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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: homofobia

Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Como a masculinidade está sendo redefinida no contexto americano

Na psicologia e na propaganda da Gillette, atributos tradicionalmente valorizados nos homens, como resolver conflitos pela força e não demonstrar fragilidade, são colocados em xeque

A masculinidade tóxica é apontada como um dos fatores por trás de problemas contemporâneos que afetam os Estados Unidos, como o número crescente de tiroteios em massa e o assédio sexual sistêmico que resultou no movimento #MeToo.

Na esteira das denúncias de condutas sexualmente abusivas e violentas de homens poderosos, atributos do que se entende tradicionalmente por “ser homem’ passaram a ser abordados e questionados em artigos de opinião da imprensa e em discussões em redes sociais.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/16/Como-a-masculinidade-está-sendo-redefinida-no-contexto-americano

Escola particular terá só a via judicial para escapar da Escola sem Partido

07 quarta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Profissão, Sociedade

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Escola particular terá só a via judicial para escapar da Escola sem Partido

Projeto tramita no Congresso e quer limitar o que o professor pode falar nas escolas

Caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a lei que limita o que o professor pode falar nas escolas e veta abordagens de identidade de gênero na educação, obrigando ainda a colocação de um cartaz nas salas de sulas, também impactará a rede privada.

Conhecido como Escola sem Partido, o projeto tramita no Congresso e deve ser debatido novamente nesta quarta (7) em comissão especial que o analisa.

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat disse à Folha que, se aprovado e sancionado, todas as escolas deverão seguir o que prevê o texto. “Não há diferença substancial entre escolas neste aspecto”, diz.

Duprat é autora de nota técnica encaminhada ao Congresso em 2016 em que afirma ser inconstitucional o teor do projeto de Escola Sem Partido. A iniciativa subverteria a ordem constitucional ao impedir o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, negar a liberdade de cátedra e a possibilidade ampla de aprendizagem, além de contrariar a laicidade do Estado ao permitir no espaço público da escola visões morais e religiosas particulares.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/escola-particular-tera-so-a-via-judicial-para-escapar-da-escola-sem-partido.shtml

Abraço de irmãos acaba em ataque homofóbico e morte na Bahia

06 sexta-feira out 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Sociedade, Violência

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abraço, agressão, crime, homofobia, homossexualidade, ignorância, irmãos, preconceito, sexualidade, violência

Abraço de irmãos acaba em ataque homofóbico e morte na Bahia

Gêmeos foram confundidos com homossexuais por grupo de oito agressores

José Leonardo da Silva, 22 anos, não imaginava que o gesto inocente de caminhar abraçado com seu irmão gêmeo, José Leandro, despertaria a ira de outros homens. Os gêmeos foram espancados por cerca de oito pessoas na madrugada do último domingo (24) quando voltavam do Camaforró, na cidade de Camaçari (Grande Salvador). Leonardo morreu no local ao receber várias pedradas na cabeça, enquanto Leandro foi levado ao Hospital Geral de Camaçari com um afundamento na face, mas já recebeu alta.

Os agressores, que não tinham passagem na polícia, foram presos no mesmo dia do crime e estão custodiados na 18ª Delegacia (Camaçari). Segundo a delegada da 18ª DT, Maria Tereza Santos Silva, trata-se de um crime de homofobia

– Pensaram que eles fossem um casal homossexual. Os agressores e as vítimas não se conheciam e não tiveram nenhuma briga anterior, por isso acho que a motivação seja a homofobia – explica.

Leia mais:
https://oglobo.globo.com/brasil/abraco-de-irmaos-acaba-em-ataque-homofobico-morte-na-bahia-5330477

MEC corta homofobia da lista de preconceitos que devem ser combatidos na educação

08 quinta-feira jun 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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MEC corta homofobia da lista de preconceitos que devem ser combatidos na educação

O Ministério da Educação (MEC) cortou a homofobia da lista de preconceitos que devem ser combatidos com a educação, alterando um documento que já havia sido entregue à imprensa. Na quinta-feira, 6, a nova versão da Base Nacional Comum Curricular, uma orientação do que as escolas públicas e particulares brasileiras devem ensinar em sala, foi divulgada. Dois dias antes, o texto foi enviado pelo MEC à imprensa. A publicação de matérias, no entanto, era liberada apenas no dia 6, quando o documento seria oficialmente entregue ao Conselho Nacional de Educação, órgão responsável pelos próximos passos do processo de instituição da base.

A versão entregue ao Conselho Nacional de Educação contém mudanças cirúrgicas: os fragmentos que defendiam o respeito à diversidade tiveram os termos “identidade de” gênero e “orientação sexual” sumariamente apagados.

Leia mais:
https://theintercept.com/2017/04/07/mec-corta-homofobia-da-lista-de-preconceitos-que-devem-ser-combatidos-na-educacao/

A escola ainda é um espaço “adultocêntrico” e fechado à participação juvenil

09 segunda-feira jan 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A escola ainda é um espaço “adultocêntrico” e fechado à participação juvenil

A escola é um espaço criado para crianças e jovens, mas é também onde, na maioria das vezes, a voz do adulto é que fala mais alto e determina as dinâmicas e processos. Para comprovar isso faça um pequeno exercício, volte no tempo, relembre da sua experiência como estudante e tente responder: quantas vezes você foi consultado sobre como deveria ser organizada sua sala de aula? Quantas vezes perguntaram quais conteúdos você gostaria de aprender? Quantas vezes perguntaram o que você faz ou o que sabe?

Muito provavelmente suas respostas encontram eco na fala de professores, estudantes e pesquisadores que afirmam que a escola tradicional brasileira é pensada de forma “adultocêntrica”, em que diretores, coordenadores pedagógicos e professores têm, no mínimo, um grande peso sobre as decisões que são tomadas, deixando as crianças e os jovens à margem dos processos de ensino e aprendizagem.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/escola-ainda-e-um-espaco-adultocentrico-fechado-participacao-juvenil/

A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

A doutrinação ideológica está presente nas escolas desde sempre com seus conteúdos, suas relações. Educar é um ato político em si

Para o projeto Escola Sem Partido, discutir feminismo e homofobia é doutrinação ideológica e imposição da ideologia de gênero nas escolas. Como reflexo da sociedade, as escolas são espaços marcados pela opressão às mulheres e a discriminação sexual. Na maioria dos casos, as ações e as reações são silenciadas e banalizadas. Será que é necessário ter a discussão nas escolas? Creio que os dados e as informações a seguir nos mostrarão a urgência da discussão na sociedade.

Segundo dados do Mapa da Violência 2015, de Julio Jacobo Waiselfisz, entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino mortas passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21% na década. Essas 4.762 mortes em 2013 representam 13 homicídios femininos diários. Quando analisamos os casos de feminicídio, a população negra é vítima prioritária no País. Sobre os tipos de violência contra a mulher, em 2014, foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde 23.630 casos de violência sexual, a maioria envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo informações presentes no estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”, de 2013, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 para combater a violência contra a mulher, não teve impacto no número de mortes por esse tipo de agressão.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/a-falacia-da-escola-sem-partido-ou-do-pensamento-unico/

Ator mirim é chamado de “viado” na web e dá resposta exemplar a internauta

21 terça-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Ator mirim é chamado de “viado” na web e dá resposta exemplar a internauta

O ator e apresentador Matheus Ueta, 12 anos, deu um exemplo de maturidade ao responder um internauta que comentou, neste domingo (19), em uma foto publicada no Facebook que ele parecia um “viado”.

“Aff. Qual o seu problema? Eu não teria o menor problema em ser ou não “viado”. Mas você tem problema, perde seu tempo em achar coisas sobre mim. Vai estudar e ser alguém na vida”, escreveu Matheus, que teve a resposta curtida por mais de 600 internautas.  O comentário foi apagado pelo internauta após receber dezenas de críticas.

