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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: álcool

A geração que desbanca os ‘millennials’

20 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Experiências, Gênero, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

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A geração que desbanca os ‘millennials’

Eles cresceram com os smartphones e com a recessão. Estudos mostram que os nascidos a partir de 1996 são menos rebeldes e mais tolerantes e inclusivos

Os adolescentes continuam sendo etiquetados como millennials, embora há anos já tenham deixado de sê-lo. Os nascidos a partir de 1996 pertencem a outra geração: são a iGen, a Geração Z ou simplesmente pós-millennials. Embora seus antecessores geracionais imediatos ainda sejam jovens, podemos encontrar diferenças entre uns e outros: os adolescentes de hoje são a geração da crise e do smartphone.

É um clichê dizer isso, mas os pós-millennials são os primeiros a se criarem com a Internet. Na Espanha, a maioria deles tem celular a partir dos 11 anos e usam as redes sociais já na adolescência: estão sempre conversando, embora não pronunciem nenhuma palavra. Segundo um estudo do Ipsos no Reino Unido, dedicam 22 horas por semana a se comunicarem, 7 a mais que os millennials. Ninguém sabe as implicações futuras de crescer sempre conectados, mas custa imaginar que seja irrelevante.

O outro marco que define a nova geração é a recessão econômica. Se para os millennials a crise foi uma surpresa, para os pós-millennials foi a paisagem que, em vez de truncar suas expectativas, deu-lhes forma. É possível que sua experiência da crise os esteja tornando mais responsáveis. “Eles percebem que precisarão trabalhar duro”, afirma Jean Twenge, catedrática de psicologia na Universidade de San Diego (EUA), em seu livro iGen.

…Mas nem tudo são boas notícias. Entre os adolescentes norte-americanos observou-se que aumentam os sintomas de estresse, depressão e ansiedade. Também acontece na Espanha: “As taxas de sintomatologia depressiva e ideação suicida são mais altas que há alguns anos”, diz José Pedro Espada, catedrático de tratamentos psicológicos na Universidade Miguel Hernández. Determinar as causas destes problemas emocionais gera um enorme debate. Alguns especialistas suspeitam e apontam para as telas e as redes sociais, mas outros são menos alarmistas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/19/internacional/1534683555_936952.html

A Islândia sabe como acabar com as drogas entre adolescentes, mas o resto do mundo não escuta

13 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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Meninas numa academia de Reykjavik DAVE IMMS PARA MOSAIC.

A Islândia sabe como acabar com as drogas entre adolescentes, mas o resto do mundo não escuta

Nos últimos anos, o país reduziu drasticamente o consumo de tabaco, drogas e álcool entre os jovens

Falta pouco para as 15h de uma ensolarada tarde de sexta-feira, e o parque de Laugardalur, perto do centro de Reykjavik, está praticamente deserto. De vez em quando, um adulto passa empurrando um carrinho de bebê. Mas, se os jardins estão rodeados de casas e edifícios residenciais, e os meninos já saíram do colégio, onde estão as crianças?

Sou acompanhada em meu passeio por Gudberg Jónsson, um psicólogo islandês, e Harvey Milkman, professor de psicologia norte-americano que leciona na Universidade de Reykjavik durante uma parte do curso. Há 20 anos, conta Gudberg, os adolescentes islandeses estavam entre os que mais bebiam na Europa. “Nas noites de sexta, você não podia andar pelas ruas do centro de Reykjavik porque não se sentia seguro”, diz Milkman. “Havia uma multidão de adolescentes se embebedando diante de todos.” Chegamos perto de um grande edifício. “E aqui temos a pista de patinagem coberta”, informa Gudberg.

Por que não organizar um movimento social baseado na embriaguez natural, em que as pessoas sintam barato com a química de seu cérebro – porque me parece evidente que as pessoas desejam mudar seu estado de consciência – sem os efeitos prejudiciais das drogas?

