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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: escritor

Quando Isaac Asimov brincou de prever 2019 e acertou

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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1983, A Sensação de Poder, ciberpunk, computador de bolso, computadores, divisão digital, educação, escritor, ficção científica, futuro, hábitos de trabalho, internet, Isaac Asimov, missões espaciais, objeto móvel computadorizado, poluição, previsão, robôs, rsíduos, smartphone, sociedade, tecnologia

Isaac Asimov em 1984 na livraria Mysterious Book Store de Nova York. AP / MARIO SURIANI

ISAAC ASIMOV

Quando Isaac Asimov brincou de prever 2019 e acertou

Em artigo publicado em 1983, o escritor descreveu este ano como uma sociedade com computadores

No fim de dezembro de 1983, quando faltavam poucos dias para começar o ano que George Orwell escolheu como título de sua asfixiante distopia, o jornal canadense Toronto Star propôs a Isaac Asimov, já um escritor de sucesso de ficção científica, prever o futuro. Escolheu 2019 não por acaso. Era um salto à frente de 35 anos. Um salto parecido ao que era preciso dar para trás para chegar a 1949, o ano de publicação de 1984.

Os 35 anos também eram um salto de geração. Uma margem suficiente para que prever o futuro não fosse uma tarefa fácil demais nem entrasse irremediavelmente no campo da ficção científica, que era o que Asimov já escrevia havia quatro décadas. Nas revistas baratas, em semanários, em forma de livros, o autor soltava sua imaginação para traçar histórias de civilizações galácticas e robotizadas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/04/tecnologia/1546598296_840105.html

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

17 segunda-feira set 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade, Tecnologias

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AIDS, Caio Fernando Abreu, colunista, contista, contos, cronista, ditadura cívico-militar brasileira, dramaturgo, escritor, fakes, Linda uma história horrível, literatura brasileira, Morangos Mofados, Onde andará Dulce Veiga, Os dragões não conhecem o paraíso, Primeira Carta Para Além do Muro, redes sociais, romancista

MARCOS SANTILI

Caio Fernando Abreu é jovem como sempre, relevante como nunca

Escritor foi tudo que não se podia ser em sua época, e é saudado por novas gerações por sua coragem de ser. Cia das Letras lança conjunto de contos do autor, que completaria 70 anos

Caio Fernando Abreu foi repetidamente o que não se podia ser. Gay e crítico da ditadura nos anos setenta e oitenta. Doente de Aids nos anos noventa. Teve outros traços, e esses mencionados não são nem equiparáveis entre si nem estão unidos por um fio condutor, mas compartilham uma ideia central. Uma ideia que só foi ganhando força desde 1996, quando Caio morreu aos 47 anos e começou a ser interpretado e reinterpretado por várias gerações de jovens – quase sempre jovens – que se debruçaram sobre seus textos uma e outra vez e que lhe foram buscando um lugar entre nomes cada vez maiores da literatura brasileira do século XX. A ideia de que Caio Fernando Abreu foi o que foi, publicamente, obstinadamente, ostentosamente, mesmo que a sociedade não o deixasse ser assim.

Abreu voltou à atualidade nos últimos dias. Completam-se 70 anos de seu nascimento, em Santiago (Rio Grande do Sul), a chamada “terra dos poetas”. E a Companhia das Letras publica um compêndio de todos os seus contos, o formato em que Abreu mais brilhou e com o qual mais contribuiu à literatura brasileira. E nesse tempo a cultura geral evoluiu. Os mundos LGBTQI, o pop e crítico em relação à autoridade que ele representou já não são tão underground nem contraculturais como antes; ao mesmo tempo, o mundo vive obcecado com a individualidade e a identidade – e sobre isso a obra de Caio também é um manancial. Por isso, este é um momento tão fascinante e perigoso para falar da relevância atual deste homem magro, de cabelo escuro e olhar de quem sempre está pensando em algo, às vezes com óculos, jovem – quase sempre jovem; o qual em tempos de punk foi terno, queer em mundos militares e doente em épocas de euforia; o colunista, cronista, dramaturgo, contista, romancista e, cada dia mais, tesouro nacional brasileiro Caio Fernando Abreu.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/10/politica/1536537646_398336.html

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

07 domingo jan 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony, escritor, falecimento, jornalista, língua portuguesa, leitura, literatura, livros, morte

Carlos Heitor Cony, a rua e a memória

Escritor e jornalista morreu aos 91 anos no Rio. Carioca autor de 17 romances escreveu até o fim da vida

“Se eu morrer amanhã, não levarei saudade de Donald Trump. Também não levarei saudade da Operação Lava Jato nem do mensalão. Não levarei saudade dos programas do Ratinho, do Chaves, do Big Brother em geral. Não levarei nenhuma saudade do governador Pezão e do porteiro do meu prédio”, escreveu Carlos Heitor Cony em março deste ano na coluna que ocupava desde a década de 90 na página 2 da Folha de S. Paulo. O escritor e jornalista carioca fez seu epitáfio sob medida, irônico, não livre de controvérsia e em forma de crônica, para ser revisitado neste sábado, horas depois que a Academia Brasileira de Letras, do qual era membro desde 2000, anunciasse sua morte.

