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Arquivos da Tag: feministas

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

31 sexta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade

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A escritora Conceição Evaristo

ABL frustra expectativas de campanha por Conceição Evaristo e elege Cacá Diegues como novo imortal

Escritora de Belo Horizonte recebeu apenas um voto, apesar da campanha feita por movimentos negros e feministas. Cineasta vai ocupar a cadeira de número 7, vaga desde abril deste ano

A Academia Brasileira de Letras (ABL) escolheu na tarde desta quinta-feira o cineasta Cacá Diegues, de 78 anos, para ocupar a cadeira de número 7 da instituição, vaga desde abril deste ano com a morte do também cineasta Nelson Pereira dos Santos. A entidade literária, fundada em 1897 no Rio de Janeiro com o objetivo de cultivar a língua portuguesa e a literatura brasileira, frustrou a expectativa daqueles que esperavam que a escolhida fosse a escritora Conceição Evaristo. Negra e nascida em uma comunidade de Belo Horizonte há 71 anos, sua candidatura foi impulsionada por movimentos negros e feministas que buscam uma maior representatividade dentro da ABL, composta por 40 membros efetivos e perpétuos que são, em sua maioria, homens e brancos.

A mobilização em torno de Evaristo começou quando a jornalista Flávia Oliveira lançou a ideia na coluna de Anselmo Gois, no jornal O Globo. “Eu voto em Nei Lopes ou Martinho da Vila. Sem falar na Conceição Evaristo. ‘Tá’ faltando preto na Casa de Machado de Assis”, disse em abril. Uma petição na Internet chegou a reunir mais de 25.000 assinaturas e a hashtag #ConceiçãoEvaristoNaABL foi criada, fazendo com que a escritora finalmente formalizasse a sua candidatura, no dia 18 de junho. “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”, dizia um trecho do documento entregue. Apesar de toda essa campanha, ela recebeu apenas um dos 35 votos. Diegues recebeu 22, enquanto que o editor e colecionador carioca Pedro Aranha Corrêa do Lago, de 60 anos, ficou com 11. A eleição é secreta. Ao todo, havia 11 candidatos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/30/cultura/1535658767_015684.html

Feministas acusam manifesto de Catherine Deneuve de “banalizar a violência sexual”

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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ASSÉDIO SEXUAL

Feministas acusam manifesto de Catherine Deneuve de “banalizar a violência sexual”

Ativistas e políticas francesas respondem ao manifesto assinado por artistas e intelectuais

Não, não se trata de uma nova onda de “puritanismo”. E sim, há uma grande diferença entre seduzir e assediar. Cerca de trinta feministas e ativistas responderam duramente ao manifesto publicado na segunda-feira no jornal Le Monde e assinado por uma centena de intelectuais e artistas como Catherine Deneuve que, diante do “puritanismo” e das “acusações e denúncias públicas” de homens iniciadas depois do escândalo Weinstein com a campanha do #MeToo nas redes sociais, defendem “a liberdade de incomodar” como algo “indispensável para a liberdade sexual”.

Em um artigo em resposta ao manifesto, escrito pela feminista Caroline de Haas e publicado no site da emissora de rádio France Info, as ativistas lamentam que essas mulheres “usem de novo sua visibilidade midiática para banalizar a violência sexual” e as acusam de “menosprezar de fato os milhões de mulheres que sofrem ou sofreram esse tipo de violência”. Elas não são as únicas que se surpreenderam. Também as mulheres políticas manifestaram sua estupefação com o manifesto contra o suposto puritanismo. Da secretária de Estado pela Igualdade, Marlène Schiappa, e ex-ministras, como a socialista Segolène Royal, criticaram tanto a forma como o conteúdo de um discurso “perigoso”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/10/cultura/1515609248_258352.html

Seis passos para conseguir educar nossos filhos na igualdade

20 segunda-feira nov 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Ilustração da artista costa-riquenha Jessica Fernández. “Flight like a girl – Voo como uma menina”

FEMINISMO

Seis passos para conseguir educar nossos filhos na igualdade

Com base nos conselhos de três autoras, apresentamos os truques para educar crianças feministas

A cada dia mais se escuta falar sobre o feminismo, mas isso não quer dizer que as pessoas saibam mais sobre igualdade. É só passar os olhos por várias manchetes para nos darmos conta de que, nos dias de hoje, ainda não se tem claro o que a palavra significa, e, no caso Espanhol, basta consultar o dicionário da Real Academia Espanhola: “Ideologia que defende que as mulheres têm de ter os mesmos direitos que os homens”.