…As leis mudaram. Penalizou-se a compra de tabaco por menores de 18 anos e a de álcool por menores de 20. Proibiu-se a publicidade das duas substâncias. Reforçaram-se os vínculos entre os pais e os centros de ensino, mediante organizações de mães e pais, que deviam ser criadas por lei em todos os centros, juntamente com conselhos escolares com representação dos pais. A estes também foi pedido que comparecessem às palestras sobre a importância de passar muito tempo com os filhos, em vez de dedicar a eles “tempo de qualidade” esporadicamente, assim como falar com eles de suas vidas, conhecer suas amizades e ressaltar a importância de ficar em casa de noite. Além disso, foi aprovada uma lei que proibia que os adolescentes de 13 a 16 anos saíssem depois das 22h no inverno e da meia-noite no verão. A norma continua vigente.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/internacional/1506960239_668613.html?rel=mas

Jovens não sabem diferenciar sexo de estupro

06 quarta-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Jovens não sabem diferenciar sexo de estupro

– E o Escola Sem Partido que impedir que aprendam

UMA MENINA de 12 anos, no Tocantins, sofria abusos recorrentes do padrasto. Ao assistir a uma palestra no colégio sobre violência sexual, foi inevitável se reconhecer nas falas dos oradores. Sua aflição chamou atenção dos profissionais, que a chamaram para conversar. Foi então que se deu conta: era uma vítima de estupro.

A dificuldade para identificar o crime não está restrita às crianças. Sem acesso à educação sexual, muitas jovens não sabem que são estupradas – e muitos agressores não sabem que estupram. E, se depender do movimento Escola sem Partido, não terão chance alguma de entender.

Em 2014, uma pesquisa com universitários americanos revelou que 13% estuprariam uma mulher, se não houvesse consequências. Alheios ao fato de que sexo sem consentimento é estupro, um terço respondeu que forçaria alguém a transar. No Brasil, 13% dos jovens já cometeram violência sexual contra uma mulher na universidade, segundo dados de 2015 do Instituto Avon. O mesmo estudo mostra que um terço de nossos universitários acha que abusar de uma garota alcoolizada não é um ato violento. Acreditando que estupros são cometidos por estranhos armados em becos escuros, nenhum desses homens se vê como um criminoso.

Leia mais:
https://theintercept.com/2018/06/05/jovens-sexo-estupro-escola-sem-partido/

Vigia põe fogo em crianças em creche de Janaúba, em Minas, e ao menos cinco morrem

06 sexta-feira out 2017

Posted by auaguarani in Educação, Sociedade, Violência

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álcool, Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, creche, crianças, fogo, Janaúba, líquido inflamável, material inflamável, queimados, queimaduras, tragédia, vigia

Tragédia em Janaúba, Minas Gerais

Vigia põe fogo em crianças em creche de Janaúba, em Minas, e ao menos cinco morrem

As vítimas até o momento são quatro crianças. O agressor também morreu. No total 22 foram queimados

Uma tragédia abalou a pequena cidade mineira de Janaúba, a 557 km da capital Belo Horizonte. O vigia noturno da creche Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente ateou fogo em dezenas de crianças entre quatro e seis anos que estavam no estabelecimento na manhã desta quinta-feira, 5 de outubro. De acordo com a prefeitura municipal de Janaúba, quatro crianças morreram no local. Outras 22 foram socorridas e levadas para hospitais da região, sendo que nove delas estão em estado grave com queimaduras em mais de 20% do corpo, de acordo com um boletim divulgado pelo Corpo de Bombeiros. Inicialmente as autoridades informaram que uma professora também havia morrido, mas posteriormente a informação foi desmentida.

Segundo informações dos jornais locais, o agressor seria Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que havia sido afastado do cargo após alegar problemas de saúde. Ele jogou álcool sobre as crianças e sobre seu próprio corpo e em seguida acendeu o líquido inflamável. O teto de material inflamável da sala onde o crime ocorreu teria ajudado a espalhar as chamas. Santos também chegou a ser internado em estado grave, mas morreu durante a tarde.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/05/politica/1507221130_516400.html

Gosta de virar a noite? Quatro coisas que a ciência sabe sobre você

30 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Experiências, Formação, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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coruja

