigualdade racial, desigualdade social, Dieese, discriminação, escolarizados, escravatura, escravidão, estresse, Gilberto Freyre, Instituto Amma Psique e Negritude, instrução, jovens pretos e pardos, loja, mercado de trabalho, mito da democracia racial, morte, negros, Noemi Kon, O racismo e o negro no Brasil: questões para a psicanálise, oportunidades, perda do emprego, perseguição, políticas de cotas afirmativas, quilombos, racismo, rede globo, rua, saúde, salários, seguranças, sofrimento psíquico, sofrimentos causados pelo racismo, trabalho, William Waack
Racismo não dá descanso e impacta a saúde e o trabalho dos negros no Brasil
Racismo não admitido dá menos oportunidades e afeta ascensão profissional dos negros. Eles têm salários menores, ainda que com o mesmo tempo de estudos de não negros
“É coisa de preto”, teria dito o jornalista William Waack minutos antes de entrar no ar em uma transmissão ao vivo. A fala repercutiu como rastilho de pólvora acesa queimando o que houvesse pelo caminho. Foi afastado de sua função de apresentador no mesmo dia e incendiou a discussão sobre o racismo velado no Brasil. Enquanto jornalistas e até o ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Gilmar Mendes manifestaram apoio a Waack, nas redes sociais, os internautas resgatavam a memória e os feitos de grandes personalidades negras utilizando a hashtag #Écoisadepreto. Para a psicanalista Maria Lúcia da Silva, casos como esse são positivos pois descortinam o racismo e promovem o debate acerca do tema num país onde 54% da população se declara preta ou parda.
Frases como a de Waack são repetidas em diversos contextos cotidianamente e segundo pesquisas, o estresse de lidar com a discriminação terminar por afetar a saúde dos negros. Silva alerta que para lidar com situações de racismo e preconceito, as pessoas negras demandam mais energia. “Essa situação acontece desde o nascimento, o tempo todo. O racismo não dá descanso”, ressalta.
Menos acesso à educação
Há um fosso, ainda, na comparação de acesso aos estudos. Há um evidente atraso escolar dos negros, que se perpetuou desde a abolição da escravidão, no século 19. Desde então, a falta de suporte que admitisse a diferença deixou um déficit na formação deste grupo. Na década passada, houve algum ajuste pelas políticas de cotas afirmativas. Em 2005, somente 5,5% dos jovens pretos e pardos em idade universitária frequentavam a faculdade. Esse número saltou para 12,8% em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à população branca, contudo, a distância ainda é enorme: 26,5% dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na univerdade em 2015.
O analfabetismo também revela a desigualdade de condições de negros e brancos. Um levantamento feito pelo movimento Todos Pela Educação em 2016, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad/IBGE), mostra que a taxa de analfabetismo é 11,2% entre os pretos; 11,1% entre os pardos; e, 5% entre os brancos.
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/17/politica/1510954056_774052.html
12 domingo nov 2017
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alimentação saudável, classe baixa, classe social, comida, comida processada, conscientização, diabetes, elite, empreendedor, ensino superior, faculdade, industrializada, negócio social, obesidade, oportunidades, periferia, pobre, saúde, saúde pública, salada, subúrbio
Jovem da periferia cria negócio para levar comida saudável a favelas
Aos oito anos, Hamilton da Silva, hoje com 29, viu a família de quatro irmãos se expandir. Sua mãe, Eliete da Silva, 54, alugou uma casa em uma favela em Nilópolis (RJ). Junto com uma colega da Igreja Batista, a dona de casa adotou 18 meninos que moravam na rua, aos quais costumava dar comida.
Hamilton se recorda da mãe indo para a praça do Cemitério, também na região metropolitana do Rio, levar sanduíches e suco para as crianças que depois acolheria e ancaminharia na vida. “A gente dividia as roupas e tivemos a mesma educação.”
24 sábado set 2016
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cenpec, condição social, critérios de repasse de recursos, déficits de aprendizagem, desigualdade, educação integral, educação pública, ensino médio, Ensino Médio noturno, flexibilização, medida provisória, oportunidades, políticas públicas, reformulação, superlotação, trabalho
Confira a posição do Cenpec sobre a proposta de reformulação do Ensino Médio
O Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), que tem como premissa a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos, vê com preocupação a proposta de reformulação do Ensino Médio apresentada pelo governo federal, que pode acirrar ainda mais as desigualdades escolares, mesmo que o Cenpec seja a favor de uma flexibilização curricular nessa etapa da educação básica.
A primeira crítica a ser feita é sobre a forma como a proposta é apresentada, por meio de MP (Medida Provisória). Uma condição importante para o sucesso da implementação de políticas é a participação da comunidade de educadores e da sociedade em geral, sua mobilização e a construção de consensos possíveis.
Além disso, não há nenhuma indicação de que haverá ações específicas para sanar os déficits de aprendizagem dos estudantes que ingressam hoje no Ensino Médio de forma a prepará-los para escolher de forma qualificada as suas possibilidades de itinerários formativos e de projeto de futuro. É preciso lembrar que as escolhas dos jovens são feitas conforme a sua condição social, ou seja, de acordo com as oportunidades que tiveram ao longo da sua vida.
04 quarta-feira maio 2016
Posted Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias
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As tecnologias podem transformar a educação?