Neste tema, como em muitos outros, não se trata apenas de falta de informação, mas também de educação. Mas, como se educa no feminismo? Esse é o desafio que a premiada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie se impõe em seu novo romance Para Educar Crianças Feministas – Um Manifesto. Trata-se de uma emotiva e reflexiva carta a uma garota que acaba de ser mãe, na qual a autora recolhe quinze conselhos sobre como deve educar a criança na igualdade e respeito, para rejeitar estereótipos e lutar por uma sociedade mais justa.

Como mais vale tarde do que nunca, relacionamos alguns dos conselhos destas três autoras para educar no feminismo:

1. Os papéis de gênero são uma solene bobagem: “Nunca lhe diga que deve fazer algo ou deixar de fazer por que é uma menina”, escreve em seu livro Chimamanda Ngozi Adichie, embora seja evidente que a observação também se aplica no caso de um menino. Os estereótipos têm de ser rompidos desde a infância. “Saber cozinhar não é um conhecimento pré-instalado na vagina, cozinhar se aprende” e meninos e meninas podem aprender por igual, porque ambos terão de comer sozinhos em algum momento. Do mesmo modo ela analisa outros estereótipos, que vão desde a roupa azul ou rosa e a diferença na hora de escolher brinquedos até questionar a “ideia de matrimônio como um prêmio para as mulheres”.

2. Os valores também são inculcados: Talvez não se trate somente de educar no feminismo, mas de educar com valores sociais, como a justiça e a igualdade de direitos. Essa é a ideia transmitida por Nuria Varela, que insiste em que é importante ensinar que “o contrário da igualdade é a desigualdade, não a diferença; que todos e todas somos diferentes e isso é o maravilhoso dos seres humanos, mas que o problema está quando sobre essa diferença construímos desigualdades”. Desta forma a ideia passa por “ensinar-lhes que não sejam indiferentes à injustiça e à desigualdade, que sejam pessoas solidárias e comprometidas em fazer um mundo cada dia mais justo”.

3. Percorrer juntos o caminho: Educar passa por querer aprende também com o outro. Pois se todos nascemos no mesmo sistema, com os mesmos erros, é óbvio que sempre teremos coisas em que evoluir e melhorar, e que a aprendizagem, portanto, será um caminho a percorrer juntos. Carmem G. de la Cueva explica isso a partir de sua experiência com sua irmã de 11 anos: “À medida que fui aprendendo como ser feminista, entendi que significa algo assim como tirar de cima de mim complexos, coisas aprendidas e inseguranças, por isso também tentei fazer minha irmã ver que o melhor que pode ser nesta vida é ela mesma, sem medo, sem pudor. Considero fundamental em uma educação feminista ser honesta com ela”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/26/estilo/1506379706_551101.html?rel=mas

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

30 domingo jul 2017

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Feminismo

Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”

Filósofa norte-americana exortou que o feminismo negro defenda punições alternativas à prisão.

Professora defendeu que movimento no Brasil, incluindo o das domésticas, seja referência para EUA

“As pessoas me perguntam: ‘Você já esteve no Rio?’ Não. ‘Você já esteve em São Paulo?’ Não. Mas estive em Salvador e de novo e de novo”, derreteu-se Angela Davis rendendo de vez o auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nesta terça-feira. As pessoas que lotavam as cadeiras e as galerias, muitas reluzindo vastas cabeleiras afro em jogo com a de Davis – do graúna das fotos históricas, agora seu fios estão agora quase brancos -, ouviram a filósofa e ícone da luta pelos direitos civis dos EUA conclamar contra os que considera algozes, do Governo Trump ao sistema carcerário mundial “depositário dos humanos considerados lixo”: “Com a força e o poder das mulheres negras desta região, nós resistiremos”.

