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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: DNA

Descoberta sugere que rosto de Luzia era diferente do que se pensava

08 quinta-feira nov 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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africanos, código genético, cientistas, DNA, fósseis, harvard, indígenas, Instituto Max Planck, Lagoa Santa, Luzia, Minhas Gerais, Museu Nacional, ossadas humanas, teoria do povoamento da América, USP

Reconstrução do rosto de Luzia

Descoberta sugere que rosto de Luzia era diferente do que se pensava

Estudo contradiz teoria de povoamento da América. Pesquisadores da USP e de Harvard extraíram DNA de ossos humanos enterrados por mais de dez mil anos.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo e de Harvard divulgaram nesta quinta-feira (8) uma descoberta que contradiz a principal teoria do povoamento da América. Com ajuda da extração de DNA de fósseis enterrados por mais de dez mil anos, ele puderam avaliar o código genético dos fósseis para descobrir quem são nossos antepassados.

…O trabalho foi feito em conjunto pela USP, pela Universidade de Harvard e pelo Instituto Max Planck, da Alemanha. Os cientistas estudaram nove ossadas humanas da região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Dos mesmos sítios arqueológicos de Luzia, a ossada de uma mulher que teria vivido há mais de 11 mil anos e é considerada a primeira brasileira.

Os dados genéticos apontam para a existência de uma principal leva migratória com possíveis eventos secundários envolvidos. Mas, a grosso modo, o cenário que a gente tem hoje é que 98% da ancestralidade ameríndia pode ser traçado a uma única chega na América. Em outras palavras, o povo de Luzia chegou à América junto com todas as demais populações que vieram do continente asiático.

Leia mais:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/11/08/estudo-contradiz-principal-teoria-de-povoamento-da-america.ghtml

“As pessoas são apenas um invólucro com micróbios”

27 segunda-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

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arqueas, bactérias, células humanas, células microbianas, cientista, corpo humano, DNA, fungos, genes, genoma, imunologista, invólucro, micróbios, micro-organismos, microbioma, protozoários, ser humano, sistema imunológico, vírus, Yasmine Belkaid

A imunologista Yasmine Belkaid. ÁLVARO GARCÍA

“As pessoas são apenas um invólucro com micróbios”

A imunologista Yasmine Belkaid dirige um projeto para compreender a interação entre as células e os 39 trilhões de micro-organismos que vivem em nós

“Se você se acha uma pessoa muito importante, lembre-se que a maior parte dos seus genes pertence a micróbios. E a maioria das funções de seu corpo é realizada por micróbios. Somos apenas um invólucro.” Yasmine Belkaid sorri enquanto reflete sobre o que é realmente um ser humano. Uma pessoa está composta por 30 trilhões de células humanas, sendo 84% delas glóbulos vermelhos, encarregados de transportar o oxigênio pelo sangue. Mas “não estamos sozinhos”, como salienta Belkaid. Em um corpo humano há também pelo menos 39 trilhões de micróbios. A proporção é de 1,3 células microbianas para cada célula humana. “Estamos colonizados por tudo aquilo que nos ensinaram a ter medo: bactérias, vírus, arqueas, protozoários, fungos”, enumera. Até os nossos olhos estão cobertos por uma multidão de micróbios.

Belkaid sabe do que fala. Dirige o Programa de Microbioma do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, dedicado a entender as interações entre os 30 trilhões de células humanas e os 39 trilhões de micróbios. É uma tarefa descomunal. Uma pessoa tem seu genoma, o DNA de suas próprias células. Mas também abriga um segundo genoma: o microbioma, o DNA de todos os micro-organismos que vivem no seu interior. A equipe de Belkaid demonstrou que os micróbios da pele e dos intestinos desempenham um papel crucial para controlar as defesas de um ser humano. Na pele, por exemplo, as bactérias benéficas se aliam ao sistema imunológico para acelerar a cura das feridas. A vida de uma pessoa depende dos sinais que seus inquilinos microscópicos enviam.

O que sabemos com certeza, e não há discussão, é que a flora microbiana é absolutamente necessária para o sistema imunológico”, explica Belkaid. “A flora, não só no intestino, e sim na pele ou nos pulmões, é essencial para que o sistema imunológico se desenvolva e funcione. O que ainda não sabemos em humanos é de quais micróbios vamos necessitar em diferentes cenários.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/21/ciencia/1534872891_089675.html

A autêntica revolução foi no período Neolítico

19 quinta-feira jul 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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Pintura rupestre de uma cena cotidiana com gado no Neolítico, em Tassili n’Ajjer (Argélia). DE AGOSTINI PICTURE LIBRARY (GETTY)

A autêntica revolução foi no período Neolítico

Em uma época de mudança ambiental, os olhares dos especialistas se voltam para o Neolítico, o período em que a humanidade experimentou sua transformação mais radical

O Neolítico é o período mais importante da história e um dos mais desconhecidos do grande público. Com a adoção da pecuária e da agricultura foram criadas as primeiras cidades, nasceu a aristocracia, a divisão de poderes, a guerra, a propriedade, a escrita, o crescimento populacional… Surgiram, em poucas palavras, os pilares do mundo em que vivemos. As sociedades atuais são suas herdeiras diretas: nunca fez tanto sentido falar de revolução porque deu origem a um mundo totalmente novo. E talvez tenha sido também o momento em que começaram os problemas da humanidade, não as soluções.

