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No abril indígena, três líderes falam de resistência

Sônia Guajajara, Raoni, o líder Kaipó e David Kopenawa falam sobre os desafios da questão indígena no Brasil

O mais famoso deles talvez seja Raoni, o líder Kaiapó com seu impressionante adorno no lábio inferior – o labret –, sinal de compromisso do guerreiro com a terra em que nasceu. Discursando em sua língua nativa, apesar do português aprendido com os irmãos Villas-Bôas, há 40 anos empreende uma cruzada pelos direitos, não apenas de seu povo, mas de todos os parentes – como os indígenas se referem aos que pertencem a outras etnias. Desde 1989, quando deixou o Brasil pela primeira vez para um tour em 17 países com o apoio de Sting, o vocalista do Police, não parou de correr o mundo em defesa da floresta amazônica, do Xingu, dos indígenas brasileiros.

“Eu quero deixar um recado para todos vocês que são brancos, e eu quero que vocês ouçam minha palavra. Eu não aceito barragem nos rios que moramos e não aceito extração de minérios em nossas terras”, diz o ancião (ele tem por volta de 85 anos) no depoimento gravado para a Pública e traduzido por seu neto e herdeiro, Beptuk, pouco antes de embarcar para última Convenção sobre a Mudança do Clima da ONU, na Alemanha.

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https://apublica.org/2018/04/no-abril-indigena-tres-lideres-falam-de-resistencia/