A mãe do ator, Melissa, disse no Facebook que geralmente ela responde aos internautas com o filho e que a resposta ao comentário preconceituoso foi escrito por Matheus com total aprovação dela.

Leia mais:
http://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2016/06/20/ator-mirim-e-chamado-de-viado-na-web-e-da-resposta-exemplar-a-internauta.htm

Professores gays carbonizados em carro levam cidade do sertão baiano às ruas

16 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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 Passeata que pediu justiça em caso de professores homossexuais mortos mobilizou população de Santaluz, no sertão da Bahia

Passeata que pediu justiça em caso de professores homossexuais mortos mobilizou população de Santaluz, no sertão da Bahia

Professores gays carbonizados em carro levam cidade do sertão baiano às ruas

No mesmo final de semana em que um ataque a uma casa noturna gay nos EUA chocou o mundo, uma pequena cidade do sertão da Bahia se mobilizou, de forma inédita, em repúdio ao assassinato de dois professores homossexuais.

Edivaldo Silva de Oliveira e Jeovan Bandeira deixaram a escola estadual em que trabalhavam em Santaluz, a cerca de 260 km de Salvador, por volta das 22h da última sexta-feira, dia 10.

Menos de uma hora depois, dois corpos foram localizados no porta-malas no carro de Edivaldo, às margens da rodovia BA-120. O veículo e os corpos estavam carbonizados.

Edivaldo, que era conhecido como Nino, foi identificado pela arcada dentária. Sob chuva, o corpo do professor foi enterrado nesta terça-feira, após um cortejo de duas horas que reuniu centenas de moradores.

O outro corpo ainda passará por exames de DNA para identificação, mas familiares acreditam ser de Jeovan, já que ele está desaparecido desde sexta-feira.

O delegado João Farias, que apura o caso, disse à BBC Brasil que a homofobia é uma das possíveis motivações do crime. A casa de Edivaldo foi encontrada revirada após o crime, mas objetos de valor, como computador, não foram levados.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36533690

Pesquisa revela que 40% dos sem-teto dos EUA são adolescentes homossexuais

15 quarta-feira jun 2016

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Pesquisa revela que 40% dos sem-teto dos EUA são adolescentes homossexuais

Os números assombram. Segundo cálculo do Centro de Progresso Americano, mais de 300 mil jovens tiveram de recorrer a abrigos públicos após serem mandados embora de casa pelos próprios pais por sua orientação sexual – revelando assim um lado pouco debatido sobre a luta LGBT em todo mundo.

Sair do armário é gesto fundamental, tanto para o homossexual deixar de ter de esconder sua própria identidade, como enquanto gesto político, a fim de exibir a real proporção e afastar mitologias, generalizações e preconceitos sobre o tema. Ainda assim, as reações familiares muitas vezes são brutais e extremas.

Estudos feitos nos EUA indicam que a grande maioria desses jovens expulsos saem de casas conservadores e profundamente religiosas. Nesses contextos, compreender a homossexualidade como algo natural é intensamente mais difícil. Quase metade dos gays norte-americanos saem de casa pouco tempo depois de revelarem tal informação para a família – a maioria contra a própria vontade.

Leia mais:
http://www.hypeness.com.br/2016/06/pesquisa-revela-que-40-dos-sem-teto-dos-eua-sao-adolescentes-homossexuais/

Ódio e armas: combinação letal nos EUA

13 segunda-feira jun 2016

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Ódio e armas: combinação letal nos EUA

O atentado em Orlando coloca o foco no frouxo controle do acesso às armas

A matança homofóbica de Orlando, na madrugada de domingo, foi imediatamente descrito como o pior ataque terrorista em solo norte-americano desde 11 de setembro de 2001 e o pior ataque com armas da história dos EUA. Nas próximas horas, o debate vai se desenrolar entre esses dois argumentos. Um deles, a tenaz realidade de que os EUA são o país do mundo com mais armas de fogo per capita e também o país desenvolvido com mais violência armada. E dois, a possibilidade de que aqui residam cidadãos norte-americanos simpatizantes do terrorismo jihadista dispostos a perpetrar atentados mais ou menos inspirados pelo Estado islâmico ou ISIS (na sigla em inglês).

Nada sabemos, no momento da redação destas linhas, sobre a origem da arma do crime e a filiação exata do criminoso. É hora de cautela. O medo é a confluência, perfeita e letal, dos dois fenômenos citados. Poucos países oferecem tantas armas, mais de 300 milhões, e de tão fácil acesso –consagrado na Constituição, de acordo com a interpretação vigente– como os Estados Unidos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/12/internacional/1465746408_432687.html

Maioria das vítimas do atentado em Orlando era de origem hispânica

13 segunda-feira jun 2016

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Maioria das vítimas do atentado em Orlando era de origem hispânica

Familiares dos desaparecidos aguardam notícias entre a esperança, a incerteza e a dor

Às portas do centro social Beardall, uma das duas instalações preparadas para receber os familiares das vítimas do ataque de domingo numa boate de Orlando, o pior atentado nos Estados Unidos desde 11 de setembro de 2001, há uma dúvida constante: falar no presente ou no passado sobre as pessoas desaparecidas. Convivem a incerteza com a possível morte do familiar e a esperança de que ele tenha sobrevivido. E, de vez em quando, chega a dor extrema: pessoas que saem completamente desoladas ou atônitas após serem informadas de que a pessoa amada foi morta. Policiais e médicos as recebem no lado de fora e tentam consolá-las.

A maioria das pessoas presentes no centro social é originária de Porto Rico, parte de uma grande comunidade imigrante dessa ilha nesta cidade da Flórida. As autoridades já identificaram 21 das 50 vítimas fatais. Boa parte delas é de origem latina. Têm entre 20 e 50 anos, e inclui estudantes de Farmácia, seguranças da discoteca, funcionários do parque de atrações Universal e agentes de viagens. O clube Pulse, popular entre a comunidade gay, promovia no sábado a sua noite latina.

Maribel Mejía, de 42 anos, nascida na República Dominicana, e criada em Porto Rico e depois na Flórida, tinha 10 amigos na discoteca. Ela foi junto, como costuma fazer aos sábados com sua mulher. Mas ficou pouco tempo – diz que um mau presságio a fez ir embora cedo. Sabe que um de seus amigos está morto. Dos outros, não sabe nada. A falta de informação a corrói. “Está tudo incerto. Estamos à espera”, diz.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/13/internacional/1465798794_780725.html

Massacre em Orlando é a maior matança a tiros dos Estados Unidos

13 segunda-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Massacre em Orlando é a maior matança a tiros dos Estados Unidos

Desde que Obama é presidente, apesar de suas tentativas de endurecer o controle de armas, todos os anos ocorre pelo menos um massacre com várias vítimas

O ataque à boate gay de Orlando, ocorrido na madrugada domingo, é a maior massacre a tiros dos Estados Unidos. Segundo os dados das autoridades norte-americanas, até então esse posto era ocupado pela matança na Virginia Tech, que deixou 33 vítimas em 2007 –incluindo o atirador. Desde que Barack Obama chegou à Casa Branca, em janeiro de 2009, apesar de suas tentativas de endurecer o controle de armas, todos os anos ocorreu pelo menos um massacre com várias vítimas por disparos de armas de fogo. Estas são as mais recentes e as que mais comoveram o país, que nesses anos reabriu o debate –sem fruto algum– sobre a regulamentação da posse de armas.

