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Arquivos da Tag: pré-história

Os números explicam o mundo

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Andrejs Dunkels, Charles Darwin, ciência, dados, DNA, estatísticas, genética, História, La Historia Infográfica del Mundo, matemática, números, pré-história, técnicas, teoria da evolução das espécies

Reprodução de uma ilustração de ‘La historia infográfica del mundo’, de Valentina D’Efilipo e James Ball.

Os números explicam o mundo

O matemático Andrejs Dunkels é famoso por duas frases que pronunciou em sequência. “É fácil mentir com estatísticas”, disse primeiro. E logo acrescentou: “É difícil dizer a verdade sem elas”

Não é possível contar a história sem dados. Não há conhecimento sem contabilidade. Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies sabendo que os continentes se moviam, mas também teve que ir a uma ilha remota e registrar que ali os animais eram diferentes. Todas as ciências são quantitativas, incluindo a história. Ninguém questiona isso se voltarmos muito no tempo – porque sabemos que a teoria do Big Bang foi feita por físicos e se fundamenta em equações –, mas é verdade em geral: conhecer o passado requer números.

Podemos pensar na pré-história, por exemplo, que hoje vive uma revolução graças à genética. Foram desenvolvidas técnicas que nos permitem reconstruir com precisão os movimentos das populações humanas há milhares de anos. E isso está sacudindo os pilares da disciplina. Foram encerrados debates abertos há décadas, como a discussão que dividia especialistas sobre como a agricultura chegou à Europa. Em uma entrevista à revista Letras Libres, Karin Bojs, autora de Min Europeiska Familj (“minha família europeia”), explicou que o dogma do último meio século foi de que houve uma reeducação dos caçadores-coletores. Acreditava-se que eles descobriram a agricultura. Agora, a análise de DNA desmantelou essa hipótese: a agricultura foi trazida por outras pessoas. Na Espanha, foi introduzida por um grupo que chegou há 7.000 anos.

A ciência avança assim, tecendo teorias e evidências. Quando as provas materiais se esgotam, surgem discussões e as hipóteses se multiplicam (porque não há provas para falseá-las). Então aparecem novas pistas – os estudos genéticos neste caso – que reforçam algumas explicações e enfraquecem outras, fazendo nosso conhecimento dar um salto adiante… até surgir a próxima incógnita.

O livro é cheio de curiosidades. Explica, por exemplo, que o diafragma foi fundamental em nossa evolução. Alterou nosso tórax e, graças a isso, conseguimos nos separar do chão e ficar mais parecidos com um cachorro do que com um lagarto. E as bactérias? Estão aqui desde o princípio e dominam a Terra: para cada quilo de seres humanos existem 4.000 quilos de bactérias.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/ciencia/1527088298_574101.html

O cachorro virou amigo do homem há 12.000 anos e em dois continentes

03 sexta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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amigo do homem, animal de estimação, assentamentos agrícolas, ásia, cachorro, cão, DNA canino, DNA mitocondrial, Europa, genoma, Irlanda, lobos, Neolítico, osso, Paleolítico, pré-história, raças caninas, sítio arqueológico, tumba de Newgrange

Um grupo de huskies siberianos. CORDON PRESS

Um grupo de huskies siberianos.

O cachorro virou amigo do homem há 12.000 anos e em dois continentes

Estudo de DNA canino acaba com antiga disputa sobre a origem do animal de estimação

A disputa é antiga e já teve momentos belicosos: o cachorro foi domesticado na Europa ou no Extremo Oriente? Ao menos uma vez a resposta satisfez todo mundo, porque o cachorro foi domesticado nos dois lugares de forma independente. E ninguém chegou antes do que o outro, já que as duas domesticações ocorreram há mais de 12.000 anos, e a partir de duas populações de lobos diferentes.

Os orientalistas, entretanto, têm o direito de ficar mais suscetíveis do que seus oponentes europeístas sobre a composição atual dos cachorros de todo o mundo. Porque, enquanto as atuais raças caninas orientais costumam ser herdeiras genuínas das primeiras domesticadas nessa região, os modernos cachorros europeus são mesclados com as raças de origem oriental. É uma consequência das migrações de leste a oeste que aconteceram na pré-história, e também o motivo do assunto ter sido tão difícil de se resolver até hoje.

A pesquisa é o maior estudo de DNA canino já realizado, e inclui até mesmo o primeiro genoma antigo de um cachorro, extraído de um osso (do ouvido interno) de 4.800 anos atrás que estava muito bem preservado em uma tumba de Newgrange, no complexo de Brú na Bóinne, o sítio arqueológico mais famoso da Irlanda.

A domesticação animal é um raro fenômeno e precisamos de muitas evidências para desbancar a suposição de que aconteceu somente uma vez por cada espécie.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/02/ciencia/1464878004_240677.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Que delícia, um bicho na salada

18 domingo out 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, ENEM, História, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

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comportamento, hábitos, insetos, invertebrados, meio ambiente, pré-história

Mulher come inseto em bar de Valladolid (Espanha). / EFE

Mulher come inseto em bar de Valladolid (Espanha). / EFE

Que delícia, um bicho na salada

União Europeia permite regulamentar o consumo de insetos como alimento

Na Espanha, consideram os caranguejos-aranha (centollas) —espécie de aranhas marinhas gigantes, cobertas de pelos e com um caldo excrementício—, um manjar dos deuses. Come-se polvo, tentacular, gelatinoso e cheio de ventosas como tapas. Mas a ideia de comer gafanhotos, formigas ou lagartas parece repugnante, apesar de quase um terço da população mundial consumi-los habitualmente, uma dieta que vem do início da civilização e que criou raízes em grandes regiões da Ásia, África e América Latina. A FAO, agência alimentar da ONU, em 2013, considerou os insetos a despensa do futuro diante do risco de uma fome em massa devido ao aumento exponencial da população do planeta. Agora a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, em sua sigla em inglês) acaba de dar o primeiro passo a fim de regulamentar a comercialização de invertebrados terrestres para consumo humano.

Hambúrgueres, nuggets e patês de insetos já apareceram nos supermercados belgas. Ali e na vizinha Holanda, a produção e venda dessas novas iguarias já está regulamentada, uma medida que a França está estudando e que no Reino Unido já existe na prática. Os belgas até patentearam um novo eletrodoméstico: o criadouro de larvas de mosca. Na Espanha, no entanto, a Agência de Consumo, Segurança Alimentar e Nutrição (Aecosan) resolveu em março passado, por “precaução”, prorrogar outro acordo de dois anos antes e continuar proibindo esse comércio gastronômico. Fontes do Ministério da Saúde, à qual a Aecosan está subordinada, afirmaram que estão esperando a publicação de uma norma sobre novos alimentos que Bruxelas prevê aprovar em um mês.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/16/internacional/1445016493_248803.html

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