Gosta de virar a noite? Quatro coisas que a ciência sabe sobre você

Se você costuma procurar desculpas para não dormir, é provável que seja mais inteligente que os outros, mas é irregular nos esportes e tem uma tendência aos vícios

Entre as muitas funções do sol, está incluída a de funcionar como relógio. Mais do que isso: trata-se de nosso principal cronômetro. Há uma região quase no centro do cérebro, o hipotálamo, que recebe informação da retina para saber quando é dia e quando é noite e, a partir dai, orquestrar toda uma série de reações para nos manter alerta ou para nos dizer quando é hora de descansar. Existem até pequenos relógios na células que seguem ritmos parecidos: o fígado, por exemplo, ajusta nosso tempo vital segundo o horário das nossas refeições. E, no entanto, apesar de mecanismos tão minuciosos, cada um de nós tem seu ritmo particular, seu padrão mais ou menos característico. Se você gosta de acordar cedo e a noite é pesada demais, você é o que se chama de calhandra, um pássaro matutino. Se, ao contrário, começa a voar quando a tarde cai, saiba que você é uma coruja, um animal bastante noturno. E isso é o que diz a ciência sobre essas pessoas que à meia-noite se apegam a qualquer desculpa para adiar a hora de ir para a cama.

1. Você é mais inteligente, mas também rende menos
Vários estudos encontraram uma ligação entre a chamada personalidade vespertina e uma inteligência maior. Uma dessas pesquisas foi feita há dois anos na Espanha, e analisou quase 1000 adolescentes de várias escolas de Madri. Depois de realizar um questionário para conhecer o ritmo diurno particular, os estudantes fizeram uma prova que mede o que se chama de raciocínio indutivo, exercícios em sequência de letras que fornecem uma medida de inteligência global. Quantificar essa capacidade, no entanto, é motivo de debate, mas o fato é que as altas pontuações obtidas normalmente têm relação com um maior rendimento acadêmico. No estudo, os adolescentes mais vespertinos tinham tendência a pontuar melhor nas provas. A diferença era pequena, é verdade (variação de 0,8%, por isso os motivos para encher o peito são relativos), mas vai de acordo com o que já se descrevia anteriormente.

“É verdade que o efeito é reduzido, mas também não se esperavam grandes mudanças, e parece bastante consistente”, afirma Juan Francisco Díaz, professor da Universidade Complutense de Madri e responsável pelo estudo. De qualquer forma, a causa para que uma pessoa noturna apresente mais inteligência ainda é desconhecida, apesar de terem sido apresentadas, para sua explicação, controversas teorias evolutivas. Um fato importante é o efeito sincronia, ou seja, que os resultados são melhores quando as provas são realizadas no momento do dia adequado para cada tipo cronológico (de manhã para os matutinos, à tarde para os vespertinos). De fato, apesar de pontuarem melhor nas provas de inteligência, as corujas tendem a ter notas piores que as calhandras, possivelmente prejudicadas por horários rigidamente matutinos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/17/estilo/1426612109_157393.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Nas telas, uma vítima de estupro perturbadora

19 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mercosul, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Dolores Fonzi é Paulina no filme de Santiago Mitre.

Dolores Fonzi é Paulina no filme de Santiago Mitre

Nas telas, uma vítima de estupro perturbadora

‘Paulina’, filme sobre estupro coletivo, retrata uma vítima sui generis que descarta a vingança

Premiado em Cannes e em San Sebastián, o longa argentino acaba de estrear no Brasil

Quando Paulina, a jovem que dá nome ao filme do argentino Santiago Mitre em cartaz agora no Brasil, é estuprada por um grupo de adolescentes de uma cidadezinha fronteiriça da Argentina, o mundo desaba na sua cabeça. O pai, já infeliz com sua decisão de suspender a pós-graduação em Direito em Buenos Aires para lecionar em uma escola pública do interior, questiona cada decisão sua a partir da agressão, assim como faz seu namorado. Antes disso, o Estado, da delegacia ao tribunal, suspeita dela – da roupa que usava, do que estava fazendo sozinha à noite, do álcool que ingeriu e até de sua sanidade –, e as pessoas com as quais convive não aceitam que ela, mesmo conhecendo seus agressores, rejeite qualquer vingança e até mesmo a justiça tradicional. Mas Paulina, interpretada com maestria pela atriz Dolores Fonzi, rejeita culpas e também a vitimização. E não cai.