Ponderar se foi uma desgraça ou uma sorte algo que aconteceu há 10.000 anos e que não podemos reverter pode ser absurdo, mas é importante tentar saber como aquela passagem aconteceu e saber se a vida das populações melhorou. O motivo é que foi naquele período que a humanidade começou a transformar o meio ambiente para adaptá-lo às suas necessidades, e quando a população da Terra começou a crescer exponencialmente, um processo que só se acelerou desde então. Os estudos sobre o Neolítico se multiplicaram nos últimos tempos e não é por acaso: hoje vivemos a passagem para uma nova era geológica, do Holoceno ao Antropoceno, uma mudança planetária imensa. De fato, alguns estudiosos acreditam que esse salto começou no Neolítico.

A revolução digital que estamos vivendo atualmente não é mais do que uma consequência de longo prazo daquela. Mas, curiosamente, é a menos ensinada na escola. Começamos com as grandes civilizações, como se fossem óbvias, mas é muito importante perguntar por que chegamos até aqui, por que temos governantes, exércitos, burocracia. Acho que no nosso inconsciente não queremos fazer essas perguntas.” Arqueólogo francês Jean-Paul Demoule.

“Podemos dizer sem problemas que vivíamos melhor como caçadores-coletores. Estudamos corpos de áreas onde o Neolítico estava sendo introduzido e encontramos sinais de estresse nutricional em agricultores que não encontramos em caçadores-coletores. É ainda pior nas mulheres, onde identificamos uma clara carência de ferro. A dieta anterior era sem dúvida mais nutritiva. Encontramos também muitas doenças que não existiam até os humanos passarem a viver mais concentrados e com os animais. Além disso, sempre que ocorreram assentamentos de populações, começaram guerras. James C. Scott, professor de estudos agrícolas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/20/ciencia/1524219983_369281.html?rel=mas

Uma história de sexo, violência e vikings

04 segunda-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Gênero, História, Mundo, Saúde, Sociedade

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brennivin, celtas, colonização, cristianismo, deCODE, DNA, doenças, dottir, escandinavos, Escócia, escravo africano, escravos, europeus, genética, genoma, hákarl, ilha, ilhas britânicas, Inólfr Arnarson, Islândia, migrações, morte negra, noruega, Reykjavík, servos, sobrenomes, son, svarti dauði, tubarão ártico, viking

Restos de um dos primeiros povoadores da Islândia, com sua espada. IVAR BRYNJOLFSSON / MUSEO NACIONAL DE ISLANDIA

Uma história de sexo, violência e vikings

Homens escandinavos e mulheres celtas levadas contra a vontade à Islândia povoaram a ilha

Quando trabalhava em Oxford, há 20 anos, fiz amizade com um estudante islandês chamado Agnar Helgason (na Islândia os sobrenomes são construídos pelo curioso processo de acrescentar a terminação “-son” ao nome do pai se o filho for homem ou “-dottir” se for mulher) em cuja casa ia diariamente tomar café ao sair do laboratório (a Islândia é o terceiro consumidor de café per capita do mundo). Em uma festa em seu jardim para a comunidade islandesa, tive a oportunidade de experimentar um de seus pratos nacionais, o hákarl, um tubarão ártico fermentado e seco durante meses até transformar-se em algo terrível. O fedor que exala é tal que é sempre consumido ao ar livre. Eu só pude ingeri-lo com consideráveis goles de brennivin, uma bebida tradicional islandesa cujo apelido svarti dauði (“morte negra”) se refere, como descobri na manhã seguinte, à terrível ressaca que produz.

De volta à sua ilha, Agnar acabou trabalhando como pesquisador em uma empresa privada de genética, conhecida como deCODE Genetics (faz parte atualmente da farmacêutica Amgen). Essa empresa se aproveitou de que a Islândia é uma população isolada e fundada a partir de um grupo inicial pequeno – o que limita a diversidade genética a ser estudada –, mas ao mesmo tempo suficientemente grande para que todas as doenças complexas que afligem os europeus atuais estejam representadas. Combinando informação genética com informação genealógica, a deCODE descobriu a base hereditária de numerosas doenças. Alguns anos atrás, por exemplo, determinou que os 102 asmáticos da Islândia descendiam de um único casal que viveu na segunda metade do século XVII.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/29/ciencia/1527590870_236389.html

Os números explicam o mundo

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Andrejs Dunkels, Charles Darwin, ciência, dados, DNA, estatísticas, genética, História, La Historia Infográfica del Mundo, matemática, números, pré-história, técnicas, teoria da evolução das espécies

Reprodução de uma ilustração de ‘La historia infográfica del mundo’, de Valentina D’Efilipo e James Ball.

Os números explicam o mundo

O matemático Andrejs Dunkels é famoso por duas frases que pronunciou em sequência. “É fácil mentir com estatísticas”, disse primeiro. E logo acrescentou: “É difícil dizer a verdade sem elas”

Não é possível contar a história sem dados. Não há conhecimento sem contabilidade. Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies sabendo que os continentes se moviam, mas também teve que ir a uma ilha remota e registrar que ali os animais eram diferentes. Todas as ciências são quantitativas, incluindo a história. Ninguém questiona isso se voltarmos muito no tempo – porque sabemos que a teoria do Big Bang foi feita por físicos e se fundamenta em equações –, mas é verdade em geral: conhecer o passado requer números.

