Você sabe de onde vem sua comida?
20 segunda-feira jul 2020
20 segunda-feira jul 2020
19 quinta-feira jul 2018
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Pintura rupestre de uma cena cotidiana com gado no Neolítico, em Tassili n’Ajjer (Argélia). DE AGOSTINI PICTURE LIBRARY (GETTY)
A autêntica revolução foi no período Neolítico
Em uma época de mudança ambiental, os olhares dos especialistas se voltam para o Neolítico, o período em que a humanidade experimentou sua transformação mais radical
O Neolítico é o período mais importante da história e um dos mais desconhecidos do grande público. Com a adoção da pecuária e da agricultura foram criadas as primeiras cidades, nasceu a aristocracia, a divisão de poderes, a guerra, a propriedade, a escrita, o crescimento populacional… Surgiram, em poucas palavras, os pilares do mundo em que vivemos. As sociedades atuais são suas herdeiras diretas: nunca fez tanto sentido falar de revolução porque deu origem a um mundo totalmente novo. E talvez tenha sido também o momento em que começaram os problemas da humanidade, não as soluções.
Ponderar se foi uma desgraça ou uma sorte algo que aconteceu há 10.000 anos e que não podemos reverter pode ser absurdo, mas é importante tentar saber como aquela passagem aconteceu e saber se a vida das populações melhorou. O motivo é que foi naquele período que a humanidade começou a transformar o meio ambiente para adaptá-lo às suas necessidades, e quando a população da Terra começou a crescer exponencialmente, um processo que só se acelerou desde então. Os estudos sobre o Neolítico se multiplicaram nos últimos tempos e não é por acaso: hoje vivemos a passagem para uma nova era geológica, do Holoceno ao Antropoceno, uma mudança planetária imensa. De fato, alguns estudiosos acreditam que esse salto começou no Neolítico.
A revolução digital que estamos vivendo atualmente não é mais do que uma consequência de longo prazo daquela. Mas, curiosamente, é a menos ensinada na escola. Começamos com as grandes civilizações, como se fossem óbvias, mas é muito importante perguntar por que chegamos até aqui, por que temos governantes, exércitos, burocracia. Acho que no nosso inconsciente não queremos fazer essas perguntas.” Arqueólogo francês Jean-Paul Demoule.
“Podemos dizer sem problemas que vivíamos melhor como caçadores-coletores. Estudamos corpos de áreas onde o Neolítico estava sendo introduzido e encontramos sinais de estresse nutricional em agricultores que não encontramos em caçadores-coletores. É ainda pior nas mulheres, onde identificamos uma clara carência de ferro. A dieta anterior era sem dúvida mais nutritiva. Encontramos também muitas doenças que não existiam até os humanos passarem a viver mais concentrados e com os animais. Além disso, sempre que ocorreram assentamentos de populações, começaram guerras. James C. Scott, professor de estudos agrícolas.
Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/20/ciencia/1524219983_369281.html?rel=mas
03 domingo jun 2018
20 sexta-feira abr 2018
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#AmazôniaResiste, aquecimento global, assassinatos, Brô Mcs, contaminação, cultura, demarcação de terras indígenas, desmatamento, diversidade, etnias, exploração, funai, garimpo, guaraní, HQ, idioma, líderes, luta, massacres, Meio ambiente, minérios, mineradoras, povos indígenas, questão indígena, ruralistas, sobrenomes indígenas, território, Xondaro
A questão indígena no Brasil, no passado e no presente
Uma seleção de textos, interativos e gráficos que tratam de cultura, direitos e lutas dos povos originários do país
O que é ser indígena no Brasil hoje, segundo 3 jovens e 2 antropólogos
Quanto você sabe sobre os indígenas brasileiros? Faça o teste
Quais áreas indígenas as mineradoras querem explorar?
Por que não temos sobrenomes africanos ou indígenas?
Por que (e por quem) o ‘dia do índio’ é contestado
E muito mais…
20 sexta-feira abr 2018
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#AmazôniaResiste, A questão indígena, Amazônia Legal, assassinatos, índios, barragens, Belo Monte, conflitos, constituição, cultura, defesas do território, desmatamento, direitos, direitos humanos, diversidade, empresas, etnias, exploração, funai, garimpeiros, línguas, madeireiro, mineração, mortes, povos indígenas, recursos naturais, territórios tradicionais
26 segunda-feira fev 2018
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Peritos flagraram enxurrada de lama contaminada escorrendo da sede da empresa norueguesa em Barcarena | Foto: Instituto Evandro Chagas
Mineradora norueguesa tinha ‘duto clandestino’ para lançar rejeitos em nascentes amazônicas
Além de um vazamento de restos tóxicos de mineração, que contaminou diversas comunidades de Barcarena, no Pará, a gigante norueguesa Hydro usou uma “tubulação clandestina de lançamento de efluentes não tratados” em um conjunto de nascentes do rio Muripi, aponta um laudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde.