Há algo de especialmente perturbador em um crime hediondo como o estupro. Ele move não só camadas externas da sociedade, mas também as mais ocultas, revelando uma engrenagem alimentada de machismo e violência – e não deixa ninguém indiferente. É o que mostra Paulina, sem sensacionalismo e sem caixotes, do qual nenhum espectador, tampouco, sairá ileso. O longa-metragem, que tem o diretor brasileiro Walter Salles na produção, é um remake de um clássico argentino dos anos 60, La patota – obra dirigida por Daniel Tinayre, um dos expoentes de uma espécie de nouvelle vague portenha que produziu ótimos filmes, para os quais muitos, porém, torceram o nariz por serem lentos. Não é o caso do dinâmico filme de Mitre, que ganhou dois prêmios no prestigiado Festival de Cannes e três no de San Sebastián – um importante palco do cinema latino-americano.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/17/cultura/1466120780_055762.html

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

19 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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 Juca Varella Fotos Públicas

Juca Varella Fotos Públicas

Especial | Violência sexual nas favelas

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

Ela sofreu abusos durante sua adolescência. Depois descobriu que sua filha de 12 anos sofria o mesmo

Sofia* sofreu um baque quando descobriu há dois anos que a sua filha Laís*, então com 12, vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os seis. Jamais desconfiou de seu então marido, mas imediatamente decidiu se separar e denunciar o caso para a polícia. Decisões difíceis, mas tomadas para dar à sua filha a proteção que ela nunca recebeu durante a sua infância. Quando também era criança, Sofia foi estuprada pela primeira vez. Também dentro de casa. “Perdi minha mãe com quatro anos, mas logo depois uma moça me pegou na rua para criar. Fui crescendo, até que aconteceu. Fui abusada na casa dessa moça pelo marido dela. Não tinha como ficar lá e voltei para a rua”, conta esta dona de casa, moradora de uma favela de Niterói, cidade vizinha da capital Rio de Janeiro.

Uma vez fora de casa, começou a usar drogas e a se prostituir para sustentar o vício. Para não morrer, sofreu calada vários estupros coletivos de traficantes que ocupam comunidades de Niterói. “As meninas caem muito fácil na conversa dos meninos. Querem se sentir mais importantes na favela, que as outras fiquem com inveja. Eu também era assim”, explica. “Mas eles eram muito violentos, forçavam a barra. A gente tinha que fazer. Se não fizesse, eles matavam”.

Hoje, com 33 anos, vive em uma casa própria com seus quatro filhos — dois deles de seu ex-marido violador. Sua história até aqui é a história de outras milhões de brasileiras que, como ela, sofreram abusos repetidas vezes tanto dentro como fora de casa, tanto por familiares como por estranhos — independente de sua origem ou classe social. O que muda no caso de Sofia e de outras mulheres que vivem nas periferias brasileiras é a forma como podem reagir a esses abusos. Elas têm de lidar com a violência de traficantes e milicianos que fazem e aplicam a lei nas comunidades, com a indiferença de autoridades policiais que na maioria das vezes constrangem e culpabilizam a vítima, e com a falta de amparo e de conhecimento de suas respectivas famílias — principalmente quando o agressor é um parente ou o próprio companheiro. Em suma, essas mulheres têm de percorrer um cruel labirinto em que, a cada saída, se deparam com perigosas armadilhas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466201238_742370.html

Três estupros coletivos no Piauí revelam mal disseminado no país

15 quarta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Ato 'Por Todas Elas' reúne mulheres na Avenida Paulista para mais um protesto contra o estupro. Paulo Pinto AGPT

Ato ‘Por Todas Elas’ reúne mulheres na Avenida Paulista para mais um protesto contra o estupro. Paulo Pinto AGPT

CULTURA DO ESTUPRO

Três estupros coletivos no Piauí revelam mal disseminado no país

Estado registra a terceira ocorrência de violência sexual coletiva neste ano
Comoção com crime no Rio ajuda a aumentar exposição sobre casos similares