Podemos pensar na pré-história, por exemplo, que hoje vive uma revolução graças à genética. Foram desenvolvidas técnicas que nos permitem reconstruir com precisão os movimentos das populações humanas há milhares de anos. E isso está sacudindo os pilares da disciplina. Foram encerrados debates abertos há décadas, como a discussão que dividia especialistas sobre como a agricultura chegou à Europa. Em uma entrevista à revista Letras Libres, Karin Bojs, autora de Min Europeiska Familj (“minha família europeia”), explicou que o dogma do último meio século foi de que houve uma reeducação dos caçadores-coletores. Acreditava-se que eles descobriram a agricultura. Agora, a análise de DNA desmantelou essa hipótese: a agricultura foi trazida por outras pessoas. Na Espanha, foi introduzida por um grupo que chegou há 7.000 anos.

A ciência avança assim, tecendo teorias e evidências. Quando as provas materiais se esgotam, surgem discussões e as hipóteses se multiplicam (porque não há provas para falseá-las). Então aparecem novas pistas – os estudos genéticos neste caso – que reforçam algumas explicações e enfraquecem outras, fazendo nosso conhecimento dar um salto adiante… até surgir a próxima incógnita.

O livro é cheio de curiosidades. Explica, por exemplo, que o diafragma foi fundamental em nossa evolução. Alterou nosso tórax e, graças a isso, conseguimos nos separar do chão e ficar mais parecidos com um cachorro do que com um lagarto. E as bactérias? Estão aqui desde o princípio e dominam a Terra: para cada quilo de seres humanos existem 4.000 quilos de bactérias.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/ciencia/1527088298_574101.html

Tipos de humanos

12 segunda-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

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alimentos, australopitecos, contar histórias, DNA, espécie humana, ficção, grupos, homo denisova, Homo erectus, homo ergaster, homo floresiensis, homo neanderthalensis, homo rudolfensis, Homo sapiens, homo soloensis, humanos, neandertal, organização, recursos, Teoria da substituição, Teoria do Cruzamento, Terra, Yuval Noah Harari

Durante milhares de anos, pelo menos seis tipos de humanos conviveram e habitaram a Terra. Por que só o Homo sapiens permaneceu até os dias atuais?

Revelada a causa do misterioso ‘cocoliztli’, o mal que dizimou os índios das Américas

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, História, Mundo, Saúde, Sociedade

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Margem norte da Praça Grande de Teposcolula. Sob sua base foi encontrado um cemitério com corpos de vítimas do ‘cocoliztli’ CHRISTINA WARINNER. PROJETO ARQUEOLÓGICO TEPOSCOLULA-YUCUNDAA

Revelada a causa do misterioso ‘cocoliztli’, o mal que dizimou os índios das Américas

Estudo com DNA antigo identifica a salmonela como possível agente patogênico que matou entre 50% e 90% dos indígenas depois da chegada dos espanhóis

Quando Hernán Cortés pisou em solo mexicano em 1519, havia na região mesoamericana entre 15 e 30 milhões de índios. Ao final do século XVI, mal restavam dois milhões. Embora as guerras e a exploração tenham liquidado muitos indígenas, foram as epidemias que dizimaram a população. Em especial uma série de surtos de uma enfermidade desconhecida, que não tinha nome nem em espanhol nem em náhuatl, e que os mexicas chamaram de cocoliztli (o mal ou pestilência), matou entre 50% e 90% dos indígenas. Agora, um estudo com o DNA antigo pode ter identificado esse agente patogênico: a salmonela.

Nem a varíola, nem o sarampo, nem o tifo nem a caxumba causaram tantos estragos como o cocoliztli. Os escritos da época descrevem seus sintomas: febre alta, dores estomacais, diarreia, sangramento por todos os orifícios do corpo, icterícia… A morte ocorria num prazo de três ou quatro dias, e sua taxa de mortalidade era tamanha que a única orientação aos doentes era para que se despedissem dos seus e ficassem em paz com Deus. Mas se desconhecia qual era a causa. Houve quem a visse como um castigo divino, já que afetava só os indígenas, enquanto os espanhóis pareciam imunes.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/15/ciencia/1515997924_751783.html

Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de ‘inúteis’, diz autor de best-seller

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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bioengenharia, biotecnologia, cultura humana, desigualdade biológica, desigualdade econômica, DNA, elite, fábricas, genética, governos, hierarquias, Homo Deus: Uma breve história do amanhã, ideologias, inteligência artificial, massa de inúteis, mão-de-obra, poder, propriedade, Sapiens: Uma breve história da humanidade, sociedade, super-humanos, tecnologia, tomada de decisões, trabalhadores, utilidade econômica, Yuval Noah Harari

Inteligência artificial está sendo vista como uma ameaça a levas de empregos humanos

Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de ‘inúteis’, diz autor de best-seller

Os avanços em tecnologia, genética e inteligência artificial podem transformar a desigualdade econômica em desigualdade biológica? O autor e historiador Yuval Noah Harari se fez essa pergunta.

Professor de História na Universidade Hebraica de Jerusalém, ele estuda o passado para olhar para o futuro. Autor de dois best-sellers, Sapiens: Uma breve história da humanidade (editora L&PM)e Homo Deus: Uma breve história do amanhã (editora Companhia das Letras), Harari foi entrevistado pelo programa The Inquiry, da BBC, sobre a possibilidade de a tecnologia alterar o mundo e a espécie humana.