Pelo menos 50 pessoas morrem e outras 53 ficam feridas em um ataque a uma boate gay em Orlando, Flórida. As autoridades confirmaram que um homem armado entrou na casa noturna por volta das duas da madrugada (hora local) e disparou contra os clientes. Quando a polícia tentou dominá-lo, o atacante regressou ao interior e se entrincheirou com vários reféns. Estava armado com um fuzil de assalto e um “artefato” que os peritos explodiram depois. As autoridades informaram que o atacante, identificado como Omar Mateen, de nacionalidade norte-americana, morreu.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/12/internacional/1465741777_862965.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Reações ao estupro coletivo da jovem carioca mostram um país indignado

27 sexta-feira maio 2016

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Reações ao estupro coletivo da jovem carioca mostram um país indignado

Fortes movimentos nas redes sociais e reações oficiais vêm à tona enquanto o crime é investigado

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, mãe de um menino de três, gerou uma enxurrada de reações nas redes sociais e em organizações sociais desde que veio à tona, em 25 de maio. Em breve, é esperado que ela tome as ruas, com uma série de protestos que começam a ser convocados em diferentes cidades brasileiras, especialmente no Rio de Janeiro, onde a barbárie aconteceu. O crime – que, segundo o depoimento da jovem e o de sua mãe, foi premeditado pelos 33 homens envolvidos, provavelmente incluindo o namorado da vítima – caiu na Internet por obra dos próprios agressores, orgulhosos do que haviam feito, e só então chegou às autoridades. Depois, apareceu na imprensa nacional e inclusive na internacional.

As mensagens que circulam são de repúdio à selvageria que chocou o Brasil e o resto do mundo – apesar de muitos terem compartilhado criminosamente as imagens da violência sofrida pela menina em seus perfis pessoais antes do caso explodir. Poucas horas depois que isso aconteceu, na quinta, a hashtag #EstuproNuncaMais começou a escalar o ranking de tendências do dia no Twitter, onde tudo começou. Nesta sexta, foi a vez da campanha #EstuproNãoÉCulpaDaVítima, que reage aos fartos comentários machistas que atribuem à vítima a culpa pelo que ocorreu, encabeçar os trending topics.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464360226_852010.html

Reflita sobre estupro, se for homem

27 sexta-feira maio 2016

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Reflita sobre estupro, se for homem

Por mais que você, homem sensível, diga que sente na pele, jamais sentirá o pavor de vislumbrar no beco a ameaça do estupro que ronda as mulheres no Brasil

por Xico Sá

Por mais que a gente se diga envergonhado, por mais que você, homem sensível, diga que sente na pele, por mais que esteja indignado e solidário, por mais que tente eliminar o machismo em atos e palavras, por mais que faça sua parte, por mais que não entenda a covardia e monstruosidade dos seus semelhantes, por mais que peça punição contra a barbárie na zona sul ou no Morro São José Operário, zona oeste do Rio de Janeiro… Jamais sentirá o pavor de vislumbrar no beco, na próxima esquina, a sombra do inimigo, a ameaça do estupro que ronda as mulheres no Brasil cada vez que o relógio corre 11 minutos. Por mais que você até arrepie os pelos, jamais sentirá na carne.

Por mais que você não entenda os machos que sempre buscam culpar as “vadias”, por mais que você condene o discurso na linha “Bolsomito”, por mais que você julgue importante ter mulheres nas equipes de governo, por mais que você vá à passeata feminista, por mais que você ache bizarro o ator Alexandre Frota — o piadista da cultura do estupro — em confraria com o ministro interino da Educação em Brasília… Por mais que você se ponha no lugar da vítima, nunca saberá o terror que se instala no cérebro como um pesadelo interminável.

Mea culpa
Por mais que você resolva deixar de ser reaça e retire o seu apoio aos projetos-de-lei homofóbicos do Congresso, aos projetos anti aborto etc. Por mais que você esqueça o passado de porco chauvinista. Por mais que você cresça e deixe de puxar os cabelos das meninas nos bares, festas e boates. Por mais que você saque e nunca mais caia na besteira de achar que existe “vadia para transar e santinha para o casamento”. Por mais que tudo isso seja um avanço, ainda é pouco, muito pouco, pouco mesmo para sentir o drama que apavora as mulheres no vagão do trem, na rua escura, no parque…

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/opinion/1464367968_964590.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Casamento homossexual avança no mundo, mas leis antigays também

18 quarta-feira maio 2016

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Leia também: Radiografía de los derechos de las personas homosexuales
http://elpais.com/elpais/2016/05/16/media/1463412741_706361.html

Dia Internacional contra a homofobia

Casamento homossexual avança no mundo, mas leis antigays também

Uniões entre pessoas do mesmo sexo são legais em 22 países, mas 75 países criminalizam gays

O casamento igualitário avança a passos firmes no Ocidente. Desde o primeiro enlace entre pessoas do mesmo sexo, celebrado na Holanda há 15 anos, 22 países legalizaram o casamento entre homossexuais. Os últimos – Irlanda, México, Estados Unidos e Colômbia – o fizeram em 2015, um ano histórico para os direitos civis. Mas enquanto uma parte do mundo caminha para a igualdade de direitos, vários Governos, como os da Bulgária e Quirguistão, preparam leis que, em nome da moralidade, discriminam, reprimem e tiram visibilidade dos gays, lésbicas, transexuais, bissexuais, e intersexuais (LGTBIs). Neste 17 de maio, Dia Internacional de Combate à Homofobia, a equidade está longe de ser real: as relações homossexuais ainda são crime em 75 países do mundo; em sete deles a condenação pode ser a morte.

Há poucos dias, a polícia nigeriana prendeu seis pessoas por manterem relações homossexuais na cidade de Benin, capital de um dos 12 Estados do país que consideram isso um “delito contra natura”. Os detidos, a maioria na faixa dos 20 anos, podem ser condenados a 14 anos de prisão. E não são casos isolados. A Nigéria é, junto com o Egito, Gâmbia, Arábia Saudita, Iraque, Rússia, Irã e Indonésia, um dos Estados que reprimem mais ativamente os homossexuais, segundo o relatório anual da Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA), divulgado nesta terça-feira.

O estudo, que faz uma radiografia dos direitos das pessoas LGTBI no mundo todo, alerta também para o crescente número de países que adotam leis antigays. Essas normas, aludindo a razões como a moralidade ou a proteção dos menores, restringem a liberdade de expressão e as informações relacionadas a minorias sexuais ou a relações afetivas que esses Governos consideram “não tradicionais”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/16/internacional/1463413556_677101.html

ONU lembra Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia; veja principais ações no Brasil

18 quarta-feira maio 2016

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ONU lembra Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia; veja principais ações no Brasil

Hoje o mundo lembra o Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia, data na qual, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, o 17 de maio virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito. Veja aqui as principais ações das Nações Unidas na defesa pelos direitos das pessoas LGBTI.

Hoje o mundo lembra o Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia, data na qual, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, o 17 de maio virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito.

A data foi criada em meio a um cenário em que atitudes homofóbicas e transfóbicas ainda estão profundamente arraigadas globalmente, expondo lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersex (LGBTI) de todas as idades a violações aos direitos humanos.

Leia mais:
https://nacoesunidas.org/onu-lembra-dia-internacional-contra-a-homofobia-e-a-transfobia-veja-principais-acoes-no-brasil/

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17 de maio. Dia Internacional de combate à homofobia

18 quarta-feira maio 2016

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Retrocessos da agenda de gênero na educação serão discutidos em Seminário da sociedade civil

29 sexta-feira abr 2016

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Retrocessos da agenda de gênero na educação serão discutidos em Seminário da sociedade civil

Com o objetivo de discutir estratégias que contribuam para fortalecer o lugar da agenda de gênero – em suas intersecções com sexualidade e raça – nas políticas educacionais, o Seminário Nacional Gênero nas Políticas Educacionais ocorrerá nos dias 2 e 3 de maio em São Paulo.