Após negar irregularidades, a Hydro admitiu, em nota, a existência do canal encontrado por pesquisadores.
“Durante uma das vistorias, verificou-se a existência de uma tubulação com pequena vazão de água de coloração avermelhada na área da refinaria”, afirma a empresa. “Conforme solicitado pelas autoridades, a empresa está fazendo as investigações necessárias para identificar a origem e natureza do material, bem como realizando a imediata vedação desta tubulação.”
A multinacional produtora de alumínio, cujo acionista majoritário e controlador é o governo da Noruega, voltou ao noticiário brasileiro após a confirmação do vazamento, no último sábado, de uma barragem que continha soda cáustica e metais tóxicos, após chuvas fortes na região.
…Segundo o Ibama, a empresa não pagou até hoje multas estipuladas em R$ 17 milhões, após outro transbordamento de lama tóxica, em 2009. Ainda de acordo com o instituto, o vazamento na época colocou a população local em risco e gerou “mortandade de peixes e destruição significativa da biodiversidade”.
29 terça-feira nov 2016
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A onça-preta: o tesouro brasileiro chave para o maior corredor verde do mundo
O animal é pretexto para proteger 2.600 km de florestas ao longo do rio Araguaia
O holandês Ben Valks conta que há 15 anos vivia em Dubai, onde dirigia uma empresa de tratamento de água, em pleno deserto da Arábia. Fez dinheiro e a vendeu quando pôde “para perseguir outros sonhos”. Ele foi morar no Alasca para competir na “última grande corrida da Terra”, a Iditarod: uma competição de duas semanas em trenós puxados por 16 cães huskies. Ele trocou os mais de 40 graus de temperatura de Dubai pelos ventos de até 70 graus abaixo de zero do Alasca. Mas aquilo é história.
Em 2009, Valks fundou a Black Jaguar Foundation com o único objetivo de gravar um documentário sobre a onça-preta em seu habitat natural. Mas em vez de encontrar o raro animal –uma variante escura do tigre americano da qual existem apenas 600 exemplares–, ele se deparou com o desmatamento da bacia amazônica. Agora, o objetivo da fundação é outro: criar “o maior corredor de biodiversidade do planeta” para salvar o lar da onça e das milhares de espécies que compartilham seu ecossistema, como o boto amazônico e o jacaré preto.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/16/ciencia/1479327580_843285.html
02 sábado jul 2016
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ações humanas, Agricultura, aves, árvores arrancadas, biodiversidade, biomassa, Corte seletivo, desmatamento, desmatamento zero, ecossistema, Embrapa, espécies vegetais, fauna, flora, floresta amazônica, florestas tropicais, incêndios, insetos, interferências humanas, legislação brasileira, leito do rio Amazonas., Nature, Paragominas, Pará, pecuária, presença humana, proprietários de terras, reflorestamento, Santarém, seca, selvas, seres humanos, zonas arborizadas
Fim do desmatamento não salvará a floresta amazônica
Corte seletivo e incêndios reduzem a biodiversidade tanto quanto se as árvores fossem arrancadas
Para salvar o que resta das florestas tropicais não basta acabar com o desmatamento. Uma análise da situação da floresta amazônica mostra que outras interferências humanas, como o corte seletivo, os incêndios e a pressão da pecuária e da agricultura provocam tanto dano quanto se a floresta deixasse de existir.
O desmatamento zero e, inclusive, o reflorestamento têm marcado a agenda de organizações de meio ambiente durante décadas. Em países como o Brasil, as autoridades assumiram metas e, com exceção dos últimos dois anos, a destruição da floresta amazônica vinha sendo reduzida neste século. Mas tanto esforço pode estar mascarando um problema ainda maior: as florestas tropicais perdem biodiversidade à medida que os humanos se aproximam.