Davis comemorou que sua sexta visita ao Brasil desde os anos 90, a quarta apenas em Salvador, uma das cidades mais negras do Brasil, coincidisse com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, 25 de julho. Em seu discurso de quase uma hora, a professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia criticou o encarceramento como meio de combater a violência de gênero: “Quão transformador é enviar alguém que cometeu violência contra uma mulher para uma instituição que produz e reproduz a violência? As pessoas saem ainda mais violentas da prisão. Adotar o encarceramento para solucionar problemas como a violência doméstica reproduz a violência que tentamos erradicar”, afirmou na mesa de conferências imponente formada por mulheres negras.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html

Professor apoia formação de coletivo feminista em escola

29 quinta-feira set 2016

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Professor apoia formação de coletivo feminista em escola

De forma bastante prática, o professor Eduardo Kawamura vem mostrando que há pontes entre os conhecimentos escolares diretamente relacionados às disciplinas e os interesses dos estudantes. Foi durante suas aulas de Língua Portuguesa para as turmas do Ensino Fundamental II da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Eduardo Prado, na zona leste de São Paulo, que ele sentiu a necessidade de realizar essa integração.

“Eu atuo no coletivo Rosa Zumbi  e fui procurado por algumas alunas que me perguntaram como elas faziam para se tornarem feministas. Isso possibilitou uma discussão em sala de aula, entendendo que a transformação social no Brasil passa necessariamente pela luta das mulheres. Então, para além de orientá-las a lutarem pelas suas demandas, fui procurar como poderia ampará-las com a minha prática pedagógica”, conta Eduardo.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/experiencias/professor-de-lingua-portuguesa-apoia-estudantes-em-movimento-feminista/

“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente, afirma antropólogo

30 segunda-feira maio 2016

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O antropólogo Ritxar Bacete com seus filhos.

“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente, afirma antropólogo

Ritxar Bacete afirma que não há mudança porque os homens não estão interessados em igualdade

“O desafio deste século deve ser construir um novo modelo social mais democrático, justo e igualitário, e para isso, é fundamental que os homens estejam cada vez mais dispostos a questionar o modelo tradicional de masculinidade, a renunciar aos privilégios que recebem do sistema patriarcal, a se libertar do peso de uma masculinidade mal entendida e a se comprometer, junto com as mulheres, de maneira ativa, na realização de um mundo melhor para todas as pessoas, que permita melhorar as possibilidades do desenvolvimento humano”.

Isso foi escrito, em 2011, por Ritxar Bacete, um antropólogo especialista (na própria pele) em igualdade de gênero. Já naquela época, defendia uma sociedade na qual homens e mulheres compartilhassem responsabilidades e poder, e para isso, inevitavelmente eles deveriam renunciar aos privilégios dos quais gozaram durante séculos de patriarcado. Naquele momento, no entanto, ainda não conhecia sua filha de quatro anos, uma sorridente ruiva que mudou sua vida muito mais do que imaginava. A paternidade o conectou ainda mais com suas ideias igualitárias. Desde então, acredita firmemente que se pode construir uma masculinidade transformadora por meio da criança.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/09/internacional/1462812457_321536.html

A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

28 sábado maio 2016

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A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 90% das brasileiras dizem temer ser violadas
Reação ao caso de adolescente carioca nas redes realçam mecanismos de culpar a vítima

A garota carioca cujas imagens de agressão sexual foram compartilhadas na Internet recebeu solidariedade nas redes sociais, mas não só. Vários perfis falsos dela foram criados com postagens que realçam seu suposto mal comportamento como circunstâncias e atenuantes que tornam quase inevitável o desfecho trágico. Enquanto as investigações do que ocorreu estão em curso, especialistas alertam que a prática não é isolada. Faz parte da cultura do estupro que faz com que as mulheres agredidas se sintam culpadas e deixem de denunciar os crimes, o que contribui para que os responsáveis por atos violentos permanecem impunes.

O problema não é trivial porque, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é um dos fatores para a alta a taxa de subnotificação do estupro. A entidade estima que apenas 30% a 35% dos casos são registrados. Contabilizando só os episódios denunciados, o crime acontece a cada 11 minutos no Brasil. O Fórum realizou, em parceria com o Datafolha, pesquisa no ano passado em que 90% das mulheres e 42% dos homens diziam temer uma agressão sexual. No Rio de Janeiro – que agora investiga o caso da jovem de 16 anos graças ao fato dele ter sido compartilhado em redes sociais – cerca de 4.000 casos aconteceram no último ano, e quase a metade deles foi com meninas menores de 13 anos, segundo um estudo da secretaria de segurança do Estado, o Dossiê Mulher.