Cony tinha 91 anos e estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A causa foi falência múltipla de órgãos. Segundo a Folha, desde os anos 2000 ele lutava contra um câncer linfático.

O escritor e jornalista nasceu no Rio em 14 de março de 1926. Passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Começou a carreira em 1952 como redator do Jornal do Brasil e também passou pelo Correio da Manhã além da TV Manchete e da rádio CBN, função que também manteve até quase o fim da vida. “Meu privilégio foi dividir um quadro com ele na CNB discutindo temas do dia a dia. Durante 16 anos ele permitiu que tivéssemos a riqueza e a inteligência dele com um viés histórico”, disse à GloboNews o apresentador da CBN, Milton Young.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/06/politica/1515250819_855783.html

Morre o poeta Manoel de Barros, aos 97 anos

13 domingo nov 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade

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A Turma, Antônio Houaiss, bibliófilo José Mindlin, Caramujo-flor, Carlos Drummond de Andrade, Cuiabá, documentário Só dez por cento é mentira, editor Ênio Silveira, embaixador Mário Calábria, escritor, literatura, Manoel de Barros, Millôr Fernandes, O fazedor do amanhecer, O guardador de águas, O livro sobre o nada, Poemas concebidos sem pecado, sermões do padre Antonio Vieira, versos

obituario

Morre o poeta Manoel de Barros, aos 97 anos

Recluso, autor criou linguagem própria, transformando a natureza em matéria-prima para versos

O escritor cuiabano Manoel de Barros morreu nesta quinta-feira, aos 97 anos. Ele foi internado no dia 24 de outubro no Proncor, em Campo Grande (MS), para uma cirurgia de desobstrução do intestino. De acordo com o boletim médico assinado pela doutora Carmelita Vilela, o falecimento ocorreu às 8h05m, por falência múltipla dos órgãos. Ele foi sepultado por volta das 18h. O escritor completaria 98 anos em 19 de dezembro.

Em agosto de 2013, quando perdeu seu segundo filho, o primogênito Pedro, vítima de um AVC (cinco anos depois de João, que morreu num acidente de avião), Manoel de Barros desabou. A filha Martha afirmou, então, que depois da perda, e por causa da idade, “ele estava se apagando como uma velinha”. Uma imagem poética que faz jus a um personagem cuja dedicação aos versos teve o afinco e a simplicidade de quem vê o mundo pela lente da beleza.

Nos últimos anos, por conta da saúde debilitada, praticamente não saía de casa, em Campo Grande, sob os cuidados da filha e da mulher, Stella, com quem estava casado desde 1947. No ano passado, antes de completar 97 anos, ainda escreveu o poema “A turma”, e então se recolheu no silêncio. Não conseguia mais escrever e se alimentava com dificuldade.

Eu estou trabalhando com a palavra e aí me vem uma ideia. E por isso não acredito em inspiração, acredito em trabalho.Mas sei também que transformar palavra em verso, combinar o ritmo com a ressonância verbal, é um dom linguístico. Tenho frases poéticas que são versos. Sei fazer frases.

A gente nasce, cresce, amadurece, envelhece, morre. Pra não morrer, tem que amarrar o tempo no poste. Eis a ciência da poesia: amarrar o tempo no poste.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/cultura/morre-poeta-manoel-de-barros-aos-97-anos-14548514?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

Meus primeiros leitores

23 quarta-feira mar 2016

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conto, escritor, família, leitores, leitura, literatura, Marcelino Freire, meio

Ilustração: Laura Beatriz

Ilustração: Laura Beatriz

Meus primeiros leitores

Dessa geografia nasceu 
a minha poética construção. Desse povo, a linha dos meus contos

Marcelino Freire

Minha vó lia a fumaça do cachimbo dando voltas no ar. Para cá e para lá. No balanço da cadeira. Minha mãe lia as folhas da bananeira. Entendia o ponto do doce. A hora de parar de mexer o caldo da panela. 
Meu pai lia em silêncio a passagem do tempo. Na reza do pensamento. Era o seu trabalho. Adivinhar de onde tirar dinheiro para sustentar a família. Dizia olhando para o alto: hoje vai chover. Pelo som do trovão dava para ler o futuro da plantação.