O evento é uma realização da Ação Educativa, Geledés – Instituto da Mulher Negra, Ecos – Comunicação em Sexualidade e Cladem – Comitê Latino-americano e do Caribe dos Direitos da Mulher, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres e ONU Mulheres

Confira a programação no link.

Participação de Cláudia Vianna (USP), Sandra Unbehaum (FCC), Janja Araújo (UFBA), Joluzia Batista (CFEMEA), Suelaine Carneiro (Geledés), Sylvia Cavasin (ECOS), Toni Reis (ABGLT), Rogério Junqueira (INEP), Patrícia Santana (UFMG), Jimena Furlani (UDESC), Beto de Jesus (ILGA), Analise da Silva (UFMG/Fórum EJA), Leonardo Peçanha (Instituto Brasileiro de Transmasculinidade), Luma Andrade (Unilab), Ingrid Leão (CLADEM), Denise Carreira (Ação Educativa), Juny Kraiczyc e Marcelo Morais (Projeto Transcidadania), Eliane Maio (UEM), Cris Cavaleiro (UENP), Lula Ramires, entre outr@s.

Leia mais:
http://www.cenpec.org.br/2016/04/27/retrocessos-da-agenda-de-genero-na-educacao-serao-discutidos-em-seminario-da-sociedade-civil/

Garota transexual de 14 anos é assassinada em lago no Paraná; quatro são suspeitos

29 sexta-feira abr 2016

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assassinato, direitos humanos, gênero, homofobia, identidade, intolerância, Luana Biersack, Paraná, transexual, transfobia, violência

Garota transexual de 14 anos é assassinada em lago no Paraná; quatro são suspeitos

Luana Biersack, garota transexual de apenas 14 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (22) em um lago no município de Nova Itacolomi, no interior do Paraná. Ela estava desaparecida desde o dia 13 de abril.

Quatro adolescentes, de 15 a 17 anos, foram apreendidos na quarta-feira (27) e são os suspeitos. A polícia defende que o crime foi praticado por transfobia, preconceito por conta da identidade de gênero de Luana.

De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, José Aparecido Jacovós, dois adolescentes contaram que viram outros dois asfixiando Luana na água. “A vítima teria ingerido bebidas alcoólicas e tido relações sexuais com os envolvidos antes de ser morta. Foi um crime por homofobia (transfobia) mesmo”, declarou

O corpo de Luana foi encaminhado para perícia no Instituto Médico legal (IML) de Apucarana e foi enterrado no sábado (23).

Leia mais:
http://www.nlucon.com/2016/04/garota-transexual-de-14-anos-e.html

A ficha de Jair Bolsonaro

20 quarta-feira abr 2016

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abaixo assinado, apologia ao crime, Casas do Legislativo, cassação do mandato, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, crimes, danos morais, deputado Jair Bolsonaro, discriminação, Eduardo Cunha, estupro, homofobia, Maria do Rosário, plataforma excelências, quebra de decoro, transparência brasil

A ficha de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro tem uma lista de ocorrências com a Justiça. Segundo a plataforma Excelências, que realiza esses tipos de levantamento em parceria com a Transparência Brasil, são elas:

É alvo de inquérito no Supremo que apura apologia a crime, movido pelo Ministério Público Federal devido à declaração em plenário dirigida à deputada Maria do Rosário, segundo a qual o parlamentar “só não estupraria a deputada, porque ela não merecia”.

Foi condenado pela Justiça a pagar indenização de 10.000 reais a Maria do Rosário por danos morais por causa das declarações dirigidas a ela em plenário. Bolsonaro recorreu, mas decisão foi mantida.

Foi condenado ao pagamento de indenização de 150.000 reais por danos morais, em ação civil pública movida pelos grupos Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-íris de Conscientização Homossexual. Bolsonaro porém conseguiu suspender a pena até que o recurso seja julgado pelo Tribunal de Justiça, o que ainda não ocorreu.

Como funciona o Conselho de Ética

O Conselho de Ética da Câmara é composto por deputados indicados pelos partidos. Somente siglas podem acioná-lo, desde que tenham representação nas duas Casas do Legislativo. As representações podem resultar na cassação de um mandato, punições como a suspensão temporária do mandato ou censura verbal ou escrita, dependendo do julgamento do Conselho.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é alvo de um pedido de cassação do mandato neste mesmo Conselho. Desde o ano passado, tramita a passos lentos um processo movido pela Rede e pelo PSOL por quebra de decoro. Cunha é acusado de mentir sobre a existência de contas na Suíça durante sessão da CPI da Petrobras. O Conselho é responsável por emitir um parecer sobre o pedido, mas é o plenário, por maioria absoluta, que dará o veredito final.

Para acionar o Conselho fora do âmbito partidário, o caminho é via a Mesa Diretora da Câmara. Qualquer cidadão pode enviar uma representação à Mesa, que julga se é pertinente e repassa ao Conselho.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/19/politica/1461098742_961327.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Plataforma Excelências – Transparência Brasil
http://www.excelencias.org.br/@parl.php?id=483&cs=1

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Bolsonaro ameaça a democracia e defende crime hediondo

19 terça-feira abr 2016

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AI5, apologia de crimes, Carlos Alberto Brilhante Ustra, cassação do mandato, cláusulas pétreas, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, constituição, crime hediondo, democracia, deputado Jair Bolsonaro, ditadura cívico-militar brasileira, DOI CODI, estado de direito, golpe de estado, homofobia, impunidade, Míriam Leitão, preconceito, racismo, repressão, tortura, torturadores do regime militar

Bolsonaro ameaça a democracia e defende crime hediondo

por Míriam Leitão

“A democracia tem mesmo que conviver com quem a ameaça, como o deputado Jair Bolsonaro? O que ele defende e proclama fere cláusulas pétreas. Um dos seus ideais ameaça o pilar básico da Constituição, que é a democracia. Ele usa a democracia para conspirar contra ela abertamente e sob a cobertura de um mandato. Ele exaltou em seu voto a tortura, que é um crime hediondo, e fez, inclusive, o elogio à figura do mais emblemático dos torturadores do regime militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Há quem considere que a democracia é um regime tão tolerante que convive até com quem queira acabar com ela. Será? A democracia brasileira precisa ser defendida pelos pares do deputado Jair Bolsonaro. O voto dele é apologia de dois crimes, fere duplamente a Constituição. Por que não sofre um processo de cassação pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados? O Supremo Tribunal Federal, em cujo foro ele está, deveria ser consultado sobre como agir nestes casos em que um político com prerrogativa de foro usa a sua imunidade para ameaçar explicitamente o país com a defesa do fim da democracia e fazer a apologia de um crime hediondo.”

Míriam Leitão fala sobre tortura que sofreu nua e grávida de 1 mês durante ditadura

Ex-militante do PCdoB, jornalista concedeu entrevista sobre o caso após relatórios divulgados pelas Forças Armadas

Dois dias depois de ser presa e levada para o quartel do Exército em Vila Velha, cidade próxima a capital Vitória, no Espírito Santo, a jornalista Míriam Leitão, na época militante do PCdoB, foi retirada da cela e escoltada para o pátio. Seu suplício, iniciado no dia 4 de dezembro de 1972, até ali já incluía tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça, o constrangimento de ficar nua na frente de 10 soldados e três agentes da repressão e horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia. A caminho do pátio escuro, os torturadores avisaram que seria último passeio, como se a presa estivesse seguindo para o fuzilamento.

— Vi minha sombra refletida na parede branca do forte, a sombra de um corpo mirrado, uma menina de apenas 19 anos. Vi minha sombra projetada cercada de cães e fuzis, e pensei: “Eu sou muito nova para morrer. Quero viver”.