Leia o depoimento do professor à BBC:
“A desigualdade existe há no mínimo 30 mil anos. Os caçadores-coletores eram mais igualitários do que as sociedades subsequentes. Eles tinham poucas propriedades, e propriedade é um pré-requisito para desigualdade de longo prazo. Mas até eles tinham hierarquias.
Nos séculos 19 e 20, porém, algo mudou. Igualdade tornou-se um valor dominante na cultura humana em quase todo o mundo. Por quê?
Foi em parte devido à ascensão de novas ideologias como o humanismo, o liberalismo e o socialismo.
Mas também se tratava de mudanças tecnológicas e econômicas – que estavam ligadas a essas novas ideologias, claro.
De repente, a elite começou a precisar de um grande número de pessoas saudáveis e educadas para servir como soldados nos exércitos e como trabalhadores nas fábricas.
Os governos não forneciam educação e vacinação porque eram bondosos. Eles precisavam que as massas fossem úteis. Mas agora isso está mudando novamente.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-39752430

O crânio esburacado por um martelo hidráulico 400.000 anos depois da morte

15 quarta-feira mar 2017

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Acheulense, Aroeira, Atapuerca, Centro de Evolução e Comportamento Humanos, crânio esburacado, Denominação de Origem Neandertal, DNA, escavações, espanha, evolução humana, fóssil, França, Homo antecessor, Homo erectus, Homo heidelbergensis, Homo sapiens, Madrid, neandertais, neandertais arcaicos, paleoantropóloga, Pleistoceno Médio, portugal, restauradora Maricruz Ortega, restos humanos, revolução tecnológica, rocha, sítio arqueológico, ser humano, Sima de los Huesos, Tautavel

Pedaço de um crânio encontrado na gruta de Aroeira (Portugal) PNAS

O crânio esburacado por um martelo hidráulico 400.000 anos depois da morte

Equipe luso-espanhola encontra em Portugal fóssil de um humano contemporâneo da Sima de los Huesos

Em 15 de julho de 2014, três cientistas escavavam em um sítio arqueológico de Portugal usando um martelo hidráulico. Essa ferramenta, usada normalmente para abrir o asfalto, por exemplo, é indispensável quando se precisa penetrar em uma rocha em busca de fósseis. De repente, em meio às pedras, saltou uma lasca de osso. E, após dois anos e meio de trabalho cuidadoso, esse achado casual tornou possível a descoberta de um crânio que lança luz a um período obscuro da evolução humana.

O fóssil estava preso à rocha, razão pela qual os responsáveis pelo sítio de Aroeira, no sul de Portugal, decidiram retirá-la em bloco. O material foi enviado ao Centro de Evolução e Comportamento Humanos de Madri, onde foi retirado o excesso mineral que o envolvia. “Em toda a minha carreira, nunca havia enfrentado um desafio com essas características, tanto pela importância do fóssil quanto pela dificuldade para extraí-lo da pedra”, explicou a restauradora Maricruz Ortega, da instituição madrilenha. “Foi preciso trabalhar muito delicadamente, com uma broca de dentista, prestando muita atenção na anatomia para separar o osso da rocha sem tocar no crânio”, detalha ela, em nota divulgada à imprensa pelo centro. Depois disso, os vestígios passaram por escâneres médicos para se poder reconstituir o modelo do crânio em três dimensões.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/13/ciencia/1489430150_143433.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

DNA de placa nos dentes revela que Neanderthal usava ‘aspirina’

10 sexta-feira mar 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Publicações, Sociedade, Tecnologias

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abcesso dentário, antibiótico natural, ácido salicílico, álamo, bactérias, caverna de El Sidrón, cavernas de Spy, cogumelos, dentes, dieta, DNA, doença gastrointestinal, espanha, fungo Penicillium, homem de Neanderthal, Mandíbula, molares, Neanderthais da Bélgica, ovelhas selvagens, pinhões, placa bacteriana, plantas medicinais como antibióticos e analgésicos], princípio ativo da aspirina, rinocerontes, vegetarianos

Mandíbula superior de um homem de Neanderthal encontrada em caverna de El Sidrón, na Espanha; este indivíduo apresentava um abcesso dentário em um dos molares e a análise das bactérias ali depositadas revelou que ele também tinha uma doença gastrointestinal, cujos sintomas eram tratados com álamo – uma fonte natural do princípio ativo da aspirina – e vegetação com mofos que incluíam o fungo Penicillium, um antibiótico natural

DNA de placa nos dentes revela que Neanderthal usava ‘aspirina’

Abscesso dentário mostra que há 40 mil anos eles já usavam plantas medicinais como antibióticos e analgésicos; estudo também mostra que Neanderthais da Bélgica comiam rinocerontes, enquanto os da Espanha eram vegetarianos

Depois de estudar geneticamente a placa bacteriana encontrada nos dentes de homens de Neanderthal, um grupo de cientistas conseguiu desvendar novos aspectos sobre a dieta e o comportamento dos mais próximos parentes extintos dos humanos – incluindo um surpreendente conhecimento sobre plantas medicinais.

Além de diferenças regionais na dieta dos Neanderthais, com níveis distintos de consumo de carne, a pesquisa revelou que alguns deles se medicavam com álamo, uma planta que contém ácido salicílico – o princípio ativo da aspirina – e com Penicillium, um gênero de fungo antibiótico.