Minha tia acertava se era, de fato, doença a nossa dor de cabeça. Para qualquer coceira, enfado, ela medicinava, encontrava a cura. Era doutora honoris causa. A linda criatura.

Meu padrinho e minha madrinha, sertanejos, ensinavam a mim e a meus oito irmãos qual era cada canto de passarinho. Pio de silêncio. As folhas que ainda folhavam na terra seca. Escutem os segredos verdes, escondidos, lá no fundo do chão.

E os velhos da praça. Carcaças ao sol. Lendo, lentos, o correr do tempo. E os feirantes e as frutas. E os cereais e as carnes brutas. Cruas. Tudo se aproveitava.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/carta-professor/meus-primeiros-leitores/

Para ler Leminski

05 sábado mar 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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Baita, Cruz e Souza, Curitiba, escritor, fábula zen, Guerra Dentro da Gente, haicai, Jesus Cristo, jornalista, Leminski, Leon Trotski, Letras, literatura infantojuvenil, Matsuo Bashô, música, poesia, poeta, publicitário

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Para ler Leminski

A obra poética do curitibano, misto 
de erudito, escritor e artista pop, testa os limites da linguagem

Jovem culto, inteligente e criativo, filho mestiço de polaco com negra, Paulo Leminski nasceu na cidade de Curitiba, Paraná, em 24 de agosto de 1944. Muito cedo começou a ser conhecido como um intelectual carismático, mix de erudito, escritor e artista pop, figura emblemática para sua geração.

Foi uma personalidade múltipla: escreveu narrativas, biografias e poemas, traduziu livros, compôs canções, lecionou História e Literatura em curso pré-vestibular, fez jornalismo, publicidade e televisão, foi agitador cultural e professor de judô. Dedicou-se à cultura e à literatura em tempo integral: “Minha vida é administrar papéis”, dizia.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/para-ler-leminski/

Plataforma mapeia obras literárias pelo Brasil

03 quinta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Inovação, Língua Portuguesa, Leitura, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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brasil, contos, crônicas, entrevistas, escritor, filtro, internauta, leitura, literatura, livros, mapa, Mapa da Literatura Brasileira, obra, públicos, poemas, regiões, resenha, romances, temáticas, vídeos

Plataforma mapeia obras literárias pelo Brasil

Interativa, página permite filtrar livros, escritores e movimentos por região, temas e outros critérios

Um olhar sobre o Brasil por meio de sua Literatura. É isso que propõe o colaborativo Mapa da Literatura Brasileira, que reúne contos, poemas, crônicas, romances de autores atuais e do passado, originários de diversas regiões do país.

O mapa permite filtrar obras por público-alvo (adulto ou infanto-juvenil), nível de escolaridade (Educação Infantil, Fundamental I, Fundamental II, Ensino Médio, EJA), linguagem (prosa, poesia e teatro), regiões, além do critério por temática como literatura indígena, periférica, homoafetiva, entre outras.

Para isso, a plataforma traz um mapa interativo do Brasil que mostra por meio de marcadores a distribuição dessas categorias. Ao clicar sobre o marcador, uma resenha sobre o escritor e as características da obra escolhida aparecem para o internauta. Há também informações adicionais disponíveis na rede como vídeos e entrevistas.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/plataforma-mapeia-obras-literarias-pelo-brasil/

Morre Umberto Eco

20 sábado fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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comunicação, escritor, filósofo, itália, literatura, livros, Número Zero, o nome da rosa, o pêndulo de foucault, semiólogo

eco

Morre Umberto Eco

O escritor e filósofo italiano faleceu aos 84 anos, segundo informa o jornal ‘La Repubblica’

Aos 84 anos, sem nunca perder a curiosidade crítica, morreu nesta sexta-feira em Milão o escritor, filósofo e semiólogo italiano Umberto Eco. A notícia foi comunicada ao jornal italiano La Repubbllica pela família. O autor de obras essenciais, tais como O Nome da Rosa, de 1980, ou Pêndulo de Foucault, de 1988, nasceu em Alessandria, norte da Itália, em 5 de janeiro de 1932. A última das obras de sua prolífica carreira como autor de romances de sucesso e ensaios de semiótica, estética medieval ou filosofia, foi Número Zero, um olhar crítico do grande conhecedor da comunicação sobre a crise do jornalismo, que, alertou, começou “nos anos cinquenta e sessenta, quando a televisão chegou.”