Míriam Leitão, 42 anos depois de viver a traumatizante experiência da tortura nos porões do regime, cedeu aos apelos do jornalista gaúcho Luiz Cláudio Cunha. Em longo depoimento divulgado nesta terça-feira pelo portal “Observatório da Imprensa”, ela deu detalhes sobre o que sofreu no quartel de Vitória, e revelou o nome do chefe da equipe de torturadores: Pablo. O mesmo codinome usado pelo tenente-coronel Paulo Malhães, na época agente do Centro de Informações do Exército (CIE), que contou ao GLOBO, há dois anos, que usava em seus interrogatórios uma cobra apelidada de “Míriam”.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/brasil/miriam-leitao-fala-sobre-tortura-que-sofreu-nua-gravida-de-1-mes-durante-ditadura-13663114

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Recife pode deixar alunos sem livros por polêmica de gêneros

28 segunda-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Assembleia de Deus, bancada cristã da Câmara de Vereadores, direitos humanos, diversidade sexual, ensino fundamental, evangélicos, família, gênero, homofobia, homossexualidade, ideb, identidade sexual, inclusão social, livros, livros didáticos, MEC, menina, menino, opção sexual, preconceito, Recife, sexismo, sexo feminino, sexo masculino, sexualidade, sociedade, união homoafetiva

Recife pode deixar alunos sem livros por polêmica de gêneros

Alunos da rede municipal do Recife podem ficar sem livros didáticos de várias disciplinas por três anos caso a bancada cristã da Câmara de Vereadores consiga proibir o uso de obras que citam questões de gênero e homossexualidade. Os parlamentares pediram à prefeitura a retirada dos livros distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) que tratam de diversidade sexual. O Executivo local defende o uso dos títulos e avisa que não arcará com a reposição caso as obras sejam realmente proibidas. Em nota, o MEC afirma que não há possibilidade de substituição dos exemplares.

No centro do problema está um livro de ciências para alunos do 5º ano do ensino fundamental, cuja idade regular é 10 anos. No capítulo sobre sexualidade do ser humano, o livro Juntos Nessa 5, da editora Leya, traz dois parágrafos contestados pelos vereadores. O livro destaca que “faz parte da sexualidade conhecer a si mesmo e aos outros, e os comportamentos que estão relacionados à identidade sexual”. A explicação vem em outra parte da mesma página – identidade sexual quer dizer “identificar-se com o sexo masculino ou com o sexo feminino”.

Leia mais:
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/recife-pode-deixar-alunos-sem-livros-por-polemica-de-generos

No dia de luta das mulheres, conheça 8 maneiras de discutir gênero na escola

08 terça-feira mar 2016

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No dia de luta das mulheres, conheça 8 maneiras de discutir gênero na escola

O 8 de março é uma data histórica, quando milhares de mulheres saem às ruas em todo o mundo para reivindicar o que ainda lhes falta: igualdade de direitos. Melhores condições de vida e de trabalho, direito ao aborto e soberania sobre seus corpos, combate à violência de gênero. A lista de reivindicações, infelizmente, ainda é longa.

É consenso que o combate ao machismo pode ter um grande aliado na escola. Principal espaço de socialização de crianças e adolescentes, esse espaço cumpre um papel fundamental, seja reforçando as desigualdades entre os gêneros, seja combatendo-a.

Nos últimos anos, no contexto da elaboração dos planos nacionais, estaduais e municipais de educação, o debate ganhou relevância. Diante da presença de metas relacionadas com o combate ao sexismo e à homofobia, grupos religiosos – representados institucionalmente por políticos – em geral, homens brancos e heterossexuais -, conseguiram retirar, tanto do Plano Nacional de Educação (PNE), como diversos planos municipais e estaduais, tais metas em muitas localidades.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/dia-da-mulher-conheca-oito-maneiras-de-discutir-genero-na-escola/

O Enigma: ONU contra a homofobia

01 terça-feira mar 2016

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O Enigma: ONU contra a homofobia

76 países ainda criminalizam as relações consensuais entre pessoas do mesmo sexo e as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

A homofobia em primeira pessoa

28 domingo fev 2016

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A homofobia em primeira pessoa

Um professor usa seu próprio caso para explicar o dano provocado pela perseguição a lésbicas e gays

Há um silêncio em sala quando o professor José Joaquín Álvarez, de 56 anos, explica aos alunos que o escutam que o que vai contar lhe “da um pouquinho de vergonha”. Ele diz que, assistindo a um filme de Clark Gable, pensou pela primeira vez que “poderia ser mariquinha”. O que agora lhe da um pouco de vergonha em seu tempo lhe causou confusão, medo e, finalmente, muita angústia. “Era 1971, vivíamos na ditadura e havia uma lei que condenava os homossexuais à prisão ou reformatório”, diz ele aos jovens do primeiro ano de bacharelado do Instituto Renascimento de Madri (de 16 a 18 anos), ao qual foi convidado para falar por Marisa Fernández e Asunción Aguinaco, professoras do Centro.

Álvarez já teve essa conversa mais de 200 vezes em diferentes escolas. “Depois de sair do armário da homossexualidade, agora falo sobre a perseguição escolar homofóbica”, afirma. “Os adolescentes LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros] são três vezes mais propensos a cometer suicídio do que outros meninos de sua idade. Como professor, o pior que poderia acontecer é que um dos meus alunos tirasse a própria vida pela perseguição”, diz aos estudantes do centro.

Seu relato continua com o período em que foi à escola. “Eu tinha um pouco de trejeito, como agora. Aos poucos começaram a me bater, me chamando de mariquinha, viado. Era como uma tortura. Ainda hoje, quando ouço a palavra viado, sinto como se estivessem martelando a minha cabeça. Foram cinco anos assim, e entrei em uma profunda depressão”. Os alunos olham atentos quando ele acrescenta: “Eu parei quase tudo. Não conseguia estudar, focado como estava em como poderia resolver a situação”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/22/politica/1456158868_558480.html

Aluno gay é espancado a pauladas por cinco jovens em frente a escola em SP

25 quinta-feira fev 2016

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Aluno gay é espancado a pauladas por cinco jovens em frente a escola em SP

Desde o primeiro dia de aula, eu sabia que ia apanhar. Fui xingado e ofendido. No dia que apanhei, estava com o coração apertado. Quando vi, já levei uma, duas pauladas. Depois, socos, chutes e eu apaguei. E tudo isso por ser homossexual.

O autor da frase é um jovem de 18 anos, estudante no segundo ano do ensino médio na escola estadual Lourdes Maria de Camargo, em São José dos Campos, e a descrição se refere ao ataque sofrido por ele, por volta das 23h de segunda-feira (22), na saída das aulas.

Na ocasião, um colega de classe dele, de 16 anos, comandou a pancadaria. Outros quatro adolescentes, todos menores, participaram da agressão. Apesar de identificados, eles foram liberados pela Polícia Civil após prestarem depoimento.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/02/24/aluno-gay-e-espancado-a-pauladas-por-cinco-jovens-em-frente-a-escola-em-sp.htm?cmpid=fb-uolnot

Aluno é agredido a pauladas na porta de escola na zona sul de São José

24 quarta-feira fev 2016

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Aluno é agredido a pauladas na porta de escola na zona sul de São José

Agressão teria sido motivada por homofobia, diz polícia.
Agressores foram identificados; vítima foi socorrida em UPA.

Um jovem de 18 anos, aluno de uma escola estadual na zona sul de São José dos Campos (SP), foi espancado a pauladas por adolescentes em frente à unidade na noite da última segunda-feira (22). Segundo a Polícia Militar, a agressão teria sido motivada por homofobia.