Um amplo grupo de pesquisadores britânicos, norte-americanos e brasileiros analisou o estado de saúde de várias zonas arborizadas do Estado brasileiro do Pará, que abriga um quarto da floresta amazônica, incluindo a maior porção do leito do rio Amazonas. Os pesquisadores compararam o grau de biodiversidade de localizações ainda quase intactas com o de outras afetadas por vários tipos de ações humanas, como o corte, a agricultura e a pecuária ou os incêndios.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/ciencia/1467211200_184288.html
28 segunda-feira mar 2016
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caça, cidades, contaminação, cultura, desmatamento, direito a terra, diversidade cultural, floresta, inclusão, meio ambiente, poluição, povos indígenas, rios, território
Pajerama
Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, revelando mistérios de tempo e espaço.
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https://www.youtube.com/channel/UCzfLgTutIhm8jlsbPpxgvyg
26 sábado mar 2016
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árvores, biodegradável, cana de açúcar, desmatamento, fibra de cana de açúcar, papel, papel TreeFrog, sobra da extração do açúcar ou etanol
Este papel não precisa derrubar nenhuma árvore para ser produzido: feito com fibra de cana de açúcar
A promessa de que o computador reduziria o consumo de papel não foi cumprida, pelo contrário, só aumenta. Pensando nisso, a empresa norte-americana TreeZero afirma ter encontrado uma alternativa eco-friendly.
O papel TreeFrog é produzido com fibra de cana de açúcar, ou seja, com a sobra da extração do açúcar ou etanol. Ele também não utiliza cloro e exige de 10 a 15% menos produtos para o embranquecimento.
25 quinta-feira fev 2016
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bacias hidrográficas, córrego, cursos d'água, desmatamento, gestão das águas, lençol freático, mananciais, nascentes, racionamento, riacho Itororó, riachos, ribeirões, Rio Pinheiros, rio Tietê, rios, são paulo, Tamanduateí
Cidade de São Paulo tem mais de 200 rios; quantos você vê?
Muita água passa por baixo das pontes do Tietê e do Pinheiros, principais rios da cidade de São Paulo. Mas também tem muita água passando por baixo do asfalto, do cimento e do concreto. O município possui nada menos que 186 bacias hidrográficas catalogadas pela prefeitura, o que representa mais de 200 cursos d’água.
A grande maioria dos rios, ribeirões e riachos corre para o Tietê — a cidade se situa, por sinal, na bacia do Alto Tietê. Não se sabe, porém, o número exato deles nem a extensão da rede hídrica porque boa parte flui por baixo da metrópole e ninguém vê. A quantidade de nascentes é outra incógnita. No centro expandido, é quase impossível avistar um córrego ou ribeirão. A cidade sufocou os rios e cresceu por cima deles.
15 terça-feira dez 2015
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ambientalista, assassinato líderes ambientalistas, desmatamento, extrativistas, fazendeiros, floresta, preservação florestal, seringueiros, Xapuri
22 de dezembro de 1988
Tiros silenciam a voz de Chico Mendes
Líder seringueiro defendia os povos da floresta e a preservação ambiental
Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, é assassinado a tiros em Xapuri (AC) na frente de sua casa e da família por fazendeiros da região incomodados por seu ativismo e pela repercussão de suas denúncias. Seringueiro desde a infância, era líder dos trabalhadores rurais e dos seringueiros da Amazônia e ambientalista de expressão internacional.
Chico Mendes tornou-se secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia (AC) em 1975. Compreendendo que seringueiros e extrativistas dependiam da preservação da floresta para sobreviver, passou a liderar os “empates”, manifestações pacíficas em que os seringueiros faziam barreiras humanas contra o desmatamento.
Leia mais:
http://memorialdademocracia.com.br/card/tiros-silenciam-a-voz-de-chico-mendes
15 terça-feira dez 2015
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acre, Agricultura, Amazonia, ambientalista, borracha, Chico Mendes, desmatamento, extrativismo, floresta, madeireiros, posseiros, seringueiro, Wilson Pinheiro
71º aniversário de Chico Mendes
Chico Mendes: conheça o legado deixado pelo seringueiro
No coração da maior floresta do mundo, os últimos seringueiros do Brasil buscam continuar vivendo do extrativismo, mesmo com a constante desvalorização do látex. Nos áureos tempos da borracha, a região, que seria o futuro estado do Acre, foi o centro de uma disputa diplomática entre brasileiros e bolivianos. Em 1903, portanto há 110 anos, foi necessária a intervenção do Barão do Rio Branco para que o território, habitado em sua maioria por brasileiros, pertencesse definitivamente ao Brasil.