“Até então”, disse ele em uma entrevista para o jornalista Juan Cruz publicada pelo EL PAÍS, “o jornal contava às pessoas o que havia acontecido na tarde anterior, por isso muitos se chamavam jornais vespertinos: Corriere della Sera, Le Soir, La Tarde, Evening Standard … Desde a invenção da televisão, o jornal da manhã diz o que as pessoas já sabem. E agora é a mesma coisa. O que deve fazer um jornal? “. Essa era a dúvida –a curiosidade vestida de pessimismo– que o levou a publicar seu último livro e a manter os olhos abertos para tudo o que acontecia ao seu redor.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/20/cultura/1455927385_225826.html

Obra de Mario de Andrade está em domínio público a partir de hoje

03 domingo jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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Amar, domínio público, escritor, leitura, literatura brasileira, macunaíma, movimento modernista, pauliceia desvairada, Semana de Arte Moderna de 1922, verbo intransitivo

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Obra de Mario de Andrade está em domínio público a partir de hoje

O escritor brasileiro morreu em fevereiro de 1945. É um dos principais nomes do movimento modernista, maior responsável pela Semana de Arte Moderna de 1922 e influência fundamental na literatura, poesia, fotografia e pesquisa folclórica brasileira.

Suas obras mais conhecidas são o livro de poesias “Pauliceia Desvairada”, que inspirou a Semana Moderna, e os romances “Amar, verbo intransitivo”, de 1927, e “Macunaíma”, de 1928.

Leia mais:
http://sobrevivaemsaopaulo.com.br/2016/01/01/obra-de-mario-de-andrade-esta-em-dominio-publico-a-partir-de-hoje/

Jovens da Fundação Casa lançam livros na Biblioteca Mário de Andrade, em SP

18 sexta-feira dez 2015

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Biblioteca Mário de Andrade, escritor, financiamento coletivo, fundação casa, lançamento livro, língua portuguesa, leitura, professor Luis Junqueira, projeto Primeiro Livro

Jovens da Fundação Casa lançam livros na Biblioteca Mário de Andrade, em SP

Jovens das unidades da Vila Maria e Paulista da Fundação Casa estiveram na tarde de ontem na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, para lançarem suas obras de estreia, elaboradas ao longo do ano com acompanhamento do projeto Primeiro Livro, iniciativa do professor Luis Junqueira que aposta na escrita para ensinar português aos alunos.

Vestindo sapatos, calças sociais pretas, camisas brancas e gravatas, 14 internos e outros três garotos que ganharam liberdade assistida ao longo do ano conquistaram a oportunidade de viver a experiência de lançar seus próprios livros. Cada um recebeu 20 exemplares de suas obras, que foram assinadas, dedicadas e distribuídas para os familiares que estiveram na Biblioteca e aos demais presentes. Toda a iniciativa foi bancada por meio de um financiamento coletivo bem-sucedido, que arrecadou mais de 55 mil reais para o projeto, o que possibilitou, ao todo, que livros de 300 alunos de escolas públicas fossem impressos – falei sobre ele aqui.

Foi muito difícil, não me imaginava como escritor, mas por causa da escrita eu consegui ser livre mesmo estando preso. Agradeço muito a quem me ajudou nesse processo e peço desculpa a quem eu ainda não orgulhei”, disse Diogo Riviera (nome fictício), um dos jovens autores ali presentes.

Leia mais:
http://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2015/12/17/jovens-da-fundacao-casa-lancam-livros-na-biblioteca-mario-de-andrade-em-sp/

150 anos sem Gonçalves Dias

10 quinta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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escritor, Gonçalves Dias, I-Juca-Pirama, língua portuguesa, literatura, literatura indianista, Os Timbiras, poesia, Tabira

150 anos sem Gonçalves Dias

A melhor homenagem 
ao escritor é lembrar por que foi 
tão grande e como suas obras ajudaram a construir o Brasil

Por Márcia Lígia Guidin*

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá. 
 (…)

Todos nós já lemos ou ouvimos os versos acima. Eles iniciam um famoso poema, Canção do Exílio, escrito em 1843 por Antônio Gonçalves Dias. Na época, o jovem maranhense tinha apenas 20 anos, vivia e estudava em Coimbra, Portugal. Com esse poema, ele inaugurava um dos temas mais férteis da poesia brasileira, o da saudade da pátria: estar “cá”, no exílio, querendo estar “lá”. De certa forma, há nesse verso uma ironia trágica. Muitos anos depois, já famoso, mas muito doente (e novamente na Europa a trabalho), o poeta não conseguiu voltar para morrer em seu país. Faleceu num naufrágio do navio que o trazia à pátria, na costa do Maranhão. Em novembro de 2014 comemoramos 150 anos de sua morte. E a melhor maneira de homenagear um dos maiores poetas do Brasil é lembrarmos por que foi tão grande e como suas obras ajudaram vigorosamente a construir o Brasil na literatura após nossa Independência.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/150-anos-sem-goncalves-dias/

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