De acordo com a PM, a vítima estava na porta da Escola Estadual Lourdes Maria de Camargo, por volta das 23h, quando foi abordada e agredida com pauladas por cinco adolescentes – pelo menos um deles também é aluno da escola. Durante a agressão, o jovem teria ouvido ofensas homofóbicas.

Leia mais:
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2016/02/aluno-e-agredido-pauladas-na-porta-de-escola-na-zona-sul-de-sao-jose.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Quase 20% dos alunos não quer colega de classe gay ou trans

19 sexta-feira fev 2016

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Quase 20% dos alunos não quer colega de classe gay ou trans

Um estudo realizado em vários Estados do país mostra que a homofobia é um dos principais preconceitos na escola.

Segundo a pesquisa “Juventudes na Escola, Sentidos e Buscas: Por que frequentam?”, 19,3% dos alunos de escola pública não gostariam de ter um colega de classe travesti, homossexual, transexual ou transgênero.

O número, segundo a coordenadora da pesquisa, é alto e não diminuiu nos últimos anos. “O que percebemos é que esse número é tão alto quanto na primeira pesquisa, ‘Juventude e Sexualidade’ [de 2004]”, diz a socióloga.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/02/15/quase-20-dos-alunos-nao-quer-colega-de-classe-gay-ou-trans.htm

Debate sobre diversidade integra projeto político pedagógico de escola

04 quinta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Preconceito, Profissão, Sociedade

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discriminações, diversidade cultural, Ensino Fundamental 01 de Planaltina, homofobia, lesbofobia, machismo, Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, Programa Mulher e Ciência, projeto político pedagógico, racismo, relações escolares, sexismo

Debate sobre diversidade integra projeto político pedagógico de escola

“A escola é um microcosmo da sociedade, uma réplica, então, por aqui também encontrávamos homofobia, lesbofobia, sexismo, machismo, racismo”. Lidar com essa realidade cotidiana foi o que impulsionou o Centro de Ensino Fundamental 01 de Planaltina (CEF 01) – também conhecido como Centrinho -, a estruturar, em 2013, a iniciativa “Diversidade na Escola”, hoje integrada ao projeto político pedagógico da instituição.

Lúcia Pedroza, supervisora do colégio, conta que o projeto nasceu da necessidade de minimizar as discriminações nas relações escolares e pautá-las pelo respeito à diversidade. O desenho inicial foi feito pelo coordenador da escola integral, Alexandre Magno. Para dar o pontapé, ele convocou reuniões com os professores da parte diversificada (PD) que atuam desenvolvendo projetos e buscando integrá-los à base comum. Foram quatro encontros, assistidos também pela supervisora Lúcia, que acabaram por definir a entrada do tema diversidade entre os projetos e orientar estratégias para tais práticas.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/experiencias/debates-sobre-diversidade-integram-integrar-projeto-politico-pedagogico-de-escola-em-planaltina-df/

O politicamente correto tornou o mundo chato?

03 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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bullying, cabelo de bombril, globeleza, homofobia, humor crítico, machismo, machistas, menores de idade, mulher, negro, pedofilia, politicamente correto, preconceito, racismo, sexualização

O politicamente correto tornou o mundo chato?

Nina Lemos

Não, ele também não era engraçado antes. Pelo menos, não para a gente que nunca concordou com piadas que não tinham “nada demais”, mas no fundo eram racistas e machistas

“O mundo anda muito sem graça”. Vez ou outra leio isso nas redes sociais do planeta. Até concordo, o mundo anda sem graça mesmo. Ainda mais agora, sem o meu amigo Vitor Angelo e sem o David Bowie. Mas, dizem: o mundo ficou chato porque o politicamente correto acabou com a graça do mundo.

Assim, então, ficou chato porque existe gente questionando o absurdo que é existir uma globeleza como modelo de mulata exportação.

Acabou o carnaval porque tem gente falando não para a mulata globeleza? Sério?

Segundo essa lógica, esse carnaval vai ser meio chato mesmo, porque tem um monte de mina falando que puxar o cabelo no meio do bloco não é legal, assim como não é legal passar a mão na bunda, assim como não é legal agarrar num meio do bloquinho. E assim como não é legal agredir alguém chamando de viado, bicha. Isso não é legal no carnaval nem em qualquer época do ano.

Leia mais:
http://revistatrip.uol.com.br/tpm/o-politicamente-correto-tornou-o-mundo-chato

Educador explica como uma piada pode ser homofobia

15 sexta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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direitos humanos, diversidade, ensino médio, heteronormatividade, homofobia, homossexuais, jovens, orientação sexual, piadas, preconceito, saúde, violência

Educador explica como uma piada pode ser homofobia

Quatro a cada dez homens gays relatam que já foram agredidos fisicamente enquanto estavam na escola, segundo dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) de 2009. A escola ainda é um ambiente hostil aos adolescentes homossexuais, afirma Lula Ramires, graduado em filosofia e mestre em educação pela USP (Universidade de São Paulo) com a dissertação “Habitus de gênero e experiência escolar: jovens gays no ensino médio em São Paulo”.

Segundo o educador, para mudar essa realidade, é necessário trazer o tema para a sala de aula, como qualquer outro, e debatê-lo de forma tranquila. Além disso, investir na formação dos professores, para que eles entendam a questão da diversidade e combatam o preconceito na escola.

UOL Educação – O que é homofobia?

Lula Ramires – Para entender a homofobia, é necessário entender a heteronormatividade. A gente vive numa sociedade em que a norma, o que é aceito, é o relacionamento entre pessoas de sexos diferentes. Toda vez que alguém ameaça sair dessa norma, sofre algum tipo de advertência ou punição. Por exemplo, se um homem, independente da orientação sexual, resolve usar uma camisa cor-de-rosa, ele vai sofrer uma advertência, um breque. A homofobia começa aí. É como uma luz vermelha que acende quando alguém descumpre essa heteronormatividade. Por um lado, ela tem uma sutileza: é o comentário, a chacota, a piadinha. Isso vai ficando cada vez mais agressivo. Por achar que alguém é homossexual na escola, podem tirar o lanche, tirar os pertences, tirar do grupo de amigos, isolar. Muitas vezes o professor não intervém. No máximo faz uma advertência. E fica nisso. A homofobia vai ficando mais séria e pode chegar a atos de violência, tanto psicológica quanto física, e até ao assassinato.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/01/14/educador-explica-como-uma-piada-pode-ser-homofobia.htm

Escola trabalha questões como lesbofobia, transfobia e homofobia com seus estudantes

06 quarta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Inovação, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade

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diversidade, homofobia, inclusão, lesbofobia, Prêmio Educadora Destaque em Gêneros e Sexualidade, preconceito, sexualidade, transfobia, valores

Escola trabalha questões como lesbofobia, transfobia e homofobia com seus estudantes

Projeto: Uma semente plantada em terra de agricultores

Instituições envolvidas: Escola de Educação Básica Coronel Antônio Lehmkuhl

Lugar: Águas Mornas (SC)

Público alvo: estudantes do Ensino Médio

Duração: de 2013 até os dias atuais

“Uma semente plantada em terra de agricultores”. O nome do projeto que se iniciou em 2013, na Escola de Educação Básica Coronel Antônio Lehmkuhl, a princípio, não diz muito sobre seu objetivo. Afinal, trazer para a escola debates sobre a lesbofobia, transfobia, homofobia e heterossexismo, em uma comunidade escolar pertencente a um território essencialmente rural, de educação tradicional e rígida, voltada para os valores cristãos, não é plantar qualquer semente, mas sim uma da diversidade e respeito às diferenças.