O uso de antibióticos seria muito surpreendente, levando em conta que eles viveram mais de 40 mil anos antes do desenvolvimento da penicilina. Com certeza nossas descobertas contrastam muito com a visão simplista que a imaginação popular tem dos nossos mais antigos parentes

Paleontólogas trabalham na caverna Túnel de Ossos, em El Sidrón, na Espanha, onde foram encontrados 12 espécimes de homens de Neanderthal que viveram há cerca de 49 mil anos

Leia mais:
http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,dna-de-placa-bacteriana-revela-que-homem-de-neanderthal-usava-aspirina,70001691836

Os neandertais continuam vivos no nosso genoma

01 quarta-feira mar 2017

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altura, órgão e tecido humano, contatos sexuais, DNA, doenças, enoma dos europeus, espécies arcaicas, esquizofrenia, genômica, genes arcaicos, genes ativos, genoma, hominídeo de Denisova, Homo sapiens, lúpus, neandertal, Os neandertais, RNA, variação fenotípica humana, variabilidade humana

Reconstrução de um Neandertal no Museu de História Natural. NHM

Reconstrução de um Neandertal no Museu de História Natural. NHM

Os neandertais continuam vivos no nosso genoma

A quarta parte do DNA Neandertal que conservamos tem efeitos importantes sobre a variabilidade humana e a propensão a doenças

Os Neandertais se extinguiram há 40.000 anos, mas ainda vivem em nosso genoma. A razão é que, 10.000 anos antes de seu desaparecimento, tiveram alguns contatos sexuais com nossa espécie, os Homo sapiens que tinham acabado de sair da África naquele momento. Os genes deles não são apenas uma testemunha muda daqueles deslizes de uma noite de verão, mas continuam ativos no genoma dos europeus, afetando sua altura e sua propensão à esquizofrenia ou ao lúpus. Os asiáticos e os oceânicos têm outros genes, procedentes de encontros com outras espécies arcaicas como o hominídeo de Denisova. Somos o nosso passado.

Já havia evidências estatísticas sobre a importância do DNA Neandertal que ainda existe no genoma para a variabilidade humana atual. A presença ou ausência desses genes arcaicos tinha sido correlacionada com a adaptação às altas montanhas do Tibete e com a predisposição à depressão patológica. Mas as correlações estatísticas nunca chegam ao fundo da questão: o como. A pesquisa atual conseguiu ter acesso a essa caixa preta. E mostra que os genes Neandertais afetam traços essenciais para nossa adaptação. Somos uma espécie variável, e o DNA arcaico contribui para isso.

Mesmo 50.000 anos depois do último cruzamento entre Neandertais e os humanos modernos, ainda podemos ver impactos mensuráveis na expressão dos genes … E essas variações da expressão genética afetam a variação fenotípica humana e a susceptibilidade às doenças.Líder do estudo, Joshua Akey

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/23/ciencia/1487868615_293495.html

Se encontrássemos uma nova forma de vida, saberíamos reconhecê-la?

24 sexta-feira fev 2017

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algas verde-azuladas, arqueas, bactérias, bioassinaturas, cadeia de átomos, código Morse, cúpulas, cianobactérias, colônias de animais minúsculos, Columbia Britânica, cones, cristal aperiódico, DNA, ecossistemas exóticos, Erwin Schrödinger, formações rochosas, gato de Schrödinger, isótopos, lago canadense, lago Pavilion, limo, Lua de Júpiter, microbialitos, microbiana, nasa, origem da vida na Terra, padrão repetitivo, processos abióticos, recife de coral, reconhecer novas formas de vida, robôs, ROV, segredo da vida, sinal de vida, submarinos robóticos, transmitir informação, Vancouver

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Lua de Júpiter é um dos locais onde se busca sinal de vida

NASA

Se encontrássemos uma nova forma de vida, saberíamos reconhecê-la?

NASA busca o segredo da vida na Terra nas profundezas de um lago do Canadá

“Por que a NASA se interessaria em estudar um lago do Canadá?” Três agentes de fronteira fazem a mesma pergunta, com pequenas variações, e, embora tenham nos deixado passar, era evidente que não compreendiam a resposta. Por que a NASA se interessa por um lago canadense? E por que isso tem a ver conosco?

No que se refere a ecossistemas exóticos, o lago Pavilion, na Columbia Britânica, é o mais comum possível. Fica em um lugar distante, isso sim: a cidade importante mais próxima é Vancouver, a quatro horas de carro dali, atravessando montanhas, e as localidades da redondeza são pequenos núcleos de casas nas encostas secas, separadas por dezenas de quilômetros por uma estrada que serpenteia a paisagem erma. O lago, propriamente, fica junto a uma estrada asfaltada, e, visto a partir dela, não parece ser diferente de qualquer outro lago de montanha com dimensões discretas no oeste da América do Norte.

No entanto, sob a superfície, o fundo do lago Pavilion está tomado por uma espécie de recife de coral: cúpulas, cones e outras formas esquisitas muito parecidas com a alcachofra. Mas os corais são colônias de animais minúsculos, e isso não: trata-se de formações rochosas chamadas microbialitos, compostas e cobertas de cianobactérias. Pode até ser que essas bactérias – às vezes chamadas, equivocadamente, de “algas verde-azuladas” – formassem até mesmo as rochas em que vivem, absorvendo os nutrientes da água e deixando a rocha. Tal como as plantas, elas se alimentam da luz do sol e se desenvolvem nas águas pouco profundas da encosta submarina, até o ponto em que a luz começa a se apagar.