Está nas mãos da polícia do Piauí investigar mais um caso registrado no Estado de estupro coletivo de garotas menores de idade. Aconteceu em Pajeú, cidade de 3.300 habitantes que fica a uns 400 quilômetros de distância da capital, Teresina, com uma adolescente de 14 anos. Ela foi levada ao banheiro do ginásio poliesportivo da cidade por três rapazes de 16 e 17 anos e por um maior de idade, de 19 anos – esse último, seu ex-namorado. Quem a resgatou na última terça-feira, 7 de junho, foi sua madrasta, que saiu à sua procura e a encontrou desacordada e nua no chão do banheiro, entre os suspeitos sem roupa que logo tentaram fugir, mas terminaram detidos. Eles afirmaram às autoridades que o ato teria envolvido sexo oral, mas não penetração, e que teria sido consentido. Disseram isso, mesmo diante da vítima desmaiada.

É o terceiro episódio criminoso desse tipo no Piauí divulgado pela grande imprensa em cerca de um ano. O mais antigo foi registrado em Castelo, a uns 180 quilômetros da capital, em 27 de maio de 2015, quando cinco homens (um deles, maior de idade) estupraram quatro jovens que depois foram atiradas de um barranco. Uma delas morreu, e o caso está em fase de julgamento. O outro, mais recente, aconteceu há menos de um mês em Bom Jesus, a 700 quilômetros de Teresina, quando quatro menores e um rapaz de 18 anos violentaram uma menina de 17, encontrada depois em coma alcoólico e com sinais de violência. A polícia acredita que ela conhecia os agressores, mas os fatos ainda estão sendo apurados.

Diante da triste sequência de acontecimentos – potencializada pelo estupro coletivo da adolescente de 17 anos que foi violada no Morro do Barão, no Rio de Janeiro, que comoveu o país ao ser compartilhado em redes sociais – o Piauí aparece na mídia nacional como um lugar onde esse tipo de violência seria mais frequente. Mas não é o caso. Especialistas afirmam que é preciso desconstruir a ideia de que haja um padrão para crimes sexuais – no Brasil ou em outros países. “O estupro é como se fosse uma doença que se espalha massivamente, sem distinção. Ocorre todos os dias, em todas as classes e situações”, afirma a socióloga Fátima Pacheco Jordão.

…Mas o estupro ocorre “da festa no escritório de advocacia em São Paulo, com uma mulher é abusada pelos colegas, ao interior do Piauí, por amigos que dopam a vítima”, diz Fátima – em referência a uma estagiária que se suicidou em 2013, e que morreu sob a suspeita de ter sido estuprada em uma festa da empresa de advogados onde trabalhava. O escritório negou o fato e, à época, anunciou que estava colaborando com as investigações.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/10/politica/1465566694_318664.html

Central de Atendimento à Mulher: ligue 180

Misoginia no Olimpo universitário

11 sábado jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Ex-formandos de Harvard com trajes a rigor em 26 de maio, dia das formaturas. Mitch Dong, em primeiro plano, é membro do Fly Club. Edu Bayer

Ex-formandos de Harvard com trajes a rigor em 26 de maio, dia das formaturas. Mitch Dong, em primeiro plano, é membro do Fly Club. Edu Bayer

Misoginia no Olimpo universitário

Harvard declara guerra aos clubes restritos de alunos em sua luta contra a violência sexual

Três gerações de Roosevelt foram membros do Fly Club. Conta-se que Franklin Delano levou um golpe de realidade quando o Porcellian Club, o mais antigo e discreto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, se recusou a admiti-lo. Afinal, seu parente, e também presidente, Theodore Roosevelt, tinha sido um porcellian, assim como o primogênito deste. Mas no Fly, do qual Theodore também participou. Franklin. D. Roosevelt foi feliz. O presidente norte-americano democrata continuou a frequentá-lo quando estava na Casa Branca, e três de seus filhos participaram dele.