O projeto ganhou forma com uma das professoras de Língua Portuguesa, Maria Gabriela Abreu, que pegou carona em uma atividade da qual a instituição se propôs a participar, o Concurso de Cartazes, promovido pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no segundo semestre daquele ano. “Era preciso garantir um momento de sensibilização prévio para aquela comunidade e fortalecer a nossa participação”, relembra. Foi aí que o “Uma semente plantada em terra de agricultores” foi colocado em prática.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/experiencias/escola-trabalha-questoes-como-lesbofobia-transfobia-homofobia-seus-estudantes/

Rede social não é lugar para criança

30 sexta-feira out 2015

Posted by auaguarani in Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Experiências, Gênero, Sociedade, Violência

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assédio, crianças, exposição, facebook, homofobia, internet, MasterChef Júnior, mchismo, pedofilia, redes sociais, WhatsApp

Rede social não é lugar para criança

Uma pesquisa mostra que mais de 60% das crianças brasileiras com 7 a 12 anos se expõem em serviços como Facebook e WhatsApp. Episódios como o ocorrido no programa “MasterChef” mostram por que nenhuma delas poderia estar ali

As duas edições do programa MasterChef, exibido pela Band desde 2014, foram um sucesso nas redes sociais. Serviram de bom exemplo do fenômeno conhecido como segunda tela – quando o espectador assiste à TV enquanto comenta na internet sobre o que está assistindo. Os participantes e jurados viraram celebridades instantâneas na rede. Isso criou grande expectativa para o MasterChef Júnior, com participantes entre 9 e 13 anos. O primeiro episódio foi ao ar na semana passada. Mas a segunda tela, desta vez, tornou-se um cenário de horror. Amparados na falsa ideia de que a internet é uma terra sem lei, usuários poluíram o Twitter com mensagens de incentivo à agressão sexual e à homofobia. Garotos de 10 anos foram chamados de “bichas” e “viados”. Os comentários mais chocantes trataram da participante Valentina Schulz, de 12 anos. “A culpa da pedofilia é dessa mulecada (sic) gostosa”, escreveu @kemper_guedes. “Sobre essa Valentina, se tiver consenso é pedofilia?”, escreveu @andersoberano. O nome da garota foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. “Estávamos preparados para o assédio, mas não imaginávamos encontrar tarados”, disse o publicitário Alexandre Schulz, pai de Valentina, ao portal iG. “Teve gente que pediu que ela mandasse foto nua.”

Os culpados nesse tipo de ataque, é óbvio, são os assediadores e agressores, e não as vítimas e suas famílias (leia a coluna de Ruth de Aquino). O problema é que a maioria dos pais parece subestimar os riscos. Engana-se quem pensa que o problema com Valentina ocorreu apenas por ela estar em evidência na televisão. O assédio a menores em redes sociais e aplicativos ocorre em tempo integral. Uma pesquisa obtida com exclusividade por ÉPOCA mostra que ainda são poucos os pais e responsáveis por crianças no Brasil que impõem regras de uso na internet para seus filhos. O estudo, coordenado pela consultoria paulistana Officina Sophia, ouviu 1.000 crianças, entre 7 e 12 anos, que usam a internet, em diferentes capitais brasileiras, sempre acompanhadas de um maior de idade. Do total, 65% disseram não ter regras ou tempo determinado para acessar a internet.

Leia mais:
http://epoca.globo.com/vida/experiencias-digitais/noticia/2015/10/rede-social-nao-e-lugar-para-crianca.html

PNE – Ativistas lançam campanha em prol do debate de gênero na educação

13 quinta-feira ago 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Coletivo LGBT Cores, desigualdade, direitos humanos, educação no estado de são paulo, gênero, homofobia, mulher, municípios, Plano Municipal de Educação, PNE, religião, setores conservadores, sexismo, transfobia

Coletivo LGBT Cores

Coletivo LGBT Cores

PNE – Ativistas lançam campanha em prol do debate de gênero na educação

Frases que contam casos de machismo, homofobia e transfobia entre os muros da escola compõem a campanha lançada no Facebook pelo Coletivo LGBT Cores, que surgiu no início de 2014 em Campinas e Limeira, no interior de São Paulo. Intitulada “Nós precisamos do debate de gênero nas escolas”, a campanha traz fotos de membros do coletivo e outros ativistas que seguram cartazes em que denunciam a violência psicológica vivida por mulheres e LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) no cotidiano das salas de aula.

A campanha, que já foi compartilhada por mais de 13 mil pessoas, é uma resposta à retirada da questão de gênero dos planos de educação de diversos Estados e municípios.

Durante a tramitação no Congresso Nacional, em 2014, do PNE (Plano Nacional de Educação), que dita as diretrizes e metas da educação para os próximos dez anos, a questão de gênero causou polêmica e foi retirada do texto. Ficou, então, a cargo dos Estados e Municípios inserir as metas, mas diversas câmaras municipais e assembleias legislativas, sob pressão de setores conservadores, vetaram a inclusão do tema.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/08/11/ativistas-lancam-campanha-em-prol-do-debate-de-genero-na-educacao.htm

Boy Scouts revogam o veto contra líderes escoteiros homossexuais

30 quinta-feira jul 2015

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Boy Scouts of America, escoteiros, eua, gays, homofobia, homossexualismo, preconceito, união escoteira dos Estados Unidos

Boy Scouts revogam o veto contra líderes escoteiros homossexuais

Executiva nacional ratifica a mudança com 79% dos votos, após duas décadas de debate

A comunidade homossexual ganha mais uma vitória nos Estados Unidos. A junta executiva nacional da organização Boy Scouts of America (união escoteira dos Estados Unidos) eliminou, nesta segunda-feira, a proibição que impedia adultos abertamente homossexuais de trabalhar na organização como empregados ou voluntários.

Desse modo a entidade Boy Scouts of America, uma das maiores organizações juvenis do país, revogou sua política de exclusão da comunidade homossexual. Depois de uma votação unânime em 14 de julho, o comitê executivo da organização aprovou uma resolução para pôr fim à proibição de líderes abertamente gays. Na segunda-feira a executiva nacional ratificou a decisão em votação telefônica na qual 79% dos participantes pediram o fim do veto.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/28/internacional/1438042350_365811.html

Morre filho de casal gay agredido em escola de SP

09 segunda-feira mar 2015

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adoção, casal gay, direitos humanos, escola, homofobia, segurança

Morre filho de casal gay agredido em escola de SP

Os adolescentes envolvidos na confusão prestaram depoimento na semana passada

Morreu, na tarde desta segunda-feira (9), o adolescente Peterson Ricardo de Oliveira, de 14 anos, que estava em coma desde a semana passada após se envolver em uma confusão em uma escola pública na Vila Jamil, em Ferraz de Vasconcelos, Grande São Paulo.

Peterson foi agredido no dia 5 deste mês por ser filho de um casal de homossexuais, segundo um dos pais que conversou com o R7, Márcio Nogueira.

— Eu não sabia que meu filho sofria preconceito por ser filho de um casal homossexual. O delegado que nos informou. Estamos tristes e decidimos divulgar o que aconteceu para que isso não se repita com outras crianças.