O termo cultura do estupro deriva de “rap culture” e que foi cunhado por feministas nos Estados Unidos na década de 70. Dela faz parte a culpabilização por parte da sociedade das vítimas – mulheres que fazem por merecer os ataques que sofrem usando roupas curtas e decotadas, andando em más companhias e consumindo bebidas alcóolicas em festas que não deveriam frequentar se fossem moças de família. Está presente nas leis, na linguagem, nas imagens comerciais e em uma série de fenômenos. Escreveu, por exemplo, o cantor Lobão em seu perfil do Twitter: “Não é de se surpreender esses lamentáveis casos de estupro. Num país que fabrica miniputas, com uma farta erotização precoce e com severa infantilização da população, reduzindo as responsabilidades”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464385804_818566.html

Feministas atravessam cidade por aluna de escola pública

03 terça-feira nov 2015

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desigualdade social, Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz, escola pública, feminismo, feministas, gênero, grêmio, machismo, mulher, parelheiros, racismo

Feministas atravessam cidade por aluna de escola pública

Jovem de 16 anos pediu palestra por canal que mobiliza voluntários e, duas semanas depois, três mulheres falaram com 170 colegas

Barragem é o bairro mais extremo da capital paulistana, a 48 quilômetros do centro. Apenas uma linha de ônibus, com o sugestivo nome de Terminal Parelheiros, chega ao local que ainda não tem nem imagem disponível no Google Street View.

Um simples pedido de uma aluna, no entanto, fez três voluntárias ignorarem o distanciamento e irem até a única escola do bairro.

Jéssica Rodrigues, 16 anos, assumiu a presidência do primeiro grêmio oficial da Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz. Uma das bandeiras da chapa, só de mulheres, era o combate ao machismo e ao racismo. E ela encontrou uma forma de trazer a pauta para a escola em apenas duas semanas.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/feministas-atravessam-cidade-por-aluna-de-escola-publica/

Se alguém se deu bem no ENEM ontem foram elas: as feministas adolescentes

27 terça-feira out 2015

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assédio, Capitolina, comportamento sexual, ELAS, empoderamento, enem 2015, feministas, gênero, machismo, simone de beauvoir, slutshamming

azmina

Se alguém se deu bem no ENEM ontem foram elas: as feministas adolescentes

Elas se organizam, discutem e lutam contra o machismo antes mesmo de sair da escola – e, provavelmente, tiveram sua parcela de influência sobre o MEC

Se alguém tirou de letra o ENEM deste ano, que teve redação sobre violência contra a mulher e questão citando Simone de Beauvoir, foram elas: as feministas adolescentes. Essas gurias têm causado espanto e encantamento em feministas veteranas por seu engajamento e paixão.  Tem meninas de 15 anos criando aplicativo para combater o slutshamming (nome popular para o apedrejamento público de mulheres por seu comportamento sexual), tem alunas do colegial fazendo campanha pra liberar o uso de shorts na escola, tem coletivos brotando em diversas instituições de ensino e publicação feminista especialmente para adolescente lançando livro, a Capitolina. E há que se questionar se não devemos a elas, ao menos em parte, que o MEC tenha escolhido abordar o tema no maior exame pré-vestibular do país. Afinal, quem foi que mostrou que adolescentes têm maturidade pra discutir questões de gênero?

Tudo isso é surpreendente para a geração mais velha, que só foi ter contato com o feminismo depois de adulta, mas algo completamente natural dentro do contexto atual. “Essa expansão dos feminismos acontece porque a internet e as mídias sociais têm um papel central na vida dessas estudantes. Elas se informam e se conectam cada vez mais através de grupos e blogs em que debatem questões referentes às suas experiências e seus cotidianos – nas quais as desigualdades de gênero são uma constante”, comenta Renata Saavedar, gerente do ELAS Fundo de Investimento Social. Com o grande acesso à internet e a redes sociais, essas meninas estão descobrindo que o incômodo com assédio, por exemplo, não é só delas, mas algo que muitas outras meninas sentem. A partir daí, elas percebem que podem lutar contra  isso.

Um levantamento realizado pela Fundacão Perseu Abramo mostrou que, em 2010, 40% das mulheres entre 14 e 17 anos se consideram feministas, enquanto apenas 37% das que tinham entre 25 e 34 anos se definiam assim.

Leia mais:
http://azmina.com.br/2015/10/se-alguem-se-deu-bem-no-enem-ontem-foram-elas-as-feministas-adolescentes/

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