Velhas fotografias de jovens nobres estão penduradas em todas as paredes da casa, um edifício elegante em Cambridge (Massachusetts). Richard Porteus, formado em 1975 e atual presidente do clube, lista as quatro etapas que qualquer aspirante deve cumprir para se tornar membro. Nas diversas peças do imóvel, parece que o tempo parou um século atrás, e não se pode fotografar, mas Porteus as descreve gentilmente: “A biblioteca mantém um aspecto muito semelhante ao de 1904, quando o jovem Franklin era o responsável por formar a coleção”, explica ele, em meio a imponentes estantes, repletas de exemplares antigos. Em cima, há um amplo refeitório, com amostras de caça de olhos atentos; e, no quarto ao lado, uma televisão enorme de tela plana e algumas latas de bebidas discrepam daquela harmonia antiga.

Outro elemento que também sobreviveu à invenção do telefone celular é o fato de que, com 180 anos de história, o clube continua não admitindo mulheres. Os chamados clubes finais, são associações de alunos, que se diferenciam das irmandades por serem mais exclusivas, mais discretas e por estarem vinculadas apenas a campi específicos. Agora, uma dúzia delas que continua a praticar a discriminação por gênero estão na berlinda. Harvard declarou guerra contra eles, em sua luta contra o machismo e contra algo efetivamente terrível: a epidemia de agressões sexuais existente na elite universitária norte-americana.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/08/internacional/1465337563_419942.html

“E se eu tivesse sido estuprada por um rapaz de uma universidade de menos prestígio, qual seria a sentença?”

08 quarta-feira jun 2016

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“E se eu tivesse sido estuprada por um rapaz de uma universidade de menos prestígio, qual seria a sentença?”

Americanos se indignam com a pena leve dada a estudante de Stanford que cometeu um estupro

A condenação a seis meses de prisão de um estudante branco da prestigiosa Universidade Stanford, de família abastada e campeão de natação, por estuprar uma jovem durante uma festa gerou uma onda de indignação. Os Estados Unidos continuam sem encontrar os meios para reduzir as altas taxas de abusos sexuais em suas universidades.

Mais de 300.000 pessoas, até esta terça-feira, haviam assinado uma petição na plataforma change.org em que pedem o afastamento do juiz responsável. Os meios de comunicação dos EUA têm cuidado do caso, que traz de volta à tona as inúmeras suspeitas existentes em relação a um sistema judicial que parece punir com menos rigor quando o acusado é branco do que quando se trata de alguém de alguma minoria racial.

Além da leveza da pena para uma acusação tão grave como a de estupro, o que mais incomodou na ação do juiz Aaron Persky de Santa Clara é a justificativa de sua sentença, divulgada na quinta-feira passada: “Uma sentença de prisão teria um impacto forte nele”, afirmou, referindo-se ao acusado, Brock Turner, um antigo estudante de 20 anos da prestigiosa Universidade Stanford e campeão de natação. Em março, ele fora declarado culpado por três casos de assédio sexual por ter violentado, um ano antes, uma jovem de 23 anos –que não era aluna de Stanford—que estava inconsciente por ter consumido álcool exageradamente durante uma festa universitária.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/07/internacional/1465318550_812678.html

Pai de estuprador diz que filho não deve ser punido por ‘ato de 20 minutos’

07 terça-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Pai de estuprador diz que filho não deve ser punido por ‘ato de 20 minutos’

Americano que violentou mulher inconsciente ficará seis meses na cadeia

O pai de um estuprador, ex-aluno de uma das universidades mais prestigiadas dos EUA, está causando revolta no país. Ele afirmou que seu filho, Brock Allen Turner, não merecia ir para a prisão por causa de um “ato de 20 minutos”.

Em janeiro de 2015, dois alunos da Universidade de Stanford flagraram o estudante, então um calouro na instituição, estuprando uma mulher seminua e inconsciente atrás de uma lixeira. Em março deste ano, um júri na Califórnia considerou o americano de 20 anos culpado das acusações de estupro. A vítima, uma mulher de 23 anos, não foi identificada para preservar sua privacidade.