Leia mais:
http://noticias.r7.com/sao-paulo/morre-filho-de-casal-gay-agredido-em-escola-de-sp-09032015

Para Alex, com carinho

12 quinta-feira fev 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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bissexuais, direitos humanos, educação sexual, homofobia, homossexualismo, preconceito, transexual

Para Alex, com carinho

Semelhante a Alex, que morreu espancado pelo próprio pai, quando criança eu também não tinha “jeito de homem”; gostava de brincar com as meninas, gostava de cantar e dançar

por Jean Wyllys

Quem me acompanha por aqui sabe que não tenho, por hábito, tratar de minha vida privada nem de minha intimidade. Concentro-me em debater idéias e fatos, sobretudo os ligados ao meu trabalho ou ao meu consumo cultural. Mas hoje vou abrir uma exceção…

Talvez seja a proximidade do aniversário de 40 anos, talvez seja o acúmulo de sentimentos não processados devido ao trabalho árduo dos últimos três anos, mas a verdade é que ando à flor da pele…

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/politica/para-alex-com-carinho-9708.html

Educação sexual: precisamos falar sobre Romeo…

12 quinta-feira fev 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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ambiente escolar, bissexuais, Direito da criança e do adolescente, direitos humanos, ECA, gênero, homofobia, homossexualismo, opressão, preconceito, transgêneros

Romeo foi banido do contraturno por preferir vestidos às roupas masculinas. Foto:Newsteam/SWNS Group / Grosby Group"

Romeo foi banido do contraturno por preferir vestidos às roupas masculinas. Foto:Newsteam/SWNS Group / Grosby Group

Educação sexual: precisamos falar sobre Romeo…

…Iana, Roberta e Emilson. A escola trata com preconceito quem desafia as normas de papéis masculinos e femininos. A seguir, uma discussão sobre sexo, sexualidade e gênero

O pequeno Romeo Clarke, da foto acima, tem 5 anos e adora usar seus mais de 100 vestidos para as atividades do dia a dia. “Eles são fofos, bonitos e têm muito brilho”, explicou ao tabloide britânico Daily Mirror. Clarke virou notícia em maio do ano passado. O projeto de contraturno que ele frequentava na cidade de Rugby, no Reino Unido, considerou as roupas impróprias. O menino ficou afastado até que decidisse – palavras da instituição – “se vestir de acordo com seu gênero”.

O caso de Clarke não é único. Situações em que crianças e jovens que descumprem as regras socialmente aceitas sobre ser homem ou mulher – seja de forma intencional ou por não dominá-las – fazem parte da rotina escolar. Quando eclode o machismo, a homofobia ou o preconceito aos transgêneros, pais e professores agem rápido para pôr panos quentes e, sempre que possível, fazer de conta que nada ocorreu. “A escola, que deveria abraçar as diferenças, pode ser o ambiente mais opressivo que existe”, defende Iana Mallmann, 18 anos, ativista contra a homofobia. “Muitos ainda abandonam as salas de aula por não se sentirem bem nesse espaço”, completa Beto de Jesus, secretário para América Latina e Caribe da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, pessoas Trans e Intersex (Ilga, na sigla em inglês).

Leia mais:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/educacao-sexual-precisamos-falar-romeo-834861.shtml

“Os trotes são tortura”

07 sábado fev 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, ENEM, Experiências, Formação, Gênero, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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abuso sexual, agressões físicas, agressões verbais, homofobia, negligência, preconceito, reitores, sexismo, trote, universidades, violência

“Os trotes são tortura”

O pesquisador Antônio Almeida, que estuda há 14 anos os comportamentos violentos nas universidades do Brasil, critica o silêncio das instituições diante os abusos

O escândalo dos supostos estupros na Faculdade de Medicina da universidade de São Paulo estourou nas mão dos seus responsáveis, mas as relações perversas entre seus alunos não são novidade. Entre os casos mais recentes está o de uma aluna da Universidade do Sudoeste da Bahia que, em 2013, foi obrigada a chupar os testículos de um boi e acabou no hospital com a boca sangrando; ou os que ocorreram esta semana em Adamantina, no interior de São Paulo, onde uma dezena de alunos jogou uma substância abrasiva nos calouros. Um deles pode perder a visão de um olho, outra teve queimaduras de terceiro grau do umbigo para baixo.

O professor Antônio Almeida estuda há 14 anos os trotes nas universidades brasileiras. Os trotes, para Almeida, não podem ser considerados rituais de passagens e sim uma prática de tortura.

A universidade tem sido conivente, deixando de cumprir seu papel educacional.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/06/politica/1423239656_206113.html

O relato de Maria Clara

05 quinta-feira fev 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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acesso a educação, direitos humanos, homofobia, preconceito, transexual

Maria Clara e sua mãe

Maria Clara e sua mãe

O relato de Maria Clara no Facebook

Por Maria Clara Araújo

Hoje, eu tive minha sobrancelha raspada por minha mãe, emocionada por eu ter sido a primeira pessoa de minha família a ser aprovada na Universidade Federal de Pernambuco. O que pra ela é uma realização pessoal de mãe que, diga-se de passagem, sempre me incentivou a estudar, para mim, uma travesti negra, é uma conquista com imenso valor simbólico.

Desde muito cedo, o âmbito educacional deixou o mais explicito possível suas dificuldades em compreender as particularidades de minha vida: aos 6 anos, desejando ser a Power Range Rosa , aos 13 usando lenços na cabeça, aos 18 implorando pelo meu nome social e, logo, o reconhecimento de minha identidade de gênero. Nenhuma foi atendida. Nenhuma foi levado a sério como algo que eu, enquanto um ser humano, preciso daquilo para me construir e ter minha subjetividade.

Se ontem a professora tirou a boneca de minha mão, hoje o Reitor diz não ter demanda para meu nome social.

Eu existo! Nós existimos!

As violências por conta de minha identidade sempre trouxeram retaliações em salas, corredores e banheiros durante toda minha permanência na escola. Lembro-me de, inúmeras vezes, minhas amigas entrando em rodas feitas por rapazes para me bater e tentarem me salvar. ‘’Para com isso! Deixa ela!’’

Não era só comigo, mas fui a única que aguentei. Vi, de pouco em pouco, outras possíveis travestis e transexuais desaparecendo daquele ambiente, porque ele nunca simbolizou um espaço de acolhimento, educação e aprendizagem. Mas sim de opressão, dor e rejeição.

Uma vez encontrei na rua com uma das que estudou comigo. Eu voltava do curso, ela ia se prostituir. ‘’Mulher, o que tu ainda faz em lugares desse?’’, ela me perguntou. Indignada, aliás. Ela me questionava com a testa franzida porque eu insistia em permanecer em um lugar que, cada vez mais, desmarcava que eu não era bem-vinda. Quando fui?

Os banheiros femininos estão com as portas fechadas, o nome nas cadernetas não pode ser alterado e os olhares de escárnio estão por todas as partes. De corredor à sala, de banheiro à secretaria.

‘’O que ela faz aqui?’’, se perguntam diariamente ao me ver andando na luz do dia. Afinal, eu, enquanto travesti, devo ser uma figura noturna. Assim, sedimentando a posição que a sociedade me atribuiu: de sub-humana. E quando falo isso, meus queridos, estou sendo o mais honesta que posso.
Olhe ao seu redor! Quantas travestis e mulheres trans você se depara no seu dia a dia? Quantas estão na sua sala de aula? Quantas te atendem no supermercado? Quantas são suas médicas?

Espere até as 23hrs. Procure a avenida mais próxima. As encontrará. Porque lá, embaixo do poste clareando a rua escura, é onde nós fomos condicionadas a estar por uma sociedade internalizadamente transfóbica.

Quando vi minha aprovação, foi uma alegria por eu ter tido uma conquista, mas para além disso, eu tive a consciência de forma imediata, que dentro de minhas perspectivas de vida, ver uma pessoa como eu em um espaço acadêmico é algo utópico. Até quando será? Até quando minhas irmãs irão ter que ser submetidas a essas condições de vida?

Sem moradia, sem estudo, sem trabalho. Se prostituindo por 20 reais.

Onde está a dignidade?

Não somos iguais. Eu, travesti, não sou igual a você. Eu, travesti, além de ter batalhado por minha entrada, a partir de agora irei batalhar por minha permanência.

Optei por Pedagogia com a esperança de poder ser um diferencial. De finalmente pautar a busca por uma educação que nos liberta e não mais nos acorrente.

A escolha é apenas uma: lutar ou lutar. E eu, Maria Clara Araújo, escolhi ser um símbolo de força.

A revolução será travesti!

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