A capacidade de transmitir informação para além da mera reprodução parece uma diferença significativa entre o que está vivo e o que não

‘O que é a vida?’ não é só uma pergunta e não tem uma só resposta. Talvez também não precise. Os sábios como Charles Darwin não se detiveram nessas diabruras filosóficas

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/10/ciencia/1455097361_234983.html

Pessoas se emocionando ao descobrirem sua real origem através do DNA

20 segunda-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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continentes, DNA, extremistas, genética, herança genética, identidade, mundo, origem, países, patriotismo, pátria, povos, preconceito, primos, raça pura, racismo

Pessoas se emocionando ao descobrirem sua real origem através do DNA

Muito bacana essa iniciativa da Momondo para mostrar às pessoas sua real origem através do DNA.

A ideia é simples: convidar pessoas de vários lugares do mundo que têm um forte senso de patriotismo (e que acreditam no conceito de “raça pura”) a fazer um teste de DNA para descobrir sua real origem no mundo.

Citando uma das participantes do teste: “Esse teste deveria ser obrigatório. Não haveria mais extremismo no mundo se as pessoas conhecessem sua real origem no mundo.”

Leia mais:
http://www.updateordie.com/2016/06/11/pessoas-se-emocionando-com-sua-real-origem-atraves-do-dna/

Professores gays carbonizados em carro levam cidade do sertão baiano às ruas

16 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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arcada dentária, assassinatos, Bahia, carbonizados, cortejo, crime, crime de ódio, DNA, Edivaldo, Edivaldo Silva de Oliveira, escola estadual, gays, homofobia, identificação, Jeovan Bandeira, justiça, LGBT, manifestação, Nino, preconceito, professores, professores homossexuais, protestos, Salvador, Santaluz, violência

 Passeata que pediu justiça em caso de professores homossexuais mortos mobilizou população de Santaluz, no sertão da Bahia

Passeata que pediu justiça em caso de professores homossexuais mortos mobilizou população de Santaluz, no sertão da Bahia

Professores gays carbonizados em carro levam cidade do sertão baiano às ruas

No mesmo final de semana em que um ataque a uma casa noturna gay nos EUA chocou o mundo, uma pequena cidade do sertão da Bahia se mobilizou, de forma inédita, em repúdio ao assassinato de dois professores homossexuais.

Edivaldo Silva de Oliveira e Jeovan Bandeira deixaram a escola estadual em que trabalhavam em Santaluz, a cerca de 260 km de Salvador, por volta das 22h da última sexta-feira, dia 10.

Menos de uma hora depois, dois corpos foram localizados no porta-malas no carro de Edivaldo, às margens da rodovia BA-120. O veículo e os corpos estavam carbonizados.

Edivaldo, que era conhecido como Nino, foi identificado pela arcada dentária. Sob chuva, o corpo do professor foi enterrado nesta terça-feira, após um cortejo de duas horas que reuniu centenas de moradores.

O outro corpo ainda passará por exames de DNA para identificação, mas familiares acreditam ser de Jeovan, já que ele está desaparecido desde sexta-feira.

O delegado João Farias, que apura o caso, disse à BBC Brasil que a homofobia é uma das possíveis motivações do crime. A casa de Edivaldo foi encontrada revirada após o crime, mas objetos de valor, como computador, não foram levados.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36533690

Humanos ‘modernos’ tiveram filhos com os neandertais há 100.000 anos

08 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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análise genética, caverna de Fuyan, copular, denisovanos, DNA, espécie humana, evolução, filhos, genes, genomas, homem moderno, Homo sapiens, introgressão, neandertais, relações sexuais, setas de hibridização, sexo

Humanos ‘modernos’ tiveram filhos com os neandertais há 100.000 anos

DNA analisado sugere relações sexuais durante dezenas de milhares de anos

Há um detalhe pornográfico da pré-história que destroça o relato da Criação divina elaborado por qualquer uma das religiões: o sexo com neandertais. Nossa espécie não só fornicou repetidamente com aquela outra extinta há 40.000 anos como ambas tiveram numerosos filhos férteis, deixando um rastro de DNA neandertal que sobrevive hoje em nossas células.

E não foi um arroubo de um dia. Um novo estudo revela que há 100.000 anos os neandertais e os humanos modernos já tinham filhos em comum, uns 45.000 anos antes dos primeiros encontros documentados até agora. Não houve um Deus que criasse uma espécie humana. Quando muito, criou várias diferentes que copulavam entre si. Os autores do trabalho, encabeçados pelo biólogo espanhol Sergi Castellano, traçam um passado intrincado. Os humanos modernos, os Homo sapiens, surgiram na África há uns 200.000 anos e alguns deles saíram do continente há uns 65.000 anos, cruzando pelo caminho com os neandertais europeus e dando origem a bilhões de pessoas que hoje habitam o planeta fora da África. Isso é o que já se sabia. O novo estudo sugere que há mais de 100.000 anos outra população de Homo sapiens saiu da África e manteve relações sexuais, possivelmente no Oriente Médio ou no sul da Arábia, com grupos de neandertais que estavam deslocando-se em direção à Ásia. Aquele humanos modernos pioneiros se extinguiram, mas seu rastro aparece agora no DNA extraído dos restos de uma mulher neandertal achados em uma caverna da Sibéria, na fronteira entre a Rússia e a Mongólia.