Maria Alice Setubal
A rapidez das mudanças tecnológicas do mundo hoje tem impactado a vida cotidiana de todos nós e as políticas públicas dos setores de educação, saúde, segurança, etc. Na área da educação, as tecnologias abrem caminhos para experiências como a educação a distância, a formação de comunidades de aprendizagem virtuais e a criação de inúmeros aplicativos, que buscam aumentar o interesse dos alunos pelas disciplinas, diversificar as aulas e reunir conhecimentos em diferentes plataformas. Contudo, a velocidade da disseminação das novas tecnologias nos leva a fazer algumas reflexões.
De um lado, não podemos considerar as tecnologias como a nova bala de prata educacional. Estudos realizados pela OECD demonstram que as tecnologias podem impactar a melhoria da qualidade de educação daqueles estudantes que já têm desenvolvidas as habilidades de leitura, escrita, cálculo ou as competências de análise, síntese, dentre outras. No entanto, para alunos com nível precário dessas habilidades e competências, o uso das tecnologias fica restrito essencialmente a redes sociais e entretenimento. Ou seja, empregar a tecnologia em sala de aula não necessariamente implica em mais aprendizado para todos os alunos.
Isso não quer dizer que devemos descartar o uso de tecnologias em sala de aula. Ignorar a tecnologia não faz sentido em um mundo no qual ela é parte do dia-a-dia de todos, desde as crianças aos jovens, adultos e idosos de todas as classes sociais. Por isso, devemos entender quais recursos tecnológicos podem ser ferramentas efetivas para apoiar e impactar resultados educacionais de forma ampla.
Leia mais:
http://www.cenpec.org.br/2016/05/04/as-tecnologias-podem-transformar-a-educacao/
22 terça-feira mar 2016
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acesso a educação de qualidade, Antônio Augusto Gomes Batista, aptidões, cenpec, currículo flexível, desigualdade social, educação básica, educação integral, emancipação, ensino médio, inclusão social, nível socioeconômico, oportunidades, origem social, talentos
“Novos modelos de Ensino Médio exigem atenção às desigualdades”
O pesquisador Antonio Augusto Gomes Batista, do Cenpec, fala da importância de dar condições de escolha para o jovem de baixa renda – que normalmente é obrigado a estudar à noite e não consegue aproveitar as melhores escolas
O Ensino Médio está no centro do debate da Educação Básica: uma nova proposta formulada em conjunto pelas Secretarias de Educação do país propõe a completa reformulação da área. O foco é tornar o currículo flexível. Com ele, o aluno do ensino médio teria sua carga horária dividida entre disciplinas fixas (comum a todos os estudantes) e disciplinas escolhidas conforme as aptidões, talentos e necessidades de cada adolescente.
Nesse modelo, alunos que queiram ir para a faculdade cursarão disciplinas preparatórias para isso. Aqueles que forem trabalhar podem optar pelo profissionalizante. Nessa área também há segmentação, com opções entre ciências humanas e exatas.
14 segunda-feira mar 2016
Posted Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Povos indígenas, Sociedade
inUniversidade Federal de Roraima tem primeiro reitor indígena do Brasil
Jefferson Fernandes é Doutor em agronomia e ficará à frente da universidade até 2020
O Doutor em Agronomia Jefferson Fernandes, 51, se consagrou o primeiro indígena a assumir um cargo de reitoria em uma instituição de ensino superior no Brasil. A Universidade Federal de Roraima (UFRR), fundada em 1989, terá Fernandes no comando da instituição pelos próximos quatro anos (2016-2020).
Empossado na quarta-feira (9) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o novo reitor disse que os desafios do cargo são enormes, mas a motivação para superá-los é ainda maior. “Conhecer a região e ter vivido todo o processo de ocupação e desenvolvimento regional nos dá condições para contribuir de forma mais efetiva”, afirma o reitor.
16 sexta-feira jan 2015
Posted Bolsa Família, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Tecnologias, Violência
inVida Maria
Duração: 9 min, Plays 1.487
Gênero: Animação
Diretor: Márcio Ramos
Duração: 9 min Ano: 2006 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: CE
Cor: Colorido
Sinopse: Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece.
“VIDA MARIA” é um projeto premiado no 3o. PRÊMIO CEARÁ DE CINEMA E VÍDEO”, realizado pelo Governo do Estado do Ceará.
Produzido em computação gráfica 3D e finalizado em 35mm, o curta-metragem mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no Sertão Cearense, no Nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada.
Leia mais:
http://www.contioutra.com/vida-maria-impactante-por-sua-profunda-realidade/
06 quinta-feira fev 2014
Posted Ambiente escolar, Educação, Educador, Sociedade
in“O jovem de hoje acha que a vida é uma festa openbar”
O professor Ademar Bueno, da FGV, faz uma análise sobre a Geração Y universitária e dá pistas de como motivá-la
“Percebemos que eles receberam tudo pronto. É uma geração cujos pais conseguiram uma série de conquistas, onde ambos trabalhavam e, em alguns casos, tentam suprir essa ausência ofertando benefícios materiais e financeiros. Principalmente para que esses jovens não precisassem passar pelas necessidades que eles passaram. É uma geração que não tem experiência profissional nem de vida. O grande desafio da vida deles é passar no vestibular. E ele acha que seguindo o roteiro de entrar na faculdade e conseguir um estágio automaticamente resulta em êxito profissional. Só que quando ele chega ao mercado ele encontra um chefe diferente. É a primeira vez que ele vai ouvir não, que terá que confrontar ideias. E ele não tem isso desenvolvido, o que chamamos de senso de frustração.”
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/04/sociedad/1391548143_768404.html