Hoje, as dificuldades ainda são imensas. Ameaçados por posseiros, os seringueiros do Acre são os alvos principais de agricultores, que os intimidam o tempo todo. A luta pela terra neste rincão escondido do país gera mortes, despedaça famílias, mantém os seringueiros em constante estado de alerta. O sonho de envelhecer vivendo na floresta é uma batalha diária, que já vitimou pessoas simples e líderes, como Wilson Pinheiro e Chico Mendes.
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http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/12/chico-mendes-conheca-o-legado-deixado-pelo-seringueiro
30 segunda-feira nov 2015
A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo
Mordidas do homem sobre a selva podem acabar com a nascente de um gigantesco rio
Desmatamento da Amazônia reduz chuvas em Buenos Aires
Nos últimos dois anos, muitos dos vizinhos da Grande São Paulo (20 milhões) começaram a se acostumar a captar água da chuva com baldes, a esfregar o chão com água da máquina de lavar roupas e a se levantar de madrugada, antes que as torneiras fiquem secas novamente, para encher as bacias e ter água para o dia seguinte. O estado mais rico do Brasil ficou imerso por uma crise hídrica que não previu ou não soube prevenir e observou como suas reservas foram secando paulatina e perigosamente diante de uma queda inesperada de precipitações. Os estados próximos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, seguiram os passos do vizinho e muitos de seus habitantes também sofreram com o desabastecimento de água durante dias. No Nordeste do país, uma região maior, embora menos populosa, a seca não é nenhuma novidade, e em épocas mais severas, multiplicam-se as imagens de famílias inteiras percorrendo dezenas de quilômetros em busca de algum poço de qualidade questionável ou esperando com a vista voltada às ruas, completamente dependentes da chegada de um caminhão-pipa. O problema explica-se pela falta de infraestruturas, de previsão e de uma cultura de consumo responsável. E, também, claro, pela surpreendente falta de chuvas, um fenômeno que os especialistas associam ao desmatamento do maior tesouro do Brasil (e do planeta): a selva amazônica.
As mordidas constantes do homem sobre a selva amazônica, um ecossistema único que mantém o ar úmido por até 3.000 quilômetros terra adentro, podem equiparar-se, em termos ambientais, a acabar com a nascente de um gigantesco rio. Há mais de 20 anos, diferentes estudos climáticos estabeleceram uma conexão entre o desmatamento e as secas. Uma grande árvore pode absorver do solo e liberar mais de mil litros em um único dia, segundo o relatório mais recente sobre o tema, com o título “O futuro climático da Amazônia”, coordenado por Antonio Nobre, um dos principais estudiosos da área.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/1448831631_311610.html
13 terça-feira out 2015
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agronegócio, Amazonia, carbono, crescimento populacional, desmatamento, emissão de gases poluentes, fontes de energias renováveis, meio ambiente, ONU, pec 215, reflorestar, terras indígenas
10 respostas para entender as metas para o clima mundial
Zerar o desmatamento na Amazônia, investir em energia limpa e no reflorestamento. As metas brasileiras são positivas, mas é preciso ir além
A presidenta Dilma Rousseff anunciou na ONU no final de setembro que o Brasil irá reduzir em 37% as emissões de gases causadores do efeito estufa entre 2005 e 2025 e em 43% até 2030. Os compromissos voluntários serão levados em dezembro à conferência da ONU sobre o Clima, em Paris, e foram elogiadas internacionalmente. Na visão de ambientalistas, contudo, estão aquém do desejado. Entenda:
1. A proposta brasileira é audaciosa?
Segundo ambientalistas, as metas estão abaixo das possibilidades do País e são insuficientes para as necessidades globais. As propostas para 2030 em relação ao maior uso de fontes renováveis de energia, por exemplo, são muito próximas ao já alcançado em 2005. O grande ponto positivo é prever uma queda nas emissões de gases poluentes para os próximos 15 anos, mesmo com o crescimento populacional e da economia.
2. As metas são obrigatórias? Quem as fiscaliza?
Não são obrigatórias. Por enquanto, as metas são compromissos voluntários apresentados pelos países. Em dezembro, durante a Conferência da ONU sobre o Clima, em Paris, se buscará um acordo global contra as mudanças climáticas, a exemplo do Tratado de Kyoto, onde pode caber fiscalização e sanções para os países que não respeitarem as metas assinadas. Hoje não há nenhuma fiscalização ou sanção das metas ambientais anunciadas.
3. Zerar o desmatamento ilegal na Amazônia, conforme promete o governo, é viável?