“A mescla com os neandertais ocorreu muito antes do que acreditávamos”, afirma Castellano, pesquisador do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig (Alemanha). “O Homo sapiens abandonou o lar paterno antes do que pensávamos. E, à luz da introgressão [o movimento de genes de uma espécie a outra], vemos que teve uma adolescência bastante animada”, brinca, por sua vez, María Martinón-Torres, paleoantropóloga do University College de Londres, e que não está a par do novo trabalho.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/16/internacional/1455633230_824000.html?id_externo_rsoc=FB_CM

“Curar doenças raras não é mais um sonho, é uma certeza”

01 terça-feira mar 2016

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acuidade visual, albinismo, CRISPR, DNA, doençaqs raras, genes, genoma humano, L-DOPA, manipulação, melanina, molécula

“Curar doenças raras não é mais um sonho, é uma certeza”

Para especialista em albinismo, novas ferramentas de manipulação do DNA são uma revolução

Até 2005, a situação das pessoas com doenças raras era “devastadora”, diz Lluis Montoliu, pesquisador do Centro Nacional de Biotecnologia do CSIC. Havia tantas patologias e cada uma delas afetava um número tão reduzido de pessoas que o sistema de saúde “não sabia ou não tinha se organizado bem para tratá-los”. A sorte delas virou de cabeça para baixo quando mudou a forma como vemos o panorama geral: “Não eram mais uns poucos milhares de pessoas de cada doença, mas somando todos eles eram três milhões de espanhóis com uma doença rara. Isso é um grupo populacional muito importante”, Montoliu explica. Hoje é o Dia Mundial das Doenças Raras e é comemorado com uma nova atitude: “Será possível curar as doenças raras, não é mais um sonho, é uma certeza”.

O mérito deste progresso é das novas ferramentas de manipulação de DNA, como o método CRISPR, que foi uma “autêntica revolução”, nas palavras do pesquisador, para pode modificar o genoma humano e corrigir os genes relacionados com as doenças.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/26/ciencia/1456490036_747311.html

A maldição do câncer no Brasil

14 domingo fev 2016

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astronomia, bandeirantes, biologia molecular, câncer, célula, DNA, médica geneticista-oncologista, mutação genética, p53, Paraguai, Síndrome de Li-Fraumenti, tropeiros

A maldição do câncer no Brasil

Milhares de brasileiros são portadores de mutação genética propícia ao desenvolvimento do câncer
Síndrome de Li-Fraumenti afecta população do Sul e Sudeste do país

Pedro Gomes é um homem baixo e de compleição robusta, com pouco mais de 60 anos, o rosto corado e os braços bronzeados típicos de quem trabalha ao ar livre. Está preocupado com um caroço no dedo, conta ele à médica geneticista-oncologista Maria Isabel Achatz, que pega a sua mão para examiná-la melhor. Achatz lhe fala com amabilidade e depois se inclina para frente, a fim de inspecionar outra pequena lesão atrás da orelha. Gomes é um dos pacientes habituais de Achatz no A. C. Camargo Câncer Center, em São Paulo. Ele é extraordinariamente propenso ao câncer, assim como muitos parentes seus. O câncer é tão comum entre eles – e a morte prematura, tão dolorosamente habitual – que, até a recente descoberta da causa, havia quem acreditasse que a família estava amaldiçoada.

A família de Gomes não é a única a ser afetada. A maldição aflige centenas de milhares de brasileiros. Um dos casos mais destacados foi o de José Alencar, o popular e carismático vice-presidente do país durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Alencar morreu em 2011, e o câncer foi diagnosticado pela primeira vez em 1997. Com os anos, à medida que os tumores se estendiam incansáveis por todo o seu corpo, ele se submeteu a operações cada vez mais frequentes no Brasil e nos Estados Unidos. Perdeu um rim, a maior parte do estômago e grandes porções do intestino. O vice-presidente falou com sinceridade sobre sua doença e usou a sua experiência pessoal para defender medidas de detecção precoce do câncer.

O que Gomes, Alencar e outros brasileiros têm em comum é uma única alteração em seu DNA: uma mutação no gene p53 que debilita sua capacidade para resistir ao câncer. O p53 acabou por ser o gene mais importante no câncer, e é um dos campos de estudo mais populares na história da biologia molecular. Foi descoberto em 1979 por David Lane, que trabalhava no Fundo Imperial de Pesquisa do Câncer, em Londres, e por acaso, ao mesmo tempo, por outros três grupos que atuavam de forma independente nos Estados Unidos e na França, sob o comando de Arnold Levine, Lloyd Old e Pierre May, respectivamente.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/13/ciencia/1455399657_309154.html

Garoto é expulso de escola americana por causa de seu DNA

02 terça-feira fev 2016

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análise genética, Ato dos Americanos com Deficiências, Ato Federal de Não Discriminação Genética, discriminação, discriminação genética, DNA, fibrose cística, Gina, marcadores genéticos

Garoto é expulso de escola americana por causa de seu DNA

A família do menino, que tem marcadores genéticos para fibrose cística, entrou na Justiça

Bastaram algumas semanas frequentando o sexto ano do ensino fundamental em uma escola de Palo Alto, na Califórnia (EUA), para que Colman Chadam, de 11 anos, fosse expulso. E o menino não precisou fazer nada para que isso acontecesse. O castigo veio por conta de seu DNA. Isso mesmo, você não leu errado: o estudante foi obrigado a deixar o colégio porque possui marcadores genéticos para uma doença chamada fibrose cística, e crianças com esse mal não podem ficar perto de outras que tenham a mesma doença porque isso as torna vulneráveis a infecções contagiosas. O grande entrave para o permanecimento do menino na escola, segundo alegou a instituição, é que outros dois irmãos com fibrose cística já estudavam ali.

