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03 domingo jun 2018
20 sexta-feira abr 2018
Posted Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Profissão, Sociedade
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‘Fui professor por 17 anos sem saber ler’
John Corcoran teve uma infância comum no Estado americano do Novo México, nas décadas de 1940 e 50. Frequentou a escola e a universidade e se tornou professor quando se formou – mas fez tudo isso guardando um segredo improvável: ele não conseguia ler uma frase sequer. Em depoimento à BBC, ele relata o sofrimento de ter tido que recorrer a estratégias frequentes para esconder seu analfabetismo, até decidir revelar a verdade ao mundo, aos 48 anos:
“Quando eu era criança, escutava dos meus pais que eu era um vencedor. E, nos meus primeiros seis anos, eu acreditei nisso.
Demorei a aprender a falar, mas frequentava a escola cheio de expectativas de aprender a ler como minhas irmãs – e tudo correu bem nos primeiros anos, porque o que mais se exigia das crianças era fazer fila, sentar, ficar caladas e ir ao banheiro no horário determinado.
Até que, na segunda série, a gente precisava aprende a ler. Mas para mim (o livro didático) era como um jornal em mandarim – não entendia o que estava naquelas linhas. E, aos seis, sete e oito anos de idade, eu não sabia como explicar esse problema.
Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43719469
15 domingo jan 2017
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aplicativos, ícones, bolhas, chromebooks, computador, facebook, google, interface, internet, janelas, mashable, navegador, Neon, nuvem, Opera, recursos, redes sociais, sistema
O navegador do futuro já está aqui e se chama Neon
Revolucionário protótipo apresenta um ‘browser’ com aspecto de sistema operacional
Até há pouco tempo, a potência de um computador se media pela capacidade de seu hardware e a memória. Eram épocas em que a conexão à Internet não era tão difundida como é agora e a maioria dos trabalhos se realizava nele. Mas agora tudo mudou e a nuvem se impôs com autoridade, até o ponto em que o Google optou por apresentar uma plataforma, a Chrome OS, “um sistema operacional feito para a rede” como eles mesmos definem. Agora, a Opera acaba de dar um importante passo nessa mesma direção apresentando um protótipo de navegador totalmente diferente de tudo o visto até hoje: o Neon.
O que é o Neon exatamente? A definição mais lógica seria a de navegador, e não resta dúvida de que o é, mas na realidade a Opera vai muito mais longe. Essa aposta oferece ao usuário, na verdade, uma interface no modelo de plataforma sobre a qual os elementos (todos eles objetos na rede), são tratados visualmente como se fossem aplicativos. Esse enfoque é exatamente o mesmo que o proposto — com notável sucesso, diga-se de passagem — pelo Google e seus Chromebooks (os notebooks que equipam o sistema operacional na nuvem). E não restam dúvidas de que tem suas vantagens.
A primeira coisa que chama a atenção ao se instalar o Neon é a simplicidade e a limpeza visual: na tela praticamente não há mais elementos além de um enorme campo de buscas de onde se inicia a aventura. A Opera, de qualquer forma, teve a lembrança de deixar ao usuário bolhas flutuando na parte central da tela com diferentes redes e serviços muito populares (Facebook, Mashable, etc.) para nos dar uma dica de como funciona exatamente o Neon. Do ponto de vista do usuário, o mais importante é mudar os hábitos e esquemas mentais dos navegadores anteriores: isso é outra coisa.
Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/13/tecnologia/1484297080_130803.html
12 quinta-feira maio 2016
Posted Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Mercosul, Preconceito, Sociedade
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A pobreza mais invisível: milhares de argentinos vivem sem RG
Falta de documentação impede o acesso a escolas, atendimento médico e auxílios, entre outros direitos
Dezenas de milhares de pessoas não existem formalmente para o Estado argentino: não possuem DNI, o documento nacional de identidade (equivalente ao RG brasileiro). Seus pais nunca as registraram ao nascer e a falta de documentação impede de exercer uma infinidade de direitos: não podem estudar, receber atendimento médico regular, beneficiar-se de programas sociais, ter um emprego formal nem alugar imóvel. Essa invisibilidade acarreta uma grande vulnerabilidade, da qual é difícil sair. Com a iniciativa Indocumentadxs Zero, apresentada na segunda-feira no Congresso argentino, um grupo da ONG pretende modificar a lei para garantir a essas pessoas o direito à identidade.
Uma pesquisa realizada em 2011 concluiu que 1,6% dos menores de 17 anos, 168.000 pessoas, não possuem registro de nascimento. A pesquisa foi coordenada pelo Observatório da Dívida Social da Universidade Católica (UCA) e o Instituto Aberto para o Desenvolvimento e Estudo de Políticas Públicas (Iadepp). O Iadepp, que lidera a iniciativa Indocumentadxs Zero, acredita que não houve mudança substancial nesse dado e um número similar de pessoas chega à maioridade sem certidão de nascimento. Somando os estrangeiros residentes no país, os dados disparam. Mas a falta de estatísticas deixa todos na mais absoluta escuridão.