Responsável por determinar a sentença, o juiz Aaron Perksy poderia dar até 14 anos de prisão ao estuprador. Porém, ele condenou o jovem a seis meses numa cadeia local, seguidos de mais três meses em liberdade condicional.

Para elaborar a sentença, o juiz levou em conta, como atenuantes do caso, uma carta do pai do criminoso lida durante o julgamento, outras boas referências de caráter, sua idade, o “papel do álcool no crime” e o fato de que era réu primário.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/sociedade/pai-de-estuprador-diz-que-filho-nao-deve-ser-punido-por-ato-de-20-minutos-19449490?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

Uma bactéria modificada transforma energia do Sol em combustível líquido

06 domingo mar 2016

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álcool, bactéria modificada, CO2, combustível líquido, energia do sol, energia solar, harvard, hidrogênio, isopropanol, mudanças climáticas, sol

Uma bactéria modificada transforma energia do Sol em combustível líquido

Cientistas dos Estados Unidos conseguem armazenar poder energético solar em álcool

O armazenamento da inesgotável energia do Sol, submetida aos vaivéns das nuvens e do dia e da noite, está mais próximo de se tornar realidade. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, criaram um sofisticado sistema que utiliza uma bactéria geneticamente modificada para transformar a energia solar em combustível líquido. A fórmula, caso sua eficácia seja comprovada, ajudaria a enfrentar o desafio energético e lutar contra as mudanças climáticas.

Os pesquisadores, liderados pelo químico norte-americano Daniel Nocera, utilizaram a energia do Sol para obter hidrogênio da água (formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio). Com esse hidrogênio, a bactéria modificada, da espécie Ralstonia eutropha, é capaz de transformar o CO2, o principal gás responsável pelo aquecimento global, em álcool combustível, o isopropanol. Ao ser líquido, poderia ser transportado com a infraestrutura atual, destacam os autores.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/09/ciencia/1423507696_423300.html

Suicídio de jovens mulheres avança em São Paulo

23 terça-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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álcool, decepções, depressão, drogas, enforcamento, jovens, Mapa da Violência, mulheres, suicídio

Suicídio de jovens mulheres avança em São Paulo

A curta história de Ariele Farias integra um fenômeno crescente na cidade de São Paulo: os casos de suicídio de jovens mulheres, com idade entre 15 e 34 anos.

Mais velha de três irmãs, Ariele vivia com a mãe —os pais, separados, mas de convivência amistosa—, contam que nunca notaram sinais de depressão na primogênita.

Em março de 2014, ao voltar para casa à tarde, após a escola, a irmã mais nova encontrou Ariele enforcada. Ela tinha 18 anos.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/02/1742198-suicidio-de-jovens-mulheres-avanca-em-sao-paulo.shtml

Faça um repelente caseiro contra o Mosquito da Dengue!

30 sábado jan 2016

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Aedes aegypti, álcool, óleo corporal, Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, chikungunya, cravo-da-índia, dengue, gestantes, Guillain-Barré, microcefalia, prevenção, zika vírus

Faça um repelente caseiro contra o Mosquito da Dengue!

Álcool, cravo-da-índia e óleo corporal é tudo o que você precisa para criar um repelente super eficiente contra o Aedes aegypti , o mosquito transmissor da dengue e do Zika vírus. Preste atenção e repasse estas informações aos seus familiares e amigos!

Leia mais:
http://www.tudoporemail.com.br/video.aspx?emailid=4604

Redução da maioridade penal legalizaria pornografia e álcool aos 16 anos

22 segunda-feira jun 2015

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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álcool, congresso nacional, crime, ECA, maioridade penal, PEC 171/93, pornografia

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Redução da maioridade penal legalizaria pornografia e álcool aos 16 anos

Atualmente, jovens com menos de 18 anos são protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que criminaliza essas práticas; com a redução da maioridade, vender álcool ou pornografia envolvendo pessoas dessa faixa etária já não seria mais crime

Por Redação*

De acordo com especialistas ouvidos pelo site Consultor Jurídico, a aprovação da PEC 171/93 – a que diminui a maioridade penal de 18 para 16 anos e que está em discussão no Congresso Nacional – legalizaria a pornografia e o álcool para jovens a partir dos 16 anos.