O caso aconteceu em 2012, conforme noticiou esta segunda-feira o portal “Wired”. Logo depois do problema, a família de Chadam se mudou de Palo Alto e, até hoje, busca uma indenização na Justiça. No processo movido pelos pais do menino contra o colégio, eles alegam discriminação genética. De acordo com a ação, ao expulsar o garoto por causa de seu status genético, a instituição violou o Ato dos Americanos com Deficiências. E um dos aspectos curiosos é que Chadam nem chegou a manifestar a doença — ele tem marcadores que indicam fibrose cística em seu DNA, mas não desenvolveu o mal até o momento.

Quando o menino nasceu, em 2000, análises de DNA em recém-nascidos ainda eram raras. Porém, ele tinha um problema cardíaco congênito que o levou a fazer testes adicionais, o que acabou por revelar aos médicos que ele carregava alguns marcadores genéticos associados com fibrose cística. E, mesmo que esses marcadores não sejam garantia de uma doença — tanto é que o rapaz nunca desenvolveu o problema —, seus pais acrescentaram essa informação ao formulário médico de inscrição na escola.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/garoto-expulso-de-escola-americana-por-causa-de-seu-dna-18585477
Fibrose Cística – O que é?

A mucoviscidose, mais conhecida como fibrose cística ou apenas FC, é uma doença genética, grave, sem cura, que afeta as glândulas exócrinas, provocando alterações nos pulmões, pâncreas, fígado e intestino.

Leia mais:
http://www.acam.org.br/fibrose-cistica

 

Os grandes achados científicos de 2015

03 domingo jan 2016

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CERN, ciência, DNA, ebola, Einstein, física quântica, Homo naledi, marte, new horizons, nova espécie humana, opio, pentaquark, pesquisa, plutão, Rosetta, sistema linfático do cérebro, sistema solar, teoria quântica, vacina

A NASA encontra indícios de água líquida em Marte

A NASA encontra indícios de água líquida em Marte

Os grandes achados científicos de 2015

A NASA encontra indícios de água líquida em Marte

Em 29 de setembro a NASA anunciou que ter achado novas provas da existência de água líquida em Marte. A descoberta se baseava em umas imagens tomadas pela sonda MRO. Nelas, viam-se estrias escuras que escorriam a superfície do planeta vermelho. Um estudo publicado na ‘Nature Geoscience’ analisou pixel a pixel as imagens através de um espectrômetro de imagem, que permite identificar os minerais que há na superfície marciana. A equipe estudou as variações que havia dentro da cada pixel das imagens da MRO e concluiu que na superfície havia salgues hidratadas. Em abril, outro estudo da equipe científica a cargo do robô ‘Curiosity’ já assinalava que na superfície de Marte pode ser formado água líquida graças a um tipo de sal conhecido como perclorato.

Descoberto o sistema linfático do cérebro

Um grupo de neurocientistas da Universidade de Virgínia (EUA) descobriu que o sistema linfático existe também no cérebro. Segundo os pesquisadores, a descoberta pode ter implicações importantes para doenças neurológicas graves como o autismo, a esclerose múltipla ou o alzheimer. Neste último caso, os pesquisadores assinalam que há de se ter em conta que na origem da doença está o acúmulo de grandes grupos de proteínas no cérebro. A partir de agora, propõem que é possível que isto aconteça porque esses vasos linfáticos não estão eliminando as proteínas de maneira adequada.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/15/album/1450195246_525985.html#1450195246_525985_1450199678

Menino de 7 anos morto pelos incas ilumina a conquista da América

30 quarta-feira dez 2015

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Aconcágua, américa, Argentina, DNA, incas, múmia

Múmia do menino inca sacrificado em 1500. / SCIENTIFIC REPORTS

Múmia do menino inca sacrificado em 1500. / SCIENTIFIC REPORTS

Menino de 7 anos morto pelos incas ilumina a conquista da América

DNA de múmia confirma que americanos chegaram ao continente 15 milênios atrás
O abraço das múmias no pico mais alto do México

Um dia, por volta do ano 1500, um grupo de pessoas deve ter subido pelas encostas do cume mais elevado da América, o Aconcágua, na atual Argentina. Eram incas e levavam consigo um menino de 7 anos escolhido por sua beleza e seu bom estado de saúde. A comitiva, seguindo por uma trilha escarpada, alcançou os 5.300 metros de altitude. Lá em cima, cercados pelo gelo e por penhascos, os incas supostamente acabaram com a vida do menino com um golpe na sua cabeça.

Quase cinco séculos depois, em 8 de janeiro de 1985, cinco montanhistas argentinos se depararam com um monte de ossos e penas despontando nos gelos do Aconcágua. Acharam que se tratava do cadáver de um condor, mas era o tal menino inca. Estava vestido com adornos de plumas e enterrado com seis estatuetas de homens e de lhamas esculpidas em ouro e conchas de moluscos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/12/ciencia/1447335272_720597.html

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