Segundo o advogado e professor de Direito Penal da Universidade de São Paulo (USP) Pierpaolo Cruz Bottini, a redução da maioridade penal faria com que os adolescentes a partir dos 16 anos deixassem de ser protegidos pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dessa maneira, quem produzir ou publicar pornografia envolvendo jovens dessa idade ou mesmo vender álcool para eles, não será punido, conforme hoje está previsto nos artigos 241 e 243 do Estatuto.

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/06/reducao-da-maioridade-penal-legalizaria-pornografia-e-alcool-aos-16-anos/

Por que ‘não’ significa ‘não’, explicado com uma xícara de chá

01 segunda-feira jun 2015

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abuso, agressões sexuais, álcool, educação sexual, relações sexuais

Por que ‘não’ significa ‘não’, explicado com uma xícara de chá

Um vídeo viral chama a atenção para o abuso usando desenhos animados
Agressões sexuais envergonham a melhor universidade do Brasil

Parece fácil de entender: sim significa sim; não significa não; e às vezes se pode mudar de ideia. Pois não é tão fácil assim para alguns. Rockstar Dinosaur Pirate Princess, uma blogueira britânica, trabalhou com a produtora Blue Seat Studios para tentar explicar de uma vez por todas a necessidade de consentimento prévio para ter relações sexuais. Para evitar mal-entendidos, recorreu a uma metáfora simples e a desenhos animados. Chá e consentimento é o vídeo que desde 30 de abril explica uma vez mais por que não devemos forçar homens e mulheres a ter sexo se não querem, recorrendo à preparação de um chá.

A premissa é simples: você prepara uma xícara, se o seu acompanhante diz que sim, ofereça-a a ele. Se disser que não, não o obrigue. Se inicialmente aceitou, mas depois hesitou, não o force. Se à noite queria e de manhã não, não insista. Se estiver inconsciente, nem tente. Se em um momento de consciência assentiu e em seguida desmaiou, não continue. Por pueril que a metáfora possa parecer, isto é, se não ocorre a ninguém forçar outra pessoa a beber quando não quer ou não pode, por que é tão complicado transferir isso para o sexo? “Essa simples explicação”, como os próprios autores reconhecem, dura pouco mais de dois minutos e sua primeira versão em inglês, publicada na plataforma Vimeo, acumula mais de 2.500.00 de visualizações.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/28/internacional/1432810769_699622.html

Drogas: discurso realista é mais eficaz que proibição

01 domingo mar 2015

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álcool, cnpq, drogas, Fapesp, idade escolar, jovens, substância psicoativas, substâncias ilícitas, tabaco, Unifesp, ususários

PAULO LISBOA/BRAZIL PHOTO

PAULO LISBOA/BRAZIL PHOTO

Drogas: discurso realista é mais eficaz que proibição

É importante conversar com os adolescentes sobre as características e efeitos de cada droga

Por Thais Paiva
Curiosidade, rebeldia, necessidade de afirmação perante um grupo, desejo de vivenciar novas experiências. São diversos os motivos que podem levar os adolescentes a procurar as drogas. O fácil acesso ao álcool, tabaco e outras substâncias psicoativas antes mesmo da maioridade e, portanto, em idade escolar, torna a questão ainda mais delicada. De acordo com o Segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas – Comportamentos de Risco Entre Jovens, realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com apoio do CNPq e da Fapesp, é pouco antes dos 15 anos de idade que os brasileiros experimentam as primeiras doses de álcool e fumam os primeiros cigarros.

Ainda segundo o estudo, metade dos jovens com idades entre 14 e 25 anos são usuários de álcool – dessa taxa, 26% menores de idade – e perto de 5% dos garotos menores de 18 anos e quase 18% dos homens jovens (com idade entre 18 e 25 anos) são fumantes. Entre as drogas ilícitas, chama atenção o uso da maconha: aproximadamente 5% da população jovem afirmou usar a substância – uma taxa relativamente baixa quando comparada a outros países.

Leia mais:
http://www.cartanaescola.com.br/single/show/478

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